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20/02/2018 SEI/TJPR - 2665843 - Despacho

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ


R Pref Rosaldo Gomes M Leitão, S/N - Bairro CENTRO CÍVICO - CEP 80530-210 - Curitiba - PR - www.tjpr.jus.br

DESPACHO

SEI 0062730-78.2017.8.16.6000

I – O Colégio Notarial do Brasil – Seção Paraná, pede a revisão


ou revogação da Instrução Normativa nº 1/2007, bem como do Ofício-Circular nº
35/2008, a fim de que passe a ser admitida a cobrança de emolumentos sobre
cada bem “envolvido no ato” em escrituras públicas envolvendo dois ou mais
bens imóveis. Aduz que, atualmente, prevalece o entendimento de que deve ser
considerado o valor do negócio, independentemente da quantidade de bens
envolvidos, o que não atende ao comando do art. 28 da Lei nº 8.935/94 e do
art. 1º da Lei nº 10.169/2000, já que afasta o direito dos agentes de receber
pelos atos praticados e impõe forma de cobrança que não corresponde ao efetivo
custo do ato, nem remunera adequada e suficientemente os serviços prestados.
Argumenta que o trabalho pela lavratura de uma escritura envolvendo dois ou
mais imóveis é superior ao do mesmo ato referente a apenas único bem,
implicando em maiores custos, inclusive porque, em regra, são atos praticados
pelo próprio agente ou pelos “melhores escreventes da Serventia”. Destacou que
o maior número de imóveis implica, também, na necessidade da prática de
“atos/deveres acessórios”, como a emissão da Declaração de Operação
Imobiliária – DOI, além da maior responsabilidade do tabelião, que responde
pessoalmente por eventuais danos causados a terceiros. Asseverou que o atual
entendimento fere, ainda, a isonomia da atividade delegada, “visto que confere
tratamento diferenciado entre notários e registradores de imóveis”, os quais
“detêm a expressa autorização para receber emolumentos por cada ato de
registro/averbação realizado em cada matrícula”. Por fim, argumenta que as
previsões das Tabelas XI, itens VI e X são exceções quanto à redução de
emolumentos e “não quanto à cobrança por ato jurídico praticado na mesma
escritura pública”, não podendo se sobrepor ao que dispõe a Lei nº 8.935/94,
que “assegura como direito dos notários a percepção integral dos emolumentos
pelos atos praticados”.
A Divisão de Protocolo Administrativo informou a existência de
outros expedientes questionando a questão das custas (Id 2406874).
A Divisão de Arrecadação dos Fundos Especiais da Coordenadoria de
Arrecadação e Fiscalização dos Fundos Especiais do Departamento Econômico e
Financeiro informou que, apesar do incremento à arrecadação, a proposta não
pode ser acolhida, já que dependeria de alteração legislativa (Id 2415815 e Id
2431460).
A Assessoria Correcional, citando a regulamentação do tema em
outros Estados e o fato de que um ato envolvendo vários bens gera mais
trabalho, maior custo e maior responsabilidade do agente, emitiu parecer pelo
acolhimento da proposta (Id 2544284).

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II – Inicialmente, insta destacar que o objeto específico deste


expediente não se confunde com aqueles dos expedientes indicados na informação
Id 2406574.

III – A propósito, com base no disposto no art. 51[1] da Lei


6.149/70 (Regimento de Custas), o Corregedor-Geral, Des. Carlos Hoffman,
baixou a Instrução Normativa nº 1/2007, a qual, em suma, em face da inovação
introduzida pela Lei 11.441/2007 (inventário, separação e divórcio
extrajudiciais), bem como da previsão geral[2] contida na Tabela XI (Regimento
de Custas), assim dispôs:
“I) os emolumentos decorrentes da lavratura de escritura pública de separação consensual e divórcio
consensual por via administrativa, instituídos pela Lei nº 11.441, de 04.01.2007, sem bens a partilhar,
corresponderão a 50% do valor previsto na primeira faixa de valores do quadro do item IV da Tabela XI;
II) os emolumentos decorrentes da lavratura de escritura pública de inventário, separação consensual e
divórcio consensual por via administrativa, instituídos pela Lei nº 11.441, de 04.01.2007, com partilha de
bens, corresponderão ao previsto nas faixas de valores do quadro do item IV da Tabela XI, o que deverá ser
aferido com base no valor da totalidade dos bens objeto da partilha”.
Posteriormente, fruto de consulta, foi expedido o Ofício-Circular
nº 35/2008, nos seguintes termos:
“A fim de evitar a cobrança indevida e o dissabor de sua constatação, serve o presente para lembrar a Vossa
Senhoria que, muito embora a tabela de custas efetivamente não defina parâmetro insuspeito e único para a
cobrança, ora acolhendo o número de atos realizados, ora admitindo o número de negócios jurídicos ou de
bens inseridos num único ato lavrado como fundamento para a exigência, certo é que, à vista do princípio da
legalidade, da natureza da remuneração do serviço e da necessária vinculação ao que verticalmente fixado
pelo Estado, através de lei própria, o silêncio da legislação não autoriza, em desfavor e agravo do usuário e
em ampliação dos parâmetros para a cobrança, presunção de permissibilidade ou aplicação extensiva das
suas disposições.
Assim, a despeito das considerações sobre o justo, cobrança cumulada de emolumentos, em razão do número
de bens objeto do ato notarial, restringe-se aos casos previstos na lei (v.g. itens VI e X), remanescendo aos
demais, como regra, a norma geral do item IV da Tabela XI.
Por outras palavras, na hipótese de escritura de constituição de condomínio e divisão ou partilha amigável a
cobrança cumulada é admissível nos termos do item VI da Tabela XI, ou seja, R$ 105,00 mais R$ 4,20 por
unidade.
Em se tratando de escritura em que uma só pessoa esteja adquirindo ou onerando, por dívida, diversas
unidades de um mesmo loteamento ou edifício condominial, a cobrança de emolumentos cumulados, ao
adquirente ou devedor, é também admitida, desta vez de acordo com o previsto no item X da Tabela XI (pelas
3 primeiras unidades custas integrais – item IV; para cada uma das demais unidades, 80% das custas
integrais).
Nas demais situações, a cobrança se faz, em princípio, de acordo com o valor do negócio, aplicando-se o
item IV da Tabela.
No que se refere, especificamente, à cobrança pela aquisição das vagas de garagem, o tema já foi objeto de
deliberação desta Corregedoria-Geral da Justiça, tendo o então Corregedor-Geral da Justiça,
Desembargador Tadeu Marino Loyola Costa, decidido no protocolizado n° 173.155/2002 que:
‘Na presente hipótese, tratando-se de uma só escritura pública de compra e venda de apartamento com vaga
ou vagas individuais, embora com matrícula imobiliária e impostos separados, a lei não faz diferenciação
alguma quanto à cobrança individual. Portanto, inexistindo qualquer outra previsão legal neste sentido,
aplica-se o item IV da Tabela IX, da Lei Estadual n° 11.960/97 e não o item X mencionado na presente
consulta’.
Certamente que no caso em concreto, havendo dúvida justificável, nada obsta encaminhe ao Doutor Juiz
Corregedor local consulta sobre o valor dos emolumentos exigíveis”.
Passados vários anos, pretende o Colégio Notarial a revogação ou
revisão dos referidos atos, já que, em suma, impedem, segundo o alegado, a
justa remuneração dos notários e conferem tratamento diferenciado em relação
aos registradores, devendo ser observada a aplicação do art. 28[3] da Lei nº
8.935/94 e o art. 1º, parágrafo único[4], da Lei nº 10.169/2000.
Não se desconhece a necessidade de que os serviços, notariais ou
de outra natureza, sejam justa e corretamente remunerados, nem tampouco que a
fixação e emolumentos, ou sua majoração, dependem de expressa previsão legal.
A Corregedoria não cria, majora ou reduz custas, taxas ou
emolumentos; no máximo, em caso de reconhecida omissão, resolve casos
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concretos “aplicando tabelas assemelhadas”, ou por instrução do Corregedor,


sempre, evidentemente, dentro de parâmetros conferidos pela legislação (Lei
Estadual nº 6.149/70, art. 51).
Aliás, a invocada Lei Federal nº 10.169/2000, que estabelece
regras gerais para a fixação de emolumentos relativos aos atos praticados
pelos serviços notariais e de registro, menciona em seu art. 2º a que a “Lei
dos Estados e do Distrito Federal levará em conta a natureza pública e o
caráter social dos serviços notariais e de registro, atendidas ainda as
seguintes regras” (sem destaque no original)
Nessas regras, segundo o inc. I do referido dispositivo, consta a
exigência de que “os valores dos emolumentos constarão de tabelas e serão
expressos em moeda corrente do País” (sem destaque no original).
Essas “Tabelas”, como se sabe, integram cada lei estadual, ou
seja, não são editadas em caráter administrativo por outro órgão, como a
Corregedoria ou a Presidência dos Tribunais de Justiça.
Ainda, segundo o art. 3º da citada Lei, é vedado “cobrar das
partes interessadas quaisquer outras quantias não expressamente previstas nas
tabelas de emolumentos” (sem destaque no original).
Pois bem.
No caso do Estado do Paraná, a Tabela XI, inicialmente objeto da
Lei Estadual nº 6.149/70 (atualizada por várias leis posteriores), ao tratar
dos atos dos Tabeliães, refere-se, de forma genérica e, portanto, como regra,
a “escrituras”, indicando os valores devidos conforme o valor do negócio, ou
para a hipótese de se tratar de ato sem valor declarado, além de preconizar
que não se trata de tabela “progressiva”.
Quando quis trazer exceção à referida regra, a Tabela mencionou,
em seus itens VI e X, a possibilidade de cobrança diferenciada, de acordo com
o número de “unidades”.
Essas exceções se referem às escrituras de constituição de
condomínio e divisão ou partilha amigável (não se podendo entender esta última
como partilha decorrente de divórcio ou inventário, já que a Tabela é anterior
à Lei nº 11.441/2007, além da interpretação que decorre do próprio
dispositivo), bem como à hipótese de aquisição, por um mesmo adquirente, de
diversas unidades de um mesmo loteamento ou edifício condominial. Merece
destaque a menção expressa ao fato de se tratar de uma “única escritura que
versar sobre diversas unidades de um mesmo loteamento ou edifício condominial”
(sem destaques no original).
Não é objeto deste expediente – e nem poderia ser – tecer
críticas à justiça ou injustiça ou à eventual incongruência de previsões
contidas na referida Tabela – como desta última previsão (inc. X) no
exemplo[5] de um só adquirente de “várias unidades” de imóveis que não sejam
objeto do “mesmo loteamento ou edifício condominial”, ainda que numa única
escritura, caso em que seriam devidos emolumentos como se fosse um único ato
(o que confirma a exceção, já que não haveria fundamento legal para a cobrança
com base no mesmo item X).
Como ponderou o Des. Leonardo Lustosa no aqui criticado Ofício-
Circular nº 35/2008, “... a despeito das considerações sobre o justo, cobrança
cumulada de emolumentos, em razão do número de bens objeto do ato notarial,
restringe-se aos casos previstos na lei (v.g. itens VI e X), remanescendo aos
demais, como regra, a norma geral do item IV da Tabela XI”, e isso porque, não
custa frisar, “muito embora a tabela de custas efetivamente não defina
parâmetro insuspeito e único para a cobrança, ora acolhendo o número de atos
realizados, ora admitindo o número de negócios jurídicos ou de bens inseridos
num único ato lavrado como fundamento para a exigência, certo é que, à vista
do princípio da legalidade, da natureza da remuneração do serviço e da
necessária vinculação ao que verticalmente fixado pelo Estado, através de lei
própria, o silêncio da legislação não autoriza, em desfavor e agravo do
usuário e em ampliação dos parâmetros para a cobrança, presunção de
permissibilidade ou aplicação extensiva das suas disposições” (sem destaques
no original).
Insta frisar que não mais se questiona que os emolumentos têm
natureza tributária e, por isso, sujeitam-se a limitações constitucionais e
legais, com o princípio da legalidade, da anterioridade e da vedação.
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De há muito essa conclusão foi assentada pelo STF, conforme,


dentre vários, o seguinte precedente:
“(...) É da jurisprudência do Tribunal que as custas e os emolumentos judiciais ou extrajudiciais têm caráter
tributário de taxa. III. Lei tributária: prazo nonagesimal. Uma vez que o caso trata de taxas, devem
observar-se as limitações constitucionais ao poder de tributar, dentre essas, a prevista no art. 150, III, c, com
a redação dada pela EC 42/03 - prazo nonagesimal para que a lei tributária se torne eficaz” (STF, ADI
3694, DJ de 6.11.2016, Rel. Min. Sepúlveda Pertence).
Na mesma esteira, em maior abordagem, a seguinte lição
doutrinária:
“Denomina-se emolumentos a remuneração fixada por lei que os notários e registradores têm o direito de
exigir das partes que demandam seu ministério.
Por um lado, os emolumentos concernentes aos serviços notariais e registrais possuem natureza tributária,
qualificando-se como taxas remuneratórias de serviços públicos, e por isso sujeitam-se, quer no que
concerne à sua instituição e majoração, quer no que se refere à sua exigibilidade, ao regime jurídico-
constitucional pertinente a essa modalidade de tributo vinculado, notadamente aos princípios fundamentais
que proclamam, entre outras, as garantias da reserva de competência impositiva, da legalidade, da isonomia
e da anterioridade.
Portanto, os emolumentos têm suas regras gerais previstas em lei federal (Lei 10.169/2000) e as normas
específicas são disciplinadas nas leis estaduais.
(...) Os valores dos emolumentos devem constar de tabelas acessíveis ao público e, para sua fixação, deve ser
levada em consideração a espécie de ato notarial e de registro e seu conteúdo, isto é, se são relativos a
situações jurídicas sem ou com conteúdo financeiro (...).
O tabelião não pode cobrar das partes interessadas quaisquer outras quantias não expressamente previstas
nas tabelas de emolumentos, aí incluídos os custos e as despesas suportados por ele como, por exemplo,
tarifas bancárias para transferência de dinheiro à parte, impostos indiretos incidentes sobre o serviço (v.g.
ISS) etc.”[6]
Dentre os princípios aplicáveis ao direito tributário, como
visto, destaca-se o da legalidade, dispondo a CF/88 ser vedado à União,
Estados, Distrito Federal e Municípios “exibir ou aumentar tributo sem lei que
o estabeleça” (art. 150, inc. I).
A respeito desse princípio, destaca a doutrina:
“O princípio da estrita legalidade revela que só é típico o fato que se ajusta rigorosamente àquele descrito
pelo legislador, com todos os seus elementos.
Os tipos tributários deverão ser definidos pela lei que institui o tributo com minúcia e clareza, descrevendo
suas hipóteses de incidência, base de cálculo, alíquota, sujeitos ativo e passivo, além de procedimentos a
serem adotados pela Fazenda Pública para o lançamento do tributo, recolhimento e fiscalização, sem
qualquer discricionariedade pela Fazenda Pública” (Manual de Direito Tributário – Isabela Bonfá de Jesus,
Editora RT, 1º Edição em e-book/2014).
Assim, dado o rigor com o qual se deve interpretar normas que
instituem tributos, não se pode presumir (como consta do requerimento inicial)
a existência de regra geral oculta na Tabela de Custas, segundo a qual estaria
autorizada a cobrança de acordo com o número de bens, porque há uma suposta
exceção tratando da hipótese de aquisição, numa mesma escritura e por um mesmo
adquirente, de diversas unidades de um mesmo loteamento ou edifício.
Insta frisar, ainda, que as regulamentações citadas no
requerimento, dos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Minas Gerais,
constam de tabelas anexas às respectivas leis estaduais, ou seja, integram-
nas, não se tratando de normas administrativas baixadas por corregedorias
locais. Mesmo em relação a Minas Gerais, a Portaria mencionada (nº 4627/2016)
transcreve o que está na lei local.
Do mesmo modo, os precedentes legais citados no parecer da
Assessoria Correcional referem-se a notas ou tabelas anexas a leis locais, e
não a previsão em norma administrativa expedida por órgãos censores locais ou
tribunais.
Com razão, portanto, os pareceres advindos da Divisão de Receitas
dos Fundos Especiais (Id 2415815 e Id 2431460) no sentido da necessidade de
alteração legislativa.

IV – DIANTE DO EXPOSTO, indefiro os pedidos formulados pelo


Colégio Notarial do Brasil – Seção Paraná.
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V – Expeça-se ofício-circular a todos os agentes delegados


responsáveis por serviços de notas no Estado do Paraná, para conhecimento da
presente decisão e para reforçar a necessidade de observância da Instrução
Normativa nº 1/2007 e do Ofício-Circular nº 35/2008.

VI – Após, intimado o requerente dos termos da presente decisão,


não havendo motivo a ensejar nova conclusão, encerre-se.

Curitiba (PR), data registrada no sistema.

Des. MÁRIO HELTON JORGE


Corregedor da Justiça

[1] “As omissões deste Regimento serão resolvidas ou pela aplicação de tabelas assemelhadas ou por
instruções do Corregedor, através consulta”.

[2] “Considerando que a Tabela XI, da Lei Estadual nº 13.611/2002, já possui item específico para a
cobrança de escrituras públicas, com ou sem valor declarado”.

[3] “Art. 28. Os notários e oficiais de registro gozam de independência no exercício de suas atribuições, têm
direito à percepção dos emolumentos integrais pelos atos praticados na serventia e só perderão a delegação
nas hipóteses previstas em lei”.

[4] “Art. 1o Os Estados e o Distrito Federal fixarão o valor dos emolumentos relativos aos atos praticados
pelos respectivos serviços notariais e de registro, observadas as normas desta Lei. Parágrafo único. O valor
fixado para os emolumentos deverá corresponder ao efetivo custo e à adequada e suficiente remuneração
dos serviços prestados”.

[5] Citado no parecer da Assessoria Correcional, Id 2544284.

[6] Manual de Direito Notarial – da atividade e dos documentos notariais – Luiz Guilherme Loureiro, 2ª
Edição, Editora Juspodivm, págs. 294/295.

Documento assinado eletronicamente por Mario Helton Jorge, Corregedor, em 19/02/2018, às


14:58, conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://sei.tjpr.jus.br/validar informando o


código verificador 2665843 e o código CRC E40FD61F.

0062730-78.2017.8.16.6000 2665843v2

https://sei.tjpr.jus.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir_web&acao_origem=arvore_visualizar&id_documento=2956909&infra_sistem… 5/5

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