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PGR
CONTROLE DE ALTERAÇÕES
DATA REVISÃO ITENS REVISADOS ANALISADO E APROVADO POR
Sumário
1. ASPECTOS GERAIS ....................................................................................................................................... 4
1.1. OBJETIVO .................................................................................................................................................................... 4
1.2. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA ...................................................................................................................................... 5
1.4. ABRANGÊNCIA ............................................................................................................................................................ 7
1.5. OBRIGAÇÕES E COMPETÊNCIAS - RESPONSABILIDADES .............................................................................................. 7
1.6. CAPACITAÇÃO ............................................................................................................................................................. 8
2. ESTRATÉGIA E METODOLOGIA DE DESENVOLVIMENTO DO PGR ........................................................ 9
2.1. ANTECIPAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS..................................................................................................................... 9
2.2. RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS ............................................................................................................. 9
2.5. MONITORAMENTO PERIÓDICO DA EXPOSIÇÃO DOS TRABALHADORES ...................................................................... 15
3. REGISTRO, MANUTENÇÃO E DIVULGAÇÃO DOS DADOS DO PGR ...................................................... 15
3.1. REGISTRO E MANUTENÇÃO DOS DADOS E INFORMAÇÕES DO PGR ........................................................................... 15
3.2. DIVULGAÇÃO DOS DADOS E INFORMAÇÕES DO PGR ................................................................................................ 16
4. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL ......................................................................................... 17
4.1. TIPOS DE PROTEÇÃO .................................................................................................................................................. 17
4.2. PROTEÇÃO COLETIVA................................................................................................................................................ 17
4.3. PROTEÇÃO INDIVIDUAL ............................................................................................................................................. 18
4.4. GERENCIAMENTO DE EPI .......................................................................................................................................... 19
4.5. EPI’S SUGERIDOS PARA USO NESSA EMPRESA............................................................................................................ 19
5. ERGONOMIA E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO ...................................................................................... 21
6. PLANO DE EMERGÊNCIA............................................................................................................................ 21
7. ANÁLISE GLOBAL ........................................................................................................................................ 21
8. PLANEJAMENTO ANUAL DO PGR ............................................................................................................. 22
8.1. ESTABELECIMENTO DE METAS E PRIORIDADES ......................................................................................................... 22
8.2. PLANO DE AÇÃO ........................................................................................................................................................ 22
9. METODOLOGIA APLICADA NA AVALIAÇÃO DOS RISCOS ................................................................................................ 23
9.1 MATRIZ DE RISCO QUALITATIVA ............................................................................................................................... 23
9.2 APLICAÇÃO ................................................................................................................................................................ 24
9.3 CONTROLE DE AÇÕES ................................................................................................................................................. 24
9.4 SEVERIDADE X PROBABILIDADE ................................................................................................................................ 24
9.4 TEMPO DE EXPOSIÇÃO ................................................................................................................................................ 25
9.5 QUADRO DE RISCOS ................................................................................................................................................... 26
10. DESCRIÇÃO DOS GRUPOS HOMOGÊNEOS DE EXPOSIÇÃO AO RISCO – GHE ................................................................ 26
12. ANÁLISE DE INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES ....................................................................................... 35
13. ACOMPANHAMENTO DAS MEDIDAS DE CONTROLE ........................................................................... 35
14. DIREITO DE RECUSA ................................................................................................................................. 35
14.1. O DIREITO DE RECUSA É PREVISTO POR LEI? ........................................................................................................... 36
14.2. MAS AFINAL EM QUAL NR FALA DO DIREITO DE RECUSA? ..................................................................................... 36
14.3. O QUE OCORRE DEPOIS DE EXERCIDO O DEVER DE RECUSA? ................................................................................... 37
15. DISPOSIÇÕES FINAIS ................................................................................................................................ 38
1. ASPECTOS GERAIS
1.1. Objetivo
A aplicação correta das ferramentas do SSMA, em conjunto com a implantação das medidas
de controle do PGR, proporcionará aos trabalhadores o desenvolvimento de suas atividades
de forma segura e sem a direta exposição aos agentes ambientais.
1.4. Abrangência
II. as medidas de prevenção adotadas pela empresa para eliminar ou reduzir tais riscos;
c) elaborar ordens de serviço sobre segurança e saúde no trabalho, dando ciência aos
trabalhadores;
II. minimização e controle dos fatores de risco, com a adoção de medidas de proteção
coletiva;
III. minimização e controle dos fatores de risco, com a adoção de medidas administrativas ou
de organização do trabalho; e
Cabe ao trabalhador:
1.6. Capacitação
Todo trabalhador, ao ser admitido ou quando mudar de função que implique em alteração de
risco, deve receber informações sobre:
a) durante os treinamentos; e
a) Exposição aos agentes físicos ruído, calor e vibrações localizadas e de corpo inteiro com
o perfil de exposição identificado na etapa de reconhecimento que requeira avaliação
quantitativa;
Safety and Health (NIOSH), quando aplicáveis. Com os resultados obtidos nas avaliações
quantitativas de ruído e agentes químicos serão calculadas as médias geométricas da
intensidade ou concentração dos agentes ambientais para comparação com os limites de
tolerância da NR 15 ou, na falta destes, com os limites de exposição (TLV®) da American
Conference of Industrial Hygienists (ACGIH) vigentes, quando existentes. Com os resultados
obtidos nas avaliações quantitativas de calor e vibrações serão calculados os valores de
IBUTG médio e aceleração equivalente para comparação com os limites de tolerância da NR
15 e ISO 2631:1997 e 5419:2001, respectivamente.
a) Quando com avaliação qualitativa forem identificados agentes com perfil de exposição
“Alto” ou “Muito Alto”;
O controle médico.
Consulta aos dados obtidos nas medições realizadas e no controle médico da saúde
previsto na NR 7;
e) Treinamentos específicos;
Cabe às lideranças das áreas efetuarem a divulgação dos dados e informações do PGR aos
empregados.
entender não só como equipamentos, mas também como métodos e tecnologias. Exemplos
de Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC):
Sistemas de ventilação;
Proteção em máquinas;
Sinalização de Segurança;
Conforme exigência da Instrução Normativa 27/2008, Art. 180, item V, deverá também existir
uma periodicidade de troca do EPI, quando este se encontrar sem condições de uso e/ou
conforme orientação do fabricante.
A empresa deverá efetuar a compra mediante emissão de notas fiscais, contendo o número
do CA, vencimento do EPI.
Soldador
Motorista
Armador
Pedreiro
RISCO TIPO DE EPI CA ou sim ilar
RUÍDO 5745 O O O O O O X O O
POEIRA/CIMENTO 10578 O O O X X O X X X
ACIDENTES/PROJEÇÕES 9722 O O O O O O X O O
ACIDENTES/PROJEÇÃO 1442 X X X O O X X O O
ACIDENTES/PROJEÇÃO/QUEIMADURAS 13989/16032 X X X O O O X X X
6. PLANO DE EMERGÊNCIA
7. ANÁLISE GLOBAL
O PGR sofrerá uma análise global para avaliação do seu desenvolvimento, realização dos
ajustes necessários, revisão do plano de ação e cronogramas, e estabelecimento de novas
metas e prioridades, nas seguintes situações:
Essa análise global é realizada pelas lideranças das áreas com assessoria do setor
responsável pelos dados de Higiene Ocupacional da localidade.
Como resultado da Análise Global será elaborado um relatório técnico, cujo objetivo é
documentar os aspectos que foram levantados no desenvolvimento do programa, e este
relatório será anexado ao PGR.
As ações para o desenvolvimento das etapas e o cumprimento das metas do PGR estão
definidas no plano a seguir.
Recordando:
1. Risco é basicamente a exposição ao perigo (probabilidade X severidade).
2. Perigo é uma situação com probabilidade de causar dano.
Existem diferentes tipos de matriz de risco, como o modelo AIHA, BS 8800 e até mesmo
modelos únicos desenvolvidos pelo próprio profissional capacitado, de maneira que cubra
suas necessidades de controle. Em todo o caso, é recomendável ter três itens
importantes: severidade (negligenciável à crítico); exposição (diariamente à raras vezes)
e probabilidade (improvável até frequente). Todos os três itens costumam ter 5 gradações.
Em gravidade por exemplo, a gradação 1 seria negligenciável e a 5 seria crítico (exemplo).
9.2 Aplicação
SEVERIDADE
Matriz de Risco Qualitativa
Leve Menor Moderada Maior Extrema
1 2 3 4 5
Muito Provável E
Provável D
PROBABILIDADE Possível C
Pouco Provável B X
Rara A
RISCO
(ordem de prioridade) Incerteza da Estimativa
Controle adicional, se
3º Moderado possível/viável.
Informação adicional necessária. Informação adicional necessária.
GRADAÇÃO DA SEVERIDADE - NR 01
Estimativa do Risco: severidade da consequência | AIHA
Índice Definição
1 Lesão leves sem necessidade de atenção médica, incômodos ou mal estar.
2 Lesão ou doença sérias reversíveis.
3 Lesão ou doenças críticas irreversíveis que podem limitar a capacidade funcional.
4 Lesão ou doença incapacitante ou mortal.
5 Mortes ou incapacidades múltiplas (>10).
GRADAÇÃO DA PROBABILIDADE - NR 01
Estimativa Qualitativa:
Categorias de exposição efetiva (sem considerar o EPI) | AIHA
Índice Categoria Definição
Exposição a níveis Exposições < 10% LEO (Limite de Exposição
1 muito baixos. Ocupacional)
2 Exposição baixa Exposições >10% e < 50% LEO
3 Exposição moderada Exposições > 50% e < 100% LEO.
Exposições > 100% a 500% LEOExposições > 50%
4 Exposição excessiva e < 100% LEO.
Exposição muito
5 excessiva Exposições superiores a 5 x LEO
Para fins de caracterização de tempo de serviço especial, aplica-se a lei vigente à época da
prestação do trabalho, motivo pelo qual em relação ao tempo de serviço trabalhado antes de
29.04.95, data da publicação da Lei nº 9.032/95, não se exigia o preenchimento do requisito
da permanência, embora fosse exigível a demonstração da habitualidade e da intermitência.
Por se tratar de uma condição restritiva introduzida pela Lei nº 9.032 /95, a permanência
somente passou a ser exigida a partir de 29.04.95, sendo que a previsão de permanência
nos regulamentos da CLPS de 1960 e da CLPS de 1984 extrapolou o poder regulamentar,
ao restringir-se aquilo que a lei não restringia; aos decretos cabia apenas a definição das
atividades ou agentes penosos, insalubres ou perigosos.
A elaboração GHE deve ser de extrema importância e cuidado, uma vez elaborado,
erroneamente, pode impactar: na saúde, no direito de aposentadoria especial e na definição
do Equipamento Proteção Individual (EPI) dos empregados.
O GHE como o próprio nome diz é um grupo de trabalhadores com a exposição homogênea
ou similar a um determinado agente. A formação é a seleção dos trabalhadores que
executam tarefas similares ou idênticas com a mesma exposição ocupacional.
A escolha do Equipamento Proteção individual (EPI) que previne as exposições aos agentes
químicos, físicos e biológicos também é definido de acordo com GHE, já que orienta a
necessidade da aquisição e ou uso do EPI, logo o mapeamento equivocado dos agentes ou
sua intensidade/concentração pode onerar a empresa com exigências desnecessárias de
compra e uso de EPI.
TIPO MEDIDA DE
FATOR DE RISCO/PERIGO / RESULTADO
AGENTE DE FONTE CONTROLE/ EXPOSIÇÃO PROB. SEVER. RESULTADO MATRIZ
AGRAVOS A SAÚDE AVALIAÇÃO
AVALIAÇÃO EFICÁCIA
FATORES DE RISCOS
TIPO MEDIDA DE
FATOR DE RISCO/PERIGO / RESULTADO
AGENTE DE FONTE CONTROLE/ EXPOSIÇÃO PROB. SEVER. RESULTADO MATRIZ
AGRAVOS A SAÚDE AVALIAÇÃO
AVALIAÇÃO EFICÁCIA
Necessária
Risco: Ruído - 02.01.001 Proveniente
avaliação Medida: EPI
FÍSICO Agravos: Perda auditiva, Qualitativa do Habitual A 1 Trivial
ambiental para Eficaz: SIM
irritabilidade, fadiga. Trabalho
determinação.
Necessária
Risco: Sílica livre (Poeira) - Proveniente
avaliação Medida: EPI
QUÍMICO 01.18.001 Qualitativa do Eventual A 1 Trivial
ambiental para Eficaz: SIM
Agravos: Doenças relacionadas Trabalho
determinação.
Risco: Ausência de riscos - Medida: NA
BIOLÓGICO NA NA NA NA NA NA NA
09.01.001 Eficaz: NA
Risco: Postura
inadequada/Trabalho sentado por Proveniente
ERGONÔMICO longos períodos. Qualitativa do NA NA Habitual B 2 Tolerável
Agravos: Dores musculares, Trabalho
lesões por esforços repetitivos.
Risco: Arranjo físico inadequado,
queda de mesmo nível, trabalho
Proveniente
em altura, materiais Medida: EPI
ACIDENTE Qualitativa do NA Habitual B 2 Tolerável
perfucortantes. Eficaz: SIM
Trabalho
Agravos: Lesões, traumas,
cortes, escoriações e morte.
De acordo com a NR 03, no item Embargo e Interdição, subitem 3.2.1, “Considera-se grave
e iminente risco toda a condição ou situação de trabalho que possa causar acidente ou
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE
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RISCOS - PGR
doença com lesão grave ao trabalhador. Nestas situações, o colaborador pode se recusar a
fazer a atividade, caso as condições do local de trabalho não estejam seguras,
apresentando riscos de acidentes ou doenças, como descrito na NR 03.
Veja o que diz a CLT, Art. 483 – O empregado poderá considerar rescindido o contrato e
pleitear a devida indenização quando: a) forem exigidos serviços superiores às suas forças,
defesos por lei, contrários aos bons costumes, ou alheios ao contrato. ”
Suponhamos que seja requisitado a um ajudante de obras que opere uma empilhadeira. A
operação de empilhadeiras, não constando em seu contrato de trabalho e, o colaborador
sentindo-se inseguro com a tarefa, pode recusar-se a fazê-la e têm esse direito previsto em
lei. Caso o empregado resolva desacatar a ordem e não fazer, estará exercendo o seu
direito de recusa. Neste caso, se o empregador não acatar a decisão e ainda exigir que o
funcionário execute a tarefa, o empregado poderá pedir despensa do trabalho e receber
seus benefícios naturais de uma demissão sem justa causa. Porém, não é tão simples
assim, pois é necessária uma averiguação técnica do local de trabalho para que se
comprove a situação.
iminente, isso não quer dizer que ela inclui o Direito de Recusa. Ela apenas explica algo que
precisamos saber para que possamos entender corretamente o direito.
Na NR 1, no item 1.4 que fala sobre direitos e deveres, encontram-se regulamentações quanto ao
trabalhador:
1.4.3 – O trabalhador poderá interromper suas atividades quando constatar uma situação de
trabalho onde, a seu ver, envolva um risco grave e iminente para a sua vida e saúde,
informando imediatamente ao seu superior hierárquico.
1.4.3.1 – Comprovado pelo empregador a situação de grave e iminente risco, não poderá ser
exigida a volta dos trabalhadores à atividade enquanto não sejam tomadas as medidas
corretivas. ”
A avaliação feita no local precisa ser profissional e técnica, não basta o empregador bater o
olho e dizer “está tudo certo, pode dar procedimento”. Enquanto uma equipe de SST não
avaliar o local e der o seu diagnóstico, o direito de recusa mantêm-se ativo.
Caso a situação não se resolva da maneira comum, que geralmente é a revisão e correção
do local de trabalho, o funcionário pode usar de seu direito de recusa para desligar-se da
empresa, se assim desejar. Neste caso o empregador/empresa deve arcar com os custos
normais de uma demissão sem justa causa.
Por isso é importante aplicar uma boa gestão em SST nas empresas, fazer DDS – Diálogo
Diário de Segurança – e o que for necessário para que se mantenha um ambiente adequado
de trabalho, evitando esse tipo de situação que acaba sendo desgastante muitas das vezes
tanto para o empregado quanto para o empregador.
C & M Medicina e Segurança do Trabalho Ltda
CNPJ: 45.617.705/0001-90
Rua Formosa, 139 - Centro - Passos, MG - CEP: 37.900-072
Tel: (035) 3526-1331 / (035) 9 9912-1024
E-mail: atendimento@cmmedi.com.br
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE
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RISCOS - PGR
No anexo III está um exemplo de registro de formalização de “Dever de Recusa” que poderá
ser utilizado pela empresa.
16. ASSINATURAS
____________________________________
LAYLA GABRIELLE APARECIDO DE MELO
Engenheira Civil e Segurança do Trabalho
CREA: 187922/D - MG
5069587614-SP
____________________________________
MONTEFORTE
ANEXOS
Anexo I – Cronograma Anual de Atividades
2
0
2022
2
3
Ações
MAR
AGO
NOV
ABR
OUT
JAN
DEZ
JUN
SET
FEV
JUL
MAI
Análise Preliminar de Riscos - Higiene Ocupacional
(APR-HO) E Caracterização Dos Grupos Homogêneos R
De Exposição
Reconhecimento e Classificação da Exposição Aos
Riscos Ambientais R
Observações:
1. O planejamento e a implantação das medidas de controle são de responsabilidade das gerencias que atuam nas unidades, cuja
execução ocorrerá conforme Plano de Ação Gerencial.
2. A divulgação dos dados e informações aos empregados do PGR é de responsabilidade da empresa.