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TRANSCENDÊNCIA NO TEMPO

Edinara Patzlaff 1

Palavras-chave: Fotografia. Tempo. Sociedade. Espaço. Arte.

Resumo: Transcendência no tempo é um artigo ficcional de minha autoria, é um mergulho de


palavras entre duas variáveis que têm merecido desiguais atenções da sociedade enquanto
apreciadores: tempo e espaço. O título do artigo parte de um evento real: em 20 de agosto de
1975, a missão espacial Viking I explora o planeta Marte, o programa Viking foi criado pela NASA
com o objetivo de fotografar a superfície a partir da órbita e também para a contribuição em
estudos do planeta na superfície. Transcender é fazer um percurso para o mais além do eu
humano, é viajar pelo saber das outras realidades onde, por muitas vezes nunca tinha passado
pela mente do próprio sujeito a possibilidade como escolha. A realidade do que está sendo
estudado no agora é desconhecida, fazendo assim com que o tempo brinque com o espaço e em
questões de segundos, transforma-se em arte. O artigo desenvolvido tem como objetivo
compreender a ligação relativa das coisas que cria no ser humano a ideia do presente, passado,
futuro, em relação ao tempo na fotografia, discordando que a fotografia seja estática, e
defendendo a ideia de que a mesma se insere na dinâmica de um olhar que percorre na direção
não apenas do passado, mas de uma transcendência.

1 INTRODUÇÃO
Apesar do caráter espetacular da coisa toda, o artigo desenvolvido não busca o
entendimento concreto, mas sim compreender a forma como o corte fotográfico tem o poder de
codificar o espaço, deixando de lado o tempo na fotografia. A escolha do uso da palavra
transcendência como título tem como propósito uma intimação indireta ao leitor no sentido de
direcionar o seu olhar para mais além do óbvio, em outras palavras, fazer com que transite por um
percurso dinâmico, associado ao tempo. O que eu acho mais bonito no evento Viking foi o envio
de 57 mil fotografias da superfície marciana com ausência de explicações lógicas, de
entendimento, de uma verdade única ou uma voz que soe “foi a ciência mas teve o dedo de
Deus.” Tendo entendimento de que toda fotografia é um recorte de tempo e espaço, e que a

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Acadêmica em Fotografia pela Universidade Feevale, Designer Gráfico na empresa Moresco Studio.
mesma reconstrói lugares e personagens com base em tabus estabelecidos por alguma tradição,
ser fotografado nos dias atuais, é como ser apreendido por categorias estéticas e epistemológicas,
onde se fizermos um retrospecto ao passado a presença do tempo na imagem era nula, rompendo
assim novas possibilidades de representações, tornando a busca pelo instantâneo não suficiente
para dar à fotografia uma característica de representar o passado. Como todas as artes, a
fotografia reverencia muitas reflexões sobre o espaço, e essa ideia traz na bagagem os mesmos
problemas da analogia fotográfica. É nesse lugar e clima híbrido, que lida com questões fortes
tanto à fotografia quanto à arte contemporânea, que situo que estamos em “Transcendência no
tempo.”
À medida que o século XXI avança, mais e mais as pessoas pelo mundo inteiro se dão conta
que a existência da arte promoveu e promove ainda hoje ligações entre o presente, passado e
futuro. Museus e galerias informam com orgulho quantidades espetaculares de visitantes, não
apenas em exposições de grandes mestres, mas também em amostras de artistas neutros, de
artistas de rua, de artistas novos, polêmicos e desconhecidos, tudo no mesmo tempo e no mesmo
espaço. O apetite pelo entendimento de tudo que ronda o espaço em todas suas modalidades
sempre esteve presente na característica racional do ser humano.
A natureza, a paisagem, o universo, o homem com seus hábitos e crenças, as formas, cores
e movimentos nos convidam a todo instante a analisar, o tempo nos dispõem temas que com
avidez nos convidam a interpretar e transformar toda informação em conhecimento. Falar sobre
tempo parece sempre necessitar de uma justificativa, de uma explicação lógica e racional para
tudo. Se até mesmo o crítico de arte Guy Brett (2013, p. 14) chama a atenção para a hierarquia
entre o desenho e pintura como duas variáveis que têm merecido desiguais atenções da
sociedade, nos mostrando como é inquieto pensar que “à pintura tenha sido concedida a mística
da arte séria, enquanto o desenho, que sempre foi um meio para produzir arte séria, como uma
ferramenta, nunca teve esse privilégio, ou fardo”, o olhar que dispomos sobre à fotografia, e as
interligações que a mesma faz com a tempo bem como com a história da arte é algo parecido e
inconsciente.
Como todas artes visuais, a fotografia fomenta questões sobre o espaço, a própria imagem
fotográfica é um espaço, é a relação entre o verdadeiro e o falso, é a travessia do “eu para o
outro”, é palavra traduzida em fragmentos geométricos ou até que ponto a forma como olhamos
um fenômeno é também parte do próprio fenômeno. Diante de tantos entusiasmos, a fotografia
enquanto tempo é rara e de difícil encaixe, porque ali há uma história singular onde a nossa
interpretação sobre a mesma muitas vezes é afetiva: um nascimento, um aniversariante, um casal,
uma família, sendo assim, a imagem pode sim partir de um espaço situado no passado, não
precisando em especial nos conduzir a alguém em especial, mas sim uma vivência, a um espaço no
tempo vivido. Poderíamos afirmar, então, que a fotografia não tem um tempo, mas se tivéssemos
que encaixa-la em algum seria a do pretérito, porque é nessa direção que vai o olhar que busca
preencher esses questionamentos sobre o “objeto” fotografado.
Sabendo, como Walter Benjamin ressalta, que o passado se constrói sempre a partir do
presente, nos exercícios de suas potenciais reconstruções, mesmo estando ciente do risco em
olhar dessa maneira, meu olhar converge para determinados trabalhos que sequer foram
revelados como fotografia, visualizo esse retrospecto de grande importância se considerarmos
como, ao longo do tempo, a fotografia sofreu uma baixíssima legitimação e teve entendimentos
artísticos tão redutores. Acredito, dessa forma, que um passo depois do outro nem sempre nos
levará a algum lugar, pelo menos não àquele pretendido, àquele que criamos quando abrimos a
porta e saímos à rua, o passado nos ajuda a perceber o potencial estético de como pensar
fotografia enquanto forma de expressão artística foi sendo guiada através desses passos, dessa
caminhada que apontava para variados lugares, transcendendo uma apreciação meramente
paralela na forma de olhar, dando ao monocromático do concreto uma extensão para além de um
simples muro, dando as cores um contraste que imergidas no fauvismo. Como cita Dubois:

[...] a foto é instrumento indispensável para seu trabalho, não apenas no plano técnico de
construção, mas também (e sobretudo) do ponto de vista simbólico: a obra elabora-se,
isto é, faz-se e pensa-se pela fotografia (a partir e por meio dela), cabe a cada artista
investi-la de seu universo singular (DUBOIS, 1994, p. 278).
De certo modo, ao contrário do cinema, da música, do teatro e da literatura, a maioria das
fotografias sejam elas contemporâneas ou não, nos dão uma ilusão de que se pode entender em
apenas relances. Como se para nós, que agora olhamos para trás e tentamos enxergar o que
houve, todas as teorias que viessem a mente (verdadeiras ou falsas) fossem igualmente
importantes, evitando assim a exclusão dos contrários, como citou o escritor César Aira: “ o
verdadeiro e o falso valem o mesmo ao mesmo tempo e se transformam um no outro” (AIRA,
2013, p. 13), a ilusão carrega consigo magia, nos conduz a outro plano, nos transcende em uma
viagem para o futuro através da imaginação ou nos remete a algo vivido no passado, a fotografia
nos coloca em transe no tempo.
Agora direcionando mais para o cinema e a fotografia, comparando ambos chegamos a
outra observação, não sendo apenas por fragmentos técnicos que essas duas formas de arte se
relacionam de modo distinto com o tempo, mas também por ambas honrar a forma de uso que foi
dado a cada uma, enquanto a fotografia partiu para uma área mais documental, o cinema migrou
na narrativa ficcional, sendo assim podemos afirmar que o tempo sempre estará inscrito na
imagem, o tempo sempre será denegado pela imagem, o tempo sempre será decomposto pela
imagem, o tempo sempre passará, contudo o nosso tempo nunca será o mesmo.
Diariamente nos é complicado pensar e rotular o que chamamos de tempo, ao contrário do
espaço que por meio de olhar em volta para ter percepção sobre as coisas, já o desvendamos.
Seguindo esse pensamento seria filosófico de nossa parte pensar que a fotografia enquanto
inscrita no tempo não buscava uma posição mas sim sanar essa sede pelo novo, por uma
identidade, excluindo aquela ideia de que nos era necessário preservar uma imagem fotográfica
com uma estética alienada e repetitiva. Devemos, portanto, recolocar a questão, perguntando de
que modo esse recorte temporal ainda é capaz de permitir referência a um tempo situado entre o
presente, o passado ou o futuro.
De acordo com o raciocínio de Ricardo Basbaum (2013, p. 167) que sugere: “um artista que
exerce sua atividade em tempo integral é um artista- artista e que o artista que questiona a
natureza e a função de seu papel como artista pode ser chamado de artista-etc.”.
De que modo podemos chegar a outras categorias, como artista- curador, artista- escritor,
artista- teórico, curador- curador, curador- artista, escritor- artista, entre outros, com base nesse
pensamento eu me pergunto: por que não seria também possível imaginar artista- autor e autor-
artista. Essa noção de identificação, talvez seja simples para alguns, ela pode ser sustentada como
uma interação, mas o ponto chave de raciocínio que Basbaum nos dispõem de um rico
pensamento, o que me faz pensar, no quanto de nós há em nossa obra, o quanto de importância
dispomos em uma fotografia, quanto buscamos em embasamento e diálogo pois é de nosso
conhecimento que o tempo é impalpável, que parece existir somente quando medido, ou melhor,
contado mas por vezes esquecemos a magia que transita por qualquer referência ao tempo fora
de um fluxo.
Essa desordem, essa sede que não só faz referência ao contemporâneo mas sim a um todo,
dando ênfase ao registro instantâneo, a imagem fotográfico é, porém, mais facilmente entendida
como um espaço a ser percorrido pelo olhar, que não remete por si mesma a nenhum tempo. Em
outras palavras, enquanto os fragmentos de representação do espaço precisam ser desvendadas,
o tempo corre e é esquecido, e muitas vezes o cinema vem como base para resgatar esses
fragmentos imersos.
Desta forma, o gesto de capturar uma imagem abre um buraco imperceptível ao olho nu. A
fotografia tem o poder de extrair detalhes, suspendendo algo de seu tempo e espaço, realizando
assim um recorte entre ambos. Quando visualizamos uma fotografia, sabemos que há algo que
falta, existe sim um primeiro entendimento visual mas todo um entorno não nos é apresentado,
nesse momento nosso inconsciente traz questionamentos, como, quanto de nós germina, acolhe,
alimenta uma fotografia, quanto de nós aflora, questiona e desperta. A magia em fotografar
transcende como uma anotação em um bloco de notas, que com o tempo passa, rasura ou pode
dar vida a novos fragmentos, são como: “anotações de ideias”, o fazer fotográfico é tão denso de
informações, gestos transitórios e intervalos que muitas vezes não procura um encaixe ou busca
por um entendimento, mas sim ser e estar presente.

A realidade derradeira de uma foto reside em uma matéria, em uma matéria cuja
qualidade derradeira é tátil. Certamente, não se pode tocá-la, como se pode tocar uma
escultura [...] Mas a própria visão não é nada mais do que a modificação e uma variação
do sentido de tocar. Os fisiologistas ensinaram-nos que a retina é uma fração de pele
capaz de tocar a luz (LEMAGNY, 1992, p. 288).

Se acreditarmos na existência desde lugar onde não é preciso um tempo no espaço


conciso, entre o passado, presente e o futuro, talvez possamos reconhecer a fotografia como uma
viagem sem chegada, mas sim envolta por ações e vasta bagagem. Imersos nesse universo de
dúvidas não busco nesse artigo trazer entendimentos, apenas analisar e compreender os formatos
tão decorrentes da nossa consciência para com o tempo, ou talvez, das condições humanas que
nos são apontadas, sejam elas sociais, culturais ou históricas, rompendo aí um espaço reservado
para o nosso olhar para além do primeiro plano de uma imagem.
Este espaço reservado é como um momento de respiração, onde a sensação de alivio se
mistura com o bem estar e trás ao natural maior clareza sobre os fragmentos que compõem a
fotografia, este espaço de respiração e crítica talvez esteja sendo produzido em cortes transversais
efetuados no aqui e no agora, cortes de direções opostas, curtas durações e configurações
complexas, que muitas vezes passam despercebidas. Isso, evidentemente, esses cortes irão
demandar de nós humanos um tempo para construção de um conjunto de informações visíveis na
situação contemporânea, por isso muitas vezes nos cabe um maior entendimento do que já se
passou, ou até mesmo o uso da imaginação para criação de acontecimentos que possam fazer
parte de nosso futuro. Isso é transcender, lentamente por entre a pluralidade das formas de
conhecimento e até mesmo por entre articulações de críticas poéticas.
Existe um elo evidente entre a leitura da imagem e a imagem enquanto leitura, enquanto
uns fotógrafos produziam o derretimento da imagem cuja emulsão se torce e enruga, outros
optavam pela produção simultânea de um negativo e um positivo, acredito que o evento Viking I
citado no início desse artigo tem a mesma apreciação das explicações não tão exatas das imagens
surrealistas, onde, diversos métodos fotográfico foram explorados para produzir uma imagem de
invasão do espaço: corpos cedendo sob o efeito da vertigem diante da força gravitacional, corpos
trabalhado sob uma perspectiva deformadora, corpos decapitados pela projeção da sombra,
corpos devorados quer pela luz, quer pelo calor. Seguindo as explicações habituais da imagem
surrealista, poderíamos afirmar que está consumação da matéria está envolta por uma espécie de
magia, é a representação da inversão da realidade, ou seja, transita por aqueles estados psíquicos
tão procurados pelos poetas e pintores desde o movimento na época até os dias atuais, causando
esse devaneio, êxtase, e o sonho.
Como todas artes visuais a fotografia não busca um encaixe no tempo, no meu
entendimento a mesma é uma “janela branca” que tem por projeção um espaço infinito, com
efeitos e com conceitos não sustentados por estar no presente, ou por ter sido descoberta no
passado, mas sim pela libertação de toda pureza, de toda criação enquanto eu como artista.
Substituir a velocidade pela densidade seria um de meus conselhos, pois nenhum espaço
percorrido num determinado tempo, será tão enriquecedor quanto uma porção de tempo
condensado naquela porção de espaço.

O espaço é percebido e representado indissoluvelmente. Sob este ponto de vista, é um


duplo diedro mudando e todo momento de tamanho e situação: diedro da ação, cujo
plano horizontal é formado pelo chão e o plano vertical pelo próprio homem que caminha
e que, com isso, traz o diedro da representação, determinada pela mesmo plano
horizontal que o anterior (mas representado, não percebido), cortado verticalmente à
distância em que aparece o objeto. É como o espaço representado que o drama ganha
nitidez, porque o ser vivo, o organismo não está mais na origem das coordenadas e, por
ser um ponto entre outros, se encontra despossuído de seu privilégio, no sentido forte da
expressão, não sabe mais aonde se situar (CAILLOIS, p. 8-9).

O olhar daquele que ama sua criação com amor, é igual ao olhar do cientista para o objeto
de seu estudo. Está inscrição do espaço sobre tudo que é analisado, está operação através da qual
o sujeito que olha uma imagem define o tempo como uma projeção para um futuro imaginário,
seu presente ou até mesmo seu passado, é natural. A Naturalidade com a qual devemos encarar
essa relação de interligações entre a pessoa que está fazendo a leitura da fotografia para a pessoa
que vivenciou – fotografou, deve ser mútua.
A partir dessa conclusão, compreenderemos qualquer noção de fotografia. A sociedade
tem necessidade de definir as coisas como sendo reais, isto as leva a insistir no realismo e na total
objetividade do que é produzido. Mas como diria Bourdieu:
ao conferir à fotografia um certificado de realismo, a sociedade nada faz senão confirmar
a si mesma a convicção tautológica de que uma imagem real em conformidade com sua
representação de objetividade é verdadeiramente objetiva (BOURDIEU, op. Cit, p. 113).

Seja qual for o caminho entre essas duas variáveis (tempo e espaço), procurei levantar esta
questão mais do que responder a ela, o presente é o aqui e o agora, é a certeza cujas fronteiras
são, de um lado, as ambições estéticas dos inquietos da fotografia e, de outro, a beleza evolutiva
que aqui indiferente do tempo ou do espaço aflora, nos faz pensar e nos coloca como
representações do tempo. A imagem fotográfica é ela própria um espaço, uma superfície, uma
realidade que nos dispõe de conhecimento para transformar entre essas passagem alguma ligação
com o tempo, desse modo concluo que indiferente do tempo ou do espaço à fotografia sempre
estará em constante transcendência com o tempo.

2 CONCLUSÃO
Jamais existirá uma única forma de interpretação sobre uma imagem, ninguém é igual
perante uma fotografia, pois além dela possuir múltiplas leituras, resquícios inalteráveis, ela
carrega todo um êxtase fotográfico. Todo e qualquer espaço sempre será assim: “ocupado” e na
minha compreensão, essas fotografias que ocupam esses espaços são singulares e híbridas, não
somente pregadas nas diferentes paredes, mas também em diferentes tempos. Como citou
Dubois: “deixando a conexão entre os dois polos aberta em todos os sentidos possíveis”
(DUBOIS,2099, p.181)
Com a realização deste estudo concluo que a fotografia fala, porém, somente ao olho e, no
final das contas é ela quem decide se há ou não a manifestação de uma duração sobre
determinada imagem, bem como, um tempo que pode ser denegado pela imagem, decomposto
pela imagem ou inscrito na imagem.

A fotografia pode ser uma ou outra: sensata se seu realismo permanece relativo,
temperado por hábitos estéticos ou empíricos , e louca, se esse realismo é absoluto e, se
assim podemos dizer, original, fazendo voltar à consciência amorosa e assustadora própria
letra do tempo: movimento propriamente revulsivo, que inverte o curso da coisa e que eu
chamei, para encerrar, de êxtase fotográfico. (BARTHES, 1984, p. 175).

Agradecimentos
Agradeço aos meus amigos, aos meus pais e ao Tales, pelo carinho, paciência e apoio,
agradeço também ao meu orientador René Ruduit pela parceria e importantes aportes, trocas e
diálogo. E um agradecimento especial ao meus avós Arno e Selma Patzlaff, pelos ensinamentos,
apoio e reflexões fundamentais ao desenvolvimento desse artigo.

REFERÊNCIAS

AIRA, César. Nouvelles impressions de Petit Maroc. Tradução de Joca Wolff. Florianópolis: Cultura
e Barbáries, 2013. E-BOOK.

BARTHES, Roland. A morte do autor. In: O rumor da língua. Lisboa: Edições 70, 1987.

BASBAUM, Ricardo Roclaw. Manual do artista - etc. Rio de Janeira. Beco do Azougue, 2013.

BRETT, Guy. A personalidade do desenho, In: Convite ao raciocínio - fato aberto: o desenho no
acervo da Pinacoteca do Estado. Tradução de Giancarlo Hannud. São Paulo: Pinacoteca do Estado,
2013.

CAUQUELIN, Anne. Arte contemporânea: uma introdução. São Paulo: Martins, 2005.

DUBOIS, Philippe. Cinema, vídeo, Godard. Tradução de Mateus Araújo Silva. São Paulo: Cosac
Naify, 2004.

FREIRE, Cristina. Poéticas do processo: arte conceitual no Museu. São Paulo: Iluminuras, 1999.

LEMAGNY, Jean- Claude. Metamorfoses dos olhares fotográficos sobre a cidade. Espaço e
Cultura- RJ, 1992.
ROCHA, Michel Zózimo da. Estratégias expansivas: publicações de artistas e seus espaços
moventes. Porto Alegre: M. Z, da Rocha, 2011.

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