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Proced Movimentaçao Carga
Proced Movimentaçao Carga
OWNER/CLIENT: CONTRACTOR:
Ene rg ía
PROJECT
SITE
DOCUMENT TITLE
Doc. Type
Discipline
NA 11081
Ene rg ía
Size Project Rev
A4 PA R 40 11 V S S M IE M 00 7 0
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MPX UTE PARNAÍBA II Doc. Code/ Cód. de Documento:
CONTENUDO
1 OBJETIVO.............................................................................................................................................. 3
2 APLICAÇÃO........................................................................................................................................... 3
3 REFERÊNCIA......................................................................................................................................... 3
4 DEFINIÇÕES.......................................................................................................................................... 3
5 RESPONSABILIDADES......................................................................................................................... 4
5.1 GERENTES GERAL (SITE MANAGER)................................................................................................ 4
5.2 ENGENHARIA/PLANEJAMENTO:......................................................................................................... 4
5.3 ÁREA DE PRODUÇÃO:......................................................................................................................... 4
5.4 ÁREA ADMINISTRATIVA / FINANCEIRA / RECURSOS HUMANOS:...................................................4
5.5 ÁREA DE HS:......................................................................................................................................... 4
5.6 LIDERES E ENCARREGADOS:............................................................................................................. 4
9 ANEXOS............................................................................................................................................... 16
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MPX UTE PARNAÍBA II Doc. Code/ Cód. de Documento:
1 OBJETIVO
Estabelecer obrigações legais, contratuais, administrativas e operacionais para todas as atividades de
guindar, transportar e movimentar cargas com uso de guindaste, ponte rolante, talha, pórtico, caminhão
munck, empilhadeira e acessórios de guindar.
2 APLICAÇÃO
Esse Procedimento aplica-se a todas as áreas do Projeto UTE – PARNAIBA, dentro do escopo da INITEC
Energia, que utilizarem atividades em movimentação de carga.
3 REFERÊNCIA
Normas Regulamentadoras – MTE Portaria nº 3214/78
NR 11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais.
NR-12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos.
NR 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção
4 DEFINIÇÕES
Balanças - Para cargas onde o desejado é manter os cabos que sustentam a carga na posição vertical.
Jibe - Extensão fixada à ponta da lança com a finalidade de aumentar a altura (distância da ponta de
lança ao solo) de içamento
Lingada ou “SLING” - Conjunto de dispositivos tais como: estropo, manilha, esticador, etc., utilizado
para amarrar a carga ao gancho.
Patola - Braços extensíveis ou fixos montados em máquinas sobre pneus utilizados para dar
estabilidade à máquina.
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MPX UTE PARNAÍBA II Doc. Code/ Cód. de Documento:
Plano de Carga ou Plano de RIGGING - É um documento constituído de desenhos, que visa uma
movimentação de carga específica com o objetivo de eliminar por antecipação todas as interferências
que poderiam ocorrer.
Raio de Carga - É a distância entre o centro de giro da máquina e a vertical que passa pelo centro do
eixo da roldana da ponta da lança e o centro de massa da carga
Superestrutura - Estrutura com parte rotativa onde são montados os mecanismos de acionamento da
máquina e/ou cabine de operação. (Mesa da Máquina)
5 RESPONSABILIDADES
5.2 ENGENHARIA/PLANEJAMENTO:
Tem a responsabilidade em atuar como facilitadores na implantação deste procedimento, através da
divulgação de informações e dados que assegurem a elaboração de procedimentos e métodos
executivos de campo incorporando as regras de prevenção de HS.
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6.1 SAÚDE
Realização de exame médico, composto por exame clínico geral e exames complementares e periódicos,
para comprovar a aptidão física e mental dos colaboradores para a atividade de movimentação de cargas.
Os exames devem considerar os aspectos críticos:
Sistema nervoso (visão - acuidade e campo visual, visão estereoscópica, teste de ofuscamento e visão
noturna; audição – acuidade; equilíbrio e coordenação motora, bem como dificuldades situacionais,
alterações comportamentais e emocionais);
Aparelho cardiovascular (frequência e ritmo cardíacos e pressão arterial)
Psicológicos (comportamentais, emocionais, situacionais), sono, antecedentes psiquiátricos e uso de
substâncias psicoativas. Com base nos resultados dos exames:
Nota: As pessoas que apresentem alterações da visão, da função do equilíbrio, da coordenação motora, da
frequência e do ritmo cardíaco, da pressão arterial e do comportamento que possam contribuir para o
aumento do risco de acidentes não podem operar equipamentos.
6.2 CAPACITAÇÃO
Os operadores devem realizar anualmente cursos teóricos e práticos sobre:
Reconhecimento e análise dos riscos associados a esta atividade.
Treinamento de Atualização do Manual de Cargas do Equipamento de Guindar, quando alterado o
modelo ou a especificação do Equipamento de Guindar em uso.
Operação segura das máquinas e equipamentos de içar, inspeções de cabo de aço ou cintas, manilhas,
isolamento de área e cumprimento dos procedimentos estabelecidos.
Inspeção e utilização de equipamentos de proteção individual (EPI) e equipamentos de proteção
coletiva – EPC.
Primeiros Socorros.
Os sinaleiros devem ser capacitados em treinamento sobre:
Sinalização e comunicação durante as operações de içamento e transporte;
Trabalahos em altura.
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Chave de fim de curso e de alarme que indique seu limite de curso em condições operacionais;
Sensor de sobrecarga;
Cones de sinalização nas cores: laranja com faixas brancas e/ou preto com faixas amarelas e
dimensões: altura 500 mm, base 273 x 273 mm
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O guindaste veicular articulado telescopado (caminhão munck) deve possuir no mínimo os seguintes
requisitos:
Tabela de carga afixada em língua portuguesa e as unidades de medida no Sistema Internacional de
Unidades – SI;
Gancho dotado de trava de segurança;
Cones de sinalização nas cores: laranja com faixas brancas e/ou preto com faixas amarelas e
dimensões: altura 500 mm, base 273 x 273 mm
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AVISO IMPORTANTE:
1) As operações com braço mecânico somente devem ser realizadas do mesmo lado onde estão
localizados os controles de acionamento hidráulico.
2) Em nenhuma hipótese, poderá se deslocar com a lança do guindaste sobre a carroceria ou sobre
carga. Obrigatório deslocar somente com a lança em sua posição de repouso.
3) Antes de efetuar qualquer deslocamento, conferir se as patolas se encontram com o pino de
travamento.
4) A operação das máquinas envolvidas nas atividades de movimentação de carga terá que ser
executada por pessoal com experiência reconhecida e treinada para tal atividade.
5) As máquinas utilizadas para a movimentação das cargas do canteiro deverão estar rigorosamente
com seus planos de manutenção e lubrificação executados, dentro dos períodos definidos nos
mesmos.
7.3 TALHAS
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5 a 12 4
12,5 a 20 6
22 a 25 6
25 a 35 8
35 a 50 8
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Mensalmente serão realizadas inspeções nos cabos de aço e cintas de içamento. A inspeção é de grande
importância para garantir a segurança dos usuários e a longevidade dos equipamentos.
A ruptura de arames normalmente ocorre por abrasão ou por fadiga de flexão. Pode ocorrer tanto nos
arames externos quanto internos, caso o cabo possua alma de aço. As rupturas externas podem ocorrer no
topo das pernas ou na região de contato entre as pernas, junto com as rupturas de arames da alma, as mais
críticas.
O desgaste por abrasão, nos arames externos é causado pelo atrito do cabo, sob pressão, com os canais
das polias e do tambor e pode ser acelerado por deficiências de lubrificação. Mesmo que os arames não
cheguem a se romper, o seu desgaste reduz a resistência do cabo através da redução da área metálica,
tornando seu uso perigoso.
3. Corrosão
A corrosão diminui a resistência à tração através da redução da área metálica do cabo, além de acelerar a
fadiga. Pode ser externa, detectada visualmente ou interna, mais difícil de ser detectada, porém, alguns
indícios podem indicar sua existência:
Variação no diâmetro do cabo: nos pontos em que o cabo dobra nas polias, geralmente ocorre a
redução do diâmetro devido ao aumento da oxidação.
Perda de afastamento entre as pernas: frequentemente combinada com arames rompidos nos
vales das pernas.
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A ondulação do cabo de aço é provocada pelo afundamento de 1 ou 2 pernas do mesmo, e que pode ser
causada por 3 motivos:
Fixação deficiente, que permite um deslizamento de algumas pernas, ficando as restantes
tensionadas em demasia;
Alma de fibra de diâmetro reduzido;
Alma de fibra que se deteriorou, não dando apoio às pernas do cabo.
5. Deformações
As deformações nos cabos de aço ocorrem principalmente devido ao mau uso ou irregularidades no
equipamento em contato com o cabo e ainda por métodos inadequados de fixação, no caso dos laços.
Ondulação
Ocorre quando o eixo longitudinal do cabo de aço assume a forma de uma hélice. Nas situações onde esta
anomalia for acentuada, pode transmitir uma vibração no cabo de aço que, durante o trabalho causará um
desgaste prematuro, assim como arames partidos.
Amassamento
O amassamento no cabo de aço normalmente é ocasionado pelo enrolamento desordenado no tambor. Nas
situações onde o enrolamento desordenado não pode ser evitado, deve-se optar pelo uso de cabo com
alma de aço.
Gaiola de Passarinho
Esta deformação é típica em cabo de aço com alma de aço, nas situações onde ocorre um alívio repentino
de tensão. Esta irregularidade é crítica e impede a continuidade do uso do cabo.
Alma Saltada
É uma característica causada também pelo alívio repentino de tensão do cabo e provoca um desequilíbrio
de tensão entre as pernas do cabo, impedindo desta forma a continuidade do uso do cabo.
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Dobra ou nó
É caracterizada por uma descontinuidade no sentido longitudinal do cabo que em casos extremos diminui a
resistência à tração do cabo. Normalmente causada por manuseio ou instalação inadequados do cabo de
aço.
Mensalmente os cabos, cintas e talhas deverão ser taqueadas com a cor correspondente ao mês em
referência, conforme modelos abaixo. A identificação deverá ser feita com vinil adesivo com altura de 10 cm.
10 cm
Nota: Cabos, cintas e talhas sem tagueamento ou com a cor diferenciada para o mês em referência, não
poderão ser utilizados.
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8.1 DOCUMENTAÇÃO
Deve ser realizado e mantido atualizado um inventário dos equipamentos de movimentação de carga, com
no mínimo as seguintes informações:
Equipamento
Identificação individualizada, setor responsável, fabricante, ano de fabricação, capacidade de carga,
finalidade de uso.
Laudo Técnico atestando as condições e testes realizados no equipamento;
ART (Anotação de Responsabilidade Técnica);
Plano de manutenção;
Acessórios:
Deve ser realizado e mantido atualizado inventário dos acessórios de movimentação de carga, com no
mínimo as seguintes informações: identificação individualizada, tipo, setor responsável, fabricante, data
de início do uso, capacidade de carga;
Deve ser emitido / elaborado Plano de Rigging por Rigger capacitado e certificado por entidade autorizada
para quaisquer das seguintes condições:
O operador, ao iniciar a jornada de trabalho, deve preencher uma lista de verificação específica (Check
List) para o equipamento;
Deve ser elaborada Análise Preliminar de Risco pelos executantes, para toda atividade de
movimentação de carga, considerando as seguintes possibilidades de risco:
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8.2.1 Isolamento:
a) Cones:
Serão utilizados para sinalizar o equipamento após a sua parada total e patolamento;
Serão utilizados para sinalizar o equipamento, durante uma eventual pane no deslocamento
deste para frente de serviço.
b) Tela tapume:
Será utilizado para isolar todo perímetro do raio de ação da carga suspensa. O raio do
isolamento deverá ser proporcional ao comprimento da carga, ou seja, no mínimo uma vez e
meia o comprimento total.
8.2.2 Sinalização:
Nota: NR 18, item 18.14.5 - No transporte e descarga de materiais, perfis, vigas e elementos estruturais
é proibida a circulação ou permanência de pessoas sob a área de movimentação da carga e devem ser
adotadas medidas preventivas quanto à sinalização e isolamento da área.
8.3 OPERAÇÃO
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Nota: O operador do equipamento terá total autonomia de parar a operação caso observe qualquer situação
que coloque em risco a integridade física das pessoas envolvidas e ou possa provocar danos materiais.
Devem ser realizadas inspeções anuais dos equipamentos de movimentação de carga ou quando
necessário por empresas especializadas credenciadas pelo fabricante com emissão de laudo técnico e
registro em livro próprio de cada equipamento;
Devem ser implementados planos de manutenção preventiva dos equipamentos de acordo com
especificações do fabricante e mantidos registros;
Devem ser implementados planos de inspeção mensais dos acessórios de movimentação de carga.
A identificação das inspeções devem ser colocadas em local de fácil visualização e ser mantidos os
registros;
Os ganchos ou moitões de equipamentos de içamento devem ser testados através de ultra-som, líquido
penetrante ou outros ensaios equivalentes para a liberação inicial do equipamento e anualmente ou de
acordo com especificação do fabricante para a verificação da integridade;
Os acessórios (estropos, manilhas, anéis, ganchos, correntes, cintas, gabaritos e garras) que
apresentarem não-conformidades devem ser inutilizados definitivamente e retirados do canteiro;
Nenhum equipamento de movimentação de carga que apresentar anormalidades deve retornar a operar
sem que sejam investigadas formalmente as causas da falha, recomposta a condição original e
realizados os testes de retorno de manutenção;
Todos os equipamentos de movimentação de carga devem ser submetidos à aplicação de lista de
verificação específica (Check List) ao serem liberados da manutenção.
9 ANEXOS
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