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COORDENAÇÃO EDUCACIONAL

PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
E RECUPERAÇÃO DO
CRÉDITO TRIBUTÁRIO
Leonardo Perdiz da Costa
WIFI:

InstitutoMoraes2G
Senha: Moraes@2021
MBA EM GESTÃO TRIBUTÁRIA
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO E RECUPERAÇÃO DE CRÉDITO
TRIBUTÁRIO

LEONARDO PERDIZ DA COSTA


ADMINISTRADOR – SUFRAMA (CONCURSO 2008)
GESTOR FINANCEIRO E CONTROLLER – (CREA-AM)
PROFESSOR – UNINORTE – (GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO)
PROFESSOR – FUCAPI – (PÓS-GRADUAÇÃO)
PROFESSOR – UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS (POS GRADUAÇÃO)
FORMAÇÃO: CIÊNCIAS CONTABEIS (UNINORTE) ; ADMINISTRAÇÃO
(UNINORTE); ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO FINANCEIRA E ESTRATÉGIAS
EMPRESARIAIS (UNINORTE) ; MBA EM GESTÃO DA PRODUÇÃO (UFAM);
MESTRE EM GESTÃO DA PRODUÇÃO (UFAM).
EMENTA

Política de Incentivos Fiscais, Benefícios Fiscais (Federais,


Estaduais e Municipais); Planejamento Tributário (Finalidades,
Responsabilidade por Infração, tipos de Planejamento:
Contencioso X Operacional); Gestão Tributária X Planejamento
Tributário; Tomada de Decisão; Elisão X Evasão; Planejamento
Tributário na ZFM; Incorporação, Fusão, Cisão Total e Parcial;
Juros Sobre o Capital Próprio.
AVALIAÇÃO
▪ Exercício 1 – 11/08/2023 – 2,0
pontos

▪ Exercício 2 – 12/08/2023 – 2,0


pontos

▪ Trabalho – 13/08/2023 – 6,0


pontos
SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL

• COMPLEXO
• COMPLICADO
• EXTENSO
• PAUTADO NO RECOLHIMENTO DOS
TRIBUTOS
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DOS TRIBUTOS NO
BRASIL
1. O primeiro ônus fiscal (extração do pau-brasil);
2. Capitanias Hereditárias.
3. O Príncipe D. João VI, ao chegar à Bahia (abertura
dos portos)
4. Foi somente após a decretação do Ato Adicional de
12 de agosto de 1834 que foram traçados os limites
e os fundamentos do Direito Tributário Nacional
Contabilidade Tributária
É o ramo da contabilidade que tem por
objetivo aplicar na prática conceitos,
princípios e normas básicas da
contabilidade e da legislação
tributária, de forma simultânea e
adequada.
Contabilidade Tributária
• Como ramo da contabilidade, deve demonstrar a situação
do patrimônio e o resultado do exercício, de forma clara e
precisa, rigorosamente de acordo com os conceitos,
princípios e normas básicas de contabilidade. O resultado
apurado deve ser economicamente exato.

• Entretanto, a legislação tributária freqüentemente atropela


os resultados econômicos para, por imposição legal,
adaptá-los a suas exigências e dar-lhes outro valor
(resultado fiscal), que nada tem a ver com o resultado
contábil.
Contabilidade Tributária
• Ora, os sócios ou acionistas têm o direito de saber o
efetivo resultado econômico, que não pode ser
modificado para atender exigências fiscais. A
contabilidade deve demonstrar com exatidão o
patrimônio e o resultado do exercício.
• Entretanto, as exigências fiscais impostas por lei devem
ser cumpridas, o que é feito mediante controles
extracontábeis e puramente fiscais. Os tributos serão
devidos na forma exigida, desde que suficientemente
amparada em lei.
Legislação Tributária
"Art. 96. A expressão legislação tributária
compreende as leis, os tratados e convenções
internacionais, os decretos e as normas
complementares que versem, no todo ou em parte,
sobre tributos e relações jurídicas a eles
pertinentes.“
Fonte: CTN* (Lei n° 5.172/66)

*Código Tributário Nacional.


Hierarquia das Leis
Objeto
• É apurar com exatidão o resultado econômico do
exercício social, demonstrando-o de forma clara e
sintética, para, em seguida, atender de forma
extracontábil as exigências das legislações do IRPJ e
da Contribuição Social sobre o Lucro determinando a
base de cálculo fiscal para formação das provisões
destinadas ao pagamento desses tributos, as quais
serão abatidas do resultado econômico (contábil),
para determinação do lucro líquido à disposição dos
acionistas, sócios ou titular de firma individual.
Método
O método da Contabilidade Tributária consiste
basicamente em:
• adequado planejamento tributário (que exige
conhecimento da legislação tributária);
• relatórios contábeis eficazes que demonstrem a
exata situação das contas do patrimônio e do
resultado (que exigem conhecimento de
contabilidade).
Tributos

• Toda prestação pecuniária compulsória, em


moeda ou cujo valor nela se possa exprimir,
que não constitua sanção por ato ilícito,
instituída em lei e cobrada mediante atividade
administrativa plenamente vinculada.
Tributos
• prestação pecuniária: significa que o tributo
deve ser pago em unidades de moeda
corrente, inexistindo o pagamento in natura
ou in labore, ou seja, o que é pago em bens ou
em trabalho ou prestação de serviço;

• compulsória: obrigação independente da


vontade do contribuinte;
Tributos
• em moeda ou cujo valor se possa exprimir: os
tributos são expressos em moeda corrente
nacional (reais) ou por meio de indexadores
(ORTN, OTN, BTN, UFIR);
 
• que não constitua sanção de ato ilícito: as
penalidades pecuniárias ou multas não se
incluem no conceito de tributo; assim, o
pagamento de tributo não decorre de infração de
determinada norma ou descumprimento da lei;
Tributos
• instituída em lei: só existe a obrigação de
pagar o tributo se uma norma jurídica com
força de lei estabelecer essa obrigação;

• cobrada mediante atividade administrativa


plenamente vinculada: a autoridade não
possui liberdade para escolher a melhor
oportunidade de cobrar o tributo; a lei já
estabelece todos os passos a serem seguidos.
Espécie de Tributos

❖Impostos
❖Taxas
❖Contribuição de Melhoria
❖Contribuições Sociais
❖Contribuições Econômicas
Imposto e Taxa

❑Imposto
Decorrem de situação geradora independente de
qualquer contraprestação do Estado em favor do
contribuinte;

❑Taxa

Está vinculada à utilização efetiva ou potencial por


parte do contribuinte, de serviços públicos específicos e
divisíveis;
Contribuições de Melhoria

❑Contribuição de Melhoria:

São cobradas quando do benefício trazido aos


contribuintes por obras públicas.
CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS
Objetivo: Financiar as atividades sociais.

Objeto da tributação: Lucro das Sociedades, Folha de


Pagamento e o Faturamento das empresas.

Tipos:
• Contribuições ao INSS,
• Contribuição Sindical,
• Contribuição ao PIS/Pasep,
• Contribuição Social sobre o Lucro Líquido e
• Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social
(COFINS).
Contribuições Econômicas

  As contribuições econômicas estão


representadas, basicamente pela CIDE, Além
daquelas autorizadas em lei para representação
de sindicatos e profissões regulamentadas. Por
exemplo, a anuidade desembolsada pelos
contadores ao CRC é considerada uma
contribuição econômica, pois os recursos são
administrados por entes definidos pelo Estado
em benefício da categoria profissional.
 
• A Constituição em vigor assim distribui, entre
os diversos níveis de governo, a competência
de estabelecer os tributos:
• Compete à União instituir impostos sobre:

• II – Imposto sobre importação de produtos estrangeiros;


• IE – Imposto sobre exportação, para o exterior, de produtos
nacionais ou nacionalizados;
• IR – Imposto sobre a renda e proventos de qualquer
natureza;
• IPI – Imposto sobre produtos industrializados;
• IOF – Imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro,
ou relativas a títulos ou valores imobiliários;
• IPTR – Imposto sobre a propriedade territorial rural;
• IGF - Imposto sobre grandes fortunas.
 
• ITCMD – Imposto sobre a transmissão causa
mortis e doação de quaisquer bens e direitos;
• ICMS – Imposto sobre operações relativas à
circulação de mercadorias e sobre prestações
de serviços de transporte interestadual e
intermunicipal e de comunicação;
• IPVA – Imposto sobre a propriedade de
veículos automotores.
• IPTU – Imposto sobre a propriedade predial e
territorial urbana;
• ITBI – Imposto sobre a transmissão inter vivos,
por ato oneroso, de bens imóveis e de direitos
reais sobre imóveis, ressalvadas as exceções
legais;
• ISSQN – Imposto sobre serviços de qualquer
natureza.
 
Elementos Fundamentais do Tributo

• Fato Gerador
• Contribuinte de Fato ou Responsável
• Base de Cálculo
• Alíquota
• Adicional
Fato Gerador
Denomina-se fato gerador a concretização da
hipótese de incidência tributária prevista em
abstrato na lei, que gera (faz nascer) a. obrigação
tributária.

Exemplos de fatos geradores:


 
• prestar serviços (ISS);
• fazer circular as mercadorias ( ICMS);
• receber renda (IR).
Obrigação Principal e Acessória
Obrigação Principal
⇒ Sempre de natureza PECUNIÁRIA.
⇒ Pagar o tributo.

Obrigação Acessória
⇒ Dever Administrativo.
⇒ emitir notas fiscais, escriturar livros fiscais, fazer
inscrição no CNPJ, Estado ou Município, manter e
conservar livros e documentos, prestar
declarações em formulários próprios etc.
Contribuinte de Fato ou Responsável
• O contribuinte e o responsável estão definidos no art. 121
do CTN:
"Art. 121. Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa
obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade
pecuniária.
Parágrafo único. O sujeito passivo da obrigação principal diz-
se:
I - contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a
situação que constitua o respectivo fato gerador;
II - responsável, quando, sem revestir a condição de
contribuinte, sua obrigação decorra de disposição expressa
em lei."
Exemplo
• Exemplificando: a empresa contrata serviços
profissionais de um contador autônomo, combinando
pagar-lhe honorários de R$ 2.000,00.
• Por ocasião do pagamento, a lei determina que ela,
como responsável, desconte o IRF devido sobre essa
remuneração de trabalho sem vínculo empregatício
(Tabela Progressiva - art. 620 do RIR*).
• Vamos supor, no caso, que a alíquota progressiva seja
de 15% (quinze por cento), que aplicada sobre R$
2.000,00, representa IRF de R$ 300,00. Paga-se ao
prestador do serviço a importância líquida de R$
1.700,00.
*REGULAMENTO DO IMPOSTO DE RENDA
Exemplo
• A empresa do exemplo desembolsa exatamente a despesa
combinada, ou seja R$ 2.000,00, dividindo, entretanto, esse
valor em dois pagamentos: R$ 1.700,00, para o contador e
R$ 300,00 para a Receita Federal, sem ônus financeiro,
portanto para ela.
• O contador que combinou por seus serviços honorários R$
2.000,00 e que só recebeu o valor líquido de R$ 1.700,00 é
o contribuinte de fato que arcou com o ônus tributário de
R$ 300,00.
• Se a empresa cumpriu a determinação legal de responsável
pelo IRF, retendo e recolhendo esse imposto no prazo, não
arcará com nenhum ônus. Foi simples intermediário entre o
contribuinte de fato e o fisco.
Exemplo
• Se não retiver o IRF, será responsável por seu pagamento, acrescido de
multa, juros à taxa Selic.
• Se pagou os honorários contábeis de R$ 2.000,00, sem deduzir o IRF,
arcará com o ônus desse tributo, acrescido de multa e juros, o que
importaria em considerável ônus financeiro, pois sua despesa será de:
 
RS
• Honorários Contábeis pagos 2.000,00
+IRRF por responsabilidade 300,00
• Multa 20% 60,00
Juros 1 % 3,00
Despesa Total 2.363,00
O ônus ainda será agravado pelo fato de não poder deduzir esse IRF e a
respectiva multa do lucro real (art. 344, §§ 2° e 5° do RIR), pagando mais
15% de IRPJ sobre R$ 360,00 (IRF + multa), ou seja, mais, R$ 54,00,
totalizando a despesa final te R$ 2.417,00.
Se retiver o IRF e não recolhê-lo à Receita
Federal, poderá responder pelo crime de
depositário infiel (Lei n° 8.866/94 - art. 4°),
sujeito à pena de prisão. Essa pena,
entretanto, poderá ser relevada se o
responsável recolher o imposto devido,
acrescido de multa e juros, no prazo máximo
de 10 dias a partir da citação judicial (art. 4°).
• Não recolhida nem depositada judicialmente
a importância, o juiz, nos 15 dias seguintes à
citação, decretará a prisão do depositário
infiel, por período não superior a 90 dias.
Base de Cálculo
• É o valor sobre o qual é aplicada a alíquota (percentual)
para apurar o valor do tributo a pagar.
• A base de cálculo deve ser definida em lei complementar
(art. 146 da CF). Sua alteração está sujeita aos princípios da
legalidade, da anterioridade e da irretroatividade.
• Assim, a lei complementar deve definir com muita clareza
os critérios para determinação da base de cálculo.
• Como exemplos, pode-se citar:
• Cofins - faturamento mensal, art. 2° da Lei Complementar
n° 70/91.
• IRPJ - LUCRO REAL, art. 247 do RIR.
Alíquota
• É o percentual definido em lei que, aplicado sobre a base de
cálculo, determina o montante do tributo a ser pago.
• Sua alteração está sujeita aos princípios da legalidade, da
irretroatividade e da anterioridade com exceção, quanto a sua
anterioridade, dos casos previstos na própria Constituição, ou seja:
 
a. IMPOSTOS: de Importação, de Exportação, sobre Produtos
Industrializados e Operações Financeiras (§ 1° do art. 153).
IRPJ - 15% (art. 3° - Lei n° 9.249/95).

b. CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS (§ 6^ do art. 195).


COFINS - 3% (art. 8° Lei n° 9.718/98).
 
Adicional
Além do imposto devido, apurado pela aplicação
da alíquota sobre a base de cálculo, às vezes a lei
determina o pagamento de mais um imposto,
pelo nome de adicional, que incide sobre
determinado valor que ela fixar.
Por exemplo - Adicional do IRPJ
10% do valor do lucro real que exceder a R$
20.000,00 (mensal) - § 3° do art.
542 do RIR.
TRIBUTO INDIRETO
❖Incidentes na formação do preço;
❖indiretos aqueles que a cada etapa econômica
são repassados para o preço do
produto/mercadoria/serviço.
❖Em Ciência das Finanças, essa técnica tem o
nome de repercussão.
❖Repercutir é transferir o ônus tributário para o
consumidor, embutindo-o no preço da venda ou
do serviço.
Tributo Indireto
• Em resumo:
• O industrial transfere os tributos incidentes sobre o
processo de industrialização para o preço de venda
do produto. O comerciante o adquire para a revenda,
passando a denominá-lo, tecnicamente, mercadoria.
Acrescenta ao valor pago na compra os tributos
incidentes sobre o processo de comercialização e os
repassa para o preço de venda da mercadoria. O
consumidor final, último elo da cadeia produção-
circulação-consumo, ao pagar o preço da mercadoria,
paga todos os tributos embutidos nesse preço. Não
tendo a quem repassá-los, arca com todo o ônus
tributário. Em linguagem popular, fica com o "mico".
Tributo Indireto

Os empresários que produziram e


comercializaram são os contribuintes de
direito, ou seja, responderão pelo pagamento
desses tributos perante o Fisco. Entretanto, o
contribuinte de fato é o consumidor, que
arcou com todo o ônus tributário.
• 4.1.3 Apresentação de caso-base
• Matéria-prima 100.000
• -ICMS(17%) (17.000)
Custo da MP 83.000
• Mão-de-obra
• Folha de salários 31.000
• Encargos sociais (35,8%) 11.098 42.098
• DGF
• Água, luz, telefone
• Manutenção, depreciação etc. 24.902
• Custo de produção 150.000
• Desp. operacionais
• Comissões, fretes, propaganda etc. 50.000
• Custo comercial (:0,5375) 200.000
• Lucro líquido 20% 74.419
ICMS17% 63.256
Cofins 7,6% 28.279
PIS 1,65 % (+46,25%) 6.139
• Preço de venda 372.093
• Análise do valor agregado ICMS.
• a) Preço de Venda 372.093
• - Preço de compra (100.000)
• VALOR AGREGADO 272.093
ICMS 17% 46.256
•  
• b) Conta Corrente Fiscal
• ICMS s/ venda 63.256
(-) ICMS s/ compra (17.000)
Valor a recolher 46.256
Tributo Direto
• Tributos diretos são aqueles que recaem
definitivamente sobre o contribuinte que está
direta e pessoalmente ligado ao fato gerador.
Assim, a mesma pessoa é o contribuinte de fato e
de direito.
• Incidem sobre o patrimônio e a renda. Exemplo:
o IPTU, o IRPJ e IRPF e a CSLL.
• Pela lei, essas obrigações não podem ser objeto
de repercussão, ou seja, repassado para o preço
ou para outra pessoa.
Vamos fazer o exercício 1
REGIME CUMULATIVO E NÃO
CUMULATIVO
• CUMULATIVO   • NÃO CUMULATIVO

Diz-se que é cumulativo o O tributo é não-cumulativo


tributo que incide em duas quando o montante do
ou mais etapas da circulação débito tributário gerado
de mercadorias ou serviços, numa etapa da
sem a possibilidade de se circulação da
amortizar nessa operação o mercadoria pode ser
valor do tributo incidido na abatido do montante
operação anterior.  
devido na etapa
seguinte. 
Vamos fazer o exercício treino
Considerando as receitas, elabore o levantamento da base de
calculo para empresas que operam no lucro presumido
(regime cumulativo) e para empresas que apuram no lucro
real (regime não cumulativo).
RECEITAS
VENDA DE MERCADORIA – R$500.000
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS EM GERAL – R$300.000
ALUGUEL – R$240.000
GANHO DE CAPITAL – R$ 90.000
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

A Substituição Tributária é a sistemática de tributação


em razão da qual a responsabilidade pelo pagamento
do imposto devido, por um determinado contribuinte é
atribuída, por expressa determinação legal, a uma
terceira pessoa, não restando, via de regra, mais
nenhum imposto a ser pago nas operações ou
prestações subseqüentes. 
INCIDÊNCIA MONOFÁSICA

 A incidência monofásica, também conhecida por


tributação diferenciada ou concentrada, abrange um
grupo de produtos que estão sujeitos à aplicação de
alíquotas específicas, superiores às básicas de 0,65% e
3% (regime cumulativo) e 1,65% e 7,6% (regime não
cumulativo). 
INCIDÊNCIA MONOFÁSICA

O ônus tributário de toda a cadeia de comercialização


de um determinado produto recai em seu fabricante
ou importador. Assim, as alíquotas aplicáveis a essa
modalidade de tributação são maiores que as gerais.
Além desses aspectos, o grande diferencial entre a
substituição tributária e a incidência monofásica está
no fato das receitas desta não estarem sujeitas
obrigatoriamente ao regime cumulativo, como
ocorre com a substituição tributária. 
Planejamento Tributário
O estudo feito preventivamente, ou seja, antes da
realização do fato administrativo, pesquisando-se
seus efeitos jurídicos e econômicos e as
alternativas legais menos onerosas, denomina-se
Planejamento Tributário.
O planejamento tributário exige, antes de tudo,
bom-senso do planejador.
Planejamento Tributário
• Há alternativas legais válidas para grandes empresas,
mas que são inviáveis para as médias e pequenas,
dado o custo que as operações necessárias para
execução desse planejamento podem exigir.
• A relação custo/benefício deve ser muito bem
avaliada. Não há mágica em planejamento tributário,
apenas alternativas, cujas relações custo/benefício
variam muito em função dos valores envolvidos, da
época, do local etc.
Planejamento Tributário
• Analisando-se as alternativas e as lacunas (brechas)
existentes na legislação, verifica-se que, através dos
anos, o Fisco vem eliminando-as por sucessivas
alterações da lei.
• Entretanto, a globalização e abertura da economia, a
criação de mercados regionais, como, por exemplo, o
Mercosul, trazem mudanças muito rápidas que criam
novas alternativas e novas lacunas na lei, sempre mais
lentas do que a dinâmica nos fatos econômicos.
Elisão Fiscal x Evasão Fiscal
• Elisão é a redução da carga tributária dentro
da legalidade.
• Evasão fiscal é a redução da carga tributária
descumprindo determinações legais.
Caracterizando crime de sonegação fiscal
conforme lei n° 8.137/90.
Evasão Fiscal
• Omissão de informação;
• Fraude;
• Coluio;
• Falsificação e alteração de documentos;
• Deixar de emitir documentos e
obrigações.
Importância do Planejamento
Tributário
> Participação nos gastos da empresa:
> Uma área a gerenciar:
> Necessidade de reduzir gastos:
> Evitar pagamentos desnecessários:
> Permite controle do fluxo de caixa:
> Obrigação de zelar pela situação financeira:
> Pode ser realizada por qualquer empresa:
Objetivo do Planejamento
Tributário
> Evitar a incidência de um tributo
> Reduzir os valores de recolhimento
> Retardar uma obrigação tributária
Objetivo a serem atingidos
> Extrafiscalidades e Incentivos Fiscais
> Enquadramento Tributários
> Mudanças na forma de conduzir a operação da empresa
> Reorganização Societária
> Definindo a correta atividade econômica
Etapas de um Planejamento
Tributário
> Reúna um grupo interdisciplinar
> Defina um cronograma das etapas
> Recolha as informações das principais bases de cálculos
> Analise e simulação de cenários
O que não fazer em um
Planejamento Tributário?
> Abrir vários CNPJs para dividir o faturamento;
> Ter débitos tributários em aberto esperando um parcelamento especial;
> Manipular o resultado contábil para pagar menos tributos;
> Calcular os tributos com a margem de lucro errada;
> Emitir nota fiscal fora da competência;
> Omitir receita;
>Utilizar benefícios fiscais de forma indevida;
>Não considerar os tributos na formação de preço;
Simples, Lucro
Presumido,Lucro
Arbitrado e Real
LUCRO ARBITRADO
1. O que é Regime Tributário?

• São normas e leis que definem a forma de


tributação de uma empresa.

• Envolve cobrança de impostos, tipo de negócio e


faturamento alcançado.
Ainda.... Sobre Regime Tributário...

• O regime tributário escolhido também influencia


nos custos de abertura da empresa, assim como
na manutenção do negócio, pois é ele quem
determina os impostos a serem pagos pela
empresa mensal e anualmente.

• No Brasil, podemos dizer que existem quatro


regimes tributários possíveis: Lucro Real, Lucro
Presumido e Simples Nacional e o MEI.
2. O que é Enquadramento?

O enquadramento está relacionado ao tipo de Pessoa


Jurídica ao Porte por exemplo:

a) Microempresa;
b) Empresa de Pequeno Porte – EPP e
c) Empresa de Grande Porte
3. LECEITA RECEITA
BLUTA TOTAL
• Receita Bruta: decorre • Receita Total são todas
da atividade as receitas da empresa
principal da como:
organização. • Venda de mercadoria
• Venda de mercadoria
• Prestação de Serviços
• Prestação de Serviços
• Rendimento de
Aplicação Financeira
• Receita com Alugueis
LECEITA BLUTA UMA PEQUENA BRINCADEIRINHA
4. Simples Nacional
• O Simples Nacional é um programa para simplificar e
contribuir com as micros e pequenas empresas, e por isso
desde a sua aprovação inicial o programa as atende até um
FUNDAMENTAÇÃO
limite de faturamento. NORMATIVA:

LEI COMPLEMENTAR 123/2006


(VIGORAR JULHO 2007)
RESOLUÇÃO CGSN (COMITÊ
GESTOR DO SIMPLES
NACIONAL) 140/2018

OBSERVAÇÃO
LIMITE DE FATURAMENTO NO SIMPLES É A RECEITA BRUTA.

Todos os impostos que a empresa deve pagar para o seu


funcionamento são calculados de uma única vez com base no
total da Receita Bruta.
4. Simples Nacional
IMPOSTOS DEVIDOS PELA EMPRESA:

ISSQN, ICMS, IPI, PIS, COFINS, CSLL, IRPJ E CPP.


GUIA DE RECOLHIMENTO DO SIMPLES
NACIONAL
4. Simples Nacional
A partir de 01/01/2018, os limites proporcionais para
ME e EPP serão, respectivamente, de R$ 30.000,00 e
de R$ 400.000,00 multiplicados pelo número de
meses compreendido entre o início da atividade e o
final do respectivo ano calendário, consideradas as
frações de meses como um mês inteiro.
P.ex., a empresa “XYZ Ltda. EPP” quer iniciar suas
atividades em 20 de outubro de 2018. Como
outubro deve ser considerado um mês inteiro, de
outubro a dezembro são três meses. Então, seus
limites proporcionais de receita bruta para 2018
serão de: 3 × R$ 400.000,00 = R$ 1.200.000,00.
5. Lucro Presumido
5.1 Quem pode optar pelo Regime Tributário
Lucro Presumido?
Limite: Receita Total MENOR ou IGUAL a R$
78.000.000,00 no ano calendário anterior.
5.2 Quem não pode optar pelo Regime
Tributário Lucro Presumido?
Pessoa Jurídica obrigada apurar o Lucro Real e
quem teve Receita Total superior a R$
78.000.000,00.
FUNDAMENTAÇÃO NORMATIVA: COMUM AO LUCRO PRESUMIDO, REAL E ARBITRADO
Lei 12973/2014 (VIGOR EM 01.01.2018); IN RFB 1700/2017; Decreto 9.580/2018 (RIR)
5. Lucro Presumido
5. Lucro Presumido
MOMENTO DE OPÇÃO PELO REGIME DE TRIBUTAÇÃO PELO LUCRO PRESUMIDO

• A opção pelo lucro presumido será manifestado pelo


pagamento da 1ª quota, mediante DARF, sendo que a
legislação não permite mudar a forma de tributação
durante o ano-calendário (art.13, Lei 9.718/98).
FORMA DE APURAÇÃO:
  TRIMESTRAL
CODIGO LUCRO
PRESUMIDO: 2089
IMPOSTO DE RENDA:
15%
CSLL:
9%
ALÍQUOTAS
Revenda de Mercadorias
8%
Valor Líquido das Vendas de Produtos
8% IMPOSTO DE
Revenda de combustível para consumo RENDA
1,6%
Prestação de Serviços de Transportes de Carga
8%
Prestação de Serviços de Transportes de
Passageiros
16%
Prestação de Serviços Hospitalares
8%
Prestação de Serviços em Geral
32%
ALÍQUOTAS
Revenda de Mercadorias
12%
Valor Líquido das Vendas de Produtos
12%
CSLL
Revenda de combusíivel para consumo
12%
Prestação de Serviços de Transportes de Carga
12%
Prestação de Serviços de Transportes de
Passageiros
12%
Prestação de Serviços Hospitalares
12%
Prestação de Serviços em Geral
32%
Vamos fazer o exercício 2
6. Lucro Real
É o resultado (Lucro ou Prejuízo) líquido do
período de apuração, sem o imposto de renda,
ajustado por adições, exclusões e
compensações determinadas pela legislação
tributária.

FUNDAMENTAÇÃO NORMATIVA: COMUM AO LUCRO


PRESUMIDO, REAL E ARBITRADO

Lei 12973/2014 (VIGOR EM 01.01.2018); IN RFB 1700/2017;


Decreto 9.580/2018 (RIR)
Representação do Lucro Real

Resultado (Lucro ou Prejuízo) do Exercício 1.100.000,00


(sem o IR)

( + ) Adições 200.000,00

( - ) Exclusões 180.000,00

( = ) Sub total 1.120.000,00

( - ) Compensações 120.000,00

(=) Lucro Real ou Prejuízo Fiscal 1.000.000,00


6. Lucro Real
MOMENTO DE OPÇÃO PELO REGIME DE TRIBUTAÇÃO PELO LUCRO
REAL
Pessoas jurídicas
obrigadas à apuração • A opção pelo lucro real será
pelo lucro real:
Entidades financeiras - manifestado pelo pagamento
imposto apurado em 1599
da 1ª quota, mediante DARF,
balanço trimestral
Entidades financeiras - sendo que a legislação não
imposto calculado por 2319
permite mudar a forma de
estimativa
Demais empresas - tributação durante o ano-
imposto apurado em 0220
calendário (art.13, Lei
balanço trimestral
Demais empresas - 9.718/98).
imposto calculado por 2362
estimativa
Pessoas jurídicas não
obrigadas, mas  FORMA DE APURAÇÃO: TRIMESTRAL
optantes pela apuração IMPOSTO DE RENDA:
pelo lucro real:
Imposto apurado em 15%
3373
balanço trimestral CSLL:
Imposto calculado por
estimativa mensal
5993 9%
6. Lucro Real
ALÍQUOTAS PELO LUCRO REAL

 
PESSOAS JURÍDICAS OBRIGADAS A APURAÇÃO DO LUCRO
REAL

Estão obrigadas à tributação com base no Lucro Real, a


partir de 01/01/1999, as pessoas jurídicas:

I – cuja receita bruta total, no ano-calendário anterior, seja


superior ao limite de R$ 78.000.000,00 (Setenta e
oito milhões de Reais), ou proporcional ao número de
meses do período, quando inferior a doze meses;
PESSOAS JURÍDICAS OBRIGADAS A APURAÇÃO DO LUCRO
REAL

II – cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos


de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas
econômicas, sociedade de crédito, financiamento e
investimento, sociedades de crédito imobiliário,
sociedades corretoras de titulos, valores mobiliários e
câmbio, distribuidoras de títulos e valores mobiliários,
empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de
crédito,empresas de seguros privados e dde capitalização
e entidades de previdência privada aberta;
Lucro Arbitrado
É uma faculdade do fisco, prevista para os casos
em que a pessoa júrídica :
• não mantém escrituração na forma das leis
comerciais e fiscais;
•deixa de elaborar as respectivas demonstrações
financeiras;
•tem sua escrituração desclassificada pela
fiscalização;
•optou indevidamente pela tributação com base
no lucro presumido;
•ou ainda, se não mantém arquivo de
documentos.
A autoridade tributária poderá fixar o lucro arbitrado por um
percentual sobre a receita bruta, quando conhecida, ou com
base no valor do ativo, do capital social, do patrimônio
líquido, da folha de pagamento de empregados, das compras,
do aluguel das instalações ou do lucro líquido auferido em
anos-calendários anteriores.

OBS:
O arbitramento do lucro não exclui a aplicação de
penalidades cabíveis.
Nota:

Não deve ser encarado como


modalidade optativa ou favorecida de
tributação, pois representa
coercitivamente a determinação do
lucro e do imposto para contribuintes
que descumprirem as disposições legais
relativas ao Lucro Real e ao Lucro
Presumido;
RECEITA CONHECIDA

SERÁ ACRESCENTADO 20%


Vamos fazer o exercício treino
FORMAS DE EXTINÇÃO DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA
EXIGÊNCIA DE LEI ESPECÍFICA
LEGISLAÇÃO

PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO SOCIAL - PIS

• Lei Complementar 07 de 7/9/1970;


• Lei 10.637 de 30/12/2002; (não
cumulatividade)
• Lei 10.996 de 15/12/2004; (Zona Franca de
Manaus)
LEGISLAÇÃO

PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO SOCIAL (PIS)


IMPORTAÇÃO

• Lei 10.865 de 30/04/2004.


LEGISLAÇÃO

CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIMENTO DA


SEGURIDADE SOCIAL - COFINS
• Lei Complementar 70 de 30/12/1991
• Lei 10.833 de 29/12/2003; (não
cumulatividade)
• Lei 10.996 de 15/12/2004; (Zona Franca de
Manaus)
LEGISLAÇÃO

CONTRIUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO DA


SEGURIDADE SOCIAL (COFINS)
IMPORTAÇÃO

• Lei 10.865 de 30/04/2004.


1. Dos Incentivos Fiscais Regionais

✔Conceito

“Os incentivos fiscais são atrativos ao investimento de


particulares para promover uma ação pretendida pelo
Poder Público. Nessa ação o Estado se caracteriza mais
pela concessão de prêmio e menos pela condição de
estado sancionador. Diferencia-se do incentivo financeiro
porque exige o investimento prévio pelo empresário e
o prêmio é uma redução na tributação.(posição original
de Norberto Bobbio)” (Anotações de aulas - Profº. Ernesto
Rocha).

Incentivos Fiscais ≠ Incentivos Financeiros


Profº M. Sc. Renato Mendes Freitas - Legislação específica aplicada às atividades da Suframa (Concurso 2013)
1. Dos Incentivos Fiscais Regionais
✔Fundamentos Constitucionais dos Incentivos Fiscais
Regionais (art. 3º, III e art. 151, I, art. 174 da CRFB/88)
Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e
regionais;

Art. 151. É vedado à União:


I - instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou que implique
distinção ou preferência em relação a Estado, ao Distrito Federal ou a Município, em
detrimento de outro, admitida a concessão de incentivos fiscais destinados a
promover o equilíbrio do desenvolvimento sócio-econômico entre as diferentes
regiões do País;

Art. 174. Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado


exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo
este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado.

Profº M. Sc. Renato Mendes Freitas - Legislação específica aplicada às atividades da Suframa (Concurso 2013)
1. Dos Incentivos Fiscais Regionais
✔As esferas de competência da administração dos incentivos
FEDERAIS
IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO (II) - Redução de 88% sobre os insumos destinados à
industrialização ou proporcional ao valor agregado nacional quando se tratar de bens de
informática
IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS (IPI) – Isento
SUFRAMA
PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO SOCIAL (PIS) e FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE
SOCIAL (COFINS) – Alíquota zero nas entradas e nas vendas internas inter-indústrias e
de 3,65% nas vendas de produtos acabados para o resto do pais.

IMPOSTO SOBRE A RENDA (IR) - Redução de 75% do Imposto sobre a Renda e


SUDAM Adicionais Não Restituíveis, exclusivamente para re-investimentos. Comum em toda
Amazônia Legal
ESTADUAL
IMPOSTO SOBRE A CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SERVIÇOS (ICMS) – Crédito
Estímulo entre 55% a 100%. Em todos os casos as empresas são obrigadas a contribuir
SEFAZ/AM para fundos de financiamento ao ensino superior, turismo, P&D e às pequenas e
microempresas
1. Dos Incentivos Fiscais Regionais
✔Abrangência dos incentivos fiscais federais na circunscrição da
SUFRAMA
✔Rol de Tributos:
✔II - Imposto de Importação
✔IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados
✔PIS/PASEP – Programa de Integração Social
✔COFINS – Contribuição para o Financiamento da
Seguridade Social

✔Áreas incentivadas:
✔ZFM – Zona Franca de Manaus
✔AO – Amazônia Ocidental
✔ALCs – Áreas de Livre Comércio
Profº M. Sc. Renato Mendes Freitas - Legislação específica aplicada às atividades da Suframa (Concurso 2013)
2. Dos Incentivos Regionais com concessão
administrada pela SUFRAMA

1º Situação: Importação de Bens para a ZFM, AO e


ALCs;

2º Situação: Compras de produtos nacionais ou


nacionalizados pela ZFM, AO e ALCs;

3º Situação: Exportação de Bens pela ZFM, AO e ALCs;

4º Situação: Vendas de Produtos da ZFM, AO e ALCs.

Profº M. Sc. Renato Mendes Freitas - Legislação específica aplicada às atividades da Suframa (Concurso 2013)
2. Dos Incentivos Regionais com concessão
administrada pela SUFRAMA

1º Situação: Importação de Bens para a ZFM, AO e


ALCs; (Regulamento Aduaneiro – Decreto nº
6.759/2009)
a) Importação pela ZFM e AO
✔ (art. 504 ao art. 516 – II e IPI )
✔ (art. 261 ao art. 263 – PIS e Cofins importação)
b) Importação pela ALCs
✔ (art. 524 ao art. 533 – II e IPI)

Profº M. Sc. Renato Mendes Freitas - Legislação específica aplicada às atividades da Suframa (Concurso 2013)
2. Dos Incentivos Regionais com concessão
administrada pela SUFRAMA

2º Situação: Compras de produtos nacionais ou


nacionalizados pela ZFM, AO e ALCs; (Decreto nº
7.212/2010)
a) Produtos industrializados e entrados na ZFM e AO
✔ (art. 81 ao art. 93 - IPI )
b) Produtos industrializados e entrados na ALCs
✔ (art. 99 ao art. 112 – IPI)

Profº M. Sc. Renato Mendes Freitas - Legislação específica aplicada às atividades da Suframa (Concurso 2013)
2. Dos Incentivos Regionais com concessão
administrada pela SUFRAMA

3º Situação: Exportação de Bens pela ZFM, AO e ALCs;


(Regulamento Aduaneiro – Decreto nº 6.759/2009)
a) Produtos exportados pela ZFM (Decreto nº
7.212/2010)
✔ (art. 515 )

Profº M. Sc. Renato Mendes Freitas - Legislação específica aplicada às atividades da Suframa (Concurso 2013)
2. Dos Incentivos Regionais com concessão
administrada pela SUFRAMA

4º Situação: Vendas de Produtos da ZFM, AO e ALCs.


(Decreto nº 7.212/2010)

a) Produtos industrializados e entrados na ZFM e AO


✔ (art. 81 ao art. 93 - IPI )
b) Produtos industrializados e entrados na ALCs
✔ (art. 99 ao art. 112 – IPI)

Profº M. Sc. Renato Mendes Freitas - Legislação específica aplicada às atividades da Suframa (Concurso 2013)
A) Elementos do II – Imposto de Importação (Decreto
nº 6.759/2009 – Regulamento Aduaneiro)
•Território Aduaneiro:
Art. 2o  O território aduaneiro compreende todo o território nacional. 

•Fato Gerador:
        Art. 72.  O fato gerador do imposto de importação é a entrada de mercadoria estrangeira
no território aduaneiro (Decreto-Lei nº 37, de 1966, art. 1º, caput, com a redação dada pelo
Decreto-Lei nº 2.472, de 1988, art. 1º). 

•Base de Cálculo:
Art. 75.  A base de cálculo do imposto é (Decreto-Lei nº 37, de 1966, art. 2º, com a redação
dada pelo Decreto-Lei nº 2.472, de 1988, art. 1º, e Acordo sobre a Implementação do Artigo
VII do Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio - GATT 1994 - Acordo de Valoração Aduaneira,
Artigo 1, aprovado pelo Decreto Legislativo no 30, de 15 de dezembro de 1994, e
promulgado pelo Decreto no 1.355, de 30 de dezembro de 1994):
I - quando a alíquota for ad valorem, o valor aduaneiro apurado segundo as normas
do Artigo VII do Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio - GATT 1994; e
II - quando a alíquota for específica, a quantidade de mercadoria expressa na unidade
de medida estabelecida. 
Profº M. Sc. Renato Mendes Freitas - Legislação específica aplicada às atividades da Suframa (Concurso 2013)
A) Elementos do II – Imposto de Importação (Decreto
nº 6.759/2009 – Regulamento Aduaneiro)
•Território Aduaneiro:
Art. 2o  O território aduaneiro compreende todo o território nacional. 

•Fato Gerador:
        Art. 72.  O fato gerador do imposto de importação é a entrada de mercadoria estrangeira
no território aduaneiro (Decreto-Lei nº 37, de 1966, art. 1º, caput, com a redação dada pelo
Decreto-Lei nº 2.472, de 1988, art. 1º). 

•Base de Cálculo:
Art. 75.  A base de cálculo do imposto é (Decreto-Lei nº 37, de 1966, art. 2º, com a redação
dada pelo Decreto-Lei nº 2.472, de 1988, art. 1º, e Acordo sobre a Implementação do Artigo
VII do Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio - GATT 1994 - Acordo de Valoração Aduaneira,
Artigo 1, aprovado pelo Decreto Legislativo no 30, de 15 de dezembro de 1994, e
promulgado pelo Decreto no 1.355, de 30 de dezembro de 1994):
I - quando a alíquota for ad valorem, o valor aduaneiro apurado segundo as normas
do Artigo VII do Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio - GATT 1994; e
II - quando a alíquota for específica, a quantidade de mercadoria expressa na unidade
de medida estabelecida. 

Profº M. Sc. Renato Mendes Freitas - Legislação específica aplicada às atividades da Suframa (Concurso 2013)
✔Preliminares – Elementos: II, IPI, PIS e COFINS
A) Elementos do II – Imposto de Importação (Decreto
nº 6.759/2009 – Regulamento Aduaneiro)
• Valor Aduaneiro:
Art. 77.  Integram o valor aduaneiro, independentemente do método de valoração utilizado
(Acordo de Valoração Aduaneira, Artigo 8, parágrafos 1 e 2, aprovado pelo Decreto Legislativo no
30, de 1994, e promulgado pelo Decreto no 1.355, de 1994; e Norma de Aplicação sobre a
Valoração Aduaneira de Mercadorias, Artigo 7o, aprovado pela Decisão CMC no 13, de 2007,
internalizada pelo Decreto no 6.870, de 4 de junho de 2009):
(Redação dada pelo Decreto nº 7.213, de 2010).
I - o custo de transporte da mercadoria importada até o porto ou o aeroporto alfandegado
de descarga ou o ponto de fronteira alfandegado onde devam ser cumpridas as
formalidades de entrada no território aduaneiro;
II - os gastos relativos à carga, à descarga e ao manuseio, associados ao transporte da
mercadoria importada, até a chegada aos locais referidos no inciso I; e
III - o custo do seguro da mercadoria durante as operações referidas nos incisos I e II. 

• Alíquota do II:
Art. 90.  O imposto será calculado pela aplicação das alíquotas fixadas na Tarifa Externa
Comum sobre a base de cálculo de que trata o Capítulo III deste Título (
Decreto-Lei nº 37, de 1966, art. 22). 
Profº M. Sc. Renato Mendes Freitas - Legislação específica aplicada às atividades da Suframa (Concurso 2013)
✔Preliminares – Elementos: II, IPI, PIS e COFINS
B) Elementos do IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados
(Decreto nº 7.212/2010 – Regulamento do IPI)
•Industrialização -> Características e Modalidades:
Art. 3o  Produto industrializado é o resultante de qualquer operação definida neste Regulamento como
industrialização, mesmo incompleta, parcial ou intermediária (
Lei no 5.172, de 25 de outubro de 1966, art. 46, parágrafo único, e Lei nº 4.502, de 1964, art. 3º).
Art. 4o Caracteriza industrialização qualquer operação que modifique a natureza, o funcionamento, o
acabamento, a apresentação ou a finalidade do produto, ou o aperfeiçoe para consumo, tal como (
Lei nº 5.172, de 1966, art. 46, parágrafo único, e Lei nº 4.502, de 1964, art. 3º, parágrafo único):
I - a que, exercida sobre matérias-primas ou produtos intermediários, importe na obtenção de espécie nova
(transformação);
II - a que importe em modificar, aperfeiçoar ou, de qualquer forma, alterar o funcionamento, a utilização, o
acabamento ou a aparência do produto (beneficiamento);
III - a que consista na reunião de produtos, peças ou partes e de que resulte um novo produto ou unidade
autônoma, ainda que sob a mesma classificação fiscal (montagem);
IV - a que importe em alterar a apresentação do produto, pela colocação da embalagem, ainda que em
substituição da original, salvo quando a embalagem colocada se destine apenas ao transporte da mercadoria
(acondicionamento ou reacondicionamento); ou
V - a que, exercida sobre produto usado ou parte remanescente de produto deteriorado ou inutilizado, renove ou
restaure o produto para utilização (renovação ou recondicionamento).
Parágrafo único.  São irrelevantes, para caracterizar a operação como industrialização, o processo utilizado para
obtenção do produto e a localização e condições das instalações ou equipamentos empregados.
Profº M. Sc. Renato Mendes Freitas - Legislação específica aplicada às atividades da Suframa (Concurso 2013)
✔Preliminares – Elementos: II, IPI, PIS e COFINS

B) Elementos do IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados


(Decreto nº 7.212/2010 – Regulamento do IPI)
•Industrialização -> Classificação:
Art. 15.  Os produtos estão distribuídos na TIPI por Seções, Capítulos, Subcapítulos,
Posições, Subposições, Itens e Subitens (Lei nº 4.502, de 1964, art. 10).
Art. 16.  Far-se-á a classificação de conformidade com as Regras Gerais para
Interpretação - RGI, Regras Gerais Complementares - RGC e Notas
Complementares - NC, todas da Nomenclatura Comum do MERCOSUL - NCM,
integrantes do seu texto (Lei nº 4.502, de 1964, art. 10).
•Fato Gerador do IPI:
Hipóteses de Ocorrência
Art. 35.  Fato gerador do imposto é (Lei nº 4.502, de 1964, art. 2º):
I - o desembaraço aduaneiro de produto de procedência estrangeira; ou
II - a saída de produto do estabelecimento industrial, ou equiparado a
industrial.

Profº M. Sc. Renato Mendes Freitas - Legislação específica aplicada às atividades da Suframa (Concurso 2013)
✔Preliminares – Elementos: II, IPI, PIS e COFINS
B) Elementos do IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados
(Decreto nº 7.212/2010 – Regulamento do IPI)
• Valor Tributável:
Art. 190.  Salvo disposição em contrário deste Regulamento, constitui valor tributável:
I - dos produtos de procedência estrangeira:
a) o valor que servir ou que serviria de base para o cálculo dos tributos
aduaneiros, por ocasião do despacho de importação, acrescido do
montante desses tributos e dos encargos cambiais efetivamente pagos
pelo importador ou dele exigíveis
(Lei nº 4.502, de 1964, art. 14, inciso I, alínea “b”); e
b) o valor total da operação de que decorrer a saída do estabelecimento
equiparado a industrial (Lei nº 4.502, de 1964, art. 18); ou
II - dos produtos nacionais, o valor total da operação de que decorrer a saída do
estabelecimento industrial ou equiparado a industrial).
• Aplicação das alíquotas:
Art. 189.  O imposto será calculado mediante aplicação das alíquotas, constantes
da TIPI, sobre o valor tributável dos produtos (Lei nº 4.502, de 1964, art. 13).
Parágrafo único.  O disposto no caput não exclui outra modalidade de cálculo do
imposto
Profº M. Sc. Renato estabelecida
Mendes em legislação
Freitas - Legislação específica.
específica aplicada às atividades da Suframa (Concurso 2013)
✔Preliminares – Elementos: II, IPI, PIS e COFINS
C) Elementos do PIS e da COFINS – Programa de Integração Social e
Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Lei nº
10.865/2004)
• PIS-importação e COFINS-importação:
        Art. 1o Ficam instituídas a Contribuição para os Programas de Integração Social e
de Formação do Patrimônio do Servidor Público incidente na Importação de Produtos
Estrangeiros ou Serviços - PIS/PASEP-Importação e a Contribuição Social para o
Financiamento da Seguridade Social devida pelo Importador de Bens Estrangeiros ou
Serviços do Exterior - COFINS-Importação, com base nos arts. 149, § 2o, inciso II, e
195, inciso IV, da Constituição Federal, observado o disposto no seu art. 195, § 6o.
• Fato Gerador:
Art. 3o O fato gerador será:
        I - a entrada de bens estrangeiros no território nacional; ou
        II - o pagamento, o crédito, a entrega, o emprego ou a remessa de valores a
residentes ou domiciliados no exterior como contraprestação por serviço
prestado.
        § 1o Para efeito do inciso I do caput deste artigo, consideram-se entrados no
território nacional os bens que constem como tendo sido importados e cujo
extravio venha a ser apurado pela administração aduaneira.
✔Preliminares – Elementos: II, IPI, PIS e COFINS

C) Elementos do PIS e da COFINS – Programa de Integração Social e


Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (na
Importação Lei nº 10.865/2004)
• Base de Cálculo:
       Art. 7o A base de cálculo será:
        I - o valor aduaneiro, assim entendido, para os efeitos desta Lei, o valor que servir ou que
serviria de base para o cálculo do imposto de importação, acrescido do valor do Imposto
sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de
Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS incidente no
desembaraço aduaneiro e do valor das próprias contribuições, na hipótese do inciso I do
caput do art. 3o desta Lei; ou
• Base de Cálculo ATUAL:
I - o valor aduaneiro, na hipótese do inciso I do caput do art. 3o desta Lei; ou 
(Redação dada pela Lei nº 12.865, de 2013)
        II - o valor pago, creditado, entregue, empregado ou remetido para o exterior, antes
da retenção do imposto de renda, acrescido do Imposto sobre Serviços de qualquer Natureza
- ISS e do valor das próprias contribuições, na hipótese do inciso II do caput do art. 3o desta
Lei.
✔Preliminares – Elementos: II, IPI, PIS e COFINS

C) Elementos do PIS e da COFINS – Programa de Integração Social e


Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Lei nº
10.637/2002)
• PIS – Regra Geral:
 Art. 1o A contribuição para o PIS/Pasep tem como fato gerador o faturamento
mensal, assim entendido o total das receitas auferidas pela pessoa jurídica,
independentemente de sua denominação ou classificação contábil.   Produção de efeito 
(Vide Medida Provisória nº 627, de 2013)    (Vigência)
§ 1o Para efeito do disposto neste artigo, o total das receitas compreende a receita bruta da
venda de bens e serviços nas operações em conta própria ou alheia e todas as demais
receitas auferidas pela pessoa jurídica. (Vide Medida Provisória nº 627, de 2013)    (Vigência)
§ 2o A base de cálculo da contribuição para o PIS/Pasep é o valor do faturamento, conforme
definido no caput.(Vide Medida Provisória nº 627, de 2013)    (Vigência)
✔Preliminares – Elementos: II, IPI, PIS e COFINS

C) Elementos do PIS e da COFINS – Programa de Integração Social e


Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Lei nº
10.637/2002)
• COFINS – Regra Geral:
        Art. 1o A Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS, com a
incidência não-cumulativa, tem como fato gerador o faturamento mensal, assim entendido
o total das receitas auferidas pela pessoa jurídica, independentemente de sua denominação
ou classificação contábil.      (Produção de efeito)      (Vide Medida Provisória nº 627, de 2013)
    (Vigência)
        § 1o Para efeito do disposto neste artigo, o total das receitas compreende a receita bruta
da venda de bens e serviços nas operações em conta própria ou alheia e todas as demais
receitas auferidas pela pessoa jurídica. (Vide Medida Provisória nº 627, de 2013)    (Vigência)
        § 2o A base de cálculo da contribuição é o valor do faturamento, conforme definido no
caput.       (Vide Medida Provisória nº 627, de 2013)    (Vigência)
 
✔Preliminares – Elementos: II, IPI, PIS e COFINS

C) Elementos do PIS e da COFINS – Programa de Integração Social e


Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Lei nº
10.637/2002)
• PIS – Regra Geral:
 Art. 1o A contribuição para o PIS/Pasep tem como fato gerador o faturamento
mensal, assim entendido o total das receitas auferidas pela pessoa jurídica,
independentemente de sua denominação ou classificação contábil.   Produção de efeito 
(Vide Medida Provisória nº 627, de 2013)    (Vigência)
§ 1o Para efeito do disposto neste artigo, o total das receitas compreende a receita bruta da
venda de bens e serviços nas operações em conta própria ou alheia e todas as demais
receitas auferidas pela pessoa jurídica. (Vide Medida Provisória nº 627, de 2013)    (Vigência)
§ 2o A base de cálculo da contribuição para o PIS/Pasep é o valor do faturamento, conforme
definido no caput.(Vide Medida Provisória nº 627, de 2013)    (Vigência)
✔Preliminares – Elementos: II, IPI, PIS e COFINS

C) Elementos do PIS e da COFINS – Programa de Integração Social e


Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Lei nº
10.637/2002)
• COFINS – Regra Geral:
        Art. 1o A Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS, com a
incidência não-cumulativa, tem como fato gerador o faturamento mensal, assim entendido
o total das receitas auferidas pela pessoa jurídica, independentemente de sua denominação
ou classificação contábil.      (Produção de efeito)      (Vide Medida Provisória nº 627, de 2013)
    (Vigência)
        § 1o Para efeito do disposto neste artigo, o total das receitas compreende a receita bruta
da venda de bens e serviços nas operações em conta própria ou alheia e todas as demais
receitas auferidas pela pessoa jurídica. (Vide Medida Provisória nº 627, de 2013)    (Vigência)
        § 2o A base de cálculo da contribuição é o valor do faturamento, conforme definido no
caput.       (Vide Medida Provisória nº 627, de 2013)    (Vigência)
 
CÁLCULO DENTRO E FORA
Cálculo Valor Aduaneiro (V.A) FORA DA ZFM
Valor U$$ 1.000,00 (HIPOTÉTICO)
VALOR ADUANEIRO R$ 6.500,00
(+) Frete
IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO R$ 1.300,00
(+)Seguro U$$ 300 IPI R$
(+)Capatazia 780,00
PIS IMPORTAÇÃO R$
Total U$$ 1.300 130,00
COFINS IMPORTAÇÃO R$ 520,00
Taxa de Câmbio R$ 5,00 TOTAL R$ 9.230,00
IMPOSTOS R$
2.730,00
Valor Aduaneiro = R$ 6.500,00 CARGA TRIBUTÁRIA = IMPOSTOS/TOTAL
CARGA TRIBUTÁRIA = R$2.730/R$9.230,00
DENTRO DA ZFM
TEC 20% = R$1.300,00 (IMPOSTO DE CARGA TRIBUTÁRIA = 29,58%
IMPORTAÇÃO) VALOR ADUANEIRO R$ 6.500,00
IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO R$ 0,00
VALOR TOTAL VT = R$7.800,00 IPI R$ 0,00
PIS IMPORTAÇÃO R$ 0,00
COFINS IMPORTAÇÃO R$ 0,00
IPI (10% VT) = R$ 780,00 TOTAL R$ 6.500,00
IMPOSTOS R$ 0,00
PIS IMP (2% V.A) = R$ 130,00 CARGA TRIBUTÁRIA = 0%

COFINS IMP (8% V.A) = R$ 520,00


EXERCÍCIO
CÁLCULO DENTRO E FORA DA ÁREA
INCENTIVADA
EXERCÍCIO
Considere os dados a seguir e calcule imposto de importação, IPI – Importação,
PIS e COFINS importação.
Imposto de Importação – TEC 20% Taxa de câmbio – R$ 5,00
IPI – TIPI 10%
PIS IMPORTAÇÃO – 2 %
COFINS IMPORTAÇÃO – 8%
Valor da compra US$ 1.500
Frete + Seguro + Capatazia US$ 500
Marco de atuação

ZONA FRANCA DE MANAUS:


Indústria – Comércio – Agropecuária
LEI DE INFORMÁTICA
Até 2073
AMAZÔNIA OCIDENTAL
Até 2023
ÁREAS DE LIVRE COMÉRCIO e
ZONA FRANCA VERDE
Até 2050
Criação da Zona Franca de Manaus
(Lei nº 3.173/1957 alterada pelo art. 1º do Decreto Lei nº 288/1967)

“A Zona Franca de Manaus é uma área de livre comércio de importação e exportação


e de incentivos fiscais especiais, estabelecida com a finalidade de criar no interior da
Amazônia, um centro industrial, comercial e agropecuário dotado de condições
econômicas que permitam seu desenvolvimento, em face dos fatores locais e da grande
distância que se encontram os centros consumidores de seus produtos”
ZONA FRANCA DE MANAUS

COMPRAS DO MERCADO EXTERIOR

INDUSTRIALIZAÇÃO

NA COMPRA

OU
SUSPENSÃO DO II e IPI 🡪
CONSUMO INTERNO CONVERTIDO EM REDUÇÃO
E ISENÇÃO SE
ISENÇÃO DO II e IPI
INDUSTRIALIZAR POR PPB

NA VENDA
PIS/COFINS: Alíquotas
Diferenciadas na Venda.
Principais Incentivos Fiscais
(Polo Industrial de Manaus – PIM)

1. FEDERAIS
IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO (II) - Redução de 88% sobre os insumos destinados à industrialização
ou proporcional ao valor agregado nacional quando se tratar de bens de informática
IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS (IPI) – Isento
SUFRAMA PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO SOCIAL (PIS) e FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL
(COFINS) – Alíquota zero nas entradas e nas vendas internas interindustriais e de 3,65% nas
vendas de produtos acabados para o resto do pais.

IMPOSTO SOBRE A RENDA (IR) - Redução de 75% do Imposto sobre a Renda e Adicionais
Não Restituíveis, exclusivamente para reinvestimentos. Comum em toda Amazônia Legal;
SUDAM AFRM – Isenção;
IOF – Isenção nas operações de câmbio;
Financiamento subsidiado para investimento pelo FDA (60% a 80%)

2. ESTADUAL
IMPOSTO SOBRE A CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SERVIÇOS (ICMS) – Crédito
SEPLANCTI
Estímulo entre 55% a 100%. Em todos os casos as empresas são obrigadas a contribuir para
fundos de financiamento ao ensino superior (UEA), turismo (FTI), P&D e às pequenas e
microempresas (FMPES).
TRATAMENTO DOS INCENTIVOS PARA PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS
a PARTIR DE INSUMO IMPORTADO: Art. 7º ao 9º DL 288/67
REGRA DA INDUSTRIALIZAÇÃO, BENEFICIAMENTO E
PRODUÇÃO
a) Regra para todos os produtos.
- Para ser produzido, beneficiado ou industrializado: Art 7º. §1º, Dec. 61.244/67
- Tem redução de 88% do Imposto de Importação e isenção do IPI 🡪 Art.7º.,§
4º. DL 288/67
b) Veículos automotores, tratores e outros veículos terrestres, suas partes e
peças.
- coeficiente de redução da alíquota ad valorem do Imposto de Importação + 5%
(CRA + 5%)
- Fórmula: Art.7º. § 9º., DL 288/67.
c) Outros produtos (Bens de Informática – Lei 8387/91)
- coeficiente de redução da alíquota ad valorem do Imposto de Importação
(CRA)
- Fórmula: Art.7º. § 1º., DL 288/67.

REMESSA PARA O MERCADO NACIONAL


DA APROVAÇÃO DOS PROJETOS INDUSTRIAIS - CAS

EMPRESA ANALISADO
(SPR)
APRESENTAR PROJETO

CAS 🡪 APROVA OS PROJETOS

Art.10. Compete ao Conselho de Administração da SUFRAMA (CAS) deliberar acerca


da aprovação dos projetos que visem o gozo dos incentivos de que trata o art. 1º,
apresentados por empresa que se encontre em situação fiscal regular, mediante
apresentação da Certidão de Regularidade Cadastral (CRC) emitida pela SUFRAMA ou
das Certidões Negativas de Débitos ou documento equivalente, expedidos pelos órgãos
competentes, nos termos da alínea “d” do art. 38 desta Resolução e cujos produtos
possuam PPB previamente aprovado, nos termos do art. 4º, do Decreto nº 2.891/98.
REGIME ESPECIAL DA
AMAZÔNIA OCIDENTAL
AMAZÔNIA OCIDENTAL
DECRETO – LEI nº 356/1968

Art. 1º - Ficam estendidos às áreas pioneiras,


zonas de fronteira e outras localidades da
Amazônia Ocidental favores fiscais
concedidos pelo Decreto-Lei número 288, de
28 de fevereiro de 1967 e seu regulamento,
aos bens e mercadorias recebidos, oriundos,
beneficiados ou fabricados na Zona Franca de
Manaus, para utilização e consumo interno
naquelas áreas.

§ 1º - Amazônia Ocidental é
A
constituída pela área abrangida pelos
Estados do Amazonas e Acre e os
Territórios Federais de Rondônia e
Roraima, consoante o estabelecido no
§ 4 do Art. 1º do Decreto-Lei número 291, de 2
8 de fevereiro de 1967
.
Decreto-lei nº 356/1968

Estende Benefícios do Decreto-Lei número 288, de 28 de


fevereiro de 1967, a Áreas da Amazônia Ocidental e dá
outras Providências.
Art. 1º.: estende os benefícios às áreas pioneiras, zonas de fronteira: Amazônia
Ocidental os favores fiscais do DL nº 288/67

🡪 FAVORES FISCAIS DO DL 288/67 PARA A AMAZÔNIA OCIDENTAL

AMAPÁ NÃO É AMAZÔNIA


OCIDENTAL, LOGO NÃO FAZ
USO DOS FAVORES FISCAIS
DL nº 356/68
PORTARIA 300/1996
APRESENTAR PROJETO
ANALISADO
(SPR)

A.M.O.C
DL 1.435/75

Art 6º Ficam isentos do Imposto sobre Produtos Industrializados os produtos elaborados com
matérias-primas agrícolas e extrativas vegetais de produção regional, exclusive as de
origem pecuária, por estabelecimentos localizados na área definida pelo
§ 4º do art. 1º do Decreto-lei nº 291, de 28 de fevereiro de 1967.

§ 1º Os produtos a que se refere o "caput" deste artigo gerarão crédito do Imposto sobre
Produtos Industrializados, calculado como se devido fosse, sempre que empregados como
matérias-primas, produtos intermediários ou materiais de embalagem, na industrialização, em
qualquer ponto do território nacional, de produtos efetivamente sujeitos ao pagamento do
referido imposto.

§ 2º Os incentivos fiscais previstos neste artigo aplicam-se, exclusivamente, aos produtos


elaborados por estabelecimentos industriais cujos projetos tenham sido aprovados pela
SUFRAMA.

 
VENDA NACIONAL -
IPI

IP
I
Isenção
VENDA

AMOC TERRITÓRIO
NACIONAL
Inciso I, Art. 95 do Decreto nº 7.212/2010
VENDA NACIONAL –
IPI

• Isenção para produtos elaborados com matéria-prima


agrícola e extrativista regional

III - os produtos elaborados com matérias-primas agrícolas e


extrativas vegetais de produção regional, exclusive as de origem
pecuária, por estabelecimentos industriais localizados na Amazônia
Ocidental, cujos projetos tenham sido aprovados pelo Conselho de
Administração da SUFRAMA, excetuados o fumo do Capítulo 24 e as
bebidas alcoólicas, das Posições 22.03 a 22.06, dos Códigos
2208.20.00 a 2208.70.00 e 2208.90.00 (exceto o Ex 01) da TIPI

Base legal: Inciso III, Art. 95 do Decreto nº


7.212/2010
REGIME ESPECIAL DA AMAZÔNIA
OCIDENTAL

COMPRA
o IE

o II(*) o IPI

o IPI o ICMS

o ICMS o PIS/COFINS

VENDA
o PIS/COFINS

(*) Portaria 300/96


REGIME ESPECIAL DAS
ÁREAS DE LIVRE COMÉRCIO
COMPROMISSO FIRMADO

Necessidade de serem superados os seguintes desafios:

• intensificar o adensamento das cadeias produtivas;


• buscar a internacionalização da indústria local; e
• irradiar os efeitos positivos do modelo em sua área de
abrangência, incluindo a alavancagem do processo de
industrialização das Áreas de Livre Comércio - ALCs, com
base nas potencialidades regionais.

Justificativa à Emenda Constitucional nº 83/2014


REGIME ESPECIAL DAS ÁREAS DE LIVRE
COMÉRCIO

COMPRA
o IE

o II o IPI

o IPI o ICMS

o ICMS o PIS/COFINS

VENDA
o PIS/COFINS

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