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POP - Utiad.016 Balanço Hídrico Na UTI Adulto
POP - Utiad.016 Balanço Hídrico Na UTI Adulto
1. OBJETIVOS
O Balanço Hídrico (BH) tem como objetivo o controle e monitorização de líquidos
ingeridos, infundidos e eliminados nas 24 horas. Serve como instrumento de avaliação diária do
equilíbrio hídrico de um paciente em estado crítico e, a partir desse resultado é possível planejar e
executar uma assistência integral e multiprofissional ao paciente. Permite controlar e adequar o
aporte hídrico de acordo com a afecção, evitando-se assim a sobrecarga volêmica ou desidratação.
2. MATERIAIS
• Caneta;
• Impresso Balanço Hídrico;
• Frasco graduado para mensuração e descarte de secreções;
• Equipamento de proteção individual (EPI) – luvas de procedimento, máscara,
capote e óculos;
• Calculadora.
Aceita/administrada no paciente.
Neste campo temos os valores predefinidos para as dietas via orais (conforme
orientado pelo serviço de nutrição):
Comportamental de Dor (Adultos Sedados e Intubados): A BPS é usada para avaliar a dor em
pacientes sedados e inconscientes sob ventilação mecânica. Ela consiste na avaliação de três
aspectos: expressão facial, movimentos corporais e tolerância à ventilação mecânica.
Cada indicador foi categorizado em quatro descrições do comportamento, indicando
ausência de dor (pontuação 1) a um máximo de dor (pontuação 4). A pontuação total varia entre os
3 pontos (sem dor) e os 12 pontos (dor máxima); o tempo estimado para seu preenchimento é de 2
a 5 minutos.
A escala de agitação e sedação de Richmond (ou "RASS", do inglês "Richmond
Agitation-Sedation Scale") é uma escala utilizada para avaliar o grau de sedação e agitação de um
paciente que necessite de cuidados críticos ou esteja sob agitação psicomotora.
Consiste em um método de avaliar a agitação ou sedação de pacientes claramente
definidos que determinam uma pontuação que vai de -5 a +4.
Diferentemente de outras escalas, a RASS utiliza como um dos parâmetros o tempo
em que é mantido contato visual com o paciente, a fim de medir o nível de sedação.
Ainda no verso da folha temos os campos de anotações de Lesão Por Pressão onde
poderá ser preenchido pelo técnico de enfermagem caso o paciente venha possuir lesões. E também
temos os campos de secreções traqueobrônquicas com suas definições características e
viscosidade.
Por fim temos as “Observações de enfermagem dia/noite” onde deverá ser utilizado
pelos técnicos para a anotações acerca dos pacientes nas 24 horas de utilização do impresso.
A equipe de enfermagem é detentora de um papel muito importante e fundamental
na realização do Balanço Hídrico. O registro incorreto dos dados do paciente pode comprometer a
segurança e a qualidade da assistência prestada e a terapêutica baseada nos resultados do BH, pois,
quando incorreto pode ter repercussão negativa na recuperação dos pacientes de Unidade de
Terapia Intensiva.
3.5 3.6
Responsáveis Atribuições
pela execução
invasivos e antibióticos;
• Após fechamento do balanço das 24h, o enfermeiro
deverá assinar e carimbar o impresso.
• Abrir a folha do balanço hídrico no momento da
Técnico de
admissão, registrando no impresso próprio: nome, dias de UTI, data, data de
Enfermagem
nascimento, prontuário e leito. (obs: os dias de UTI iniciam como D1),
assinando e carimbando o impresso;
• Parâmetros fisiológicos: é avaliado de 02/02h, ou antes,
S/N, de acordo com a gravidade do paciente. Obs: pacientes de alta da UTI
aguardando transferências e em “cuidados paliativos” definidos pela equipe
multidisciplinar podem ser registrados a cada 6h;
• Medir e registrar conforme rotina de registros.
• Avaliação da Escala Visual Analógica de Dor (EVA) ou
Escala BPS conforme padronizado de 4/4hs (08h, 12h, 16, 20h, 24h e
04h), anotação do valor, conduta, reavaliação e assinatura do funcionário;
• Avaliação neurológica para pacientes sedados pela
Escala de RASS;
• Registro se o paciente é ALÉRGICO
• As glicemias de horário deverão ser lançadas no balanço
contendo a correção de insulina quando necessário, além da checagem nas
prescrições;
• Todo o líquido oferecido ao paciente deverá ter seu
volume medido e registrado no impresso do controle hídrico, na coluna
correspondente a líquidos administrados;
• Lançar no BH todos os líquidos parenterais com volume
≥50ml;
• As infusões parenterais entrarão na coluna de líquidos
administrados e as enterais recebidas pelo paciente devem ser anotadas na
coluna corresponde à nutrição;
• Todo liquido eliminado pelo paciente deve ser medido e
anotado na coluna corresponde às perdas líquidos drenados (diurese, vômito,
secreções, filtrado de diálise e fezes) de 2/2h, ou a cada 12h;
• O registro da secreção proveniente do dreno de tórax
será lançado a cada 24h e a troca do selo d´água será feito a cada 12h (às 18h
e as 06h);
• Os fluidos que não puderem ser medidos poderão ser
avaliados utilizando-se símbolos como: Pe- quena quantidade: +/4; Média
quantidade: ++/4 ou +++/4; Grande quantidade: ++++/4 (onde cada + equivale
a 50ml);
• Fechar o balanço hídrico no horário determinado (06h e
18h). Somam-se todos os líquidos administrados (água, dieta enteral, soro,
drogas vasoativas) e subtrai-se o valor total eliminado (diurese, fezes, vômito,
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4. REFERÊNCIAS
FRIAS, Aguiar. A enfermagem a partir de uma visão crítica: Excelência das práticas de cuidar. In:
FRIAS, Aguiar. Título: Análise dos cálculos e registros dos ganhos e das perdas insensíveis de
balanços hídricos de pacientes críticos. 2. ed. Editora Atena, 2021, p. 177-187.
CICCIOLI, F. O manejo do balanço hídrico. In: VIANA, R. A. P. P.; TORRE, M. Enfermagem em terapia
intensiva: práticas integrativas. Barueri: Manole, 2017. p. 356-366. cap. 32.
KÖSTER, M. et al. Cumulative changes in weight but not fluid volume balances reflect fluid
accumulation in ICU patients. Acta Anaesthesiologica Scandinavica, v. 61, n. 2, p. 205-215, 2017.
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Ely EW, Truman B, Shintani A, Thomason JWW, Wheeler AP, Gordon S et al. Monitoring sedation
status over time in ICU patients: the reliability and validity of the Richmond Agitation Sedation
Scale (RASS). JAMA 2003; 289:2983-2991.
5. HISTÓRICO DE REVISÃO
VERSÃO DATA DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO
0 2
01 24/10/2022 Elaboração Inicial do Documento.
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Elaboração
Ana Elisa Rodrigues Data: 28/09/2022
Ana Valdemira Louveira Bertola Data: 28/09/2022
Andressa da Silva Data: 27/09/2022
Antonione Ferreira de Oliveira Data: 26/09/2022
Bárbara Lima Pereira Data: 26/09/2022
Cláudia Mara Lana do N. de Oliveira Data: 02/10/2022
Cristiane Deise Bello Rodrigues Data: 26/09/2022
Edney Márcio Vitória Data: 28/09/2022
Fabricio da Silva Figueredo Data: 07/10/2022
Joseane Braga de Souza Data: 26/09/2022
Leidiana Francisca M. T. Macedo Data: 26/09/2022
Luciana Gonfinetti Data: 04/10/2022
Marcos Paulo Lopes B. Oliveira Data: 26/09/2022
Maria Aparecida Stroppa de Paula Data: 27/09/2022
Maria das Dores Amaral Ribeiro Data: 27/09/2022
Maria do Carmo Lopes dos Santos Data: 27/09/2022
Marina dos Reis Abreu Data: 26/09/2022
Mirele de Carvalho Andrade Data: 26/09/2022
Raquel Mattos Crasto Data: 29/09/2022
Renata Cristina Teixeira Ribeiro Data: 07/10/2022
Stephanie Schmidt Andrade Data: 27/09/2022
Verônica Siqueira da R. Queiroz Data: 28/09/2022
Victor de Mello Data: 26/09/2022
Análise
Bruna Arethusa Costa Frois Canedo Data: 14/10/2022
Unidade de Vigilância em Saúde
Validação
Núcleo de Qualidade Hospitalar Data: 17/10/2022
Aprovação
Bruno do Valle Pinheiro Data: 24/10/2022
Unidade de Terapia Intensiva Adulto