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- Como lidar com as diferenças identitárias, linguísticas e culturais dos estudantes

surdos em uma sala de aula?

Eu ainda não trabalho com o surdo, no entanto, trabalho em um ambiente em que há


uma professora de AEE, e reflito em suas práticas pedagógicas e percebo que a mesma
não tem usado os métodos de instrução que devem ser proporcionado ao estudante
surdo, talvez isso aconteça pela falta de formação e aperfeiçoamento profissional. Falo
isso, porque hoje eu já adquiri bastante conhecimento realizando esse curso. Assim,
quando me deparo com toda gama de instrução e conhecimento que está sendo ofertado
através desse curso fico encantada e ao mesmo tempo sendo preparada
profissionalmente para exercer meu papel com eficácia. Anoto e reviso cada vídeo aula
no intuito de assimilar com precisão o conteúdo abordado.

Nossa! Em relação ao questionamento supracitado, ele nos leva a pensar bastante sobre
essa questão de diferenças identitárias, lingüistas e culturais. Como lidar com tudo isso?
O governo brasileiro assegura esse direito lingüístico e cultural, mas para que isso
aconteça é necessário que o sujeito surdo não viva de forma isolada, ele precisa está
inserido em uma comunidade em que a Libras seja a língua de instrução. Nesse sentido,
o sujeito surdo precisa ser respeitado em sua língua e também em sua cultura, sendo
ensinado com base Currículo de Educação de Surdos, respeitando-o e adequando-o à
lingüística em Língua de Sinais e cultural.

- Quais benefícios e desafios você acha que o currículo cultural, isto é, o currículo para
o ensino de Libras como primeira língua e o português como segunda língua trará à
educação bilíngue de surdos?
- Por quê?

Diante de todo conteúdo abordado pelas educadoras nos vídeos, pode-se notar que a
educação de surdos é um assunto bastante reflexivo que passou por diversos desafios até
chegar onde está hoje, tendo sancionada a Lei 14.191, de 2021, que insere a Educação
Bilíngue de Surdos na Lei Brasileira de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(LDB - Lei 9.394, de 1996) como uma modalidade de ensino independente — antes
incluída como parte da educação especial.

Dessa forma, no decorrer do módulo 2, parte 2, foi possível refletir sobre algumas
possibilidades de ensino para os surdos, sendo que estes devem adquirir primeiramente
a Libras como língua materna, língua de instrução, para somente depois aprender a L2
escrita. Isso é muito importante porque muitas vezes o aluno chega à escola com um
conhecimento de mundo restrito, quando comparado com ouvintes na mesma faixa
etária. Um dos desafios que podemos mencionar é a aceitação por parte dos pais ou
responsáveis de que a criança é diferente, que sua via de comunicação e expressão
diferente é viso-espacial, sendo assim, precisa ser inserida em uma comunidade surda,
conviver com seus pares lingüísticos e desenvolver sua identidade surda.

Outra questão bastante relevante é a falta de formação profissional para atender esse
público, pois a forma de ensino do aluno ouvinte (modalidade oral-auditiva) é diferente
para o surdo, (modalidade viso-espacial) e muitos profissionais que atuam nesse âmbito
não têm esse conhecimento e tentam alfabetizar os surdos com a mesma metodologia
oralista. Assim, é de extrema relevância observar as práticas pedagógicas, das mesmas
serem analisadas e adequadas à educação de alunos surdos. Além de formação
continuada do professor, a fim de que sua metodologia de ensino seja aprimorada,
contribuindo efetivamente para o entendimento do surdo e não apenas fazendo
decodificação de palavras sem significado.

Nesse ínterim, a proposta Bilíngue é a que se adéqua à educação dos surdos por
proporcionar o aprendizado do aluno em sua própria língua, as duas línguas a L1 e L2
devem ser ensinadas concomitantemente. Diante disso, a escola bilíngüe exerce um
papel fundamental, o de proporcionar interação entre a comunidade surda, imagine está
no espaço em que todos possuem a mesma cultura, identidade e língua?

vemos que através dessas leis que asseguram o direito do surdo apropriar-se do
conhecimento de mundo at

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