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IGOR TERROR 
 

   

HARMONIA ESSENCIAL 
O que você precisa saber
 

1ª Edição 

 
 

                              

  
Copyright © Igor Terror 
 
Capa: 
Juliana Arguelho 
 
Ilustrações e projeto gráfico: 
Igor Terror 
 
2021 
Todos os direitos desta edição reservados à 
Igor Terror 
 

 
 

"O que está em meu coração precisa sair à superfície. Por isso preciso compor." 
                                                                                                       Ludwig van Beethoven 
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Este livro é uma ferramenta completa para todos que desejam 
compreender e aplicar desde os princípios mais básicos aos mais 
importantes recursos da harmonia na música.  
             Através de uma linguagem clara, com explicações detalhadas e 
devidamente diagramadas, o leitor vislumbrará um novo horizonte de 
importantes artifícios a serem explorados e utilizados na harmonização, 
rearmonização, improvisação e composição. 
                                                                                                                      Igor Terror 

 
 

Sumário
INTRODUÇÃO A HARMONIA ................................................................................................ 12 
Origem da harmonia ........................................................................................................ 12 
A Música e a Física ........................................................................................................... 12 
Altura das notas ............................................................................................................... 14 
INTERVALOS ......................................................................................................................... 15 
Tabela de intervalos – A partir da Tônica Dó (C) .............................................................. 16 
Tabela de intervalos – A partir da Tônica Dó sustenido (C#) ........................................... 17 
Tabela de intervalos – A partir da Tônica Ré (D) .............................................................. 17 
Tabela de intervalos – A partir da Tônica Ré sustenido (D#) ........................................... 18 
Tabela de intervalos – A partir da Tônica Mi (E) .............................................................. 18 
Tabela de intervalos – A partir da Tônica Fá (F) ............................................................... 19 
Tabela de intervalos – A partir da Tônica Fá sustenido (F#) ............................................ 19 
Tabela de intervalos – A partir da Tônica Sol (G) ............................................................. 20 
Tabela de intervalos – A partir da Tônica Sol sustenido (G#) .......................................... 20 
Tabela de intervalos – A partir da Tônica Lá (A) .............................................................. 21 
Tabela de intervalos – A partir da Tônica Lá sustenido (A#) ............................................ 21 
Tabela de intervalos – A partir da Tônica Si (B) ............................................................... 22 
Tipos de intervalos ........................................................................................................... 23 
Intervalos Justos ............................................................................................................... 24 
Alterações de intervalos .................................................................................................. 25 
Notação de graus e intervalos ......................................................................................... 25 
Erros de Cifragem ............................................................................................................. 26 
Mapa de intervalos no braço do Violão/Guitarra ............................................................ 26 
Mapa de intervalos nas teclas do Piano/Teclado ............................................................ 28 
ESTRUTURA E FORMAÇÃO DOS ACORDES ........................................................................... 29 
A escala maior .................................................................................................................. 29 
Estrutura e formação de acordes Maiores ...................................................................... 31 
A escala menor ................................................................................................................. 35 
Estrutura e formação de acordes menores ..................................................................... 37 
Escala maior em todas as tonalidades ............................................................................. 41 
Escala menor em todas as tonalidades ............................................................................ 46 
TRÍADES E INVERSÕES .......................................................................................................... 50 
Tríades .............................................................................................................................. 50 
Inversões das Tríades ....................................................................................................... 52 

 
 
 

Tríades e inversões no braço do violão/Guitarra e Piano ................................................ 54 
ACORDES TRÍADES ............................................................................................................... 58 
Acordes maiores .............................................................................................................. 59 
Acordes menores ............................................................................................................. 63 
Acordes com 5ª aumentada ............................................................................................. 67 
Inversão de acordes com baixo na terça ......................................................................... 71 
Inversões de acordes com baixo na quinta ...................................................................... 75 
ACORDES TÉTRADES ............................................................................................................. 80 
Movimentos do sétimo grau no Violão/Guitarra e Piano ................................................ 80 
Formações de tétrades no Violão/Guitarra e Piano ........................................................ 81 
NOTAÇÃO MUSICAL ............................................................................................................. 84 
Introdução a notação musical .......................................................................................... 84 
Claves ............................................................................................................................... 86 
Acidentes .......................................................................................................................... 86 
Armadura de clave ........................................................................................................... 87 
Fórmula de compasso ...................................................................................................... 88 
CAMPOS HARMÔNICOS ....................................................................................................... 92 
Escala maior e seu Campo Harmônico ............................................................................. 92 
Escala menor e seu Campo Harmônico ......................................................................... 105 
Acordes, escalas e campos relativos maior x menor natural ......................................... 111 
Ciclo das Quartas ............................................................................................................ 112 
Ciclo das Quintas ............................................................................................................ 113 
NOTAS DE ACORDES, TENSÕES E PASSAGEM .................................................................... 114 
Escalas de acordes e tensões ......................................................................................... 120 
Escalas e tensões no campo harmônico maior .............................................................. 121 
Escalas e tensões no campo harmônico menor ............................................................. 124 
Possibilidade de tensões nos acordes pelo braço do instrumento ............................... 126 
ESCALA MENOR HARMÔNICA E SEU CAMPO HARMÔNICO .............................................. 131 
ESCALA MENOR MELÓDICA E SEU CAMPO HARMÔNICO ................................................. 134 
FUNÇÕES HARMÔNICAS .................................................................................................... 138 
Substituição de acordes com a mesma função .............................................................. 140 
DOMINANTES V7, II V CADENCIAL e V7(4) ......................................................................... 142 
Dominante V7 ................................................................................................................ 142 
II V cadencial .................................................................................................................. 142 
Ciclo harmônico das quartas .......................................................................................... 143 
Cadências e Clichês de acordes ...................................................................................... 143 

 
 

Análise harmônica .......................................................................................................... 145 
V7(4) ou V7 (sus4) .......................................................................................................... 146 
Dominantes V7 e II V estendidos ................................................................................... 147 
Dominantes estendidos ................................................................................................. 148 
Escala dos Dominantes V7 ............................................................................................. 149 
II V Estendidos ................................................................................................................ 153 
ACORDES DE EMPRÉSTIMO MODAL – AEM ....................................................................... 154 
Acordes subdominantes campo harmônico maior ........................................................ 154 
Acordes Subdominantes campo harmônico menor ...................................................... 155 
Rearmonização utilizando A.E.M ................................................................................... 156 
Escalas dos acordes AEM Sm ......................................................................................... 159 
DICIONÁRIO DE ACORDES .................................................................................................. 164 
Convenção de sinais da cifra .......................................................................................... 164 
O que a cifra estabelece ................................................................................................. 164 
Cifragem de acordes dominantes alterados .................................................................. 166 
Transposição de acordes ................................................................................................ 167 
Mapa de intervalos no braço da guitarra/Violão ........................................................... 168 
Mapa de intervalos no Piano considerando Dó como tônica ........................................ 168 
GRUPO 1 ‐ C, C7M, C6, C7M/6, Cadd9, C7M(9), C(6,9) .................................................. 169 
Padrões de acordes Maiores ‐ Tríades ........................................................................... 169 
Padrões de acordes com 7M .......................................................................................... 170 
Padrões de acordes com 6 ............................................................................................. 173 
Padrões de acordes 7M(6) ............................................................................................. 174 
Padrões de acordes com 9 ............................................................................................. 175 
Padrões de acordes com 7M(9) ..................................................................................... 179 
Padrões de acordes com 6(9) ......................................................................................... 181 
GRUPO 2 ‐ Csus2 ............................................................................................................ 183 
Padrões de acordes com SUS2 ....................................................................................... 184 
GRUPO 3 – C4 ou CSUS4 ................................................................................................ 185 
Padrões de acordes com 4 ou SUS4 ............................................................................... 186 
GRUPO 4 ‐ C#5, C7M#5 .................................................................................................. 187 
Padrões de acordes com #5 – Tríades ........................................................................... 187 
Padrões de acordes com 7M(#5) ................................................................................... 189 
GRUPO 5 ‐ C#11, C7M#11, C7M(9,#11) ......................................................................... 190 
Padrões de acordes com 7M(#11) ................................................................................. 190 
Padrões de acordes com 7M(9,#11) .............................................................................. 192 

 
 

GRUPO 6 ‐ Cm, Cm7, Cm(add9), Cm7(11), Cm7(9), Cm7(9,11) ..................................... 193 
Padrões de acordes Menores ‐ Tríades .......................................................................... 193 
Padrões de acordes menores com 9add ........................................................................ 195 
Padrões de acordes menores com 7ª menor ................................................................. 195 
Padrões de acordes menores com 7(9) ......................................................................... 197 
Padrões de acordes menores com 7(11) ....................................................................... 197 
Padrões de acordes menores com 7(9,11) .................................................................... 199 
GRUPO 7 ‐ Cm6, Cm(6,9), Cm(7M), Cm(7M,9), Cm(6,7M) ............................................ 200 
Padrões de acordes menores com 6 .............................................................................. 200 
Padrões de acordes menores 6(9) ................................................................................. 202 
Padrões de acordes menores com 7M .......................................................................... 202 
Padrões de acordes menores com 7M,9 ....................................................................... 203 
Padrões de acordes menores com 7M,6 ....................................................................... 204 
GRUPO 8 – C7, C7(9), C7(13), C7(9,13) .......................................................................... 205 
Padrões de acordes com 7 ............................................................................................. 205 
Padrões de acordes com 7(9) ......................................................................................... 207 
Padrões de acordes com 7(13) ....................................................................................... 208 
Padrões de acordes com 7(9,13) .................................................................................... 208 
GRUPO 9 – C7,4   C7,4(9)   C7,4(13)   C7,4(9,13) ............................................................ 209 
Padrões de acordes com 7,4 ou Sus4............................................................................. 209 
Padrões de acordes com 7,4(9) ...................................................................................... 210 
Padrões de acordes com 7,4(13) .................................................................................... 211 
Padrões de acordes com 7,4(9,13) ................................................................................. 211 
GRUPO 10 – C7,4(b9) ..................................................................................................... 212 
Padrões de acordes com 7,4(b9) ................................................................................... 212 
GRUPO 11 – C7(b9), C7(#9),C7(b9,13), C7(b9,#11), C7(b9, #11,13), C7(#9,#11) .......... 213 
Padrões de acordes com 7(b9)....................................................................................... 213 
Padrões de acordes com 7(#9) ....................................................................................... 214 
Padrões de acordes com 7(b9,13) ................................................................................. 214 
Padrões de acordes com C7(b9, #11) ............................................................................ 215 
Padrões de acordes com C7(#9, #11) ............................................................................. 216 
GRUPO 12 – C7(b5), C7(#5) ............................................................................................ 217 
Padrões de acordes com 7(b5)....................................................................................... 217 
Padrões de acordes com 7(#5) ....................................................................................... 218 
GRUPO 13 – C7(#11), C7(9,#11), C7 (#11, 13) ............................................................... 218 
Padrões de acordes com 7(#11) ..................................................................................... 219 

 
 

Padrões de acordes com 7(9,#11) .................................................................................. 220 
Padrões de acordes com 7(#11,13) ................................................................................ 220 
GRUPO 14 – C7(b9), C7(b13), C7 (b9,b13) ..................................................................... 221 
Padrões de acordes com 7(b9)....................................................................................... 221 
Padrões de acordes com 7(b13) .................................................................................... 222 
Padrões de acordes com 7(b9, b13) .............................................................................. 223 
GRUPO 15 – C7(Alt), C7(b5, b9), C7(#5, b9), C7(b5, #9), C7(#5, #9), C7(#9) ................. 224 
Padrões de acordes com 7(b5,b9) ................................................................................. 225 
Padrões de acordes com 7(#5,b9).................................................................................. 226 
Padrões de acordes com 7(#9) ....................................................................................... 227 
Padrões de acordes com 7(b5,#9).................................................................................. 227 
Padrões de acordes com 7(#5, #9) ................................................................................. 228 
GRUPO 16 ‐ Cᶱ ou Cm7(b5) ............................................................................................ 229 
Padrões de acordes meio diminuto ou menores com sétima e quinta menor ............. 229 
GRUPO 17 – C° ou C Dim, C°(7M), C° (9), C°(11), C°(b13) .............................................. 230 
Padrões de acordes com 7ª Diminuta ou Acordes Diminutos ....................................... 230 
Padrões de acordes diminutos acrescidos de tensões: Dim(7M) .................................. 231 
Padrões de acordes diminutos acrescidos de tensões: Dim(9) ..................................... 231 
Padrões de acordes diminutos acrescidos de tensões: Dim(11) ................................... 232 
Padrões de acordes diminutos acrescidos de tensões: Dim(b13) ................................. 232 
TRÍTONOS E SUAS RESOLUÇÕES ........................................................................................ 233 
Acorde Sub V7 ................................................................................................................ 234 
Modulação com Sub V7 ................................................................................................. 237 
Dominantes substitutos (SUB V7) Secundários ............................................................. 239 
II V cromático e II V dos SUBV7 ...................................................................................... 240 
Diagrama de possibilidades de combinações entre II V7 e II SUBV7 ............................. 242 
Dominante Alterado V7 (Alt) ......................................................................................... 242 
Escalas do V7(Alt) e SUB V7 ........................................................................................... 244 
Relação do V7(alt) e SUBV7 com a escala melódica ...................................................... 245 
ACORDES DIMINUTOS ........................................................................................................ 247 
Funções dos acordes Diminutos .................................................................................... 249 
Tensões nos acordes diminutos ..................................................................................... 253 
ACORDES COM FUNÇÕES ESPECIAIS .................................................................................. 254 
Acorde #IVm7(b5) .......................................................................................................... 254 
V7 sem função dominante ............................................................................................. 257 
RESOLUÇÃO DECEPTIVA ..................................................................................................... 259 

 
 

Resolução deceptiva do V7/I ......................................................................................... 259 
Resolução deceptiva em IIIm7(b5) e #IVm7(b5) ............................................................ 260 
Resolução deceptiva em acordes A.E.M ........................................................................ 261 
Resolução deceptiva de dominantes secundários ......................................................... 261 
Resolução deceptiva de SUBV7 ...................................................................................... 262 
O BLUES .............................................................................................................................. 263 
Harmonia no Blues ......................................................................................................... 263 
Melodia e escalas Blues ................................................................................................. 264 
Escala pentatônica ......................................................................................................... 265 
MODULAÇÃO ..................................................................................................................... 270 
Modulação direta ........................................................................................................... 270 
Modulação por acorde comum ou pivô ......................................................................... 271 
Modulação transicional / Marcha harmônica modulante ............................................. 273 
PROGRESSÕES HARMÔNICAS E CADÊNCIAS DE ACORDES ................................................ 274 
Tonalidades maiores ...................................................................................................... 274 
Tonalidades menores ..................................................................................................... 288 
Com Dominantes Secundários tom maior ..................................................................... 303 
Com Dominantes Secundários tom menor .................................................................... 307 
Com Dominantes Estendidos ......................................................................................... 311 
Com Dominantes SUBV7 ................................................................................................ 312 
Com Diminutos ............................................................................................................... 315 
Com acordes de empréstimo modal ‐ AEM ................................................................... 318 
Com modulação transicional.......................................................................................... 323 
MODOS GREGOS / HARMONIA MODAL ............................................................................ 325 
Diferenciando harmonia Tonal da Harmonia Modal ..................................................... 325 
Modos, acordes, notas características e cadências ....................................................... 327 
Modo Iônico/Jônico ....................................................................................................... 327 
Modo Dórico .................................................................................................................. 328 
Modo Frígio .................................................................................................................... 329 
Modo Lídio ..................................................................................................................... 330 
Modo Mixolídio .............................................................................................................. 331 
Modo Eólio ..................................................................................................................... 332 
Modo Lócrio ................................................................................................................... 333 
APLICAÇÕES PRÁTICAS DOS MODOS ................................................................................. 334 
Acordes do modo como inversão .................................................................................. 334 
Único modo ou modulação do mesmo modo ............................................................... 335 

 
 

Um modo em cada acorde ............................................................................................. 336 
Mesmo baixo, vários modos .......................................................................................... 337 
 

 
 

INTRODUÇÃO A HARMONIA
 

Origem da harmonia 
 
           O sistema tonal harmônico foi desenvolvido durante o período histórico 
considerado fim da Renascença, final do século XIX, onde consolidou‐se a harmonia como 
a área da música que organiza e normatiza a relação de intervalos entre as  
notas, a construção e encadeamento de acordes dentro do sistema tonal, formando  
o campo harmônico das várias tonalidades, classificados e organizados de forma  
onde cada elemento possui funções harmônicas específicas. 
           A harmonia funcional foi difundida pelo musicólogo alemão Hugo Riemann e no 
Brasil teve como principal precursor o musicólogo alemão, naturalizado brasileiro,  
Hans‐Joachim Koellreutter. 

A Música e a Física 

A Nota musical, é um termo usado para identificar frequências sonoras geradas 
por um modo único de vibração e textura de determinado elemento, assim, cada 
nomenclatura de nota musical “traduz” uma frequência cuja unidade de representação 
utilizada é o hertz (Hz). Relacionamos os nomes das notas musicais com as frequências em 
Hz pois sem essa “tradução” de frequências para nomes de notas, as partituras por 
exemplo, seriam escritas com vários números em Hz que identificariam cada frequência 
(som). 

Tomando como exemplo um violão, as notas são geradas e diferenciadas pelo 
número de vibrações, tensão e espessura da corda. A esse número de vibrações damos o 
nome de frequência, que passará a ser uma nota musical representada por uma cifra 
musical. Para exemplificar, chamamos de nota “Lá” (representada pela cifra “A”), uma 
nota produzida por uma frequência de 440hz (hertz), ou seja, uma corda de determinada 
espessura que ao ser tocada, completará um ciclo de oscilação 440 vezes por segundo 
criando uma sonoridade que recebe na música o nome de nota LÁ (Cifra: A).  

Numa partitura, iremos representar as notas adicionando elipses de forma 
ordenada sobre cinco linhas e entre seus intervalos. Acrescentaremos manualmente 
linhas nas elipses quando as cinco linhas disponíveis não forem suficientes para 
representa‐las. Essa estrutura de Linhas é conhecida como Pauta ou Pentagrama: 

                                                                                                                                                12 
 
 

       Dentro do nosso sistema tonal, encontramos 7 notas que dão origem a uma 
Escala Diatônica e são popularmente muito conhecidas: 

C (Dó), D (Ré), E (Mi), F (Fá), G (Sol), A (Lá), B (Si) 

Nos intervalos entre essas 7 notas, encontramos outras notas que classificaremos 
como Sustenido (#) ou como Bemol (b). Quando efetuamos um movimento ascendente, a 
nota torna‐se SUSTENIDA, representada por “#” e ao efetuarmos o movimento contrário 
(descendente), essa mesma nota torna‐se BEMOL, representada por “b” minúsculo. Essas 
nomenclaturas são conhecidas como “Acidentes”. 

Sustenidos 
C  C#  D  D#  E  F  F#  G  G#  A  A#  B  C 
Bemóis 
C  Db  D  Eb  E  Fb F  Gb  G  Ab  A  Bb  B  Cb  C 
 

Um C# (Dó sustenido) é também um Db (Ré bemol), o D# (Ré sustenido) é também 
um Eb (Mi bemol). Essa ambiguidade demonstrada na tabela é conhecida na música como 
“Enarmonia”. 

Abaixo temos a disposição de todas as 12 notas sobre a pauta gerando uma escala 
de notas conhecida como Escala Cromática 

C           C#            D           D#          E          F           F#           G           G#          A         A#         B                        

No exercício prático do nosso sistema tonal, não utilizamos E# (Mi sustenido) nem 
B# (Si sustenido), completando assim 12 notas do nosso sistema tonal.  
  As notas estão separadas por uma “Distância” entre elas, que pode ser de ½ tom, 
1 tom ou somatório dessas distâncias. Exemplos:  
            

 De Dó (C) até Ré (D), temos 1 tom. 
               De Ré (D) até Ré sustenido (D#), temos ½ tom. 
               De Mi (E) até Sol (G), temos 1 tom e ½.  

            1 tom           1 tom           1 tom           1 tom            1 tom              1 tom 

     C        C#        D        D#        E        F        F#        G        G#       A        A#        B        C 
      ½ tom        ½ tom   ½ tom     ½ tom   ½ tom    ½ tom   ½ tom    ½ tom      ½ tom    ½ tom     ½ tom     ½ tom 
 

                                                                                                                                                  13 
 
 

Altura das notas 
 
              Quando ouvimos o som da voz de um homem adulto e o som da voz de uma 
criança, notamos que geralmente a voz do homem adulto é mais “grossa” e a voz da 
criança por sua vez é mais “fina”. 

Na música, classificamos esses sons como graves e agudos, ou seja: a voz “grossa” 
classificamos como Grave e a voz “fina” classificamos como Aguda. 

  Na notação musical, as notas são organizadas de forma a iniciar nas notas graves e 
seguir para as notas agudas. Quando tocamos as teclas de um piano da esquerda para 
direita ou no braço do violão em direção ao corpo do instrumento, as notas ficam 
gradativamente mais agudas, criando assim a Oitava, ou seja, após executar todas as 
notas de uma escala no instrumento, repetimos essa mesma escala, porém com uma 
sonoridade mais aguda.  

Vejamos um exemplo da escala de dó maior na pauta, distribuída em duas oitavas: 

                                                                                                        2ª Oitava 

 
                         1ª Oitava 

Acima, temos a escala natural de Dó maior em uma oitava e em seguida a mesma 
escala numa oitava mais aguda, dizemos que a segunda escala está “uma oitava acima”. 

                                                                                                                                                  14 
 
 

INTERVALOS
 

Uma sequência de notas gera uma escala, onde cada nota passa a ser considerada 
um grau. A “distância” entre as notas/graus da escala pode ser de um tom (1 tom) ou de 
meio tom (½ tom), esse último também conhecemos como semitom.  
              Podemos também, encontrar somatórios dessas distâncias (ex.: 2 tons, 3 tons, 2 
tons e ½, 3 tons e ½ etc...). A todas essas “distâncias” damos o nome de intervalos.   

Notas/graus a partir de Dó e distâncias intervalares de uma nota para outra: 

            1 tom              1 tom                  1 tom               1 tom              1 tom              1 tom              

     C    C#/Db     D     D#/Eb  E/Fb      F    F#/Gb     G     G#/Ab     A     A#/Bb   B/Cb   C 
     
          ½ tom      ½ tom        ½ tom     ½ tom       ½ tom     ½ tom     ½ tom       ½ tom      ½ tom      ½ tom       ½ tom       ½ tom 

½ tom 

1 tom  1/2 tom
 
1 tom

                                                                                                                                                  15 
 
 

Tabela de intervalos – A partir da Tônica Dó (C) 
 

A tabela abaixo mostra a formação dos intervalos em relação à primeira nota  
da escala – Tônica (T) que nesse caso é C (dó).  

TABELA DE INTERVALOS – Tônica (C) 

  C  C#  D  D#  E  F  F#  G  G#  A  A#  B  C 


NOTAS 
  Db    Eb  Fb    Gb    Ab    Bb  Cb   

Graus  1º  b2  2º  b3  3º  4º  b5  5º  b6  6º  b7  7º  8º

Quarta maior (justa) 

Quinta maior (justa) 
Dó até o próprio Dó 

Quarta aumentada 

Quinta aumentada 
Nomes dos

Sétima diminuta 
Uníssono (justo) 
intervalos

Segunda menor 

Segunda maior 

Sexta maior      
Quinta menor  

Sétima menor 

Oitava (Justa) 
Sétima maior 
Terça menor 

Sexta menor 
Terça maior 

2m 3m 5ªm  #5  6ª   7ªm 


Intervalos  TJ  ou  2M  ou 3M 4ªJ  ou  5ªJ  ou  ou  ou  7M  8J 
b2  b3  #4ª  6ªm  bb7  b7 

            1 tom              1 tom                  1 tom               1 tom              1 tom              1 tom              

     C    C#/Db     D     D#/Eb  E/Fb      F    F#/Gb     G     G#/Ab     A     A#/Bb   B/Cb   C 
     
          ½ tom      ½ tom        ½ tom     ½ tom       ½ tom     ½ tom     ½ tom       ½ tom      ½ tom      ½ tom       ½ tom       ½ tom 

Observe a enarmonia dos intervalos: 

Uma quinta aumentada (5+, 5 aum ou #5) é o mesmo que uma sexta  
menor (6ªm ou b6), enquanto uma quinta menor (5ªm ou b5) é o mesmo  
que uma quarta aumentada (#4 ou 4ª aum). 
    

                                                                                                                                                  16 
 
 

Tabela de intervalos – A partir da Tônica Dó sustenido (C#) 
 

TABELA DE INTERVALOS – Tônica (C#) 

  C#  D  D#  E  F  F#  G  G# A  A#  B  C  C#


NOTAS 
Db    Eb  Fb    Gb   Ab   Bb  Cb    Db

Graus  1º  b2  2º  b3  3º  4º  b5  5º  b6  6º  b7  7º   8º

Quarta maior (justa) 

Quinta maior (justa) 
Dó até o próprio Dó 

Quarta aumentada 

Quinta aumentada 
Nomes dos

Sétima diminuta 
Uníssono (justo) 
intervalos

Segunda menor 

Segunda maior 

Sexta maior      
Quinta menor  

Sétima menor 

Oitava (Justa) 
Sétima maior 
Terça menor 

Sexta menor 
Terça maior 

2m  3m  5ªm  #5  6ª   7ªm 


Intervalos  TJ  ou  2M  ou  3M 4ªJ  ou  5ªJ  ou  ou   ou   7M  8J 
b2  b3  #4ª  6ªm  bb7  b7 

Tabela de intervalos – A partir da Tônica Ré (D) 
 

TABELA DE INTERVALOS – Tônica (D) 

  D  D#  E  F  F#  G  G#  A  A#  B  C  C#  D 


NOTAS 
  Eb  Fb    Gb   Ab    Bb  Cb    Db   

Graus  1º  b2  2º  b3  3º  4º  b5  5º  b6  6º  b7  7º  8º
Quarta maior (justa) 

Quinta maior (justa) 
Dó até o próprio Dó 

Quarta aumentada 

Quinta aumentada 
Nomes dos

Sétima diminuta 
Uníssono (justo) 
intervalos

Segunda menor 

Segunda maior 

Sexta maior      
Quinta menor  

Sétima menor 

Oitava (Justa) 
Sétima maior 
Terça menor 

Sexta menor 
Terça maior 

2m  3m  5ªm  #5  6ª  7ªm 


Intervalos  TJ  ou  2M  ou  3M 4ªJ  ou  5ªJ  ou   ou  ou  7M  8J 
b2  b3  #4ª  6ªm  bb7  b7 

                                                                                                                                                  17 
 
 

Tabela de intervalos – A partir da Tônica Ré sustenido (D#) 
 

TABELA DE INTERVALOS – Tônica (D#) 

  D  D#  E  F  F#  G  G#  A  A#  B  C  C#  D 


NOTAS 
  Eb  Fb    Gb   Ab    Bb  Cb    Db   

Graus  1º  b2  2º  b3  3º  4º  b5  5º  b6  6º  b7  7º  8º

Quarta maior (justa) 

Quinta maior (justa) 
Dó até o próprio Dó 

Quarta aumentada 

Quinta aumentada 
Nomes dos

Sétima diminuta 
Uníssono (justo) 
intervalos

Segunda menor 

Segunda maior 

Sexta maior      
Quinta menor  

Sétima menor 

Oitava (Justa) 
Sétima maior 
Terça menor 

Sexta menor 
Terça maior 

2m  3m  5ªm  #5  6ª   7ªm 


Intervalos  TJ  ou  2M  ou  3M 4ªJ  ou  5ªJ  ou  ou  ou  7M  8J 
b2  b3  #4ª  6ªm  bb7  b7 

Tabela de intervalos – A partir da Tônica Mi (E) 
 

TABELA DE INTERVALOS – Tônica (E) 

  E  F  F#  G  G# A  A#  B  C  C#  D  D#  E 


NOTAS 
Fb    Gb    Ab   Bb  Cb    Db    Eb   

Graus  1º  b2  2º  b3  3º  4º  b5  5º  b6  6º  b7  7º  8º
Quarta maior (justa) 

Quinta maior (justa) 
Dó até o próprio Dó 

Quarta aumentada 

Quinta aumentada 
Nomes dos

Sétima diminuta 
Uníssono (justo) 
intervalos

Segunda menor 

Segunda maior 

Sexta maior      
Quinta menor  

Sétima menor 

Oitava (Justa) 
Sétima maior 
Terça menor 

Sexta menor 
Terça maior 

2m  3m  5ªm  #5  6ª   7ªm 


Intervalos  TJ  ou  2M  ou  3M 4ªJ  ou  5ªJ  ou  ou  ou  7M  8J 
b2  b3  #4ª  6ªm  bb7  b7 

                                                                                                                                                  18 
 
 

Tabela de intervalos – A partir da Tônica Fá (F) 
 

TABELA DE INTERVALOS – Tônica Fá (F) 

  F  F#  G  G#  A  A#  B  C  C#  D  D#  E  F 


NOTAS 
  Gb    Ab    Bb  Cb    Db    Eb  Fb   

Graus  1º  b2  2º  b3  3º  4º  b5  5º  b6  6º  b7  7º  8º

Quarta maior (justa) 

Quinta maior (justa) 
Dó até o próprio Dó 

Quarta aumentada 

Quinta aumentada 
Nomes dos

Sétima diminuta 
Uníssono (justo) 
intervalos

Segunda menor 

Segunda maior 

Sexta maior      
Quinta menor  

Sétima menor 

Oitava (Justa) 
Sétima maior 
Terça menor 

Sexta menor 
Terça maior 

2m  3m  5ªm  #5  6ª  7ªm 


Intervalos  TJ  ou  2M  ou  3M 4ªJ  ou  5ªJ  ou   ou  ou  7M  8J 
b2  b3  #4ª  6ªm  bb7  b7 

Tabela de intervalos – A partir da Tônica Fá sustenido (F#) 
 

TABELA DE INTERVALOS – Tônica Fá sustenido (F#) 

  F#  G  G#  A  A#  B  C  C#  D  D#  E  F  F# 


NOTAS 
Gb    Ab    Bb  Cb    Db   Eb  Fb    Gb 

Graus  1º  b2  2º  b3  3º  4º  b5  5º  b6  6º  b7  7º   8º 
Quarta maior (justa) 

Quinta maior (justa) 
Dó até o próprio Dó 

Quarta aumentada 

Quinta aumentada 
Nomes dos

Sétima diminuta 
Uníssono (justo) 
intervalos

Segunda menor 

Segunda maior 

Sexta maior      
Quinta menor  

Sétima menor 

Oitava (Justa) 
Sétima maior 
Terça menor 

Sexta menor 
Terça maior 

2m  3m  5ªm  #5  6ª  7ªm 


Intervalos  TJ  ou  2M  ou  3M 4ªJ  ou  5ªJ  ou   ou  ou  7M  8J 
b2  b3  #4ª  6ªm  bb7  b7 

                                                                                                                                                  19 
 
 

Tabela de intervalos – A partir da Tônica Sol (G) 
 

TABELA DE INTERVALOS – Tônica Sol (G) 

  G  G#  A  A#  B  C  C#  D  D#  E  F  F#  G 


NOTAS 
  Ab    Bb  Cb    Db    Eb  Fb    Gb   

Graus  1º  b2  2º  b3  3º  4º  b5  5º  b6  6º  b7  7º  8º

Quarta maior (justa) 

Quinta maior (justa) 
Dó até o próprio Dó 

Quarta aumentada 

Quinta aumentada 
Nomes dos

Sétima diminuta 
Uníssono (justo) 
intervalos

Segunda menor 

Segunda maior 

Sexta maior      
Quinta menor  

Sétima menor 

Oitava (Justa) 
Sétima maior 
Terça menor 

Sexta menor 
Terça maior 

2m  3m  5ªm  #5  6ª  7ªm 


Intervalos  TJ  ou  2M  ou  3M 4ªJ  ou  5ªJ  ou   ou  ou  7M  8J 
b2  b3  #4ª  6ªm  bb7  b7 

Tabela de intervalos – A partir da Tônica Sol sustenido (G#) 
 

TABELA DE INTERVALOS – Tônica G sustenido (G#) 

  G#  A  A#  B  C  C#  D  D# E  F  F#  G  G#


NOTAS 
Ab    Bb  Cb    Db   Eb  Fb    Gb    Ab

Graus  1º  b2  2º  b3  3º  4º  b5  5º  b6  6º  b7  7º   8º
Quarta maior (justa) 

Quinta maior (justa) 
Dó até o próprio Dó 

Quarta aumentada 

Quinta aumentada 
Nomes dos

Sétima diminuta 
Uníssono (justo) 
intervalos

Segunda menor 

Segunda maior 

Sexta maior      
Quinta menor  

Sétima menor 

Oitava (Justa) 
Sétima maior 
Terça menor 

Sexta menor 
Terça maior 

2m  3m  5ªm  #5  6ª  7ºm 


Intervalos  TJ  ou  2M  ou  3M  4ªJ  ou  5ªJ  ou   ou  ou  7M  8J 
b2  b3  #4ª  6ªm  bb7  b7 

                                                                                                                                                  20 
 
 

Tabela de intervalos – A partir da Tônica Lá (A) 
 

TABELA DE INTERVALOS – Tônica Lá (A) 

  A  A#  B  C  C#  D  D#  E  F  F#  G  G#  A 


NOTAS 
  Bb  Cb    Db   Eb  Fb    Gb    Ab   

Graus  1º  b2  2º  b3  3º  4º  b5  5º  b6  6º  b7  7º  8º

Quarta maior (justa) 

Quinta maior (justa) 
Dó até o próprio Dó 

Quarta aumentada 

Quinta aumentada 
Nomes dos

Sétima diminuta 
Uníssono (justo) 
intervalos

Segunda menor 

Segunda maior 

Sexta maior      
Quinta menor  

Sétima menor 

Oitava (Justa) 
Sétima maior 
Terça menor 

Sexta menor 
Terça maior 

2m  3m  5ªm  #5  7ªm 


6ª ou 
Intervalos  TJ  ou  2M  ou  3M 4ªJ  ou  5ªJ  ou 
bb7 
ou  7M  8J 
b2  b3  #4ª  6ªm  b7 

Tabela de intervalos – A partir da Tônica Lá sustenido (A#) 
 

TABELA DE INTERVALOS – Tônica Lá sustenido (A#) 

  A#  B  C  C#  D  D# E  F  F#  G  G#  A  A# 


NOTAS 
Bb  Cb    Db   Eb  Fb    Gb    Ab    Bb 

Graus  1º  b2  2º  b3  3º  4º  b5  5º  b6  6º  b7  7º   8º 
Quarta maior (justa) 

Quinta maior (justa) 
Dó até o próprio Dó 

Quarta aumentada 

Quinta aumentada 
Nomes dos

Uníssono (justo) 
intervalos

Sétima diminuta
Segunda menor 

Segunda maior 

Sexta maior      
Quinta menor  

Sétima menor 

Oitava (Justa) 
Sétima maior 
Terça menor 

Sexta menor 
Terça maior 

2m  3m  5ªm  #5  6ª  7ªm 


Intervalos  TJ  ou  2M  ou  3M 4ªJ  ou  5ªJ  ou  ou  ou  7M  8J 
b2  b3  #4ª  6ªm  bb7 b7 

                                                                                                                                                  21 
 
 

Tabela de intervalos – A partir da Tônica Si (B) 
 

TABELA DE INTERVALOS – Tônica Si (B) 

  B  C  C#  D  D# E  F  F#  G  G#  A  A#  B 


NOTAS 
Cb    Db    Eb  Fb    Gb   Ab    Bb   

Graus  1º  b2  2º  b3  3º  4º  b5  5º  b6  6º  b7  7º  8º

Quarta maior (justa) 

Quinta maior (justa) 
Dó até o próprio Dó 

Quarta aumentada 

Quinta aumentada 
Nomes dos

Sétima diminuta 
Uníssono (justo) 
intervalos

Segunda menor 

Segunda maior 

Sexta maior      
Quinta menor  

Sétima menor 

Oitava (Justa) 
Sétima maior 
Terça menor 

Sexta menor 
Terça maior 

2m  3m  5ªm  #5  6ª   7ªm 


Intervalos  TJ  ou  2M  ou  3M 4ªJ  ou  5ªJ  ou  ou  ou  7M  8J 
b2  b3  #4ª  6ªm  bb7  b7 

Intervalos em relação ao primeiro grau (Tônica Dó) na Pauta: 

 
  1ª       2ªm    2ªM    3ªm      3ªM      4ªJ     4ªaum   5ªJ     5ªaum  6ªM    7ªm     7M       8ª   

                                                                                                                                                  22 
 
 

Tipos de intervalos 
 

Intervalo Melódico: Quando as notas são tocadas uma após a outra. 

Intervalo de terça maior a partir de Dó (C E) 

Intervalo Harmônico: Quando as notas são tocadas juntas 

   

                  Intervalo harmônico de terça maior a partir de Dó (CE) 

Intervalo Ascendente: Quando a primeira nota tocada é mais grave que a segunda 

                          

Intervalo ascendente de terça maior a partir de Dó (CE) 

Intervalo Descendente: Quando a primeira nota tocada é mais aguda que a segunda 

 Intervalo descendente de terça a partir de Mi (EC) 

Intervalo Simples: É o intervalo que ocorre dentro de uma mesma oitava 

Intervalo simples de quarta justa a partir de Ré (DG) 

Intervalo Composto: É o intervalo que ultrapassa uma oitava 

Intervalo de quinta a partir de Dó até Sol, porém, a nota Sol usada      
está uma oitava acima (CG) 
 
C D E F G A B C D E F G A B C 
      1ª Oitava      2ª Oitava 

                                                                                                                                                  23 
 
 

Inversão de intervalos: Podemos inverter um intervalo 

De Dó a Sol temos um intervalo de 5ª justa. Invertendo esse 
intervalo temos uma 4ª justa de Sol a Dó. 
4ªj 
5ªJ: C D E F G A B C  
5ªj 
4ªJ: C D E F G A B C 
 

Intervalos Enarmônicos: São intervalos com sons iguais, mas com nomes diferentes 

No primeiro movimento, temos as notas C e D# (Intervalo 
de segunda aumentada). 
No segundo movimento, temos as notas C e Eb  
(Intervalo de Terça menor). 
D# e Eb são nomenclaturas enarmônicas para a mesma 
2ªaum  3ªm  nota.  
Normalmente, em um movimento ascendente, usamos a 
nomenclatura “#” e num movimento descendente da          
nota, usamos a nomenclatura “b”. Todavia, na prática, 
nem sempre a peça a ser interpretada fará uso dessas 
condições, daí, a importância de se conhecer as 
enarmonias dos intervalos. 

 
Movimento ascendente    
1º  2º  #2  3º   
C  D  D#  E 
   Movimento descendente   
  1º  2º  b3º  3º 
C  D  Eb  E 
 

Intervalos Justos 
 

São intervalos maiores que recebem a classificação de “Justo” por possuírem uma 
sonoridade harmônica consonante, uniforme, estável junto a Tônica. 
Uníssono 1ªC1ªC                 Quarta justa 1ªC4ªF              Quinta justa 1ªC5ªG       Oitava justa 1ªC8ªC 

 
* O intervalo uníssono é um intervalo entre notas que estão na mesma altura, ou seja, um 
intervalo da tônica para a própria tônica (intervalo de Primeira Justa). No caso acima, são 
duas notas “C” (dó), idênticas soando simultaneamente. 

                                                                                                                                                  24 
 
 

Alterações de intervalos 
 

Um intervalo maior, quando decrescido de um semitom, se transforma em um 
intervalo “menor”.  Exemplo: 3M (terça maior) ‐ ½ tom = b3 (terça menor) 

Um intervalo menor, quando decrescido de um semitom, se transforma em um 
intervalo “diminuto”.  Exemplo: b7 (sétima menor) ‐ ½ tom = 7° (sétima diminuta) 

Um intervalo menor, quando acrescido de um semitom, se transforma em um 
intervalo “Maior”.  Exemplo: b7 (sétima menor) + ½ tom = 7M (sétima maior) 

Um intervalo maior/Justo, quando acrescido de um semitom, se transforma em 
um intervalo “aumentado”. Exemplo: 2M (segunda maior) + ½ tom = #2 (segunda 
aumentada) 

Um intervalo justo, quando decrescido de um semitom, se transforma em um 
intervalo “diminuto”.  Exemplo: 5J (quinta justa) ‐ ½ tom = 5° (quinta diminuta)      

Um intervalo de sétima maior ao ser decrescido de um semitom, naturalmente 
passa a ser um intervalo de sétima menor. Ao decrescer essa sétima menor em meio tom, 
temos um intervalo de “sétima diminuta” (bb7) 

 
Notação de graus e intervalos 
 

Graus maiores ‐ Normalmente representados por “M”  

Exemplo: 3ªM (Terça maior) 

Graus menores ‐ Normalmente representados por “m” ou “‐” ou “b”  

Exemplo: 3ªm ou b3 ou ‐3 (Terça menor)   

Graus aumentados – Representados por  “+” ou “aum” ou “#” 

Exemplo: 5ª+ ou 5ªaum ou #5 (Segunda aumentada) 

Graus diminutos – Representados por “ º ” ou “dim” ou “bb” 

Exemplo: 7º ou 7dim ou 7bb (Sétima diminuta) 

Cifragem internacional 

É comum encontrarmos também algumas cifragens internacionais: 

Exemplos: “7Maj”, “Δ” Representam sétima maior 
                   Em acordes tempos: C7Maj ou C Δ (Dó com sétima maior) 

                                                                                                                                                  25 
 
 

Erros de Cifragem 
 

Algumas vezes nos deparamos com algumas cifragens que utilizam o sinal “+” para 
indicar um grau maior, no entanto, devemos utilizar o sinal “+” ou “#” apenas para indicar 
um grau aumentado e “M” para indicar um grau maior. 

Intervalos em relação ao primeiro grau (Tônica Dó) na Pauta: 

 
    1ª       2ªm    2ªM    3ªm      3ªM      4ªJ     4ªaum   5ªJ     5ªaum  6ªM    7ªm     7M       8ª   

Mapa de intervalos no braço do Violão/Guitarra 
 

Usando a Tônica como ponto inicial a partir de qualquer casa do braço do 
instrumento, teremos as disposições de graus e intervalos relativos a essa tônica. Vejamos 
o mapa de intervalos abaixo: 

 
 

                                                                                                                                                  26 
 
 

Agora, podemos visualizar todos os graus que compõem um acorde. Como exemplo, 
executaremos o acorde de Dó maior em duas formações: Um padrão de desenho de 
quinta corda iniciando na terceira casa e outro padrão de sexta casa iniciando na oitava 
casa. 

 
‘   

                          
 

                                                                                                                                                  27 
 
 

Mapa de intervalos nas teclas do Piano/Teclado 
 

  Abaixo, temos as relações intervalares considerando a nota Dó como tônica. 

 
 

  Visualizaremos agora o acorde de Dó maior e a relação de graus e intervalos em 
sua construção: 

 
 

                                                                                                                                                  28 
 
 

ESTRUTURA E FORMAÇÃO DOS ACORDES


 

A forma mais básica de formação de um acorde consiste na utilização de 3 notas 
oriundas de uma determinada escala. Essa estrutura de acordes é conhecida como Tríade 
e para compreendermos, precisamos conhecer as escalas: 

A escala maior 
 
  Podemos gerar 12 escalas maiores em 12 tonalidades distintas utilizando as 12 
notas do nosso sistema tonal. Teremos 12 escalas maiores com 7 notas que se relacionam 
corretamente em cada grupo dentro dos conceitos harmônicos do nosso sistema tonal. 
  Utilizaremos uma “fórmula” de intervalos que define a escala maior e com essa 
mesma fórmula obtemos as 12 escalas maiores do sistema tonal: 

  Abaixo temos as notas do sistema tonal e distâncias de intervalos entre elas:  

            1 tom              1 tom                  1 tom               1 tom              1 tom              1 tom              

     C    C#/Db     D     D#/Eb  E/Fb      F    F#/Gb     G     G#/Ab     A     A#/Bb   B/Cb   C 
     
          ½ tom      ½ tom        ½ tom     ½ tom       ½ tom     ½ tom     ½ tom       ½ tom      ½ tom      ½ tom       ½ tom       ½ tom 

Fórmula de construção intervalar da escala maior:  

1 tom + 1 tom +  ½  tom + 1 tom + 1 tom + 1 tom + ½  tom 
 
Aplicando a fórmula a partir da nota C (Dó), temos: 

C (1 tom) D (1 tom) E ( ½  tom) F (1 tom) G (1 tom) A (1 tom) B ( ½  tom) C 
 

Escala de CM no Violão/Guitarra  Escala de CM no Piano 
   

 
 
   

Iniciando essa fórmula intervalar (1 tom + 1 tom + ½ tom + 1 tom + 1 tom +  
1 tom + ½ tom) a partir de qualquer nota do sistema tonal, obteremos a escala  
maior daquela tônica onde iniciamos a escala.  

Exemplos: 
   
  Escala de DM (Ré maior): 

D (1 tom) E (1 tom) F# ( ½  tom) G (1 tom) A (1 tom) B (1 tom) C# ( ½  tom) D 

                                                                                                                                                  29 
 
 

  Escala de F#M (Fá sustenido maior): 

F# (1 tom) G# (1 tom) A# ( ½  tom) B (1 tom) C# (1 tom) D# (1 tom) F ( ½  tom) F# 

Escala de GM (Sol maior): 

G (1 tom) A (1 tom) B ( ½  tom) C (1 tom) D (1 tom) E (1 tom) F# ( ½  tom) G 

Desta maneira, temos 12 escalas maiores: 

Escala  Tônica  2º grau  3º grau  4º grau  5º grau  6º grau  7º grau 


C maior  C  D  E  F  G  A  B 
C# maior  C#  D#  F  F#  G#  A#  C 
D maior  D  E  F#  G  A  B  C# 
D# maior  D#  F  G  G#  A#  C  C 
E maior  E  F#  G#  A  B  C#  D# 
F maior  F  G  A  A#  C  D  E 
F# maior  F#  G#  A#  B  C#  D#  F 
G maior  G  A  B  C  D  E  F# 
G# maior  G#  A#  C  C#  D#  F  G 
A maior  A  B  C#  D  E  F#  G# 
A# maior  A#  C  D  D#  F  G  A 
B maior  B  C#  D#  E7  F#  G#  A# 
 

                                                                                                                                                  30 
 
 

Estrutura e formação de acordes Maiores 
 

             Formaremos os acordes maiores tomando como base para sua construção, sua 
respectiva escala. O primeiro acorde que formaremos é o acorde de dó maior (CM). 
             A estrutura desse acorde é formada pela combinação de três notas da escala de dó 
maior: 

ACORDE DE CM (DÓ MAIOR) 
1ª Tônica – C (dó)  3ª Terça – E (mi)  5ª Quinta – G (sol) 
Primeira nota da escala e  Terceira nota da escala,  Quinta nota da escala, está 
que dá o nome ao acorde  está a uma distância de 3  a uma distância de 3 notas 
(Tônica).  notas a partir da tônica  a partir da terça. 
(intervalo de terça  Novamente intervalo de 
contando a partir da  terça, desta vez, contando a 
tônica)  partir da terça 
  

Um acorde é formado por superposição de terças, ou seja: A distância do C para o 
E é de 3 notas gerando um intervalo de terça (C  D  E) e a distância de E para G 
também é de 3 notas (E  F  G), gerando assim mais um intervalo de terça. 

Para formar o acorde de CM utilizamos os graus 1, 3 e 5 de sua escala:  

A primeira nota da escala (Tônica C) + terceira nota da escala (Terça E) + quinta 
nota da escala (Quinta) 

Graus da escala  1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º
Escala de Dó maior  C  D  E  F  G  A  B 
      

Acorde de dó maior (CM)  Acorde de dó maior (CM) 
   

 
 
 

                                                                                                                                                  31 
 
 

Vejamos agora a formação do acorde de Dó sustenido maior (C#M): 

ACORDE DE C#M (Dó sustenido maior) 
1ª Tônica – C#   3ª Terça – F (Fá)  5ª Quinta – G#  
(dó sustenido)  (sol sustenido) 
Primeira nota da escala e  Terceira nota da escala,  Quinta nota da escala, está 
que dá o nome ao acorde  está a uma distância de 3  a uma distância de 3 notas 
(Tônica).  notas a partir da tônica  a partir da terça. 
(intervalo de terça  Novamente intervalo de 
contando a partir da  terça, desta vez, contando 
tônica)  a partir da terça 
 

Para formar o acorde de C#M utilizamos os graus 1, 3 e 5 de sua escala: 

A primeira nota da escala (Tônica C#) + terceira nota da escala (Terça F) + quinta 
nota da escala (Quinta G#).  

Graus da escala  1º  2º  3º 4º  5º  6º  7º 


Escala de Dó # maior  C#  D#  F  F#  G#  A#  C 
 

Acorde de dó sustenido maior (C#M)  Acorde de dó sustenido maior (C#M) 
   
 

 
 
       

                            

                                                                                                                                                  32 
 
 

Vejamos agora a formação do acorde de Ré maior (DM): 

ACORDE DE DM (Ré Maior) 
1ª Tônica – D (RÉ)  3ª Terça – F#   5ª Quinta – A (Lá) 
(Fá sustenido) 
Primeira nota da escala e  Terceira nota da escala,  Quinta nota da escala, está 
que dá o nome ao acorde  está a uma distância de 3  a uma distância de 3 notas 
(Tônica).  notas a partir da tônica  a partir da terça. 
(intervalo de terça  Novamente intervalo de 
contando a partir da  terça, desta vez, contando 
tônica)  a partir da terça 
 

Para formar o acorde de DM utilizando a escala de DM, a formula usada foi:  

A primeira nota da escala (Tônica D) + terceira nota da escala (Terça F#) + quinta 
nota da escala (Quinta A).    

Graus da escala  1º  2º  3º  4º 5º  6º  7º 


Escala de Dó maior  D  E  F#  G  A  B  C# 
  

Acorde de Ré maior (DM)  Acorde de Ré maior (DM) 
   

 
 
 

                                                                                                                                                  33 
 
 

Através deste mesmo raciocínio, formaremos todos os 12 acordes maiores: 

Acordes  Notas de Formação 
Dó maior (CM)  C E G 
Dó sustenido maior (C#M)  C# F G# 
Ré maior (DM)  D F# A 
Ré sustenido maior (D#M)  D# G A# 
Mí maior (EM)  E G# B 
Fá maior (FM)  F A C 
Fá sustenido maior (F#M)  F# A# C# 
Sol maior (GM)  G B D 
Sol sustenido maior (G#M)  G# C D# 
Lá maior (AM)  A C# E 
Lá sustenido maior (A#M)  A# D F 
Sí maior (BM)  B D# F# 
 

Ou utilizando as cifragens com bemóis: 

Acordes  Notas de Formação 
Dó maior (CM)  C E G 
Ré bemol maior (DbM)  Db F Ab 
Ré maior (DM)  D Gb A 
Mí bemol maior (EbM)  Eb G Bb 
Fá bemol maior (FbM)  Fb Ab Cb 
Fá maior (FM)  F A C 
Sol bemol maior (GbM)  Gb Bb Db 
Sol maior (GM)  G Cb D 
Lá bemol maior (AbM)  Ab C Eb 
Lá maior (AM)  A Db Fb 
Sí bemol maior (BbM)  Bb D F 
Dó bemol maior CbM  Db Eb  Gb 
 

                                                                                                                                                  34 
 
 

A escala menor 
 

Assim como na tonalidade maior, onde geramos 12 escalas maiores, iremos agora 
encontrar 12 escalas menores utilizando a fórmula intervalar da escala menor onde o 3º, 
6º e 7º graus são menores (Bemóis). 
 

Escala de Dó maior 
Graus da escala 1ª  2ª  3ª  4ª  5ª  6ª  7ª 
Escala de Dó maior  C  D  E  F  G  A  B 
Escala de Dó menor 
Graus da escala  1ª  2ª  3ªm  4ª  5ª  6ªm  7ªm 
Escala de Dó menor  C  D  Eb  F  G  Ab  Bb 
 

Escala de Cm no Violão/Guitarra  Escala de Cm no piano 
   

 
 

Notas do sistema tonal e distâncias de intervalos entre elas:  

            1 tom              1 tom                  1 tom               1 tom              1 tom              1 tom              

     C    C#/Db     D     D#/Eb  E/Fb      F    F#/Gb     G     G#/Ab     A     A#/Bb   B/Cb   C 
     
          ½ tom      ½ tom        ½ tom     ½ tom       ½ tom     ½ tom     ½ tom       ½ tom      ½ tom      ½ tom       ½ tom       ½ tom 

Escala de Cm (Dó menor): C    D    Eb    F    G    Ab      Bb 
 
Fórmula intervalar usada na escala de Dó menor: 

  C (1 tom) D ( ½  tom) Eb (1 tom) F (1 tom) G ( ½  tom) Ab (1 tom) Bb (1 tom) C 

  Iniciando essa fórmula intervalar (1 tom + ½  tom + 1 tom + 1 tom + ½  tom + 1 tom 
+ 1 tom) a partir de qualquer nota do sistema tonal, obteremos a escala menor daquela 
tônica. Exemplos: 
   

  Escala de Dm (Ré menor): 

D (1 tom) E ( ½ tom) F (1 tom) G (1 tom) A ( ½  tom) Bb (1 tom) C (1 tom) D 

   

                                                                                                                                                  35 
 
 

Escala de F#m (Fá sustenido menor): 

F# (1 tom) Ab ( ½  tom) A (1 tom) B (1 tom) Db ( ½  tom) D (1 tom) E (1 tom) F# 

Desta maneira, temos 12 escalas menores: 
Escala  Tônica  2º   3º m  4º   5º   6º m  7º m 
C menor  C  D  Eb  F  G  Ab  Bb 
C# menor  C#  D#  E  F#  G#  B  C# 
D menor  D  E  F  G  A  Bb  C 
D# menor  D#  F  Gb  G#  A#  B  Db 
E menor  E  F#  G  A  B  C  D 
F menor  F  G  Ab  A#  C  Db  Eb 
F# menor  F#  G#  A  B  C#  D  E 
G menor  G  A  Bb  C  D  Eb  F 
G# menor  G#  A#  B  C#  D#  E  Gb 
A menor  A  B  C  D  E  F  G 
A# menor  A#  C  Db  D#  F  Gb  Ab 
B menor  B  C#  D  E  F#  G  A 
 

                                                                                                                                                  36 
 
 

Estrutura e formação de acordes menores 
 
Como vimos, a fórmula intervalar para se formar um acorde maior com  
sua estrutura básica (tríade) é: T (tônica) 3ª (terça maior) e 5ª (quinta justa). 

A única diferença entre a formação básica com tríades de acordes maiores e os 
acordes menores é a terça. No acorde maior a terça é maior e nos acordes menores a 
terça é menor. Uma terça maior é a distância de dois tons a partir da tônica (1 tom + 1 
tom), a terça menor é o intervalo de um tom e meio a partir da tônica (1 tom + ½ tom). 

Vejamos agora a formação do acorde de Dó menor (Cm): 

ACORDE DE Cm (Dó menor) 
Tônica – C (Dó)  Terça menor – Eb (Mi bemol)  Quinta – G (Sol) 
Primeira nota da escala e  Terceira nota da escala menor,  Quinta nota da escala, 
que dá o nome ao acorde  está a uma distância de 3  está a uma distância 
(Tônica).  notas a partir da tônica  de 3 notas a partir da 
(intervalo de terça menor  terça. Novamente 
contando a partir da tônica)  intervalo de terça, 
desta vez, contando a 
partir da terça 
 

Para formar o acorde de Cm, utilizamos o 1º, 3º e 5ª graus de sua escala: 

A primeira nota da escala (Tônica C) + terceira nota da escala menor (Terça Eb) + 
quinta nota da escala (Quinta G).  
 

Graus da escala  1º 2º 3ºm  4º  5º  6ºm  7ºm 


Escala de Dó menor  C  D  Eb  F  G  Ab  Bb 
      

Acorde de dó menor (Cm)  Acorde de dó menor (Cm) 
   

 
 
 

                                                                                                                                                  37 
 
 

Vejamos agora a formação do acorde de Dó menor (C#m): 

ACORDE DE C#m (Dó sustenido menor) 
Tônica – C# (Dó)  Terça menor – E (Mi)  Quinta – G# (Sol sustenido) 
Primeira nota da escala e  Terceira nota da escala  Quinta nota da escala, 
que dá o nome ao acorde  menor, está a uma distância  está a uma distância de 
(Tônica).  de 3 notas a partir da tônica  3 notas a partir da 
(intervalo de terça menor  terça. Novamente 
contando a partir da tônica)  intervalo de terça, 
desta vez, contando a 
partir da terça 
 

Para formar o acorde de C#m, utilizamos o 1º,3º e 5º graus de sua escala:  

A primeira nota da escala (Tônica C#) + terceira nota da escala menor (Terça E) + 
quinta nota da escala (Quinta G#).  

Graus da escala  1º  2º  3ºm  4º  5º  6ºm  7ºm 


Escala de Dó menor  C#  D#  E  F#  G#  A  B 
      

Acorde de dó sustenido menor (C#m)  Acorde de dó sustenido menor (C#m) 
   

 
 
 

               

                                                                                                                                                  38 
 
 

Vejamos agora a formação do acorde de Ré menor (Dm): 

ACORDE DE Dm (Ré menor) 
Tônica – D (Ré)  Terça menor – F (Fá)  Quinta – A (Lá) 
Primeira nota da escala e  Terceira nota da escala  Quinta nota da escala, 
que dá o nome ao acorde  menor, está a uma distância  está a uma distância de 
(Tônica).  de 3 notas a partir da tônica  3 notas a partir da 
(intervalo de terça menor  terça. Novamente 
contando a partir da tônica)  intervalo de terça, 
desta vez, contando a 
partir da terça 
 

Para formar o acorde de Dm, utilizamos o 1º, 3º e 5º graus de sua escala 

A primeira nota da escala (Tônica D) + terceira nota da escala menor (Terça F) + 
quinta nota da escala (Quinta A). 

Escala de Dm:  D   E   F   G   A   Bb   C  

Graus da escala  1º  2º  3ºm  4º  5º  6ºm  7ºm 


Escala de Dó menor  D  E  F  G  A  B  C 
      

Acorde de Ré menor (Dm)  Acorde de Ré menor (Dm) 
   

 
 
 
                                                             

                                                                                                                                                  39 
 
 

Através deste mesmo raciocínio, formaremos todos os 12 acordes menores: 

Acorde  Notas de Formação 
Dó menor (Cm)  C Eb G 
Dó sustenido menor(C#m)  C# E G# 
Ré menor (Dm)  D F A 
Ré sustenido menor (D#m)  D# F# A# 
Mí menor (Em)  E G B 
Fá menor (Fm)  F A# C 
Fá sustenido menor (F#m)  F# A C# 
Sol menor (Gm)  G A# D 
Sol sustenido menor (G#m)  G# B D# 
Lá menor (Am)  A C E 
Lá sustenido menor (A#m)  A# C# F 
Sí menor (Bm)  B D  F# 
 

Ou utilizando as cifragens com bemóis: 

Acorde  Notas de Formação 
Dó menor (Cm)  C Eb G 
Ré bemol menor (Dbm)  Db Fb Ab 
Ré menor (Dm)  D F A 
Mí bemol menor (Ebm)  Eb Gb Bb 
Fá bemol menor (Fbm)  Fb G Cb 
Fá menor (Fm)  F Ab C 
Sol bemol menor (Gbm)  Gb A Db 
Sol menor (Gm)  G Bb D 
Lá bemol menor (Abm)  Ab B Eb 
Lá menor (Am)  A C Fb 
Sí bemol menor (Bbm)  Bb Db F 
Dó bemol menor (Cbm)  Db D Gb 
 

                                                                                                                                                  40 
 
 

Escala maior em todas as tonalidades 
 

  Vejamos agora a escala maior em todas as tonalidades através da partitura para 
qualquer instrumento e também as digitações na tablatura para violão e guitarra. 

  Leitura da tablatura: 

                Dedos da mão de digitação no violão e guitarra. 

   
     
                 Cordas do violão/Guitarra        Número das casas e cordas a serem tocadas 

                   Palhetada para baixo             Palhetada para cima 

 
 

 Na não de digitação, o polegar raramente é usado para essa finalidade, mas sim 
como apoio atrás do braço do instrumento 
 Na mão rítmica/dedilhado, o dedo mínimo ou mindinho é menos utilizado. Para 
essa mão, é comum notações que usam as letras iniciais dos nomes dos dedos ao 
invés de números: P I M A (polegar, indicador, médio e anelar) 
 
 
 
 
 
 
 

                                                                                                                                                  41 
 
 

     Escala de Dó maior – CM 

 
 

Escala de Dó sustenido maior – C#M ou DbM (Ré bemol) 

 
 

Escala de Ré maior – DM 

 
 

                                                                                                                                                  42 
 
 

Escala de Ré sustenido maior – D#M ou EbM (Mi bemol) 

 
 

Escala de Mi maior – EM ou Fb (Fá bemol)  

 
 

Escala de Fá maior – FM 

 
 

                                                                                                                                                  43 
 
 

Escala de Fá sustenido maior ‐ F#M ou Gb (Sol bemol) 

 
 

Escala de Sol maior ‐ GM 

 
 

Escala de Sol sustenido maior ‐ G#M ou AbM (Lá bemol) 

 
 

                                                                                                                                                  44 
 
 

Escala de Lá maior – AM 

 
 

Escala de Lá sustenido maior – A#M ou BbM (Si bemol maior) 

 
 

Escala de Si maior – BM ou Cb (Dó bemol maior) 

 
 

                                                                                                                                                  45 
 
 

Escala menor em todas as tonalidades 
 

Escala de Dó menor – Cm 

 
 

Escala de Dó sustenido menor – C#m ou Dbm (Ré bemol menor) 

 
 

Escala de Ré menor – Dm 

 
 

                                                                                                                                                  46 
 
 

Escala de Ré sustenido menor – D#m ou Ebm (Mi bemol menor) 

 
 

Escala de Mi menor – Em ou Fbm (Fá bemol menor) 

 
 

Escala de Fá menor – Fm 

 
 

                                                                                                                                                  47 
 
 

Escala de Fá sustenido menor – F#m ou Gbm (Sol bemol menor) 

 
 

Escala de Sol menor – Gm 

 
 

Escala de Sol sustenido menor ‐ G#m ou Abm (Lá bemol menor) 

 
 

                                                                                                                                                  48 
 
 

Escala de Lá menor – Am 

 
 

Escala de Lá sustenido menor – A#m ou Bbm (Si bemol menor) 

 
 

Escala de Si menor – Bm ou Cbm (Dó bemol menor) 

 
 

                                                                                                                                                  49 
 
 

TRÍADES E INVERSÕES
 
Tríades 
 

Tríade é a formação básica de um acorde utilizando 3 graus da escala diatônica 
(1º,3º e 5º). 
               Mesmo que tenhamos mais de 3 sons sendo executados nesse acorde, serão 
sempre apenas 3 notas: 1º,3º e 5º graus da escala, que se repetem em oitavas diferentes 
de acordo com o desenho do acorde executado no instrumento. No exemplo abaixo, 
temos 5 notas formando o acorde, porém, o Dó e o Mi se repetem em oitavas diferentes. 
Permanecemos usando apenas o 1º, 3º e 5º graus da escala para formar esse acorde (3 
notas). 

 
 

Formação da Tríade maior  

Formada pelas notas básicas do acorde maior: Tônica, terça maior, quinta. 

Tríade de dó maior (CM) 

  C  E  G 

Tônica  Terça maior  Quinta 

1ª  3ªM  5ªM 


 
 

                                                                                                                                                  50 
 
 

Formação da Tríade menor 

Formada pelas notas básicas do acorde menor: tônica, terça menor, quinta justa 

Tríade de Dó menor (Cm) 

  C  Eb  G 

Tônica  Terça menor  Quinta 

  1ª  3ª m ou b3  5ªM 


 
            

Tríade com quinta aumentada (também conhecida como tríade aumentada). 

Formada pelas notas básicas do acorde maior, porém, com a quinta nota do 
acorde “alterada”, a quinta aqui será aumentada: tônica, terça maior, quinta aumentada. 

Tríade de Dó maior aumentada (CM#5 ou CM5+) 

  C  E  G# 

Tônica  Terça maior  Quinta 

  1ª  3ª m ou b3      #5ª 


 
 

Formação da Tríade Diminuta 
 
               Nesta estrutura encontramos a tônica, porém, a terça e a quinta justa são 
alteradas: tônica, terça menor, quinta menor. 

 O intervalo de 5ª maior é classificado como “Justo” e ao ser baixado em meio tom 
passando a ser um intervalo menor, recebe a classificação de 5ª diminuta. 

Formação da Tríade de Dó diminuta (C°) 

  C  Eb  Gb 

Tônica  Terça maior  Quinta menor 

1ª  3ª m ou b3  b5ª 


 
 
 

                                                                                                                                                  51 
 
 

Inversões das Tríades 
 
Podemos inverter a ordem de formação das tríades e tétrades a fim de gerar 
novas sonoridades utilizando um mesmo acorde. 
    

Inversão da Tríade Maior 

Formação Padrão ou Fundamental: 1, 3, 5 (C, E, G) 

1ª inversão: 3, 5, 1 (E, G, C) 

2ª inversão: 5, 3, 1 (G, C, E) 

 
 

Inversão da Tríade menor 

Formação Padrão ou fundamental: 1, b3, 5 (C, Eb, G) 

1ª inversão: b3, 5, 1 (Eb, G, C) 

2ª inversão: 5, b3, 1 (G,C,Eb) 

 
 

                                                                                                                                                  52 
 
 

Inversão da Tríade aumentada 

Formação Padrão ou fundamental: 1, 3, #5 (C, E, G#) 

1ª inversão: 3, #5, 1 (E, G#, C) 

2ª inversão: #5, 3, 1 (G#,C, E) 

 
 

Inversão da Tríade diminuta 

Formação Padrão ou fundamental: 1, b3, b5 (C, Eb, Gb) 

1ª inversão: b3, b5, 1 (Eb, Gb, C) 

2ª inversão: b5, b3, 1 (Gb, C, Eb) 

 
 

                                                                                                                                                  53 
 
 

Tríades e inversões no braço do violão/Guitarra e Piano 

  Tríade Maior    

Exemplo em Dó maior 
 

 
 
 

 
 
 

            CM – Fundamental                       CM – 1ª inversão                         CM – 2ª inversão   
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

                                                                                                                                                  54 
 
 

  Tríade menor 

Exemplo em dó menor 
 

     
 
            Cm – Fundamental                      Cm – 1ª inversão                           Cm – 2ª inversão  

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
                                                                                                                                                  55 
 
 

Tríade aumentada 

Exemplo em CM#5 ou CM (5ªaum) 

 
 
CM 5ªaum  – Fundamental         CM 5ªaum – 1ª inversão                 CM 5ªaum – 2ª inversão                             

 
 

                                                                                                                                                  56 
 
 

Tríade Diminuta 

 
Exemplo em Cº (Dó diminuta) 

          C° (Dó diminuto)                         C° (Dó diminuto)                                  C° (Dó diminuto)   
         Posição fundamental                 Primeira inversão                                Segunda inversão  

                                                                                                                                                  57 
 
 

ACORDES TRÍADES
 

  Veremos agora os principais padrões de desenhos dos acordes tríades que são 
formados pelo 1º, 3º e 5º graus de sua respectiva escala: 

  Identificação dos adereços usados para melhor entendimento 

  Não tocar a corda sinalizada 

Corda solta permitida para se tocar 
 
Pestana utilizando o primeiro dedo 
 

Sugestão de dedos a serem utilizados 
 

Número das casas 

 
 

  Identificação das cordas e afinação 
Consideramos a afinação mais comum do 
violão/guitarra de 6 cordas: 
 
1ª corda: Mi prima (primeira corda de baixo pra cima) 
2ª corda: Si 
3ª corda: Sol 
4ª corda: Ré 
  5ª corda: Lá 
6ª   5ª   4ª   3ª   2ª   1ª       6ª corda: Mi bordão) 
 

                                                                                                                                                  58 
 
 

Acordes maiores 
 

Acorde de CM (Dó maior) 
     

 
 
 
 

Acorde de C#M (Dó sustenido maior) 
       
 

   
 
 

Acorde de DM (Ré maior) 
         

 
 
 
   
 
 
 

                                                                                                                                                  59 
 
 

Acorde de D#M ou EbM (Ré sustenido maior ou Mi bemol maior) 
       

     
 
 
     
 
 

Acorde de EM ou FbM (Mi Maior ou Fá bemol maior) 
       
 

         

   
 
 

Acorde de FM (Fá maior) 
           

         

 
 

                                                                                                                                                  60 
 
 

Acorde de F#M ou GbM (Fá maior ou Sol bemol maior) 
     
       

        
   
 

Acorde de GM (Sol maior) 
         
 

   

     
 
 

Acorde de G#M ou AbM (Sol sustenido maior ou lá bemol maior) 
   

           
 
 
 

                                                                                                                                                  61 
 
 

Acorde de AM (Lá maior) 
     

           
 
 
 

Acorde de A#M ou BbM ( Lá sustenido maior ou Si bemol maior ) 
           

          

 
 
 
 

Acorde de BM ou CbM ( Si maior ou Dó bemol maior ) 
               

          

 
 
 
 

                                                                                                                                                  62 
 
 

Acordes menores 
 

Acorde de Cm ( Dó menor ) 
     

          

   
 
 

Acorde de C#m ( Dó sustenido menor ) 
            
 

          

   
 

Acorde de Dm (Ré menor) 
       

       

 
   
 
 

                                                                                                                                                  63 
 
 

Acorde de D#m (Ré sustenido menor) 
               
 

            

   
 
 

Acorde de Em ou Fbm (Mi menor ou Fá bemol menor) 
                   

                 

   
 
Acorde de Fm  
                

                  

   
 
 

                                                                                                                                                  64 
 
 

Acorde de F#m ou Gbm (Fá sustenido menor ou Sol bemol menor)  
              

              
 
 
 

Acorde de Gm ( Sol menor)  
   

                    

 
   
 

Acorde de G#m ( Sol sustenido menor)  
                      

                 
 
   
 

                                                                                                                                                  65 
 
 

Acorde de Am ( Lá menor)  
                 

                   
 
 
 
 

Acorde de A#m ou BbM ( Lá sustenido menor ou Si bemol menor)  
                 
                

                  

   
 
 

Acorde de Bm ou Cbm ( Si menor ou Dó bemol menor)  
                  

                 

 
 
 
 

                                                                                                                                                  66 
 
 

Acordes com 5ª aumentada 
 

  Acorde de CM(#5) (Dó maior com quinta aumentada) 
           
             

               
 
 
 
 

Acorde de C#M(#5) ou DbM(#5) 
                 

                 

   
 
 

  Acorde de DM(#5) ou EbM(#5) 
               

            

 
   
 

                                                                                                                                                  67 
 
 

  Acorde de D#M(#5) ou EbM(#5) 
             
                  

                    
   
 
 

  Acorde de EM(#5) ou FbM(#5) 
                   

                   

 
   
 

Acorde de FM(#5) 
                   

                

   
 
 

                                                                                                                                                  68 
 
 

Acorde de F#M(#5) ou GbM(#5) 
                  

               

   
 
 

Acorde de GM(#5) 
                     

                 

   
 
 

Acorde de G#M(#5) ou AbM(#5) 
               

                 

   
 
 

                                                                                                                                                  69 
 
 

Acorde de AM(#5)  
                   

                    

   
 
 

Acorde de A#M(#5) ou BbM(#5)  
                    

               

   
 
 

Acorde de BM(#5) ou CbM(#5)  
                   

                

   
 
 

                                                                                                                                                  70 
 
 

Inversão de acordes com baixo na terça 
 

  Acorde de C/E (Dó maior com baixo em mi) 
                    

                  

   
 
 

Acorde de C#/F  (Dó sustenido com baixo em fá) 
                 

               

   
 
 

Acorde de C#/F  (Dó sustenido com baixo em fá) 

               

   
 
 

                                                                                                                                                  71 
 
 

  Acorde de D/F#  (Ré com baixo em fá sustenido) 
         

                

   
 
 

Acorde de D#/G  (Ré com baixo em sol) 
                

               

   
 
 

Acorde de E/G#  (Mi com baixo em sol sustenido) 
   
             
               

                
   
 

                                                                                                                                                  72 
 
 

Acorde de F/A  (Fá com baixo em Lá) 
                 

                

 
 
 
Acorde de F#/A#  (Fá sustenido com baixo em Lá sustenido) 
          

         

   
 
 

Acorde de F#/A#  (Fá sustenido com baixo em Lá sustenido) 
     

        
   
   
 

                                                                                                                                                  73 
 
 

Acorde de G/B  (Sol com baixo em si) 
                    
               

                  

 
   
Acorde de G#/C  (Sol sustenido com baixo em dó) 
      
          

         

   
 
 

Acorde de A/C#  (Lá com baixo em dó sustenido) 
 
     

               
   
 

                                                                                                                                                  74 
 
 

Acorde de A#/D  (Lá sustenido com baixo em ré) 
        

   
 
Acorde de B/D#  (Si com baixo em ré sustenido) 
   
            

             
   
 

Inversões de acordes com baixo na quinta 
 

Acorde de C/G  (Dó com baixo em sol) 
               

                 

 
 
 
 

                                                                                                                                                  75 
 
 

Acorde de C#/G#  (Dó sustenido com baixo em sol sustenido) 
              

          
   
 
 

Acorde de D/A  (Ré com baixo em lá) 
   
          

            
   
 

Acorde de D#/A#  (Ré sustenido com baixo em lá sustenido) 
   
  

          
   
 

                                                                                                                                                  76 
 
 

Acorde de E/B  (Mi com baixo em Si) 
           

               

   
 
 

Acorde de F/C  (Fá com baixo em dó) 
      

                

   
 
 

Acorde de F#/C#  (Fá sustenido com baixo em dó sustenido) 
          

          
 

                                                                                                                                                  77 
 
 

Acorde de G/D  (Sol com baixo em ré) 

   
      

             
   
 

Acorde de G#/D#  (Sol sustenido com baixo em ré sustenido) 
   
      

           
   
 

Acorde de A/E  (Lá com baixo em mi) 
   

        

             
   
 

                                                                                                                                                  78 
 
 

Acorde de A#/F  (Lá sustenido com baixo em fá) 
   
           

             
   
 

Acorde de B/F#  (Si com baixo em fá sustenido) 
   
      

          
 
 

                                                                                                                                                  79 
 
 

ACORDES TÉTRADES
 

A Tríade é a estrutura mais básica de formação de um acorde e contém o 1º,3º e 
5º graus de sua respectiva escala, enquanto a Tétrade, é uma estrutura mais completa que 
além de englobar os três graus apresentados na tríade, abrange também o 7º grau da 
respectiva escala do acorde. Vejamos: 

Movimentos do sétimo grau no Violão/Guitarra e Piano 
 

Ao movimentarmos a sétima meio‐tom abaixo, temos uma sétima menor 
(normalmente chamada apenas de Sétima), ao abaixarmos em meio tom uma sétima 
menor, temos uma Sétima Diminuta. 

Exemplo no braço do Violão/Guitarra (Tom de Dó maior onde Si é o 7º Grau): 

 
  Exemplo nas teclas do Piano (Tom de Dó maior onde Si é o 7º Grau): 

 
 

                                                                                                                                                  80 
 
 

Formações de tétrades no Violão/Guitarra e Piano 
 

C7M – Dó com Sétima maior 

(1º,3º,5º e 7º graus) Aqui, a sétima é maior (Nota Si ‐ B) 

    
 

C7 – Dó com Sétima  

(1º,3º,5º e b7º graus) Aqui, a sétima é menor (Nota Si bemol – Bb) 

   
 

C7M(#5) – Dó com sétima maior e quinta aumentada 

(1º, 3º,#5º e 7º graus) Aqui, a sétima é maior (Nota Si – B) 

    
 

                                                                                                                                                  81 
 
 

C7(#5) – Dó com sétima e quinta aumentada 

(1º, 3º,#5º e b7º graus) Aqui, a sétima é menor (Nota Si – Bb) 

    
 

C ᶱ (Dó meio diminuto) ou Cm7(b5) 
(1º,b3º,b5º e b7º graus) Aqui, a sétima é menor (Nota Si bemol – Bb) 

    
 

C◦ ou C Dim – Dó diminuto 

(1º,b3º,b5º e bb7º graus) Aqui, a sétima é diminuta (Nota Lá – A) 

    
 

                                                                                                                                                  82 
 
 

Cm7M – Dó menor com sétima maior 

(1º,b3º,5º e 7º graus) Aqui, a sétima é Maior (Nota Si – B) 

   
 

Cm7 – Dó menor com sétima 

(1º, b3º,5º e b7º graus) Aqui, a sétima é menor (Nota Si – Bb) 

   
 

                                                                                                                                                  83 
 
 

NOTAÇÃO MUSICAL

Introdução a notação musical 
 

O entendimento dos elementos básicos da organização e escrita de uma partitura 
é fundamental para que o músico possa além de ler obras, estudos e exercícios, se 
comunicar e se expressar, uma vez que a partitura é um instrumento universal. Este livro 
não possui o objetivo de ensinar a leitura musical, mas veremos os pontos básicos para 
melhor entendimento de trechos melódicos e harmônicos que encontraremos no decorrer 
da nossa viagem ao mundo harmônico. 

Abaixo, temos o Pentagrama ou Pauta que é uma estrutura de 5 linhas onde cada 
linha e os intervalos entre elas, representam uma nota. Além disso, temos também figuras 
que sinalizam o tempo de duração de cada nota que está sendo tocada. 

Distribuição das notas musicais no pentagrama:     

 
    C        C#         D       D#       E          F         F#        G           G        A         A#       B   

  Utilizando Bemóis: 

 
    C         Db        D         Eb       E         F         Gb        G          Ab       A        Bb       B     

Abaixo, temos as figuras que representam a duração de cada nota tendo como 
referência a “Semibreve”. Além disso, temos suas respectivas figuras de pausa que 
determinam de forma equivalente, quando tempo ficamos sem tocar, em silêncio, 
naquele trecho. 

                                                                                                                                                  84 
 
 

Figura  Figura Pausa 
Nome da figura 
rítmica 

Semibreve (Um determinado tempo), é nossa 
  referência de duração (R) 
 

Mínima (R/2) Meio tempo da semibreve 
   

Semínima (R/4) Um quarto de tempo da semibreve 
   

Colcheia (R/8) Um oitavo de tempo da semibreve 
   

Semicolcheia (R/16) Um dezesseis avos de tempo da 
  semibreve   

Fusa (R/32) Um trinta e dois avos de tempo 
da semibreve 
     

Semifusa (R/64) Um sessenta e quatro avos 
  de tempo da semibreve 
 
                     

                                                                                                                                                  85 
 
 

Claves 
 

A clave define a altura e posicionamento das notas em uma partitura, algumas 
claves são mais utilizadas para determinados instrumentos que outras. 

   

Clave de Sol – Indica que a nota Sol está posicionada na 
segunda linha da pauta, no centro da espiral da clave. 

Clave de Fá – Indica que a nota Fá está posicionada na quarta 
linha da pauta, entre os dois pontos da clave. 
 
Clave de Dó – Indica que na terceira linha da pauta, está o Dó 
central do Piano 
 
Clave de percussão – cada linha ou espaço da pauta 
representa uma peça de um instrumento percussivo como a 
Bateria. 
   
 

Acidentes 
 

Bemol – Abaixa a altura da nota que se segue em 1 semitom 
 
 
Duplo Bemol – Abaixa a altura da nota em 1 tom (equivalente a dois 
semitons) 
 
Sustenido – Eleva a altura da nota em 1 semitom 
 
 
Duplo sustenido – Eleva a altura da nota em 1 tom (equivalente a 
dois semitons) 
   

Bequadro – Cancela qualquer acidente prévio que tenha ocorrido 
com a nota em algum momento da partitura. 
   

                                                                                                                                                  86 
 
 

Armadura de clave  
 

Define a tonalidade da música, indicando quais notas têm sua altura modificada 
por bemóis ou sustenidos durante toda a música ou até que uma nova armadura de clave 
seja utilizada. Se nenhum acidente for colocado junto à clave, o tom da música é Dó maior 
ou Lá menor (Tons que não utilizam notas sustenidas nem bemóis).  

Armadura com bemóis 

Abaixa a altura de todas as notas indicadas pelos bemóis. Tonalidades diferentes 
são indicadas pelo número de acidentes. Como exemplo, se os dois primeiros bemóis são 
usados (Si♭ e Mi♭), a tonalidade é Si♭ maior ou Sol menor. 

 
Armadura com sustenidos 

Eleva a altura de todas as notas indicadas pelos sustenidos. Tonalidades diferentes 
são indicadas pelo número de acidentes. Por exemplo, se os quatro primeiros sustenidos 
são usados (Fá#, Dó#, Sol# e Ré#), a tonalidade é Mi maior ou Dó# menor. 

 
 

                                                                                                                                                  87 
 
 

Fórmula de compasso 
 

  Quantas vezes você já se pegou batendo o pé ao ouvir uma música ou já reparou 
em um baterista contando antes de começar a música: “1, 2, 3, 4” e percebeu que em 
várias situações, a cada vez que a música chega no “4” há uma mudança de acorde?  
               Instintivamente, você está contando os tempos dentro de cada compasso da 
música.  

Compasso é uma espécie de grupos de tempos que nos auxilia na organização da 
métrica e entendimento da música. 

  A forma mais comum de fórmula de compasso é conhecida como 4/4 (quatro  
por quatro), o que significa que temos 4 tempos (pulsações) dentro de cada compasso. 
Exemplo: 
 1º Compasso    2º Compasso       3º Compasso      4º Compasso  etc... 
1  2  3  4    ꓲ   1  2  3  4   ꓲ   1  2  3  4   ꓲ   1  2  3  4 
   Tempos 

Na partitura, o numerador indica o tamanho do compasso em batidas ou pulsos. O 
denominador indica qual valor de nota (em frações de uma semibreve) serve de referência 
de tempo para o pulso.  

No exemplo abaixo temos uma fórmula de compasso em 4/4. O numerador indica 
que há quatro pulsos (tempos) por compasso e o denominador indica que a semínima (1/4 
de uma semibreve) é a unidade de tempo que representará um tempo completo (total de 
4 tempos por compasso). 

Nesse compasso temos respectivamente: 
1 semínima (equivale a um tempo), 2 
Colcheias, onde cada uma vale metade de 
uma semínima e  
ao serem somadas equivalem a uma 
semínima (um tempo), novamente  
Tempos:  1           2            3           4
uma semínima e mais duas colcheias 
completando assim os 4 tempos dentro do 
compasso. 

                                                                                                                                                  88 
 
 

Na figura abaixo, o numerador determina que temos 3 tempos dentro do 
compasso e o denominador informa que a figura que possui 1/8 de tempo de uma 
semibreve representará um tempo. 

Temos respectivamente neste compasso: duas 
colcheias onde cada uma equivale a 1 tempo. 
Temos também duas semicolcheias onde cada 
uma equivale a meia colcheia (meio tempo) e ao 
somarmos as duas, temos o tempo equivalente de 
uma colcheia, completando assim os 3 tempos do 
Tempos:              1        2             3
compasso como está determinado pela fórmula de 
compasso. 

  Exemplo 1: Abaixo temos dois compassos onde cada compasso possui 4 tempos, 
cada tempo é representado por uma Semínima. A melodia escrita é a escala de Dó maior: 

            C          D          E          F                   G           A           B         C 

Tempos:            1           2           3           4                   1           2           3         4 

  Exemplo 2: Agora temos a mesma melodia, porém, utilizaremos além da 
semínima, colcheias (que possuem metade da duração de uma semínima): 

                                 C         D          E        F      G                 A       B     C 

Tempos:        1           2         3              4                   1             2          3            4 

Note que diferente do primeiro exemplo, temos 5 notas dentro do primeiro 
compasso do segundo exemplo. Isso por que utilizamos duas colcheias que somadas 
ocupam o espaço de 1 tempo. 

No segundo compasso, completamos as informações com pausas, que somadas as 
notas, ocupam os 4 tempos do compasso: 

                                                                                                                                                  89 
 
 

Segundo compasso do segundo exemplo em detalhes: 
 

         

     
   
2 colcheias=   Colcheia=   pausa de Semínima  pausa de Semínima  pausa de Colcheia 
1 tempo  ½ tempo  = 1 tempo  = 1 tempo  = ½ tempo 
 

A música folclórica abaixo, comumente utilizada para musicalização infantil, nos 
dá uma visão de como os tempos estão divididos dentro de cada compasso. Ao somar 
todas as figuras em cada compasso, sempre chegaremos a quantidade de 4 tempos: 

 
 

                                                                                                                                                  90 
 
 

No desenho abaixo, visualizamos as equivalências de valores de cada figura tendo 
como referência, uma Semibreve. 

                                                                              
 

 
 

 
 

 
 

 
 

 
 

                                                                                                                                                  91 
 
 

CAMPOS HARMÔNICOS
 

Escala maior e seu Campo Harmônico 
 
Consideramos campo harmônico, o conjunto de acordes gerados por uma 
determinada escala, esses acordes irão compor uma tonalidade. 
A escala diatônica maior possui 7 notas, tomando como exemplo a escala de Dó 
maior, temos: Dó, Ré, Mí, Fá, Sol, Lá, Sí. 
Abaixo temos a escala de Dó maior no braço do instrumento, seus respectivos 
graus e intervalos entre eles (1 tom ou ½ tom) 
 
1º    2º    3º   4º   5º   6º   7º    8º 
C  1tom  D  1tom  E  1/2tom  F  1tom  G  1tom  A  1tom  B  1/2tom  C 
 
 
Escala de Dó maior em duas oitavas: Uma mais grave e uma mais aguda no braço 
do Violão/Guitarra: 

 
 
 
Escala de Dó maior em duas oitavas: Uma mais grave e uma mais aguda no piano 

 
 
A formação básica (Tríade) de um acorde se dá através de 3 graus da escala: 1º, 3º 
e 5º, enquanto um acorde mais completo (Tétrade) é acrescido do 7º grau da escala. 
Trabalharemos com a formação de acordes tétrades: 1º, 3º,5º e 7º graus da 
escala. 

                                                                                                                                                  92 
 
 

O Campo Harmônico e a tonalidade dó maior ‐ CM 
Formação do acorde de Dó Maior com a sétima maior (C7M): 

Formaremos agora o primeiro dos sete acordes que compõe o campo 
harmônico/Tonalidade de Dó maior (o próprio acorde de CM), utilizando os seguintes 
graus da escala maior: 

1º Grau da escala, 3º Grau da escala, 5º Grau da escala,  7º Grau da escala (destacados em 
amarelo) 
 

 
   
Acorde de Dó maior com Sétima Maior (C7M) no Violão e Piano: 1º Grau (C), 3º 
Grau (E), 5º Grau (G), 7º Grau (B) 
 
C7M C7M

                                                                                                                                                  93 
 
 

Formação do acorde de Ré Menor com sétima (Dm7): 

Agora iremos formar o segundo acorde, iniciando no segundo grau da escala de 
Dó Maior, ou seja, iniciaremos a contagem em Ré. Esse acorde será o segundo acorde do 
campo harmônico de Dó Maior. Vamos utilizar a mesma contagem de graus, porém 
iniciando em Ré:  
 
1º grau (Ré), 3º grau (Fá), 5º grau (lá), 7º grau (Dó) 
 

 
   
Acorde de Ré menor com sétima (Dm7) no Violão e Piano: 1º Grau (D), 3º Grau (F), 
5º Grau (A), 7º Grau (C) 
 
Dm7 Dm7

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

                                                                                                                                                  94 
 
 

Formação do acorde de Mi Menor com sétima (Em7): 

Agora iremos formar o terceiro acorde, iniciando no terceiro grau da escala de Dó 
Maior, ou seja, iniciaremos a contagem em Mi. Esse acorde será o terceiro acorde do 
campo harmônico de Dó Maior. Vamos utilizar a mesma contagem de graus, porém 
iniciando em Mi: 
 
1º grau (Mi), 3º grau (Sol), 5º grau (Si), 7º grau (Ré) 
 

 
   
Acorde de Mi menor com sétima (Em7) no Violão e Piano: 1º Grau (E), 3º Grau (G), 
5º Grau (B), 7º Grau (D) 

Em7 Em7

                                                                                                                                                  95 
 
 

Formação do acorde de Fá Maior com a sétima Maior (F7M): 

Agora iremos formar o quarto acorde, iniciando no quarto grau da escala de Dó 
Maior, ou seja, iniciaremos a contagem em Fá. Esse acorde será o quarto acorde do campo 
harmônico de Dó Maior. Vamos utilizar a mesma contagem de graus, porém iniciando em 
Fá: 
 
1º grau (Fá), 3º grau (Lá), 5º grau (Dó), 7º grau (Mi) 
 

 
 
Acorde de Fá Maior com sétima Maior (F7M) no Violão e Piano: 1º Grau (F), 3º 
Grau (A), 5º Grau (C), 7º Grau (E) 
 
F7M  F7M 
   

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

                                                                                                                                                  96 
 
 

Formação do acorde de Sol Maior com sétima (G7): 

Agora iremos formar o quinto acorde, iniciando no quinto grau da escala de Dó 
Maior, ou seja, iniciaremos a contagem em Sol. Esse acorde será o quinto acorde do 
campo harmônico de Dó Maior. Vamos utilizar a mesma contagem de graus, porém 
iniciando em Sol:  

1º grau (Sol), 3º grau (Si), 5º grau (Ré), 7º grau (Fá)  

 
 
Acorde de Sol Maior com sétima (G7) no Violão e Piano: 1º Grau (G), 3º Grau (B), 
5º Grau (D), 7º Grau (F)

G7 G7

                                                                                                                                                  97 
 
 

Formação do acorde de Lá menor com sétima (Am7): 

Agora iremos formar o sexto acorde iniciando no sexto grau da escala de Dó 
Maior, ou seja, iniciaremos a contagem em Lá. Esse acorde será o sexto acorde do  
campo harmônico de Dó Maior. Vamos utilizar a mesma contagem de graus, porém 
iniciando em lá: 
 
1º grau (Lá), 3º grau (Dó), 5º grau (Mí), 7º grau (Sol) 
 

 
 
             
Acorde de Lá menor com sétima (Am7) no Violão e Piano: 1º Grau (A), 3º Grau (C), 
5º Grau (E), 7º Grau (G) 
 
Am7  Am7 
   

   
 
 

                                                                                                                                                  98 
 
 

Formação do acorde de Si menor com sétima e quinta menor Bm7(b5) 

Agora iremos formar o sétimo acorde, iniciando no sétimo grau da escala de Dó 
Maior, ou seja, iniciaremos em Si. Esse acorde será o sétimo acorde do campo harmônico 
de Dó Maior. Vamos utilizar a mesma contagem de graus, porém iniciando em Si: 

1º grau (Si), 3º grau (Ré), 5º grau (Fá), 7º grau (Lá) 

 
 
Acorde de Si menor com sétima e quinta menor Bm7 (b5) ou Si meio Diminuto Bᶱ 
no Violão e Piano: 1º Grau (B), 3º Grau (D), 5º Grau (F), 7º Grau (A) 
 
Bm7(b5) ou Bᶱ (Si meio  Bm7(b5) ou Bᶱ (Si meio 
diminuto)  diminuto) 
   

   
 
   
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

                                                                                                                                                  99 
 
 

 Utilizando esse mesmo padrão de raciocínio e transpondo a sequência gerada em 
Dó maior para as demais tonalidades através da fórmula abaixo, teremos 12 campos 
harmônicos Maiores: 
                              
 
FÓRMULA DO CAMPO HARMÔNICO MAIOR 
TOM  1  1  1/2  1  1  1 
I7M  IIm7  IIIm7  IV7M  V7  VIm7  VIIm7(b5) 
tom  tom  tom  tom  tom  tom 
Dó  C7M    Dm7    Em7    F7M    G7    Am7    Bm7(b5) 
Dó #  C#7M    D#m7    Fm7    F#7M    G#7    A#m7    Cm7(b5) 
Ré  D7M    Em7    F#m7 G7M A7 Bm7    C#m7(b5)
Ré #  D#7M    Fm7    Gm7 G#7M A#7 Cm7    Cm7(b5)
Mi  E7M    F#m7    G#m7    A7M    B7    C#m7    D#m7(b5) 
Fá  F7M    Gm7    Am7    A#7M    C7    Dm7    Em7(b5) 
Fá #  F#7M    G#m7    A#m7    B7M    C#7    D#m7    Fm7(b5) 
Sol  G7M    Am7    Bm7    C7M    D7    Em7    F#m7(b5) 
Sol #  G#7M    A#m7    Cm7    C#7M    D#7    Fm7    Gm7(b5) 
Lá  A7M    Bm7    C#m7    D7M    E7    F#m7    G#M7(b5) 
Lá #  A#7M    Cm7    Dm7    D#7M    F7    Gm7    Am7(b5) 
Sí  B7M    C#m7    D#m7    E7M    F#7    G#m7    A#m7(b5) 
*Lembrando que na tabela de campos harmônicos nas 12 tonalidades acima, 
temos a enarmonia dos sustenidos e bemóis, ou seja: Neste contexto por exemplo, C#7M 
é o mesmo que Db7M. O mesmo ocorre com os demais graus sustenidos: 
 
            1 tom              1 tom                  1 tom               1 tom              1 tom              1 tom              

     C    C#/Db     D     D#/Eb  E/Fb      F    F#/Gb     G     G#/Ab     A     A#/Bb   B/Cb   C 
     
          ½ tom      ½ tom        ½ tom     ½ tom       ½ tom     ½ tom     ½ tom       ½ tom      ½ tom      ½ tom       ½ tom       ½ tom 

 
Fórmula do Campo Harmônico maior: 
1  1  ½   1  1  1 
I7M  IIm7  IIIm7  IV7M  V7  VIm7  VIIm7(b5) 
tom  tom  tom  tom  tom  tom 
 

                                                                                                                                                  100 
 
 

Campo Harmônico Maior em todas as tonalidades 
Campo harmônico de Dó maior  
I7M  IIm7  IIIm7 IV7M  V7  VIm7  VIIm7(b5) 
    C7M    Dm7  Em7       F7M     G7  Am7  Bm7(b5) 
 

                                                                              


 

Campo harmônico de Dó sustenido ou Ré bemol maior 
I7M  IIm7  IIIm7 IV7M V7  VIm7  VIIm7(b5) 
C#7M  D#m7  Fm7 F#7M G#7  A#m7  Cm7(b5) 
 

                                               


 

Campo harmônico de Ré maior 
I7M  IIm7  IIIm7  IV7M  V7  VIm7  VIIm7(b5) 
D7M  Em7  F#m7 G7M A7 Bm7  C#m7(b5)
 

                                                                             

                                                                                                                                                  101 
 
 

Campo harmônico de Ré sustenido ou Mi bemol maior 
I7M  IIm7  IIIm7  IV7M  V7  VIm7  VIIm7(b5) 
D#7M  Fm7  Gm7  G#7M  A#7  Cm7  Dm7(b5) 
 

                                                                      


 

Campo harmônico de Mi ou Fá bemol maior 
I7M  IIm7  IIIm7  IV7M  V7  VIm7  VIIm7(b5) 
E7M  F#m7  G#m7 A7M B7 C#m7  D#m7(b5)
 

                                                    

Campo harmônico de Fá maior 
I7M  IIm7  IIIm7  IV7M  V7  VIm7  VIIm7(b5) 
F7M  Gm7  Am7 A#7M C7 Dm7  Em7(b5) 
 

                                                                                              


 

                                                                                                                                                  102 
 
 

Campo harmônico de Fá sustenido ou Sol bemol maior 
I7M  IIm7  IIIm7  IV7M  V7  VIm7  VIIm7(b5) 
F#7M  G#m7  A#m7  B7M  C#7  D#m7  Fm7(b5) 
 

                                        


 

Campo harmônico de Sol maior 
I7M  IIm7  IIIm7  IV7M  V7  VIm7  VIIm7(b5) 
G7M  Am7  Bm7  C7M  D7  Em7  F#m7(b5) 
 

                                                                                          

Campo harmônico de Sol sustenido ou Lá bemol maior 
I7M  IIm7  IIIm7  IV7M  V7  VIm7  VIIm7(b5) 
G#7M  A#m7  Cm7  C#7M  D#7  Fm7  Gm7(b5) 
 

                                                        

                                                                                                                                                  103 
 
 

Campo harmônico de Lá maior 
I7M  IIm7  IIIm7  IV7M  V7  VIm7  VIIm7(b5) 
A7M  Bm7  C#m7  D7M  E7  F#m7  G#M7(b5) 
 

                                                            


 

Campo harmônico de Lá sustenido ou Si bemol maior 
I7M  IIm7  IIIm7  IV7M  V7  VIm7  VIIm7(b5) 
A#7M  Cm7  Dm7  D#7M  F7  Gm7  Am7(b5) 
 

                                                                            

Campo harmônico de Si ou Dó bemol maior 
I7M  IIm7  IIIm7  IV7M  V7  VIm7  VIIm7(b5) 
B7M  C#m7  D#m7 E7M F#7 G#m7  A#m7(b5)
 

                                         

                                                                                                                                                  104 
 
 

Escala menor e seu Campo Harmônico 
 

A escala do tom menor possui o 3º, 6º e 7º graus menores (bemóis), ou seja, essas 
notas estão meio tom abaixo em relação a escala maior: 

Escala de Dó maior (CM):  
1º    2º    3º   4º   5º   6º  7º    8º 
C  1tom  D  ½tom  E  1tom  F  1tom  G  ½tom  A  1tom  B  1tom  C 
 

 
 
Escala de Dó menor (Cm):  
 
1º    2º    b3º   4º   5º   b6º   b7º    8º 
C  1tom  D  ½tom  Eb  1tom  F  1tom  G  ½tom  Ab  1tom  Bb  1tom  C 
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

                                                                                                                                                  105 
 
 

Através do mesmo raciocínio usado para encontrar os acordes do campo 
harmônico maior, onde montamos cada um dos acordes usando os graus 1,3,5 e 7 a partir 
de cada nota da escala, encontraremos também os acordes do campo harmônico menor 
utilizando o 1º,3º,5º e 7º graus a partir de cada nota da escala menor 
 
Im7  IIm7(b5)  bIII7M  IVm7  Vm7  bVI7M  bVII7 
Cm7  Dm7(b5)  Eb7M  Fm7  Gm7  Ab7M  Bb7 
Formação dos acordes do campo harmônico menor 
1º C  1º D  1º Eb  1º        
3º Eb  3º F  3º G  3º Ab  3º Bb  3º C  3º D 
5º G  5º Ab  5º Bb  5º G       
7º  7º  7º D  7º  7º  7º  7º 
          
Utilizando esse mesmo padrão de raciocínio e transpondo a sequência gerada em 
Dó menor para as demais tonalidades menores através da fórmula, teremos 12 campos 
harmônicos Menores: 
                             
  FÓRMULA DO CAMPO HARMÔNICO MENOR 
TOM  Im7  1  IIm7(b5)  ½  bIII7M  1  IVm7  ½  Vm7  ½  bVI7M  1   bVIIb7 
Cm  Cm7  Dm7(b5)  Eb7M Fm7 Gm7 Ab7M    Bb7 
C#m  C#m7    D#m7(b5)    E7M    F#7    G#m7    A7M    B7 
Dm  Dm7    Em7(b5)    F7M    Gm7    Am7    Bb7M    C7 
D#m  D#m7    Fm7(b5)    F#7M    G#m7    A#m7    B7M    C#7 
Em  Em7    F#m7(b5)    G7M    Am7    Bm7    C7M    D7 
Fm  Fm7    Gm7(b5)    Ab7M    Bbm7    Cm7    C#7M    Eb7 
F#m  F#m7    G#m7(b5)    A7M    Bm7    C#m7    D7M    E7 
Gm  Gm7  Am7(b5)  Bb7M Cm7 Dm7 Eb7M    F7 
G#m  G#m7    A#m7(b5)    B7M    C#m7    D#m7    E7M    F#7 
Am  Am7    Bm7(b5)    C7M    Dm7    Em7    F7M    G7 
A#m  A#m7    Cm7(b5)    C#7M    D#m7    Fm7    F#7M    G#7 
Bm  Bm7    C#m7(b5)    D7M    Em7    F#m7    G7M    A7 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

                                                                                                                                                  106 
 
 

Campo Harmônico menor em todas as tonalidades 
Campo harmônico de Lá menor 
Im7  IIm7(b5)  bIII7M  IVm7  Vm7  bVI7M  bVII7 
Am7  Bm7(b5)      C7M    Dm7  Em7        F7M      G7 
 

                                                                                              


 

Campo harmônico de Lá sustenido menor ou Si bemol menor 
Im7  IIm7(b5)  bIII7M  IVm7  Vm7  bVI7M  bVII7 
A#m7  Cm7(b5)    Db7M   Ebm7  Fm7    F#7M       Ab7 
 

                                                      

Campo harmônico de Si menor ou Dó bemol menor 
Im7  IIm7(b5)  bIII7M  IVm7  Vm7  bVI7M  bVII7 
Bm7  C#m7(b5)  D7M  Em7  F#m7  G7M  A7 
 

                                                                                         

                                                                                                                                                  107 
 
 

Campo harmônico de Dó menor 
Im7  IIm7(b5)  bIII7M  IVm7  Vm7  bVI7M  bVII7 
Cm7  Dm7(b5)  D#7M  Fm7  Gm7  G#7M  A#7 
 

                                                                            


 

Campo harmônico de Dó sustenido menor ou Ré bemol menor 
Im7  IIm7(b5)  bIII7M  IVm7  Vm7  bVI7M  bVII7 
C#m7  D#m7(b5)  E7M  F#m7  G#m7  A7M  B7 
 

                                                      

Campo harmônico de Ré menor 
Im7  IIm7(b5)  bIII7M  IVm7  Vm7  bVI7M  bVII7 
Dm7  Em7(b5)  F7M Gm7 Am7 A#7M  C7 
 

                                                                                                 


                       

                                                                                                                                                  108 
 
 

Campo harmônico de Ré sustenido menor ou Mi bemol menor 
Im7  IIm7(b5)  bIII7M  IVm7  Vm7  bVI7M  bVII7 
D#m7  Fm7(b5)  F#7M  G#m7  A#m7  B7M  C#7 
 

                                           

Campo harmônico de Mi menor ou Fá bemol menor 
Im7  IIm7(b5)  bIII7M  IVm7  Vm7  bVI7M  bVII7 
Em7  F#m7(b5)  G7M  Am7  Bm7  C7M  D7 
 

                                                                                                 

Campo harmônico de Fá menor 
Im7  IIm7(b5)  bIII7M  IVm7  Vm7  bVI7M  bVII7 
Fm7  Gm7(b5)  G#7M  A#m7  Cm7  C#7M  D#7 
 

                                                             

                                                                                                                                                  109 
 
 

Campo harmônico de Fá sustenido menor ou Sol bemol menor 
Im7  IIm7(b5)  bIII7M  IVm7  Vm7  bVI7M  bVII7 
F#m7  G#m7(b5)  A7M Bm7 C#m7 D7M  E7 
 

                                                                 


 

Campo harmônico de Sol menor 
Im7  IIm7(b5)  bIII7M  IVm7  Vm7  bVI7M  bVII7 
Gm7  Am7(b5)  A#7M  Cm7  Dm7  D#7M  F7 
 

                                                                                   

Campo harmônico de Sol sustenido menor ou Lá bemol menor 
Im7  IIm7(b5)  bIII7M  IVm7  Vm7  bVI7M  bVII7 
G#m7  A#m7(b5)  B7M C#m7 D#m7 E7M  F#7 
 

                                           

                                                                                                                                                  110 
 
 

Acordes, escalas e campos relativos maior x menor natural 
 
              Analisando o campo harmônico de CM e Am, notamos que os acordes são os 
mesmos nos dois campos harmônicos, porém em posições de graus diferentes: 

 
Campo harmônico de CM (Dó maior) 
I7M  IIm7  IIIm7  IV7M  V7  VIm7  VIIm7(b5) 
C7M  Dm7  Em7  F7M  G7  Am7  Bm7(b5) 
Campo harmônico de Am (Lá menor) 
Im7       IIm7(b5)     bIII7M  IVm7  Vm7  bVI7M  bVII7 
Am7  Bm7(b5)     C7M  Dm7  Em7  F7M  G7 
 

CM e Am, seus respectivos campos harmônicos e escalas são chamados de 
“RELATIVOS”, mas apesar de usarem as mesmas notas, as sensações geradas pelo campo 
harmônico maior e menor, são diferentes. 

Na prática, para todo acorde maior, temos um relativo menor e vice versa. No 
acorde maior, o relativo menor está no sexto grau de sua escala. Já no acorde menor, o 
relativo maior está na terça menor de sua escala.  

Essa informação nos facilita em um raciocínio prático para mapearmos as notas no 
instrumento. Por exemplo: A escala de CM possui as mesmas notas da escala de Am, 
sendo assim, podemos caminhar pelo instrumento pensando nas duas escalas. O mesmo 
acontece com as outras tonalidades.  

Acordes relativos em todas as tonalidades 
CM  Am 
C#M/DbM  A#m/Bbm 
DM  Bm 
D#M/EbM  Cm 
EM  C#m 
FM  Dm 
F#M/GbM  D#m/Ebm 
GM  Em 
G#M/AbM  Fm 
AM  F#m/Gbm 
A#M/BbM  Gm 
BM  G#m/Abm 
 

                                                                                                                                                  111 
 
 

Ciclo das Quartas 
 

O gráfico abaixo mostra o movimento conhecido como “Ciclo das quartas” que se 
inicia no acorde de CM ou seu relativo Am e caminha em direção ao próximo acorde 4ª 
justa acima.  
               O gráfico nos fornece as seguintes informações: 

 Os acordes relativos (Maior x menor) 
 Quantos e quais são os acidentes (bemóis) de cada uma das tonalidades, 
o que nos permite montar a armadura de clave numa partitura onde a 
tonalidade é indicada através dos acidentes 

                                                                                                                                                  112 
 
 

Ciclo das Quintas 
 

O gráfico abaixo mostra o movimento conhecido como “Ciclo das quintas” que se 
inicia no acorde de CM ou seu relativo Am e caminha em direção ao próximo acorde 5ª 
justa acima.  
               O gráfico nos fornece as seguintes informações: 

 Os acordes relativos (Maior x menor) 
 Quantos e quais são os acidentes (sustenidos) de cada uma das 
tonalidades, o que nos permite montar a armadura de clave numa 
partitura onde a tonalidade é indicada através dos acidentes. 

                                                                                                                                                  113 
 
 

NOTAS DE ACORDES, TENSÕES E PASSAGEM


 

Um acorde é o resultado de superposições de terças. Tomando como Exemplo o 
acorde de Dó maior, temos: CM – Formação 1º (C), 3º (E), 5º (G), 7º (B). 
              De C até E temos um intervalo de terça: C  DE, de E até G temos outro 
intervalo de terça EFG e de G até B Temos mais uma terça GAB, dessa forma, 
encontramos as notas que formam o acorde de CM. 

                                            
            Pensando em CM e iniciando uma superposição de terças a partir do 2º grau de sua 
escala (D), encontraremos outras notas de sua escala que soam bem simultaneamente 
com as notas de formação do acorde e as chamaremos de notas de Tensão (T), acharemos 
também, notas de Passagem (NP) que o ouvido só aceita de forma harmônica e agradável 
se passarmos por elas e resolvermos/repousarmos em uma outra nota que poderá ser 
nota de Tensão (T) ou nota de acorde.  

                                          
Notas de acorde: 1(C), 3(E), 5(G), 7(B) 
  Notas de Tensão ou passagem: 2(D), 4(F), 6(A) 

REPRESENTAÇÃO ESCRITA DE TENSÕES E NOTAS DE PASSAGEM 

Representamos com números ímpares e superiores a sete, os graus da escala que 
não fazem parte da formação básica do acorde (1,3,5,7), ou seja, quando são notas de 
Tensão: 

                                                                                                                                                  114 
 
 

       
O 2º, quando nota de Tensão, será escrito como 9, que é a numeração encontrada 
na mesma nota após uma oitava da escala 
O 4º, quando nota de Tensão, será escrito como 11. 
O 6º, quando nota de Tensão, será escrito como 13. 

A cifragem dos acordes tem extrema importância em indicar ao executor quais 
notas de acorde, notas de tensão da escala daquele acorde podem ser aplicadas. 
No entanto, ainda há muitas ideias e interpretações diferentes sobre a 
representação escrita das cifras, trabalharemos aqui com o que é mais 
convencional, porém, é comum encontrarmos outras escritas e formas 
particulares, peculiares que alguns músicos usam para notar a cifras. 

NOTA DE TENSÃO: 9ª (Nona) ou 9ªm (Nona menor) 

Pensando na escala de Dó maior, o segundo grau é a nota Ré (D). 

A cifra C9 ou C7(9) indica ao executor que o acorde necessariamente possui 
sétima menor acrescentada da nota D (segundo grau representado aqui por 9): 

 
 

                                                                                                                                                  115 
 
 

Caso o acorde ou escala considerada tenha 7M a cifra deverá ser escrita da 
seguinte forma: Cadd9. Ou seja, no exemplo abaixo a nota Ré (D) é adicionada  
ao acorde de dó maior considerando que o mesmo possui uma 7M (Nota Si), ainda 
que a sétima não esteja sendo executada, a cifra add9 informa ao  
executor que caso haja uma sétima, esta será maior (7M). 

 
Note que no último formato de acorde, a 7M (Nota Si), não está presente, ainda 
sim, se a intensão for indicar ao executor de que esse acorde está dentro de uma 
escala com 7M, devemos usar a cifra Add9 

Caso a intenção seja a de substituir o 3º grau (Nota E) pelo 2º (Nota D), a cifragem 
do acorde deve ser Csus2, ou seja, o segundo grau será encarado como “nota de 
acorde” substituindo a Terça que á nota básica de formação do acorde em 
questão. Essa cifra, indica ao executor que tanto harmonicamente como 
melodicamente, não deve ser usada a 3ª maior (nota Mi) como repouso sobre o 
acorde. 

 
 

                                                                                                                                                  116 
 
 

Note que podemos ter exatamente o mesmo desenho de acordes com cifragem 
diferentes 

  Indica ao executor que a terça maior 
do acorde (nota Mi) não deve ser 
tocada em repouso sobre o acorde. A 
terça do acorde foi substituída pelo 
segundo grau da escala (Nota ré) 

 
 
 
Indica ao executor que a nota ré foi 
acrescentada ao acorde de dó maior 
cuja escala naturalmente passa por 
7M (nota Sí). Neste caso, a nota Si 
pode ser acrescentada ao acorde 
harmonicamente ou melodicamente. 

 
 
Indica ao executor que a nota ré foi 
acrescentada ao acorde de Dó maior, 
porém, caso seja usada uma sétima 
melodicamente ou harmonicamente 
em repouso no acorde, essa deverá 
ser menor b7 (Nota Si bemol) 

 
 
 

                                                                                                                                                  117 
 
 

NOTA DE TENSÃO: 11ª (Décima primeira) ou #11 (Décima primeira aumentada) 

Ao cifrarmos um acorde com 4, estamos indicando ao executor que não deve ser 
utilizada a terça maior (nota Mi) melodicamente ou harmonicamente em repouso sobre o 
acorde, uma vez que a 4ª está localizada um semitom acima da 3ª e ao soarem juntas, 
principalmente na mesma oitava, o efeito é desagradavelmente dissonante. 

 
     

  Ao cifrarmos um acorde como 11ª, estamos indicando ao executor que a terça do 
acorde está disponível para ser tocada na distância de 1 tom abaixo da 4ª, neste caso, 
estamos falando de um acorde menor com 11ª. Diferente do acorde maior, onde a 4ª está 
localizada há apenas meio tom abaixo da 4ª do acorde: 

                        
 

                                                                                                                                                  118 
 
 

  O mesmo ocorrerá com o acorde maior #11 (referente ao quarto grau aumentado 
da escala) que possui terça maior em sua formação e a nota #11 (Fá sustenido), está 
localizada um tom acima da terça maior (nota Mi). 

                        C7M(#11)   

      
 

NOTA DE TENSÃO: 13ª (Décima terceira) ou b13 (décima terceira menor)   

A 6ªM é considerada intercambiável com ou a 7ªM, o que significa que no acorde 
que possui a 7ªM como nota de formação (exemplos: C7M, F7M), podemos livremente 
acrescentar a 6ªM ou ainda substituir a 7ªM pela 6ªM. A 6ªM neste caso é considerada 
uma nota de acorde e a cifra é C6. Caso o acorde possua b7 (Sétima menor) como o 
acorde C7 por exemplo, esse intercâmbio não ocorre e automaticamente a 6ªM 
acrescentada a esse acorde passa a ser notada como tensão 13: C7(13) (Dó com sétima e 
décima terceira) 

Exemplos:  

C7M(6) (Dó com sétima maior e sexta), onde o sexto grau que é a nota Lá (A), é 
escrito como 6 pelo fato de sua sonoridade ser intercambiável com a 7M (sétima maior, 
nota Si). A 6ªM e 7Mª podem livremente substituir uma a outra na formação do acorde, 
bem como soarem simultaneamente no acorde. 

C6(9)            C7M(6,9)       C7(13)   

     
 

                                                                                                                                                  119 
 
 

Escalas de acordes e tensões  
 

A escala de dó maior nos fornece uma série de 7 acordes extraídos a partir de 
cada um dos 7 graus dessa escala (1º C, 2º D, 3º E, 4º F, 5ª G, 6º A, 7º B), além disso, 
iniciando essa escala a partir da tônica de cada acorde gerado, temos 7 escalas dispostas 
com diferentes intervalos em sua formação, ainda que utilizem as mesmas 7 notas. 
              Para cada escala gerada, foi associado um nome por conta da sua fórmula 
intervalar, fazendo alusão a regiões da antiga Grécia onde as melodias eram construídas 
sobre essas sequências intervalares variando de região e sem qualquer tipo de referência 
ao tonalismo que até então não existia. Apesar dessas escalas possuírem os mesmos 
nomes e formulas intervalares de cada modo grego, sua aplicação nada tem a ver com a 
harmonia modal/modos gregos. 

    Agora, veremos todos os acordes do campo harmônico de CM e suas respectivas 
escalas geradas pela tonalidade a qual pertencem no momento (Dó maior). Cada escala 
tocada sobre seu acorde terá suas próprias notas de acorde (1,3,5,7), notas de tensão (T) e 
notas de passagem (NP) indicadas.  

Observe que a fórmula intervalar de construção da escala é única em cada acorde 
mesmo utilizando as mesmas notas (C, D, E, F, G, A, B): 

  Usaremos os símbolos abaixo para sinalizar Tons e Semitons: 

        = 1 tom         = ½ tom 

                                                                                                                                                  120 
 
 

Escalas e tensões no campo harmônico maior   
 

CM – Nome da escala: Jônico/Iônico  

Intervalos:  C  D  E  F  G  A  B  C 

Nome da escala: IÔNICO I7M (C7M ou C6)  Tensões disponíveis no acorde: 
   
 
C7M(6) 
C7M(9) 
C7M(6,9) 

  Dm – Nome da escala: Dórico  

Intervalos:  D  E  F  G  A  B  C            D 

Nome da escala: DÓRICO IIm7 (Dm7)  Tensões disponíveis no acorde: 
   
 
Dm7(11) 
Dm7(9) 
Dm7(11,9) 
Dm7(13)* 
 

          
              * O motivo do 6º grau aqui ser NP não se dá pelo fato da nota soar de forma 
desagradável junto ao acorde mas sim, por uma questão de Função/Sensação de acordes. 
  Ao tocar a o 6º grau junto a b3, geramos o trítono do acorde V7 (Intervalo entre o 
3º grau e o 7º grau do acorde V7 G7), dessa forma, o Dm7 acrescentado da 6ª (que como 
tensão seria 13ª), passa a soar na verdade como um G7  

                                                                                                                                                  121 
 
 

  Em – Nome da escala: Frígio 

  Intervalos:  E  F  G  A  B  C            D  E 

Nome da escala: FRÍGIO IIIm7 (Em7)  Tensões disponíveis no acorde: 
   
 
Em7(11) 
 
 

  FM – Nome da escala: Lídio 

  Intervalos:  F  G  A  B  C            D  E  F 

     Nome da escala: LÍDIO IV7M (F7M ou F6)  Tensões disponíveis no acorde: 
   
 
F7M(6) 
F7M(9) 
F7M(#11) 
F7M(6,9,11) 
 
 

  G7 – Nome da escala: Mixolídio 

Intervalos:  G  A  B  C            D  E  F  G 

Nome da escala: MIXOLÍDIO V7 (G7)  Tensões disponíveis no acorde: 
   
 
G7(9) 
G7(13) 
G7(9,13) 
 

                                                                                                                                                  122 
 
 

  Am – Nome da escala: Eólio 

  Intervalos:  A  B  C            D  E  F  G  A 

Nome da escala: EÓLIO VIm7 (Am7)  Tensões disponíveis no acorde: 
   
 
Am7(9) 
Am7(11) 
Am7(9, 11) 
 

Bm7(b5) – Nome da escala: Lócrio 

Intervalos:  B  C            D  E  F  G  A  B 

Nome da escala: LÓCRIO VIIm7(b5) (Bm7(b5))  Tensões disponíveis no acorde: 
   
 
Bm7b5(T11) 
Bm7b5(b13) 
Bm7b5(11,b13) 
Acorde também cifrado como  
Bᶱ (Si Meio diminuto) 

 
 
 

                                                                                                                                                  123 
 
 

Escalas e tensões no campo harmônico menor 
 
Nome da escala: EÓLIO Im7 (Am7)  Tensões disponíveis no acorde: 
   
 
Am7(9) 
Am7(11) 
Am7(9, 11) 
 

 
 

Nome da escala: LÓCRIO IIm7(b5) (Bm7(b5))  Tensões disponíveis no acorde: 
   
 
Bm7b5(T11) 
Bm7b5(b13) 
Bm7b5(11,b13) 
Acorde também cifrado como  
Bᶱ (Si Meio diminuto) 

Nome da escala: IÔNICO bIII7M (C7M ou C6)   Tensões disponíveis no acorde: 
   
 
C7M(6) 
C7M(9) 
C7M(6,9) 

                                                                                                                                                  124 
 
 

Nome da escala: DÓRICO IVm7 (Dm7)  Tensões disponíveis no acorde: 
   
 
Dm7(11) 
Dm7(9) 
Dm7(11,9) 
Dm7(13)* 
*Conforme citado anteriormente, ao 
utilizarmos a 6ª como tensão (13), 
igualamos o acorde a um G7 
 
 
 

Nome da escala: FRÍGIO Vm7 (Em7)  Tensões disponíveis no acorde: 
   
 
 
 
Em7(11) 
 
 

 
 

     Nome da escala: LÍDIO VI7M (F7M ou F6)  Tensões disponíveis no acorde: 
   
 
F7M(6) 
F7M(9) 
F7M(#11) 
F7M(6,9,11) 
 
 

 
 
 

Nome da escala: MIXOLÍDIO bVII7 (G7)  Tensões disponíveis no acorde: 
 
 
G7(9) 
G7(13) 
G7(9,13) 
 

 
 

                                                                                                                                                  125 
 
 

Possibilidade de tensões nos acordes pelo braço do instrumento 
 

Conforme já vimos, em uma escala de acorde, encontramos as notas de formação 
do acorde (1º, 3º, 5º e 7º graus da escala), notas de passagem (NP) que não soam bem em 
repouso junto as notas de formação do acorde e notas de tensão (T) que soam 
harmoniosamente junto as notas de formação do acorde e são representadas utilizando 
intervalos compostos, ou seja, números acima de 7. 

Notas (graus da escala)  Mesma nota porém, quando usada como tensão (T) 
2ªM  9ªM “Nona maior” 
2ªm ou b2  9ªm ou b9 “Nona menor” 
2ª aum ou #2  #9 “Nona aumentada” 
4ªJ  11 “Décima primeira” 
4ª aum ou #4  #11 “Sustenido 11 ou décima primeira aumentada” 
6ªM  13 “Décima terceira” 
6ªm ou b6  b13 “Décima terceira menor ou b13” 
 

Veremos agora, exemplos de desenhos de todos os acordes tétrades do campo 
harmônico de CM (dó maior) e incluiremos nesses acordes, as notas da escala que podem 
ser usadas como tensão. Sendo assim, teremos as notas que compõe a  
formação básica do acorde: 1º, 3º, 5º e 7º e as notas de tensão que irão variar de  
acordo com cada acorde.  

I7M – Tensões disponíveis: 6,9 
C7M(6,9) ”Dó com sétima maior, sexta e nona” 
   

                             
                         
 
Descrição:  
A 6ª é considerada nota intercambiável com a sétima maior, apesar de ser 
uma tensão, pode substituir livremente a 7M portanto, é vista como nota de acorde 
(somente nos acordes com 7M), sendo assim, não recebe aqui a representação de 13 
(Décima terceira).  
  A segunda nota da escala de Dó maior a partir do próprio acorde de Dó maior 
é a nota Ré (2ªM), por ser uma tensão disponível para ser usada no acorde, é 
representada por 9 (nona). 
 

                                                                                                                                                  126 
 
 

IIm7 – Tensões disponíveis: 9,11 
Dm7(9,11) “Ré menor com sétima, nona e décima primeira” 
   

                                

              
 
Descrição: 
A segunda nota da escala de Dó maior a partir do acorde Ré menor é a nota 
Mi (2ªM), por ser uma tensão disponível para ser usada no acorde, é representada 
por 9 (nona) 
  A quarta nota da escala de Dó maior a partir do acorde de Ré menor é a nota 
Sol (4ªj), por ser uma tensão disponível para ser usada no acorde, é representada por 
11 (Décima primeira) 
  A sexta (nota Si) soa harmonicamente junto as notas do acorde e receberia a 
classificação de 13, porém, ao acrescentar a sexta estaríamos transformando a 
estrutura do IIm7 (Dm7) e um V7 (G7). Por esse motivo, a sexta não é considerada 
uma boa tensão para o acorde IIm7 (Dm7) 
 
 

IIIm7 – Tensões disponíveis: 11 
Em7(11) “Mi menor com sétima e décima primeira” 
   
 

               
 
Descrição: 
A única nota da escala de Dó sobre o acorde de Mi menor que podemos utilizar como 
tensão harmônica de forma agradável junto as notas do acorde é a 4ªJ, que nesse 
caso, é representada por 11 (Décima primeira) 
 

                                                                                                                                                  127 
 
 

IV7M – Tensões disponíveis: 6,9,#11 
F7M(6,9) “Fá com sétima maior, sexta e nona” 
   
 

                     
 
F6(9,#11) “Fá com sexta, nona e décima primeira aumentada” 
   
 

                            

Descrição: 
A sexta é intercambiável com a 7M e apesar de ser tensão, não recebe a 
classificação de 13, indicando que pode substituir a 7M como nota de acorde. 
  A segunda nota da escala de Dó maior a partir do acorde Fá maior é a nota Sol 
(2ªM), por ser uma tensão disponível para ser usada no acorde, é representada por 9 
(nona). 
  Iniciando a escala de Dó maior a partir do acorde F7M, temos uma quarta 
aumentada #4 (nota Si), que soa como tensão e é classificada como #11) 
 
 

                                                                                                                                                  128 
 
 

V7 – Tensões disponíveis: 9,13 
G7(9,13) “Sol com sétima, nona e décima terceira” 
         

                             

             
 
Descrição: 
 
              A segunda nota da escala de Dó maior a partir do Sol maior é a nota Lá (2ªM), 
por ser uma tensão disponível para ser usada no acorde, é representada por 9 (nona).
  A sexta nota (Mi) é uma nota de tensão e é classificada como 13. Note que 
nos acordes com 7ª maior (7M), a sexta não recebe a classificação (13) pelo fato de 
ser intercambiável com a 7M, podendo substituí‐la e dessa forma é encarada como 
nota de acorde. No acorde V7 (G7), a sétima é menor (b7) e esse intercâmbio com a 
6ª não ocorre, sendo assim, nos acordes com sétima menor (b7, 7m), a sexta recebe 
classificação de tensão disponível: 13 (Décima terceira) 
 
 

VIm7 – Tensões disponíveis: 9,11 
Am7(9,11) “Lá menor com sétima, nona e décima primeira” 
                         

                            

                
 
Descrição: 
 
              A segunda nota da escala de Dó maior a partir do Am menor é a nota Si (2ªM), 
por ser uma tensão disponível para ser usada no acorde, é representada por 9 (nona). 
  A quarta nota da escala de Dó maior a partir do Lá menor é a nota Ré (4ªj), 
por ser uma tensão disponível para ser usada no acorde, é representada por 11 
(Décima primeira) 
 
 

                                                                                                                                                  129 
 
 

VIIm7(b5) – Tensões disponíveis: 9,11,b13 
Bm7(b5,b13) “Si menor com sétima, quinta menor e décima terceira menor” ou 
BIIᶱ(b13) “Si menor meio diminuto e décima terceira menor” 
    

                                

               
 
Bm7(b5,11) “Si menor com sétima, quinta menor e décima primeira“ ou 
BIIᶱ(11) “Si menor meio diminuto e décima primeira” 
    

                          

               
Descrição: 
 
              A quarta nota da escala de Dó maior a partir do acorde Bᶱ ou Bm7(b5) é a 
nota Mi (4ªj), por ser uma tensão disponível para ser usada no acorde, é representada 
por 11 (Décima primeira) 
  A escala de Dó maior a partir do acorde Bᶱ ou Bm7(b5) gera uma sexta menor 
(b6) que é a nota Sol e soa harmonicamente junto as notas de formação do acorde, 
portanto, é classificada como nota de tensão b13 (Décima terceira menor) 
 

                                                                                                                                                  130 
 
 

ESCALA MENOR HARMÔNICA E SEU CAMPO


HARMÔNICO
 

O campo harmônico menor natural apesar de considerado tonal, não possui no 
quinto grau, um acorde maior com sétima menor (V7) onde sua estrutura intervalar gera 
um trítono (intervalo entre a terça maior e sétima menor), essa ausência de certa forma 
descaracteriza a sensação tonal cuja uma das principais característica é reforçada pelo 
movimento do acorde de quinto grau com sétima menor V7 e o acorde do primeiro grau 
do tom. Por tanto, a escala harmônica sana esse “problema” uma vez que possui uma 
alteração no 7º grau da escala em relação a escala menor natural, acrescentando assim 
um acorde V7 ao campo harmônico menor.  

Escala de Am menor harmônica 

  1                      T9                    b3                  T11                  5                       NPb6                  7   

 
Note que o 7º grau da escala é maior 

Acordes gerados pela escala harmônica na tonalidade de Am: 

Im(7M)     IIm7(b5)     bIII7M(#5)     IVm7     V7   bVI7M    VII°     
Am(7M)    Bm7(b5)     C7M(#5)         Dm7      E7   F7M        G#°  

            Comparando com a escala menor natural, apenas os acordes dos graus 1, 5 e 7 
tiveram sua formação pela alteração na sétima da escala que aqui na escala menor 
harmônica é maior (7M). Como consequência, as tensões geradas nesses acordes também 
são alteradas: 

Im(7M) Am(7M) Nome da escala: Menor Harmônica  

 
    1                    T9                   b3                  T11                  5                    NPb6                7M   

                                                                                                                                                  131 
 
 

E7(b9,b13) Nome da escala: Mixo b9 b13  

 
    1                     Tb9                   3                    NP4                  5                   Tb13                b7                    

 
 

VII° (G#°) Nome da escala: Lócrio b4  
 

     1                   NPb2               b3                  NPb4                b5               Tb13                bb7   

 
 

                                                                                                                                                  132 
 
 

Campo harmônico da escala Menor Harmônica 
Campo harmônico de Lá menor Harmônico 
Im(7M)  IIm7(b5)  bIII7M(#5) IVm7  V7  bVI7M  VII° 
Am(7M)  Bm7(b5)  C7M(#5)  Dm7  E7  F7M  G#° 
 

                                                                 

Transpondo para as demais tonalidades, temos: 
A#m(7M)  Cm7(b5)  C#7M(#5)  D#m7  F7  F#7M  A° 
Bm(7M)  C#m7(b5)  D7M(#5)  Em7  F#7  G7M  A#° 
Cm(7M)  Dm7(b5)  D#7M(#5)  Fm7  G7  G#7M  B° 
C#m(7M)  D#m7(b5)  E7M(#5)  F#m7  G#7  A7M  C° 
Dm(7M)  Em7(b5)  F7M(#5)  Gm7  A7  A#7M  C#° 
D#m(7M)  Fm7(b5)  F#7M(#5)  G#m7  A#7  B7M  D° 
Em(7M)  F#m7(b5)  G7M(#5)  Am7  B7  C7M  D#° 
Fm(7M)  Gm7(b5)  G#7M(#5)  A#m7  C7  C#7M  E° 
F#m(7M)  G#m7(b5)  A7M(#5)  Bm7  C#7  D7M  F° 
Gm(7M)  Am7(b5)  A#7M(#5)  Cm7  D7  D#7M  F#° 
G#m(7M)  A#m7(b5)  B7M(#5)  C#m7  D#7  E7M  G° 
 
Fórmula do Campo Harmônico menor Harmônico: 

1  ½  1   1  ½  
Im(7M)  IIm7(b5)  bIII7M(#5)  IVm7  V7  bVI7M  tom  VII° 
tom  tom  tom  tom  tom 
e ½  
 
 

                                                                                                                                                  133 
 
 

ESCALA MENOR MELÓDICA E SEU CAMPO


HARMÔNICO
 
           A escala menor melódica possui alterações no 6º e 7º graus em relação a escala 
menor natural, ou seja: Na escala menor melódica o 6º e o 7º graus são maiores. 

Escala de Am melódica: 

 
Acordes gerados pela escala melódica na tonalidade de Am 

Im(7M)      IIm7   bIII7M(#5)   IV7   V7   VIm7(b5)   VIIm7(b5) 
Am7(7M)   Bm7   C7M(#5)      D7     E7    F#m7(b5)    G#m7(b5)       

 
Acordes, escalas e tensões geradas pela menor melódica. Exemplo em Am 

Nome da escala: Menor melódica  
IM(7M) Am(7M) 

   1                      T9                    b3                  T#11                 5                      6                        7   

 
 

                                                                                                                                                  134 
 
 

 IIm7 Bm7 Nome da escala: Dórico 
 

    1                     Tb9                   b3                   T11                    5                     T13                   b7                           

bIII7M(#5)  C7M(#5) Nome da escala: Lídio #5  
 

     1                     T9                      3                    #11                   #5                    6                      7 

 
IV7  D7(#11) Nome da escala: Lídio b7  
 

     1                      T9                     3                      #11                  5                   T13                 b7  

 
 

V7   E7(b13,9) Nome da escala: Mixo b13 
 

   1                       T9                      3                       NP4                5                    b13                  b7  

                                                                                                                                                  135 
 
 

 
VIm7(b5)  F#m7(b5,9) Nome da escala: Lócrio 9 
 

    1                      T9                      b3                  T11                  b5                  Tb13               b7     

 
 

VIIm7(b5)  G#m7(b5) Nome da escala: Super Lócrio  
 

1                      Tb9                    b3                    NPb4                  b5                 Tb13                b7         

 
O VIIm7(b5), cuja escala tem o nome de super lócria, é também é uma escala 
relacionada a função de V7(alt) G#7(alt), um tipo de acorde dominante com tensões de 
sua escala alteradas. Podemos pensar nos dois acordes para essa escala 

                                                                                                                                                  136 
 
 

Campo harmônico da escala Menor Melódica 
Campo harmônico de Lá menor Melódico 
Im(7M)  IIm7  bIII7M(#5)  IV7  V7  VIm7(b5)     VIIm7(b5) 
Am(7M)  Bm7  C7M(#5)  D7       E7  F#m7(b5)      G#m7(b5)   
 

                                                             

Transpondo para as demais tonalidades, temos: 
A#m(7M)  Bm7  C#7M(#5)  D#7  F7  Gm7(b5)  Am7(b5) 
Bm(7M)  C#m7  D7M(#5)  E7  F#7  G#m7(b5)  A#m7(b5) 
Cm(7M)  Dm7  D#7M(#5)  F7  G7  Am7(b5)  Bm7(b5) 
C#m(7M)  D#m7  E7M(#5)  F#7  G#7  A#m7(b5)  Cm7(b5) 
Dm(7M)  Em7  F7M(#5)  G7  A7  Bm7(b5)  C#m7(b5) 
D#m(7M)  Fm7  F#7M(#5)  G#7  A#7  Cm7(b5)  Dm7(b5) 
Em(7M)  F#m7  G7M(#5)  A7  B7  C#m7(b5)  D#m7(b5) 
Fm(7M)  Gm7  G#7M(#5)  A#7  C7  Dm7(b5)  Em7(b5) 
F#m(7M)  G#m7  A7M(#5)  B7  C#7  D#m7(b5)  Fm7(b5) 
Gm(7M)  Am7  A#7M(#5)  C7  D7  Em7(b5)  F#m7(b5) 
G#m(7M)  A#m7  B7M(#5)  C#7  D#7  Fm7(b5)  Gm7(b5) 
 
Fórmula do Campo Harmônico menor Harmônico: 
1  ½  1  1 1 
Im(7M)  IIm7  bIII7M(#5)  1  tom  IV7  V7  VIm7(b5)  VIIm7(b5) 
tom  tom  tom  tom  tom 
 

                                                                                                                                                  137 
 
 

FUNÇÕES HARMÔNICAS
 

  Todos os acordes dos campos harmônicos possuem funções harmônicas, também 
conhecidas como sensações. Alguns, por conta do número de notas em comum, possuem 
a mesma Função/sensação, o que significa que em determinadas situações é possível um 
intercâmbio entre esses acordes, ou seja, substituir um acorde por outro de mesma 
Função/Sensação. 
 

FUNÇÃO  CARACTERÍSTICA DA SENSAÇÃO GERADA 
TÔNICA ‐ T  Possui uma sensação de repouso, conclusivo, estável 
Possui sensação de distanciamento com um pouco de tensão, 
SUBDOMINANTE ‐ S 
pede prosseguimento 
Possui sensação de instabilidade, tensão forte, normalmente 
DOMINANTE ‐ D 
antecede a tônica (Resolve no IM ou Im) 
 

Funções/Sensações Harmônicas do Campo Harmônico Maior: 
  T  S           T            S          D         T               D 
I7M     IIm7     IIIm7     IV7M     V7     VIm7     VIIm7(b5) 

Funções/Sensações Harmônicas do Campo Harmônico menor Natural 
  T               S                 T              S          Dm*        S              S 
Im7     VIIm7(b5)     bIII7M     IVm7     Vm7     bVI7M     bVII7 

* Esse acorde tem função especial: “DOMINANTE MENOR”, sendo mais utilizado no 
contexto modal ou como acorde de empréstimo modal uma vez que diferentemente do 
V7 na tonalidade maior, não possui tensão de Dominante para resolver no primeiro grau 
do tom. 

 
 
Funções/Sensações Harmônicas do Campo Harmônico menor Harmônica 
   T                S                   T                S           D          S              D            
Im(7M)     IIm7b5     bIII7M(#5)     IVm7     V7     bVI7M      VII° 

 
 
 
Funções/Sensações Harmônicas do Campo Harmônico menor Melódica 
     T             S               T                  T       D           T                     D 
Im(7M)     IIm7     bIII7M(#5)     IV7     V7     VIm7(b5)     VIIm7(b5) 

                                                                                                                                                  138 
 
 

 
*Os graus IV7 e VIm7(b5) possuem classificação de tônica por suas formações serem 
muito próximas ao primeiro grau do tom. Exemplo em Am: 
 
         IV7 D7 = Am6(11) (Primeiro grau do tom) 

 
VIm7(b5) F#m7(b5) = Am6 (Primeiro grau do tom) 

 
 

                                                                                                                                                  139 
 
 

Substituição de acordes com a mesma função 
 

  Tomando como exemplo a música abaixo que está na tonalidade de Dó maior 
(Campo harmônico de Dó maior), vamos substituir alguns acordes por outros que 
possuem a mesma função harmônica. A linha melódica da música permanece a mesma. 

A casa – Vinícius de Moraes 

                CM                                                    G7                      CM 
Era uma casa muito engraçada não tinha teto, não tinha nada ninguém podia entrar  
 
nela, não 
  
                  G7                      CM                         FM                    CM                      G7 
 
Porque na casa não tinha chão ninguém podia dormir na rede porque na casa não tinha  
     
     CM                       FM              CM                 G7                      CM    
Parede ninguém podia fazer pipi porque penico não tinha ali mas era feita com muito  
 
esmero 
 
                    G7                       CM                                                                                   G7  
Na rua dos Bobos, número zero mas era feita com muito esmero na rua dos Bobos,  
 
               CM 
Número zero  
 
 
Análise das funções harmônicas dos acordes da música: 

Grau:     IM      V7      IM    IV7M 
Função:  T         D         T        S         
Acorde: CM     G7     CM    F7M  

Possibilidades de substituição de acordes há harmonia da música: 

Acordes com função T – Tônica no campo harmônico de dó maior: 

IM      VIm    IIIm 
CM     Am     Em 

                                                                                                                                                  140 
 
 

Acordes com função S ‐ Subdominante no campo harmônico de dó maior:  

IV7M    IIm7 
F7M     Dm 

Rearmonização da música com substituição de acordes por outros de mesma 
função harmônica. Os novos acordes usados estão destacados de forma sublinhada: 
 

A casa – Vinícius de Moraes (com substituição de acordes de mesma função) 
 
                CM                                                    G7                      CM 
Era uma casa muito engraçada não tinha teto, não tinha nada ninguém podia entrar  
 
nela, não 
 
                   G7                      Am                         FM                    CM                      G7 
Porque na casa não tinha chão ninguém podia dormir na rede porque na casa não tinha  
 
    CM                        Dm              Em                 G7                      Am               CM 
Parede ninguém podia fazer pipi porque penico não tinha ali mas era feita com muito  
 
esmero 
 
                    G7                       CM                                                                                   G7  
Na rua dos Bobos, número zero mas era feita com muito esmero na rua dos Bobos,  
 
               CM 
Número Zero 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

                                                                                                                                                  141 
 
 

DOMINANTES V7, II V CADENCIAL e V7(4)


 

Dominante V7 
 
              A formação do acorde do quinto grau maior com sétima (V7) o transforma em 
potencial “resolvedor” do acorde IM ou Im, isso porque o V7 gera uma instabilidade forte 
que é eliminada ao se resolver no acorde do primeiro grau que possui sensação 
completamente oposta. Em uma análise harmônica visual/escrita, iremos sinalizar esse 
movimento utilizando uma seta que liga o V7 ou IM ou Im: 

Exemplo no tom de CM 

 
 V7           I            V7          I 
 G7         CM         G7        Cm 

 II V cadencial  
 

Alguns movimentos harmônicos ganharam uma “identidade própria” por sua 
funcionalidade e aplicabilidade nos mais variados momentos e estilos musicais. Um desses 
movimentos ou clichê é conhecido como Segundo Cadencial ou como “dois, cinco” (II V). 
O movimento em questão utiliza o segundo grau que possui função subdominante além 
do quinto grau que possui função/Sensação Dominante. Em uma análise harmônica 
visual/escrita, sinalizaremos esse movimento ligando com uma linha/colchete o II e o V 
graus: 

         Tom CM                               Tom Cm      

IIm7       V7           I    IIm7(b5)     V7         Im             
   Dm7       G7         CM           Dm7(b5)    G7         Cm 

 
                 

                                                                                                                                                  142 
 
 

Ciclo harmônico das quartas 

O ciclo harmônico das quartas consiste em progredirmos a harmonia sempre em 
intervalos de quartas ascendentes. Esse movimento ou fragmentos dele pode ser 
encontrado em diversas composições populares tanto nacionais como internacionais e em 
diversos estilos: 

Tom de CM:  

              4J↑               4J↑              4J↑           4J↑              4J↑           4J↑            4J↑ 
 I7M             IV7M           VIIm7(b5)       IIIm7            VIm7           IIm7             V7                 I7M 

   
Tom de Cm: 

              4J↑              4J↑             4J↑            4J↑              4J↑            4J↑            4J↑ 
  Im7                IVm             VII7           bIII7M         bVIm7        IIm7(b5)         V7              Im7 

 
Note que ambas as progressões são concluídas através do movimento II V 
cadencial resolvendo em acorde maior (C7M) e em acorde menor (Cm7) 

 
Cadências e Clichês de acordes 
 

Exemplo na tonalidade de CM 

T                         T                         S                           D                           T  
   I7M                   VIm7                  IIm7                       V7                       I7M   

 
 

Exemplo na tonalidade de Am (Harmônica) 

T                       S                       D                        T                       S                    D                     T   
  Im                  IVm7                  VII°               bIII7M             bIIm7(b5)          V7                   Im 

 
Exemplo na tonalidade de Em (Natural) 

T                 S                   S                    T                     T                     S                 S            T  
 Im7            IVm7            bVII7          bIII7M          VI7M           IVm7          bVII7            Im7           

                                                                                                                                                  143 
 
 

Exemplo na tonalidade de Gm (Melódica) 

T                  T                    S                   D                  T                  D                 T                     
   Im              IV7                IIm7              V7                Im                 V7              Im  

 
 

                                                                                                                                                  144 
 
 

Análise harmônica 
 

ATUMM LEAVES – Joseph Kosma / Versão: Eric Clapton – Tom: Bm 

           Im7                                    IVm7                             bVII7                             bIII7M           

 
       

           bVI7M                          bIIm7(b5)                           V7                                  Im7  

 
 

Repare como a harmonia da música Atumm Leaves progride em intervalos de 
quartas ascendentes até chegar ao movimento II V cadencial e resolver na tônica. 

VOCÊ – Tim Maia  ‐ Tom: EM 

                                                     IM                                  IIm7                               IIIm7  

 
 

                       IIm7     V7                          IM                                 IIm7                                IIIm7                                            

 
 

                                                                                                                                                  145 
 
 

V7(4) ou V7 (sus4) 
 

O acorde V7(4) (não possui a 3ª que é substituída pela 4ª) pode tem função 
híbrida que pode ser Dominante ou Subdominante dependendo de onde for inserido e 
está diretamente ligado ao movimento II V pelo fato de possuir uma estrutura de 
formação muito próxima do IIm7. Vejamos: 

IIm7            V7(4) 

Dm7            G7(4,9)  

 
             Note como a estrutura do Dm7 é a mesma de um G7(4) acrescido da Tensão 9 
disponível para o acorde. Podemos dizer que o V7(4) (G7(4)) é um IIm7 (Dm7) com baixo 
4ªJ acima ou seja, baixo em G. Desta forma, o acorde V7(4) possui função híbrida, 
podendo ser Dominante ou Subdominante (ocupando o lugar do IIm7 (Dm7). 

V7(4) com função Dominante:                                          

                               T                T                            S              D                              T    
                             I7M          VIm7                     IIm7         V7(4)                       I7M 

 
 

V7(4) com função Subdominante:                                         

                       

                               T                   T                            S             D                              T    
                             I7M             VIm7                     V7(4)        V7                           I7M 

 
Note que no segundo caso, o V7(4) (G7(4)) substitui o IIm7 (Dm7) ocupando a 
função de Subdominante 

                                                                                                                                                  146 
 
 

Dominantes V7 e II V estendidos 
 

Dominantes primários e secundários 
O Dominante primário é o quinto grau do campo harmônico V7 que resolve 
4j↑(4ª justa acima) no acorde de primeiro grau do campo harmônico (maior IM ou menor 
Im). 
  O Dominante secundário é o acorde V7 que está 5ºj acima de cada um dos demais 
acordes do campo harmônico. Vejamos: 

Exemplo na Tonalidade/Campo harmônico de CM  
 
 

V7      I7M      V7     IIm7     V7     IIIm7    V7     IV7M   V7     V7      V7    VIm7 
G7     C7M     A7     Dm7     B7     Em7     C7     F7M     D7     G7      E7    Am7 

No destaque quadrado, temos o Dominante Primário que é o V7 que resolve no 
primeiro grau da harmonia, conhecido também como V/I (“Cinco do um”). Nas elipses, 
temos os Dominantes Secundários que resolvem os demais graus da tonalidade, são 
conhecidos também como V/II (“Cinco do dois”), V/III (“Cinco do três”), V/IV (“Cinco do 
IV”), V/V(“Cinco do V”) e V/VI (“Cinco do seis”), ou seja, eles são o “Cinco” (5º grau) de 
cada acorde.  
              Não temos o dominante secundário do VIIm7(b5) ou Bᶱ. Esse acorde não possui 
sensação para que seja preparado por um acorde V7 
 

Exemplo na tonalidade de GM 
 

V7      I7M      V7     IIm7     V7     IIIm7    V7     IV7M   V7       V7      V7      VIm7 
D7     G7M     E7     Am7    F#7    Bm7     G7     C7M    A7       D7      B7       Em7 

Exemplo na tonalidade de EM 
 

V7      I7M      V7     IIm7     V7     IIIm7    V7     IV7M   V7      V7      V7    VIm7 
B7     E7M     C#7   F#m7   D#7  G#m7    E7     A7M    F#7     B7     G#7  C#m7 

                                                                                                                                                  147 
 
 

Dominantes estendidos  
 

  O Dominante Estendido é o acorde Dominante V7 que precede o dominante 
secundário e diferente do Dominante Secundário que resolve em acordes diatônicos ao 
tom, esse Dominante não resolve em acordes da tonalidade, vejamos: 

Exemplo na tonalidade de CM 
 

 I7M                       V7            V7            I7M 
C7M      A7            D7            G7           I7M 

 
Dom. Secundário 
Dom. Estendido 

Dom. Primário 

Podemos criar uma série de dominantes estendidos sempre acrescentando a 
partir do acorde V7 um outro acorde dominante 5ªJ acima onde não sentimos mais a 
tonalidade até que a harmonia encontre um acorde que resolva diatonicamente ao tom, 
no exemplo abaixo, isso ocorre quando chegamos ao D7(Dom. Sec). Exemplo na 
tonalidade de CM: 

Exemplo 1: 

 I7M                                         V7            V7           I7M       
C7M        E7            A7            D7            G7          C7M 

 
     Dom. Est.            Dom. Sec.      Dom. Primário 

Exemplo 2: 

 I7M      IIm7                                         V7             IIIm7       
 C7M     Dm7      C#7         F#7             B7             Em7 

 
               Dom. Est.   Dom. Est.    Dom. Secundário 

          Note que na análise harmônica escrita, o Dominante Estendido não possui a 
nomenclatura V7, isso pelo fato dele não resolver em um acorde diatônico, diferente do 
Dom. Secundário e Dom. Primário que resolvem em acordes diatônicos da tonalidade em 
que estão inseridos.  

                                                                                                                                                  148 
 
 

Escala dos Dominantes V7 
 
           Existem diversas possibilidades de escalas para um acorde V7, independente dele 
possuir função de Dominante Primário, Secundário ou Estendido. Como é um acorde que 
tem o objetivo de gerar tensão, é possível passar por várias notas que não pertencem ao 
acorde nem ao tom do momento, gerando uma sonoridade que consideramos “Alterada”, 
porém, as escalas básicas e de uso mais comum dos acordes V7 primários, secundários e 
estendidos são as seguintes: 

Exemplo na tonalidade de CM: 
 

V7/I (G7) Mixolídio   

    T           T9          3       NP4           5        Tb13       b7 

 
 

V7/II (A7)  Mixo b13 (chamada também por abreviação Mixo b13) 

     T            T9       3           NP4          5          Tb13      b7 

 
 

V7/III (B7) Mixo b9 b13 
                   
                   T            b9           3          NP4           5            b13       b7   

 
 

                                                                                                                                                  149 
 
 

V7/IV (C7) Mixolídio 

    T            T9         3           NP4         5           T13         b7 

 
 

V7/V (D7)  Mixolídio 
                    
                 T             T9           3           NP4          5          T13      b7   

 
 

V7/VI (E7)  Mixo b9 b13 
 
                 T            Tb9         3           NP4       5           Tb13     b7     

                
 

                                                                                                                                                  150 
 
 

Assim como em outras situações, o raciocínio básico para a utilização melódica 
das escalas dos V7´s é manter as notas do tom em que estamos tocando e alterar a 
melodia de acordo com as novas notas dos acordes V7 (as que não pertencem a 
tonalidade) que formos recebendo. Vejamos a harmonia e melodia abaixo: 

 
I7M (C7M) Iônico – Escala de CM               V7 (A7) Mixo b13                          IIm7 (Dm7) Dórico 

 
 

Note que iniciamos a melodia utilizando a escala de Dó maior e no segundo 
compasso, recebemos um acorde A7 que prepara o Dm, esse acorde tem sua 3ª (C#) não 
diatônica ao tom em que estamos (CM), sendo assim, na melodia, a única substituição que 
fizemos foi trocar a nota C por C# (3ª de A7).  
              Tocar melodicamente a partir do A7 suas notas de acorde A (T), C# (3ª) e E (5ª) 
acrescentadas das demais notas da escala de CM gera um desenho de escala chamado 
Mixo b13, pois é o desenho da escala Mixolídia com alteração no 6º grau que passa a ser 
menor e como o 6º grau é uma tensão disponível nesse acorde, é chamado de b13 
  No terceiro compasso, voltamos a executar a escala do tom de Dó maior iniciando 
na tônica do acorde de Dm7, gerando assim o desenho intervalar da escala Dórica. 

                                                                                                                                                  151 
 
 

A seguir, temos uma progressão na tonalidade de CM repleta de acordes V7 
(primário, secundário e estendido) juntamente com suas escalas: 

 
 

                                                                                                                                                  152 
 
 

II V Estendidos 
 

  Podemos transformar cada Dominante Estendido, Secundário e Primário em  
uma sequência de II V Estendidos acrescentando o respectivo II cadencial de cada V7 para 
completar o movimento. O respectivo acorde II cadencial está 5ªJ acima de cada acorde 
V7. 

Harmonia com Dominantes Estendidos, Secundários e Primário: 

 I7M                                          V7             V7           I7M  
C7M          E7         A7              D7            G7           C7M 
 

  Agora, inserimos em cada V7, seu respectivo II cadencial: 

 I7M                                                                V7      IIm7     V7         I7M  
C7M     Bm7     E7     Em7     A7     Am7     D7     Dm7     G7         C7M 

  Note que em cada V7, inserimos o II cadencial criando assim um movimento de II 
V estendido. 
  Note também que na análise escrita, utilizamos a nomenclatura em números 
romanos apenas quando a harmonia entra em acordes que resolvem em acordes 
diatônicos ao Tom. No exemplo acima, a partir do D7 temos resoluções em acordes 
diatônicos ao tom e por isso utilizamos a nomenclatura em números romanos na análise. 

  Podemos também retardar uma resolução de II V, repetindo o movimento 
harmônico: 

 I7M                                                                                   V7         IIm7     V7           I7M  
C7M     Bm7     E7     Bm7     E7     Em7     A7     Am7     D7     Dm7     G7          C7M 

 
Repare que repetimos o movimento Bm7 E7 

                                                                                                                                                  153 
 
 

ACORDES DE EMPRÉSTIMO MODAL – AEM


 

Acordes de empréstimo modal (AEM) é o empréstimo de acorde de um modo, 
para ser usado em contexto de outro modo homônimo. A forma mais comum de 
empréstimo modal consiste no empréstimo de acordes do tom menor natural homônimo 
para serem utilizados no tom maior. Ou seja, utilizaremos como exemplo na tonalidade de 
CM (Dó maior), acordes do seu tom menor natural homônimo Cm (Dó menor) 

Acordes subdominantes campo harmônico maior 
 
IV7M/6     IIm7     bVII7M* 

*Esse acorde apesar de não diatônico, tem uma relação muito próxima com o campo 
harmônico maior e é muito utilizado. Sua formação tem notas em comum ao IIm7 e 
também ao VIIm7(b5), sendo diferenciado apenas pelo baixo (tônica). Vejamos:  

        bVII7M                              VIIm7(b5)                              IIm7                   
         Bb7M                                Bbm7(b5)                              Dm7 

   
 
Observe as notas em comum nos três acordes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

                                                                                                                                                  154 
 
 

Acordes Subdominantes campo harmônico menor 
 

IVm(7M/6)     IVm7     IIm7(b5)     bII7M*     bVII7 

*Assim como o caso do acorde bVII7M no campo harmônico maior, o bII7M também é um 
acorde não diatônico ao campo harmônico, mas é comumente utilizado pois sua estrutura 
é muito próxima a estrutura do IIm7(b5) do campo harmônico menor. Vejamos: 

                                   bII7M         IIm7(b5)                                
                                   Db7M                Dm7(b5)                               

Analisando os acordes subdominantes, verificamos que para cada acorde S 
encontraremos um acorde subdominante menor (Sm) com estrutura de formação 
próxima: 

 
 

                                                                                                                                                  155 
 
 

Rearmonização utilizando A.E.M 
 

Abaixo temos uma progressão harmônica dentro do campo harmônico de CM 

 
 

  EXEMPLO 1 ‐ Agora vamos Incluir acordes Sm e substituir alguns acordes 
Subdominantes (S) da progressão: 

 
Substituições efetuadas: IV7M por IVm7 e IIm7 por IIm7(b5)  
Inclusões efetuadas: Acréscimo do bII7M   

EXEMPLO 2 – Utilizaremos agora outras possibilidades: 

                                                                                                                                                  156 
 
 

 
Substituições efetuadas: IV7M por bVI7M, IIIm7 por bVII7M e IIm7 por bII7M 
 

     Note que nesse exemplo, trocamos o acorde IIIm7 (Em7) de função Tônica (T) por um 
acorde Sm bVII7M (Bb7M) de função Subdominante. Até o momento, estávamos 
substituindo apenas os S por Sm. O raciocínio dessa substituição não tem preocupação de 
manter a sensação gerada pelo acorde original da harmonia (IIIm7 Em7) mas sim se a 
melodia aceita o acorde bVII7M Bb7M, mesmo que a sensação gerada pelo novo acorde 
seja diferente da original. 

 
     Em nenhum momento, a melodia da música foi alterada durante a rearmonização com 
acordes AEM. Isso porque no momento da substituição dos acordes, a melodia não 
repousa sobre a “nota chave” que é o 6º grau na substituição de acordes S por Sm. 
Vejamos: 

Todos os acordes S do campo harmônico de CM contém o 6º grau da escala de dó 
maior (6º ‐ Nota Lá “A”). 

Todos os acordes Sm que pegamos emprestado do tom homônimo de Cm contém 
o 6º grau menor (b6 – nota “Ab”) da escala de Cm portanto, caso a melodia estivesse 
repousando na nota Lá durante um acorde S que foi substituído por Sm (que contém a 
nota Lá bemol), precisaríamos alterar a melodia para que baixasse de “lá” para “lá bemol”. 
No caso de impossibilidade da alteração da melodia, não deve ser feita a substituição de S 
por Sm naquele momento.  

Resumo dos acordes com função Sm usados como AEM: 

IVm  IVm6/7M*     IVm7     bII7M     IIm7(b5)     bVII7     bVI6/7M* 

 
          Consideramos a 6ª maior intercambiável com a 7ª maior podendo ser alternada 
livremente também entre os acordes IVm e bVI  

                                                                                                                                                  157 
 
 

Alguns exemplos de Acordes de Empréstimo Modal em músicas populares: 

Os cegos do castelo – Titãs ‐ Tom: CM 

                   IM      IVm                  IM        IVm                    IM        IVm                  IM         IVm      

 
No tom de CM, o 4º grau é maior (IV7M), no entanto, a música utiliza um IVm, ou 
seja, um acorde de empréstimo modal da tonalidade de Cm onde o 4º grau, é menor. 

A paz – Gilberto Gil (Versão unplugged ao vivo) – Tom AM 

                        IM                                  VIm7                                    IIm7                             V7

 
 

                        IM                                  VIm7                                   IIm7                               V7

 
 

                         bIII7M                             Im7                                IIm7                                  V7

 
 

Ao invés do II V cadencial resolver no acorde tônica da harmonia (AM), utilizou‐se 
o um acorde de empréstimo modal (C7M) do tom menor homônimo (Am) e em seguida, 
seu relativo, o próprio acorde tônica (Am7) da harmonia no tom menor para somente 
então, retornar ao movimento II V cadencial do tom de AM 

                                                                                                                                                  158 
 
 

Escalas dos acordes AEM Sm 
 

IVm6/IVm(7M) ‐ Fm6/Fm(7M) – Menor melódica  

   1                      T9                     b3                    T11                  5                      6                     7 

 
 

IVm7 – Fm7 – Dórico  

  1                      T9                      b3                    T11                    5                   13                    b7   

 
bII7M ‐ Db7M – Lídio  

       1                      T9                    3                    T#11                 5                     6                      7  

 
 

                                                                                                                                                  159 
 
 

IIm7(b5) – Dm7(b5) ‐ Lócrio 9  

  1                      T9                     b3                     T11                  5                     Tb13                b7   

 
 

bVII7 – Bb7 ‐ Lídio b7 ou #11 

     1                      T9                   3                    T#11                5                    T13                     b7    

 
 

bVI6 / bVI7M – AbM(6) / Ab7M ‐ Lídio 

     1                      T9                    3                     T#11                  5                     6                       7  

 
 

                                                                                                                                                  160 
 
 

bVII7M – Bb7M – Lídio 

     1                      T9                     3                    T#11                  5                    6                       7     

 
 

Há acordes do campo harmônico menor natural que não possuem função 
Subdominante do campo harmônico menor (Sm) mas que também são utilizados no 
campo harmônico maior no formato de A.E.M.: 

bIII7M 

  Não faz parte dos acordes com função Sm pois possui função TÔNICA no campo 
harmônico menor e é frequentemente usado como A.E.M no tom maior: 

   I7M                                               bIII7M                                                                    I7M 
   C7M                                              Eb7M                                                                     C7M         

 
Escala do bIII7M (Eb7M) ‐ Lídio 

 
 

                                                                                                                                                  161 
 
 

Primeiro grau do campo harmônico menor: Im7 (cm7)  

Muitas vezes, usado em alternância ao primeiro grau do tom maior e é menos 
utilizado como A.E.M que os acordes Sm. Exemplo: 

  I7M                       Im7                              I7M 


  C7M                                                 Cm7                                                                    C7M 

 
Escala do Im7 (Cm7) ‐ Dórico 
 

  1                     T9                    b3                   T#11                  5                     T13                   b7                                   

 
 

Quinto grau do campo harmônico menor: Vm7 (Gm7) 
 
              Muitas vezes, usado em alternância ao primeiro grau do tom maior e é menos 
utilizado como A.E.M que os acordes Sm. Exemplo: 

  I7M        Vm7                   I7M 


  C7M        Gm7                      C7M 

 
 

                                                                                                                                                  162 
 
 

Escala do Vm7 (Gm7) – Dórico 

  1                     T9                    b3                   T#11                  5                     T13                   b7                                   

 
 

                                                                                                                                                  163 
 
 

DICIONÁRIO DE ACORDES
 

Convenção de sinais da cifra 
 

Sinais representativos de graus e tensões convencionados mais usados nas  
cifras: 

  Acordes maiores: 

  #5, 6, 7M, 9, #11 

  Acordes menores: 

  M, b5, 6, 7, 7M, 9, 11 

  Acordes com sétima (Domintantes): 

  4, b5, #5, 7, b9, 9, #9, #11, b13, 13 

  Acordes diminutos (x◦ ou xdim): 

  7M, 9, 11, b13 

O que a cifra estabelece 
 

  A cifra estabelece de forma implícita não somente o que está escrito diretamente 
em sua notação mas também todas as notas disponíveis na escala daquele acorde para 
que se faça uso de forma harmônica ou melódica. Por tanto, a Cifra diz ao executor todas 
as possibilidades de acréscimo de notas e tensões, seja na montagem harmônica do 
acorde ou na utilização melódica/improviso/solo. Veremos uma série de padrões de 
acordes divididos em grupos que fazem uso da mesma escala. Exemplo: 

                                                                                                                                                  164 
 
 

  Cifra: C7M 

  A cifra acima indica ao executor que além de um acorde com a sétima maior, 
podem ser utilizadas outras notas da escala do acorde durante um improviso/solo ou 
acréscimo de tensões na montagem acorde. Como exemplo, o executor poderia 
acrescentar de forma harmônica ou melódica a nota T9 (nona). 

  Escala do acorde C7M 
1      T9      3     NP(4)   5       6       7 

 
 

                                                                                                                                                  165 
 
 

Cifragem de acordes dominantes alterados 
 

  A informação enarmônica contida numa cifra de dominante alterado indica a qual 
escala aquele acorde pertence. Vamos comparar as duas seguintes cifras: 

  Cifra: C7(b5,b9) (“Dó com sétima, quinta e nona menor”)  

  Acorde C7(b5,b9)      Escala do acorde C7(b5,b9)  

            1     Tb9  T#9    3   Tb5   T#5    b7 

       
  Cifra: C7(b9,#11) (“Dó com sétima, nona menor e décima primeira aumentada”) 

  Escala do acorde C7(b9,#11) 

Acorde C7(b9,#11)        1     Tb9   T#9     3    T#11   5  b7 

     
 

 Apesar de b5 ser a mesma nota que #11 e por esse motivo termos o mesmo 
desenho de acorde no instrumento para ambas as cifras, a notação b5 indica que na 
escala do acorde existe #5 enquanto a notação #11 indica que que a escala daquele 
acorde passa por 5ª justa. Dessa forma, o executor identifica quais tensões ele pode 
utilizar no acorde, ou qual escala executar naquele momento conforme orientação da 
cifra. 

Enarmonia das cifras dominantes alterados  Informação implícita 
C7(b5)  C7(b5,b9)  C7(b5,#9)  C7(#5,b9)  Escala passa por b5 e #5 
C7(#11)  C7(b9,#11)  C7(#9,#11) C7(#9,b13) Escala passa por 5ªj 

                                                                                                                                                  166 
 
 

Transposição de acordes 
 
  Todos os padrões/desenhos demonstrados aqui, podem ser transpostos 
mantendo‐se o mesmo desenho para outras regiões do braço do violão/Guitarra 
formando assim, acordes em todas as tonalidades. Serão exibidos exemplos em C e em 
algumas situações serão mostrados também montagens que fazem uso de cordas soltas 
como acordes de D, E e A. Além da respectiva notação na partitura que pode ser usada 
para qualquer instrumento. 

Acorde de Dó com sétima maior – C7M 
Exemplo dado no livro  Transposição do desenho  Padrão transposto para Fá 
C7M    F7M 
  O exemplo do acorde C7M   
tem como tônica (mais 
grave/baixo) a nota Dó na 
3ª casa. 
Ao utilizarmos o mesmo 
desenho iniciando na nota 
tônica Fá na 8ª casa, 
temos o F7M  
 
 
 
Disposição das notas no Violão/Guitarra 
 

 
 

Disposição das notas no Piano 

 
 

                                                                                                                                                  167 
 
 

Mapa de intervalos no braço da guitarra/Violão 

 
 

Mapa de intervalos no Piano considerando Dó como tônica 
 

 
 

                                                                                                                                                  168 
 
 

GRUPO 1 ‐ C, C7M, C6, C7M/6, Cadd9, C7M(9), C(6,9) 
 

Grupo de Acordes:  C, C7M, C6, C7M/6, Cadd9, C7M(9), 
C(6,9) 
                      1       T9       3    NP4      5        6        7  
 
 
 
 
Escala do grupo: 

 
 
 

Padrões de acordes Maiores ‐ Tríades 
 

Padrões de acordes maiores (Lê‐se Dó maior) 
C  C  C  C 
       

 
 
 
 

Dó com baixo em mi (baixo na terça) 
C/E  C/E  C/E   
       

   
 
 

                                                                                                                                                  169 
 
 

Dó com baixo em sol (baixo na quinta) 
C/G  C/G  C/G   
     
 

 
 

Padrões de acordes com 7M 
 

  Padrões de acordes 7M (Lê‐se Dó com sétima maior) 
C7M  C7M  C7M  C7M 
       

 
 
C7M  C7M 
   

   
 
 

                                                                                                                                                  170 
 
 

Dó com sétima maior e baixo em mi (baixo na terça) 
C7M/E  C7M/E   
   

 
 
 

A7M  A7M  A7M  A7M 


       

 
 
   
 
 
 

D7M  D7M  D7M  D7M 


       

 
         
 
 

                                                                                                                                                  171 
 
 

E7M  E7M  E7M  E7M 


       

 
   
   
 

                                                                                                                                                  172 
 
 

Padrões de acordes com 6 
 

Padrões de acordes com 6 (Lê‐se Dó com sexta)  
C6  C6  C6  C6 
       

   
 
C6  C6   
   

   
 
 

Dó com sexta e baixo em sol (baixo na quinta) 
C6/G  C6/G  C6/G   
     

 
 
 

                                                                                                                                                  173 
 
 

Padrões de acordes 7M(6) 
 

Padrões de acordes com 7M(6) (Lê‐se Dó com sétima maior e sexta)  
C6  C6  C6  C6 
       

   
 

                                                                                                                                                  174 
 
 

Padrões de acordes com 9 
 

  É comum nos depararmos com algumas cifras relacionadas aos acordes com nona 
e muitas vezes a interpretação pode ser equivocada. A convenção mais comum é a 
seguinte: 

  Cadd9: Indica que o nono grau da escala foi adicionado/acrescentado ao acorde 
tríade (formado pelos graus 1,3,5 da escala), gerando uma formação 1,3,5 e 9. 

Cadd9  Notas de formação do acorde 
   
 
1º grau: C 
3º grau: E 
5º grau: G 
9º grau: D 

 
 
 

  C9: Indica que o acorde possui 7 menor (b7) em sua escala ou seja, ao cifrar um 
acorde como C9 estamos implicitamente sinalizando ao executor que esse acorde pode 
ter como nota de tensão a b7. Vejamos: 

 
  Repare que na melodia, a sétima menor (b7) da escala de dó (nota Bb) foi usada 
como tensão, ou seja, a melodia repousou nessa nota pois a cifra C9 indica que a b7 faz 
parte da formação do acorde em questão. 

  Csus2: Indica que a terça do acorde foi substituída pelo segundo grau. Dessa 
forma, tocamos o acorde sem dizer se ele é maior ou menor pois não temos a terça em 
sua formação. Vejamos: 

                                                                                                                                                  175 
 
 

 
  No primeiro acorde, a terça foi omitida da sua formação conforme indicação da 
cifra. Ou seja, a nota Mi (3ª), foi substituída pela nota Ré (2ª). No segundo acorde, a 3ª do 
acorde retorna a harmonia através do acorde com nona adicionada/acrescentada a tríade 
de C. 

  A cifra sus2 é importante recurso quando temos uma situação na harmonia onde 
faz muita diferença que a terça do acorde (seja acorde maior ou menor) não seja tocada, 
por exemplo: 

Ao iniciarmos uma música utilizando um acorde sus2, não deixamos claro ao 
ouvinte se aquela música acontecerá numa tonalidade maior ou menor pois até o 
momento não temos a terça maior ou menor do acorde, gerando assim uma sonoridade 
diferente de um acorde C(add9) ou Cm(add9). 

                                                                                                                                                  176 
 
 

  Padrões de acordes com add9 (Lê‐se Dó com nona acrescentada) 
Cadd9  Cadd9  Cadd9  Cadd9 
       

 
 
 
 
 
Cadd9   
 

 
 

Dadd9  Dadd9  Dadd9   


     

 
 
 

                                                                                                                                                  177 
 
 

Eadd9  Eadd9   
   

 
 

Aadd9  Aadd9   
   

 
 
 

                                                                                                                                                  178 
 
 

Padrões de acordes com 7M(9) 
 

Padrões de acordes com 7M(9) (Lê‐se Dó com sétima maior e nona)  
C7M(9)  C7M(9)  C7M(9)  C7M(9) 
       

 
 
 

C7M(9)  C7M(9)   
   

 
 
 

                                                                                                                                                  179 
 
 

Dó com sétima maior, nona e baixo em si (baixo na sétima) 
C7M(9)/B  C7M(9)/B  C7M(9)/B  C7M(9)/B 
       

 
 
 
 

C7M(9)/B   
 

 
 

                                                                                                                                                  180 
 
 

Padrões de acordes com 6(9) 
 

Padrões de acordes com 6,9 (Lê‐se Dó com sexta e nona)  
C6(9)  C6(9)  C6(9)  C6(9) 
       

 
   
 
 

C6(9)  C6(9)  C6(9)   


     

 
 

                                                                                                                                                  181 
 
 

Dó com sexta, nona e baixo em mi (Baixo na terça) 
C6(9)/E  C6(9)/E   
   

Dó com sexta, nona e baixo em sol (Baixo na quinta) 
C6(9)/G  C6(9)/E  C6(9)/E   
       
 
 

   
 

                                                                                                                                                  182 
 
 

GRUPO 2 ‐ Csus2 
 

Grupo de Acordes:  Csus2 
                         1        2       T11        5        6          7  
 
 
 
 
Escala do grupo: 
Omite‐se a Terça do acorde 

 
 
 
Enarmonia da cifra SUS2 e cifra com 9ª 

  O acorde SUS2 informa ao executor que a 2ª nota da escala do acorde substitui a 
3ª, ou seja, nesse tipo de acorde, não temos terça maior ou terça menor nem mesmo 
como nota de passagem. A ideia é tirar totalmente a sonoridade da terça neste acorde, 
diferente do acorde com 9ª, onde apesar de estarmos nos referindo a mesma nota, a Cifra 
com 9ª indica que temos um acorde com terça (maior ou menor) com acréscimo da 9ª. 

                                                                                                                                                  183 
 
 

Padrões de acordes com SUS2 
   

Padrões de acordes com sus2 (Lê‐se Dó sus2)  
C6  Csus2  Csus2  Csus2 
       

 
 
 
 

Dsus2  Dsus2  Asus2  Asus2 


       

   

 
 

Esus2  Esus2   
   

 
 

                                                                                                                                                  184 
 
 

GRUPO 3 – C4 ou CSUS4 
 

Grupo de Acordes:  Csus4 
                      1          T9        NP3        4         5            6          7  
 
 
 
 
Escala do grupo: 
Omite‐se a Terça do acorde 

 
 

Cifra C4 ou CSUS4 

  No acorde maior, a 4ª nota da escala é considerada nota de passagem (NP), ou 
seja, é uma nota que não soa bem quando repousada em um acorde maior pelo fato de 
não soa bem junto a 3ª maior do acorde. 
  A cifra C4 ou CSUS4 informa ao executor, que a terça nesse acorde, é uma nota de 
passagem. A quarta predomina no acorde substituindo a terça. 

                                                                                                                                                  185 
 
 

Padrões de acordes com 4 ou SUS4 
 

Padrões de acordes com 4 ou SUS4 
(Lê‐se Dó com quarta ou Dó sus 4 ou Dó com quarta suspensa) 
C4 ou CSUS4  C4 ou CSUS4  C4 ou CSUS4  C4 ou CSUS4 
       

 
 
 

                                                                                                                                                  186 
 
 

GRUPO 4 ‐ C#5, C7M#5 
 

Grupo de Acordes:  C#5, C7M#5 
                     1       T9       3       T#11      #5        6        7 
 
 
 
 
Escala do grupo: 
#5 informa ao executor que na escala do 
acorde não há quinta justa mas sim #4 
que como tensão passa a ser #11 

 
 

Padrões de acordes com #5 – Tríades 
 

Padrões de acordes com #5 (Lê‐se Dó com quinta aumentada)  
C#5  C#5  C#5  C#5 
       

 
     
 
 

                                                                                                                                                  187 
 
 

D#5  D#5 
   

 
 
 

E#5  E#5 
   

 
 
 

A#5  A#5 
   

 
 
 

                                                                                                                                                  188 
 
 

Padrões de acordes com 7M(#5) 
 

Padrões de acordes com 7M(#5) (Lê‐se Dó com sétima maior e quinta aumentada)  
C7M(#5)  C7M(#5)  C7M(#5)  C#7M(5) 
     

     
 
 

C7M(#5)  C7M(#5) 
   

 
 

                                                                                                                                                  189 
 
 

GRUPO 5 ‐ C#11, C7M#11, C7M(9,#11) 
 

Grupo de Acordes:  C#11, C7M#11, C7M(9,#11) 
                     1        T9         3        T#11       5           6         7 
 
 
 
 
Escala do grupo: 
#11 informa ao executor que na escala 
do acorde há quinta justa. 

 
 

Padrões de acordes com 7M(#11) 
 

Padrões de acordes com 7M(#11) 
 (Lê‐se Dó com sétima maior e décima primeira aumentada) 
C7M(#11)  C7M(#11)  C7M(#11)  C7M(#11) 
       

 
   
 
 
 

                                                                                                                                                  190 
 
 

C7M(#11)  C7M(#11)  C7M(#11) 


     
 

 
 

Dó com sétima maior, décima primeira aumentada e baixo em sol (Baixo na quinta) 
C7M(#11)/G  C7M(#11)/G   
   

 
 

                                                                                                                                                  191 
 
 

Padrões de acordes com 7M(9,#11) 
 

Padrões de acordes com 7M(9,#11) 
(Lê‐se Dó com sétima maior, nona e décima primeira aumentada) 
C7M(9,#11)  C7M(9,#11)  C7M(9,#11)   
       

 
 

 
 

Dó com sétima maior, nona e décima primeira aumentada com baixo em sol  
(Baixo na quinta) 
C7M(9,#11)/G  C7M(9,#11)/G   
     

 
 
 

                                                                                                                                                  192 
 
 

GRUPO 6 ‐ Cm, Cm7, Cm(add9), Cm7(11), Cm7(9), Cm7(9,11) 
 

Grupo de Acordes:  Cm, Cm(add9), Cm7, Cm7(9), Cm7(11), 
Cm7(9,11) 
                    1        T9         b3     T11        5     NPb6     7 
 
 
 
 
Escala do grupo 
 

 
 

Padrões de acordes Menores ‐ Tríades 
 

Padrões de acordes menores (Lê‐se Dó menor) 
Cm  Cm  Cm  Cm 
       

     
 
 

                                                                                                                                                  193 
 
 

Cm  Cm  Cm 


     

   
 
   
 

Dó menor com baixo em mi bemol (Baixo na terça) 
Cm/Eb  Cm/Eb  Cm/Eb  Cm/Eb 
       

   
 
 

Dó menor com baixo em sol (Baixo na quinta) 
Cm/G  Cm/G  Cm/G  Cm/G 
       

   
 
 

                                                                                                                                                  194 
 
 

Padrões de acordes menores com 9add 
 

Padrões de acordes menores com 9add  
(Lê‐se Dó menor com nona acrescentada/adicionada) 
Cm(9add)  Cm(9add)  Cm(9add)  Cm(9add) 
       

 
 
 

Padrões de acordes menores com 7ª menor 
 

Padrões de acordes menores com 7 (Lê‐se Dó menor com Sétima) 
Cm7  Cm7  Cm7  Cm7 
       

   
 
 

                                                                                                                                                  195 
 
 

Cm7  Cm7  Cm7  Cm7 


       

     
 
 

Dó menor com sétima e baixo em sol (Baixo na quinta) 
Cm7/G  Cm7/G  Cm7/G  Cm7/G 
       

   
 
 
 

Dó menor com baixo em Si bemol (Baixo na sétima) 
Cm/Bb  Cm/Bb  Cm/Bb  Cm/Bb 
       

   
 
 
 

                                                                                                                                                  196 
 
 

Padrões de acordes menores com 7(9) 
 

Padrões de acordes menores com 7(9) (Lê‐se Dó menor com sétima e nona) 
Cm7(9)  Cm7(9)  Cm7(9)  Cm7(9) 
       

   
 
 
 

Padrões de acordes menores com 7(11) 
 

Padrões de acordes menores com 7(11)  
(Lê‐se Dó menor com sétima e décima primeira) 
Cm7(11)  Cm7(11)  Cm7(11)  Cm7(11) 
       

 
 
     
 
 

                                                                                                                                                  197 
 
 

Cm7(11)  Cm7(11)  Cm7(11) 


     

 
   
 
 

                                                                                                                                                  198 
 
 

Padrões de acordes menores com 7(9,11) 
 

Padrões de acordes menores com 7(9,11)  
(Lê‐se Dó menor com sétima, nona e décima primeira) 
Cm7(9,11)  Cm7(9,11)  Cm7(9,11)  Cm7(9,11) 
       

 
 
 
 
 

                                                                                                                                                  199 
 
 

GRUPO 7 ‐ Cm6, Cm(6,9), Cm(7M), Cm(7M,9), Cm(6,7M) 
 

Grupo de Acordes:  Cm6, Cm(6,9), Cm(7M), Cm(7M,9), 
Cm(6,7M) 
                    1        T9      b3      T11        5         6        7 
 
 
 
 
Escala do grupo 
 

 
 

Padrões de acordes menores com 6 
 

Padrões de acordes menores com 6 (Lê‐se: Dó menor com sexta) 
Cm6  Cm6  Cm6  Cm6 
       

   
 
 

                                                                                                                                                  200 
 
 

Cm6  Cm6  Cm6  Cm6 


       

   
 
 
 

Dó menor com sexta e baixo em sol (Baixo na quinta) 
Cm6/G  Cm6/G  Cm6/G   
     

 
 
 
 

Dó menor com sexta e baixo em mi bemol (Baixo na terça) 
Cm6/Eb  Cm6/Eb  Cm6/Eb   
       

   
 
 

                                                                                                                                                  201 
 
 

Padrões de acordes menores 6(9) 
 

Padrões de acordes com 6 e 9 (Lê‐se: Dó menor com sexta e nona) 
Cm6(9)  Cm6(9)  Cm6(9)  Cm6(9) 
       

     
 
 

Padrões de acordes menores com 7M 
 

Padrões de acordes menores com 7M (Lê‐se: Dó menor com Sétima maior) 
Cm(7M)  Cm(7M)  Cm(7M)  Cm(7M) 
       

 
    
   
 
 

                                                                                                                                                  202 
 
 

Cm(7M)  Cm(7M)  Cm(7M) 


     

   
 
 

Padrões de acordes menores com 7M,9 
 

Padrões de acordes menores com 7M,9 (Lê‐se: Dó menor com Sétima maior e nona) 
Cm(7M,9)  Cm(7M,9)  Cm(7M,9)   
       

   

                                                                                                                                                  203 
 
 

Padrões de acordes menores com 7M,6 
 

Padrões de acordes menores com 7M,6 (Lê‐se: Dó menor com sétima maior e sexta) 
Cm(7M,6)  Cm(7M,6)  Cm(7M,6)   
       
 

   
 

                                                                                                                                                  204 
 
 

GRUPO 8 – C7, C7(9), C7(13), C7(9,13) 
 

Grupo de Acordes:  C7, C7(9), C7(13), C7(9,13) 
                   1         T9       3      NPb4        5      T13        b7 
   
 
 
 
Escala do grupo 
 

 
 

Padrões de acordes com 7 
 

Padrões de acordes com sétima menor (Lê‐se: Dó com sétima) 
C7  C7  C7  C7 
       

 
     
 
 

                                                                                                                                                  205 
 
 

C7  C7  C7  C7 


   

 
   
     
 

Dó com baixo em mi (baixo na terça) 
C7/E  C7/E  C7/E  C7/E 
       

 
 
 

Dó com baixo em Sol (Baixo na quinta) 
C7/G  C7/G  C7/G  C7/G 
       

   
 
 

                                                                                                                                                  206 
 
 

Dó com baixo em Si bemol (Baixo na sétima) 
C7/Bb  C7/Bb  C7/Bb  C7/Bb 
       

 
 
     
 

Padrões de acordes com 7(9) 
 

Padrões de acordes com 7(9) (Lê‐se: Dó com sétima e nona) 
C7(9)  C7(9)  C7(9)  C7(9) 
       

 
   
 
C7(9)  C7(9)  C7(9)   
     

 
 

                                                                                                                                                  207 
 
 

Padrões de acordes com 7(13) 
 

Padrões de acordes com 7(13) (Lê‐se: Dó com sétima e décima terceira) 
C7(13)  C7(13)  C7(13)  C7(13) 
       

   
   
 
 

Padrões de acordes com 7(9,13) 
 

Padrões de acordes com 7(9,13) (Lê‐se: Dó com sétima, nona e décima terceira) 
C7(9,13)  C7(9,13)  C7(9,13)   
     

 
 
 

                                                                                                                                                  208 
 
 

GRUPO 9 – C7,4   C7,4(9)   C7,4(13)   C7,4(9,13) 
 

Grupo de Acordes:  C7,4   C7,4(9)   C7,4(13)   C7,4(9,13) 
                    1          T9         NP3      4          5          T13     b7 
 
 
 
 
Escala do grupo 
 

 
 

Padrões de acordes com 7,4 ou Sus4 
 

Padrões de acordes com 7,4 (Lê‐se: Dó com sétima e quarta) 
C7,4  C7,4  C7,4  C7,4 
       

   

   
 
 

                                                                                                                                                  209 
 
 

C7,4  C7,4 
   

 
 
 

Padrões de acordes com 7,4(9)  
 

Padrões de acordes com 7,4(9) (Lê‐se: Dó com sétima, quarta e nona) 
C7,4(9)  C7,4(9)  C7,4(9)  C7,4(9) 
       

 
 
 
 

C7,4(9) 
 

 
 
 

                                                                                                                                                  210 
 
 

Padrões de acordes com 7,4(13) 
 

Padrões de acordes com 7,4(13)  
(Lê‐se: Dó com sétima, quarta e décima terceira) 
C7,4(13)  C7,4(13)  C7,4(13)  C7,413) 
       

 
 
 

Padrões de acordes com 7,4(9,13) 
 

Padrões de acordes com 7,4(9,13)  
(Lê‐se: Dó com sétima, quarta, nona e décima terceira) 
C7,4(9,13)  C7,4(9,13)  C7,4(9,13) 
     

   
 
 
 

                                                                                                                                                  211 
 
 

GRUPO 10 – C7,4(b9) 
 

Grupo de Acordes: C7,4(b9) 
                    1          Tb9         NP3       4         5          T13       b7 
 
 
 
 
Escala do grupo 
 

 
 
 

Padrões de acordes com 7,4(b9) 
 

Padrões de acordes com 7,4(b9) (Lê‐se: Dó com sétima e quarta) 
C7,4(b9)  C7,4(b9)  C7,4(b9)  C7,4(b9) 
       

 
 
 
C7,4(b9) 
 

 
 

                                                                                                                                                  212 
 
 

GRUPO 11 – C7(b9), C7(#9),C7(b9,13), C7(b9,#11), C7(b9, 
#11,13), C7(#9,#11) 
 

Grupo de Acordes:  C7(b9), C7(#9),C7(b9,13), C7(b9, #11),  
C7(b9, #11,13), C7(#9,#11) 
                      1      Tb9     T#9       3        T11        5      T13       b7 
 
 
 
 
Escala do grupo 
 

Padrões de acordes com 7(b9) 
 

Padrões de acordes com 7(b9) (Lê‐se: Dó com sétima e nona menor) 
C7(b9)  C7(b9)  C7(b9)  C7(b9) 
       

 
C7(b9)  C7(b9)  C7(b9) 
     

   
 
 
 

                                                                                                                                                  213 
 
 

Padrões de acordes com 7(#9) 
 

Padrões de acordes com 7(#9) (Lê‐se: Dó com sétima e nona aumentada) 
C7(#9)  C7(#9)  C7(#9)  C7(#9) 
       

 
 

Padrões de acordes com 7(b9,13) 
 

Padrões de acordes com 7(b9,13)  
(Lê‐se: Dó com sétima, nona menor e décima terceira) 
C7(b9,13)  C7(b9,13)  C7(b9,13)  C7(b9,13) 
       

 
 
 
 

                                                                                                                                                  214 
 
 

Padrões de acordes com C7(b9, #11) 
 

Padrões de acordes com C7(b9, #11)  
(Lê‐se: Dó com sétima e décima primeira aumentada) 
C7(b9, #11)  C7(b9, #11) 
   

 
 
 

  Enarmonia das cifras b5 e #11 

  Esse acorde também pode se chamar: C7(b5,b9) Dó com sétima, quinta e nona 
menores: 

#11 é a nota fá sustenido e recebe essa nomenclatura pois temos quinta justa 
(nota sol) na escala do acorde. Caso a escala tivesse #5 (Sol sustenido), usaríamos a cifra 
b5 no lugar de #11 e a cifra seria C7(b5,b9): 

Regra: 

Escala do acorde possui 5j: Ciframos o acorde com #11 (nota fá sustenido)  

Escala do acorde possui #5: Ciframos o acorde com b5 (nota fá sustenido) 

Dessa forma, o desenho dos acordes C7(b9,#11) e C7(b5,b9) é o mesmo, porém, 
as cifras indicam ao executor, diferentes possibilidades de utilização de outras notas das 
respectivas escalas de acordes de forma harmônica ou melódica. 

                                                                                                                                                  215 
 
 

Padrões de acordes com C7(#9, #11) 
 

Padrões de acordes com C7(#9, #11)  
(Lê‐se: Dó com sétima, nona aumentada e décima primeira aumentada) 
C7(#9, #11)  C7(#9, #11)  C7(#9, #11) 
     

   
 
 
 

Enarmonia da cifra #11 e b5 

Note que #11 refere‐se a mesma nota que b5: nota F# ou Gb 

#11: Indica ao executor que a escala do acorde contém 5ªJ que poderá ser usada 
na harmonia da formação do acorde ou na linha melódica 

b5: Indica ao executor que a escala do acorde contém 5ª aumentada (#5) que 
poderá ser usada na harmonia da formação do acorde ou na linha melódica 

Dessa forma, o desenho dos acordes C7(#9, #11) e C7(b5, #9) é o mesmo, porém, 
as cifras indicam ao executor, diferentes possibilidades de utilização de outras notas das 
respectivas escalas de acordes de forma harmônica ou melódica. 

   

                                                                                                                                                  216 
 
 

GRUPO 12 – C7(b5), C7(#5) 
 

Grupo de Acordes:  C7(b5), C7(#5) 
                       1             T9           3          b5           #5           b7 
 
 
 
 
Escala do grupo 
 

 
 
 

Padrões de acordes com 7(b5) 
 

Padrões de acordes com 7(b5) (Lê‐se: Dó com sétima e quinta menor) 
C7(b5)  C7(b5)  C7(b5)  C7(b5) 
       

 
 
 
 
 
 

                                                                                                                                                  217 
 
 

Padrões de acordes com 7(#5) 
 

Padrões de acordes com 7(#5) (Lê‐se: Dó com sétima e quinta aumentada) 
C7(#5)  C7(#5)  C7(#5)   
     

 
 

GRUPO 13 – C7(#11), C7(9,#11), C7 (#11, 13) 
 

Grupo de Acordes:  C7(#11), C7(9,#11), C7 (#11, 13) 
                      1           T9        3        T#11      5        T13        b7 
 
 
 
 
Escala do grupo 
 

 
 
 

                                                                                                                                                  218 
 
 

Padrões de acordes com 7(#11) 
 

Padrões de acordes com 7(#11)  
(Lê‐se: Dó com sétima e décima primeira aumentada) 
C7(#11)  C7(#11)  C7(#11)  C7(#11) 
       

 
 

  Enarmonia da cifra #11 e b5 

Note que #11 refere‐se a mesma nota que b5: nota F# ou Gb 

#11: Indica ao executor que a escala do acorde contém 5ªJ que poderá ser usada 
na harmonia da formação do acorde ou na linha melódica 

b5: Indica ao executor que a escala do acorde contém 5ª aumentada (#5) que 
poderá ser usada na harmonia da formação do acorde ou na linha melódica 

Dessa forma, o desenho dos acordes C7(#11) e C7(b5) é o mesmo, porém, as cifras 
indicam ao executor, diferentes possibilidades de utilização de outras notas das 
respectivas escalas de acordes de forma harmônica ou melódica. 

                                                                                                                                                  219 
 
 

Padrões de acordes com 7(9,#11) 
 

Padrões de acordes com 7(9,#11)  
(Lê‐se: Dó com sétima, nona e décima primeira aumentada) 
C7(9,#11)  C7(9,#11)  C7(9,#11)   
     

 
 

Padrões de acordes com 7(#11,13) 
 

Padrões de acordes com 7(#11,13)  
(Lê‐se: Dó com sétima, décima primeira aumentada e décima terceira) 
C7(#11,13)  C7(#11,13)   
     
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

                                                                                                                                                  220 
 
 

GRUPO 14 – C7(b9), C7(b13), C7 (b9,b13) 
 

Grupo de Acordes:  C7(b9), C7(b13), C7 (b9,b13) 
                      1         Tb9      T#9        3           5        T13        b7 
 
 
 
 
Escala do grupo 
 

 
 
 

Padrões de acordes com 7(b9) 
 

Padrões de acordes com 7(b9) (Lê‐se: Dó com sétima e nona menor) 
C7(b9)  C7(b9)  C7(b9)  C7(b9) 
       

 
 

                                                                                                                                                  221 
 
 

Padrões de acordes com 7(b13) 
 

Padrões de acordes com 7(b13) (Lê‐se: Dó com sétima e décima terceira menor) 
C7(b13)  C7(b13)  C7(b13)  C7(b13) 
       

 
C7(b13)  C7(b13)   
     
 
 
 
 
 
 

 
 
 

Enarmonia da cifra b13 e #5 

Note que b13 refere‐se a mesma nota que #5: nota Ab ou G# 

b13: Indica ao executor que a escala do acorde contém 5ªJ que poderá ser usada 
na harmonia da formação do acorde ou na linha melódica 

#5: Indica ao executor que a escala do acorde contém 5ª menor (b5) que poderá 
ser usada na harmonia da formação do acorde ou na linha melódica 

Dessa forma, o desenho dos acordes C7(b13) e C7(#5) é o mesmo, porém, as cifras 
indicam ao executor, diferentes possibilidades de utilização de outras notas das 
respectivas escalas de acordes de forma harmônica ou melódica. 

                                                                                                                                                  222 
 
 

Padrões de acordes com 7(b9, b13) 
 

Padrões de acordes com 7(b9, b13)  
(Lê‐se: Dó com sétima, nona e décima terceira menores) 
C7(b9, b13)  C7(b9, b13)  C7(b9, b13)   
       
 
 
 
 
 
 
 
   
 
 
 

                                                                                                                                                  223 
 
 

GRUPO 15 – C7(Alt), C7(b5, b9), C7(#5, b9), C7(b5, #9), C7(#5, 
#9), C7(#9) 
 

Grupo de Acordes:  C7(Alt), C7(b5, b9), C7(#5, b9), C7(b5, #9),  
C7(#5, #9), C7(#9) 
                      1         Tb9          T#9        3          b5         #5          b7 
   
 
 
 
Escala do grupo 
 
 

 
 

  A cifra (Alt), indica que o executor pode utilizar livremente as notas dessa escala 
cujas notas sofreram alterações em relação ao seu estado original: 

       1         Tb9            T#9        3           b5           #5          b7 

                                                                                                                                                  224 
 
 

Padrões de acordes com 7(b5,b9) 
 

Padrões de acordes com 7(b5,b9)  
(Lê‐se: Dó com sétima, quinta e nona nona menores) 
C7(b5, b9)  C7(b5,b9)   
   

 
 

Enarmonia da cifra b5 e #11 

Note que b5 refere‐se a mesma nota que #11: nota F# ou Gb 

b5: Indica ao executor que a escala do acorde contém 5ª aumentada que poderá 
ser usada na harmonia da formação do acorde ou na linha melódica 

#11: Indica ao executor que a escala do acorde contém 5ª justa que poderá ser 
usada na harmonia da formação do acorde ou na linha melódica. 
   

Dessa forma, o desenho dos acordes C7(b5,b9) e C7(b9,#11) é o mesmo, porém, 
as cifras indicam ao executor, diferentes possibilidades de utilização de outras notas das 
respectivas escalas de acordes de forma harmônica ou melódica. 

                                                                                                                                                  225 
 
 

Padrões de acordes com 7(#5,b9) 
 

Padrões de acordes com 7(#5,b9)  
(Lê‐se: Dó com sétima, quinta aumentada e nona menor) 
C7(#5, b9)  C7(#5,b9)   
   

 
 

Enarmonia da cifra #5 e b13 

Note que #5 refere‐se a mesma nota que b13: nota G# ou Ab 

#5: Indica ao executor que a escala do acorde contém 5ª menor (b5) que poderá 
ser usada na harmonia da formação do acorde ou na linha melódica 

b13: Indica ao executor que a escala do acorde contém 5ª justa que poderá ser 
usada na harmonia da formação do acorde ou na linha melódica. 
   

Dessa forma, o desenho dos acordes C7(#5,b9) e C7(b9,b13) é o mesmo, porém, 
as cifras indicam ao executor, diferentes possibilidades de utilização de outras notas das 
respectivas escalas de acordes de forma harmônica ou melódica. 

                                                                                                                                                  226 
 
 

Padrões de acordes com 7(#9) 
 

Padrões de acordes com 7(#9) (Lê‐se: Dó com sétima e nona aumentada) 
C7(#9)  C7(#9)  C7(#9)  C7(#9) 
       

   

 
 

Padrões de acordes com 7(b5,#9) 
 

Padrões de acordes com 7(b5,#9)  
(Lê‐se: Dó com sétima, quinta menor e nona aumentada) 
C7(b5, #9)  C7(b5,#9)  C7(b5,#9)   
     

 
 
 

Enarmonia da cifra b5 e #11 

Note que b5 refere‐se a mesma nota que #11: nota F# ou Gb 

b5: Indica ao executor que a escala do acorde contém 5ª aumentada que poderá 
ser usada na harmonia da formação do acorde ou na linha melódica 

#11: Indica ao executor que a escala do acorde contém 5ª justa que poderá ser 
usada na harmonia da formação do acorde ou na linha melódica. 
   

Dessa forma, o desenho dos acordes C7(b5,#9) e C7(#9,#11) é o mesmo, porém, as 
cifras indicam ao executor, diferentes possibilidades de utilização de outras notas das 
respectivas escalas de acordes de forma harmônica ou melódica. 

                                                                                                                                                  227 
 
 

Padrões de acordes com 7(#5, #9) 
 

Padrões de acordes com 7(#5, #9)  
(Lê‐se: Dó com sétima, quinta e nona aumentadas) 
C7(#5, #9)  C7(#5, #9)  C7(#5, #9)  C7(#5, #9) 
       

 
 

Enarmonia da cifra #5 e  b13 

Note que b5 refere‐se a mesma nota que b13: nota G# ou Ab 

#5: Indica ao executor que a escala do acorde contém 5ª menor (b5) que poderá 
ser usada na harmonia da formação do acorde ou na linha melódica 

b13: Indica ao executor que a escala do acorde contém 5ª justa que poderá ser 
usada na harmonia da formação do acorde ou na linha melódica. 
   

Dessa forma, o desenho dos acordes C7(#5,#9) e C7(#9,b13) é o mesmo, porém, as 
cifras indicam ao executor, diferentes possibilidades de utilização de outras notas das 
respectivas escalas de acordes de forma harmônica ou melódica. 

                                                                                                                                                  228 
 
 

GRUPO 16 ‐ Cᶱ ou Cm7(b5) 
 

Grupo de Acordes:  Cᶱ ou Cm7(b5) 
                           1       T9        b3      T11      b5    Tb13      b7         
   
 
 
 
Escala do grupo 
 
 

 
 
 

Padrões de acordes meio diminuto ou menores com sétima e 
quinta menor 
 

Padrões de acordes menores com sétima e quinta menor ou meio diminuto  
(Lê‐se: Dó meio diminuto ou menor com sétima e quinta menor) 
Cᶱ ou Cm7(b5)  Cᶱ ou Cm7(b5)  Cᶱ ou Cm7(b5)   
     

 
 
 
 

                                                                                                                                                  229 
 
 

GRUPO 17 – C° ou C Dim, C°(7M), C° (9), C°(11), C°(b13) 
 

Grupo de Acordes:  C° ou C Dim, C°(7M), C (9), C°(11), C°(b13) 
                   1        T9          b3      T11       b5     Tb13     bb7        7 
   
 
 
 
Escala do grupo 
 
 

 
 
 

Padrões de acordes com 7ª Diminuta ou Acordes Diminutos 
 

Padrões de acordes Dim ou °  
(Lê‐se: Dó com sétima diminuta ou Dó diminuto) 
C° ou C(Dim)   C° ou C(Dim)  C° ou C(Dim)  C° ou C(Dim) 
       

   
   
 
 

                                                                                                                                                  230 
 
 

C° ou C(Dim)   C° ou C(Dim)  C° ou C(Dim)  C° ou C(Dim) 


       

 
 
 

Padrões de acordes diminutos acrescidos de tensões: Dim(7M) 
 

Padrões de acordes Dim(7M) 
(Lê‐se: Dó diminuto com sétima maior) 
C°(7M)  C°(7M) 
   

 
 
 
 

Padrões de acordes diminutos acrescidos de tensões: Dim(9) 
 

Padrões de acordes Dim(9) (Lê‐se: Dó diminuto com nona) 
C°(9)  C°(9) 
   

 
 
 

                                                                                                                                                  231 
 
 

Padrões de acordes diminutos acrescidos de tensões: Dim(11) 
 

Padrões de acordes Dim(11) 
(Lê‐se: Dó diminuto com décima primeira) 
C°(11)  C°(11) 
   

 
 
 

Padrões de acordes diminutos acrescidos de tensões: Dim(b13) 
 

Padrões de acordes Dim(b13) 
(Lê‐se: Dó diminuto com décima terceira menor) 
C°(b13)  C°(b13)  C°(b13) 
     

 
   
 
 

                                                                                                                                                  232 
 
 

TRÍTONOS E SUAS RESOLUÇÕES


 

Existem dois tipos de acordes dominantes que possuem uma sonoridade 
preparatória gerada pelo trítono (duas notas separadas por intervalos de 3 tons), o acorde 
V7 e o acorde subV7. 
              O trítono é o intervalo que ocorre entre a 3ªM e 7ªm (terça maior e sétima menor) 
do acorde dominante. Essas duas notas acrescidas da tônica geram uma forte sensação 
preparatória no acorde. As duas notas do trítono (3ªM e 7ªm) são conhecidas como notas 
guia ou notas atrativas pois é como se atraíssem as duas notas principais do acorde de 
resolução: a 3ªM ou menor (depende se o acorde a ser resolvido será maior ou menor) e a 
fundamental do acorde de resolução. Vejamos: 

 Acorde com função dominante G7 (V7) 

   
 
 B (3ªM) ½ tom C ½ tom C# ½ tom D ½ tom D# ½ tom E ½ tom F (7ªM) 

A distância de B até F é de 3 tons, o mesmo ocorre na distância de F para B e por 
isso é chamado de trítono. 

Resolução do acorde dominante sobre o acorde maior: 

 
 V7           I            V7           I 
 G7          C            G7          C 

            
 

                                                                                                                                                  233 
 
 

Resolução do acorde dominante sobre o acorde menor 

V7            I             V7            I 
              G7           Cm         G7           Cm 

                     
Utilizando apenas o trítono para conduzir os trechos harmônicos acima, notamos 
um perfeito relacionamento entre as notas do trítono e as notas de resolução. 

Acorde Sub V7 
 

  Como vimos, pensando na tonalidade de dó maior, o acorde V7 (G7) possui o 
trítono formado pelas notas B (3ªM) e F (7m) além da tônica/Baixo (G). 
  O movimento de resolução da tônica do acorde V7(G7) para IM(CM) se dá através 
de quarta justa acima (4J↑). Se efetuarmos o movimento de resolução da Tônica do 
V7(G7) para ½ tom abaixo ( ½ tom↓), resolvemos no acorde Gb (maior ou menor), isso 
por que o trítono do V7(G7) que prepara CM é o mesmo do V7(Db7) que prepara Gb 
(maior ou menor) sendo assim, o G7 resolvendo meio tom abaixo, passa a ser SUB V7 pois 
substitui o V7 que resolve em Gb que neste caso seria Db7. Ambos possuem o mesmo 
trítono (B e F): 

Observe como o G7, até então encarado como V7 do CM possui o mesmo  
trítono de Db7 que é o V7 de Gb 

       G7         Db7 

 
 

                                                                                                                                                  234 
 
 

Movimentando o baixo de G7 4J acima, resolvemos em CM (V7 do IM): 

V7            IM 
G7           CM                     

  
 Baixo 4J↑                           

                 
          Movimentando o baixo de G7 ½ abaixo, resolvemos em Gb fazendo o papel 
do Db7, sendo assim, G7 aqui é encarado como SUB V7: 
 
 Sub V7      IM 
    G7          Gb 

 
      Baixo ½ tom↓ 

Desta forma, concluímos que quando temos um acorde dominante V7 e 
resolvemos 4J acima ele é caracterizado como V7 do I (lê‐se: cinco do um) e quando 
resolvemos esse mesmo dominante ½ tom abaixo, ele é caracterizado como SUBV7 e 
dentro da estrutura intervalar dessa nova tonalidade, ele é o grau bII7 (segundo grau 
menor da escala de Gb). 

                                                                                                                                                  235 
 
 

Vejamos a seguinte harmonia na tonalidade de GbM com a utilização do V7 e 
também com a utilização do SUB V7: 

   
                                                                                                             
                                        SubV7 
IIm7          V7          IM                              IIm7       bII7        IM 
Abm7      Db7       GbM                           Abm7      G7       GbM 

  Assim como G7 pode se tornar SUB V7 de GbM por ter o mesmo trítono de Db7, 
esse último também pode se tornar o SUB V7 de CM substituindo o V7 (G7): 
              

                   
V7 
G7  C (IM ou Im)  

SUB V7            
 
Db7  V7  Gb (IM ou Im) 

                 
 
Exemplos:  

IM     IIm7   V7    IM                   IM    IIm7   SUBV7  IM         
CM   Dm7   G7   CM                  CM   Dm7     Db7     CM       

IM    IIm7      V7       IM              IM    IIm7   SUBV7   IM              
Gb    Abm     Db7     Gb              Gb   Abm      G7       Gb      

   
IM       IIm7     V7     IM              IM    IIm7   SUBV7   IM              
EM     F#m7   B7      EM             EM   F#m7     F7       EM     

         

Im       IIm7(b5)    V7     Im           Im    Im7(b5)    SUBV7   Im 
Gm     Am7(b5)   D7    Gm         Gm   Am7(b5)    Ab7       Gm            

Lembretes:  
‐ Tanto o V7 quando o SUB V7 são dominantes que resolvem em acordes maiores ou 
menores. 
‐ A substituição mútua entre V7 e SUB V7 depende da “permissão” das notas melódicas 
que por ventura possam estar ocorrendo naquele momento para que não haja um choque 
incorreto de tensões.   

                                                                                                                                                  236 
 
 

Modulação com Sub V7 
 

Modulação é a passagem de um determinado tom da harmonia para outra 
tonalidade, podendo retornar ou não para a tonalidade inicial da música. 
               Ainda no tom de CM, vamos usar o G7 como Sub V7 resolvendo no acorde ½ tom 
abaixo (Gb) permanecendo nessa nova tonalidade e depois retornando à tonalidade 
original de CM através do SUBV7 de CM que é o Db7 criando assim, uma modulação na 
harmonia. 

I7M      VIm7     IIm7     SubV7     I7M      VIm7      IIm7    SubV7    I7M         
C7M  Am7  Dm7  G7   GbM  Ebm7  Abm7  Db7   C7M 

                                                           

Ao invés de resolver em CM como  Ao invés de resolver em GbM como 
V7 do IM, o G7 resolve ½ abaixo em  V7 do IM, o Db7 resolve ½ abaixo 
GbM tornando‐se assim um SubV7  em CM tornando‐se assim um 
pois preparou o GbM no lugar de  SubV7 pois preparou o CM no lugar 
seu V7 que seria Db7 (5º grau do  de seu V7 que seria G7 (5º grau do 
campo harmônico de GbM).  campo harmônico de CM). 
Ao resolver em GbM, entramos em  Ao resolver em CM, Retornamos a 
uma nova tonalidade.  tonalidade inicial da harmonia 

Raciocínio prático para utilização de SUB V7 

Se estamos em um dominante V7 que irá resolver no IM ou Im e queremos 
substituí‐lo por um SUB V7 que fará essa resolução, subimos o V7 a uma 4ª aumentada e 
se estamos em um SUB V7 mas queremos usar o V7, utilizamos o mesmo raciocínio e 
subimos o acorde a uma 4ª aumentada. Exemplos: 
 
Exemplo 1 ‐ Estamos no tom de CM e seu respectivo V7 é o G7, quinto grau que resolve 
no próprio CM. Se quisermos usar um SUB V7 no lugar do G7 e resolver em CM, pensamos 
da seguinte forma: 

G7(V7) ‐ (GABCC# ou Db) subimos uma 4ªaum e chegamos até o Db7, SUBV7 de 
G7. 
   

                                        V7    IM                     SubV7  IM 
A resolução que seria G7   CM passa a ser Db7    CM 
 

                                                                                                                                                  237 
 
 

Exemplo 2 – Estamos no tom de CM e temos um SUBV7 resolvendo no próprio CM mas 
queremos utilizar o V7 no lugar do SUBV7. Nosso raciocínio intervalar deve ser o mesmo: 

SUB V7 Db7 (DbD#FF#G) subimos uma 4ª aum e chegamos até G7, SUB V7 de 
Db7.   

                                       SubV7  IM                      V7    IM 
A resolução que seria  Db7   CM passa a ser G7   CM 
 

                                                                                                                                                  238 
 
 

Dominantes substitutos (SUB V7) Secundários 
 

Além de substituir o dominante primário V7/I (G7 que prepara CM ou Cm), os SUB 
V7 substituem também os V7 secundários (V7/II, V7/III, V7/IV, V7/V, V7/VI), oferecendo 
assim as possibilidades: SUBV7/II, SUBV7/III, SUBV7/IV, SUBV7/V, SUBV7/VI. 

                                             V7      IIm7      V7      IIIm7     V7     IV7M     V7    V7/I    V7     VIm7   
              V7 Secundários:  A7      Dm7      B7      Em7      C7      F7M      D7     G7      E7     Am7 

      SUB V7 Secundários:  Eb7                  F7                    F#7                  Ab7               Bb7 

Abaixo temos uma progressão sob o campo harmônico de CM contendo os 
Dominantes que preparam os acordes do campo harmônico (Primário e Secundários) e 
seus respectivos sub V7.  
              Podemos visualizar as possibilidades de resolução e sentir as sensações dos V7 e 
SUBV7 tocando‐os em sequência num compasso antes de resolver no acorde destino.     

 
Em uma análise harmônica escrita, indicamos uma resolução de SUBV7 utilizando 
uma seta tracejada, enquanto que para os demais V7 que resolvem em acordes diatônicos 
ao tom, uma seta de corpo ininterrupto.  

                                                                                                                                                  239 
 
 

II V cromático e II V dos SUBV7 
 

  Ao substituirmos um V7 durante o movimento de II cadencial, geramos um II V 
cromático por conta do movimento de meio tom reforçado pelo baixo.  

Movimento padrão de II cadencial relativo ao V7/I (cinco do um): 

                       IIm7      V7/I                I7M   
 

   
 

  Agora, vamos substituir o V7 (G7) por SUBV7 e teremos o movimento II cadencial 
cromático por conta do movimento do baixo que caminha por ½ tom até chegar ao seu 
destino (I7M). 

                      IIm7       SUBV7                 I7M       

 
                       ½ tom             ½ tom    

                  Movimento cromático do baixo: D  Db  C 

      Numa análise harmônica escrita, sinalizamos o movimento II V do SUB7 
utilizando um “colchete” tracejado ligando o II ao V7  

                                                                                                                                                  240 
 
 

                  No exemplo anterior, utilizamos o SUB V7 (Eb7) precedido pelo II cadencial 
(Dm7) do V7/I  (G7) pois substituímos apenas o V7 pelo SUBV7. Podemos ainda,  
preceder o SUBV7 (Eb7) pelo seu próprio II cadencial (Abm7) conforme a seguir: 

                           IIm7    SUBV7              I7M 

 
  Agora, iremos manter o II cadencial (Abm7) do SUBV7 (Db7) precedendo o V7/I 
(G7): 

                           IIm7        V7                  I7M 

 
                Movimento cromático do II para o V 

                                                                                                                                                  241 
 
 

Diagrama de possibilidades de combinações entre II V7 e II 
SUBV7 
 

  Podemos combinar livremente os elementos do II cadencial V7 e II cadencial 
SUBV7, salvo em casos de rearmonização onde já exista uma melodia, que deve ser levada 
em consideração para que não haja “choque” indevido de notas. 

                II                         V7                                              I  (II V7 I na tonalidade de C) 

Dm7    G7                                              C     
SUB V7
 

  II SUB V7 

Abm7    Db7                            Gb     

                   II                        V7                                               I  (II V7 I na tonalidade de Gb) 

   

Dominante Alterado V7 (Alt) 
 
             Até o momento, vimos que a escala para utilização em acordes V7 é a escala 
Mixolídio, com variações em tensões 9 e 13 por conta da necessidade tonal do momento: 

  Veremos agora a escala DOMINANTE ALTERADA, onde o V7 passa a receber a cifra 
V7(alt). As seguintes alterações podem ocorrer em sua totalidade ou combinadas 
livremente: 

T9  Será abaixada em ½ tom passando a Tb9 
 3  Acrescentaremos uma 3ª menor que será a tensão #9 (a 3ª menor é 
enarmonicamente uma 2ª aumentada, por tanto #9). Essa terça menor que  
soará junto com a terça maior é conhecida como “Blue note”. 
5  Será abaixada em ½ tom passando a b5 e eliminando a necessidade da 4j pois 
a b5 está a 1 tom de distância da 3ª (3 4b5). Se permanecêssemos  
com a 4j na escala, teríamos um cromatismo. 
T13  Será abaixada em ½ tom passando a Tb13, no entanto a chamaremos de 
#5, uma vez que #5 é enarmonicamente b6 (que passa a ser b13 quando é tensão) 
e não teremos 5ªj nessa escala, mas sim b5 e #5. 
 

                                                                                                                                                  242 
 
 

Escala Mixolídio V7 G7 

   T         T9       3       NP4        5       Tb13    b7    

 
 

Escala Alterada V7(alt) G7(alt) 

  1           Tb9      T#9        3          Tb5      T#5        b7   

 
Ao indicarmos a cifra V7(alt), estamos sinalizando que as combinações entre as 
tensões podem ser feitas livremente no acorde ou escala. Exemplos: 

G7(b5 #9), G7(b5 #9), G7 (#9 #5) ... = V7(alt) 
 

                                                                                                                                                  243 
 
 

Escalas do V7(Alt) e SUB V7 
 

Observe a enarmonia da escala V7(alt) e SUBV7. Ambas escalas possuem as 
mesmas notas. 

Escala Alterada V7(alt) G7(alt) 

  1           Tb9      T#9        3          Tb5      T#5        b7   

 
 

Escala Lídio b7 SUBV7 Db7   
 
      1         Tb9       3         T#11       5       Tb13      b7   

 
 
              Note que na escala do SUBV7, o “desenho da escala” passa por 5ªj, em seguida, 
substituímos a nomenclatura #5 por b13. Ou seja: 
              Se o acorde V7 possui 5ªj, sinalizamos a b6 (ou #5) como b13, caso contrário (se o 
acorde não possuir 5ªJ), usamos #5 pois fica mais implícito que as quintas são alteradas 
(b5, #5) 

                                                                                                                                                  244 
 
 

Relação do V7(alt) e SUBV7 com a escala melódica 
 
              As notas do V7(alt) G7(alt) e o SUBV7 (Db7) na tonalidade de Dó maior, são as 
mesmas de dois graus do campo harmônico menor melódico da lá bemol menor.  

SUBV7 Db7 no tom de CM é o mesmo acorde e possui as mesmas notas do IV7 no 
campo harmônico de Abm melódico. 
  V7(alt) G7(alt) no tom de CM possui as mesmas notas de acorde do VIIm7(b5) no 
campo harmônico de Abm melódico. 

Campo harmônico de Lá bemol menor melódico 
Graus  Im(7M)  IIm7  bIII7M(#5) IV7 V7 VIm7(b5)  VIIm7(b5)
Acordes  Abm7(7M)  Bbm7  B7M(#5) Db7 Eb7 Fm7(b5)  Gm7 (b5)
Escala  Melódica  Dórico  Lídio #5 Lídio  Mixo(b19,b13)  Lócrio 9  Superlócrio
b7 
 

Esse fato nos remete a duas importantes situações: 

 O Sétimo grau da escala menor melódica VIIm7(b5) que possui um 
desenho de escala conhecido como Superlócrio, apesar de menor, é um 
acorde cujas notas de acorde e tensões da escala são as mesmas de um 
acorde V7(alt), o que faz com que esse acorde tenha a funcionalidade de 
um Dominante alterado. 
 
 Se V7 (alt) G7(alt) possui as mesmas notas do sétimo grau da escala menor 
melódica de Lá bemol menor (Abm está a meio tom acima de G), significa 
que em um raciocínio prático de improvisação, podemos executar sobre o 
acorde G7(alt) tanto a escala de G7(alt) quanto a escala de Abm melódica, 
uma vez que possuem as mesmas notas, o mesmo se aplica em relação ao 
SUBV7 Db7. 

                      1      Tb9      T#9       3        Tb5     T#5      b7   

Escala Alterada V7(alt) G7(alt) 

                                                                
 

                                                                                  1        Tb9     b3      NPb4    b5     Tb13    b7 

                                                                                                                                                  245 
 
 

Escala superlócrio VIIm7(b5)   

                                                                                                                                                  246 
 
 

ACORDES DIMINUTOS
 
              O acorde com 7ª diminuta é formado por terças menores superpostas e por isso 
recebe o símbolo “ ° ” indicando esse ciclo contínuo. 
  Sua formação gerada com notas disponíveis a cada intervalo de 3ªm dá ao acorde 
2 trítonos, ou seja, 4 notas separadas por um intervalo de 3 tons cada. Isso significa que o 
acorde possui dois sons de preparação simultaneamente, diferente do V7 e SUBV7 que 
vimos anteriormente e que possuem apenas um trítono, Vejamos: 

Formação do acorde B° (Sí diminuta), Notas de formação: B D F Ab 

 
          Trítono          Trítono 
                          B e F              D e Ab 

Os acordes diminutos abaixo, utilizam as mesmas notas que formam o B°, são os 
mesmos acordes com inversões: 

       B°                           D°                           F°                           G#° 

   
  Qualquer um dos 4 acordes pode substituir o outro a qualquer momento pois são 
exatamente os mesmos acordes, com as mesmas notas de formação começando por 
tônicas (baixo) diferentes. Vejamos agora, a relação desses 4 acordes Diminutos com 4 
acordes Dominantes V7: 
 
    B°               G7(9)             D°               Bb7(9)            F°                C#7(b9)           G#°       E7(b9)  

 
  Note que a formação dos acordes diminutos mostrados na pauta é a mesma dos 
acordes Dominantes V7 acrescentados da nota de tensão b9, os dominantes em questão 
possuem os mesmos trítonos disponíveis nos acordes diminutos. 

               Isso significa que ao invés de utilizarmos os V7 listados acima para resolver em 
algum acorde 5J acima, podemos utilizar o respectivo Diminuto com a mesma estrutura 
cujo baixo fará resolução ½ tom acima. Vejamos: 
   

                                                                                                                                                  247 
 
 

       V7                  IM ou Im               
       G7      5j↑     CM ou Cm                
                                                                   

        B°      1/2↑                      Observe o movimento de resolução do trítono (notas B e F) nos dois casos.  
 

D°  F°  G#°     Como os 4 acordes possuem as mesmas notas e trítonos, podem substituir uns aos 
 

outros na harmonia 
   

V7                  IM ou Im              
Bb7    5j↑  EbM ou Ebm                                               
         

D°        1/2↑                  Observe o movimento de resolução do trítono (notas D e Ab) nos dois casos 

   
Como os 4 acordes possuem as mesmas notas e trítonos, podem substituir uns 
  F° G#° B°       
 

aos outros na harmonia 

   

       V7              IM ou Im                
      C#7    5j↑  F#M ou F#m                
               

        F°         1/2↑                   Observe o movimento de resolução do trítono (notas F e B) nos dois casos 
 
      
Como os 4 acordes possuem as mesmas notas e trítonos, podem substituir uns 
 

G#°  B°  D°       aos outros na harmonia 

       V7             IM ou Im                
       E7    5j↑  AM ou Am                
              

       G#°      1/2↑                                               

 
Como os 4 acordes possuem as mesmas notas e trítonos, podem substituir uns 
aos outros na harmonia 
 

  B°   D°   F°        

Para um raciocínio prático na aplicação dos diminutos no instrumento, podemos pensar 
em apenas em 3 acordes diminutos (B°, C°, C#°). Ao efetuarmos um movimento 

                                                                                                                                                  248 
 
 

ascendente de 3ª menor a partir de cada um deles, iremos obter mais 3 acordes em cada 
que na verdade são inversões desses 3 acordes (B°,C°,C#°) 

 Acorde  Intervalo  Acorde  Intervalo  Acorde  Intervalo  Acorde 


B°  3ªm  D°  3ªm  F°  3ªm  G#°/Ab° 
C°  3ªm  D#°/Eb°  3ªm  F#°/Gb°  3ªm  A° 
C#°  3ªm  E°  3ªm  G°  3ªm  A#°/Bb° 
   

Assim, podemos substituir os acordes de cada linha livremente na harmonia, uma vez que 
são os mesmos acordes com inversões de notas. 
 
              B° = D° = F°= G#°    │   C° = D#° = F#° = A°   │    C#° = E° = G° = A#° 

Na tabela abaixo temos os acordes Dominantes V7 e respectivos diminutos com 
estruturas muito próximas que podem substituí‐los mantendo a força de resolução do 
trítono: 

Dominantes  G7  Bb7/A#7  C#7/Db7  E7 


Diminutos  B°  D°  F°  G#°/Ab° 
Dominantes  G#7/Ab7  B7  D7  F7 
Diminutos  C°  D#°/Eb°  F#°/Gb°  A° 
Dominantes  A7  C7  D#7/Eb7  F#7/Gb7 
Diminutos  C#°/Db°  E°  G°  A#°/Bb° 
 
  Note como o ciclo dos acordes Dominantes V7 anda em semitom até completar 
todos os acordes do sistema tonal sempre acompanhado de um Diminuto que possui uma 
estrutura muito próxima e pode substituí‐lo. 

Funções dos acordes Diminutos 
 
Os acordes diminutos possuem 3 funções básicas classificadas na harmonia: 

 Função Ascendente / Dominante 
 Função de passagem (ou aproximação ou cromática) 
 Função Auxiliar 

                                                                                                                                                  249 
 
 

Função Ascendente / Dominante: 

  A função Dominante do acorde Diminuto ocorre quando o movimento harmônico 
é ascendente. Vejamos: 

               C7M                    C#°                         Dm7 

 
                                        A7(b9) 

                                          
   Note que o C#° ocupou a função do A7 (V7/II “cinco do dois”) 

Abaixo, temos uma progressão harmônica ascendente com os acordes do campo 
harmônico de CM e seus respectivos dominantes 5ªJ acima que preparam cada grau 
(exceto para o acorde Bm7(b5) ou Bᶱ onde não encontramos sensação para utilizar um 
acorde dominante como preparador). Podemos executar a mesma harmonia substituindo 
os Dominantes V7 de cada grau por acordes diminutos de mesma estrutura mantendo a 
função Dominante: 

 I7M     V7      IIm7      V7       IIIm7    V7      IV7M    V7     V7       V7   VIm7    V7      I7M 
C7M     A7       Dm7      B7       Em7     C7       F7M      D7    G7       E7    Am7     G7     C7M  
             C#°                    D#°                    E°                     F#°               G#°                B° 

Podemos ainda, encarar os Dominantes como acordes de baixo invertido (baixo na 3ª): 

I7M    V7     IIm7      V7      IIIm7     V7     IV7M    V7     V7      V7     VIm7    V7      I7M 
C7M   A7/C#  Dm7   B7/D#    Em7      C7/E    F7M     D7/F#   G7    E7/G#   Am7    G7/B   C7M                             

           C#°                D#°                      E°                   F#°               G#°                   B° 

Função de passagem, aproximação ou cromática: 

   Abaixo temos uma progressão com movimento harmônico ascendente, porém, 
nesse caso o Diminuto não possui função dominante, uma vez que o acorde posterior a 
ele é uma inversão do acorde de primeiro grau da harmonia. 

  IM               IIm7               #II°                  IM      
C7M             Dm7               D#°                 C/E 

                                                                                                                                                  250 
 
 

Apesar do baixo da harmonia ter caminhado de forma ascendente até chegar ao 
“E”, a estrutura restante do acorde é de um “CM”, sendo assim, o D#° não tem função de 
dominante sobre o IM. O mesmo acontece nas situações abaixo: 

IV7M          #IV°          IM 
              F7M            F#°           C/G 

I7M             #I°             V7 
              C7M           C#°           G7/D  

Outro exemplo de função de Passagem, aproximação ou cromática está no 
movimento harmônico descendente abaixo onde o diminuto (Db°) não tem qualquer 
efeito de preparação como Dominante sobre o acorde posterior (C7M): 

                IIm7           bIIm7°        I7M 
                Dm7            Db°            C7M 

Outros exemplos: 

  IIIm7          bIII°             V7 
              Em7            Eb°              G7/D 

              VIm7          #VI°              V7 
              Am7           A#°              G/B 

 
   

Na harmonia a seguir, o acorde Eb° (ou D#°) possui uma função de aproximação 
cromática num primeiro momento e em seguida, uma função de Dominante:  

Eu sei que vou te amar – Tom Jobim / Vinicius de Moraes ‐ TOM: CM 

 
  Função Dominante ocupando lugar  Função Cromática 
do V7/III
 

                                                                                                                                                  251 
 
 

Função Auxiliar 

  O Diminuto auxiliar alterna com normalmente com os acordes dos graus IM, IVM e 
V7 na harmonia: 

  I7M     I°     I7M                  IV7M     IV°     IV7M               V7     V°     V7 
              C7M   C°     C7M                 F7M      F°       F7M                G7     G°     G7 

No trecho harmônico a seguir, repare no movimento de alternância entre o 
acorde de primeiro grau A7M e o A° exercendo o papel de Diminuto Auxiliar: 

Trecho de Smile / Sorrir ‐ Autor: Charles Chaplin / Versão: Djavan TOM: AM 

 
 

                                                                                                                                                  252 
 
 

Tensões nos acordes diminutos 
 
  As tensões disponíveis nos acordes diminutos estão um tom acima de cada nota 
que compõe o diminuto. Exemplo em B°: 
 

Formação do acorde B°  B  D  F  Ab 
Notas de tensão (1 tom acima)  Db (T9)  E (T11)  G (Tb13) Bb (T7M) 
 

Apesar de termos 4 notas de tensão 1 tom acima de cada nota que forma um 
Diminuto, devemos priorizar as tensões diatônicas ao acorde seguinte (acorde de 
resolução). Exemplo: 

 B°(11, b13)                         C7M  

 
Das tensões disponíveis para o acorde B°, foram utilizadas a T9 (E) e Tb13 (G) pois 
são diatônicas a tonalidade do acorde de seguinte de resolução (CM), as duas outras 
tensões T9 (Db) e T7M (Bb) não se enquadram nesse quesito. 

Escala do acorde diminuto 

Escala B° 

1 tom     ½ tom       1 tom         ½ tom       1 tom         ½ tom       1 tom      ½ tom     

                                                                                                                                                  253 
 
 

ACORDES COM FUNÇÕES ESPECIAIS


 

Acorde #IVm7(b5) 
 

O acorde #IVm7(b5) não é diatônico ao tom, porém, é utilizado com frequência 
para conectar acordes diatônicos do tom ou acordes A.E.M. além de fazer parte do 
movimento II V do IIIm7 do tom.  

Função Subdominante de aproximação do IM para IVm7 ou IV7M 

  Exemplo 1: 

Nessa progressão, o #IVm7(b5) conectou o IM (C6) ao acorde de empréstimo 
modal IVm7 (Fm7) que seguiu para o IIm7 (Em7), criando assim, uma interessante linha 
cromática no baixo. 

IM  #IVm7(b5)        IVm7  IIIm7  IIm7  bII7M  IM   


  C6  F#m7(b5)         Fm7  Em7  Dm7  Db7M  C6 

Exemplo 2: 

Nessa progressão, o #IVm7(b5) conectou o IM (C6) ao quarto grau diatônico do 
tom (F7M). 

IM  #IVm7(b5)  IV7M  IIIm7  IIm7  bII7M  IM   


  C6  F#m7(b5)  F7M  Em7  Dm7  Db7M  C6 

Aproximando IVM e I7M ou I7M/5ª 

Exemplo 1: 

Aqui, o #IVm7(b5) aproxima IVM (F7M) do primeiro grau do tom I7M (C7M). A 
tona F# do acorde F#m7(b5) tem importante papel de aproximação e resolve ½ tom 
acima, na 5ªJ de C7M (nota sol). 

IVM  #IVm7(b5)   IM  IIIm7  IIm7  bII7M  IM   


F7M  F#m7(b5)  C7M  Em7  Dm7  Db7M  C6 

Exemplo 2:  

Aqui, o #IVm7(b5) aproxima IVM (F7M) do primeiro grau com baixo na quinta C/G 

 
IVM  #IVm7(b5)   IM  IIIm7  IIm7  bII7M  IM   
F7M  F#m7(b5)  C/G  Em7  Dm7  Db7M  C6 

                                                                                                                                                  254 
 
 

IIm7(b5) cadencial de V7/III   

#IVm7(b5) fazendo papel de II cadencial do V/III (B7) que resolve no IIIm7 (Em7) 

IVM  #IVm7(b5)  V7  IIIm7  IIm7  bII7M  IM   


 F7M  F#m7(b5)  B7  Em7  Dm7  Db7M  C6 

  Dominante IV7/V 

  #IVm7(b5) F#m7(b5) possui o mesmo trítono de V7/V D7: 

  F#m7(b5)             D7   

 
   

                                                                                                                                                  255 
 
 

No movimento abaixo, #IVm7(b5) é percebido como V7/V por ser praticamente 
um D7 com baixo na terça (D7/F#): 

  I7M  VIm7   V7  V7  I7M 


  C7M  Am7   D7  G7  C7M 

   

  I7M  VIm7    V7  V7  I7M 


  C7M  Am7  D7/F#  G7  C7M 

I7M  VIm7      V7            V7          I7M 


  C7M  Am7  F#m7(b5)       G7         C7M 

Escala do #IVm7(b5) – Lócrio  
      1      NPb2    b3       T11       b5      Tb13     b7   

 
 

                                                                                                                                                  256 
 
 

V7 sem função dominante 
 

Um acorde V7 com função dominante resolve em um acorde cuja distância do 
intervalo é 5ªj ou ½ abaixo. Quando isso não ocorre, temos um acorde conhecido como 
“Dominante sem função dominante”. Abaixo temos as situações mais comuns (na 
tonalidade de CM) onde encontramos um acorde dominante que não resolve o trítono 5ªj 
ou ½ abaixo, eliminando assim, sua função dominante. 

bVII7 (Bb7) 

É um acorde Dominante “emprestado” do tom menor (A.E.M) que não possui 
função dominante no campo harmônico maior mas sim, função Sm. 

I7M  VIm7  bVII7  I7M 

C7M  Am7  Bb7  C7M  

No tom de dó maior, VII7 é o acorde de B7, já visto como dominante secundário 
V7/III que resolve no IIIm7 (Em7) porém, é comumente utilizado antes do I7M (C7M) 
perdendo a função dominante: 

I7M  VIm7  V7/III  I7M 


  I7M  Am7    B7       C7M 

 
I7 e IV7 (C7 e IV7) 

São acordes com sonoridade blues e se relacionam com a escala Pentatônica 
maior e menor somadas as blue notes. 

II7 e bVI7 (D7 e Ab7) 

Esses dois acordes juntamente com o #IVm7(b5) estudado anteriormente 
possuem o mesmo trítono e se relacionam: 

              II7(D7)                          bVI7(Ab7)             #IVm7(b5) F#m7(b5)  

 
 

Cadências comuns com II7 e bvII7 sem função de dominante: 

Acorde II7 (D7) 

I7M  VIm7  II7  I7M 


  C7M  Am7  D7  I7M 

                                                                                                                                                  257 
 
 

D7 seria naturalmente o V7/V (preparador de G7) mas nessa situação, o D7 
trabalha como acorde de aproximação do C7M, assim como já vimos o #IVm7(b5) neste 
mesmo movimento (os dois possuem o mesmo trítono e tem forte relação) 

Acorde bVI7 

O acorde bVI7 (Ab7) é o acorde SUBV7 do V7/V V7(D7), ou seja, substitui D7 na 
resolução em G7, porém, há situações onde esse acorde trabalha com função 
cromática/aproximação assim como o #IVm7(b5) e II7 que possuem o mesmo trítono. 

I7M  IV/3ª  bVI7  I/5ª 


  C7M  F/A  Ab7  C/G 

O acorde de Ab7 o trecho acima, é o elo de conexão/Aproximação cromática entre 
Fá com baixo em lá e Dó com baixo em Sol. 

                                                                                                                                                  258 
 
 

RESOLUÇÃO DECEPTIVA
 

A resolução esperada de um acorde dominante V7 é naturalmente 5ªJ abaixo 
(V7/I, V7/II, V7/III,V7/IV, V7/V, V7/VI) ou ½ tom abaixo no caso dos SUBV7. No entanto, 
existe uma situação chamada Resolução deceptiva, onde o V7 não resolve no grau que 
normalmente se espera. Esse recurso é útil por exemplo, quando se pretende postergar 
uma finalização criando um “final estendido da obra” ou quando planeja‐se modular a 
harmonia para uma outra tonalidade. Veremos agora os recursos de resolução deceptiva 
mais comuns: 

Resolução deceptiva do V7/I 
 

  No campo harmônico maior, temos com função/Sensação de tônica os graus I7M, 
IIIm7 e VIm7. Dessa forma, a resolução do acorde dominante que resolve no primeiro grau 
do tom (V7/I) poderá ser deceptiva se resolvermos no IIIm7 ou VIm7 e não em I7M como 
é esperado: 

Resolução esperada em I7M 

I7M  VIm7  IIm7  V7  I7M 


  C7M  Am7  Dm7  G7  C7M 

Resolução deceptiva no IIIm7 

I7M  VIm7  IIm7  V7  IIIm7  V7  IIm7  V7  I7M 


C7M  Am7  Dm7  G7  Em7  A7  Dm7  G7  C7M 

 
Note que no primeiro movimento de II V cadencial, V7 não resolveu em I7M mas 
sim e IIIm7 e somente no segundo movimento de II V cadencial, resolveu no grau 
esperado I7M 

Resolução deceptiva no VIm7 

 
I7M  VIm7  IIm7  V7  VIm7  IIm7  V7  I7M 
C7M  Am7  Dm7  G7  Am7  Dm7  G7  C7M 

Repare que no primeiro movimento de II V cadencial, V7 não resolveu em I7M 
mas sim em VIm7 e somente no segundo movimento de II V cadencial, resolveu no grau 
esperado I7M 

                                                                                                                                                  259 
 
 

Resolução deceptiva em VI7 (V7/II), III7 (V7/VI) 

I7M   VIm7   IIm7   V7  V7   IIm7   V7  V7  VIm7  IIm7  V7  I7M 


C7M  Am7   Dm7  G7  A7   Dm7  G7  E7  Am7  Dm7  G7  C7M 

No primeiro movimento de II V cadencial, o V7(G7) resolve em A7 (que é na 
verdade o V7/II) quando naturalmente resolveria em I7M. No segundo movimento II V 
cadencial, o V7(G7) resolve em E7 (que é na verdade o V7/VI) e somente no terceiro 
movimento de II V cadencial, sentimos a resolução natural do V7 no I7M. 

 
Resolução deceptiva em IIIm7(b5) e #IVm7(b5) 
 

I7M  VIm7  IIm7  V7      IIIm7(b5)   V7  Dm7  V7    #IVm7(b5)  V7  IIIm7   


C7M  Am7  Dm7  G7      Em7(b5)   A7  IIm7  G7     F#m7(b5)  B7  Em7   

No primeiro movimento de II V cadencial, o V7(G7) resolve em IIIm7(b5) que está 
exercendo função de II/V do IIm7, enquanto que no segundo movimento, V7 
resolve em #IVm7(b5) que está exercendo função de II/V do IIIm7. 

                                                                                                                                                  260 
 
 

Resolução deceptiva em acordes A.E.M 
 

bII7M (Db7M) 

I7M  VIm7  IIm7  V7      bII7M   I7M   


C7M  Am7  Dm7  G7      Db7M   C7M   

 
bIII7M (Eb7M) 

I7M  VIm7  IIm7  V7      bIII7M   I7M   


C7M  Am7  Dm7  G7      Eb7M   C7M   

 
bVI7M (Ab7M) 

I7M  VIm7  IIm7  V7      bVI7M   I7M   


C7M  Am7  Dm7  G7      Ab7M   C7M   

 
bIII7M (Eb7M), bVI7M (Ab7M), bII7M (Db7M) 

I7M  VIm7  IIm7  V7      bIII7M   bVI7M       bII7M       I7M   


C7M  Am7  Dm7  G7      Eb7M   Ab7M        bII7M       I7M     

Resolução deceptiva de dominantes secundários 
 

  Assim como o dominante primário V7/I cria a expectativa de resolução no 1º grau 
do tom, os dominantes secundários (V7/II, V7/III, V7/IV, V7/V, V7/VI) criam a mesma 
expectativa de resolução em seus graus resolutivos correspondentes. Quando isso não 
ocorre, geramos uma resolução deceptiva dos dominantes secundários. 

  I7M  V7/VI  IV7M  IIIm7  V7/II  bVII7  I7M 


  C7M    E7   F7M  Em7  A7  Bb7       C7M 

   
  E7(V7/III) é naturalmente o dominante secundário que resolve em Em7(IIIm7) mas 
isso não ocorreu no trecho harmônico e E7 caminha para F7M(IV7M) gerando uma 
resolução deceptiva desse dominante secundário 
  A7(V7/II) é naturalmente o dominante secundário que resolve em Dm7(IIm7) mas 
isso não ocorreu, gerando uma resolução deceptiva desse dominante secundário 

                                                                                                                                                  261 
 
 

Resolução deceptiva de SUBV7 
 

  Os SUBV7 (SUBV7/I, SUBV7/II, SUBV7/III, SUBV7/IV, SUBV7/V, SUBV7/VI) são 
substitutos dos V7 e resolvendo ½ tom abaixo em respectivos acordes do tom. Quando 
isso não ocorre, temos uma resolução deceptiva do SUBV7: 

  I7M  IIIm7  SUBV7/II       bVI7M  bVII7M       I7M 


  C7M  Em7     Eb7            Ab7M       Bb7M          I7M   

  Eb7 é naturalmente o SUBV7/II que substitui o V7/II(A7) e que resolve em IIm7 
(Dm7) mas isso não ocorre no trecho harmônico e Eb7 caminhou para bVI7M(Ab7M), 
eliminando a expectativa de resolução natural, gerando uma resolução deceptiva de 
SUBV7 

                                                                                                                                                  262 
 
 

O BLUES
 

Harmonia no Blues 
 
O blues é um estilo com uma linguagem muito própria e forte que influencia 
diversos estilos como Jazz, MPB, Pop, Rock e vários outros. 
  A progressão mais tradicional e básica do Blues é composta pelos acordes I7(C7), 
IV7(F7), V7(F7) e muitas vezes é reforçada pela organização dos compassos, normalmente 
12. Exemplo: 

Blues tradicional utilizando 12 compassos 

 
 
  Blues em tom menor utilizando acordes diatônicos 

 
 

                                                                                                                                                  263 
 
 

Melodia e escalas Blues 
 
  A característica sonora mais forte da melodia Blues é gerada pelas “Blue notes” 
que são notas resultantes do abaixamento em ½ tom do 3º e 7º graus da escala diatônica 
maior, eliminando assim, os intervalos de ½ tom. O acréscimo do grau #4 também é muito 
comum de se encontrar na sonoridade blues e entra para o grupo de “blue notes”, essa 
nota cria aproximação cromática entre o 4º e 5º graus da escala: 

                           1         2         3         4         5        6          7 

    

                    Escala diatônica Dó maior      

 
 
                                                                            1         b3         4         #4          5        b7 
  

Escala Blues Dó maior 

 A 3ª(E) que era maior passou a ser menor (Eb), suprimindo a 2ª(D) para que não 
ocorra intervalos de meio tom. 
 O grau #4(F#) foi acrescentado criando um cromatismo entre F,F# e G 
 A 7ª(B) que era maior passou a ser menor (Bb) 

   

                                                                                                                                                  264 
 
 

Escala pentatônica 
 
  A sonoridade da melodia Blues é reforçada pela ausência de semitons na maior 
parte do tempo, assim, ao excluímos da escala diatônica maior o 4º e 7º graus, temos uma 
escala Pentatônica (sem ½ tons), cujo nome refere‐se ao fato de possuir apenas 5 graus:    
        

  
     1º          2º         3º         5º           6º 
 

Escala pentatônica de Dó maior 

  

Escala pentatônica de CM e pentatônica de Am. Escalas relativas que são 
construídas sobre as mesmas notas. 
   

 
 

                                                                                                                                                  265 
 
 

Uma prática muito comum, é a utilização da Pentatônica menor como um modo 
da pentatônica maior sobre o acorde maior (Penta de Dó menor sobre acorde de Dó 
maior), uma vez que a escala pentatônica menor possui as notas de acorde e “blue notes” 
do tom homônimo maior (CM). 

Escala Pentatônica – Dó maior 
            1         2          3          5          6              
Tocada sobre o acorde de Dó maior, cria 
uma característica blues, uma vez que não 
possui ½ tom característico da escala 
diatônica. 

 
 
 

Escala pentatônica – Dó menor 
            1         b3        4          5        b7                  
Tocada sobre o acorde de Dó maior, a 
pentatônica menor reforça a sonoridade 
blues, uma vez que inclui notas 
classificadas como “Blue notes” (b3 e b7) 

 
 
 

                                                                                                                                                  266 
 
 

  Melodicamente podemos combinar livremente as notas de acorde e blue notes 
apresentadas aqui gerando uma “Escala Blues”.  

Não é comum na sonoridade blues as notas b2, b6 e 7M da escala do acorde. 

   
Pentatônica de dó maior acrescentando 
sétima menor: 1º,2º,3º,5º,6º + b7º sobre 
o acorde de C7 

 
   
Pentatônica de dó maior acrescentando 
b3(Eb): 1º,2º,b3º,3º,5º,6º,7º sobre o 
acorde de C7 

 
 
   
Pentatônica de dó menor acrescentando 
#4(F#): 1º, b3º, 4º, #4º,b7º 

 
 
 
 

                                                                                                                                                  267 
 
 

Aqui temos um trecho de uma típica progressão Blues: 

     C7                 F7                                                G7    

 
 

Exemplos de possibilidades de escalas nos acordes da progressão acima 
C7  F7  G7 
Penta Cm  Penta Cm  Penta Cm 
Escala Blues CM/Penta CM  Escala Blues FM/Penta FM  Escala Blues GM/Penta GM 
  Penta Fm  Penta Gm 
 

  Abaixo, temos uma escala pentatônica de Em (mi menor), acrescida de blue note 
(#4) sobre acorde de E7(Mi com sétima),  

 
 

Pentatônica de Em (Mi menor) 

   

                                                                                                                                                  268 
 
 

Agora, temos o mesmo acorde, porém, a escala utilizada é a pentatônica de EM 
(Mi maior): 

 
 

Pentatônica de EM (Mi maior) 

                                                                                                                                                  269 
 
 

MODULAÇÃO
 

Modulação na harmonia é a passagem da tonalidade atual para outra tonalidade. 
É usado como recurso de composição, rearmonização e arranjo. 
Na harmonia encontramos os acordes nativos do tom/campo harmônico em que estamos 
e outros acordes não diatônicos ao tom mas que tem relação e são analisados como 
característicos daquela tonalidade por exercerem alguma função pertinente como os 
dominantes secundários, estendidos, acordes de empréstimo modal (A.E.M.), diminutos 
auxiliares, diminutos de passagem, auxiliar ou aproximação. 
  A modulação ocorre quando um ou mais acordes surgem na harmonia sem que 
possam ser analisados como parte daquela tonalidade, caracterizando assim, uma 
mudança para outro tom.  

Exemplo em CM: 

I7M  VIm7  V7  VI7M 


  C7M  Am7  G7  A7M 

O acorde de A7M não pode ser analisado dentro do tom de CM, sendo assim, a 
partir desse acorde inicia‐se uma modulação para outra tonalidade que pode retornar ao 
tom original (CM) ou não. 
 

Modulação direta 
   
  Quando a progressão parte diretamente para um acorde estranho a tonalidade 
(que faz parte da nova tonalidade), sem que haja antes, um acorde normalmente comum 
as duas tonalidades para efetuar essa transição de forma mais suave. Exemplo: 

I7M  VIm7  IIm7  V7  I7M 


  C7M  Am7  F#m7  B7  E7M 

A progressão inicia na tonalidade de CM e em seguida entra no acorde de F#m7 
que não pode ser analisado no tom de CM caracterizando uma modulação. F#m7 faz parte 
do movimento II cadencial (II V I) no tom de EM que é a nova tonalidade da progressão. 

                                                                                                                                                  270 
 
 

Modulação por acorde comum ou pivô 
 

Diferente da modulação direta que passa de uma tonalidade imediatamente para 
um acorde não analisável que só faz parte da segunda tonalidade, a modulação por 
acorde comum ou pivô utiliza um acorde analisável tanto na primeira quanto na segunda 
tonalidade para fazer a transição da harmonia entre os tons. 

Utilizando dominante secundário 

I7M  IIm7  IIIm7  V7  I7M  IIm7  III7m 


  C7M  │  Dm7  │  Em7     A7    │  D7M  │ Em7   │ F#m7   

A primeira parte da progressão está no tom de Dó maior, onde A7 é o V7/II 
(Acorde dominante que prepara o segundo grau do tom) e na segunda tonalidade da 
progressão, A7 é o V7/I (Acorde dominante que prepara o primeiro grau do tom). 

Utilizando acordes de empréstimo modal 
                                A.E.M  
               I7M  bVI7M       I7M       IV7M         I7M  
  C7M   │ Ab7M  │ C#7M   │ F#7M   │   C#7M     

A progressão inicia na tonalidade de C7M, segue para o A.E.M. Ab7M e depois 
para o C#7M que ainda é sentido também como A.EM. em CM (enarmonicamente  
Db7M bII7M), quando chegamos ao F#7M, percebemos a mudança de tom uma vez  
que o movimento C#7M │ F#7M não é analisável no tom de CM mas sim, o 1º e 4º 
graus da tonalidade de C#M 

Utilizando acorde diminuto 

I7M  #I°  IIm7  #II°  I7M  IV7M 


  C7M │  C#°    │  Dm7  │  D#°  │   E7M   │   AM 

A progressão inicia na tonalidade de CM com uma sequência ascendente de 
diminutos com função dominante. Dentro do tom original D#° exerceria papel de 
resolução no IIIm7 Em7), o que não ocorre e ele resolve em E7M que não é analisável  
em CM pois é o primeiro grau da tonalidade de MI maior.  
  D#° tem função dominante sobre o IIIm7 em Dó maior e também sobre o I7M em 
Mi maior, por tanto, funciona como pivô suavizando a transição da harmonia de Dó maior 
para Mimaior. 

                                                                                                                                                  271 
 
 

Utilizando o #IVm7(b5) 

I7M  IV7M  IIm7(b5)       V7         I7M   


  C7M  │  F7M   │ F#m7(b5)     B7     │   E7M  

F#m7(b5) é um acorde com função de aproximação dentro da tonalidade de CM 
(#IVm7(b5)), assim que surge o acorde, ainda não sentimos mudança na tonalidade. Mas 
F#m7(b5) é também II cadencial em “II V I” de Mi maior onde a mudança de tonalidade é 
percebida. 

                                                                                                                                                  272 
 
 

Modulação transicional / Marcha harmônica modulante 
 

  A modulação transicional é uma sequência de modulações curtas onde a fórmula 
do movimento harmônico se repete em módulos ou blocos, passando por diversas 
tonalidades até chegar ao tom desejado podendo retornar ou não ao seu tom original. 

Vejamos a progressão abaixo que inicia no tom de Dó e finaliza no tom de Fá 

  Dó                  Lá                                       Sol                                                Fá 

 I7M  IIm7  V7        I7M  IIm7  V7  I7M    IIm7    V7    I7M    IIm7   IIIm7 


 C7M │  Bm7     E7   │  A7M    │  Am7      D7    │  G7M   │   Gm7   C7  │ F7M │Gm7 │Am7   

  Repare que a progressão inicia em Dó maior e através de movimentos II V I passa 
pelo tom de Lá e Sol até chegar a tonalidade de Fá. 

  Vejamos agora uma progressão que inicia no tom de Dó e finaliza no tom de Ré 
maior: 

                                                   AEM                                              AEM 
                               AEM           bII7M                          AEM         bII7M                    
  I7M        IV7M   bVI7M          I7M              IV7M   bVI7M         I7M                  IV7M   

 
              Tom CM                                     Tom C#M                                 Tom DM    

A progressão inicia em CM, fazendo um movimento para o 4º grau do tom (FM) 
que segue para um AEM (Ab7M) e depois entra na tonalidade de C#.  
              Note que o acorde de C#7M ainda não é sentido como nova tonalidade da 
harmonia pois na tonalidade de Dó, ele é também um acorde de empréstimo modal 
(Sinalizado no quadrado acima com seta para a esquerda referindo‐se a função que teria 
no tom anterior). Somente quando chegamos ao 4º grau do tom de dó sustenido (F#7M), 
sentimos a mudança do tom de Dó para Dó sustenido.  
  O mesmo movimento repete‐se no próximo bloco gerando uma modulação de 
meio tom até chegar ao tom de destino (Ré maior). 

                                                                                                                                                  273 
 
 

PROGRESSÕES HARMÔNICAS E CADÊNCIAS


DE ACORDES
 

  Veremos agora uma série de exemplos de progressões harmônicas ou 
encadeamento de acordes comumente utilizados: 

Tonalidades maiores 
   

  Campo Harmônico Maior: 

 
 

I7M  IIm7  IIIm7  IV7M  V7  VIm7  VIIm7(b5) 


C7M  Dm7  Em7  F7M  G7  Am7  Bm7(b5) 
C#7M  D#m7  Fm7  F#7M  G#7  A#m7  Cm7(b5) 
D7M  Em7  F#m7  G7M  A7  Bm7  C#m7(b5) 
D#7M  Fm7  Gm7  G#7M  A#7  Cm7  Cm7(b5) 
E7M  F#m7  G#m7  A7M  B7  C#m7  D#m7(b5) 
F7M  Gm7  Am7  A#7M  C7  Dm7  Em7(b5) 
F#7M  G#m7  A#m7  B7M  C#7  D#m7  Fm7(b5) 
G7M  Am7  Bm7  C7M  D7  Em7  F#m7(b5) 
G#7M  A#m7  Cm7  C#7M  D#7  Fm7  Gm7(b5) 
A7M  Bm7  C#m7  D7M  E7  F#m7  G#M7(b5) 
A#7M  Cm7  Dm7  D#7M  F7  Gm7  Am7(b5) 
B7M  C#m7  D#m7  E7M  F#7  G#m7  A#m7(b5) 
 

                                                                                                                                                  274 
 
 

Progressão 1 

  Movimento IM ꓲ V7 ꓲ IM – V7 é o dominante que resolve em IM. Abaixo, temos 
essa progressão em todas as tonalidades e também exemplos de tensões que podem ser 
adicionadas a esses acordes. 

 
IM  Ex: tensões  V7  Ex: tensões  IM  Ex: tensões 
C6, C6(9),  G7(13), G7(b13), G7(9),  C6, C6(9), 
C7M  G7  C7M 
C7M(6,9)  G7(b9), G7(ALT)  C7M(6,9) 
C#6, C#6(9),  G#7(13), G#7(b13),  C#6, C#6(9), 
C#7M  G#7  C#7M 
C#7M(6,9)  G#7(9),G#7(b9), G#7(ALT)  C#7M(6,9) 
D6, D6(9),  A7(13),A7(b13),A7(9),  D6, D6(9), 
D7M  A7  D7M 
D7M(6,9)  A7(b9), A7(ALT)  D7M(6,9) 
Eb6, Eb6(9),  Bb7(13), Bb7(b13),  Eb6, Eb6(9), 
Eb7M  Bb7  Eb7M 
Eb7M(6,9)  Bb7(9), Bb7(b9), Bb7(ALT)  Eb7M(6,9) 
E6, E6(9),  B7(13), B7(b13), B7(9),  E6, E6(9), 
E7M  B7  E7M 
E7M(6,9)  B7(b9), B7(ALT)  E7M(6,9) 
F6, F6(9),  C7(13), C7(b13), C7(9),  F6, F6(9), 
F7M  C7  F7M 
F7M(6,9)  C7(b9), C7(ALT)  F7M(6,9) 
F#6, F#6(9),  C#7(13), C#7(b13),  F#6, F#6(9), 
F#7M  C#7  F#7M 
F#7M(6,9)  C#7(9), C#7(b9), C#7(ALT)  F#7M(6,9) 
G6, G6(9),  D7(13), D7(b13), D7(9),  G6, G6(9), 
G7M  D7  G7M 
G7M(6,9)  D7(b9), D7(ALT)  G7M(6,9) 
Ab6, Ab6(9),  Eb7(13), Eb7(b13),  Ab6, Ab6(9), 
Ab7M  Eb7  Ab7M 
Ab7M(6,9)  Eb7(9), Eb7(b9), Eb7(ALT)  Ab7M(6,9) 
A6, A6(9),  E7(13), E7(b13), E7(9),  A6, A6(9), 
A7M  E7  A7M 
A7M(6,9)  E7(b9), E7(ALT)  A7M(6,9) 
Bb6, Bb6(9),  F7(13), F7(b13), F7(9),  Bb6, Bb6(9), 
Bb7M  F7  Bb7M 
Bb7M(6,9)  F7(b9), F7(ALT)  Bb7M(6,9) 
B6, B6(9),  F#7(13), F#7(b13), F#7(9),  B6, B6(9), 
B7M  F#7  B7M 
B7M(6,9)  F#7(b9), F#7(ALT)  B7M(6,9) 
 

                                                                                                                                                  275 
 
 

Progressão 2 

  Movimento II ꓲ V7 ꓲ IM – Um movimento conhecido como segundo cadencial, 
extremamente utilizado. Nele, temos o ciclo de funções Subdominante (IIm7), Dominante 
(V7) e Tônica (IM) 

 
I7M  IIm7  V7  I7M 
C7M  Dm7  G7  C7M 
C#7M  D#m7  G#7  C#7M 
D7M  Em7  A7  D7M 
Eb7M  Fm7  Bb7  Eb7M 
E7M  F#m7  B7  E7M 
F7M  Gm7  C7  F7M 
F#7M  G#m7  C#7  F#7M 
G7M  Am7  D7  G7M 
Ab7M  Bbm7  Eb7  Ab7M 
A7M  Bm7  E7  A7M 
Bb7M  Cm7  F7  Bb7M 
B7M  C#m7  F#7  B7M 
 

                                                                                                                                                  276 
 
 

Progressão 4 

  Movimento IM ꓲ VIm7 ꓲ IIm7 ꓲ V7 ꓲ IM – Nesse movimento temos as seguintes 
funções harmônicas: IM (Tônica), VIm7 (Tônica), IIm7(Subdominante), V7 (Dominante),  
IM (Tônica) 

 
I7M  VIm7  IIm7  V7  I7M 
C7M  Am7  Dm7  G7  C7M 
C#7M  Bbm7  D#m7  G#7  C#7M 
D7M  Bm7  Em7  A7  D7M 
Eb7M  Cm7  Fm7  Bb7  Eb7M 
E7M  C#m7  F#m7  B7  E7M 
F7M  Dm7  Gm7  C7  F7M 
F#7M  D#m7  G#m7  C#7  F#7M 
G7M  Em7  Am7  D7  G7M 
Ab7M  Fm7  Bbm7  Eb7  Ab7M 
A7M  F#m7  Bm7  E7  A7M 
Bb7M  Gm7  Cm7  F7  Bb7M 
B7M  G#m7  C#m7  F#7  B7M 
 

                                                                                                                                                  277 
 
 

Progressão 5 

  Movimento IM ꓲ IVM ꓲ IM – Nesse movimento encontramos as seguintes funções 
harmônicas: IM (Tônica), IV7M (Subdominante), IM (Tônica) 

   
I7M  IV7M  I7M 
C7M  F7M  C7M 
C#7M  F#7M  C#7M 
D7M  G7M  D7M 
Eb7M  Ab7M  Eb7M 
E7M  A7M  E7M 
F7M  Bb7M  F7M 
F#7M  B7M  F#7M 
G7M  C7M  G7M 
Ab7M  C#7M  Ab7M 
A7M  D7M  A7M 
Bb7M  Eb7M  Bb7M 
B7M  E7M  B7M 
 

                                                                                                                                                  278 
 
 

Progressão 6 

  Movimento IVM ꓲ V7 ꓲ IM – Nesse movimento temos as seguintes funções 
harmônicas: IVM (Subdominante), (V7) Dominante, (IM) Tônica  

 
 

I7M  IV7M  V7  I7M 


C7M  F7M  G7  C7M 
C#7M  F#7M  G#7  C#7M 
D7M  G7M  A7  D7M 
Eb7M  Ab7M  Bb7  Eb7M 
E7M  A7M  B7  E7M 
F7M  Bb7M  C7  F7M 
F#7M  B7M  C#7  F#7M 
G7M  C7M  D7  G7M 
Ab7M  C#7M  Eb7  Ab7M 
A7M  D7M  E7  A7M 
Bb7M  Eb7M  F7  Bb7M 
B7M  E7M  F#7  B7M 
 

                                                                                                                                                  279 
 
 

Progressão 7 

     
I7M  IV7M  I7M 
C7M  Dm7  C7M 
C#7M  D#m7  C#7M 
D7M  Em7  D7M 
Eb7M  Fm7  Eb7M 
E7M  F#m7  E7M 
F7M  Gm7  F7M 
F#7M  G#m7  F#7M 
G7M  Am7  G7M 
Ab7M  Bbm7  Ab7M 
A7M  Bm7  A7M 
Bb7M  Cm7  Bb7M 
B7M  C#m7  B7M 
 

                                                                                                                                                  280 
 
 

Progressão 8 

   

   
I7M  IV7M  I7M 
C7M  Dm7  C7M 
C#7M  D#m7  C#7M 
D7M  Em7  D7M 
Eb7M  Fm7  Eb7M 
E7M  F#m7  E7M 
F7M  Gm7  F7M 
F#7M  G#m7  F#7M 
G7M  Am7  G7M 
Ab7M  Bbm7  Ab7M 
A7M  Bm7  A7M 
Bb7M  Cm7  Bb7M 
B7M  C#m7  B7M 
 

                                                                                                                                                  281 
 
 

Progressão 9 

   

   
   

I7M  VIm7  I7M 


C7M  Am7  C7M 
C#7M  Bbm7  C#7M 
D7M  Bm7  D7M 
Eb7M  Cm7  Eb7M 
E7M  C#m7  E7M 
F7M  Dm7  F7M 
F#7M  D#m7  F#7M 
G7M  Em7  G7M 
Ab7M  Fm7  Ab7M 
A7M  F#m7  A7M 
Bb7M  Gm7  Bb7M 
B7M  G#m7  B7M 
 

                                                                                                                                                  282 
 
 

Progressão 10 

 
 

 
I7M  VIm7  V7  I7M 
C7M  Am7  G7  C7M 
C#7M  Bbm7  G#7  C#7M 
D7M  Bm7  A7  D7M 
Eb7M  Cm7  Bb7  Eb7M 
E7M  C#m7  B7  E7M 
F7M  Dm7  C7  F7M 
F#7M  D#m7  C#7  F#7M 
G7M  Em7  D7  G7M 
Ab7M  Fm7  Eb7  Ab7M 
A7M  F#m7  E7  A7M 
Bb7M  Gm7  F7  Bb7M 
B7M  G#m7  F#7  B7M 
 

                                                                                                                                                  283 
 
 

Progressão 11 

   

 
I7M  IIIm7  IV7M  V7  I7M 
C7M  Em7  F7M  G7  C7M 
C#7M  Fm7  F#7M  G#7  C#7M 
D7M  F#m7  G7M  A7  D7M 
Eb7M  Gm7  Ab7M  Bb7  Eb7M 
E7M  G#m7  A7M  B7  E7M 
F7M  Am7  Bb7M  C7  F7M 
F#7M  Bbm7  B7M  C#7  F#7M 
G7M  Bm7  C7M  D7  G7M 
Ab7M  Cm7  C#7M  Eb7  Ab7M 
A7M  C#m7  D7M  E7  A7M 
Bb7M  Dm7  Eb7M  F7  Bb7M 
B7M  D#m7  E7M  F#7  B7M 
 

                                                                                                                                                  284 
 
 

Progressão 12 

   

 
I7M  IIIm7  IIm7  V7  I7M 
C7M  Em7  Dm7  G7  C7M 
C#7M  Fm7  D#m7  G#7  C#7M 
D7M  F#m7  Em7  A7  D7M 
Eb7M  Gm7  Fm7  Bb7  Eb7M 
E7M  G#m7  F#m7  B7  E7M 
F7M  Am7  Gm7  C7  F7M 
F#7M  Bbm7  G#m7  C#7  F#7M 
G7M  Bm7  Am7  D7  G7M 
Ab7M  Cm7  Bbm7  Eb7  Ab7M 
A7M  C#m7  Bm7  E7  A7M 
Bb7M  Dm7  Cm7  F7  Bb7M 
B7M  D#m7  C#m7  F#7  B7M 
 

                                                                                                                                                  285 
 
 

Progressão 13 

   

 
 

I7M  VIm7  IV7M  V7  I7M 


C7M  Am7  F7M  G7  C7M 
C#7M  Bbm7  F#7M  G#7  C#7M 
D7M  Bm7  G7M  A7  D7M 
Eb7M  Cm7  Ab7M  Bb7  Eb7M 
E7M  C#m7  A7M  B7  E7M 
F7M  Dm7  Bb7M  C7  F7M 
F#7M  D#m7  B7M  C#7  F#7M 
G7M  Em7  C7M  D7  G7M 
Ab7M  Fm7  C#7M  Eb7  Ab7M 
A7M  F#m7  D7M  E7  A7M 
Bb7M  Gm7  Eb7M  F7  Bb7M 
B7M  G#m7  E7M  F#7  B7M 
 

                                                                                                                                                  286 
 
 

Progressão 14 

   

 
I7M  IIIm7  VIm7  V7  I7M 
C7M  Em7  Am7  G7  C7M 
C#7M  Fm7  Bbm7  G#7  C#7M 
D7M  F#m7  Bm7  A7  D7M 
Eb7M  Gm7  Cm7  Bb7  Eb7M 
E7M  G#m7  C#m7  B7  E7M 
F7M  Am7  Dm7  C7  F7M 
F#7M  Bbm7  D#m7  C#7  F#7M 
G7M  Bm7  Em7  D7  G7M 
Ab7M  Cm7  Fm7  Eb7  Ab7M 
A7M  C#m7  F#m7  E7  A7M 
Bb7M  Dm7  Gm7  F7  Bb7M 
B7M  D#m7  G#m7  F#7  B7M 
 

                                                                                                                                                  287 
 
 

Tonalidades menores 
 

Campo Harmônico menor: 

 
 
Im7  IIm7(b5)  bIII7M  IVm7  Vm7  bVI7M  bVIIb7 
Cm7  Dm7(b5)  Eb7M  Fm7  Gm7  Ab7M  Bb7 
C#m7  D#m7(b5)  E7M  F#7  G#m7  A7M  B7 
Dm7  Em7(b5)  F7M  Gm7  Am7  Bb7M  C7 
D#m7  Fm7(b5)  F#7M  G#m7  A#m7  B7M  C#7 
Em7  F#m7(b5)  G7M  Am7  Bm7  C7M  D7 
Fm7  Gm7(b5)  Ab7M  Bbm7  Cm7  C#7M  Eb7 
F#m7  G#m7(b5)  A7M  Bm7  C#m7  D7M  E7 
Gm7  Am7(b5)  Bb7M  Cm7  Dm7  Eb7M  F7 
G#m7  A#m7(b5)  B7M  C#m7  D#m7  E7M  F#7 
Am7  Bm7(b5)  C7M  Dm7  Em7  F7M  G7 
A#m7  Cm7(b5)  C#7M  D#m7  Fm7  F#7M  G#7 
Bm7  C#m7(b5)  D7M  Em7  F#m7  G7M  A7 
 

                                                                                                                                                  288 
 
 

Progressão 1 

Movimento Im ꓲ V7 ꓲ Im – Nesse movimento temos as seguintes funções 
harmônicas: Im (Tônica), V7 (Dominante) 

  No tom menor natural, não temos o grau V7 (G7) com função dominante, mas sim 
o Vm7 (Gm7). Por tanto, o V7 (G7) com função dominante no tom menor, é oriundo das 
escalas harmônicas e melódicas. 

 
Im7  Ex: tensões  V7 Ex: tensões Im7 Ex: tensões 
Cm7(9,11,13),  Cm7(9,11,13), 
Cm7  G7  G7(b13), G7(b9)  C7M 
Cm7M(6,9)  Cm7M(6,9) 
Cm7(9,11,13),  Cm7(9,11,13), 
C#m7  G#7  G7(b13), G7(b9)  C#7M 
Cm7M(6,9)  Cm7M(6,9) 
Cm7(9,11,13),  Cm7(9,11,13), 
Dm7  A7  G7(b13), G7(b9)  D7M 
Cm7M(6,9)  Cm7M(6,9) 
Cm7(9,11,13),  Cm7(9,11,13), 
D#m7  Bb7  G7(b13), G7(b9)  Eb7M 
Cm7M(6,9)  Cm7M(6,9) 
Cm7(9,11,13),  Cm7(9,11,13), 
Em7  B7  G7(b13), G7(b9)  E7M 
Cm7M(6,9)  Cm7M(6,9) 
Cm7(9,11,13),  Cm7(9,11,13), 
Fm7  C7  G7(b13), G7(b9)  F7M 
Cm7M(6,9)  Cm7M(6,9) 
Cm7(9,11,13),  Cm7(9,11,13), 
F#m7  C#7  G7(b13), G7(b9)  F#7M 
Cm7M(6,9)  Cm7M(6,9) 
Cm7(9,11,13),  Cm7(9,11,13), 
Gm7  D7  G7(b13), G7(b9)  G7M 
Cm7M(6,9)  Cm7M(6,9) 
Cm7(9,11,13),  Cm7(9,11,13), 
G#m7  Eb7  G7(b13), G7(b9)  Ab7M 
Cm7M(6,9)  Cm7M(6,9) 
Cm7(9,11,13),  Cm7(9,11,13), 
Am7  E7  G7(b13), G7(b9)  A7M 
Cm7M(6,9)  Cm7M(6,9) 
Cm7(9,11,13),  Cm7(9,11,13), 
Bbm7  F7  G7(b13), G7(b9)  Bb7M 
Cm7M(6,9)  Cm7M(6,9) 
Cm7(9,11,13),  Cm7(9,11,13), 
Bm7  F#7  G7(b13), G7(b9)  B7M 
Cm7M(6,9)  Cm7M(6,9) 
 

                                                                                                                                                  289 
 
 

Progressão 2 

  Movimento IIm7(b5) ꓲ V7 ꓲ Im7 – Movimento segundo cadencial no tom menor 

 
Im7  IIm7(b5)  V7  Im7 
Cm7  Dm7(b5)  G7  Cm7 
C#m7  D#m7(b5)  G#7  C#m7 
Dm7  Em7(b5)  A7  Dm7 
D#m7  Fm7(b5)  Bb7  Em7 
Em7  F#m7(b5)  B7  Em7 
Fm7  Gm7(b5)  C7  Fm7 
F#m7  G#m7(b5)  C#7  Fm7 
Gm7  Am7(b5)  D7  Gm7 
Abm7  Bbm7(b5)  Eb7  Am7 
Am7  Bm7(b5)  E7  Am7 
Bbm7  Cm7(b5)  F7  Bm7 
Bm7  C#m7(b5)  F#7  Bm7 
 

                                                                                                                                                  290 
 
 

Progressão 3 

   

 
 

Im7  IVm  Im7 


Cm7  Fm7  Cm7 
C#m7  F#m7  C#m7 
Dm7  Gm7  Dm7 
D#m7  Abm7  D#m7 
Em7  Am7  Em7 
Fm7  Bbm7  Fm7 
F#m7  Bm7  F#m7 
Gm7  Cm7  Gm7 
Abm7  C#m7  Abm7 
Am7  Dm7  Am7 
Bbm7  D#m7  Bbm7 
Bm7  Em7  Bm7 
 

                                                                                                                                                  291 
 
 

Progressão 4 

   

 
 

Im7  IVm7  G7  Im7 


Cm7  Fm7  G7  Cm7 
C#m7  F#m7  G#7  C#m7 
Dm7  Gm7  A7  Dm7 
D#m7  Abm7  Bb7  D#m7 
Em7  Am7  B7  Em7 
Fm7  Bbm7  C7  Fm7 
F#m7  Bm7  C#7  F#m7 
Gm7  Cm7  D7  Gm7 
Abm7  C#m7  Eb7  Abm7 
Am7  Dm7  E7  Am7 
Bbm7  D#m7  F7  Bbm7 
Bm7  Em7  F#7  Bm7 
 

                                                                                                                                                  292 
 
 

Progressão 5 

   

 
Im7  bVI7M  Im7 
Cm7  Ab7M  Cm7 
C#m7  A7M  C#m7 
Dm7  Bb7M  Dm7 
D#m7  B7M  D#m7 
Em7  C7M  Em7 
Fm7  C#7M  Fm7 
F#m7  D7M  F#m7 
Gm7  Eb7M  Gm7 
Abm7  E7M  Abm7 
Am7  F7M  Am7 
Bbm7  F#7M  Bbm7 
Bm7  G7M  Bm7 
 

                                                                                                                                                  293 
 
 

Progressão 6 

     

 
   

Im7  bVI7M  G7  Im7 


Cm7  Ab7M  G7  Cm7 
C#m7  A7M  G#7  C#m7 
Dm7  Bb7M  A7  Dm7 
D#m7  B7M  Bb7  D#m7 
Em7  C7M  B7  Em7 
Fm7  C#7M  C7  Fm7 
F#m7  D7M  C#7  F#m7 
Gm7  Eb7M  D7  Gm7 
Abm7  E7M  Eb7  Abm7 
Am7  F7M  E7  Am7 
Bbm7  F#7M  F7  Bbm7 
Bm7  G7M  F#7  Bm7 
 

                                                                                                                                                  294 
 
 

Progressão 7 

   

 
Im7  bVI7M  IVm  G7  Im7 
Cm7  Ab7M  Fm7  G7  Cm7 
C#m7  A7M  F#m7  G#7  C#m7 
Dm7  Bb7M  Gm7  A7  Dm7 
D#m7  B7M  Abm7  Bb7  D#m7 
Em7  C7M  Am7  B7  Em7 
Fm7  C#7M  Bbm7  C7  Fm7 
F#m7  D7M  Bm7  C#7  F#m7 
Gm7  Eb7M  Cm7  D7  Gm7 
Abm7  E7M  C#m7  Eb7  Abm7 
Am7  F7M  Dm7  E7  Am7 
Bbm7  F#7M  D#m7  F7  Bbm7 
Bm7  G7M  Em7  F#7  Bm7 
 

                                                                                                                                                  295 
 
 

Progressão 8 

   

 
Im7  bVI7M  IIm7(b5)  G7  Im7 
Cm7  Ab7M  Dm7(b5)  G7  Cm7 
C#m7  A7M  D#m7(b5)  G#7  C#m7 
Dm7  Bb7M  Em7(b5)  A7  Dm7 
D#m7  B7M  Fm7(b5)  Bb7  D#m7 
Em7  C7M  F#m7(b5)  B7  Em7 
Fm7  C#7M  Gm7(b5)  C7  Fm7 
F#m7  D7M  G#m7(b5)  C#7  F#m7 
Gm7  Eb7M  Am7(b5)  D7  Gm7 
Abm7  E7M  Bbm7(b5)  Eb7  Abm7 
Am7  F7M  Bm7(b5)  E7  Am7 
Bbm7  F#7M  Cm7(b5)  F7  Bbm7 
Bm7  G7M  C#m7(b5)  F#7  Bm7 
 

                                                                                                                                                  296 
 
 

Progressão 9 

    

 
Im7  bIII7M  G7  Im7 
Cm7  Eb7M  G7  Cm7 
C#m7  E7M  G#7  C#m7 
Dm7  F7M  A7  Dm7 
D#m7  F#7M  Bb7  D#m7 
Em7  G7M  B7  Em7 
Fm7  Ab7M  C7  Fm7 
F#m7  A7M  C#7  F#m7 
Gm7  Bb7M  D7  Gm7 
Abm7  B7M  Eb7  Abm7 
Am7  C7M  E7  Am7 
Bbm7  C#7M  F7  Bbm7 
Bm7  D7M  F#7  Bm7 
 

                                                                                                                                                  297 
 
 

Progressão 10 

   

 
Im7  bIII7M  IIm(b5)  G7  Im7 
Cm7  Eb7M  Dm7(b5)  G7  Cm7 
C#m7  E7M  D#m7(b5)  G#7  C#m7 
Dm7  F7M  Em7(b5)  A7  Dm7 
D#m7  F#7M  Fm7(b5)  Bb7  D#m7 
Em7  G7M  F#m7(b5)  B7  Em7 
Fm7  Ab7M  Gm7(b5)  C7  Fm7 
F#m7  A7M  G#m7(b5)  C#7  F#m7 
Gm7  Bb7M  Am7(b5)  D7  Gm7 
Abm7  B7M  Bbm7(b5)  Eb7  Abm7 
Am7  C7M  Bm7(b5)  E7  Am7 
Bbm7  C#7M  Cm7(b5)  F7  Bbm7 
Bm7  D7M  C#m7(b5)  F#7  Bm7 
 

                                                                                                                                                  298 
 
 

Progressão 11 

   

 
Im7  bIII7M  IVm7  G7  Im7 
Cm7  Eb7M  Fm7  G7  Cm7 
C#m7  E7M  F#m7  G#7  C#m7 
Dm7  F7M  Gm7  A7  Dm7 
D#m7  F#7M  Abm7  Bb7  D#m7 
Em7  G7M  Am7  B7  Em7 
Fm7  Ab7M  Bbm7  C7  Fm7 
F#m7  A7M  Bm7  C#7  F#m7 
Gm7  Bb7M  Cm7  D7  Gm7 
Abm7  B7M  C#m7  Eb7  Abm7 
Am7  C7M  Dm7  E7  Am7 
Bbm7  C#7M  D#m7  F7  Bbm7 
Bm7  D7M  Em7  F#7  Bm7 
 

                                                                                                                                                  299 
 
 

  Progressão 12 

 
 

Im7  bIII7M  IVm7  bVII7  Im7 


Cm7  Eb7M  Fm7  Bb7  Cm7 
C#m7  E7M  F#m7  B7  C#m7 
Dm7  F7M  Gm7  C7  Dm7 
D#m7  F#7M  Abm7  C#7  D#m7 
Em7  G7M  Am7  D7  Em7 
Fm7  Ab7M  Bbm7  Eb7  Fm7 
F#m7  A7M  Bm7  E7  F#m7 
Gm7  Bb7M  Cm7  F7  Gm7 
Abm7  B7M  C#m7  F#7  Abm7 
Am7  C7M  Dm7  G7  Am7 
Bbm7  C#7M  D#m7  Ab7  Bbm7 
Bm7  D7M  Em7  D7  Bm7 
 

                                                                                                                                                  300 
 
 

Progressão 13 

   

 
Im7  IVm  Im7 
Cm7  Fm7  Cm7 
C#m7  F#m7  C#m7 
Dm7  Gm7  Dm7 
D#m7  Abm7  D#m7 
Em7  Am7  Em7 
Fm7  Bbm7  Fm7 
F#m7  Bm7  F#m7 
Gm7  Cm7  Gm7 
Abm7  C#m7  Abm7 
Am7  Dm7  Am7 
Bbm7  D#m7  Bbm7 
Bm7  Em7  Bm7 
 

                                                                                                                                                  301 
 
 

Progressão 14 

  Movimento Im ꓲ Vm ꓲ Im  ‐ Movimento oriundo do campo harmônico menor 
natural onde o quinto grau é menor, não temos aqui o V7 precedendo o primeiro grau. 

   
   

Im7  Vm7  Im7 


Cm7  Gm7  Cm7 
C#m7  Abm7  C#m7 
Dm7  Am7  Dm7 
D#m7  Bbm7  D#m7 
Em7  Bm7  Em7 
Fm7  Cm7  Fm7 
F#m7  C#m7  F#m7 
Gm7  Dm7  Gm7 
Abm7  D#m7  Abm7 
Am7  Em7  Am7 
Bbm7  Fm7  Bbm7 
Bm7  F#m7  Bm7 
 

                                                                                                                                                  302 
 
 

Com Dominantes Secundários tom maior 
 

  Além do Dominante primário G7 (V7) que resolve no primeiro grau do tom CM 
(IM) ou Cm (Im), temos os Dominantes Secundários que resolvem nos demais acordes 
diatônicos ao tom 

  Campo harmônico de CM com respectivos dominantes secundários. 

 
   

I7M  V7  IIm7  V7  IIIm7 V7 IV7M V7 V7 V7 VIm7  VIIm7(b5)


C7M  A7  Dm7  B7  Em7 C7 F7M D7 G7 E7 Am7  Bm7(b5) 
C#7M  Bb7  D#m7  C7  Fm7 C#7 F#7M D#7 G#7 F7 A#m7  Cm7(b5) 
D7M  B7  Em7  C#7  F#m7 D7 G7M E7 A7 F#7 Bm7  C#m7(b5)
D#7M  C7  Fm7  D7  Gm7 D#7 G#7M F7 A#7 G7 Cm7  Dm7(b5) 
E7M  C#7  F#m7  D#7  G#m7 E7 A7M F#7 B7 Ab7 C#m7  D#m7(b5)
F7M  D7  Gm7  E7  Am7 F7 A#7M G7 C7 A7 Dm7  Em7(b5) 
F#7M  D#7  G#m7  F7  A#m7 F#7 B7M Ab7 C#7 Bb7 D#m7  Fm7(b5) 
G7M  E7  Am7  F#7  Bm7 G7 C7M A7 D7 B7 Em7  F#m7(b5)
G#7M  F7  A#m7  G7  Cm7 Ab7 C#7M Bb7 D#7 C7 Fm7  Gm7(b5) 
A7M  F#7  Bm7  Ab7  C#m7 A7 D7M B7 E7 C#7 F#m7  G#m7(b5)
A#7M  G7  Cm7  A7  Dm7 Bb7 D#7M C7 F7 D7 Gm7  Am7(b5) 
B7M  Ab7  C#m7  Bb7  D#m7 B7 E7M C#7 F#7 D#7 G#m7  A#m7(b5)
 

  Não temos um dominante secundário (V7) preparando o sétimo grau do campo 
harmônico (VIIm7(b5)) Bm7(b5), isso porque o sétimo grau não possui estabilidade, 
sensação de repouso para ser “resolvido” pelo V7. 

  

                                                                                                                                                  303 
 
 

Progressão 1  

Movimento IM ꓲ V7/II (Cinco do dois) ꓲ IIm ꓲ V7 ꓲ IM 

 
 

I7M  V7  IIm7  V7  I7M 


C7M  A7 Dm7 G7 C7M
C#7M  Bb7 D#m7 Ab7 C#7M
D7M  B7 Em7 A7 D7M
D#7M  C7 Fm7 Bb7 D#7M
E7M  C#7 F#m7 B7 E7M
F7M  D7 Gm7 C7 F7M
F#7M  D#7 G#m7 C#7 F#7M
G7M  E7 Am7 D7 G7M
G#7M  F7 A#m7 D#7 G#7M
A7M  F#7 Bm7 E7 A7M
A#7M  G7 Cm7 F7 A#7M
B7M  Ab7 C#m7 F#7 B7M
 

                                                                                                                                                  304 
 
 

Progressão 2  

Movimento  
IM ꓲ VIIm7(b5) ꓲ V7/VI (Cinco do seis) ꓲ VIm7 V7/II (Cinco do dois) ꓲ V7 ꓲ IM  

 
   

I7M  VIIm7(b5)  V7  VIm7  V7  IIm7  V7  I7M 


C7M Bm7(b5)  E7 Am7 A7 Dm7 G7 C7M 
C#7M Cm7(b5)  F7 A#m7 Bb7 D#m7 G#7 C#7M 
D7M C#m7(b5)  F#7 Bm7 B7 Em7 A7 D7M 
D#7M Dm7(b5)  G7 Cm7 C7 Fm7 A#7 D#7M 
E7M D#m7(b5)  Ab7 C#m7 C#7 F#m7 B7 E7M 
F7M Em7(b5)  A7 Dm7 D7 Gm7 C7 F7M 
F#7M Fm7(b5)  Bb7 D#m7 D#7 G#m7 C#7 F#7M 
G7M F#m7(b5)  B7 Em7 E7 Am7 D7 G7M 
G#7M Gm7(b5)  C7 Fm7 F7 A#m7 D#7 G#7M 
A7M G#M7(b5)  C#7 F#m7 F#7 Bm7 E7 A7M 
A#7M Am7(b5)  D7 Gm7 G7 Cm7 F7 A#7M 
B7M A#m7(b5)  D#7 G#m7 Ab7 C#m7 F#7 B7M 
 

                                                                                                                                                  305 
 
 

Progressão 3 

Movimento IM ꓲ VIm7 ꓲ IIm ꓲ V7/V (Cinco do cinco) ꓲ V7 (Cinco do um) ꓲ IM 

 
 

I7M  VIm7  IIm7  V7  V7  I7M 


C7M  Am7 Dm7 D7 G7 C7M 
C#7M  A#m7 D#m7 D#7 G#7 C#7M 
D7M  Bm7 Em7 E7 A7 D7M 
D#7M  Cm7 Fm7 F7 A#7 D#7M 
E7M  C#m7 F#m7 F#7 B7 E7M 
F7M  Dm7 Gm7 G7 C7 F7M 
F#7M  D#m7 G#m7 G#7 C#7 F#7M 
G7M  Em7 Am7 A7 D7 G7M 
G#7M  Fm7 A#m7 A#7 D#7 G#7M 
A7M  F#m7 Bm7 B7 E7 A7M 
A#7M  Gm7 Cm7 C7 F7 A#7M 
B7M  G#m7 C#m7 C#7 F#7 B7M 
 

                                                                                                                                                  306 
 
 

Com Dominantes Secundários tom menor 
 

  Campo harmônico menor e respectivos dominantes secundários: 

 
  Assim como na tonalidade maior em relação ao bVIIm7(b5), não temos um 
dominante (V7) resolvendo o acorde bIIm7(b5) na tonalidade menor.  

 
Im7  IIm7(b5)  V7  bIII7M  V7  IVm7  V7  Vm7  V7  bVI7M  V7  bVII7 
Cm7  Dm7(b5)  Bb7  Eb7M  C7  Fm7  D7  Gm7  Eb7  Ab7M  F7  Bb7 
C#m7  D#m7(b5)  B7  E7M  C#7  F#7  Eb7  G#m7  E7  A7M  F#7  B7 
Dm7  Em7(b5)  C7  F7M  D7  Gm7  E7  Am7  F7  Bb7M  G7  C7 
D#m7  Fm7(b5)  C#7  F#7M  Eb7 G#m7 F7 A#m7 F#7 B7M  G#7  C#7
Em7  F#m7(b5)  D7  G7M  E7  Am7  F#7  Bm7  G7  C7M  A7  D7 
Fm7  Gm7(b5)  Eb7  Ab7M  F7 Bbm7 G7 Cm7 G#7 C#7M  Bb7  Eb7
F#m7  G#m7(b5)  E7  A7M  F#7  Bm7  G#7  C#m7  A7  D7M  B7  E7 
Gm7  Am7(b5)  F7  Bb7M  G7 Cm7 A7 Dm7 Bb7 Eb7M  C7  F7
G#m7  A#m7(b5)  F#7  B7M  G#7  C#m7  Bb7  D#m7  B7  E7M  C#7  F#7 
Am7  Bm7(b5)  G7  C7M  A7  Dm7  B7  Em7  C7  F7M  D7  G7 
A#m7  Cm7(b5)  G#7  C#7M  Bb7  D#m7  C7  Fm7  C#7  F#7M  Eb7  G#7 
Bm7  C#m7(b5)  A7  D7M  B7  Em7  C#7  F#m7  D7  G7M  E7  A7 

                                                                                                                                                  307 
 
 

Progressão 1  

Movimento Im ꓲ V7 ꓲ IVm7 ꓲ V7 ꓲ Im 

Im7  V7  IVm7  V7  Im7 


Cm7  C7  Fm7  G7  Cm7 
C#m7  C#7  F#m7  G#7  C#m7 
Dm7  D7  Gm7  A7  Dm7 
D#m7  D#7  G#m7  A#7  D#m7 
Em7  E7  Am7  B7  Em7 
Fm7  F7  A#m7  C7  Fm7 
F#m7  F#7  Bm7  C#7  F#m7 
Gm7  G7  Cm7  D7  Gm7 
G#m7  Ab7  C#m7  D#7  G#m7 
Am7  A7  Dm7  E7  Am7 
A#m7  Bb7  D#m7  F7  A#m7 
Bm7  B7  Em7  F#7  Bm7 
 

                                                                                                                                                  308 
 
 

Progressão 2 

 
Im7  V7  IVm7  Im7 
Cm7  D7  G7  Cm7 
C#m7  D#7  G#7  C#m7 
Dm7  E7  A7  Dm7 
D#m7  F7  A#7  D#m7 
Em7  F#7  B7  Em7 
Fm7  G7  C7  Fm7 
F#m7  G#7  C#7  F#m7 
Gm7  A7  D7  Gm7 
G#m7  A#7  D#7  G#m7 
Am7  B7  E7  Am7 
A#m7  C7  F7  A#m7 
Bm7  C#7  F#7  Bm7 
 

                                                                                                                                                  309 
 
 

Progressão 3 

 
 

Im7  V7  V7  bIII7M  bVI7M  V7  Im7 


Cm7  F7  Bb7  Eb7M  Ab7M  G7  Cm7 
C#m7  F#7  B7  E7M  A7M  G#7  C#m7 
Dm7  G7  C7  F7M  Bb7M  A7  Dm7 
D#m7  G#7  C#7  F#7M  B7M  Bb7  D#m7 
Em7  A7  D7  G7M  C7M  B7  Em7 
Fm7  Bb7  Eb7  Ab7M  C#7M  C7  Fm7 
F#m7  B7  E7  A7M  D7M  C#7  F#m7 
Gm7  C7  F7  Bb7M  Eb7M  D7  Gm7 
G#m7  C#7  F#7  B7M  E7M  Eb7  G#m7 
Am7  D7  G7  C7M  F7M  E7  Am7 
A#m7  Eb7  G#7  C#7M  F#7M  F7  A#m7 
Bm7  E7  A7  D7M  G7M  F#7  Bm7 
 

                                                                                                                                                  310 
 
 

Com Dominantes Estendidos 
 

  Além dos dominantes secundários, temos os dominantes estendidos disponíveis a 
cada quinta justa a partir do dominante secundário que resolve em acorde do tom. 

  Progressão de exemplo: 

 
 

I7M  Dom. Est.  Dom. Est.  V7  IIIm7 


C7M  C#7 F#7 B7 Em7
C#7M  D7 G7 C7 Fm7
D7M  D#7 Ab7 C#7 F#m7
D#7M  E7 A7 D7 Gm7
E7M  F7 Bb7 D#7 G#m7
F7M  F#7 B7 E7 Am7
F#7M  G7 C7 F7 A#m7
G7M  Ab7 C#7 F#7 Bm7
G#7M  A7 D7 G7 Cm7
A7M  Bb7 D#7 Ab7 C#m7
A#7M  B7 E7 A7 Dm7
B7M  C7 F7 Bb7 D#m7
 

                                                                                                                                                  311 
 
 

Com Dominantes SUBV7 
 

  Utilizaremos agora, acordes classificados como SUBV7 que em resumo, é um 
acorde V7 com função dominante localizado uma quarta aumentada acima do Dominante 
V7 Secundário ao tom ou meio tom acima do acorde a ser resolvido: 

  Campo harmônico maior com seus dominantes V7 e respectivos SUBV7 

 
 
Sub  Sub  Sub Sub Sub Sub 
I7M  IIm7  IIIm7  IV7M  V7  VIm7 
V7  V7  V7  V7  V7  V7 
C#7  C7M Eb7  Dm7  F7 Em7 F#7 F7M Ab7 G7  Bb7  Am7 
D7  C#7M  E7  D#m7 F#7 Fm7 G7 F#7M A7 G#7  B7  A#m7 
Eb7  D7M F7  Em7  G7 F#m7 Ab7 G7M Bb7 A7  C7  Bm7 
E7  D#7M  F#7  Fm7  Ab7 Gm7 A7 G#7M B7 A#7  C#7  Cm7 
F7  E7M G7  F#m7 A7 G#m7 Bb7 A7M C7 B7  D7  C#m7 
F#7  F7M Ab7  Gm7 Bb7 Am7 B7 A#7M C#7 C7  Eb7  Dm7 
G7  F#7M  A7  G#m7 B7 A#m7 C7 B7M D7 C#7  E7  D#m7 
Ab7  G7M Bb7  Am7  C7 Bm7 C#7 C7M Eb7 D7  F7  Em7 
A7  G#7M  B7  A#m7 C#7 Cm7 D7 C#7M E7 D#7  F#7  Fm7 
Bb7  A7M C7  Bm7  D7 C#m7 Eb7 D7M F7 E7  G7  F#m7 
B7  A#7M  C#7  Cm7  Eb7 Dm7 E7 D#7M F#7 F7  Ab7  Gm7 
C7  B7M D7  C#m7 E7 D#m7 F7 E7M G7 F#7  A7  G#m7 
 

                                                                                                                                                  312 
 
 

Progressão 1 

 
 

I7M  VIm7  SubV7  IIm7  SubV7  I7M 

C7M  Am7  Eb7  Dm7  C#7  C7M 


C#7M  A#m7  E7  D#m7  D7  C#7M 
D7M  Bm7  F7  Em7  Eb7  D7M 
D#7M  Cm7  F#7  Fm7  E7  D#7M 
E7M  C#m7  G7  F#m7  F7  E7M 
F7M  Dm7  Ab7  Gm7  F#7  F7M 
F#7M  D#m7  A7  G#m7  G7  F#7M 
G7M  Em7  Bb7  Am7  Ab7  G7M 
G#7M  Fm7  B7  A#m7  A7  G#7M 
A7M  F#m7  C7  Bm7  Bb7  A7M 
A#7M  Gm7  C#7  Cm7  B7  A#7M 
B7M  G#m7  D7  C#m7  C7  B7M 
 

                                                                                                                                                  313 
 
 

Progressão 2 

I7M  SubV7  IIIm7  SubV7  IIm7  SubV7  I7M 

C7M  F7  Em7  Eb7  Dm7  Db7  C7M 


C#7M  F#7  Fm7  E7  Ebm7  D7  C#7M 
D7M  G7  F#m7  F7  Em7  Eb7  D7M 
D#7M  Ab7  Gm7  F#7  Fm7  E7  D#7M 
E7M  A7  G#m7  G7  F#m7  F7  E7M 
F7M  Bb7  Am7  Ab7  Gm7  F#7  F7M 
F#7M  B7  A#m7  A7  G#m7  G7  F#7M 
G7M  C7  Bm7  Bb7  Am7  Ab7  G7M 
G#7M  C#7  Cm7  B7  A#m7  A7  G#7M 
A7M  D7  C#m7  C7  Bm7  Bb7  A7M 
A#7M  Eb7  Dm7  C#7  Cm7  B7  A#7M 
B7M  E7  D#m7  D7  C#m7  C7  B7M 
 

                                                                                                                                                  314 
 
 

Com Diminutos 
 

  Campo harmônico maior e acordes diminutos entre os graus do tom: 

I7M  #I°  IIm7  #II°  IIIm7 IV7M #IV° V7 #V° VIm7  VIIm7(b5) 
C7M  C#°  Dm7  Eb°  Em7  F7M  F#°  G7  Ab°  Am7  Bm7(b5) 
C#7M  D°  D#m7  E°  Fm7  F#7M  G°  G#7  A°  A#m7  Cm7(b5) 
D7M  Eb°  Em7  F°  F#m7  G7M  Ab°  A7  Bb°  Bm7  C#m7(b5) 
D#7M  E°  Fm7  F#°  Gm7  G#7M A°  A#7  B°  Cm7  Dm7(b5) 
E7M  F°  F#m7  G°  G#m7 A7M  Bb°  B7  C°  C#m7  D#m7(b5) 
F7M  F#°  Gm7  Ab°  Am7  A#7M  B°  C7  C#°  Dm7  Em7(b5) 
F#7M  G°  G#m7  A°  A#m7  B7M  C°  C#7  D°  D#m7  Fm7(b5) 
G7M  Ab°  Am7  Bb°  Bm7  C7M  C#°  D7  Eb°  Em7  F#m7(b5) 
G#7M  A°  A#m7  B°  Cm7  C#7M  D°  D#7  E°  Fm7  Gm7(b5) 
A7M  Bb°  Bm7  C°  C#m7  D7M  Eb°  E7  F°  F#m7  G#M7(b5)
A#7M  B°  Cm7  C#°  Dm7  D#7M  E°  F7  F#°  Gm7  Am7(b5) 
B7M  C°  C#m7  D°  D#m7  E7M  F°  F#7  G°  G#m7  A#m7(b5) 
 

                                                                                                                                                  315 
 
 

  Progressão 1 

  O primeiro acorde diminuto da harmonia (Eb°) caminha por função de passagem 
do IIIm para o IIm enquanto o segundo acorde diminuto (B°) possui função de Dominante 
e resolve no IM. 

 
 

I7M  IIIm7 bIII°  IIm7 VII°  I7M 


C7M  Em7 Eb°  Dm7 B°  C7M
C#7M  Fm7 E°  D#m7 C°  C#7M
D7M  F#m7 F°  Em7 C#°  D7M
D#7M  Gm7 F#°  Fm7 D°  D#7M
E7M  G#m7 G°  F#m7 Eb°  E7M
F7M  Am7 Ab°  Gm7 E°  F7M
F#7M  A#m7 A°  G#m7 F°  F#7M
G7M  Bm7 Bb°  Am7 F#°  G7M
G#7M  Cm7 B°  A#m7 G°  G#7M
A7M  C#m7 C°  Bm7 Ab°  A7M
A#7M  Dm7 C#°  Cm7 A°  A#7M
B7M  D#m7 D°  C#m7 Bb°  B7M
 

                                                                                                                                                  316 
 
 

  Progressão 2 

   

I7M  IV7M  #IV°  IM/V 


C7M  F7M  F#°  C/G 
C#7M  F#7M  G°  C#/Ab 
D7M  G7M  Ab°  D/A 
D#7M  G#7M  A°  D#/Bb 
E7M  A7M  Bb°  E/B 
F7M  A#7M  B°  F/C 
F#7M  B7M  C°  F#/C# 
G7M  C7M  C#°  G/D 
G#7M  C#7M  D°  G#/Eb 
A7M  D7M  Eb°  A/E 
A#7M  D#7M  E°  A#/F 
B7M  E7M  F°  B/F# 
 

                                                                                                                                                  317 
 
 

Com acordes de empréstimo modal ‐ AEM 
 

  Abaixo, temos os acordes do campo harmônico maior e os acordes AEM oriundos 
do campo harmônico menor homônimo (Campo harmônico de Dó menor) 

 
Acordes de empréstimo modal em todas as tonalidades 
I7M  bII7M  IIm7(b5)  bIII7M  IVm7  bVI7M  bVII7M  bVII7 
C7M  Db7M  Dm7(b5)  Eb7M  Fm7  Ab7M  Bb7M  Bb7 
C#7M  D7M  D#m7(b5)  E7M  F#m7  A7M  B7M  B7 
D7M  Eb7M  Em7(b5)  F7M  Gm7  Bb7M  C7M  C7 
D#7M  E7M  Fm7(b5)  F#7M  G#m7  B7M  Db7M  Db7 
E7M  F7M  F#m7(b5)  G7M  Am7  C7M  D7M  D7 
F7M  F#7M  Gm7(b5)  Ab7M  A#m7  Db7M  Eb7M  Eb7 
F#7M  G7M  G#M7(b5) A7M  Bm7  D7M  E7M  E7 
G7M  Ab7M  Am7(b5)  Bb7M  Cm7  Eb7M  F7M  F7 
G#7M  A7M  A#m7(b5)  B7M  C#m7  E7M  F#7M  Gb7 
A7M  Bb7M  Bm7(b5)  C7M  Dm7  F7M  G7M  G7 
A#7M  B7M  Cm7(b5)  Db7M  D#m7  F#7M  Ab7M  Ab7 
B7M  C7M  C#m7(b5)  D7M  Em7  G7M  A7M  A7 
 

                                                                                                                                                  318 
 
 

Progressão 1 

 
 

I7M  bVI7M  IIm7(b5)  bIII7M  I7M 


C7M  Ab7M  Dm7(b5)  G7  C7M 
C#7M  A7M  D#m7(b5)  Ab7  C#7M 
D7M  Bb7M  Em7(b5)  A7  D7M 
D#7M  B7M  Fm7(b5)  Bb7  D#7M 
E7M  C7M  F#m7(b5)  B7  E7M 
F7M  Db7M  Gm7(b5)  C7  F7M 
F#7M  D7M  G#M7(b5) Db7  F#7M 
G7M  Eb7M  Am7(b5)  D7  G7M 
G#7M  E7M  A#m7(b5)  Eb7  G#7M 
A7M  F7M  Bm7(b5)  E7  A7M 
A#7M  F#7M  Cm7(b5)  F7  A#7M 
B7M  G7M  C#m7(b5)  Gb7  B7M 
 

                                                                                                                                                  319 
 
 

Progressão 2 

 
 

I7M  bIII7M  IIm7  bII7M  I7M 


C7M  Eb7M  Dm7  Db7M  C7M 
C#7M  E7M  D#m7  D7M  C#7M 
D7M  F7M  Em7  Eb7M  D7M 
D#7M  F#7M  Fm7  E7M  D#7M 
E7M  G7M  F#m7  F7M  E7M 
F7M  Ab7M  Gm7  F#7M  F7M 
F#7M  A7M  G#m7  G7M  F#7M 
G7M  Bb7M  Am7  Ab7M  G7M 
G#7M  B7M  A#m7  A7M  G#7M 
A7M  C7M  Bm7  Bb7M  A7M 
A#7M  Db7M  Cm7  B7M  A#7M 
B7M  D7M  C#m7  C7M  B7M 
 

                                                                                                                                                  320 
 
 

Progressão 3 

 
 

I7M  IV7M  VIIm7(b5)  bVII7M  IIm7(b5)  bII7M  I7M 


C7M  F7M  Bm7(b5)  Bb7M  Dm7(b5)  Db7M  C7M 
C#7M  F#7M  Cm7(b5)  B7M  D#m7(b5)  D7M  C#7M 
D7M  G7M  C#m7(b5)  C7M  Em7(b5)  Eb7M  D7M 
D#7M  Ab7M  Cm7(b5)  Db7M  Fm7(b5)  E7M  D#7M 
E7M  A7M  D#m7(b5)  D7M  F#m7(b5)  F7M  E7M 
F7M  Bb7M  Em7(b5)  Eb7M  Gm7(b5)  F#7M  F7M 
F#7M  B7M  Fm7(b5)  E7M  G#M7(b5) G7M  F#7M 
G7M  C7M  F#m7(b5)  F7M  Am7(b5)  Ab7M  G7M 
G#7M  Db7M  Gm7(b5)  F#7M  A#m7(b5)  A7M  G#7M 
A7M  D7M  G#M7(b5) G7M  Bm7(b5)  Bb7M  A7M 
A#7M  Eb7M  Am7(b5)  Ab7M  Cm7(b5)  B7M  A#7M 
B7M  E7M  A#m7(b5)  A7M  C#m7(b5)  C7M  B7M 
 

                                                                                                                                                  321 
 
 

Progressão 4 

 
 

I7M  IVm7  bVII7  V7  IIm7  V7  I7M 


C7M  Fm7  Bb7  A7  Dm7  G7  C7M 
C#7M  F#m7  B  Bb7  D#m7  Ab7  C#7M 
D7M  Gm7  C7M  B  Em7  A7  D7M 
D#7M  G#M7  Db7  C7M  Fm7  Bb7  D#7M 
E7M  Am7  D7  Db7  F#m7  B  E7M 
F7M  A#m7  Eb7  D7  Gm7  C7M  F7M 
F#7M  Bm7  E7  Eb7  G#M7  Db7  F#7M 
G7M  Cm7  F7  E7  Am7  D7  G7M 
G#7M  C#m7  F#7  F7  A#m7  Eb7  G#7M 
A7M  Dm7  G7  F#7  Bm7  E7  A7M 
A#7M  D#m7  Ab7  G7  Cm7  F7  A#7M 
B7M  Em7  A7  Ab7  C#m7  F#7  B7M 
 

                                                                                                                                                  322 
 
 

Com modulação transicional 
   

  A modulação transicional é uma sequência de modulações curtas onde a fórmula 
do movimento harmônico se repete em módulos ou blocos, passando por diversas 
tonalidades até chegar ao tom desejado, retornando ou não ao tom original. 

Progressão 1 

No exemplo abaixo, a progressão inicia na tonalidade de CM e caminha por três 
outras tonalidades (Lá maior, Sol maior e Fá maior) antes de retornar a tonalidade de CM.  

         
   
I7M  IIm7  V7  I7M  IIm7  V7  I7M  IIm7  V7  I7M  V7  I7M 
C7M  Bm7  E7  A7M  Am7  D7  G7M  Gm7  C7  F7M  G7  C7M 
C#7M  Cm7  F7  Bb7M  Bbm7  D#7  G#7M  Abm7  C#7  F#7M  Ab7  C#7M 
D7M  C#m7  F#7  B7M  Bm7  E7  A7M  Am7  D7  G7M  A7  D7M 
Eb7M  Dm7  G7  C7M  Cm7  F7  A#7M  Bbm7  D#7  Ab7M  Bb7  Eb7M 
E7M  Ebm7  Ab7  C#7M  C#m7  F#7  B7M  Bm7  E7  A7M  B7  E7M 
F7M  Em7  A7  D7M  Dm7  G7  C7M  Cm7  F7  Bb7M  C7  F7M 
F#7M  Fm7  Bb7  D#7M  D#m7  Ab7  C#7M  C#m7  F#7  B7M  C#7  F#7M 
G7M  F#m7  B7  E7M  Em7  A7  D7M  Dm7  G7  C7M  D7  G7M 
Ab7M  Gm7  C7  F7M  Fm7  Bb7  D#7M  Ebm7  Ab7  C#7M  D#7  Ab7M 
A7M  Abm7  C#7  F#7M  F#m7  B7  E7M  Em7  A7  D7M  E7  A7M 
Bb7M  Am7  D7  G7M  Gm7  C7  F7M  Fm7  Bb7  Eb7M  F7  Bb7M 
B7M  Bbm7  D#7  G#7M  G#m7  C#7  F#7M  F#m7  B7  E7M  F#7  B7M 
 

                                                                                                                                                  323 
 
 

Progressão 2 

Na progressão abaixo, temos um movimento com AEM onde passamos por três 
tonalidades diferentes: CM, C#M, DM. 

 
 

I7M  IV7M  bVI7M  I7M  IV7M  bVI7M  I7M  IV7M 


C7M  F7M  Ab7M C#7M F#7M A7M D7M  G7M 
C#7M  F#7M  A7M  D7M G7M A#7M Eb7M  Ab7M 
D7M  G7M  Bb7M Eb7M Ab7M B7M E7M  A7M 
Eb7M  Ab7M  B7M  E7M A7M C7M F7M  Bb7M 
E7M  A7M  C7M  F7M Bb7M C#7M F#7M  B7M 
F7M  Bb7M  C#7M F#7M B7M D7M G7M  C7M 
F#7M  B7M  D7M G7M C7M D#7M Ab7M  C#7M 
G7M  C7M  D#7M Ab7M C#7M E7M A7M  D7M 
Ab7M  C#7M  E7M  A7M D7M F7M Bb7M  Eb7M 
A7M  D7M  F7M  Bb7M Eb7M F#7M B7M  E7M 
Bb7M  Eb7M  F#7M B7M E7M G7M C7M  F7M 
B7M  E7M  G7M C7M F7M G#7M C#7M  F#7M 
 

                                                                                                                                                  324 
 
 

MODOS GREGOS / HARMONIA MODAL


 

Diferenciando harmonia Tonal da Harmonia Modal 
 

Na harmonia tonal, a escala de dó maior nos fornece uma série de 7 acordes 
extraídos a partir de cada um dos 7 graus dessa escala (1º C, 2º D, 3º E, 4º F, 5ª G, 6º A, 7º 
B), além disso, iniciando essa escala a partir da tônica de cada acorde gerado, temos 7 
escalas dispostas com diferentes intervalos em sua formação, ainda que utilizem as 
mesmas 7 notas. 
              Para cada escala gerada, foi associado um nome por conta da sua fórmula 
intervalar (Iônico, Dórico, Frígio, Lídio, Mixolídio, Eólio, Lócrio), os nomes fazem alusão a 
regiões da antiga Grécia onde as melodias eram construídas sobre essas sequências 
intervalares variando de região sem qualquer tipo de referência ao tonalismo que até 
então não existia. Vejamos: 

  Escala de CM e respectivos intervalos da escala a partir de cada acorde. Observe 
que a fórmula intervalar de construção da escala é única em cada acorde: 

            =  1 tom                     = ½ tom 

   

  CM – Nome da escala: Jônico/Iônico 

  C  D  E  F  G  A  B  C 

  Dm – Nome da escala: Dórico 

  D  E  F  G  A  B  C            D 

  Em – Nome da escala: Frígio 

  E  F  G  A  B  C            D  E 

  FM – Nome da escala: Lídio 

  F  G  A  B  C            D  E  F 

  G7 – Nome da escala: Mixolídio 

  G  A  B  C            D  E  F  G 

                                                                                                                                                  325 
 
 

  Am – Nome da escala: Eólio 

  A  B  C            D  E  F  G  A 

Bm7(b5) – Nome da escala: Lócrio 

  B  C            D  E  F  G  A  B 

  Observando a fórmula intervalar de cada escala de acorde gerado pelo Campo 
harmônico TONAL de CM, podemos entender que esses são os mesmos intervalos dos 
MODOS usados na MÚSICA MODAL. Por exemplo: 

  Uma composição MODAL em Fá Lídio terá sua escala e seus acordes baseados na 
fórmula intervalar do modo Lídio, que é: tom + tom + tom + ½ tom + tom + tom + ½ tom 
(Observe que é a mesma fórmula intervalar da escala de acorde Lídio na harmonia Tonal). 
  Iniciando a fórmula intervalar a partir do acorde de Fá, temos as seguintes notas 
pertinentes ao modo: 

  FM – Modo Lídio 

  F           G            A  B  C           D  E  F 

  A partir desses intervalos, temos os acordes que fazem parte do campo harmônico 
de Fá Lídio: 

I7M   II7       IIIm7    IVm7(b5)   V7M   VIm7    VIIm7 
F7M   G7       Am7     Bm7(b5)   C7M    Dm7     Em7  

É inevitável percebermos que todos os acordes do campo harmônico de 
FÁ lídio são os mesmos do campo harmônico de CM TONAL, porém, em diferentes 
ordens de graus, isso ocorre com todos os campos harmônicos dos modos, no 
entanto, CM aqui não tem qualquer papel protagonista como possui na harmonia 
tonal na qualidade de Tônica do tom.  

Na harmonia modal, não temos expectativa de resolução do Trítono que 
gera sensação de repouso na tônica. Não há por exemplo, resolução de V7 em IM 
ou Im, bem como algumas notas que são tratadas como notas evitadas na 
tonalidade, no modo podem ser consideradas notas “boas”, tensões disponíveis 
para uso sem qualquer restrição. 

                                                                                                                                                  326 
 
 

Modos, acordes, notas características e cadências 
 

Vejamos agora os modos, seus campos harmônicos, notas características 
(intervalos/notas/tensões que reforçam a sonoridade daquele modo) e exemplo 
de cadências típicas usadas: 

Modo Iônico/Jônico 
 

Intervalos – Exemplo em Dó maior 

C  D  E  F  G  A  B  C 

Campo harmônico: 

I7M  IIm7  IIIm7  IV7M  V7  VIm7  VIIm7(b5) 


  C7M  Dm7  Em7  IV7M  V7  Am7  Bm7(b5) 

O modo Iônico não possui notas características que reforçam a sensação modal 
sendo pouco utilizado como instrumento para uma harmonia modal. 

                                                                                                                                                  327 
 
 

Modo Dórico 
 

Intervalos – Exemplo em Ré menor 

Dm – Nome da escala: Dórico 

  D  E  F  G  A  B  C            D 

Campo harmônico: 

Im7           IIm7    bIII7M                IV7                   Vm7              VIm7(b5)          VII7M 


Dm7           Em7     F7M                 G7                    Am7               Bm7(b5)           C7M 

 
Nota característica:  

Em destaque na cor preta, a nota Si (B) que é a 6ª da escala e reforça a sonoridade 
do modo. 

Exemplo de cadências: 

Exemplo 1 

 Im7    bIIIM     IV7         Im7      bIIIM    IV7        Im7 
Dm7  │ FM  │ GM  │ Dm7   │ FM  │ GM  │ Dm7 

Exemplo 2 

Im7       IV7       Im7        IV7      bIIIM     Im7       V7 
Dm7  │   G7  │ Dm7  │   G7   │ FM  │ Dm7  │ G7 

                                                                                                                                                  328 
 
 

Modo Frígio 
 

  INTERVALOS – Exemplo em Mi menor 

  E  F  G  A  B  C            D  E 

Campo harmônico: 

   Im7               bII7M                bIII7                IVm7             Vm7(b5)          bVI7M          bVIIm7 
  Em7                F7M                 G7                     Am7            Bm7(b5)            C7M              Dm7  

 
Nota característica:  

Em destaque na cor preta, a nota Fá (F) que é a b2 da escala e reforça a 
sonoridade do modo. 

Exemplo de cadências: 

Exemplo 1 

 Im7  bII7M      Im7      bII7M    Im7       bII7M     
Em7     │ F7M  │ Em7  │ F7M   │ Em7  │ F7M  │  

Exemplo 2 

 Im7    bIIM        bIII7     Im7      bIIM      bIII7         


Em7     │  FM  │   G7  │ Em7     │  FM  │   G7  │ 

                                                                                                                                                  329 
 
 

Modo Lídio 
 

  Intervalos – Exemplo em Fá maior 

  F  G  A  B  C            D  E  F 

Campo harmônico:  

   I7M                  II7                     IIIm7              IVm7(b5)         V7M             VIm7            VIIm7 
   F7M                 G7                     Am7              Bm7(b5)           C7M              Dm7        Em7  

 
Nota característica:  

Em destaque na cor preta, a nota Si (B) que é a #4 da escala e reforça a sonoridade 
do modo. 

Exemplo de cadências: 

Exemplo 1 

 IM   IIM         VIIm7     IM         
F7M       GM  │ Em7     F7M   │ 

  

Exemplo 2 

 IM    IIM/I       IM         VIIm7     IM         
 FM    │    G/F  │  FM  │   Em7  │  FM  

                                                                                                                                                  330 
 
 

Modo Mixolídio 
 

  Intervalos – Exemplo em Sol Maior: 

  G  A  B  C            D  E  F  G 

Campo harmônico: 

  I7                       IIm7                IIIm7(b5)        IV7M              Vm7              VIm7              VII7M 
 G7                      Am7                Bm7(b5)         C7M               Dm7              Em7                F7M   

 
Nota característica:  

Em destaque na cor preta, a nota Fá (F) que é a b7 da escala e reforça a 
sonoridade do modo. 

Exemplo de cadências: 

Exemplo 1 

 IM     Vm7      VIIM      IM     Vm7      VIIM   


 G7   │    Dm7  │  FM     │ G7   │  Dm7  │  FM  │  

Exemplo 2 

 IM    VIIM        IVM       IM      VIIM     IVM          


 GM    │    FM  │  CM  │  GM    │   FM  │  CM  │    

                                                                                                                                                  331 
 
 

Modo Eólio 
 

  Intervalos – Exemplo em Lá menor: 

  A  B  C            D  E  F  G  A 

Campo harmônico: 

  Im7               IIm7(b5)            III7M                 IVm7             Vm7              bVI7M              VII7 
 Am7               Bm7(b5)             C7M                 Dm7      Em7              F7M          G7   

 
Nota característica:  

Em destaque na cor preta, a nota Fá (F) que é a b6 da escala e reforça a 
sonoridade do modo. 

Exemplo de cadências: 

Exemplo  

 Im7     IVm7     bVIM      Im7       IVm7    bVIM     


 Am7   │    Dm7  │  FM     │ Am7   │  Dm7  │  FM     │  

                                                                                                                                                  332 
 
 

Modo Lócrio 
 

  Intervalos – Exemplo em Sí menor: 

  B  C            D  E  F  G  A  B 

Campo harmônico: 

Im7(b5)            bII7M         bIIIm7            IVm7             bV7M                 bVI7                  VII7m 
Bm7(b5)          C7M            Dm7                Em7               F7M            G7                   Am7 

 
Nota característica:  

Em destaque na cor preta, a nota Dó (C) e e Sol (G) que são respectivamente b2 e 
b6 da escala, porém, o modo lócrio cujo primeiro acorde é um acorde “menor com 
sétima e quinta menor” ou meio diminuto é raramente usado.  

                                                                                                                                                  333 
 
 

APLICAÇÕES PRÁTICAS DOS MODOS


 

Acordes do modo como inversão 
 

Diferente da harmonia tonal, os acordes dos modos não possuem função (Tônica, 
Subdominante e Dominante) dessa forma, podemos pensar que cada acorde é na verdade 
uma inversão do acorde central de cada modo.  
              Vejamos a progressão abaixo: 

Cm Dórico 

  C  D  Eb  F  G  Ab  Bb            C 

Im7      IIm7         bIII7M            IV7           Vm7              VIm7(b5)          VII7M 


Cm7      Dm7         Eb7M             F7           Gm7              Am7(b5)           Bb7M 

  Progressão harmônica: 

          C(sus2)                     D(sus4)/C                    Eb(sus2)/C                        F7(sus9)/C 

 
Note que o acorde inicial (central) é um C(sus2) e ao caminhar para os outros 
acordes, o baixo em Dó é mantido. 
  Na harmonia modal é comum evitarmos a terça de cada acorde em algumas 
situações pois ela traz uma sensação mais forte do tonalismo. Por isso a utilização dos 
acordes Sus2 e Sus4 que informam ao executor que a terça não faz parte da harmonia e 
melodia naqueles acordes. 

                                                                                                                                                  334 
 
 

Único modo ou modulação do mesmo modo 
 

É comum no modalismo, iniciar a música em um modo e ser manter nele até o 
fim, ou seguir para um acorde sem nenhum tipo de relação com o atual mantendo o 
mesmo modo. 
     

Modo Dórico: 

                  Dm7(13)            D#m7(13)           Fm7(13) 

 
Observe que a harmonia inicia em ré menor dórico, caminha para ré sustenido 
menor dórico e finaliza em fá menor dórico. Uma espécie de modulação direta mantendo 
o mesmo desenho de escala do modo. 

Modo Mixolídio: 

G7                                                      E7                                               A7 

 
  A harmonia passa pelos três acordes mantendo o mesmo modo (Mixolídio) 

                                                                                                                                                  335 
 
 

Um modo em cada acorde 
 

  Podemos usar um modo diferente em cada acorde ou baixo de uma progressão: 

G7M(#11) Lídio                                  Am7(b9) Frígio                      Cm7(13) Dórico

 
 

                                                                                                                                                  336 
 
 

Mesmo baixo, vários modos 
 

  É comum especialmente como recurso de improvisação/solo utilizar uma nota no 
baixo que sozinha, não informará ao ouvinte se aquele acorde é maior ou menor, quais as 
notas de acordes, tensões etc... portanto, é livre ao solista aplicar vários modos em cima 
desse baixo criando várias texturas harmônicas e melódicas diferentes. 
  No trecho a seguir, a nota lá está no baixo (grave) enquanto a melodia alterna 
diferentes escalas de modos em Lá: 

       Lá Dórico                                                 Lá Mixolídio                             

                                       
             Lá Lídio   

                                                                                                                                                  337 
 

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