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COORDENAÇÃO EDUCACIONAL

TRIBUTAÇÃO SOBRE
O COMÉRCIO EXTERIOR
Prof. Msc. Patry Boscá
COORDENAÇÃO EDUCACIONAL
CONSTITUIÇÃO FEDERAL

UNIÃO EST/DF MUNICÍPIOS


Art. 156. Compete aos
Art. 153. Compete à União Art. 155. Compete aos Estados
Municípios instituir impostos sobre:
instituir impostos sobre: e ao Distrito Federal instituir
I - propriedade predial e territorial
I - importação de produtos impostos sobre:
urbana;
estrangeiros; I - transmissão causa mortis e
II - transmissão "inter vivos", a
II - exportação, para o exterior, de doação, de quaisquer bens ou
qualquer título, por ato oneroso, de
produtos nacionais ou direitos;
bens imóveis, por natureza ou
nacionalizados; II - operações relativas à
acessão física, e de direitos reais
III - renda e proventos de circulação de mercadorias e
sobre imóveis, exceto os de
qualquer natureza; sobre prestações de serviços de
garantia, bem como cessão de
IV - produtos industrializados; transporte interestadual e
direitos a sua aquisição;
V - operações de crédito, câmbio intermunicipal e de comunicação,
III - vendas a varejo de
e seguro, ou relativas a títulos ou ainda que as operações e as
combustíveis líquidos e gasosos,
valores mobiliários; prestações se iniciem no
exceto óleo diesel;
VI - propriedade territorial rural; exterior;
III - serviços de qualquer
VII - grandes fortunas, nos termos III - propriedade de veículos
natureza, não compreendidos no
de lei complementar automotores
art. 155, II, definidos em lei
complementa
CONSTITUIÇÃO FEDERAL

UNIÃO EST/DF MUNICÍPIOS


Art. 156. Compete aos
Art. 153. Compete à União Art. 155. Compete aos Estados
Municípios instituir impostos sobre:
instituir impostos sobre: e ao Distrito Federal instituir
I - propriedade predial e territorial
I - importação de produtos impostos sobre:
urbana;
estrangeiros; I - transmissão causa mortis e
II - transmissão "inter vivos", a
II - exportação, para o exterior, de doação, de quaisquer bens ou
qualquer título, por ato oneroso, de
produtos nacionais ou direitos;
bens imóveis, por natureza ou
nacionalizados; II - operações relativas à
acessão física, e de direitos reais
III - renda e proventos de circulação de mercadorias e
sobre imóveis, exceto os de
qualquer natureza; sobre prestações de serviços de
garantia, bem como cessão de
IV - produtos industrializados; transporte interestadual e
direitos a sua aquisição;
V - operações de crédito, câmbio intermunicipal e de comunicação,
III - vendas a varejo de
e seguro, ou relativas a títulos ou ainda que as operações e as
combustíveis líquidos e gasosos,
valores mobiliários; prestações se iniciem no
exceto óleo diesel;
VI - propriedade territorial rural; exterior;
III - serviços de qualquer
VII - grandes fortunas, nos termos III - propriedade de veículos
natureza, não compreendidos no
de lei complementar automotores
art. 155, II, definidos em lei
complementa
MATRIZ DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA

É UMA NORMA DE CONDUTA QUE VISA DISCIPLINAR A RELAÇÃO JURÍDICO-TRIBUTÁRIA


ENTRE O FISCO E O CONTRIBUINTE/RESPONSÁVEL.

A) Aspecto Material = O que?


É a descrição do fato: verbo + complemento.
É a descrição do fato, sendo por si só, suficiente para fazer nascer a obrigação do particular em ter que pagar
tributo.

B) Aspecto Espacial = Onde?


É o local da ocorrência do fato gerador  competência tributária e capacidade tributária passiva.

C) Aspecto Temporal = Quando?


É o momento da ocorrência do fato gerador. É importante a sua descrição para entender a qual a norma
aplicável ao evento concreto, aos princípios da anterioridade e irretroatividade e ao instituto da decadência
tributária.

D) Aspecto Pessoal = Quem?


São os sujeitos da obrigação tributária, divididos em sujeito ativo e passivo.

E) Aspecto Quantitativo = Quanto?


São os critérios valorativos do fato gerador, divididos em base de cálculo e alíquota.

5
SUJEITO ATIVO x SUJEITO PASSIVO

Sujeito Ativo
Art. 119. Sujeito ativo da obrigação é a pessoa jurídica de direito público, titular da
competência para exigir o seu cumprimento.

Sujeito Passivo
Art. 121. Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo
ou penalidade pecuniária.

Parágrafo único. O sujeito passivo da obrigação principal diz-se:

I - contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o
respectivo fato gerador;
II - responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra
de disposição expressa de lei.

Fonte: Código Tributário Nacional


CRÉDITO
LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO
H.I F.G O.T Art. 142 - CTN (Art. 137 –CTN)

DECADÊNCIA: Art. 173 CTN


C “lançamento fora de hora 5 ANOS ... promover a
O administrativamente” AÇÃO DE
N PRESCRIÇÃO: Art. 174 CTN EXECUÇÃO FISCAL
T “lançamento fora de hora
A
5 ANOS judicialmente”
R

1) Art. 173, I, CTN: do 1º. dia do exercício seguinte C


2) Art. 173, II, CTN: da data da decisão que anula vício formal O
3) Art. 173, p.único: iniciada a notificação do SP N 1) ..da constituição DEFINITIVA do CT
4) Art. 150, § 4º.: da data do fato gerador T
A
R
CRÉDITO
LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO
H.I F.G O.T (Art. 137 –CTN)
Art. 142 - CTN

1) FATO GERADOR
2) MATÉRIA TRIBUTÁVEL § ÚNICO:
3) CALCULAR MONTANTE VINCULADO E
4) SUJEITO PASSIVO OBRIGATÓRIO
5) PENALIDADE

DE OFÍCIO OU DIRETO – Ex: IPTU, CM,


TAXAS...autos de infração
149 - CTN

MISTO OU POR DECLARAÇÃO – Ex. II, IE...


147 - CTN

POR HOMOLOGAÇÃO OU AUTOLANÇAMENTO


150 – CTN – Ex. IR, ICMS, IPI, ISS...
DE OFÍCIO OU DIRETO
Ex: IPTU, TAXAS, C.M e autos de infração
lavrados...
149 - CTN

MISTO OU POR DECLARAÇÃO – Ex. II, IE, ITBI,


ITCMD
147 - CTN

POR HOMOLOGAÇÃO OU AUTOLANÇAMENTO


150 – CTN
Ex. IR, ICMS, IPI, ISS...
UNIÃO
I.I ESTADOS/DF MUNICÍPIOS
I.E
I.R ICMS ISS
I.P.I IPVA IPTU
IOF ITCMD ITBI
ITR
IGF
UNIÃO
I.I
I.E
I.R
I.P.I UNIÃO
IOF
ITR
IGF

Ana Maria Souza.MSc


Instagram: souza.ana0405
(92) 98125 6019
UNIÃO
I.I
I.E
I.R
I.P.I UNIÃO
I.O.F
ITR
IGF

Ana Maria Souza.MSc


Instagram: souza.ana0405
(92) 98125 6019
IMPOSTO
DE
RENDA

IR
1 – ASPECTO MATERIAL

INCIDIRÁ SOBRE RENDA E PROVENTOS DE QUALQUER NATUREZA

 Art. 153, III e § 2º., CF


 Art. 43 a 45 CTN

 Legislação Aplicável:
PESSOA FÍSICA = Lei 7.713/1988 e Lei 9.250/95
PESSOA JURÍDICA = Lei 8.981/95 e Lei 9.430/96

 Regulamentação: Decreto nº 3.000/1999

Renda = ACRÉSCIMO PATRIMONIAL  capital e/ou trabalho.

Provento = GANHO DE QUALQUER NATUREZA  demais


GENERALIDADE: todas as pessoas
ATENÇÃO: Art. 153, I, § 2º. UNIVERSALIDADE: todas as rendas
PROGRESSIVIDADE: qto.maior a b.c., maior a alíquota

2 – ASPECTO ESPACIAL

 Território Nacional + Exterior

 O IR é regido pelo PRINCÍPIO DA EXTRATERRITORIALIDADE, isto é, alcança fatos


geradores ocorridos não só no território nacional como no exterior. Trata-se de tributo da
competência da União, não havendo vedação para cobrança extraterritorial.

Vide §§ 1° e 2° do art. 43 do CTN. (LC 104/01)

Tributação em bases universais ou global. Tributa-se a universalidade do lucro, rendimentos


auferidos no mercado doméstico ou exterior.

Para alcançar a extraterritorialidade, o princípio da universalidade elege critério de


conexão (pessoal: residência, domicílio, nacionalidade) independente da fonte dos rendimentos,
isto é, de a produção se encontrar ou não nos limites territoriais do Estado.
3 – ASPECTO TEMPORAL

 Imposto com fato gerador complexivo ou periódico, o que se


exige definição legal do momento em que se considera ocorrido o
mesmo. Deve ser determinado em lei o exato marco temporal da
ocorrência do descrito em Hipótese de Incidência e,
conseqüentemente, nascimento da obrigação de pagar tributo.

No IRPF o FG dá-se em 31 de dezembro (ano fiscal) e em até 30 de


abril do ano subseqüente, verifica-se o imposto efetivamente devido
compensando-se aquilo que já fora adiantado, apurando-se saldo a
restituir (em caso de pagamento a maior) ou a pagar (em caso de
pagamento antecipado insuficiente). Chama-se de declaração de ajuste
Fato Gerador
4 – ASPECTO PESSOAL

 Art. 45 – CTN
Art. 45. Contribuinte do imposto é o titular da disponibilidade a que se refere o artigo 43 (ECONÔMICA OU JURÍDICA),
sem prejuízo de atribuir a lei essa condição ao possuidor, a qualquer título, dos bens produtores de renda ou dos
proventos tributáveis.

5 – ASPECTO QUANTITATIVO

 Art. 44 – CTN
Art. 44. A base de cálculo do imposto é o montante, real, arbitrado ou presumido, da renda ou dos proventos tributáveis
CTN
Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza

Art. 43. O imposto, de competência da União, sobre a renda e proventos de


qualquer natureza tem como fato gerador a aquisição da disponibilidade
econômica ou jurídica:

I - de renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da


combinação de ambos;

II - de proventos de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos


patrimoniais não compreendidos no inciso anterior
DISPONIBILIDADE ECONÔMICA OU
JURÍDICA

1. Renda de capital: alugueis, “royalties”, recebimentos decorrentes de aplicação


financeiras, lucros, participação sobre lucros, bonificações, rendimentos de
partes beneficiadas, etc.

2. Renda do trabalho: salários, honorários, comissões, etc.

3. Renda da combinação do capital e do trabalho: pró-labore, lucro, etc.

4. Dos proventos de qualquer natureza: são os acréscimos patrimoniais não


compreendidos no conceito de renda, como aposentadorias, pensões, ganhos
na loteria, doações, acréscimos patrimoniais não justificáveis, etc
SÚMULA 125 – STJ
“O pagamento de férias não gozadas por necessidade
do serviço não está sujeito à incidência do Imposto de
Renda”

SÚMULA 136 – STJ


“O pagamento de licença-prêmio não gozada por
necessidade do serviço não está sujeito ao imposto de
renda”
SÚMULA 215 – STJ
“A indenização recebida pela adesão a programa e
incentivo à demissão voluntária não está sujeita a
incidência do imposto de renda”

SÚMULA 498 – STJ


“Não incide imposto de renda sobre a indenização por
danos morais”
SÚMULA 386 – STJ
“São isentos de imposto de renda as indenizações de
férias proporcionais e respectivo adicional”

JURISPRUDÊNCIA
Não incide IR sobre auxílio-alimentação, vale-transporte e
auxílio-creche.
JURISPRUDÊNCIA E SÚMULA

Incide IR sobre horas-extras trabalhadas, mesmo que


decorrente de acordo coletivo. Resp 1278076/2011

Súmula 463 – STJ


“Incide imposto de renda sobre os valores percebidos a título
de indenização por horas extraordinárias trabalhadas, ainda
que decorrentes de acordo coletivo”
JUROS PAGOS SOBRE RECLAMAÇÃO TRABALHISTA SOBRE VALORES INDENIZATÓRIOS

RECURSO ORDINÁRIO. PRECATÓRIO COMPLEMENTAR. MODIFICAÇÃO DE METODOLOGIA DE


CÁLCULO. LIQUIDAÇÃO HOMOLOGADA. IMPOSSIBILIDADE. DESAPROPRIAÇÃO. JUROS
COMPENSATÓRIOS. IMPOSTO DE RENDA. NÃO - INCIDÊNCIA. 1. A inclusão ou exclusão de índices
de correção monetária após o trânsito em julgado da decisão que homologa os cálculos da liqüidação
se traduz em frontal violação aos institutos da preclusão e da coisa julgada. Precedentes. 2.
Impossibilidade de alteração de metodologia de cálculo para os índices de correção monetária,
homologados por sentença, por determinação ex officio de Tribunal de Justiça Estadual. 3. "Os juros
compensatórios e moratórios integram a indenização por expropriação, não constituindo renda;
portanto, não podem ser tributáveis." Precedentes. 4. Recurso ordinário provido

(STJ - RMS: 11392 RJ 1999/0110256-1, Relator: Ministro PAULO MEDINA, Data de Julgamento:
17/10/2002, T2 - SEGUNDA TURMA, Data de Publicação: DJ 13.10.2003 p. 312)
BASE LEGAL FATO GERADOR Contribuinte Base de Calculo
Art. 43
AQUISIÇÃO DA RENDA
IMPOSTO Art. 153, III, CF
DISPONIBILIDADE Art. 45 CTN ≠
Art. 43 a 45 CTN
DE RENDA ECONÔMICA OU PROVENTO
JURÍDICA.

RENDA = trabalho + capital ou


AQUISIÇÃO ECONÔMICA (caixa)
combinação

AQUISIÇÃO JURÍDICA (competência)
PROVENTOS: tudo que não é renda

GENERALIDADE: todas as pessoas


ATENÇÃO: Art. 153, I, § 2º. UNIVERSALIDADE: todas as rendas
PROGRESSIVIDADE: qto.maior a c.c., maior a alíquota

I.R: obedece ao P. Legalidade, não a Noventena


IMPOSTO SOBRE PRODUTOS
INDUSTRIALIZADOS

IPI
PRODUTOS
COMPLEXO COMPLEXOS

RAIO X
ESTADO
“A”

CERA MAIOR / MENOR


INCIDÊNCIA DE
ESTADO TRIBUTAÇÃO
“B”

PEIXE
ESTADO
“C”

NÃO
BAIXA
COMPLEXO COMPLEXIDADE
Lei no 7.798, de 10 de julho de 1989

Decreto no. 7212, de 15 de junho de 2010


REGULAMENTO DO IPI
MATRIZ DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA

É UMA NORMA DE CONDUTA QUE VISA DISCIPLINAR A RELAÇÃO JURÍDICO-TRIBUTÁRIA


ENTRE O FISCO E O CONTRIBUINTE/RESPONSÁVEL.

A) Aspecto Material = O que?


.

B) Aspecto Espacial = Onde?

C) Aspecto Temporal = Quando?

D) Aspecto Pessoal = Quem?

E) Aspecto Quantitativo = Quanto?

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1 – ASPECTO MATERIAL ( o que?)

Art. 2 o O imposto incide sobre produtos industrializados, nacionais e estrangeiros,


obedecidas as especificações constantes da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos
Industrializados - TIPI ( Lei n o 4.502, de 30 de novembro de 1964, art. 1 o , e Decreto-Lei
n o 34, de 18 de novembro de 1966, art. 1 o ).

Parágrafo único. O campo de incidência do imposto abrange todos os produtos com


alíquota, ainda que zero, relacionados na TIPI , observadas as disposições contidas nas
respectivas notas complementares, excluídos aqueles a que corresponde a notação
“NT” (não tributado) (Lei n o 10.451, de 10 de maio de 2002, art.6º ).
O QUE É UM PRODUTO INDUSTRIALIZADO?

Qualquer operação que modifique a natureza,


o funcionamento, o acabamento, a
apresentação ou a finalidade do produto ou o
aperfeiçoamento para o consumo.
O QUE É PRODUZIR, BENEFICIAR OU
INDUSTRIALIZAR?
Dec. 7.212/2010

Art. 4º. Caracteriza industrialização qualquer operação que modifique a natureza, o


funcionamento, o acabamento, a apresentação ou a finalidade do produto, ou o
aperfeiçoe para consumo, tal como ( Lei nº 5.172, de 1966, art. 46, parágrafo único ,
e Lei nº 4.502, de 1964, art. 3º, parágrafo único) :

I - a que, exercida sobre matérias-primas ou produtos intermediários, importe na obtenção de espécie


nova (transformação);

II - a que importe em modificar, aperfeiçoar ou, de qualquer forma, alterar o funcionamento, a utilização,
o acabamento ou a aparência do produto (beneficiamento);

III - a que consista na reunião de produtos, peças ou partes e de que resulte um novo produto ou
unidade autônoma, ainda que sob a mesma classificação fiscal (montagem);

IV - a que importe em alterar a apresentação do produto, pela colocação da embalagem, ainda que em
substituição da original, salvo quando a embalagem colocada se destine apenas ao transporte da
mercadoria (acondicionamento ou reacondicionamento*); ou

V - a que, exercida sobre produto usado ou parte remanescente de produto deteriorado ou inutilizado,
renove ou restaure o produto para utilização (renovação ou recondicionamento)
(*) Não é permitido na ZFM Decreto 7.212/2010
2 – ASPECTO ESPACIAL (Onde?)

 Art. 153, IV e § 3º. CF + Art. 46 CTN

Art. 46. O imposto, de competência da União, sobre produtos


industrializados tem como fato gerador:

I - o seu desembaraço aduaneiro, quando de procedência estrangeira;


II - a sua saída dos estabelecimentos a que se refere o parágrafo único do
artigo 51;
III - a sua arrematação, quando apreendido ou abandonado e levado a leilão.

Parágrafo único. Para os efeitos deste imposto, considera-se


industrializado o produto que tenha sido submetido a qualquer
operação que lhe modifique a natureza ou a finalidade, ou o aperfeiçoe
para o consumo.
Art. 51. Contribuinte do imposto é:

I - o importador ou quem a lei a ele equiparar;

II - o industrial ou quem a lei a ele equiparar;

III - o comerciante de produtos sujeitos ao imposto, que os forneça aos


contribuintes definidos no inciso anterior;

IV - o arrematante de produtos apreendidos ou abandonados, levados a leilão.


3 – ASPECTO TEMPORAL (Quando?)

Art. 36 Dec. 7.212/2010

4 – ASPECTO PESSOAL

Contribuintes
Art. 24. São obrigados ao pagamento do imposto como contribuinte:

I - o importador, em relação ao fato gerador decorrente do desembaraço aduaneiro de produto


de procedência estrangeira ( Lei n o 4.502, de 1964, art. 35, inciso I, alínea “b” );
II - o industrial, em relação ao fato gerador decorrente da saída de produto que industrializar em
seu estabelecimento, bem como quanto aos demais fatos geradores decorrentes de atos que
praticar ( Lei nº 4.502, de 1964, art. 35, inciso I, alínea “a” );
III - o estabelecimento equiparado a industrial, quanto ao fato gerador relativo aos produtos
que dele saírem, bem como quanto aos demais fatos geradores decorrentes de atos que praticar
( Lei nº 4.502, de 1964, art. 35, inciso I, alínea “a” ); e
IV - os que consumirem ou utilizarem em outra finalidade, ou remeterem a pessoas que não
sejam empresas jornalísticas ou editoras, o papel destinado à impressão de livros, jornais e
periódicos, quando alcançado pela imunidade prevista no inciso I do art. 18 ( Lei n o 9.532, de 1997, art. 40 )
4 – ASPECTO PESSOAL

Responsáveis
Art. 25. São obrigados ao pagamento do imposto como responsáveis:

I - o transportador, em relação aos produtos tributados que transportar, desacompanhados da


documentação comprobatória de sua procedência ( Lei nº 4.502, de 1964, art. 35, inciso II, alínea “a” );
II - o possuidor ou detentor, em relação aos produtos tributados que possuir ou mantiver para
fins de venda ou industrialização, nas mesmas condições do inciso I ( Lei no 4.502, de 1964, art. 35, inciso II,
alínea “b”) ;
III - o estabelecimento adquirente de produtos usados cuja origem não possa ser comprovada
pela falta de marcação, se exigível, de documento fiscal próprio ou do documento a que se refere
o art. 372 ( Lei nº 4.502, de 1964, art. 35, inciso II, alínea “b”, e art. 43 );
IV - o proprietário, o possuidor, o transportador ou qualquer outro detentor de produtos
nacionais, do Capítulo 22 e do Código 2402.20.00 da TIPI, saídos do estabelecimento industrial
com imunidade ou suspensão do imposto, para exportação, encontrados no País em situação
diversa, salvo se em trânsito, quando ( Decreto-Lei n o 1.593, de 1977, art. 18 , Lei n o 9.532, de 1997, art. 41 , Lei n o 10.833,
de 2003, art. 40 , e Lei n o 11.371, de 28 de novembro de 2006, art. 13 ):
5 – ASPECTO QUANTITATIVO

Art. 47. A base de cálculo do imposto é:

I - no caso do inciso I do artigo anterior, o preço normal, como definido no inciso


II do artigo 20, acrescido do montante:
a) do imposto sobre a importação;
b) das taxas exigidas para entrada do produto no País;
c) dos encargos cambiais efetivamente pagos pelo importador ou dele
exigíveis;
II - no caso do inciso II do artigo anterior:
a) o valor da operação de que decorrer a saída da mercadoria;
b) na falta do valor a que se refere a alínea anterior, o preço corrente da
mercadoria, ou sua similar, no mercado atacadista da praça do remetente;

III - no caso do inciso III do artigo anterior, o preço da arrematação


ATENÇÃO
SELETIVIDADE E NÃO-CUMULATIVIDADE
Art. 153, §3º. CF

Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:


(...)
IV - produtos industrializados;
(...)
§ 3º O imposto previsto no inciso IV:
I - será seletivo, em função da essencialidade do produto;
II - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação com o montante cobrado nas anteriores;
III - não incidirá sobre produtos industrializados destinados ao exterior.
IV - terá reduzido seu impacto sobre a aquisição de bens de capital pelo contribuinte do imposto, na forma da lei.
SELETIVO – Art. 48, CTN

NÃO CUMULATIVO: Art. 153, §3º., CF

NÃO INCIDE SOBRE EXPORTAÇÃO

É EXCESSÃO A ANTERIORIDADE

NÃO É EXCESSÃO A NOVENTENA

PODE TER AS ALÍQUOTAS ALTERADAS PELO P.E


Art. 18. São imunes da incidência do imposto:

I - os livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão (Constituição


Federal, art. 150, inciso VI, alínea “d”) ;

II - os produtos industrializados destinados ao exterior (Constituição Federal, art. 153, §


3º, inciso III);

III - o ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento


cambial (Constituição Federal, art. 153, § 5º) ; e

IV - a energia elétrica, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do País


NATUREZA JURÍDICA: ÁREA DE LIVRE COMÉRCIO

Imposto de
Importação
IPI Importação

IPI Nacional

PIS/COFINS

ICMS

Art 2º A Zona Franca de Manaus é configurada pelos seguintes limites, do vértice do paredão do Porto de Manaus, onde estão
assinaladas as cotas das cheias máximas, pelas margens esquerdas dos rios Negros e Amazonas, até o promontório frente à Ilha das
Onças; deste ponto, pelo seu paralelo, até encontrar o rio Urubu; desta intercessão, pela margem direita do mencionado rio, até a
confluência do rio Urubuí; daí, em linha reta, até a nascente do rio Cuieiras; deste ponto, pela margem esquerda do citado rio, até sua
confluência com o rio Negro; daí, pela margem esquerda deste rio, até o vértice do paredão do Porto de Manaus. (DL 61.244/67)
IPI NA ZFM
Art. 81. São isentos do imposto (Decreto-Lei n o 288, de 28 de fevereiro de 1967, art. 9 o , e Lei n o 8.387, de 1991, art. 1 o ):

I - os produtos industrializados na Zona Franca de Manaus, destinados, ao seu consumo interno,


excluídos as armas e munições, fumo, bebidas alcoólicas e automóveis de passageiros;

II - os produtos industrializados na Zona Franca de Manaus, por estabelecimentos com projetos


aprovados pelo Conselho de Administração da Superintendência da Zona Franca de Manaus -
SUFRAMA, que não sejam industrializados pelas modalidades de acondicionamento ou
reacondicionamento, destinados à comercialização em qualquer outro ponto do território nacional,
excluídos as armas e munições, fumo, bebidas alcoólicas e automóveis de passageiros e produtos
de perfumaria ou de toucador, preparados ou preparações cosméticas, salvo quanto a estes
(Posições 33.03 a 33.07 da TIPI) se produzidos com utilização de matérias-primas da fauna e flora
regionais, em conformidade com processo produtivo básico; e

III - os produtos nacionais entrados na Zona Franca de Manaus, para seu consumo interno,
utilização ou industrialização, ou ainda, para serem remetidos, por intermédio de seus entrepostos,
à Amazônia Ocidental, excluídos as armas e munições, perfumes, fumo, automóveis de passageiros
e bebidas alcoólicas, classificados, respectivamente, nos Capítulos 93, 33 e 24, nas Posições 87.03 e
22.03 a 22.06 e nos Códigos 2208.20.00 a 2208.70.00 e 2208.90.00 (exceto o Ex 01) da TIPI (Decreto-
Lei nº 288, de 1967, art. 4º , Decreto-Lei n o 340, de 22 de dezembro de 1967, art. 1 o , e Decreto-Lei n o 355, de 6 de agosto de 1968,
art. 1 o ).
IPI NA AMOC
Isenção
Art. 95. São isentos do imposto:
I - os produtos nacionais consumidos ou utilizados na Amazônia Ocidental, desde que sejam ali
industrializados por estabelecimentos com projetos aprovados pelo Conselho de Administração da
SUFRAMA, ou adquiridos por intermédio da Zona Franca de Manaus ou de seus entrepostos na
referida região, excluídos as armas e munições, perfumes, fumo, automóveis de passageiros e
bebidas alcoólicas, classificados, respectivamente, nos Capítulos 93, 33 e 24, nas Posições 87.03 e
22.03 a 22.06 e nos Códigos 2208.20.00 a 2208.70.00 e 2208.90.00 (exceto o Ex 01) da
TIPI (Decreto-Lei n o 356, de 15 de agosto de 1968, art. 1 o );

II - os produtos de procedência estrangeira, a seguir relacionados, oriundos da Zona Franca de


Manaus e que derem entrada na Amazônia Ocidental para ali serem consumidos ou
utilizados (Decreto-Lei nº 356, de 1968, art. 2º, Decreto-Lei n o 1.435, de 1975, art. 3 o , e Lei n o 8.032, de 1990, art. 4 o ):
a) motores marítimos de centro e de popa, seus acessórios e pertences, bem como outros utensílios
empregados na atividade pesqueira, exceto explosivos e produtos utilizados em sua fabricação;
b) máquinas, implementos e insumos utilizados na agricultura, pecuária e atividades afins;
c) máquinas para construção rodoviária;
d) máquinas, motores e acessórios para instalação industrial;
e) materiais de construção;
f) produtos alimentares; e
g) medicamentos; e
IPI NA AMOC
Isenção
Art. 95. São isentos do imposto:

III - os produtos elaborados com matérias-primas agrícolas e extrativas vegetais de produção


regional, exclusive as de origem pecuária, por estabelecimentos industriais localizados na Amazônia
Ocidental, cujos projetos tenham sido aprovados pelo Conselho de Administração da SUFRAMA,
excetuados o fumo do Capítulo 24 e as bebidas alcoólicas, das Posições 22.03 a 22.06, dos Códigos
2208.20.00 a 2208.70.00 e 2208.90.00 (exceto o Ex 01) da TIPI (Decreto-Lei nº 1.435, de 1975, art.
6º, e Decreto-Lei n o 1.593, de 1977, art. 34).
IPI NAS ALCs
Tabatinga - ALCT
Art. 106. A entrada de produtos estrangeiros na Área de Livre Comércio de Tabatinga - ALCT
far-se-á com suspensão do imposto, que será convertida em isenção quando os produtos
forem destinados a (Lei nº 7.965, de 1989, art. 3º, e Lei n o 8.032, de 1990, art. 2 o , inciso II,
alínea “m”, e art. 3º, inciso I):
I - seu consumo interno;
II - beneficiamento, em seu território, de pescado, recursos minerais e matérias-primas
de origem agrícola ou florestal;
III - agropecuária e piscicultura;
IV - instalação e operação de atividades de turismo e serviços de qualquer natureza;
V - estocagem para comercialização ou emprego em outros pontos do território
nacional;
VI - atividades de construção e reparos navais;
VII - industrialização de outros produtos em seu território, segundo projetos aprovados
pelo Conselho de Administração da SUFRAMA, consideradas a vocação local e a
capacidade de produção já instalada na região; ou
VIII - estocagem para reexportação
IPI NAS ALCs
Guajará-Mirim - ALCGM
Art. 109. A entrada de produtos estrangeiros na Área de Livre Comércio de Guajará-Mirim -
ALCGM far-se-á com suspensão do imposto, que será convertida em isenção quando os
produtos forem destinados a (Lei nº 8.210, de 1991, art. 4º):
I - consumo e venda, internos;
II - beneficiamento, em seu território, de pescado, recursos minerais e matérias-primas
de origem agrícola ou florestal;
III - agricultura e piscicultura;
IV - instalação e operação de turismo e serviços de qualquer natureza;
V - estocagem para comercialização no mercado externo; ou
VI - atividades de construção e reparos navais
IPI NAS ALCs
Boa Vista - ALCBV e Bonfim - ALCB

Art. 112. A entrada de produtos estrangeiros nas Áreas de Livre Comércio de Boa Vista -
ALCBV e Bonfim - ALCB far-se-á com suspensão do imposto, que será convertida em
isenção quando forem destinados a (Lei n o 8.256, de 1991, art. 4 o , e Lei n o 11.732, de
2008, arts. 4 o e 5 o ):

I - consumo e venda, internos;


II - beneficiamento, em seus territórios, de pescado, pecuária, recursos minerais e
matérias-primas de origem agrícola ou florestal;
III - agropecuária e piscicultura;
IV - instalação e operação de turismo e serviços de qualquer natureza; ou
V - estocagem para comercialização no mercado externo
IPI NAS ALCs
Macapá e Santana - ALCMS

Art. 116. A entrada de produtos estrangeiros na Área de Livre Comércio de Macapá e


Santana - ALCMS far-se-á com suspensão do imposto, que será convertida em isenção
quando forem destinados a (Lei nº 8.256, de 1991, art. 4º , e Lei n o 8.387, de 1991, art.
11, caput e § 2 o ) :

I - consumo e venda, internos;


II - beneficiamento, em seus territórios, de pescado, pecuária, recursos minerais e
matérias-primas de origem agrícola ou florestal;
III - agropecuária e piscicultura;
IV - instalação e operação de turismo e serviços de qualquer natureza; ou
V - estocagem para comercialização no mercado externo
IPI NAS ALCs
Brasiléia - ALCB e Cruzeiro do Sul - ALCCS

Art. 119. A entrada de produtos estrangeiros nas Áreas de Livre Comércio de


Brasiléia - ALCB e de Cruzeiro do Sul - ALCCS far-se-á com suspensão do imposto, que
será convertida em isenção quando forem destinados a (Lei n o 8.857, de 1994, art.
4 o) :
I - consumo e venda, internos;
II - beneficiamento, em seus territórios, de pescado, pecuária, recursos minerais e
matérias-primas de origem agrícola ou florestal;
III - agropecuária e piscicultura;
IV - instalação e operação de turismo e serviços de qualquer natureza;
V - estocagem para comercialização no mercado externo; ou
VI - industrialização de produtos em seus territórios.
https://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2022/03/01/amazonas-pode-recorrer-ao-stf-para-anular-decreto-que-
reduz-ipi-diz-jurista.ghtml

55
https://amazonasatual.com.br/deputado-defende-reducao-de-ipi-de-carros-para-poupar-zona-franca-de-manaus/

Ana Maria Souza.MSc


Instagram: souza.ana0405
56
https://www.acritica.com/channels/cotidiano/news/carta-a-bolsonaro-pede-zona-franca-de-manaus-fora-de-decreto-que-
reduz-ipi

57
https://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2022/03/02/associacao-comercial-do-am-pede-ao-stf-suspensao-de-
decreto-que-afeta-zona-franca-de-manaus.ghtml

58
https://www.conjur.com.br/2021-mar-17/adpf-nao-discute-constitucionalidade-decreto-ministro

59
25/02/2022 Decreto 10.985
30/12/2021
29/12/2016 Decreto 10.979
ALTERA O DEC. 10.979/22
Decreto 10.923
Decreto 8.950 APROVA DA NOVA TIPI A
REDUÇÃO LINEAR DO IPI CORREÇÕES FICTAS NO DEC.
TIPI PARTIR DE 01/04/2022 10.979/22
(25%)

31/12/2021 25/02/2022 08/03/2022 01/04/2022


29/12/2016

01/01/2017
Art. 7º.
PASSA A PRODUZIR ADPF (ACA)
EFEITOS 02/03/22
31/03/2022 DECRETO 11.055 DECRETO 11.058
PUBLICADO O DECRETO 11.021 DEC. 11.047, 28/04/2022 29/07/2022
“O DECRETO 10.923/2021 fica 14/04/22 (nova TIPI) (nova TIPI)
revogado 01/05/22" 35% (ADI 7153)

01/04/2022 14/04/2022 28/04/2022 29/07/20222


31/03/2022

ADI (GOV)
22/04/22

REVOGA
REVOGA ART. 1º E 2º.
Revoga o Dec. 10.979/22 DO
DECRETO
e
10.979 DECRETO
mantem “normal” a redução de 25%
(25/02/22) 10.985
(08/03/22)
1. Decreto 10.923, 30/12/2021
2. Decreto 10.979, de 25/02/2022 (Redução Linear)
3. Decreto 10.985, de 08/03/2022 (Correções Fictas) ADI
(SOLIDARIEDADE)
4. Decreto 11.021, de 31/03/2022 (Leva prazo para 01/05/22 e revoga Decreto 10.923/22) 01/05/22
5. ATO DECLARATÓRIO RFB 2, DE 01/04/2022 (Adequação da TIPI)
6. Decreto 11.047, de 14/04/2022 (Revoga o Dec. 10.979/22 e mantem “normal” a redução)
7. Decreto 11.055, de 28 de abril de 2022 (nova TIPI)
IMPOSTO
DE
IMPORTAÇÃO
II
Decreto-Lei no. 37 de 18 de novembro de 1966
Decreto no. 6.759, de 05 de fevereiro de 2009
Decreto no. 6.579/2009
1 - ASPECTO MATERIAL

Art.1º - O Imposto sobre a Importação incide sobre mercadoria estrangeira e tem como fato
gerador sua entrada no Território Nacional.

2 - ASPECTO ESPACIAL

Art. 3o A jurisdição dos serviços aduaneiros estende-se por todo o território aduaneiro e
abrange (Decreto-Lei no 37, de 18 de novembro de 1966, art. 33, caput):
I - a zona primária, constituída pelas seguintes áreas demarcadas pela autoridade
aduaneira local:
a) a área terrestre ou aquática, contínua ou descontínua, nos portos alfandegados;
b) a área terrestre, nos aeroportos alfandegados; e
c) a área terrestre, que compreende os pontos de fronteira alfandegados; e
II - a zona secundária, que compreende a parte restante do território aduaneiro, nela
incluídas as águas territoriais e o espaço aéreo.
Decreto no. 6.579/2009
3 - ASPECTO TEMPORAL

Art. 72. O fato gerador do imposto de importação é a entrada de mercadoria estrangeira


no território aduaneiro (Decreto-Lei nº 37, de 1966, art. 1º, caput, com a redação dada
pelo Decreto-Lei nº 2.472, de 1988, art. 1º))

4 - ASPECTO PESSOAL
Código Tributário Nacional

Art. 22. Contribuinte do imposto é:

I - o importador ou quem a lei a ele equiparar;


II - o arrematante de produtos apreendidos ou abandonados.
5 - ASPECTO QUANTITATIVO

Art. 20. A base de cálculo do imposto é:

I - quando a alíquota seja específica, a unidade de medida adotada pela lei tributária;
II - quando a alíquota seja ad valorem, o preço normal que o produto, ou seu similar,
alcançaria, ao tempo da importação, em uma venda em condições de livre concorrência,
para entrega no porto ou lugar de entrada do produto no País;
III - quando se trate de produto apreendido ou abandonado, levado a leilão, o preço da
arrematação.
BASE LEGAL FATO GERADOR Contribuinte Base de Calculo
Art. 20
Art. 19
I – unidade de
IMP. DE ENTRADA NO Art. 22
Art. 153, I, CF medida/específica
TERRITORIAL I – importador
IMPORT. Art. 19 a 22 CTN II – ad valores
NACIONAL = registro II - arrematante
III – preço
da D.I
arrematação

ATENÇÃO!!!

NÃO SE APLICA P. DA ANTERIORIDADE


NÃO SE APLICA P. DA NOVENTENA
NÃO SE APLICA P. DA LEGALIDADE
IMPOSTO
SOBRE
EXPORTAÇÃO
IE
BASE LEGAL FATO GERADOR Contribuinte Base de Calculo
Art. 23
SAÍDA DE PRODUTOS Art. 20
IMP. DE Art. 153, II, CF NACIONAIS OU I – alíquota
Art. 27
EXPORT. Art. 23 a 28 CTN NACIONALIZADOS específica
(internado a título II – ad valores
definitivo)

ATENÇÃO!!!
NÃO SE APLICA P. DA ANTERIORIDADE

NÃO SE APLICA P. DA NOVENTENA


1 – ASPECTO MATERIAL
Art. 153, II, CF = EXPORTAR PARA O EXTERIOR, PRODUTOS NACIONAIS OU NACIONALIZADOS

Art. 23 a 28 – CTN + DL 1.578/77

2 – ASPECTO ESPACIAL
SAÍDA DO TERRITORIO NACIONAL

3 – ASPECTO TEMPORAL
NO MOMENTO DA EXPEDIÇÃO DA DECLARAÇÃO DE EXPORTAÇÃO

4 – ASPECTO PESSOAL
É O EXPORTADOR

5 – ASPECTO QUANTITATIVO
I - quando a alíquota seja específica, a unidade de medida adotada pela lei tributária;
II - quando a alíquota seja ad valorem, o preço normal que o produto, ou seu similar, alcançaria, ao tempo
da exportação, em uma venda em condições de livre concorrência.
As exportações brasileiras possuem alguns incentivos tributários, dentre eles podemos citar o
tratamento fiscal diferenciado para os tributos abaixo:

• ICMS
• IPI
• Pis
• Cofins
• ISS
A maioria dos impostos são isentos, imunes ou não incidentes nas exportações, porém o
exportador precisa prestar atenção no Imposto de Exportação (IE). Mas apenas uma pequena
lista de produtos possuem incidência de IE.
O IE possui como características básicas suas funções fiscais e regulatórias em relação ao fluxo

de exportação.

O Imposto de Exportação não se sujeita ao princípio da anterioridade, podendo ser alterado no

mesmo exercício financeiro pelo Poder Executivo.


IMPOSTO
SOBRE
OPERAÇÕES DE
CRÉDITO, CÂMBIO E
SEGURO, OU RELATIVAS
A TÍTULOS OU VALORES
MOBILIÁRIOS
IOF
BASE LEGAL FATO GERADOR Contribuinte Base de Calculo
IOF Art. 64 – CTN
Art. 153, V, § 5., CF
Art. 63 - CTN Qlq das partes Art. 66 - CTN
Art. 63 a 67 CTN

I – CRÉDITO: efetivado ou colocado à disposição

II – CÂMBIO: efetivado ou colocado à disposição

III – SEGURO: efetivado ou recebimento do prêmio

IV – TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS: emissão,


transmissão, pagamento, resgate

EXCEÇÃO A LEGALIDADE

EXCEÇÃO A ANTERIORIDADE

EXCEÇÃO A NOVENTENA
1 – ASPECTO MATERIAL Decreto no. 6.306, de 14 de dezembro de 2007

Art. 153, V, CF: OPERAÇÕES DE CRÉDITO, CÂMBIO, SEGURO, TÍTULOS OU


VALORES MOBILIÁRIOS.

Art. 2o O IOF incide sobre:

I - operações de crédito realizadas:


a) por instituições financeiras (Lei no 5.143, de 20 de outubro de 1966, art. 1o);
b) por empresas que exercem as atividades de prestação cumulativa e contínua de serviços de
assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção de riscos, administração de contas a
pagar e a receber, compra de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de
prestação de serviços (factoring) (Lei no 9.249, de 26 de dezembro de 1995, art. 15, § 1o, inciso III,
alínea “d”, e Lei no 9.532, de 10 de dezembro de 1997, art. 58);
c) entre pessoas jurídicas ou entre pessoa jurídica e pessoa física (Lei no 9.779, de 19 de janeiro de
1999, art. 13);
II - operações de câmbio (Lei no 8.894, de 21 de junho de 1994, art. 5o);
III - operações de seguro realizadas por seguradoras (Lei no 5.143, de 1966, art. 1o);
IV - operações relativas a títulos ou valores mobiliários (Lei no 8.894, de 1994, art. 1o);
V - operações com ouro, ativo financeiro, ou instrumento cambial (Lei no 7.766, de 11 de maio de
1989, art. 4o).
2 – ASPECTO ESPACIAL

Art. 3o O fato gerador do IOF é a entrega do montante ou do valor que constitua o


objeto da obrigação, ou sua colocação à disposição do interessado (Lei no 5.172,
de 1966, art. 63, inciso I).

I – CRÉDITO: a sua efetivação pela entrega total ou parcial do montante ou do valor que
constitua o objeto da obrigação, ou sua colocação à disposição do interessado;

II – CÂMBIO: a sua efetivação pela entrega de moeda nacional ou estrangeira, ou de


documento que a represente, ou sua colocação à disposição do interessado em montante
equivalente à moeda estrangeira ou nacional entregue ou posta à disposição por este;

III – SEGURO: a sua efetivação pela emissão da apólice ou do documento equivalente, ou


recebimento do prêmio, na forma da lei aplicável;

IV - TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS: a emissão, transmissão, pagamento ou resgate


destes, na forma da lei aplicável
3 – ASPECTO TEMPORAL (Dec. 6.306/2007)

I – CRÉDITO: na data da celebração do financiamento.

II – CÂMBIO: entrega da moeda nacional ou estrangeira

III – SEGURO: recebimento do prêmio.

IV - TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS: aquisição, resgate, repactuação ou pagamento.


Código Tributário Nacional
4 – ASPECTO PESSOAL
Art. 66. Contribuinte do imposto é qualquer das partes na operação tributada, como dispuser a
lei.

5 – ASPECTO QUANTITATIVO

Art. 64. A base de cálculo do imposto é:


I - quanto às operações de crédito, o montante da obrigação, compreendendo o principal e os
juros;
II - quanto às operações de câmbio, o respectivo montante em moeda nacional, recebido,
entregue ou posto à disposição;
III - quanto às operações de seguro, o montante do prêmio;
IV - quanto às operações relativas a títulos e valores mobiliários:
a) na emissão, o valor nominal mais o ágio, se houver;
b) na transmissão, o preço ou o valor nominal, ou o valor da cotação em Bolsa, como
determinar a lei;
c) no pagamento ou resgate, o preço.
IMPOSTO
SOBRE
OPERAÇÕES RELATIVAS À CIRCULAÇÃO DE
MERCADORIAS E SOBRE PRESTAÇÕES DE
SERVIÇOS DE TRANSPORTE INTERESTADUAL E
INTERMUNICIPAL E DE COMUNICAÇÃO, AINDA
QUE AS OPERAÇÕES E AS PRESTAÇÕES SE
INICIEM NO EXTERIOR
ICMS
CF (Art. 155, II) - ICMS

LEI COMPLEMENTAR 87, DE 13 DE SETEMBRO DE 1996

LEI ESTADUAL

DECRETO ESTADUAL
CONSTITUIÇÃO FEDERAL

CONSTITUIÇÃO ESTADUAL

LC (Código Tributário Estadual)


AM é a LC n. 19/1997

ICMS ITCMD IPVA


CF (Art. 155, II) – ICMS no AM

LEI COMPLEMENTAR 87, DE 13 DE SETEMBRO DE 1996

LEI ESTADUAL n. 2.826/2003

DECRETO ESTADUAL n. 23.994/2003


LEI COMPLEMENTAR no. 194, DE 23 DE JUNHO DE 2022

LEI COMPLEMENTAR no 87, DE 13 DE SETEMBRO DE 1996

Fonte|; https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2022/06/24/bolsonaro-sanciona-limite-para-icms-de-combustiveis-mas-
veta-compensacao-a-estados
ALÍQUOTA ALÍQUOTA INTERNA ALÍQUOTA DE
INTERESTADUAL IMPORTAÇÃO
É FIXADA PELA
LEGISLADOR ESTADUAL É FIXADA POR
É FIXADA POR RESPEITANDO RESOLUÇÃO DO
RESOLUÇÃO DO ALÍQUOTA MÁXIMA E SENADO
SENADO FEDERAL MÍNIMA (SF 13/2013)
1. CARACTERÍSTICA DO ICMS: é Imposto INDIRETO

MERCADO CONSUMIDOR

CONTRIBUINTE LEGAL CONTRIBUINTE DE FATO

VALOR TOTAL PAGO R$ 1.000,00

ICMS R$ 180,00
PRODUTO R$ 820,00
2. CARACTERÍSTICA DO ICMS: é Imposto NÃO-CUMULATIVO

Art. 155, § 2º , I
§ 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:
I - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação
de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou
outro Estado ou pelo Distrito Federal.
3. Quando a operação anterior ou posterior for ISENTA OU NÃO-INCIDÊNCIA

Art. 155, § 2º , II
§ 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:
II - a isenção ou não-incidência, salvo determinação em contrário da legislação:

a) não implicará crédito para compensação com o montante devido nas operações ou
prestações seguintes; (CRÉDITO PRESUMIDO)
.
3. Quando a operação anterior ou posterior for ISENTA OU NÃO-INCIDÊNCIA

Art. 155, § 2º , II
§ 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:
II - a isenção ou não-incidência, salvo determinação em contrário da legislação:
(...)

b) acarretará a anulação do crédito relativo às operações anteriores; (MANUTENÇÃO DO CRÉDITO).


4. SELETIVO – Art. 155, § 2º , III

5. ALÍQUOTA INTERESTADUAL - Art. 155, § 2º, IV


Art. 155, § 2º , III e IV
§ 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:
III - poderá ser seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e
dos serviços;

IV - resolução do Senado Federal, de iniciativa do Presidente da República ou


de um terço dos Senadores, aprovada pela maioria absoluta de seus membros,
estabelecerá as alíquotas aplicáveis às operações e prestações, interestaduais e de
exportação;
ALÍQUOTA
INTERESTADUAL
É fixada pelo
SENADO FEDERAL

APROVADO POR
OBRIGATÓRIO INICIATIVA DO P.R OU
MAIORIA ABSOLUTA
1/3 SENADO
DO SENADO
6. ALÍQUOTA INTERNA
Art. 155, § 2º , V
§ 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:

ALÍQUOTA INTERNA V - é facultado ao Senado Federal:

É fixada pela legislador a) estabelecer alíquotas mínimas nas operações internas, mediante resolução de
estadual respeitando
iniciativa de um terço e aprovada pela maioria absoluta de seus membros;
alíquota máxima e
mínima b) fixar alíquotas máximas nas mesmas operações para resolver conflito específico
que envolva interesse de Estados, mediante resolução de iniciativa da maioria
absoluta e aprovada por dois terços de seus membros.

APROVADO POR
INICIATIVA 1/3 MAIORIA ABSOLUTA
ALÍQUOTAS MÍNIMAS
SENADO DO SENADO

FACULTADO
INICIATIVA MAIORIA APROVADO POR 2/3
ABSOLUTA DO DO SENADO
ALÍQUOTAS MÁXIMAS
SENADO
Art. 155, § 2º , VI  CONFAZ

§ 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:


VI - salvo deliberação em contrário dos Estados e do Distrito Federal, nos termos do
disposto no inciso XII, "g", as alíquotas internas, nas operações relativas à circulação
de mercadorias e nas prestações de serviços, não poderão ser inferiores às
previstas para as operações interestaduais;

CONVÊNIO ENTRE OS ESTADOS


CONFAZ
CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA FAZENDÁRIA

Compete ao Conselho, promover a celebração de convênios, para efeito de concessão ou revogação de isenções, incentivos e benefícios
fiscais do imposto de que trata o inciso II do art. 155 da Constituição, de acordo com o previsto no § 2º, inciso XII, alínea “g”, do mesmo
artigo e na Lei Complementar nº 24, de 7 de janeiro de 1975, bem como:
a - promover a celebração de atos visando o exercício das prerrogativas previstas nos artigos 102 e 199 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de
1966 (Código Tributário Nacional), como também sobre outras matérias de interesse dos Estados e do Distrito Federal;
b - promover a gestão do Sistema Nacional Integrado de Informações Econômico-Fiscais - SINIEF, para a coleta, elaboração e distribuição de
dados básicos essenciais à formulação de políticas econômico-fiscais e ao aperfeiçoamento permanente das administrações tributárias;
c - promover estudos com vistas ao aperfeiçoamento da Administração Tributária e do Sistema Tributário Nacional como mecanismo de
desenvolvimento econômico e social, nos aspectos de inter-relação da tributação federal e da estadual.
REGRA do Art. 155, § 2º , VII = CONSUMIDOR FINAL

VII - nas operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final, contribuinte ou
não do imposto, localizado em outro Estado, adotar-se-á a alíquota interestadual e caberá ao
Estado de localização do destinatário o imposto correspondente à diferença entre a alíquota
interna do Estado destinatário e a alíquota interestadual.

Estado Estado
ALÍQUOTA INTERESTADUAL = 12% Amazonas
São Paulo

REMETENTE DESTINATÁRIO
CONSUMIDOR FINAL
Produto “A” R$ 1.000,00 (contribuinte ou não do ICMS)
Alíquota Interestadual: 12%
ICMS Saída = R$ 120,00 Produto “A” R$ 1.000,00
Alíquota Interna: 18%
DIFAL: 18% -12% = 6%
ICMS – R$ 60,00

A saída é tributada pela alíquota interestadual


A entrada é tributada pelo DIFAL (DIFERENCIAL DE ALÍQUOTA: INTERNA –
INTERESTADUAL)
QUEM É RESPONSÁVEL PELO RECOLHIMENTO DO DIFAL?
Art. 155, § 2º ,
VIII - a responsabilidade pelo recolhimento do imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a
interestadual de que trata o inciso VII será atribuída:
a) ao destinatário, quando este for contribuinte do imposto;
b) ao remetente, quando o destinatário não for contribuinte do imposto;

Estado Estado
São Paulo
ALÍQUOTA INTERESTADUAL = 12% Amazonas

REMETENTE DESTINATÁRIO
CONSUMIDOR FINAL
(contribuinte ou não do ICMS)
Produto “A” R$ 1.000,00
Alíquota Interestadual: 12% Produto “A” R$ 1.000,00
ICMS Saída = R$ 120,00 Alíquota Interna: 18%
DIFAL: 18% -12% = 6%
ICMS – R$ 60,00
REGRA: COMERCIALIZAÇÃO ou INDUSTRIALIZAÇÃO

REGRA BRASIL
A SAÍDA DE SP É TRIBUTADA PELA ALÍQUOTA INTERESTADUAL
A ENTRADA NO AMAZONAS NÃO É TRIBUTADA PELO ICMS, UMA VEZ QUE A SAÍDA SERÁ TRIBUTADA
POSTERIORMENTE

Estado Estado
ALÍQUOTA INTERESTADUAL = 12%
São Paulo Amazonas

REMETENTE DESTINATÁRIO
COMERCIALIZAÇÃO ou INDUSTRIALIZAÇÃO
(contribuinte do ICMS)
Produto “A” R$ 1.000,00
Alíquota Interestadual: 12%
ICMS Saída = R$ 120,00 (Crédito) Produto “A” R$ 1.200,00 (Venda)
Alíquota Interna 18%
ICMS na Venda R$ 216,00 (Débito)
REGRA PARA Zona Franca de Manaus: COMERCIALIZAÇÃO ou INDUSTRIALIZAÇÃO

REGRA DA ZFM:
A SAÍDA DE SP É NÃO É TRIBUTADA PELA ALÍQUOTA INTERESTADUAL
A ENTRADA NA ZFM NÃO É TRIBUTADA PELO ICMS, E O DESTINATÁRIO FICA CREDITADO DO ICMS

Estado Estado
ALÍQUOTA INTERESTADUAL = 7%
São Paulo Amazonas

DESTINATÁRIO
REMETENTE COMERCIALIZAÇÃO ou INDUSTRIALIZAÇÃO
(contribuinte do ICMS)
Produto “A” R$ 1.000,00
Alíquota Interestadual: 7% Produto “A” R$ 930,00
ICMS Saída DESCONTO = R$ 70,00 Crédito Fiscal Presumido R$ 70,00
Valor da NF R$ 930,00
Art. 155, § 2º, IX:

IX - incidirá também:
a) sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por
pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do
imposto, qualquer que seja a sua finalidade, assim como sobre o serviço
prestado no exterior, cabendo o imposto ao Estado onde estiver situado
o domicílio ou o estabelecimento do destinatário da mercadoria, bem ou
serviço;
b) sobre o valor total da operação, quando mercadorias forem fornecidas
com serviços não compreendidos na competência tributária dos
Municípios

Mercadoria importada:

Cuidado com a Súmula 660 STF. É anterior a EC 33/2001. É passível de Mandado de


Segurança.
Art. 155, § 2º, IX:

IX - incidirá também:
a) sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa física
ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja
a sua finalidade, assim como sobre o serviço prestado no exterior, cabendo o
imposto ao Estado onde estiver situado o domicílio ou o estabelecimento do
destinatário da mercadoria, bem ou serviço;

Como se calculo o ICMS importação?  Art. 155, § 2º, XII, letra “i”
Produto importado “A” R$ 1.000,00
ICMS 18%

 Preço do produto : (1 – ALIQUOTA) x ALÍQUOTA

 1.000 : (1 – 0,18) x 0,18

 1.000 : 0,82 x 0,18

 219,51 = valor do ICMS Importação


Art. 155, § 2º, IX:

IX - incidirá também:
a) (...)
b) sobre o valor total da operação, quando mercadorias forem fornecidas com
serviços não compreendidos na competência tributária dos Municípios

SERVIÇOS PREVISTO NA LISTA DA L.C


ISS SOBRE O SERVIÇO E
116/2003, SEM RESSALVA,QUE PERMITA A
MERCADORIA
COBRANÇA DE ICMS

SERVIÇOS PREVISTO NA LISTA DA L.C


ISS SOBRE O SERVIÇO E
116/2003, COM RESSALVA,QUE PERMITA A
ICMS SOBRE A
COBRANÇA DE ICMS
MERCADORIA

SERVIÇOS NÃO PREVISTO NA LISTA DA L.C


ICMS SOBRE SERVIÇO E
116/2003, SEM RESSALVA,QUE PERMITA A
MERCADORIA
COBRANÇA DE ICMS
Art. 155, § 2º., IX, “b”
Art. 155, § 2º, X

X - não incidirá:

a) sobre operações que destinem mercadorias para o exterior, nem sobre serviços
prestados a destinatários no exterior, assegurada a manutenção e o aproveitamento do
montante do imposto cobrado nas operações e prestações anteriores; (EXPORTAÇÕES)

• Não incide sobre as exportações, e mantem o crédito do ICMS

b) sobre operações que destinem a outros Estados petróleo, inclusive lubrificantes,


combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e energia elétrica
Art. 155, § 2º, X

X - não incidirá:
a) (...)

b) sobre operações que destinem a outros Estados petróleo, inclusive lubrificantes,


combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e energia elétrica.

Exceção: ICMS Monofásico do Art. 155, § 2º, XII, letra “h”: ou seja, quando o
destinatário for consumidor final irá pagar o ICMS.

Por exemplo: Empresa de ônibus no estado A, compra combustível da Refinaria em outro Estado,
incidirá ICMS na entrada do Estado onde está a empresa de ônibus.
Todo o Art. 155, § 4º, da CF é
sobre o ICMS Monofásico
Art. 155, § 2º, XII – ICMS Monofásico

XII – Cabe à lei complementar:

h) definir os combustíveis e lubrificantes sobre os quais o imposto incidirá uma única vez, qualquer que seja a sua
finalidade, hipótese em que não se aplicará o disposto no inciso X, b ;

A SAIDA NÃO É TRIBUTADA POR SER IMUNE


A ENTRADA É TRIBUTADA PELO ESTADO DE DESTINO PELA ALÍQUOTA INTERNA

OPERAÇÕES QUE DESTINEM A OUTROS ESTADOS ENERGIA ELÉTRICA E LUBRIFICANTES E COMBUSTÍVEIS DERIVADOS
DE PETRÓLEO PARA CONSUMIDOR FINAL, CONTRIBUINTE OU NÃO DO ICMS

ENERGIA ELÉTRICA

Estado
LUBRIFICANTES Estado
COMBUSTÍVEIS
São Paulo DERIVADOS DE PETRÓLEO Pará

REMETENTE DESTINATÁRIO
CONSUMIDOR FINAL
Exceção: ICMS Monofásico do Art. 155, § 2º, XII, letra “h”: ou seja, quando o destinatário
for consumidor final irá pagar o ICMS.
ICMS Monofásico
Art. 155, § 4º
Na hipótese do inciso XII, h, observar-se-á o seguinte:

I - nas operações com os lubrificantes e combustíveis derivados de petróleo, o imposto caberá ao


Estado onde ocorrer o consumo;

II - nas operações interestaduais, entre contribuintes, com gás natural e seus derivados, e lubrificantes
e combustíveis não incluídos no inciso I deste parágrafo, o imposto será repartido entre os Estados
de origem e de destino, mantendo-se a mesma proporcionalidade que ocorre nas operações com as
demais mercadorias;
Ou seja, entra na regra: Alíquota Interestadual na saída e DIFAL na entrada

III - nas operações interestaduais com gás natural e seus derivados, e lubrificantes e combustíveis não
incluídos no inciso I deste parágrafo, destinadas a não contribuinte, o imposto caberá ao Estado de
origem;
Art. 155, § 5º - CONVÊNIO ENTRE OS ESTADOS

§ 5º As regras necessárias à aplicação do disposto no §


4º, inclusive as relativas à apuração e à destinação do
imposto, serão estabelecidas mediante deliberação dos
Estados e do Distrito Federal, nos termos do § 2º, XII, g.
Art. 155, § 2º, X, letra “c”:

X - não incidirá:
(...)

c) sobre o ouro, nas hipóteses definidas no art. 153, § 5

O OURO QUANDO FOR ATIVO FINANCEIRO SE SUJEITA AO IOF. HÁ


IMUNIDADE DO ICMS NA EXTRAÇÃO, MAS QUANDO SE TRANSFORMA EM
MERCADORIA PASSA A PAGAR O ICMS.

d) nas prestações de serviço de comunicação nas modalidades de radiodifusão sonora e de


sons e imagens de recepção livre e gratuita.

CANAIS ABERTOS TEM IMUNIDADE DO ICMS


Art. 155, § 2º, XI: BASE DE CÁLCULO

XI - não compreenderá, em sua base de cálculo, o montante do imposto sobre produtos


industrializados, quando a operação, realizada entre contribuintes e relativa a produto
destinado à industrialização ou à comercialização, configure fato gerador dos dois
impostos.

LOGO,

NÃO INCIDE IPI NA BASE DE CÁLCULO DO ICMS QUANDO A OPERAÇÃO FOR ENTRE

CONTRIBUINTES E PARA COMERCIALIZAÇÃO OU INDUSTRIALIZAÇÃO.

Portanto, se o cidadão decidir importar um carro, irá incidir IPI Importação, sobre a base de cálculo
do ICMS.
Art. 155, § 2º, XI: BASE DE CÁLCULO

VENDA PARA OUTRO VENDA PARA


CONTRIBUINTE QUE VAI CONSUMIDOR FINAL
COMERCIALIZAR ou
INDUSTRIALIZAR

PRODUTO “A” R$ 1.000,00 PRODUTO “A” R$ 1.000,00


IPI 10% IPI 10%

ICMS 20% ICMS 20%

PRODUTO “A” R$ 1.000,00


PRODUTO “A” R$ 1.000,00
IPI 100,00
IPI 100,00
TOTAL 1.100,00
TOTAL 1.100,00
ICMS 220,00
ICMS 200,00
Art. 155. XII: Cabe a Lei complementar

a) definir seus contribuintes;


b) dispor sobre substituição tributária
c) disciplinar o regime de compensação do imposto
d) fixar, para efeito de sua cobrança e definição do estabelecimento responsável, o local das
operações relativas à circulação de mercadorias e das prestações de serviços;
e) excluir da incidência do imposto, nas exportações para o exterior, serviços e outros produtos
além dos mencionados no inciso X, "a
f) prever casos de manutenção de crédito, relativamente à remessa para outro Estado e
exportação para o exterior, de serviços e de mercadorias;
g) regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, isenções,
incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados; (LC 24/1975)
h) definir os combustíveis e lubrificantes sobre os quais o imposto incidirá uma única vez,
qualquer que seja a sua finalidade, hipótese em que não se aplicará o disposto no inciso X, b;
(ICMS Monofásico)
i) fixar a base de cálculo, de modo que o montante do imposto a integre, também na importação
do exterior de bem, mercadoria ou serviço. (Preço do produto : (1 – ALIQUOTA) x
ALÍQUOTA
1 – ASPECTO MATERIAL  LC 87/96 (Art. 2º)
Art. 2° O imposto incide sobre:
I - operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o fornecimento de
alimentação e bebidas em bares, restaurantes e estabelecimentos similares;

II - prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por


qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores;

III - prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio,


inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a
repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza;

IV - fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não


compreendidos na competência tributária dos Municípios;

V - fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao imposto


sobre serviços, de competência dos Municípios, quando a lei complementar
aplicável expressamente o sujeitar à incidência do imposto estadual.
§ 1º O imposto incide também:

I – sobre a entrada de mercadoria ou bem importados do exterior, por pessoa


física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que
seja a sua finalidade; (Redação dada pela Lcp 114, de 16.12.2002)

II - sobre o serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no


exterior;

III - sobre a entrada, no território do Estado destinatário, de petróleo, inclusive


lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e de energia
elétrica, quando não destinados à comercialização ou à industrialização,
decorrentes de operações interestaduais, cabendo o imposto ao Estado onde estiver
localizado o adquirente.
a) Operações de circulação de mercadoria;

Art. 2º. da LC 87/96

I - operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o fornecimento


de alimentação e bebidas em bares, restaurantes e estabelecimentos
similares;

 Mercadoria: é produto com destinação comercial, mercantil.


 Operações de circulação: deve haver transferência de titularidade, não basta transferência física.
 É imposto plurifásico, pois incide em várias cadeias produtivas . Ex. restaurante com fornecimento de bebida.

Súmula 166- STJ


Não constitui fato gerador do ICMS o simples deslocamento de mercadoria de um para outro
estabelecimento do mesmo contribuinte.
Atenção sobre Transferência de titularidade no ICMS

Se o estabelecimento estiver no mesmo Estado não há dúvida quanto ao


estabelecimento ter a mesma titularidade (CNPJ). Entretanto, quando o
estabelecimento ´tem matriz num estado e filial em outro estado há
divergência doutrinária, causando entendimento de suas correntes, a saber:

Deve ser aplicada a Súmula 166, ou seja, não há operação de circulação, não
incide ICMS nas Transferência; (MAJORITÁRIA)

Ver ADC 49
OPERAÇÕES DE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS

SÚMULA 163 – STJ

“O fornecimento de mercadorias com a simultânea prestação de serviços em


bares, restaurantes e estabelecimentos similares constitui fato gerador do ICMS a
incidir sobre o valor total das operações.”

Atenção:

Produto é diferente de mercadoria: mercadoria é bem móvel colocado à


disposição para mercancia, logo, ativo fixo não é mercadoria, não
incide ICMS

Não incide ICMS sobre canalização de água


Atenção: NÃO INCIDE ICMS

Programas/Softwares: só irá incidir ICMS sobre cópias ou exemplares dos


programas de computadores em série, chamados de Software de prateleira.

Não irá incidir ICMS sobre Arrendamento mercantil (não há transferência de


titularidade) de aeronaves internacionais, quando não haja circulação de bem
(RE 461.968)

SÚMULA VINCULANTE 32
“O ICMS não incide sobre alienação de salvados de sinistro pelas seguradoras”
b) Serviços de transporte interestadual e intermunicipal;
c) Serviços de comunicações

Art. 2º. da LC 87/96

II - prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por


qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores;
III - prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio,
inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a
repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza;
O QUE É COMUNICAÇÃO?...serviços de comunicação são aqueles em que há
uma fonte emissora, uma receptora e uma mensagem transmitida.
Logo,
 SÚMULA 350 – STJ
O ICMS NÃO INCIDE SOBRE O SERVIÇO DE HABILITAÇÃO DE CELULAR.
SÚMULA 334 – STJ

O ICMS NÃO INCIDE NO SERVIÇO DOS


PROVEDORES DE ACESSO A INTERNET

PROVEDOR NÃO É SERVIÇO


DE COMUNICAÇÃO, MAS DE
VALOR ADICIONADO
d) Energia elétrica;

Art. 2º. da LC 87/96  INCIDE SOBRE ENERGIA ELÉTRICA

Art. 155, § 3º.CF

§ 1º O imposto incide também:

III - sobre a entrada, no território do Estado destinatário, de petróleo, inclusive lubrificantes e


combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e de energia elétrica, quando não destinados à
comercialização ou à industrialização, decorrentes de operações interestaduais, cabendo o imposto
ao Estado onde estiver localizado o adquirente.

SÚMULA 391 – STJ


O ICMS INCIDE SOBRE O VALOR DA TARIFA DE ENERGIA ELÉTRICA
CORRESPONDENTE À DEMANDA DE POTÊNCIA EFETIVAMENTE UTILIZADA.

Art. 3º O imposto não incide sobre:

Lei Complementar no. 87, de 13/09/1996 X - serviços de transmissão e distribuição e encargos


setoriais vinculados às operações com energia
elétrica. (Incluído pela Lei Complementar nº 194, de
2022).
INEXISTÊNCIA DE DIREITO A CRÉDITO DE ICMS PAGO EM RAZÃO DE OPERAÇÕES DE
CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA, DE UTILIZAÇÃO DE SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO OU
DE AQUISIÇÃO DE BENS DESTINADOS AO ATIVO FIXO.

AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. TRIBUTÁRIO. OPERAÇÕES


DE CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA, DE UTILIZAÇÃO DE SERVIÇOS DE
COMUNICAÇÃO OU DE AQUISIÇÃO DE BENS DESTINADOS AO ATIVO FIXO E DE
MATERIAIS DE USO E CONSUMO. IMPOSSIBLIDADE DE COMPENSAÇÃO DE
CRÉDITOS FISCAIS DE ICMS. LC 102/2000. OFENSA AO PRINCÍPIO DA NÃO-
CUMULATIVIDADE. INEXISTÊNCIA. AGRAVO IMPROVIDO. I –Não enseja ofensa ao
princípio da não cumulatividade a situação de inexistência de direito a crédito de ICMS pago
em razão de operações de consumo de energia elétrica, de utilização de serviços de
comunicação ou de aquisição de bens destinados ao ativo fixo e de materiais de uso e
consumo. Precedentes.
DESCABE O CREDITAMENTO DE ICMS RELATIVAMENTE A VALORES CORRESPONDENTES À
AQUISIÇÃO DE COMBUSTÍVEIS E PNEUS POR FABRICANTE/DISTRIBUIDORA/DISTRIBUIDORA DE
BEBIDAS.

APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO ANULATÓRIA DE DÉBITO FISCAL. CREDITAMENTO DO ICMS PAGO


NA AQUISIÇÃO DE COMBUSTÍVEL UTILIZADO NA DISTRIBUIÇÃO DE PRODUTOS. NÃO
CARACTERIZAÇÃO COMO INSUMO. INADMISSIBILIDADE DO CREDITAMENTO. APELO A QUE
SE NEGA PROVIMENTO. A toda evidência a entrega da mercadoria realizada por empresa
fabricante, revendedora, distribuidora ou fornecedora de bebidas, através de veículos próprios, não
consiste em elemento fundamental da sua atividade, diferentemente das empresas transportadoras,
em que pneus, lubrificantes, combustíveis podem ser considerados insumos, produtos imprescindíveis
para sua atividade. “Descabe o creditamento de ICMS relativamente a valores correspondentes à
aquisição de combustíveis e pneus por fabricante/distribuidora/distribuidora de bebidas, pois o
transporte das mercadorias por frota própria não constitui a sua atividade fim, tampouco integrando o
produto ofertado. Figura ela, no caso, como consumidora final daqueles bens, classificando-se-os
como de uso e consumo próprios.
TJ-BA - Apelação : APL 00712610320068050001 BA 0071261-03.2006.8.05.0001
NAS TELECOMUNICAÇÕES A ENERGIA ELÉTRICA PODE SER CREDITADA
COM BASE NO Art. 33, Inciso II, “b”

TRIBUTÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. PRESTAÇÃO


DE SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES. ENERGIA ELÉTRICA.
EQUIPARAÇÃO À INDUSTRIALIZAÇÃO. CREDITAMENTO DE ICMS.
POSSIBILIDADE. PREQUESTIONAMENTO DE DISPOSITIVO
CONSTITUCIONAL. INVIABILIDADE.
1. A Primeira Seção desta Corte, ao julgar o REsp 1.201.635/MG , processado sob
o rito do art. 543-C do CPC, consolidou o entendimento de possibilidade de
creditamento de ICMS sobre a energia elétrica utilizada na prestação de serviços
por concessionárias de telecomunicações, cuja atividade seria equiparada à
industrialização.
2 – Aspecto Espacial: Art. 11 da LC 87/96

I - tratando-se de mercadoria ou bem:


(...)

II - tratando-se de prestação de serviço de transporte:


(...)

III - tratando-se de prestação onerosa de serviço de comunicação:


(...)

IV - tratando-se de serviços prestados ou iniciados no exterior, o do


estabelecimento ou do domicílio do destinatário.
(...)
3 – Aspecto Temporal: Art. 12 da LC 87/96
Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento:

I - da saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, ainda que para outro estabelecimento do


mesmo titular; (Vide ADC 49)
II - do fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias por qualquer estabelecimento;
III - da transmissão a terceiro de mercadoria depositada em armazém geral ou em depósito fechado, no
Estado do transmitente;
IV - da transmissão de propriedade de mercadoria, ou de título que a represente, quando a mercadoria
não tiver transitado pelo estabelecimento transmitente;
V - do início da prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, de qualquer natureza;
VI - do ato final do transporte iniciado no exterior;
VII - das prestações onerosas de serviços de comunicação, feita por qualquer meio, inclusive a geração, a
emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de
qualquer natureza;
VIII - do fornecimento de mercadoria com prestação de serviços:
4 – Aspecto Pessoal:

Art. 4º Contribuinte é qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, com habitualidade ou em volume
que caracterize intuito comercial, operações de circulação de mercadoria ou prestações de serviços de
transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se
iniciem no exterior.
§ 1º É também contribuinte a pessoa física ou jurídica que, mesmo sem habitualidade ou intuito
comercial: (Transformado do parágrafo único pela Lei Complementar nº 190, de
2022) (Produção de efeitos)
I – importe mercadorias ou bens do exterior, qualquer que seja a sua finalidade; (Redação dada pela
Lcp 114, de 16.12.2002)
II - seja destinatária de serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior;
III – adquira em licitação mercadorias ou bens apreendidos ou abandonados; (Redação dada pela
Lcp 114, de 16.12.2002)
IV – adquira lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos derivados de petróleo e energia elétrica
oriundos de outro Estado, quando não destinados à comercialização ou à industrialização. (Redação
dada pela LCP nº 102, de 11.7.2000)
5 – Aspecto Quantitativo:

Art. 13. A base de cálculo do imposto é:


I - na saída de mercadoria prevista nos incisos I, III e IV do art. 12, o valor da operação;
II - na hipótese do inciso II do art. 12, o valor da operação, compreendendo mercadoria e
serviço;
III - na prestação de serviço de transporte interestadual e intermunicipal e de
comunicação, o preço do serviço:
5 – Aspecto Quantitativo:
Art. 13. A base de cálculo do imposto é:
IV - no fornecimento de que trata o inciso VIII do art. 12;
a) o valor da operação, na hipótese da alínea a;
b) o preço corrente da mercadoria fornecida ou empregada, na hipótese da alínea b;

Alínea a) não compreendidos na


competência tributária dos Municípios;
Alínea b) compreendidos na competência
tributária dos Municípios e com indicação
expressa de incidência do imposto de
competência estadual, como definido na
lei complementar aplicável;

VIII do art. 12 - do fornecimento


de mercadoria com prestação de
serviços
MERCADORIA IMPORTADA

5 – Aspecto Quantitativo:

Art. 13. A base de cálculo do imposto é:

V - na hipótese do inciso IX do art. 12, a soma das seguintes parcelas:

a) o valor da mercadoria ou bem constante dos documentos de importação, observado o disposto


no art. 14;
b) imposto de importação;
c) imposto sobre produtos industrializados;
d) imposto sobre operações de câmbio;
e) quaisquer outros impostos, taxas, contribuições e despesas aduaneiras
5 – Aspecto Quantitativo: SERVIÇO PRESTADO NO
EXTERIOR
Art. 13. A base de cálculo do imposto é:

VI - na hipótese do inciso X do art. 12, o valor da prestação do serviço, acrescido, se for o caso, de todos os
encargos relacionados com a sua utilização;

LICITAÇÃO PÚBLICA OU
BEM IMPORTADO,
APREENDIDO OU
ABANDONADO

VII - no caso do inciso XI do art. 12, o valor da operação acrescido do valor dos impostos de importação e
sobre produtos industrializados e de todas as despesas cobradas ou debitadas ao adquirente;
5 – Aspecto Quantitativo:
ENTRADA NO ESTADO
Art. 13. A base de cálculo do imposto é: Lubrificante, combustível, etc

VIII - na hipótese do inciso XII do art. 12, o valor da operação de que decorrer a entrada;

Qdo A PRESTAÇÃO TENHA SE


INICIADO EM OUTRO ESTADO

IX - na hipótese do inciso XIII do art. 12, o valor da prestação no Estado de origem.


BASE LEGAL FATO GERADOR Contribuinte Base de Calculo

ICMS Art. 155, II, § 2o., CF


Art. 2º. LC 87/96 Art. 4o., LC 87/96 Art. 13 – LC 87/96
LC 87/96

ASPECTO MATERIAL

 Art. 155, II, §§ 2º e 3º. CF


 LC nº 24/75
 LC nº 87/96

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