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Direito civil
Direito civil é o conjunto de normas reguladoras dos direitos e obrigações
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Direito penal é o complexo de preceitos legais que definem os crimes,
determinam as penas e as medidas de segurança aplicáveis aos infratores.
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Direito de trabalho é o conunto de normas que regem as relações de
trabalho entre empregados e empregadores, bem como dos direitos
resultantes das condições jurídicas dos trabalhadores.
Direito administrativo
Direito administrativo é o conjunto de normas e princípios que presidem à
organização e funcionamento dos serviços públicos.
Direito constitucional
Direito constitucional é o conjunto de normas e princípios fundamentais
que regulam a organização política do Estado, forma de governo,
atribuições e funcionamento dos poderes políticos, seus limites e relações,
os direitos individuais e a intervenção estatal na esfera social, econômica,
ética e intelectual.
Direito processual
Direito processual é o conjunto de leis que estabelecem a forma pela qual
se devem fazer valer os direitos; conjunto de leis reguladoras dos atos
judiciários.
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02 de ago. de 2017
Direito positivo
Segundo Capitant, é o que está em vigor num povo determinado, e compreende toda a
disciplina da conduta, abrangendo as leis votadas pelo poder competente, os regulamentos, as
disposições normativas de qualquer espécie.
Direito natural
É a ideia abstrata do direito, o ordenamento ideal, correspondente a uma justiça superior e
suprema. Para o direito positivo, por exemplo, não é exigível o pagamento de dívida prescrita e
de dívida de jogo (arts. 814 e 882)9. Mas, para o direito natural, esse pagamento é obrigatório.
Na época moderna, o direito natural desenvolve-se sob o nome de jusnaturalismo, sendo visto
como “expressão de princípios superiores ligados à natureza racional e social do homem”.
Direito objetivo
Direito subjetivo
É, pois, “o poder que a ordem jurídica confere a alguém de agir e de exigir de outrem
determinado comportamento”. É, portanto, o meio de satisfazer interesses humanos, derivado
do direito objetivo, nascendo com ele. Se o direito objetivo é modificado, altera-se o direito
subjetivo. Podemos dizer que há referência ao direito objetivo quando se diz, por exemplo,
que “o direito impõe a todos o respeito à propriedade”; e que é feita alusão ao direito
subjetivo quando se proclama que “o proprietário tem o direito de repelir a agressão à coisa
que lhe pertence”.
Na realidade, direito subjetivo e direito objetivo são aspectos da mesma realidade, que
pode ser encarada de uma ou de outra forma. Direito subjetivo é a expressão da vontade
individual, e direito objetivo é a expressão da vontade geral. Não somente a vontade ou
apenas o interesse configura o direito subjetivo: trata-se de um poder atribuído à vontade do
indivíduo para a satisfação dos seus próprios interesses protegidos pela lei, ou seja, pelo
direito objetivo.
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1. HOME
2. DIREITO
3. INTRODUÇÃO AO DIREITO CIVIL
A palavra direito vem do latim directum, significando aquilo que é reto, que está
de acordo coma a lei. Da necessidade da justiça nas relações humanas é que
nasce o direito, assim a criação do direito tem como objetivo essencial a
realização da justiça.
Tais regras supracitadas são as normas de conduta encontradas nas leis, nos
costumes, na jurisprudência, nos princípios gerais do direito, constituindo assim,
o direito objetivo e positivo, imposto à sociedade por vontade superior.
Tem-se que o direito é a ciência do “dever ser”, pois este no mundo jurídico
caracteriza-se pela liberdade na escolha da conduta.
MORAL E DIREITO:
A convivência em sociedade, exige mais do que a observância das normas de
conduta. A ética, de conteúdo mais abrangente do que o direito, compreende as
normas jurídicas e morais.
Pode-se dizer que o princípio moral envolve a norma jurídica, pois, toda ação
juridicamente condenável, é também moralmente condenável. No entanto, tal
coincidência não pode ser considerada como absoluta, sendo que a justiça é
apenas uma parte do objeto da moral.
A moral é bem mais abrangente, contém todas as normas reguladoras da vida em
sociedade, já o direito abarca somente aquelas normas dotadas de força
coercitiva.
Tem-se assim, que a principal diferença entre a regra moral e a regra jurídica é a
sanção.
Em alguns casos, tem acontecido do direito trazer para sua esfera de atuação,
preceitos morais, merecedores de sanção, como é o caso do art. 17 da LICC e dos
arts. 557, 1.638 e 1.735, V, CC.
Assim como acontece nas normas morais, o direito natural tende a se converter
em direito positivo, ou modificar o já existente.
Tem-se que para o direito positivo, o pagamento de dívida prescrita e dívida de
jogo (arts. 814 e 882, CC), no entanto para o direito natural esse pagamento é
obrigatório.
DIREITO OBJETIVO E DIREITO SUBJETIVO:
Direito objetivo: “é o conjunto de normas impostas pelo Estado, de caráter geral,
a cuja observância os indivíduos podem ser compelidos mediante coerção”
(Carlos Roberto Gonçalves).
Caso o direito positivo venha a ser modificado, tal alteração atingirá o direito
subjetivo, assim se diz, por exemplo, que o direito impõe a todos o respeito à
propriedade (direito objetivo) e que o proprietário, tem o direito de repelir a
agressão à coisa que lhe pertence (direito subjetivo).
O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo
Monografias. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de
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Home Direito
by Benney Muhacha
Assim, podemos difinir que são fontes do Direito os modos de formação e revelação das
normas jurídicas.
A lei: norma jurídica criada e imposta por uma autoridade com poder para o fazer
(poder legislativo)
O costume: norma jurídica resultante da prática repetida e habitual de uma conduta
encarada como obrigatória.
A jurisprudência: orientações que, em matéria de determinação e aplicação da lei,
decorrem da actividade prática de aplicação do direito pelos órgãos da sociedade para
tal encarregados (os tribunais).
A doutrina: actividade de estudo teórico dogmático do direito.
São fontes do direito as origens do direito, ou seja, o lugar ou a matéria prima pela
qual nasce o direito. Estas fontes podem ser materiais ou formais.
As fontes formais imediatas são as normas legais. Importa observar que um dos mais
importantes princípios de direito, no âmbito fiscal, é a disposição constitucional que
estabelece que «os impostos são criados ou alterados por lei, que os fixa segundo
critérios de justiça social» vide art. 100 CRM.
Isso quer dizer que se não existir uma norma legal que defina como são criados os
impostos, não haverá outra norma que pune as infracções fiscais.
A Lei
A palavra lei comporta vários sentidos. É multifacetada. Podemos falar de lei para
significar todo nosso sistema jurídico e toda nossa ordem jurídica. Pode ainda significar
lei como qualquer ramo de Direito. Pode significar lei como o acto normativo que é
legislativo propriamente dita em sentido formal que se identifica a mesma através da lei
como respectiva lei, podemos falar lei a mesma determinada regra ou norma.
No nosso estudo importa-nos referir lei em sentido formal que designa aquilo que se
chama a actividade legislativa propriamente dita, ou seja, a actividade exercida por
determinado ou determinados órgãos oficialmente qualificados. Esses órgãos
constituem o que se chama o poder legislativo que é AR- Assembleia da República.
O texto deste modo conseguido é enviado, sob a forma de decreto, para o Presidente da
República promulgar sendo que a promulgação é o acto pelo qual o Presidente da
República atesta solenemente a existência de norma e intima à sua observação.
O Costume
Constitui um outro processo de formação do Direito. No costume a norma forma-se
espontaneamente no meio social.
A base de todo o costume é uma repetição de práticas sociais que podemos designar por
uso. Mas não basta o uso para que o costume exista, é necessário ainda que essas
práticas sejam acompanhadas da consciência da sua obrigatoriedade.
A Jurisprudência
Usa-se frequentemente para designar a orientação geral seguida pelos tribunais no
julgamento dos diversos casos concretos da vida social. Outras vezes, é entendida como
o conjunto de decisões dos tribunais sobre os litígios que lhe são submetidos.
Entre nós, o juiz tem de julgar unicamente de “harmonia com a lei e a sua consciência”,
sendo perfeitamente irrelevante que a tal decisão contrarie a que tenha sido tomada por
outro Tribunal, ainda que de categoria mais elevada.
A doutrina
Compreende as opiniões ou pareceres dos jurisconsultos sobre a regulamentação
adequada das diversas relações sociais. Consiste nos artigos, monografias, escritos
científicos, etc., que se debruçam sobre os problemas jurídicos.
Benney Muhacha
Mestrando Gestão de Projetos, Licenciado em História e Bacharel em Administração.
Jovem moçambicano apaixonado pelas TICs, é CEO e editor de conteúdo dos blogs: Sópra-
Educação, Sópra-Vibes, Sópra-Vagas e Sópra-Educação.com/exames
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2. Valter Valzy
2 meses ago
Site muito bom gostei bastante e espero colher mais informações no site e que mais
informações sejam publicadas no mesmo
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2. Publicação
3. A (in)admissibilidade da revogação de…
A Comissão Interministerial da Reforma da Administração Púbica,
abreviadamente designada por CIRAP, aprovou o Estatuto Orgânico do
Instituto de Supervisão de Seguros de Moçambique, abreviadamente
designado por ISSM[1], através da Resolução no 9/2018, de 22 de Março,
revogando o Estatuto Orgânico aprovado pelo Decreto nº 29/2012, de 26 de
Julho.
A CIRAP foi criada através do Decreto Presidencial n o 2/2016, de 20 de Maio,
e é um órgão de coordenação de actividades desenvolvidas no âmbito da
Reforma e Desenvolvimento da Administração Pública, subordinado ao
Conselho de Ministros.
A CIRAP aprovou o novo estatuto do ISSM através da Resolução do
Conselho de Ministros no 30/2016, de 31 de Outubro, no exercício de
competência delegada pelo Conselho de Ministros para aprovar Estatutos
Orgânicos dos Ministérios, Institutos Públicos e Fundos Públicos ao abrigo
do disposto no número 2 do artigo 46 e no 1 do artigo 82, ambos da Lei
no 7/2012, de 8 de Fevereiro (Lei de Base da Organização e Funcionamento
da Administração Pública).
Ora, a revogação do Decreto nº 29/2012, de 26 de Julho, pela Resolução
no 9/2018, de 22 de Março, suscita muitas dúvidas em relação a sua
admissibilidade no ordenamento jurídico moçambicano, atendendo aos
princípios norteadores do Direito no contexto do Sistema Romano-
Germânico.
Pelo que, surge a questão se uma Resolução do Governo pode ou não
revogar um Decreto?
Por isso, propomo-nos a analisar e discutir essa revogação nas linhas que
abaixo se seguem.
Discussão
A revogação é uma das formas de cessação da vigência das leis que se
traduz no afastamento de uma lei por uma outra, de valor hierárquico igual
ou superior.[2] As leis são aqui entendidas, no seu sentido lato, ou seja,
como sendo normas jurídicas que foram criadas de acordo com um
determinado processo, isto é, criadas por decisão e imposição de uma
autoridade. A este sentido da noção de lei, contrapõe-se o sentido restrito,
segundo o qual as leis consistem no conjunto de diplomas emanados pela
Assembleia da República, como órgão legislativo do ordenamento jurídico
moçambicano (artigo 168 da Constituição da República de Moçambique –
CRM)[3]. Assim, em sentido amplo, o conceito de leis corresponde ao de
actos normativos, compreendendo, indubitavelmente, aquelas emanadas
da Assembleia da República, os Decretos-Lei, os Decretos Presidenciais e os
Decretos do Conselho de Ministros, conforme resulta dos artigos 142, 157,
181 e 209/1 da CRM. Estas normas estabelecem entre si uma relação de
prevalência decorrente da hierarquia sob a qual cada uma delas se
posiciona em relação à outra.
Se só uma norma igual ou superior pode revogar a outra, tendo atenção ao
exposto acima, duas perguntas podem ser levantadas: a primeira é de se
saber se as Resoluções do Governo podem ser consideradas actos
normativos ou não? A segunda consiste em saber a posição da Resolução
do Conselho de Ministros/Governo em relação ao Decreto, ou seja, será
que aquela é inferior, igual ou superior a este, para assim se aferir se pode
ou não revogá-lo? Pelo que, a seguir passa-se a reflectir sobre cada uma
delas.
Serão as Resoluções do Governo Actos Normativos?
Para melhor discussão desta questão, importa, antes, aprofundar e
clarificar alguns aspectos em torno das figuras do acto normativo, da
Resolução e do Decreto.
São actos normativos todos os actos dos órgãos do Estado com um carácter
geral e abstrato.[4] Os mesmos inserem-se no conjunto dos actos jurídico-
públicos, os quais traduzem a concretização prática da vontade do Estado.
Os actos jurídico-públicos relacionam-se ao princípio da separação de
poderes, estando ligados às diversas funções jurídico-públicas
desenvolvidas pelo Estado. Assim, estes actos podem ser constitucionais,
legislativos, políticos, administrativos e jurisdicionais[5]. Os actos
normativos correspondem aos actos legislativos (tomados no sentido lato,
correspondendo aos actos legislativos strictu sensu e aos actos
regulamentares), e estão consagrados no artigo 142 da CRM, e demais
disposições constitucionais já mencionadas. Então onde se enquadram as
Resoluções e os Decretos?
Frequentemente recorre-se à Resolução para a materialização de certas
deliberações de órgãos colegiais, associadas a actos políticos[6]. Esta (a
resolução) pode assumir duas formas dependendo do órgão sobre que
emanam, podendo ser resolução da Assembleia da República ou Resolução
do Conselho de Ministros[7].
O texto constitucional refere-se às Resoluções mas não fornece, em
nenhum lado, elementos sólidos para uma clara qualificação dessa
categoria jurídico-constitucional. A Constituição se limita a considerar as
Resoluções como uma forma da Assembleia da República e do Governo
manifestarem as suas intenções e tomarem decisões, sem que seja
necessário adoptar um acto normativo (Lei, Decreto-lei, Decreto
Regulamentar e ainda os Avisos do Banco de Moçambique).
O Decreto, por sua vez, é um acto solene e definitivo do poder executivo.
Conforme resulta do número 3 do artigo 142 da CRM, os
Regulamentos[8] do Governo, revestem a forma de Decreto. Os Decretos,
ao lado dos Decretos-Lei (actos que emanam do Governo, no uso da Lei de
Autorização Legislativa, materializando a função legislativa governamental,
nos termos dos artigos 179 e 180 da CRM) representam os actos
normativos do Conselho de Ministros (artigo 209/1), sendo que quaisquer
outros actos (que não sejam normativos) revestem a forma de resolução
(artigo 209/4).
No entanto, o que se percebe na prática é que o Governo, através de suas
resoluções, produz actos normativos, o que não nos parece estranho, e não
muito pertinente aprofundar na presente opinião, até porque alguma
doutrina, baseando-se em outros ordenamentos jurídicos, como o
Português, demonstra que as resoluções podem possuir um conteúdo
normativo assim como não[9], na medida em que são a actividade política
do Governo, expressa em texto, podendo traduzir-se na aprovação de
instrumentos políticos ou na constituição de equipas de trabalho, etc., não
adquirindo apenas dimensão normativa.
Relação de prevalência entre a Resolução do Governo e o Decreto
No tocante à questão da posição hierárquica ocupada pela Resolução do
Conselho de Ministros perante o Decreto, para assim se aferir a relação de
prevalência estabelecida entre as duas figuras, é importante salientar que
as Resoluções do Conselho de Ministros, normalmente, são dirigidas a
temas de interesse transversal a todos os departamentos governamentais,
e por isso constituem um compromisso de todo o Governo[10]. Porém, não
nos parece correcto equiparar essas Resoluções ao Decreto, ou até
posicioná-las acima deste, na medida em que a Constituição não se lhes
consagra a qualidade de actos normativos, limitando-se apenas em atribuir-
lhes suma natureza residual, para todos aqueles actos através dos quais o
Conselho de Ministros pretenda manifestar a sua vontade, sem que para
isso precise recorrer à figura dos actos normativos (artigo 209 da CRM).
O estatuto do Decreto enquanto Regulamento (acto regulamentar) do
Governo tem fundamento e sede constitucional, pelo que dispõe de
prevalência formal sobre os demais actos regulamentares e administrativos
desse mesmo Governo, conforme resulta do número 4 do artigo 142 e o
número 1 do artigo 209 da CRM. A posição do Decreto Regulamentar no
leque dos regulamentos administrativos é dotada de originalidade, dada a
sua presença constitucional associada à gravidade procedimental que lhe
está inerente[11]. Aliás, neste aspecto reside a principal diferença formal
entre o Decreto e a Resolução (e demais actos regulamentares) na medida
em que para o caso do Decreto, há obrigatoriedade de verificação da
assinatura do Primeiro-Ministro bem como sua ordem para a respectiva
publicação, por força do artigo 209/3 da CRM, enquanto para o caso da
Resolução, essa obrigatoriedade não é constitucionalmente consagrada.
Assim, não é descartada qualquer discussão que coloque em causa a
constitucionalidade da revogação do Decreto no 29/2012, de 26 deJulho,
pela Resolução no 9/2018 de 22 de Março, pelo facto de o Decreto ser a
forma constitucionalmente definida de que se devem revestir os actos
regulamentares do Governo.
Ademais, para a Resolução do Governo, mesmo quando se revista de
carácter normativo, não se encontra, em qualquer disposição, nem na
Constituição, nem em legislação ordinária, fundamento que alicerce sua
qualidade de Regulamento Administrativo, bem como sua posição de
norma de valor igual ou superior ao Decreto.
Portanto, porque o Decreto é consagrado como a forma adequada de que
se devem revestir os actos regulamentares do Governo, e ainda pressupõe
maior solenidade na sua produção enquanto norma jurídica, torna-se
evidente a sua superioridade em relação à Resolução (quando contenha
actos normativos) e qualquer outra forma de manifestação de
Regulamentos Administrativos (como por exemplo o Diploma Ministerial), e
por isso mesmo, o facto de deter força suficiente para revogar qualquer um
deles, mas nunca o contrário.
É por isso que somos da opinião que a revogação feita pela Resolução
no 9/2018, de 22 de Março, ao Estatuto Orgânico do ISSM aprovado pelo
Decreto no 29/2012, de 26 deJulho, representa um lapso na observância de
princípios e normas jurídicos no processo de produção normativa. Somos
também da opinião que esse lapso possa ter sido influenciado pela
ausência de uma tipologia formal de regulamentos definida na
Constituição, bem como em legislação que regule, de forma detalhada e
exaustiva, aspectos relativos ao poder regulamentar do Governo, bem
como a relação entre os diversos regulamentos[12].
A este respeito, apreciando o Direito Comparado, importa salientar que,
para fazer face aos problemas do género do tema que nos propusemos
discutir, o ordenamento jurídico português, procurou através do seu
Código do Procedimento Administrativo, aprovado pelo Decreto-Lei n.º
4/2015, de 07 de Janeiro, estabelecer a relação entre cada um dos
regulamentos aprovados pelo Governo. Assim, o número 3 do seu artigo
138º, recorrendo a relações de prevalência, dispõe que no topo dos
regulamentos do Governo se encontra o decreto regulamentar, impondo-se
às demais formas de acto regulamentar. De seguida, encontra-se a
resolução do Conselho de Ministros, quando tenha natureza normativa,
sucedida pela portaria e, por fim, pelo despacho.
O nosso legislador constitucional, por outro lado, pode ter-se escusado de
consagrar na Constituição da República a tipologia formal dos
regulamentos, por forma a garantir, ao Governo e aos diversos órgãos da
Administração Pública, melhor flexibilidade no exercício da função
administrativa. Em todo o caso, considerando a configuração legal em vigor
em Moçambique, e considerando que o órgão autor da Resolução n o 9/2018
de 22 de Março, a CIRAP, detinha de competências para aprovar o novo
Estatuto Orgânico do ISSM, mas carecia de poderes para produzir um
decreto, o que podia ter sido feito era garantir-se a revogação do Decreto
no 29/2012, de 26 deJulho, por outro Decreto do Conselho de Ministros,
dispondo algumas ressalvas em forma de normas transitórias, para que só
depois a CIRAP aprovasse o novo Estatuto Orgânico.
Recomendação
Face ao exposto, recomendamos que o Governo, oficiosamente, aprecie e
rectifique o erro na observância de formalidades da referida revogação, no
exercício de sua competência de órgão regulamentador da actividade
económica e dos sectores sociais, consagrado na alínea f) do número 1 do
artigo 203 da CRM e em respeito ao princípio da legalidade do
funcionamento da Administração Pública, consagrado no número 2 do
artigo 248 da CRM, e no artigo 19 da Lei nº 7/2012 de 8 de Fevereiro,
conjugado com o número 2 do artigo 39 da mesma Lei. Assim, como já foi
mencionado, de modo a rectificar o tal erro, recomendamos que o Governo
proceda à revogação da Resolução n o 9/2018, de 22 de Março, e do Decreto
no 29/2012, de 26 deJulho (irregularmente revogado por aquela resolução),
por um Decreto do Conselho de Ministros, o qual, querendo, pode aprovar
o novo estatuto orgânico do ISSM (no contexto do princípio da
desburocratização e simplificação de procedimentos[13]), ou pode dispor
de algumas ressalvas em forma de normas transitórias, para que só depois
a CIRAP tenha melhores condições para aprovar o novo Estatuto Orgânico
do ISSM.
Não obstante, assumindo-se a inconstitucionalidade e ilegalidade da
revogação do Decreto no 29/2012, de 26 deJulho, pela Resolução n o 9/2018,
de 22 de Março, realçamos que um grupo de dois mil cidadãos, o
Presidente da República, o Presidente da Assembleia da República, um
terço ou mais dos deputados da Assembleia da República, o Primeiro-
Ministro e o Provedor de Justiça podem requerer que o Conselho
Constitucional aprecie a mesma revogação em vista a declarar a sua
inconstitucionalidade (bem como da Resolução revogadora), no contexto do
exercício de suas competências consagradas na alínea a) do número 1 do
artigo 243 e o número 1 do artigo 244 da CRM.
Conclusão
A Resolução do Governo/Conselho de Ministros é fonte de valor inferior ao
Decreto e, por isso, não pode revogar este último.
Por conseguinte, para o nosso caso concreto, a revogação feita pela
Resolução no 9/2018, de 22 de Março, ao Estatuto Orgânico do ISSM,
aprovado pelo Decreto no 29/2012, de 26 deJulho, é inconstitucional e ilegal
na medida que representa um lapso na observância de princípios e normas
jurídicas (constitucionais) no processo de produção normativa. E, por ser
inconstitucional e ilegal, é passível de assim ser declarada pelo Conselho
Constitucional, nos trâmites e termos dos artigos 243 e 244 da CRM.
Recomenda-se ainda que, de forma oficiosa, o Governo rectifique o erro de
formalidade pela revogação da Resolução n o 9/2018, de 22 de Março, e do
Decreto no 29/2012, de 26 deJulho, por um Decreto que pode aprovar o
novo estatuto orgânico do ISSM ou abrir espaço para que o CIRAP não
encontre quaisquer obstáculos formais para exercer suas competências
delegadas e aprovar tal estatuto, de forma regular.
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Conceito do Direito: Não há um consenso sobre o conceito
do direito. A esse respeito divergem juristas, filósofos e
sociólogos, desde tempos remotos. Apontamos como ideal,
pela concisão e clareza, a definição de RADBRUCH, citada por
WASHINGTON DE BARROS MONTEIRO, segundo a qual
direito “é o conjunto das normas gerais e positivas, que
regulam a vida social”. A palavra “direito” é usada, na acepção
comum, para designar o conjunto de regras com que se
disciplina a vida em sociedade, regras essas que se
caracterizam pelo caráter genérico, concernente à indistinta
aplicação a todos os indivíduos, e jurídico, que as diferencia
das demais regras de comportamento social e lhes confere
eficácia garantida pelo Estado. As referidas normas de conduta
encontram-se nas leis, nos costumes, na jurisprudência, nos
princípios gerais do direito, constituindo o direito objetivo e
positivo, posto na sociedade por uma vontade superior.
O direito nasceu junto com o homem que, por natureza, é um
ser social. As normas de direito, como visto, asseguram as
condições de equilíbrio da coexistência dos seres humanos, da
vida em sociedade. Para CAIO MÁRIO DA SILVA PEREIRA, o
direito “é o princípio de adequação do homem à vida social.
Está na lei, como exteriorização do comando do Estado;
integra-se na consciência do indivíduo que pauta sua conduta
pelo espiritualismo do seu elevado grau de moralidade; está no
anseio de justiça, como ideal eterno do homem; está imanente
na necessidade de contenção para a coexistência”. Com isso
poder-se-á definir o direito como uma ordenação heterônoma
das relações sociais, baseada numa integração normativa de
fatos e valores.
Referências bibliográficas:
-DINIZ. Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro, Vol 1.
29.ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
-TARTUCE. Flávio. Direito Civil: Parte Geral – v.1. 19. ed. Rio
de Janeiro: Forense, 2017.
Lincoln Paulino
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A palavra política vem do grego politiké, cuja semântica está associada à arte ou ciência
de dirigir, de governar. Os gregos, há mais de dois mil anos, organizaram-se em
cidades-estados, dotadas de governos próprios, chamadas de polis. Mas, para a
formação do governo, necessário se fez que fosse instituído um conjunto de normas e
organizados mecanismos para a imposição de seu cumprimento. Ou seja, foi
imprescindível a constituição de um poder político, mais tarde, separado em executivo,
legislativo e judiciário.
Quando da formação dos Estados, este poder político foi distribuído de diferentes
formas no território nacional. Em alguns, foi estruturado apenas um núcleo de poder em
todo o espaço geográfico; em outros, houve uma divisão, passando a haver vários polos
de poder dentro do mesmo território. Essa diversidade deu origem ao conceito de
“formas de estado”, ou seja, ao modo como é distribuído geograficamente o poder
político.
3. ESTADO UNITÁRIO:
Aqui temos apenas um único pólo de poder atuando sobre todo o território nacional. Ou
seja, há somente um centro produtor de normas aplicáveis sobre a população. Foi um
modelo muito presente na formação dos primeiros estados europeus e que ainda se faz
muito expressivo neste continente, em países como a França, Espanha e Portugal. No
entanto, hoje, é muito difícil existir um estado unitário rígido, sem qualquer grau de
descentralização. Isto porque a democracia, os direitos políticos, as diferenças sócio-
econômicas e até mesmo culturais forçaram uma flexibilização, com a existência de um
certo grau de distribuição de poderes.
4. A FEDERAÇÃO:
A palavra federação vem do latim foedus, significando pacto, aliança. Isto porque foi
concebido, inicialmente, como um acordo entre estados que cediam a sua soberania,
para integrarem um novo estado. Nasceu na América, mais precisamente nos Estados
Unidos, em que as antigas colônias britânicas resolveram se unir, para se protegerem
das ameaças externas e afastar possíveis tentativas de recolonização. A declaração de
independência, de 4 de julho de 1776, traz expressa essa ideia, nominando os seus
signatários de Estados Unidos da América, nome que ostenta o país até os dias atuais.
Em 1777, no segundo congresso continental, as antigas treze colônias celebraram um
tratado, chamado de Artigos da Confederação, que garantia amplos poderes e
liberdades aos Estados e criava um governo central com escassas atribuições. Os três
primeiros artigos do referido tratado fixavam:
Art. 2º. Cada Estado conserva a sua soberania, sua liberdade, sua independência e todos
os poderes, jurisdição ou direitos que não se acham expressamente delegados pela
presente Confederação aos Estados Unidos representados em congresso.
Art. 3º. Os ditos estados constituem individualmente, pelo presente ato, um pacto
permanente de amizade entre si, para a defesa comum, conservação de suas liberdades e
sua recíproca felicidade, comprometendo-se a protegerem-se reciprocamente contra
toda invasão ou ataque a todos ou a alguns deles, por motivo de religião, soberania,
comércio ou de outra espécie.”
“Nós, o povo dos Estados Unidos, a fim de formar uma União mais perfeita, estabelecer
a justiça, assegurar a tranquilidade interna, prover a defesa comum, promover o bem-
estar geral e garantir para nós e para os nossos descendentes os benefícios da liberdade,
promulgamos e estabelecemos esta Constituição”
Pouco a pouco, a experiência federalista foi se espalhando para outros países, mas o
modelo americano não foi copiado na íntegra, sofrendo, pelo contrário, muitas
adaptações e mudanças quando de sua incorporação a outros Estados. Assim, hoje, não
há um modelo padrão de federação, mas sim vários, que oscilam entre a ampla
descentralização de competências aos membros, como nos Estados Unidos, e a reduzida
descentralização, como no caso do Brasil. No primeiro caso, temos o que se chama de
federalismo centrífugo, enquanto que no segundo temos o centrípeto. Os estados da
federação americana, por exemplo, criam o seu próprio direito civil e penal, ou seja,
cada ente fixa os crimes e as penas aplicáveis, regulamentam os procedimentos para
casamento, divórcio, sucessão de bens e registros públicos, algo que inexiste no Brasil.
5. A CONFEDERAÇÃO:
A confederação é concebida como um tratado entre estados independentes, que decidem
se unir, mas mantendo sua soberania e o direito à secessão, ou seja, de dissolverem o
vínculo existente, no momento que desejarem. Há, portanto, uma pluralidade de entes
soberanos que podem, a qualquer momento, quebrarem todos os vínculos existentes e
voltarem à condição de plena independência.
No entanto, a história tem mostrado que a separação pode gerar graves dissidências,
descambando até para o conflito armado. Um exemplo clássico foi o ocorrido nos
Estados Unidos, que, de 1861 até 1865, esteve mergulhado em uma guerra civil contra
os entes separatistas do sul que resolveram deixar a União e criar os Estados
Confederados da América. Hoje, não existe nenhuma confederação em vigor. A Suíça,
apesar de ostentar o nome oficial de Confederação Helvética, é, na verdade, uma
federação, pois, desde a Constituição de 1848, os cantões não possuíam o direito à
independência. Em 1798, os exércitos napoleônicos já haviam imposto aos cantões
soberanos, a transformação da confederação em República Helvética.
5. CONCLUSÃO
A divisão clássica de formas de estado, presente em muitas obras e doutrinadores, hoje,
está a demandar uma revisão e atualização. Os conceitos de federação, confederação e
estado unitário mostram-se mais teóricos do que práticos. O Brasil é, nos exatos termos
do artigo 1º, Constituição Federal, uma República Federativa. Nossa Carta Magna fixa,
em seu § 4º, art. 60, que a forma federal de Estado é uma cláusula pétrea, que sequer
pode ser submetida a propostas tendentes a aboli-la. Certamente há muito o que se
debater nessa área. Por exemplo, o porquê do Distrito Federal na condição de ente
autônomo, com receitas próprias elevadas, fruto de arrecadar tanto impostos estaduais,
quanto municipais, ainda hoje ser destinatário de elevados recursos e subvenções
federais. É uma distinção federativa enorme, injustificável e desprovida de
razoabilidade, até mesmo pelo fato de que estamos a favorecer um ente com mais
condições, em detrimento de entes com mais necessidades e menos orçamento próprio.
Não há também uma discussão sobre a eficiência do atual modelo para a promoção do
desenvolvimento nacional e da redução das desigualdades sócio-econômicas. Não
conseguimos precisar em que medida o federalismo assimétrico contribuiu e contribui
para o progresso, ou qual o seu grau de culpabilidade para as graves deficiências que
ainda possuímos, como nas áreas da educação, saúde e saneamento. Podemos concluir
que temos um federalismo estável, mas de discutível proveito para a sociedade. Quanto
a todo esse acervo de discussões necessárias, apesar da alta relevância, por enquanto
não há perspectiva de se desenvolverem, pelo menos não no médio prazo. Ou seja,
ficarão para uma agenda futura, talvez muito futura, no Congresso Nacional.
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Órgão de Estado é um centro institucionalizado de poderes e
deveres que participa no processo de formação e manifestação de
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Sousa
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by Benney Muhacha
Maio 6, 2022
Norma jurídica – é uma regra de conduta imperativa, geral e abstrata imposta de forma
coerciva pelo Estado, isto é, comando geral e abstrato, regulador da conduta humana e
cuja violação suscita, tendencialmente uma sanção.
A norma jurídica tem uma estrutura que tem no seu conjunto seguintes elementos:
Previsão ou hipótese
É a parte da regra onde está a situação jurídica, ou seja, consiste na descrição da
situação de facto que, a verificar-se efectivamente produz certas e determinadas
consequencias jurídicas.São, pois, as situações da vida que se espera que venham a
acontecer (previsíveis).
Estatuição ou Consequência
São consequências jurídicas emergentes do facto ocorrido pela situação descrita na
previsão. Dito de outro modo, é a parte da regra que estabelece certo efeito jurídico para
a representação da previsão, ou seja, á consequência legal.
Ex1: art. 227 do CC – “Quem negoceia com outrem para a conclusão de um contrato
deve, (…) sob pena de responder pelos danos que culposamente causar ao outrem.
Previsao1:aquele que encontrar animal ou outra coisa móvel perdida e souber a quem
pertence…
Estatuição1: deve restituir o animal ou a coisa a seu dono ou avisar este do achado.
Previsão2:se não souber a quem pertence
Estatuição2: deve anunciar o achado pelo modo mais conveniente, atendendo ao valor
da coisa e as possibilidades locais, ou avisar as autoridades, observados os usos da terra,
sempre que os haja (….).
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Benney Muhacha
Mestrando Gestão de Projetos, Licenciado em História e Bacharel em Administração.
Jovem moçambicano apaixonado pelas TICs, é CEO e editor de conteúdo dos blogs: Sópra-
Educação, Sópra-Vibes, Sópra-Vagas e Sópra-Educação.com/exames
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Norma jurídica
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PALAVRAS-CHAVE
abstração ; estatuição ; generalidade ; previsão ; regra de conduta ;
TEXTO
Bilateralidade: O Direito existe sempre vinculado a duas ou mais pessoas, atribuindo poder
a uma parte e impondo dever à outra. Generalidade: É a característica relacionada ao fato
da norma valer para qualquer um, sem distinção de qualquer natureza.
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Significado de sanção: entenda o que são sanções
Sanções são ações punitivas em resposta a violação de uma lei. Por exemplo,
quando um país infringe um acordo que foi legalmente estabelecido, este pode
sofrer sanções por parte da comunidade internacional.
Neste sentido, as sanções representam uma tática de repressão aos infratores,
uma espécie de “castigo”, principalmente de caráter financeiro e econômico.
caráter financeiro e econômico.
Uma sanção também pode significar o ato de aprovação de algo por
vias formais, como leis e decretos. O conceito está relacionado com o
Direito e a Justiça, seja no sentido de “ação punitiva”, como no de
“aprovação”.
O que é uma sanção penal?
A sanção penal é a condenação dada a um indivíduo que infringiu
alguma norma estabelecida na legislação da sociedade em que se
encontra, ou seja, cometeu um ato ilícito.
Para ser determinada a sanção penal, o infrator deve passar por um
processo de julgamento.
De acordo com o Código Penal Brasileiro, as sanções penais podem
ser de três tipos: restritivas de liberdade, restritivas de direitos ou de
multa.
O que é uma sanção presidencial?
A sanção presidencial é quando o chefe do Poder Executivo, ou seja,
o Presidente da República, sanciona (aprova) um projeto de lei que já
foi previamente aprovado pela câmara dos deputados e senadores.
O presidente tem um limite de quinze dias para sancionar ou vetar o
projeto, caso não se pronuncie, o texto em questão é
automaticamente sancionado.
Em suma, quando o Presidente da República se manifesta e sanciona
o projeto, este ato é chamado de sanção expresso. No entanto,
quando não se manifesta, chama-se sanção tácita.
O que significa uma sanção disciplinar?
As sanções disciplinares, assim como as sanções administrativas,
ocorrem quando há uma infração das normas e leis administrativas,
do serviço público, por exemplo.
Neste caso, os infratores são submetidos a uma punição para que
possam aprender a respeitar a disciplina interna da instituição,
evitando infrações futuras.
Entenda também o que é um fato típico.
O que significa a sanção?
É a concordância e anuência do presidente da República com projeto de lei
ordinária ou complementar aprovado pelo Congresso. O prazo para ocorrer a
sanção é de 15 dias.
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Artigo
06/07/2022 às 11:33
Índice
PARTE INTRODUTÓRIA 2
1.1 INTRODUÇÃO 2
1.2 OBJECTIVOS 2
1.2.1 Objectivo geral 2
2.5 Imposto 4
3.1 Conclusão 11
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 11
PARTE INTRODUTÓRIA
1.1 INTRODUÇÃO
Como parte introdutória, dizer que é nesta parte que fixarei ou narrarei como será o
andamento deste trabalho. Em primeiro dizer que o mesmo, tem como fonte da sua
constituição a: fundamentação teórica, conclusão e referência bibliográfica. Na
fundamentação, é onde que irei tratar de decifrar o tema: Relações Jurídica Fiscal e
Obrigações Fiscal em Moçambique, para trazer a luz aspectos ligados ao tema de uma
forma delimitada; e na conclusão, onde que irei de uma forma breve relatar a
constituição sintetizada localizada na fundamentação teórica e que posteriormente as
referencias bibliográficas onde constarão os nomes dos autores consultados. E em
segundo e último, dizer que o tema é de relevância para o conhecimento humano
generalizado, porque visa incutir os visados sobre o que é e ou qual é a relação /
obrigação jurídica fiscal em moçambique.
1.2 OBJECTIVOS
Para CAMPOS (1995) cit Muhacha (2021) relação jurídica é uma relação da vida
disciplinada pelo direito, vinculado o titular do direito subjectivo e obrigado, e o
obrigado, relativamente ao objecto ou bem jurídico.
O cerne da relação jurídica fiscal e constituído pela obrigação fiscal ou de imposto que,
apesar de ser uma obrigação ou direito de crédito tem características especiais que
diferenciam das demais, citou Muhacha (2021).
2.2 Teoria da relação e do facto jurídico
A relação jurídica e a relação entre pessoas tuteladas pelo ordenamento jurídico, BEM
(2004). Nessa perspectiva, e importante ressaltar que dois requisitos são essências para
que se perceba a tutela pelo direito, sendo um de ordem material a ligação
intersubjectiva, e outro de certeza formal, a hipótese normativa ou laço entre as partes,
necessariamente previsto por normas. As relações do direito privado são classificadas
em quatro categorias:
Familiares;
Sucessórias;
Obrigacionais.
Essas, que representam uma semelhança em relação aos elementos externos que nelas
estão inseridos: sujeitos, factos jurídicos, objectos e garantias.
Sujeito de direito
É aquele que participa na relação jurídica como sujeito activo, o titular do direito ou
passivo, o titular do dever. O objecto da relação é o bem, ou a prestação em que incide o
poder jurídico, com a intenção de favorecer sujeito activo.
O facto jurídico
É todo e qualquer acontecimento gera uma relação jurídica contribuindo com criação,
modificação ou extinção de direitos.
Prata (2009), define a relação jurídica, num sentido restrito, como a relação inter
privada que o direito regula através da atribuição a um sujeito de um direito privado e a
imposição de outro de um dever ou sujeição. Por seu lado a obrigação fiscal, respeita
somente aquela que e a principal obrigação do sujeito passivo na relação jurídica fiscal,
ou seja, a obrigação e pagar o imposto.
2.4 Objecto da relação jurídica fiscal
Segundo Waty (2004), o objecto da relação jurídico fiscal é a prestação a que o devedor
de imposta esta a distrito para com o sujeito activo.
2.5 Imposto
Assim, WATY (2004), considera a obrigação fiscal como parte da relação jurídica, pós
esta e amais vasta e complexa. Para ele, a obrigação fiscal inclui todas as relações de
diferente objecto e conteúdo que resultam daquela obrigação central, na qual os sujeitos
passivos são o contribuinte e outras pessoas estranhas a essa obrigação de imposto.
A primeira obrigação
Nuclear, é a obrigação fiscal que se traduz no pagamento do imposto.
Segundo Bem (2004), conceitua a relação jurídica como a ligação entre dois ou mais
sujeito, em razão de um facto previsto no ordenamento jurídico, em que um dos
sujeitos, tem o direito de exigir uma prestação e o outro, o dever de compri-lá.
Para o mesmo autor, a melhor compreensão da relação jurídica fiscal é necessário ter a
noção dos seus pressupostos, que constituem o conjunto de condições de que a lei faz
depender o nascimento da relação jurídica fiscal.
Objectivos ou subjectivos.
Genéricos ou específicos.
No que se refere aos pressupostos genéricos da relação jurídica fiscal pode se apontar a
personalidade jurídica, a capacidade jurídica (subjectivos) e matéria colectável
(objectivo).
1. Sujeitos
2. Objectos
3. Facto jurídico e
4. Garantias
Para tal Muhacha (2021), nas suas explanações, de uma forma detalhada, trata de
interpretar:
1. Sujeito activo
Em relação a sujeitos activos da relação jurídica fiscal importa distinguir:
Poder tributário:
Competência tributaria:
1. Sujeito passivo
Contribuinte:
Devedor de imposto:
É o sujeito passivo que deve satisfazer perante o credor fiscal a obrigação de imposto.
Sujeito passivo:
As pessoas podem ser sujeitas de quaisquer relações jurídicas, salvo disposição legal,
em contrário, nisto consiste a sua capacidade jurídica.
A obrigação pode ser entendida de duas formas, a primeira pela relação jurídica entre
credor (sujeito activo), e o devedor (sujeito passivo), tendo o primeiro o direito ao
recebimento de determinada prestação.
O contribuinte, pode ainda ser Estado a fazer coisas no interesse do fisco, ou deixar de
praticar algum acto de acordo com a Lei.
Consiste em acção ou missão que facilita a acção do fisco, como por exemplo a
obrigação de emitir nota fiscal, e a de não rasurar os livros fiscais da empresa.
A obrigação principal e acessória, são autônomas, por tanto, diante de uma unidade esta
só atingira a principal, diferentemente de direito civil não desobrigando o seu
cumprimento.
Lei
Acto que cria ou institui o tributo, determina aumento de alíquotas, outorga isenções,
vedações, não incidência, define o fato gerador e tudo mais que for desta obrigação e
estrutura- se pela hipótese, o mandamento e a sanção.
Fato gerador
Elemento nuclear da obrigação tributaria ou sua própria natureza jurídica, sem o qual
não há que se falar em obrigação;
Sujeitos:
Objecto:
Esta obrigação de imposto, como as demais, resulta de: um facto, uma realidade, um
acto que se subsume integral e precisamente a hipótese de uma norma. Contudo, o que
se pretende analisar e o momento em que a obrigação fiscal se constitui, quando o
rendimento e percebido pelo sujeito passivo ou pelo contrario, no final do ano fiscal.
Desta feita Muhacha (2021), vinca que o comprimento da se com pagamento pontual do
imposto pelo sujeito passivo. No pagamento, pode se apontar o voluntário e o coercivo.
Por outro lado, o imposto pode ser realizado a pronto pagamento ou em prestações.
WATY (2004). Para além do pagamento que é a forma ou norma de extinção de
obrigação fiscal, ha outras formas dignas, de menção pelas quais esta pode se distinguir.
2.8.5.1 Formas de extinção de obrigação tributária
Doação em comprimento:
A lei pode pode admitir que no lugar da prestação pecuniária seja entregue a outra de
valor idêntico.
Prescrição:
Conta se do início do ano seguinte aquele em que tiver ocorrido o fato tributário ou a
partir da actuação do processo executivo. No entanto, a reclamação, a impugnação, o
recurso e a execução interrompe a prescrição.
Compreensão:
Ocorre quando o contribuinte compensa com crédito representando um título que tiver
constituído noutra obrigação do mesmo imposto.
Confusão:
Anulação do imposto:
3.1 Conclusão
Como parte final deste trabalho, dizer que para a sua materialização, foram feitas
consultas bibliográficas em artigos físicos e pesquisas electrónicas. Em priméiro dizer
que a Relações Jurídica Fiscal e Obrigações Fiscal em Moçambique, tem suas diretrizes
e objectivos pretendidos pela pessoa colectiva no objecto que é a satisfação dos
interesses do Estado. Ainda mais dizer que este estas actividades ou esta relação e
obrigação, incide sobre o mesmo sujeito de forma distinta. Em segundo e último, dizer
que a relação jurídica é composta de um núcleo constituído pelo contribuinte que de
algum modo, estão ligados aos pressupostos do facto de tributação, que podem ser
designados de obrigação ou deveres fiscais.
Esta relação jurídica fiscal é pós uma relação abstrata, uma relação obrigacional ,
embora de direito publico e que pode ser chamada a primeira obrigação, nuclear, é a que
se traduz no pagamento do imposto.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
BEM, L. S. (2004). Teria da Relação jurídica: análise da parte geral do novo Código
Civil. Corimbo.
Sobre o autor
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aprovação pelo conselho editorial do site. Quando selecionados, os textos são divulgados na
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