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PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS -

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PGR

MONTE FORTE LTDA

PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS – PGR

Portaria SEPRT nº 6.730, de 9 de março de 2020.

Agosto 2022 / Agosto 2024

CONTROLE DE ALTERAÇÕES
DATA REVISÃO ITENS REVISADOS ANALISADO E APROVADO POR

*DOCUMENTO IMPRESSO É VÁLIDO SOMENTE COM ASSINATURA


PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE
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RISCOS - PGR

Sumário
1. ASPECTOS GERAIS ....................................................................................................................................... 4
1.1. OBJETIVO .................................................................................................................................................................... 4
1.2. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA ...................................................................................................................................... 5
1.4. ABRANGÊNCIA ............................................................................................................................................................ 7
1.5. OBRIGAÇÕES E COMPETÊNCIAS - RESPONSABILIDADES .............................................................................................. 7
1.6. CAPACITAÇÃO ............................................................................................................................................................. 8
2. ESTRATÉGIA E METODOLOGIA DE DESENVOLVIMENTO DO PGR ........................................................ 9
2.1. ANTECIPAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS..................................................................................................................... 9
2.2. RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS ............................................................................................................. 9
2.5. MONITORAMENTO PERIÓDICO DA EXPOSIÇÃO DOS TRABALHADORES ...................................................................... 15
3. REGISTRO, MANUTENÇÃO E DIVULGAÇÃO DOS DADOS DO PGR ...................................................... 15
3.1. REGISTRO E MANUTENÇÃO DOS DADOS E INFORMAÇÕES DO PGR ........................................................................... 15
3.2. DIVULGAÇÃO DOS DADOS E INFORMAÇÕES DO PGR ................................................................................................ 16
4. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL ......................................................................................... 17
4.1. TIPOS DE PROTEÇÃO .................................................................................................................................................. 17
4.2. PROTEÇÃO COLETIVA................................................................................................................................................ 17
4.3. PROTEÇÃO INDIVIDUAL ............................................................................................................................................. 18
4.4. GERENCIAMENTO DE EPI .......................................................................................................................................... 19
4.5. EPI’S SUGERIDOS PARA USO NESSA EMPRESA............................................................................................................ 19
5. ERGONOMIA E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO ...................................................................................... 21
6. PLANO DE EMERGÊNCIA............................................................................................................................ 21
7. ANÁLISE GLOBAL ........................................................................................................................................ 21
8. PLANEJAMENTO ANUAL DO PGR ............................................................................................................. 22
8.1. ESTABELECIMENTO DE METAS E PRIORIDADES ......................................................................................................... 22
8.2. PLANO DE AÇÃO ........................................................................................................................................................ 22
9. METODOLOGIA APLICADA NA AVALIAÇÃO DOS RISCOS ................................................................................................ 23
9.1 MATRIZ DE RISCO QUALITATIVA ............................................................................................................................... 23
9.2 APLICAÇÃO ................................................................................................................................................................ 24
9.3 CONTROLE DE AÇÕES ................................................................................................................................................. 24
9.4 SEVERIDADE X PROBABILIDADE ................................................................................................................................ 24
9.4 TEMPO DE EXPOSIÇÃO ................................................................................................................................................ 25
9.5 QUADRO DE RISCOS ................................................................................................................................................... 26
10. DESCRIÇÃO DOS GRUPOS HOMOGÊNEOS DE EXPOSIÇÃO AO RISCO – GHE ................................................................ 26
12. ANÁLISE DE INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES ....................................................................................... 35
13. ACOMPANHAMENTO DAS MEDIDAS DE CONTROLE ........................................................................... 35
14. DIREITO DE RECUSA ................................................................................................................................. 35
14.1. O DIREITO DE RECUSA É PREVISTO POR LEI? ........................................................................................................... 36
14.2. MAS AFINAL EM QUAL NR FALA DO DIREITO DE RECUSA? ..................................................................................... 36
14.3. O QUE OCORRE DEPOIS DE EXERCIDO O DEVER DE RECUSA? ................................................................................... 37
15. DISPOSIÇÕES FINAIS ................................................................................................................................ 38

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16. ASSINATURAS ............................................................................................................................................ 38


ANEXO I – CRONOGRAMA ANUAL DE ATIVIDADES .......................................................................................................... 39
ANEXO II – EXEMPLO DE FICHA PARA CONTROLE DE EPI ................................................................................................ 40
ANEXO III – EXEMPLO FORMULÁRIO DE “DEVER DE RECUSA” ........................................................................................ 41

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1. ASPECTOS GERAIS
1.1. Objetivo

O objetivo da elaboração e implementação do Programa de Gerenciamento de Riscos no


trabalho na MONTEFORTE é a preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores,
através da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de
riscos ambientais, existentes ou que venham a existir nos ambientes de trabalho.

O PGR da MONTEFORTE está articulado com as demais Normas Regulamentadoras da


Portaria Nº 3.214/78 do Ministério do Trabalho, em especial com a NR01 e NR31, e também
outras ferramentas do Sistema de Saúde e Segurança, quando aplicáveis.

A aplicação correta das ferramentas do SSMA, em conjunto com a implantação das medidas
de controle do PGR, proporcionará aos trabalhadores o desenvolvimento de suas atividades
de forma segura e sem a direta exposição aos agentes ambientais.

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1.2. Identificação da Empresa

NOME EMPRESARIAL: MONTE FORTE LTDA


NOME FANTASIA: MONTEFORTE
CNPJ: 10.545.963/0001-24
RUA PASTOR PEDRO FERREIRA LIMA, 579, LETRA A, PENHA, PASSOS-
ENDEREÇO: MG, CEP 37.904-146

Principal: 41.20-4-00 – Construção de edifícios

Secundária: 23.30-3-01 - Fabricação de estruturas pré-moldadas de


concreto armado, em série e sob encomenda
23.30-3-05 - Preparação de massa de concreto e argamassa para
construção
33.29-5-01 - Serviços de montagem de móveis de qualquer material
38.11-4-00 - Coleta de resíduos não-perigosos
42.12-0-00 - Construção de obras de arte especiais
42.13-8-00 - Obras de urbanização - ruas, praças e calçadas
42.99-5-01 - Construção de instalações esportivas e recreativas
CNAE: 43.12-6-00 - Perfurações e sondagens
43.13-4-00 - Obras de terraplenagem
43.30-4-02 - Instalação de portas, janelas, tetos, divisórias e armários
embutidos de qualquer material
43.30-4-04 - Serviços de pintura de edifícios em geral
43.99-1-01 - Administração de obras
43.99-1-99 - Serviços especializados para construção não
especificados anteriormente
68.10-2-01 - Compra e venda de imóveis próprios
71.12-0-00 - Serviços de engenharia
71.19-7-03 - Serviços de desenho técnico relacionados à arquitetura e
engenharia

GRAU DE RISCO: 3 (três)

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1.3 CNPJ – CADASTRO NACIONAL PESSOA JURÍDICA

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1.4. Abrangência

Para efeito da Norma Regulamentadora Nº 01 “Programa de Gestão de Riscos no Trabalho


(PGR)” o programa tem por principal objetivo, evitar, ou seja, prevenir que acidentes
ambientais ocorram, que possam vir prejudicar a vida de colaboradores, a propriedade
privada e também o meio ambiente, isto é, o programa visa acima do gerenciamento utilizar
técnicas eficazes que não permita a possibilidade de um acidente.

1.5. Obrigações e Competências - Responsabilidades

Cabe ao empregador ou equiparado:

a) cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde


no trabalho;

b) informar aos trabalhadores:

I. os riscos ocupacionais existentes nos locais de trabalho;

II. as medidas de prevenção adotadas pela empresa para eliminar ou reduzir tais riscos;

III. os resultados dos exames médicos e de exames complementares de diagnóstico aos


quais os próprios trabalhadores forem submetidos; e os resultados das avaliações
ambientais realizadas nos locais de trabalho.

IV. os resultados das avaliações ambientais realizadas nos locais de trabalho.

c) elaborar ordens de serviço sobre segurança e saúde no trabalho, dando ciência aos
trabalhadores;

d) permitir que representantes dos trabalhadores acompanhem a fiscalização dos preceitos


legais e regulamentares sobre segurança e saúde no trabalho;

e) determinar procedimentos que devem ser adotados em caso de acidente ou doença


relacionada ao trabalho, incluindo a análise de suas causas;

f) disponibilizar à Inspeção do Trabalho todas as informações relativas à segurança e saúde


no trabalho; e

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g) implementar medidas de prevenção, ouvidos os trabalhadores, de acordo com a seguinte


ordem de prioridade:

I. eliminação dos fatores de risco;

II. minimização e controle dos fatores de risco, com a adoção de medidas de proteção
coletiva;

III. minimização e controle dos fatores de risco, com a adoção de medidas administrativas ou
de organização do trabalho; e

IV. adoção de medidas de proteção individual.

Cabe ao trabalhador:

a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde no trabalho,


inclusive as ordens de serviço expedidas pelo empregador;

b) submeter-se aos exames médicos previstos nas NR;

c) colaborar com a organização na aplicação das NR; e

d) usar o equipamento de proteção individual fornecido pelo empregador.

São direitos dos trabalhadores:

O trabalhador poderá interromper suas atividades quando constatar uma situação de


trabalho onde, a seu ver, envolva um risco grave e iminente para a sua vida e saúde,
informando imediatamente ao seu superior hierárquico.

1.6. Capacitação

Todo trabalhador, ao ser admitido ou quando mudar de função que implique em alteração de
risco, deve receber informações sobre:

a) os riscos ocupacionais que existam ou possam originar-se nos locais de trabalho;

b) os meios para prevenir e controlar tais riscos;

c) as medidas adotadas pela organização;

d) os procedimentos a serem adotados em situação de emergência; e

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e) os procedimentos a serem adotados, em conformidade com os subitens 4.3 e 1.4.3.1.

As informações podem ser transmitidas:

a) durante os treinamentos; e

b) por meio de diálogos de segurança, documento físico ou eletrônico.

2. ESTRATÉGIA E METODOLOGIA DE DESENVOLVIMENTO DO


PGR
2.1. Antecipação dos Riscos Ambientais

A antecipação de riscos ambientais consiste na análise realizada na concepção de novos


projetos e no estudo prévio de modificações dos métodos ou processos de trabalho,
reformas e ampliações de instalações, novos produtos/subprodutos, novas substâncias, ou
quaisquer alterações que modifiquem a rotina existente, no sentido de identificar os
possíveis riscos que irão ocorrer em função dessas alterações e adotar as medidas
necessárias para eliminar, reduzir ou neutralizar a exposição dos trabalhadores. As
lideranças de áreas deverão informar ao setor responsável pelos dados de Higiene
Ocupacional toda vez que for verificada a possibilidade de implantação de novas
instalações, máquinas e equipamento, métodos ou processos de trabalho, ou de
modificação dos já existentes, de forma que influenciem na exposição dos trabalhadores,
para que seja efetuada a antecipação dos riscos ambientais.

2.2. Reconhecimento dos Riscos Ambientais

O reconhecimento de riscos ambientais consiste na identificação dos agentes ambientais


existentes nos locais de trabalho, através de avaliações qualitativas realizadas pelo
profissional responsável pelos dados de Higiene Ocupacional da localidade.

Para otimizar o processo de reconhecimento e avaliação da exposição dos trabalhadores


aos agentes ambientais, são formados os Grupos de Exposição Similar (GES)/Grupos
Homogêneo de Exposição (GHE).

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O GES/GHE representa um grupo de trabalhadores expostos aos agentes ambientais de


forma bastante semelhante, a tal ponto que a avaliação de qualquer um de seus
componentes oferece dados úteis para estimar o risco dos demais integrantes.

Para o seu desenvolvimento são contempladas (os):

 Visitas aos locais de trabalho e entrevistas com trabalhadores;

 Dados do processo operacional, tais como: atividades, ciclos de trabalho, setores e


suas características, equipamentos, locais de trabalho, agentes, dentre outros;

 Levantamento de matérias-primas, produtos, subprodutos, máquinas, equipamentos


e/ou ferramentas utilizados, bem como das instalações e dos processos de trabalho;

 Verificação dos elementos, ações, programas e indicadores do Sistema de Gestão


de Saúde e Segurança e Sistema de Gestão de Meio Ambiente;

 Análise de documentos existentes (procedimentos operacionais, relatórios técnicos,


etc.).

O conhecimento e a percepção que os trabalhadores têm das tarefas e dos agentes


ambientais presentes, incluindo os dados do Mapa de Riscos (NR 5), são considerados na
etapa de reconhecimento.

As informações necessárias para o desenvolvimento desta etapa são as seguintes:

 Identificação dos agentes ambientais;

 Determinação e localização das possíveis fontes geradoras;

 Identificação das possíveis trajetórias e dos meios de propagação dos agentes no


ambiente de trabalho;

 Identificação das funções e determinação do número de trabalhadores expostos;

 Caracterização das atividades e do tipo de exposição;

 Obtenção de dados existentes na empresa, indicativos de possível comprometimento


da saúde decorrente do trabalho;

 Os possíveis danos à saúde relacionados aos riscos identificados, disponíveis na


literatura técnica;
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 Descrição das medidas de controle já existentes.

2.3. Avaliação dos Agentes Ambientais e da Exposição dos


Trabalhadores

Consiste na análise das características dos agentes ambientais e do tempo de exposição a


estes agentes, para estimar o potencial de danos à saúde dos trabalhadores. São utilizados
métodos de avaliação qualitativa e quantitativa para dimensionar a concentração ou
intensidade dos agentes ambientais nos locais de trabalho e a exposição dos trabalhadores
a esses agentes. A avaliação qualitativa de agentes ambientais será realizada para
dimensionar a exposição dos trabalhadores, nas seguintes situações: a) Exposição aos
agentes ambientais com o perfil de exposição identificado na etapa de reconhecimento que
não requeiram avaliação quantitativa; b) Exposição aos agentes físicos pressões anormais,
frio, radiações não ionizantes, infra-som e ultra-som; c) Exposição aos agentes químicos nas
formas sólida ou líquida, que não sofram processo de desintegração mecânica, mudança de
estado físico, combustão, reação química, decomposição, movimentação, difusão ou
aquecimento, que possam gerar aerodispersóides, gases ou vapores; d) Exposição aos
agentes químicos na forma de aerodispersóides, gases ou vapores, quando não existir
metodologia de coleta ou análise para tal; e) Exposição aos agentes biológicos.

A avaliação quantitativa de agentes ambientais será realizada para dimensionar a exposição


dos trabalhadores, nas seguintes situações:

a) Exposição aos agentes físicos ruído, calor e vibrações localizadas e de corpo inteiro com
o perfil de exposição identificado na etapa de reconhecimento que requeira avaliação
quantitativa;

b) Exposição aos agentes químicos em forma de aerodispersóides, gases ou vapores,


quando existir metodologia de coleta ou análise para tal e com o perfil de exposição
identificado na etapa de reconhecimento que requeira avaliação quantitativa.

As metodologias utilizadas para avaliação de ruído e de calor, e para coleta e análise de


gases, vapores, poeiras, fumos, névoas e neblinas, obedecerá às Normas de Higiene
Ocupacional (NHO) da FUNDACENTRO e aos métodos da National Institute of Occupational
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Safety and Health (NIOSH), quando aplicáveis. Com os resultados obtidos nas avaliações
quantitativas de ruído e agentes químicos serão calculadas as médias geométricas da
intensidade ou concentração dos agentes ambientais para comparação com os limites de
tolerância da NR 15 ou, na falta destes, com os limites de exposição (TLV®) da American
Conference of Industrial Hygienists (ACGIH) vigentes, quando existentes. Com os resultados
obtidos nas avaliações quantitativas de calor e vibrações serão calculados os valores de
IBUTG médio e aceleração equivalente para comparação com os limites de tolerância da NR
15 e ISO 2631:1997 e 5419:2001, respectivamente.

2.4. Controle dos Riscos Ambientais e da Exposição dos


Trabalhadores
A etapa de controle da exposição dos trabalhadores aos riscos ambientais consiste no
estudo, na recomendação, no planejamento, na implantação e na avaliação de medidas que
visem eliminar, neutralizar ou reduzir a ação desses agentes sobre os trabalhadores. A
adoção de medidas de controle será realizada nas seguintes situações:

a) Quando com avaliação qualitativa forem identificados agentes com perfil de exposição
“Alto” ou “Muito Alto”;

b). Quando na fase de antecipação de riscos, houver a identificação de risco potencial à


saúde dos trabalhadores;

c). Quando na fase de reconhecimento ou de avaliação de riscos, houver a constatação de


risco evidente à saúde dos trabalhadores;

d). Quando a exposição ao agente apresentar médias geométricas de intensidade ou de


concentração superiores aos níveis de ação, estabelecidos nas alíneas a e b do item 9.3.6.2
da NR 9 (Portaria nº 3214/78, do Ministério do Trabalho);

e). Quando a exposição ao agente apresentar médias geométricas de intensidade ou de


concentração superiores aos limites de tolerância, estabelecidos na NR 15 (Portaria nº
3214/78, do Ministério do Trabalho), ou na ausência destes, os limites de exposição (TLV®)
da ACGIH vigentes;

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f). Quando a exposição ao calor apresentar valores de IBUTG superiores ao estabelecido no


Anexo 3 da Norma Regulamentadora NR 15 (Portaria nº 3214/78, do Ministério do
Trabalho);

g) Quando através de controle médico, o médico coordenador do PCMSO caracterizar o


nexo causal entre danos observados na saúde dos trabalhadores e a situação de trabalho a
que eles ficam expostos. No caso de agentes com exposição quantitativa com média
geométrica acima do Nível de Ação e abaixo do Limite de Tolerância ou com exposição
qualitativa com perfil de exposição classificado como “Médio” deverão ser adotadas as
ações descritas no item 9.3.6.1 da NR 9:

 O monitoramento periódico da exposição;

 A informação aos trabalhadores; e

 O controle médico.

As medidas de controle deverão ser classificadas e priorizadas, conforme a sua abrangência


e ordem estabelecida abaixo, seguindo a determinação da NR 9:

a) Medidas de proteção coletiva: destinadas à proteção do conjunto de


trabalhadores, dizem respeito aos recursos de engenharia de acordo com a
tecnologia disponível, incluindo os dispositivos de enclausuramento, limitação ou
isolamento, os sistemas de ventilação ou exaustão, a modificação do layout,
processo produtivo, máquinas e equipamentos, a substituição de produtos químicos,
entre outros;

b) Medidas administrativas e de organização do trabalho: constituem as medidas de


caráter alternativo, complementar, substituinte ou emergencial, em relação às
medidas de proteção coletiva ou individual, incluindo a modificação do ciclo trabalho-
descanso, a redução e/ou adequação da jornada de trabalho ou do tempo de
exposição ao agente ambiental, as medidas de organização, limpeza e higiene, a
elaboração e implantação de programas de saúde ocupacional (PCA, PPR), entre
outros;

c) Medidas de proteção individual: para efeito deste programa, consideram-se


medidas de proteção individual as medidas envolvendo a seleção, o fornecimento, o

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uso, a manutenção e a substituição sistemática de equipamentos de proteção


individual (EPI).

O planejamento e a implantação das medidas de controle são de responsabilidade das


lideranças das áreas ou da localidade, que deverá elaborar e executar Plano de Ação
Gerencial do PGR. A avaliação da eficácia das medidas de controle implantadas é de
responsabilidade do setor responsável pelos dados de Higiene Ocupacional. Os critérios e
mecanismos de avaliação da eficácia das medidas de proteção estão descritos abaixo:

 Verificação da especificação da medida de controle (EPC e EPI);

 Consulta aos dados obtidos nas medições realizadas e no controle médico da saúde
previsto na NR 7;

 Verificação da hierarquia das medidas de controle (item 9.3.5.4 da NR-09);

 Verificação de treinamentos realizados;

 Verificação das evidências da supervisão (Check-list de inspeção);

 Visita aos locais de trabalho.

Hierarquia do controle de Riscos

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2.5. Monitoramento Periódico da Exposição dos Trabalhadores

O monitoramento periódico da exposição dos trabalhadores aos riscos ambientais será


realizado sempre que houver alterações nos processos produtivos, nos locais de trabalho ou
no modo de execução das tarefas ou, quando da adoção de novas medidas de controle.
Independente da ocorrência de alterações ou da implantação de medidas que interfiram ou
controlem a exposição dos trabalhadores aos agentes ambientais, deverá haver o
monitoramento periódico dessa exposição, que não deverá ultrapassar:  3 (três) anos para
agentes ambientais com perfil de exposição classificados como “Médio” ou com média
geométrica superior ao Nível de Ação e inferior ao Limite de Tolerância;  5 (cinco) anos
para agentes ambientais com perfil de exposição classificados como “Alto” e “Muito Alto” ou
com média geométrica superior ao Limite de Tolerância. A frequência dos monitoramentos
periódicos é menor para as exposições com perfil “Médio” ou com média geométrica
superior ao Nível de Ação e inferior ao Limite de Tolerância, uma vez que se encontram em
uma zona de incerteza, podendo a qualquer momento ultrapassar os limites de exposição,
sendo necessário um acompanhamento para definição das ações de controle. As
exposições com perfil “Muito Baixo” e “Baixo” não requerem avaliação quantitativa, assim o
monitoramento é facultativo e poderá ser realizado com base no julgamento profissional
para confirmação da categoria de risco.

3. REGISTRO, MANUTENÇÃO E DIVULGAÇÃO DOS DADOS DO


PGR
3.1. Registro e Manutenção dos Dados e Informações do PGR

Os dados, informações e registros referentes ao planejamento, reconhecimento, avaliação e


controle da exposição aos riscos ambientais ficam armazenados em meio eletrônico e/ou
físico no setor responsável pelos dados de Higiene Ocupacional da localidade. São
considerados documentos para arquivo e controle toda a documentação referente às coletas
de amostras, formulários de campo, análises de laboratórios, registros de equipamentos,
certificados de calibração de equipamentos, Análise Preliminar de Risco de Higiene
Ocupacional (APR-HO), laudos e relatórios impressos ou qualquer outro documento

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referente ao desenvolvimento do PGR. Cada responsável pela implementação do PGR


receberá uma cópia controlada do documento contendo todas as informações sobre o
reconhecimento, a avaliação e o controle da exposição aos riscos ambientais em sua área,
estando o mesmo disponível também no arquivo físico do setor responsável pelos dados de
Higiene Ocupacional da localidade Toda a documentação arquivada no setor responsável
pelos dados de Higiene Ocupacional da localidade. Será mantida por um período de 20 anos
e estará a disponível aos trabalhadores interessados e para as autoridades competentes.

3.2. Divulgação dos Dados e Informações do PGR

Em atendimento ao item 9.2.2.1 da Norma Regulamentadora Nº 1, é realizada de forma


sistemática a divulgação dos dados e informações contidos neste documento e daqueles
referentes às etapas de antecipação, reconhecimento, avaliação e controle dos riscos
ambientais do PGR, aos membros da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA).
A apresentação e discussão do PGR à CIPA, bem como de suas alterações e
complementações, ocorrerá sempre em uma das reuniões ordinárias mensais, a cada
gestão da Comissão, sendo sua cópia anexada e registrada em ata. As informações
referentes aos riscos ambientais que possam originar-se nos locais de trabalho, aos meios
disponíveis para prevenir ou limitar tais riscos e à proteção contra os mesmos, serão
fornecidas aos trabalhadores através de:

a) Diálogos de Segurança e Saúde Ocupacional;

b) Atestados de Saúde Ocupacional (ASO), emitidos em função da realização de exames


médicos admissionais, periódicos, de retorno ao trabalho ou de mudança de função;

c) Treinamentos de ambientação realizados nas admissões de empregados;

d) Campanhas de comunicação e educação;

e) Treinamentos específicos;

f) Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho (SIPAT).

Cabe às lideranças das áreas efetuarem a divulgação dos dados e informações do PGR aos
empregados.

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4. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

A importância das proteções individual e coletiva está diretamente ligada à preservação da


saúde e da integridade física do trabalhador. E indiretamente ligada ao aumento da
produtividade e lucros para a empresa, através da minimização dos acidentes e doenças do
trabalho e suas consequências.

Paralelamente ao desenvolvimento da Legislação sobre Segurança e Medicina do Trabalho,


ocorre o da Engenharia de Controle dos Riscos nos locais de trabalho. Desta forma, livrar os
locais de trabalho de fatores de risco pode requerer estudos que vão desde uma extensa
revisão da engenharia de processo ou de métodos de fabricação até a escolha do adequado
método de movimentação e manuseio de materiais. Por exemplo, reduzindo o ruído a níveis
aceitáveis, suavizando o funcionamento de uma máquina ou enclausurando-a, é uma
medida de engenharia superior em muito a de fornecer o protetor auricular adequado ao
trabalhador. Analogicamente, os riscos que apresentam os solventes, os produtos químicos,
os vapores e/ou os fumos metálicos, devem ser controlados através do adequado sistema
de ventilação ou do enclausuramento total do processo. Esta forma de proteção é mais
eficaz do que o uso de um respirador pelo trabalhador que venha atuar em um ambiente
com tais fatores de risco. O protetor de uso pessoal depende, entre outros fatores, da
disposição do trabalhador em usá-lo, o que, pode gerar o não uso ou a retirada do mesmo
após pouco tempo, tornando ineficiente a proteção. Somente em casos em que é impossível
eliminar uma causa de acidente ou doença de trabalho por uma revisão de Engenharia,
mediante proteção em máquinas, equipamentos ou locais de trabalho, ou reduzindo o tempo
de exposição após, névoas, fumos, vapores perigosos ou ruídos excessivos. Portanto o uso
de equipamentos de proteção pessoal faz se indispensável.

4.1. Tipos de Proteção

Distinguem-se dois tipos básicos de proteção: a individual e a coletiva.

4.2. Proteção Coletiva


Proteção coletiva são as medidas gerais a serem tomadas na empresa para proteger
trabalhadores da exposição a um agente insalubre ou perigoso. Desta forma, deve-se

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entender não só como equipamentos, mas também como métodos e tecnologias. Exemplos
de Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC):

 Sistemas de ventilação;

 Proteção em máquinas;

 Sinalização de Segurança;

O estudo, desenvolvimento e implantação de medidas de proteção coletiva deverão


obedecer a seguinte hierarquia:

 Medidas que eliminem ou reduzam a utilização ou a formação de agentes


prejudiciais à saúde;

 Medidas que previnam a liberação ou disseminação desses agentes no ambiente de


trabalho;

 Medidas que reduzam os níveis de concentração de concentração desses agentes


no ambiente de trabalho.

A implantação dos EPC’s deverá ser acompanhada de treinamentos dos trabalhadores


quanto aos procedimentos que assegurem a sua eficiência e de informação sobre as
eventuais limitações da proteção que ofereçam.

4.3. Proteção Individual

Os equipamentos de proteção individual têm a função de nos proteger contra riscos


específicos existentes no local de trabalho. A sua correta escolha e utilização podem fazer
com que os trabalhadores que os utiliza não sofram um acidente de trabalho ou desenvolva
uma doença profissional. Exemplos de Equipamentos de Proteção Coletiva (EPI):

 Proteção para a cabeça: capacete, óculos, protetores faciais;

 Proteção auricular: protetores de inserção e circumauxiliares;

 Proteção respiratória; máscaras e filtros;

 Proteção contra quedas: cintos de segurança;

 Proteção do tronco: coletes e aventais;

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 Proteção para membros superiores: mangas e luvas;

 Disponibilização de “Protetor Solar” para colaboradores;

 Proteção para membros inferiores: perneiras caleiras, polainas, sapato de


segurança, botinas, botas.

4.4. Gerenciamento de EPI

Os EPI’s utilizados deverão ser certificados e autorizados pelo Ministério do Trabalho e


existir um controle para uso e distribuição.

Conforme exigência da Instrução Normativa 27/2008, Art. 180, item V, deverá também existir
uma periodicidade de troca do EPI, quando este se encontrar sem condições de uso e/ou
conforme orientação do fabricante.

A empresa deverá efetuar a compra mediante emissão de notas fiscais, contendo o número
do CA, vencimento do EPI.

4.5. EPI’s sugeridos para uso nessa empresa

Conforme tabela a seguir:

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Ajudante geral de obras

Meio Oficial Carpinteiro


Meio Oficial de Pedreiro

Meio Oficial Armador


Carpinteiro

Soldador

Motorista

Armador
Pedreiro
RISCO TIPO DE EPI CA ou sim ilar

RUÍDO 5745 O O O O O O X O O

POEIRA/CIMENTO 10578 O O O X X O X X X

POEIRA DE MADEIRA 10578 X X X O O O X X X

ACIDENTES/QUEDAS MESMO NÍVEL 12160 O O O O O O O O O

PRODUTOS QUÍMICOS/CIMENTO 12254 O O O X X - X X X

ACIDENTES/QUEDA DE ALTURA 35509 X X X X X X X X X

ACIDENTES/MEMBROS SUPERIORES 26749 O O O O O X X O O

ACIDENTES/MEMBROS SUPERIORES 34491 X X X O O - X X X

ACIDENTES/PROJEÇÕES 9722 O O O O O O X O O

ACIDENTES/PROJEÇÃO 1442 X X X O O X X O O

ACIDENTES/PROJEÇÃO/QUEIMADURAS 13989/16032 X X X O O O X X X

RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE/SOLAR 15307 X X X X X X X X X

RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE/SOLDA 6135 - - - - - O - - -

Legenda: O > Obrigatório X > Eventual/Avaliar necessidade


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5. ERGONOMIA E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

A empresa deverá elaborar a Análise Ergonômica do Trabalho em suas atividades.

6. PLANO DE EMERGÊNCIA

O Plano de Emergência é estabelecido através de um Plano Geral com cenários específicos


de acordo com tipo e localização da emergência. A empresa deverá elaborar o plano de
emergência para as atividades.

7. ANÁLISE GLOBAL

O PGR sofrerá uma análise global para avaliação do seu desenvolvimento, realização dos
ajustes necessários, revisão do plano de ação e cronogramas, e estabelecimento de novas
metas e prioridades, nas seguintes situações:

a) A cada período de 36 (trinta e seis) meses, contados a partir da data de


implantação do Programa;

b) Sempre que ocorrer qualquer alteração no modo de execução de tarefas, no layout


do local de trabalho, na quantidade ou qualidade dos materiais, produtos e
insumos utilizados e nas máquinas e equipamentos, e qualquer outra modificação
que possa impactar na exposição dos trabalhadores aos riscos ambientais;

c) Sempre que forem implantadas medidas de proteção coletiva ou medidas


administrativas e de organização do trabalho, para o controle da exposição dos
trabalhadores a riscos ambientais.

Essa análise global é realizada pelas lideranças das áreas com assessoria do setor
responsável pelos dados de Higiene Ocupacional da localidade.

São formas de avaliação do desenvolvimento do programa:

 Consulta aos indicadores existentes no Sistema de Gestão de SSMA;


 Verificação do atendimento aos parâmetros mínimos e diretrizes gerais deste
Documento-Base;

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 Visitas aos locais de trabalho e entrevistas com trabalhadores;


 Análise de reconhecimentos, resultados de avaliação e medidas de controle;
 Consulta junto ao médico coordenador do PCMSO;
 Análise crítica do atendimento ao Planejamento Anual anterior.

O desenvolvimento e a implantação do PGR da localidade são avaliados também através de


auditorias internas e externas.

Como resultado da Análise Global será elaborado um relatório técnico, cujo objetivo é
documentar os aspectos que foram levantados no desenvolvimento do programa, e este
relatório será anexado ao PGR.

8. PLANEJAMENTO ANUAL DO PGR

8.1. Estabelecimento de Metas e Prioridades

A meta conceitual de um programa é a eliminação de toda exposição a agentes ambientais


nocivos. Dadas as dificuldades tecnológicas e materiais para a sua consecução é
necessário o estabelecimento de um plano com as principais prioridades.

A definição das prioridades é realizada em função dos resultados das avaliações ou


estimativas da exposição (intensidade/concentração, tempo de exposição) e da graduação
dos efeitos à saúde. As metas e prioridades de avaliação e controle serão definidas
anualmente e registradas no Anexo I.

8.2. Plano de Ação

As ações para o desenvolvimento das etapas e o cumprimento das metas do PGR estão
definidas no plano a seguir.

O plano de ação apresenta as ações que deverão ser realizadas, os prazos e os


responsáveis. Foram estabelecidos ainda os porquês da realização de cada ação, como
deverão ser feitas, e onde serão executadas.

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9. Metodologia aplicada na avaliação dos riscos

9.1 Matriz de Risco Qualitativa

A Matriz de Risco é basicamente uma ferramenta para a administração de riscos


ocupacionais. É conhecida também como Matriz de Probabilidade, pois têm o objetivo de
exibir as chances de riscos acontecerem, traçando de certa maneira uma probabilidade em
cada risco. Geralmente é utilizada para determinar o risco em acidentes de trabalho e etc.

Recordando:
1. Risco é basicamente a exposição ao perigo (probabilidade X severidade).
2. Perigo é uma situação com probabilidade de causar dano.

Através de uma Matriz de Risco é possível identificar a magnitude do risco e dimensionar as


devidas ações para controle do mesmo. De maneira gráfica, como geralmente é feita, facilita
o trabalho de acompanhar processos e desenvolver projetos de segurança, priorizando e
mapeando tarefas e ações que merecem destaque. Além disso, ajuda bastante quando a
empresa trabalha com equipes, pois é mais fácil de seguir as ações e acompanhar o
trabalho.

Existem diferentes tipos de matriz de risco, como o modelo AIHA, BS 8800 e até mesmo
modelos únicos desenvolvidos pelo próprio profissional capacitado, de maneira que cubra
suas necessidades de controle. Em todo o caso, é recomendável ter três itens
importantes: severidade (negligenciável à crítico); exposição (diariamente à raras vezes)
e probabilidade (improvável até frequente). Todos os três itens costumam ter 5 gradações.
Em gravidade por exemplo, a gradação 1 seria negligenciável e a 5 seria crítico (exemplo).

O uso da matriz de risco é basicamente analisar o cruzamento entre probabilidade X


severidade, a maioria das matrizes de riscos usam esta lógica de aplicação.

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9.2 Aplicação

SEVERIDADE
Matriz de Risco Qualitativa
Leve Menor Moderada Maior Extrema
1 2 3 4 5
Muito Provável E

Provável D

PROBABILIDADE Possível C

Pouco Provável B X
Rara A

9.3 Controle de Ações

MÉTODOS DE CONTROLE E AÇÕES

RISCO
(ordem de prioridade) Incerteza da Estimativa

0 Certa 1 Incerta 2 Altamente Incerta

Ação imediata ou interrupção da Controle e informação adicional Controle e informação adicional


1º Intolerável atividade. necessários. necessários.

Controle e informação adicional Controle e informação adicional


2º Substancial Controle necessário.
necessários. necessários.

Controle adicional, se
3º Moderado possível/viável.
Informação adicional necessária. Informação adicional necessária.

Nenhum controle adicional


4º Tolerável necessário.
Informação adicional necessária. Informação adicional necessária.

Nenhuma informação adicional é Nenhuma informação adicional é


5º Trivial Nenhuma ação necessária.
necessária. necessária.

9.4 Severidade X Probabilidade

GRADAÇÃO DA SEVERIDADE - NR 01
Estimativa do Risco: severidade da consequência | AIHA
Índice Definição
1 Lesão leves sem necessidade de atenção médica, incômodos ou mal estar.
2 Lesão ou doença sérias reversíveis.
3 Lesão ou doenças críticas irreversíveis que podem limitar a capacidade funcional.
4 Lesão ou doença incapacitante ou mortal.
5 Mortes ou incapacidades múltiplas (>10).

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GRADAÇÃO DA PROBABILIDADE - NR 01
Estimativa Qualitativa:
Categorias de exposição efetiva (sem considerar o EPI) | AIHA
Índice Categoria Definição
Exposição a níveis Exposições < 10% LEO (Limite de Exposição
1 muito baixos. Ocupacional)
2 Exposição baixa Exposições >10% e < 50% LEO
3 Exposição moderada Exposições > 50% e < 100% LEO.
Exposições > 100% a 500% LEOExposições > 50%
4 Exposição excessiva e < 100% LEO.
Exposição muito
5 excessiva Exposições superiores a 5 x LEO

9.4 Tempo de exposição

EXPOSIÇÃO HABITUAL, PERMANENTE, INTERMITENTE, OCASIONAL.

Para fins de caracterização de tempo de serviço especial, aplica-se a lei vigente à época da
prestação do trabalho, motivo pelo qual em relação ao tempo de serviço trabalhado antes de
29.04.95, data da publicação da Lei nº 9.032/95, não se exigia o preenchimento do requisito
da permanência, embora fosse exigível a demonstração da habitualidade e da intermitência.

Por se tratar de uma condição restritiva introduzida pela Lei nº 9.032 /95, a permanência
somente passou a ser exigida a partir de 29.04.95, sendo que a previsão de permanência
nos regulamentos da CLPS de 1960 e da CLPS de 1984 extrapolou o poder regulamentar,
ao restringir-se aquilo que a lei não restringia; aos decretos cabia apenas a definição das
atividades ou agentes penosos, insalubres ou perigosos.

 Habitual é a exposição a agentes nocivos durante todos os dias de trabalho normal,


ou seja, durante todos os dias da jornada normal de trabalho.

 Permanente é a exposição experimentada pelo segurado durante o exercício de


todas as suas funções, não quebrando a permanência o exercício de função de
supervisão, controle ou comando em geral ou outra atividade equivalente, desde que
seja exclusivamente em ambientes de trabalho cuja nocividade tenha sido
constatada.

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 Intermitente é a exposição experimentada pelo segurado de forma programada para


certos momentos inerentes à produção, repetidamente acertos intervalos.

 Ocasional é a exposição experimentada pelo segurado de forma não programada,


sem mensuração de tempo, acontecimento fortuito, previsível ou não.

9.5 Quadro de Riscos

10. Descrição dos Grupos Homogêneos de Exposição ao Risco – GHE

Entender a exposição ocupacional dos trabalhadores, reconhecer, avaliar e controlar é um


dos maiores desafios para os profissionais de saúde e segurança do trabalho. A formação
do Grupo Homogêneo de Exposição (GHE) ajuda o profissional nestes desafios a
determinar o perfil da exposição ocupacional dos trabalhadores. A identificação dos riscos
ocupacionais deverá ser realizada nas etapas de antecipação, reconhecimento, avaliação
qualitativa, avaliação quantitativa e controle com objetivo de cada etapa identificar os
possíveis riscos à saúde.

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Para determinar perfil da exposição ocupacional é necessário criar grupos de exposição


similar. Este grupo faz parte dos princípios e métodos de Higiene Ocupacional conhecido
pelas siglas GHE, GHER ou GES, Grupo Homogêneo de Exposição (GHE), Grupo
Homogêneo de Exposição ao Risco (GHER) ou Grupo Exposição Similar (GES).

A identificação da exposição ocupacional através de grupo de trabalhadores é exigida na


nova Norma Regulamentadora (NR) 09 da Portaria 3214/78. Neste artigo iremos adotar a
sigla GHE por já ter esta denominação, em requisito legal brasileiro, na NR 22, Anexo 13 e
Instrução Normativa do INSS, mas existem profissionais, artigos e literatura que utilizam a
sigla GES ou GHER, o que tem a mesma equivalência.

A elaboração GHE deve ser de extrema importância e cuidado, uma vez elaborado,
erroneamente, pode impactar: na saúde, no direito de aposentadoria especial e na definição
do Equipamento Proteção Individual (EPI) dos empregados.

Mas o que é o GHE? Como é a formação do GHE?

O GHE como o próprio nome diz é um grupo de trabalhadores com a exposição homogênea
ou similar a um determinado agente. A formação é a seleção dos trabalhadores que
executam tarefas similares ou idênticas com a mesma exposição ocupacional.

O desenvolvimento do GHE composto por trabalhadores que realizam atividades de solda e


outro com atividades de mecânica não podem estar no mesmo GHE, mas um eletricista que

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realiza a manutenção em conjunto ao mecânico no mesmo ambiente e equipamento pode


estar no mesmo GHE, são exemplos. Como mencionado também na NR 22 da Portaria
3214/78 no item 22.17.1.1 GHE deve ser representativo:

Grupo Homogêneo de Exposição corresponde a um grupo de trabalhadores, que


experimentam exposição semelhante, de forma que o resultado fornecido pela avaliação da
exposição de qualquer trabalhador do grupo seja representativo da exposição do restante
dos trabalhadores do mesmo grupo.

O GHE é o instrumento que facilita para reconhecer o risco ocupacional gerando a


informação de um determinado grupo de trabalhadores que necessitam de medidas de
controle como exames médicos específicos que são solicitadas no Programa de Controle
Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO). O GHE deve informar os agentes químicos, físicos
e ou biológicos que o grupo de trabalhadores estão expostos, e sua
intensidade/concentração ou classificação do risco qualitativo, ou seja, deve indicar para a
equipe médica se a exposição ao agente está acima do limite de tolerância e sua
classificação. Por isso o reconhecimento do risco incorreto pode consequentemente gerar
exames suspeitos ou não mapear os trabalhadores.

Para o trabalhador brasileiro ter o direito da aposentadoria especial é necessário ter o


documento Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) que contêm os agentes químicos,
físicos e biológicos de acordo com a sua exposição ocupacional baseada no GHE, o que
reforça mais uma vez na confiabilidade da formação do GHE, já que os dados informados
são os que irão afirmar se o trabalhador tem o direito da aposentadoria especial.

A escolha do Equipamento Proteção individual (EPI) que previne as exposições aos agentes
químicos, físicos e biológicos também é definido de acordo com GHE, já que orienta a
necessidade da aquisição e ou uso do EPI, logo o mapeamento equivocado dos agentes ou
sua intensidade/concentração pode onerar a empresa com exigências desnecessárias de
compra e uso de EPI.

A formação e ou revalidação do GHE deve ser realizada nas etapas de antecipação,


reconhecimento, avaliação qualitativa, avaliação quantitativa e controle de riscos. O que
permitirá estabelecer, retificar e ratificar os GHE. Esta formação deve ser baseada, também,
no histórico de avaliações quantitativas, quando existentes, e julgamento profissional.

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Etapas de gerenciamento de riscos à saúde do trabalhador.

A seguir o detalhamento dos GHE’s desta empresa:

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GHE 01 - OPERACIONAL Nº EFETIVO


CBO 7170-20 – Ajudante geral de obras (servente) /Meio oficial de Pedreiro: Demolem edificações de concreto, de alvenaria e outras
estruturas; preparam canteiros de obras, limpando a área e compactando solos. Efetuam manutenção de primeiro nível, limpando
máquinas e ferramentas, verificando condições dos equipamentos e reparando eventuais defeitos mecânicos nos mesmos. Realizam
Variável
escavações e preparam massa de concreto e outros materiais.
CBO 7152-10 – Pedreiro: Organizam e preparam o local de trabalho na obra; constroem fundações e estruturas de alvenaria. Aplicam
revestimentos e contrapisos.
FATORES DE RISCOS

TIPO MEDIDA DE
FATOR DE RISCO/PERIGO / RESULTADO
AGENTE DE FONTE CONTROLE/ EXPOSIÇÃO PROB. SEVER. RESULTADO MATRIZ
AGRAVOS A SAÚDE AVALIAÇÃO
AVALIAÇÃO EFICÁCIA

Risco: Ruído - 02.01.001 /


Necessária
Radiação não ionizante –
Proveniente avaliação
09.01.001 Medida: EPI
FÍSICO
Agravos: Perda auditiva, Qualitativa do ambiental para Habitual A 1 Trivial
Eficaz: SIM
Trabalho determinação
irritabilidade, fadiga /
(Ruído).
Queimaduras solares.
Necessária
Risco: Sílica livre (Poeira) - Proveniente
avaliação Medida: EPI
QUÍMICO 01.18.001 Qualitativa do Eventual A 1 Trivial
ambiental para Eficaz: SIM
Agravos: Doenças relacionadas Trabalho
determinação.
Risco: Ausência de riscos - Medida: NA
BIOLÓGICO NA NA NA NA NA NA NA
09.01.001 Eficaz: NA
Risco: Postura
inadequada/Trabalho sentado por Proveniente
ERGONÔMICO longos períodos – 09.01.001 Qualitativa do NA NA Habitual B 2 Tolerável
Agravos: Dores musculares, Trabalho
lesões por esforços repetitivos.
Risco: Arranjo físico inadequado,
queda de mesmo nível, trabalho Proveniente
Medida: EPI
ACIDENTE em altura – 09.01.001 Qualitativa do NA Habitual B 2 Tolerável
Eficaz: SIM
Agravos: Lesões, traumas, Trabalho
cortes, escoriações e morte.
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GHE 02 - CARPINTARIA Nº EFETIVO


CBO 7155-25 – Carpinteiro e Meio Oficial de Carpinteiro: Planejam trabalhos de carpintaria, preparam canteiro de obras e montam
formas metálicas. Confeccionam formas de madeira e forro de laje (painéis), constroem andaimes e proteção de madeira e estruturas
de madeira para telhado. Escoram lajes de pontes, viadutos e grandes vãos. Montam portas e esquadrias. Finalizam serviços tais Variável
como desmonte de andaimes, limpeza e lubrificação de formas metálicas, seleção de materiais reutilizáveis, armazenamento de
peças e equipamentos.
FATORES DE RISCOS
TIPO MEDIDA DE
FATOR DE RISCO/PERIGO / RESULTADO
AGENTE DE FONTE CONTROLE/ EXPOSIÇÃO PROB. SEVER. RESULTADO MATRIZ
AGRAVOS A SAÚDE AVALIAÇÃO
AVALIAÇÃO EFICÁCIA
Risco: Ruído - 02.01.001 / Necessária
Proveniente
Agravos: Perda auditiva, avaliação Medida: EPI
FÍSICO Qualitativa do Habitual B 2 Tolerável
irritabilidade, fadiga / ambiental para Eficaz: SIM
Trabalho
Queimaduras solares. determinação.
Risco: Sílica livre (Poeira) - Necessária
Proveniente
01.18.001 avaliação Medida: EPI
QUÍMICO Qualitativa do Eventual A 1 Trivial
Poeira de madeira – 09.01.001 ambiental para Eficaz: SIM
Agravos: Doenças relacionadas Trabalho
determinação.
Risco: Ausência de riscos - Medida: NA
BIOLÓGICO NA NA NA NA NA NA NA
09.01.001 Eficaz: NA
Risco: Postura
inadequada/Trabalho sentado por Proveniente
ERGONÔMICO longos períodos – 09.01.001 Qualitativa do NA NA Habitual B 2 Tolerável
Agravos: Dores musculares, Trabalho
lesões por esforços repetitivos.
Risco: Arranjo físico inadequado,
queda de mesmo nível, trabalho
Proveniente
em altura, materiais Medida: EPI
ACIDENTE Qualitativa do NA Habitual B 2 Tolerável
perfucortantes – 09.01.001 Eficaz: SIM
Trabalho
Agravos: Lesões, traumas,
cortes, escoriações e morte.

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GHE 03 - ARMAÇÃO Nº EFETIVO


CBO 7153-15 – Armador e Meio Oficial de Armador: Preparam a confecção de armações e estruturas de concreto e de corpos de
prova. Cortam e dobram ferragens de lajes. Montam e aplicam armações de fundações, pilares e vigas. Moldam corpos de prova. Variável

FATORES DE RISCOS
TIPO MEDIDA DE
FATOR DE RISCO/PERIGO / RESULTADO
AGENTE DE FONTE CONTROLE/ EXPOSIÇÃO PROB. SEVER. RESULTADO MATRIZ
AGRAVOS A SAÚDE AVALIAÇÃO
AVALIAÇÃO EFICÁCIA
Necessária
Risco: Ruído - 02.01.001 Proveniente
avaliação Medida: EPI
FÍSICO Agravos: Perda auditiva, Qualitativa do Habitual A 1 Trivial
ambiental para Eficaz: SIM
irritabilidade, fadiga. Trabalho
determinação.
Necessária
Risco: Sílica livre (Poeira) - Proveniente
avaliação Medida: EPI
QUÍMICO 01.18.001 Qualitativa do Eventual A 1 Trivial
ambiental para Eficaz: SIM
Agravos: Doenças relacionadas Trabalho
determinação.
Risco: Ausência de riscos - Medida: NA
BIOLÓGICO NA NA NA NA NA NA NA
09.01.001 Eficaz: NA
Risco: Postura
inadequada/Trabalho sentado por Proveniente
ERGONÔMICO longos períodos. Qualitativa do NA NA Habitual B 2 Tolerável
Agravos: Dores musculares, Trabalho
lesões por esforços repetitivos.
Risco: Arranjo físico inadequado,
queda de mesmo nível, trabalho
Proveniente
em altura, materiais Medida: EPI
ACIDENTE Qualitativa do NA Habitual B 2 Tolerável
perfucortantes. Eficaz: SIM
Trabalho
Agravos: Lesões, traumas,
cortes, escoriações e morte.

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GHE 04 - SOLDA Nº EFETIVO


CBO 7243-15 - Soldador: Unem e cortam peças de ligas metálicas usando processos de soldagem e corte, tais como eletrodo revestido, tig, mig, mag,
oxigás, arco submerso, brasagem, plasma. Preparam equipamentos, acessórios, consumíveis de soldagem e corte e peças a serem soldadas. Aplicam Variável
estritas normas de segurança, organização do local de trabalho e meio ambiente.
FATORES DE RISCOS
TIPO MEDIDA DE
FATOR DE RISCO/PERIGO / RESULTADO RESULTADO
AGENTE DE FONTE CONTROLE/E EXPOSIÇÃO PROB. SEVER.
AGRAVOS A SAÚDE AVALIAÇÃO MATRIZ
AVALIAÇÃO FICÁCIA
Risco: Ruído - 02.01.001
Agravos: Perda da audição, Necessária
fadiga, irritabilidade. Equipamentos, avaliação Medida: EPI
FÍSICO Qualitativa Habitual B 2 Tolerável
Risco: Radiação não ionizante ambiente. ambiental para Eficaz: SIM
Agravos: Perda da audição, determinação.
fadiga, irritabilidade.
Necessária
Risco: Fumos metálicos - 09.01.001
avaliação Medida: EPI
QUÍMICO Agravos: Irritação, alergias, Qualitativa Processo de soldagem Habitual B 2 Tolerável
ambiental para Eficaz: SIM
dermatites e intoxicações.
determinação.
BIOLÓGICO Não identificado NA NA NA NA NA NA NA NA
Risco: Postura inadequada
Proveniente do
ERGONÔMICO Agravos: Dores musculares, Qualitativa NA NA Habitual A 1 Trivial
Trabalho
lesões por esforços repetitivos.
Risco: Arranjo físico deficiente,
queda de mesmo nível, projeção
partículas, torção, corte, bater
Proveniente do Medida: EPI
ACIDENTE contra, trabalho em altura, queda Qualitativa NA Habitual B 2 Tolerável
Trabalho Eficaz: SIM
de nível diferente, choque elétrico.
Agravos: Lesões, traumas, cortes,
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GHE 05 - TRANSPORTE Nº EFETIVO


CBO 7825-10 - Motorista: Transportam, coletam e entregam cargas em geral; guincham, destombam e removem veículos avariados e prestam
socorro mecânico. Movimentam cargas volumosas e pesadas, podem, também, operar equipamentos, realizar inspeções e reparos em
Variável
veículos, vistoriar cargas, além de verificar documentação de veículos e de cargas. Definem rotas e asseguram a regularidade do transporte. As
atividades são desenvolvidas em conformidade com normas e procedimentos técnicos e de segurança.
FATORES DE RISCOS
FATOR DE TIPO
RESULTADO MEDIDA DE RESULTADO
AGENTE RISCO/PERIGO / DE FONTE EXPOSIÇÃO PROB. SEVER.
AVALIAÇÃO CONTROLE/EFICÁCIA MATRIZ
AGRAVOS A SAÚDE AVALIAÇÃO
Risco: Radiação não Medida: EPI
FÍSICO Qualitativa Solar NA Habitual A 1 Trivial
ionizante - 09.01.001 Eficaz: SIM
Risco: Ausência de
QUÍMICO NA NA NA NA NA NA NA NA
Riscos - 09.01.001
Risco: Ausência de
BIOLÓGICO NA NA NA NA NA NA NA NA
Riscos - 09.01.001
Risco: Postura
inadequada
Proveniente do
ERGONÔMICO Agravos: Dores Qualitativa NA NA Habitual A 1 Trivial
Trabalho
musculares, lesões por
esforços repetitivos.
Risco: Arranjo físico
deficiente, queda de
mesmo nível, torção,
Proveniente do Medida: EPI
ACIDENTE corte, bater contra. Qualitativa NA Habitual B 2 Tolerável
Trabalho Eficaz: SIM
Agravos: Lesões,
traumas, cortes,
escoriações e morte.

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12. ANÁLISE DE INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES


A empresa deverá adotar ações, procedimentos afim de evitar a ocorrência de acidentes.
Em casos de acidentes, a empresa realizará a investigação de acidentes no prazo máximo
de 48 horas e registrar a CAT com 24 horas. Deverão estar presentes na reunião o
responsável pela empresa, técnico segurança do trabalho, envolvidos no ocorrido e pelo
menos um responsável pela empresa contratada. Nesta investigação deverá encontrar a
causa raiz do acidente e estabelecer medidas para a não recorrência do acidente. Após a
conclusão da investigação a empresa deverá divulgar o ocorrido a todos os colaboradores e
informar as ações que irão ser tomadas.

13. ACOMPANHAMENTO DAS MEDIDAS DE CONTROLE

Medidas de controle são o conjunto das ações estratégicas de prevenção destinadas a


eliminar ou reduzir os eventos indesejáveis que tem capacidade potencial para causar
lesões ou danos à saúde dos trabalhadores. Na análise de risco, primeiramente são
examinadas e avaliadas todas as etapas e elementos do trabalho a ser exercido. Com a
sequência da operação a ser executada é possível identificar os riscos potenciais de
acidentes físicos e materiais, identificar e corrigir problemas operacionais e implementar a
maneira correta para execução de cada etapa do trabalho com segurança. Essa análise é
imprescindível para que sejam estabelecidas e posteriormente adotadas as medidas
preventivas de segurança e de saúde do trabalhador, de terceiros, do meio ambiente e até
mesmo para evitar danos aos equipamentos e interrupção dos processos produtivos. As
medidas de controle adotadas, assim como aquelas em implantação deverão ser analisadas
e avaliadas de acordo com o cronograma de plano de ação.

14. DIREITO DE RECUSA

Direito de Recusa é um direito que o EMPREGADO pode exercer em determinadas


situações de trabalho, onde recusa-se a executar uma tarefa que deveria, devido à falta de
condições de segurança no trabalho. Isto ocorre quando o EMPREGADOR não cumpre com
suas responsabilidades de saúde e segurança no trabalho, que visam manter o ambiente de
trabalho seguro e, dessa maneira acaba expondo o empregador a um grave e iminente
risco que poderia não existir caso tivesse uma boa gestão de SST.

De acordo com a NR 03, no item Embargo e Interdição, subitem 3.2.1, “Considera-se grave
e iminente risco toda a condição ou situação de trabalho que possa causar acidente ou
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doença com lesão grave ao trabalhador. Nestas situações, o colaborador pode se recusar a
fazer a atividade, caso as condições do local de trabalho não estejam seguras,
apresentando riscos de acidentes ou doenças, como descrito na NR 03.

14.1. O Direito de Recusa é previsto por lei?


Sim, é previsto em lei. Inclusive, caso o empregado faça uso do direito de recusa e a
empresa/empregador não aceite sua decisão, ele pode pedir o desligamento do trabalho
como se tivesse sido mandado embora sem justa causa, recebendo todos os seus devidos
benefícios.

Veja o que diz a CLT, Art. 483 – O empregado poderá considerar rescindido o contrato e
pleitear a devida indenização quando: a) forem exigidos serviços superiores às suas forças,
defesos por lei, contrários aos bons costumes, ou alheios ao contrato. ”

Portanto, além da questão do ambiente de trabalho inapropriado, o empregado tem também


o direito de se recusar a fazer uma tarefa que não esteja no seu contrato de trabalho, que
esteja enquadrado no subitem 3.2.1 da NR 03, mostrado acima.

Suponhamos que seja requisitado a um ajudante de obras que opere uma empilhadeira. A
operação de empilhadeiras, não constando em seu contrato de trabalho e, o colaborador
sentindo-se inseguro com a tarefa, pode recusar-se a fazê-la e têm esse direito previsto em
lei. Caso o empregado resolva desacatar a ordem e não fazer, estará exercendo o seu
direito de recusa. Neste caso, se o empregador não acatar a decisão e ainda exigir que o
funcionário execute a tarefa, o empregado poderá pedir despensa do trabalho e receber
seus benefícios naturais de uma demissão sem justa causa. Porém, não é tão simples
assim, pois é necessária uma averiguação técnica do local de trabalho para que se
comprove a situação.

14.2. Mas afinal em qual NR fala do Direito de Recusa?


O Direito de Recusa está incluso na NR 1 – Disposições Gerais e GRO (Gerenciamento de
Riscos Ocupacionais). Não se deixe confundir: a NR 03 regulamenta o que é risco grave e

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iminente, isso não quer dizer que ela inclui o Direito de Recusa. Ela apenas explica algo que
precisamos saber para que possamos entender corretamente o direito.

Na NR 1, no item 1.4 que fala sobre direitos e deveres, encontram-se regulamentações quanto ao
trabalhador:

“1.4.2: Cabe ao Trabalhador:

1.4.3 – O trabalhador poderá interromper suas atividades quando constatar uma situação de
trabalho onde, a seu ver, envolva um risco grave e iminente para a sua vida e saúde,
informando imediatamente ao seu superior hierárquico.

1.4.3.1 – Comprovado pelo empregador a situação de grave e iminente risco, não poderá ser
exigida a volta dos trabalhadores à atividade enquanto não sejam tomadas as medidas
corretivas. ”

14.3. O que ocorre depois de exercido o Dever de Recusa?


Após a recusa do trabalhador a seu empregador, deverá ser realizada uma averiguação do
local de trabalho para que se comprove coerência no direito de recusa recém exercido. Uma
equipe técnica especializada em saúde e segurança do trabalho deve averiguar com clareza
e decidir se de fato o ambiente envolve risco grave e iminente, de acordo com o subitem da
NR 03. Caso comprovada a situação, como descrito no subitem da NR 1, as atividades de
trabalho deverão ser interrompidas no local até que se resolva a questão.

A avaliação feita no local precisa ser profissional e técnica, não basta o empregador bater o
olho e dizer “está tudo certo, pode dar procedimento”. Enquanto uma equipe de SST não
avaliar o local e der o seu diagnóstico, o direito de recusa mantêm-se ativo.

Caso a situação não se resolva da maneira comum, que geralmente é a revisão e correção
do local de trabalho, o funcionário pode usar de seu direito de recusa para desligar-se da
empresa, se assim desejar. Neste caso o empregador/empresa deve arcar com os custos
normais de uma demissão sem justa causa.

Por isso é importante aplicar uma boa gestão em SST nas empresas, fazer DDS – Diálogo
Diário de Segurança – e o que for necessário para que se mantenha um ambiente adequado
de trabalho, evitando esse tipo de situação que acaba sendo desgastante muitas das vezes
tanto para o empregado quanto para o empregador.
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No anexo III está um exemplo de registro de formalização de “Dever de Recusa” que poderá
ser utilizado pela empresa.

15. DISPOSIÇÕES FINAIS


Este Programa é parte integrante das atividades de preservação da saúde e integridade
física dos colaboradores da MONTEFORTE, e deve ter sua validade e eficácia sendo
controlada em um processo permanente de melhoramento contínuo, refletindo as reais
necessidades desta localidade.

16. ASSINATURAS

RESPONSABILIDADE TÉCNICA PELA ELABORAÇÃO E ORIENTAÇÕES:

____________________________________
LAYLA GABRIELLE APARECIDO DE MELO
Engenheira Civil e Segurança do Trabalho
CREA: 187922/D - MG
5069587614-SP

____________________________________
MONTEFORTE

Responsável legal por cumprir as recomendações estabelecidas neste documento

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ANEXOS
Anexo I – Cronograma Anual de Atividades

2
0
2022
2
3
Ações

MAR

AGO

NOV
ABR

OUT

JAN
DEZ
JUN

SET
FEV

JUL
MAI
Análise Preliminar de Riscos - Higiene Ocupacional
(APR-HO) E Caracterização Dos Grupos Homogêneos R
De Exposição
Reconhecimento e Classificação da Exposição Aos
Riscos Ambientais R

Realizar Relatório levantamentos das áreas a serem


R
verificadas

Realizar avaliações quantitativas dos agentes químicos


identificados se aplicável R
Emissão do Anexo Resultados das Avaliações
Quantitativas / Risco Ambiental se aplicável R
Realizar Análise Ergonômica do Trabalho – AET, em P
atendimento a NR 17

Controlar a validade de Certificado de Aprovação - C.A., P


dos Equipamentos de Proteção Individual – EPI, quando P
aplicável.
P
Orientar os colaboradores quanto ao “Dever de Recusa”

Treinar quanto ao uso adequado, guarda e conservação


dos EPI pelos usuários quando necessário/aplicável. P P

Manter controle dos treinamentos aplicáveis para cada


função. P P P P P P
P ETAPA PROGRAMADA
R ETAPA REALIZADA

Observações:
1. O planejamento e a implantação das medidas de controle são de responsabilidade das gerencias que atuam nas unidades, cuja
execução ocorrerá conforme Plano de Ação Gerencial.
2. A divulgação dos dados e informações aos empregados do PGR é de responsabilidade da empresa.

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Anexo II – Exemplo de Ficha para controle de EPI

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Anexo III – Exemplo Formulário de “Dever de Recusa”

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