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0 PARA APPLICAÇAO - -

20/07/2012 WSM CFC JFA


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Rev. Reason of Issue Description Date Done Construc QA Approv.
Checked

OWNER/CLIENT: CONTRACTOR:

Ene rg ía

PROJECT

MPX UTE PARNAÍBA II GAS POWER PLANT

SUB UNIT DESCRIPTION

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DOCUMENT TITLE

PROCEDIMIENTO DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGA

DOCUMENT NUMBER Sheet : 001


12-2-50-PRO-GG-5400-007 Of: 16
EPC (IEM) DOCUMENT NUMBER
Area /
Scale Job Number Ud. System Doc. Issuer Doc nr. Free
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Doc. Type
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NA 11081
Ene rg ía
Size Project Rev

A4 PA R 40 11 V S S M IE M 00 7 0

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PROCEDIMIENTO DE MOVIMENTAÇÃO
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CONTENUDO

1 OBJETIVO.............................................................................................................................................. 3

2 APLICAÇÃO........................................................................................................................................... 3

3 REFERÊNCIA......................................................................................................................................... 3

4 DEFINIÇÕES.......................................................................................................................................... 3

5 RESPONSABILIDADES......................................................................................................................... 4
5.1 GERENTES GERAL (SITE MANAGER)................................................................................................ 4
5.2 ENGENHARIA/PLANEJAMENTO:......................................................................................................... 4
5.3 ÁREA DE PRODUÇÃO:......................................................................................................................... 4
5.4 ÁREA ADMINISTRATIVA / FINANCEIRA / RECURSOS HUMANOS:...................................................4
5.5 ÁREA DE HS:......................................................................................................................................... 4
5.6 LIDERES E ENCARREGADOS:............................................................................................................. 4

6 REQUISITOS PARA AS PESSOAS....................................................................................................... 5


6.1 SAÚDE................................................................................................................................................... 5
6.2 CAPACITAÇÃO...................................................................................................................................... 5

7 REQUISITOS PARA INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS....................................................................5


7.1 GUINDASTES (GUINDAUTO)................................................................................................................ 5
7.2 GUINDASTE VEICULAR ARTICULADO TELESCOPADO (GUINDAUTO)...........................................7
7.3 TALHAS.................................................................................................................................................. 8
7.4 ACESSÓRIOS (ESTROPOS, MANILHAS, ANÉIS, GANCHOS, CINTAS, GABARITOS E GARRAS).. 9

8 REQUISITOS PARA OS PROCEDIMENTOS DE GUINDASTES:.......................................................13


8.1 DOCUMENTAÇÃO............................................................................................................................... 14
8.2 PRÉ OPERAÇÃO................................................................................................................................. 14
8.3 OPERAÇÃO......................................................................................................................................... 15
8.4 PLANO DE MANUTENÇÃO................................................................................................................. 16

9 ANEXOS............................................................................................................................................... 16

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1 OBJETIVO
Estabelecer obrigações legais, contratuais, administrativas e operacionais para todas as atividades de
guindar, transportar e movimentar cargas com uso de guindaste, ponte rolante, talha, pórtico, caminhão
munck, empilhadeira e acessórios de guindar.

2 APLICAÇÃO
Esse Procedimento aplica-se a todas as áreas do Projeto UTE – PARNAIBA, dentro do escopo da INITEC
Energia, que utilizarem atividades em movimentação de carga.

3 REFERÊNCIA
 Normas Regulamentadoras – MTE Portaria nº 3214/78
 NR 11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais.
 NR-12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos.
 NR 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção

 NBR ISO4309 - Guindastes - Cabo de aço - Critérios de inspeção e descarte.


 NBR 6327 - Cabos de aço para uso geral

4 DEFINIÇÕES

 Acessórios de Carga- São todos os dispositivos e ou componentes que auxiliam e constituem a


operação de movimentação de carga

 Balanças - Para cargas onde o desejado é manter os cabos que sustentam a carga na posição vertical.

 Cabo de Carga - Cabo Principal do levantamento.

 Capacidade da Máquina - É a capacidade máxima indicada na tabela do fabricante para a menor


configuração e o menor raio de operação

 Carga - Qualquer objeto a ser movimentado

 Jibe - Extensão fixada à ponta da lança com a finalidade de aumentar a altura (distância da ponta de
lança ao solo) de içamento

 Lingada ou “SLING” - Conjunto de dispositivos tais como: estropo, manilha, esticador, etc., utilizado
para amarrar a carga ao gancho.

 Patola - Braços extensíveis ou fixos montados em máquinas sobre pneus utilizados para dar
estabilidade à máquina.

 Pé de Lança - É a parte da lança fixada à superestrutura da máquina

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 Peso da Movimentação - É o peso total acrescido de peso de todos os acessórios de levantamento


(moitões, balanças, manilhas, etc.) suspenso na ponta da lança de uma máquina durante uma operação
de movimentação de carga.

 Plano de Carga ou Plano de RIGGING - É um documento constituído de desenhos, que visa uma
movimentação de carga específica com o objetivo de eliminar por antecipação todas as interferências
que poderiam ocorrer.

 Raio de Carga - É a distância entre o centro de giro da máquina e a vertical que passa pelo centro do
eixo da roldana da ponta da lança e o centro de massa da carga

 Superestrutura - Estrutura com parte rotativa onde são montados os mecanismos de acionamento da
máquina e/ou cabine de operação. (Mesa da Máquina)

5 RESPONSABILIDADES

5.1 GERENTES GERAL (SITE MANAGER)


 Responsável por garantir a implementação deste procedimento operacional através da disponibilização
de recursos necessários para garantir a saúde segurança do trabalho durante a vigência do contrato.

5.2 ENGENHARIA/PLANEJAMENTO:
 Tem a responsabilidade em atuar como facilitadores na implantação deste procedimento, através da
divulgação de informações e dados que assegurem a elaboração de procedimentos e métodos
executivos de campo incorporando as regras de prevenção de HS.

5.3 ÁREA DE PRODUÇÃO:


 Responsável em garantir que todas as operações envolvendo movimentação de cargas atendam aos
requisitos de segurança previstos na legislação vigente e nas boas práticas normativas já praticadas
para esta atividade.
 Terá que garantir a prevenção de acidentes em todo o planejamento dos trabalhos;
 Garantir, com apoio de HSE, que todas as atividades de movimentação de cargas em sua área de
competência atendam aos requisitos legais e contratuais.

5.4 ÁREA ADMINISTRATIVA / FINANCEIRA / RECURSOS HUMANOS:


 A responsabilidade pela definição, com apoio do HSE, dos requisitos de competência e de experiência
dos cargos e funções de operadores de guindastes, caminhão GUINDAUTO (“munck”), empilhadeiras,
ponte rolante, bem como, do elenco de treinamentos obrigatórios.

5.5 ÁREA DE HSE:


 Tem a responsabilidade em apoiar as áreas de Produção e Administrativa / Financeira no atendimento
aos requisitos de HSE previstos nas legislações vigentes, contratuais e nas boas práticas de serviços
elétricos.

5.6 LÍDERES E ENCARREGADOS:


 A responsabilidade em implantar as medidas de prevenção previstas neste procedimento, bem como,
conscientizar seus liderados a respeito dos perigos e riscos na realização de movimentação de cargas;
 A responsabilidade em assegurar a correta utilização dos equipamentos de proteção individual e
coletiva nos serviços de movimentação de carga.

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6 REQUISITOS PARA AS PESSOAS

6.1 SAÚDE
Realização de exame médico, composto por exame clínico geral e exames complementares e periódicos,
para comprovar a aptidão física e mental dos colaboradores para a atividade de movimentação de cargas.
Os exames devem considerar os aspectos críticos:
 Sistema nervoso (visão - acuidade e campo visual, visão estereoscópica, teste de ofuscamento e visão
noturna; audição – acuidade; equilíbrio e coordenação motora, bem como dificuldades situacionais,
alterações comportamentais e emocionais);
 Aparelho cardiovascular (frequência e ritmo cardíacos e pressão arterial)
 Psicológicos (comportamentais, emocionais, situacionais), sono, antecedentes psiquiátricos e uso de
substâncias psicoativas. Com base nos resultados dos exames:

Nota: As pessoas que apresentem alterações da visão, da função do equilíbrio, da coordenação motora, da
frequência e do ritmo cardíaco, da pressão arterial e do comportamento que possam contribuir para o
aumento do risco de acidentes não podem operar equipamentos.

6.2 CAPACITAÇÃO
Os operadores devem realizar anualmente cursos teóricos e práticos sobre:
 Reconhecimento e análise dos riscos associados a esta atividade.
 Treinamento de Atualização do Manual de Cargas do Equipamento de Guindar, quando alterado o
modelo ou a especificação do Equipamento de Guindar em uso.
 Operação segura das máquinas e equipamentos de içar, inspeções de cabo de aço ou cintas, manilhas,
isolamento de área e cumprimento dos procedimentos estabelecidos.
 Inspeção e utilização de equipamentos de proteção individual (EPI) e equipamentos de proteção
coletiva – EPC.
 Primeiros Socorros.
Os sinaleiros devem ser capacitados em treinamento sobre:
 Sinalização e comunicação durante as operações de içamento e transporte;
 Trabalahos em altura.

Os operadores de equipamentos automotores de movimentação de carga devem realizar também cursos


teóricos e práticos sobre direção defensiva, e reciclagem a cada dois (2) anos.

7 REQUISITOS PARA INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

7.1 GUINDASTES (GUINDAUTO)


Os guindastes devem possuir no mínimo os seguintes requisitos:
 Espelhos retrovisores externos, faróis, luz de marcha à ré, alarme de marcha à ré, freio de
estacionamento, buzina, extintores de incêndio (adequado ao equipamento);
 Cinto segurança de três (3) pontos para todos os ocupantes do veículo;
 Acionamento automático dos faróis em conjunto com a ignição;
 Tabela de carga na cabine de comando em língua pátria e as unidades de medida no Sistema
Internacional de Unidades – SI;

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 Logotipo da empresa e identificação visíveis;


 Partes rotativas motoras totalmente protegidas;
 Sistema de travamento físico para prevenir a queda livre da carga;
 Cabine de operação que atenda aos requisitos ergonômicos para espaço de trabalho, visão,
temperatura e ruído internos, arranjo de instrumentos, bem como, dispositivos de segurança contra
acionamento acidental e assentos com sistemas de amortecimento, atenuação da vibração, encosto e
apoio de cabeça;

 Fitas refletivas em seus lados externos, sinalização através de luz giroscópica;

 Mecanismo de nivelamento com alarme (inclinômetro) e balança;

 Chave de fim de curso e de alarme que indique seu limite de curso em condições operacionais;

 Sensor de sobrecarga;

 Cones de sinalização nas cores: laranja com faixas brancas e/ou preto com faixas amarelas e
dimensões: altura 500 mm, base 273 x 273 mm

Obs: Foto ilustrativa de modelos de equipamentos a serem usados

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7.2 GUINDASTE VEICULAR ARTICULADO TELESCOPADO (GUINDAUTO)

O guindaste veicular articulado telescopado (caminhão munck) deve possuir no mínimo os seguintes
requisitos:
 Tabela de carga afixada em língua portuguesa e as unidades de medida no Sistema Internacional de
Unidades – SI;
 Gancho dotado de trava de segurança;
 Cones de sinalização nas cores: laranja com faixas brancas e/ou preto com faixas amarelas e
dimensões: altura 500 mm, base 273 x 273 mm

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AVISO IMPORTANTE:

1) As operações com braço mecânico somente devem ser realizadas do mesmo lado onde estão
localizados os controles de acionamento hidráulico.
2) Em nenhuma hipótese, poderá se deslocar com a lança do guindaste sobre a carroceria ou sobre
carga. Obrigatório deslocar somente com a lança em sua posição de repouso.
3) Antes de efetuar qualquer deslocamento, conferir se as patolas se encontram com o pino de
travamento.
4) A operação das máquinas envolvidas nas atividades de movimentação de carga terá que ser
executada por pessoal com experiência reconhecida e treinada para tal atividade.
5) As máquinas utilizadas para a movimentação das cargas do canteiro deverão estar rigorosamente
com seus planos de manutenção e lubrificação executados, dentro dos períodos definidos nos
mesmos.

7.3 TALHAS

As talhas devem possuir no mínimo os seguintes requisitos:

 Indicação da capacidade de carga visível à distância;


 Sistema de travamento físico para prevenir a queda livre da carga (talha elétrica e manual);
 Isolamento e sinalização da área durante a operação;
 Botoeiras de desligamento geral de emergência (talha elétrica);
 Chaves limites fim de curso para todos os movimentos (talha elétrica e manual);
 Partes rotativas motoras e móveis totalmente protegidas e sinalizadas (talha elétrica e manual);
 Estruturas devidamente aterrada (talha elétrica);
 Sistema de movimento de elevação provido de dispositivo de frenagem de segurança, no caso de
interrupção no fornecimento de energia elétrica (talha elétrica);
 Ganchos providos de trava de segurança (talha elétrica e manual);
 Chave de bloqueio removível para os controles remotos (talha elétrica);
 Sinalização padronizada do sentido de atuação dos controles de acionamento (talha elétrica e manual);
 Sinalização indicativa do movimento de translação nos controles de acionamento e na estrutura (talha
elétrica e manual);
 O operador da talha deve ficar a uma distância segura da carga (talha elétrica e manual).

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Talha manual Talha elétrica

7.4 ACESSÓRIOS (ESTROPOS, MANILHAS, ANÉIS, GANCHOS, CINTAS, GABARITOS E GARRAS).

Devem possuir no mínimo os seguintes requisitos:

 Identificação de carga máxima admissível permitida para trabalho;


 Identificação única legível.

MANILHA MOITÃO COM TRAVA

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NÃO UTILIZAR CINTAS EM CANTOS VIVOS

Fixação de cabo de aço por grampos (clips)

 Avaliar se os grampos (clips) estão dimensionados corretamente para o diâmetro do cabo ou se


estão folgados por falta de aperto adequado (NR18.16.3 Os cabos de aço devem ser fixados
por meios de dispositivos que impeçam o deslizamento e desgaste);
 Os clipes devem ser fixados de modo que os parafusos permaneçam voltados para o lado
oposto ao da ponta (figura abaixo). A distância entre os clipes deve seguir o padrão: 6 a 8 X d (6 a 8 X
diâmetro do cabo).
 Na fixação do cabo de aço deverão ser utilizados, no mínimo, 03 (três) grampos (clips), essa quantidade
vai variar conforme o diâmetro do cabo, conforme tabela abaixo:

Disposição dos Clips

Diâmetro (mm) Número de Clips

5 a 12 4

12,5 a 20 6

22 a 25 6

25 a 35 8

35 a 50 8

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Inspeções periódicas de cabos de aço e cintas de içamento

Mensalmente serão realizadas inspeções nos cabos de aço e cintas de içamento. A inspeção é de grande
importância para garantir a segurança dos usuários e a longevidade dos equipamentos.

Fatores para avaliação dos cabos de aço

1. Número de arames rompidos

A ruptura de arames normalmente ocorre por abrasão ou por fadiga de flexão. Pode ocorrer tanto nos
arames externos quanto internos, caso o cabo possua alma de aço. As rupturas externas podem ocorrer no
topo das pernas ou na região de contato entre as pernas, junto com as rupturas de arames da alma, as mais
críticas.

2. Arames gastos por Abrasão

O desgaste por abrasão, nos arames externos é causado pelo atrito do cabo, sob pressão, com os canais
das polias e do tambor e pode ser acelerado por deficiências de lubrificação. Mesmo que os arames não
cheguem a se romper, o seu desgaste reduz a resistência do cabo através da redução da área metálica,
tornando seu uso perigoso.

3. Corrosão

A corrosão diminui a resistência à tração através da redução da área metálica do cabo, além de acelerar a
fadiga. Pode ser externa, detectada visualmente ou interna, mais difícil de ser detectada, porém, alguns
indícios podem indicar sua existência:
 Variação no diâmetro do cabo: nos pontos em que o cabo dobra nas polias, geralmente ocorre a
redução do diâmetro devido ao aumento da oxidação.
 Perda de afastamento entre as pernas: frequentemente combinada com arames rompidos nos
vales das pernas.

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4. Desequilíbrio dos cabos de aço

A ondulação do cabo de aço é provocada pelo afundamento de 1 ou 2 pernas do mesmo, e que pode ser
causada por 3 motivos:
 Fixação deficiente, que permite um deslizamento de algumas pernas, ficando as restantes
tensionadas em demasia;
 Alma de fibra de diâmetro reduzido;
 Alma de fibra que se deteriorou, não dando apoio às pernas do cabo.

5. Deformações

As deformações nos cabos de aço ocorrem principalmente devido ao mau uso ou irregularidades no
equipamento em contato com o cabo e ainda por métodos inadequados de fixação, no caso dos laços.

As deformações mais comuns são:

 Ondulação

Ocorre quando o eixo longitudinal do cabo de aço assume a forma de uma hélice. Nas situações onde esta
anomalia for acentuada, pode transmitir uma vibração no cabo de aço que, durante o trabalho causará um
desgaste prematuro, assim como arames partidos.

 Amassamento

O amassamento no cabo de aço normalmente é ocasionado pelo enrolamento desordenado no tambor. Nas
situações onde o enrolamento desordenado não pode ser evitado, deve-se optar pelo uso de cabo com
alma de aço.

 Gaiola de Passarinho

Esta deformação é típica em cabo de aço com alma de aço, nas situações onde ocorre um alívio repentino
de tensão. Esta irregularidade é crítica e impede a continuidade do uso do cabo.

 Alma Saltada

É uma característica causada também pelo alívio repentino de tensão do cabo e provoca um desequilíbrio
de tensão entre as pernas do cabo, impedindo desta forma a continuidade do uso do cabo.

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 Dobra ou nó

É caracterizada por uma descontinuidade no sentido longitudinal do cabo que em casos extremos diminui a
resistência à tração do cabo. Normalmente causada por manuseio ou instalação inadequados do cabo de
aço.

Tabela com identificação de cores

TABELA DE CORES DE IDENTIFICAÇÃO DO MÊS


JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Branco Branco

Mensalmente os cabos, cintas e talhas deverão ser taqueadas com a cor correspondente ao mês em
referência, conforme modelos abaixo. A identificação deverá ser feita com vinil adesivo com altura de 10 cm.

10 cm

Nota: Cabos, cintas e talhas sem tagueamento ou com a cor diferenciada para o mês em referência, não
poderão ser utilizados.

8 REQUISITOS PARA OS PROCEDIMENTOS DE GUINDASTES:

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8.1 DOCUMENTAÇÃO

Deve ser realizado e mantido atualizado um inventário dos equipamentos de movimentação de carga, com
no mínimo as seguintes informações:

Equipamento
 Identificação individualizada, setor responsável, fabricante, ano de fabricação, capacidade de carga,
finalidade de uso.
 Laudo Técnico atestando as condições e testes realizados no equipamento;
 ART (Anotação de Responsabilidade Técnica);
 Plano de manutenção;

Acessórios:
 Deve ser realizado e mantido atualizado inventário dos acessórios de movimentação de carga, com no
mínimo as seguintes informações: identificação individualizada, tipo, setor responsável, fabricante, data
de início do uso, capacidade de carga;

Deve ser emitido / elaborado Plano de Rigging por Rigger capacitado e certificado por entidade autorizada
para quaisquer das seguintes condições:

 Içamento de carga superior a 10 toneladas em terra;


 Operação onde o total da carga exceda 75% da capacidade do equipamento;
 Operação onde 2 (dois) ou mais equipamentos icem a carga ao mesmo tempo – içamento simultâneo;
 Não será permitida operação de arraste de carga com guindaste;
 Operação próxima a redes elétricas de baixa, média ou alta tensão;
 Içamento de carga de geometría complexa;
 Cada equipamento de guindar deve possuir sua Lista de Verificação específica (Check List) com os
itens de segurança dos equipamentos;
 Cada tipo de acessório deve possuir sua lista de verificação específica com os itens de segurança. Os
acessórios de movimentação de carga devem ser adquiridos de fornecedores especializados e possuir
certificado de capacidade de carga fornecido pelos mesmos.

8.2 PRÉ OPERAÇÃO

 O operador, ao iniciar a jornada de trabalho, deve preencher uma lista de verificação específica (Check
List) para o equipamento;
 Deve ser elaborada Análise Preliminar de Risco pelos executantes, para toda atividade de
movimentação de carga, considerando as seguintes possibilidades de risco:

 Deslocamento acidental da carga provocado por rajadas de vento e chuvas fortes;


 Ruptura do cabo ou cinta provocado por má condição ou por falta de proteção de canto vivo;
 Curto circuito provocado pelo contato das partes metálicas do equipamento em redes elétricas
energizadas;
 Tombamento do equipamento provocado por falta de instabilidade do terreno, dimensionamento
inadequado da carga, raio de operação e patolamento;
 Os equipamentos somente devem ser utilizados para a sua finalidade de origem;
 Emitir sinal sonoro de advertência sempre que for iniciada a movimentação;
 Iniciar a movimentação somente quando não houver pessoas ou retirá-las do local próximas à carga;
 Iniciar o içamento de carga somente com os cabos na vertical.

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 A operação de Movimentação de Carga só poderá ser realizada mediante a liberação de PTE


(Permissão para Trabalhos Especiais) preenchida pelo solicitando e assinada pela Segurança do
Trabalho INITEC.

8.2.1 Isolamento:

a) Cones:

 Serão utilizados para sinalizar o equipamento após a sua parada total e patolamento;
 Serão utilizados para sinalizar o equipamento, durante uma eventual pane no deslocamento
deste para frente de serviço.

b) Tela tapume:

 Será utilizado para isolar todo perímetro do raio de ação da carga suspensa. O raio do
isolamento deverá ser proporcional ao comprimento da carga, ou seja, no mínimo uma vez e
meia o comprimento total.

8.2.2 Sinalização:

 Deverá ser utilizadas placas de sinalização de PERIGO e ADVERTÊNCIA para orientar as


pessoas próximas ao local da movimentação da carga.

Nota: NR 18, item 18.14.5 - No transporte e descarga de materiais, perfis, vigas e elementos estruturais
é proibida a circulação ou permanência de pessoas sob a área de movimentação da carga e devem ser
adotadas medidas preventivas quanto à sinalização e isolamento da área.

8.3 OPERAÇÃO

 O trajeto por onde passará a carga deve estar limpo e desobstruído;


 A carga suspensa nunca deve ser movimentada sobre pessoas;
 Devem ser adotadas medidas de segurança para evitar a queda acidental da carga transportado;
 Durante o içamento da carga, o operador da máquina deverá obedecer ao comando de um único
sinalizador devidamente treinado e identificado (utilização de colete de sinalização e adesivo no
capacete, com identificação de Rigger e/ou sinaleiro);
 É proibida a fabricação / improvisação de acessórios de movimentação de carga. Em caso de
necessidade de acessórios especiais para içamento de cargas / peças, a fabricação destes somente
será permitida mediante projeto elaborado por profissional habilitado;
 Uso de corda guia utilizado para conter o balanço e direcionar a carga suspensa;
 Os trabalhos de movimentação de carga não devem ser executados em dias de chuva, ventos fortes ou
condições adversas de iluminação.

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MPX UTE PARNAÍBA II Doc. Code/ Cód. de Documento:

GAS POWER PLANT 12-2-50-PRO-GG-5400-007


Ene rg ía PAR-40-11-VS-SM-IES-007
PROCEDIMIENTO DE MOVIMENTAÇÃO
DE CARGA Rev.: 0

Nota: O operador do equipamento terá total autonomia de parar a operação caso observe qualquer situação
que coloque em risco a integridade física das pessoas envolvidas e ou possa provocar danos materiais.

8.4 PLANO DE MANUTENÇÃO

 Devem ser realizadas inspeções anuais dos equipamentos de movimentação de carga ou quando
necessário por empresas especializadas credenciadas pelo fabricante com emissão de laudo técnico e
registro em livro próprio de cada equipamento;
 Devem ser implementados planos de manutenção preventiva dos equipamentos de acordo com
especificações do fabricante e mantidos registros;
 Devem ser implementados planos de inspeção mensais dos acessórios de movimentação de carga.
 A identificação das inspeções devem ser colocadas em local de fácil visualização e ser mantidos os
registros;
 Os ganchos ou moitões de equipamentos de içamento devem ser testados através de ultra-som, líquido
penetrante ou outros ensaios equivalentes para a liberação inicial do equipamento e anualmente ou de
acordo com especificação do fabricante para a verificação da integridade;
 Os acessórios (estropos, manilhas, anéis, ganchos, correntes, cintas, gabaritos e garras) que
apresentarem não-conformidades devem ser inutilizados definitivamente e retirados do canteiro;
 Nenhum equipamento de movimentação de carga que apresentar anormalidades deve retornar a operar
sem que sejam investigadas formalmente as causas da falha, recomposta a condição original e
realizados os testes de retorno de manutenção;
 Todos os equipamentos de movimentação de carga devem ser submetidos à aplicação de lista de
verificação específica (Check List) ao serem liberados da manutenção.

9 ANEXOS

Anexo 1 – Check List de cabo de aço


Anexo 2 – Check List de cinta
Anexo 3 – Check List de Guindauto

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