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Desempenho de Sistemas de Controle em Malha

Fechada
Prof. Dr. Márcio Braga | CEA570

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

Sistemas de Controle I

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Unidade 1 Sumário
Prof. Dr. Márcio Braga
1 Introdução
Introdução
2 Conceitos Básicos
Conceitos Estabilidade
Estabilidade Rastreabilidade
Rastreabilidade
3 Características dos Sistemas de Controle
Características

Sensibilidade
4 Sensibilidade de um Sistema de Controle

Erro
5 Erro em Regime Permanente
Degrau Entrada em Degrau
Rampa Entrada em Rampa
Parábola
Entrada em Parábola
Não Unitária
Realimentação Não Unitária
Índices
6 Índices de Desempenho
Bibliografia
7 Referências Bibliográficas
2/109
Unidade 1 Sumário
Prof. Dr. Márcio Braga
1 Introdução
Introdução
2 Conceitos Básicos
Conceitos Estabilidade
Estabilidade Rastreabilidade
Rastreabilidade
3 Características dos Sistemas de Controle
Características

Sensibilidade
4 Sensibilidade de um Sistema de Controle

Erro
5 Erro em Regime Permanente
Degrau Entrada em Degrau
Rampa Entrada em Rampa
Parábola
Entrada em Parábola
Não Unitária
Realimentação Não Unitária
Índices
6 Índices de Desempenho
Bibliografia
7 Referências Bibliográficas
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Unidade 1 Introdução
Prof. Dr. Márcio Braga

Introdução

Conceitos
Estabilidade
Rastreabilidade
O que é controle?
Um problema de controle consiste em determinar uma forma de alterar
Características
o comportamento de um sistema físico de modo que o seu desempenho
Sensibilidade atenda às especificações;
Erro O comportamento do sistema físico pode ser alterado por meio das variá-
Degrau
veis manipuladas (ou variável de controle) geradas por um controlador.
Rampa
Parábola
Não Unitária

Índices

Bibliografia

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Unidade 1 Exemplo de Controle
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Exemplo 1
Introdução Considere o sistema de controle descrito pela Figura 1. O objetivo é manter a
Conceitos temperatura da sala em 22◦ C, mesmo com a abertura e fechamento de portas
Estabilidade e janelas. Note que a temperatura ambiente é de 0◦ C.
Rastreabilidade

Características

Sensibilidade

Erro
Degrau
Rampa
Parábola
Não Unitária

Índices

Bibliografia
Figura 1: Sistema de Controle de um Quarto
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Unidade 1 Exemplo de Controle
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Introdução
Três soluções para esse problema:
Conceitos
Estabilidade Ligar o aquecedor e ir dormir.
Rastreabilidade
Lê o termômetro e usa a seguinte estratégia:
Características Se Ts < 22◦ C, ele liga a chave.
Sensibilidade Se Ts ≥ 22◦ C, ele desliga a chave.

Erro Controle automático (por exemplo, bimetal).


Degrau
Rampa
Parábola Dúvida!
Não Unitária
Quais são os inconvenientes de cada estratégia?
Índices

Bibliografia

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Unidade 1 Sistemas em Malha Aberta
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Introdução

Conceitos
Estabilidade
Rastreabilidade

Características

Sensibilidade Figura 2: Sistema em malha aberta (Sem Realimentação)

Erro
Degrau
Definição 1 (Sistema em Malha Aberta)
Rampa
Parábola Um sistema de controle em malha aberta utiliza um dispositivo de atuação para
Não Unitária controlar diretamente o processo sem realimentação (retroação).
Índices

Bibliografia

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Unidade 1 Sistema em Malha Fechada
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Introdução

Conceitos
Estabilidade
Rastreabilidade

Características

Sensibilidade

Erro
Degrau Figura 3: Sistema em malha fechada (Com Realimentação)
Rampa
Parábola
Não Unitária Definição 2 (Sistema em Malha Fechada)
Índices Um sistema de controle em malha fechada usa uma medição da saída e a re-
alimentação desse sinal para compará-lo com a saída desejada (referência ou
Bibliografia
comando).
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Unidade 1 Sumário
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1 Introdução
Introdução
2 Conceitos Básicos
Conceitos Estabilidade
Estabilidade Rastreabilidade
Rastreabilidade
3 Características dos Sistemas de Controle
Características

Sensibilidade
4 Sensibilidade de um Sistema de Controle

Erro
5 Erro em Regime Permanente
Degrau Entrada em Degrau
Rampa Entrada em Rampa
Parábola
Entrada em Parábola
Não Unitária
Realimentação Não Unitária
Índices
6 Índices de Desempenho
Bibliografia
7 Referências Bibliográficas
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Unidade 1 Conceitos Básicos
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Definição 3 (Malha de realimentação)


Introdução
É o percurso do sinal da saída até a entrada para corrigir qualquer variação
Conceitos entre o valor da saída e o nível definido. Em outras palavras, a saída de um pro-
Estabilidade
Rastreabilidade
cesso é continuamente monitorada, o erro entre o ponto de ajuste e o parâmetro
de saída é determinado, e um sinal de correção é, em seguida, enviado de volta
Características
para uma das entradas do processo, buscando corrigir eventuais alterações no
Sensibilidade parâmetro de saída.
Erro
Degrau
Rampa
Parábola
Não Unitária

Índices

Bibliografia

10/109
Unidade 1 Conceitos Básicos
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Definição 4 (Variável controlada ou medida ou de processo)
Introdução
É a variável de saída monitorada a partir de um processo. O valor do parâmetro
Conceitos de saída monitorado é normalmente mantido dentro de certos limites estabele-
Estabilidade
cidos.
Rastreabilidade

Características Siglas: VP ou PV (do inglês, Process Variable).


Sensibilidade

Erro
Degrau
Rampa
Parábola
Não Unitária

Índices

Bibliografia

11/109
Unidade 1 Conceitos Básicos
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Definição 5 (Variável de controle ou manipulada)
Introdução
É a variável de entrada ou parâmetro de um processo que é alterado por um
Conceitos sinal de controle proveniente do controlador para um atuador. Ao alterar a va-
Estabilidade
riável de entrada, o valor da variável medida pode ser controlado.
Rastreabilidade

Características Siglas: VM ou MV (do inglês, Manipulated Variable).


Sensibilidade

Erro
Degrau
Rampa
Parábola
Não Unitária

Índices

Bibliografia

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Unidade 1 Conceitos Básicos
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Definição 6 (Ponto de ajuste ou Set Point ou Referência)
Introdução
É o valor desejado do parâmetro de saída. Qualquer desvio em relação a este
Conceitos valor gerará um sinal de erro.
Estabilidade
Rastreabilidade Siglas: SP (do inglês, Set Point).
Características

Sensibilidade

Erro
Degrau
Rampa
Parábola
Não Unitária

Índices

Bibliografia

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Unidade 1 Conceitos Básicos
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Definição 7 (Transdutores)
Introdução
São dispositivos que podem converter uma forma de energia em outra como, por
Conceitos exemplo, um termopar que converte a temperatura em tensão. Muitos transdu-
Estabilidade
Rastreabilidade
tores são classificados como sensores.

Características

Sensibilidade

Erro
Degrau
Rampa
Parábola
Não Unitária

Índices

Bibliografia

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Unidade 1 Conceitos Básicos
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Introdução Definição 8 (Atuador ou elemento final de controle)


Conceitos São dispositivos usados para controlar uma variável de entrada em resposta a
Estabilidade
um sinal proveniente de um controlador.
Rastreabilidade

Características Exemplos: Válvula de controle de vazão, relés magnéticos, etc.

Sensibilidade

Erro
Degrau
Rampa
Parábola
Não Unitária

Índices

Bibliografia

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Unidade 1 Conceitos Básicos
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Definição 9 (Controladores)
Introdução
São dispositivos que monitoram sinais dos transdutores e atuam de forma ade-
Conceitos quada para manter o processo dentro de limites especificados de acordo com
Estabilidade um programa pré-definido, ativando e controlando os atuadores necessários.
Rastreabilidade

Características Definição 10 (Sinal de Erro)


Sensibilidade É a diferença entre a referência (setpoint) e a variável medida.
Erro
Degrau
Rampa
Parábola
Não Unitária

Índices

Bibliografia

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Unidade 1 Conceitos Básicos
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Exemplo 2
Introdução A Figura 4 mostra o diagrama de blocos de um sistema de controle de vazão em
Conceitos malha fechada. Identifique os seguintes elementos: (a) o sensor, (b) o transdu-
Estabilidade tor, (c) o atuador, (d) o transmissor, (e) o controlador, (f) a variável manipulada
Rastreabilidade
e (g) a variável controlada ou medida.
Características

Sensibilidade

Erro
Degrau
Rampa
Parábola
Não Unitária

Índices

Bibliografia
Figura 4: Sistema de controle de vazão.
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Unidade 1 Conceitos Básicos
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Os elementos são identificados na figura: (a) o sensor, (b) o transdutor, (c) o


Introdução
atuador, (d) o transmissor, (e) o controlador, (f) a variável manipulada e (g) a
Conceitos variável controlada ou medida.
Estabilidade
Rastreabilidade

Características

Sensibilidade

Erro
Degrau
Rampa
Parábola
Não Unitária

Índices

Bibliografia

18/109
Unidade 1 Conceitos Básicos
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Introdução

Conceitos
Estabilidade Vantagens da Realimentação
Rastreabilidade
Menor sensibilidade a variações nos parâmetros do processo.
Características
Melhor rejeição à perturbações.
Sensibilidade
Melhor atenuação do ruído.
Erro
Melhor redução do erro em regime permanente do sistema.
Degrau
Rampa Fácil controle da resposta transitória.
Parábola
Não Unitária

Índices

Bibliografia

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Unidade 1 Conceitos Básicos
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Introdução

Conceitos
Estabilidade
Desvantagens da Realimentação
Rastreabilidade
Maior custo.
Características
Maior complexidade do sistema.
Sensibilidade
Possibilidade de instabilidade.
Erro
Degrau Introdução da etapa de sintonia de controladores.
Rampa Redução do ganho do sistema.
Parábola
Não Unitária

Índices

Bibliografia

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Unidade 1 Sumário
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1 Introdução
Introdução
2 Conceitos Básicos
Conceitos Estabilidade
Estabilidade Rastreabilidade
Rastreabilidade
3 Características dos Sistemas de Controle
Características

Sensibilidade
4 Sensibilidade de um Sistema de Controle

Erro
5 Erro em Regime Permanente
Degrau Entrada em Degrau
Rampa Entrada em Rampa
Parábola
Entrada em Parábola
Não Unitária
Realimentação Não Unitária
Índices
6 Índices de Desempenho
Bibliografia
7 Referências Bibliográficas
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Unidade 1 Estabilidade
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Estabilidade
Introdução O conceito de estabilidade é fundamental na síntese de controle realimen-
Conceitos tados.
Estabilidade Geralmente, o sistema de controle realimentado deve resultar em um sis-
Rastreabilidade
tema estável.
Características
Definição 11 (Estabilidade)
Sensibilidade
Um sistema é dito ser estável se, para todo sinal de amplitude limitada aplicado
Erro
em sua entrada, o sinal de saída também é limitado.
Degrau
Rampa
Parábola Por que a estabilidade é tão necessária?
Não Unitária

Índices
Vídeo: Ponte Tacoma Narrows
Bibliografia
https://www.youtube.com/watch?v=dvRHK4yA8rc
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Unidade 1 Sumário
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1 Introdução
Introdução
2 Conceitos Básicos
Conceitos Estabilidade
Estabilidade Rastreabilidade
Rastreabilidade
3 Características dos Sistemas de Controle
Características

Sensibilidade
4 Sensibilidade de um Sistema de Controle

Erro
5 Erro em Regime Permanente
Degrau Entrada em Degrau
Rampa Entrada em Rampa
Parábola
Entrada em Parábola
Não Unitária
Realimentação Não Unitária
Índices
6 Índices de Desempenho
Bibliografia
7 Referências Bibliográficas
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Unidade 1 Rastreabilidade
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Definição 12 (Rastreabilidade)
Introdução
É a capacidade de um sistema de seguir uma referência, ou seja, rastrear a
Conceitos
Estabilidade
entrada.
Rastreabilidade

Características

Sensibilidade

Erro
Degrau
Rampa
Parábola
Não Unitária

Índices

Bibliografia

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Unidade 1 Especificações de Desempenho
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Introdução

Conceitos Especificações de Desempenho


Estabilidade Resposta adequada aos sinais de controle (seguir a referência);
Rastreabilidade
Atenuação de perturbações (robustez a ruídos)
Características

Sensibilidade

Erro Especificações do Controlador


Degrau
Linear, simples e eficiente (Desejável);
Rampa
Parábola Metodologia de projeto: Transformadas, Experiência, Tentativa e Erro, Ta-
Não Unitária
lento, Sorte, . . .
Índices

Bibliografia

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Unidade 1 Ferramentas Computacionais
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Introdução Emprego de pacotes computacionais específicos.


Conceitos
Estabilidade
Rastreabilidade

Características

Sensibilidade

Erro
Degrau
Rampa
Parábola
Não Unitária

Índices

Bibliografia

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Unidade 1 Tarefas
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Introdução

Conceitos Lista de Exercícios — Pré-requisitos


Estabilidade
Rastreabilidade

Características
Tópicos abordados:
Sensibilidade
Modelagem de sistemas;
Erro
Degrau Linearização de sistemas;
Rampa
Diagramas de blocos;
Parábola
Não Unitária Fórmula do ganho de Mason.
Índices

Bibliografia

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Unidade 1 Conceitos Básicos
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Introdução

Conceitos
Estabilidade
Rastreabilidade Sugestão de Leitura: Conceitos Básicos
Características Nise, N. S. (1984). Engenharia de Sistemas de Controle, 5ª Edição, LTC.
Sensibilidade
Capítulo 1 (Introdução).
Dorf, R. C. & Bishop, R. H. (2009). Sistemas de Controle Modernos, 11ª
Erro
Degrau edição, LTC. Capítulo 1 (Introdução aos Sistemas de Controle).
Rampa
Parábola
Não Unitária

Índices

Bibliografia

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Unidade 1 Sumário
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1 Introdução
Introdução
2 Conceitos Básicos
Conceitos Estabilidade
Estabilidade Rastreabilidade
Rastreabilidade
3 Características dos Sistemas de Controle
Características

Sensibilidade
4 Sensibilidade de um Sistema de Controle

Erro
5 Erro em Regime Permanente
Degrau Entrada em Degrau
Rampa Entrada em Rampa
Parábola
Entrada em Parábola
Não Unitária
Realimentação Não Unitária
Índices
6 Índices de Desempenho
Bibliografia
7 Referências Bibliográficas
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Unidade 1 Características dos Sistemas de Controle
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Introdução

Conceitos Objetivos
Estabilidade
Rastreabilidade Reconhecer as melhorias propiciadas pelo controle com realimentação.
Características Ter uma compreensão dos benefícios e dos custos da realimentação no
processo de projeto de controle.
Sensibilidade

Erro
Degrau
Ferramenta de Análise
Rampa Utiliza-se o erro do sistema para analisar o desempenho do sistema de controle
Parábola com realimentação.
Não Unitária

Índices

Bibliografia

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Unidade 1 Características dos Sistemas de Controle
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Justificativas
Introdução O sinal de erro é utilizado para controlar o processo através da realimenta-
Conceitos ção negativa.
Estabilidade
O objetivo, de um modo geral, é minimizar o sinal de erro.
Rastreabilidade
Para tanto, examina-se a sensibilidade de um sistema a mudanças dos
Características
parâmetros, uma vez que é desejável minimizar os efeitos das variações
Sensibilidade sobre o sinal de erro.
Erro Assim, deseja-se minimizar os efeitos de perturbações indesejadas e ruí-
Degrau
dos bem como variações de parâmetros na capacidade do sistema em
Rampa
Parábola rastrear uma entrada desejada.
Não Unitária

Índices
Observação
Nessa análise, considera-se um sistema de realimentação simples, com uma
Bibliografia
entrada e uma saída e apenas um laço de realimentação.
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Unidade 1 Análise do Sinal de Erro
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Considere o sistema em malha fechada, ilustrado na Figura 5.


Introdução

Conceitos
Estabilidade
Rastreabilidade

Características

Sensibilidade

Erro
Degrau
Rampa Figura 5: Sistema de controle em malha fechada
Parábola
Não Unitária
Características do sistema de controle:
Índices
3 entradas: R (s), Td (s) (distúrbio) e N (s) (ruído de medida);
Bibliografia
1 saída: Y (s).
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Unidade 1 Análise do Sinal de Erro
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Introdução O sinal do erro de rastreamento (H (s) = 1) é


Conceitos
Estabilidade E (s) = R (s) − Y (s).
Rastreabilidade

Características A saída é

Sensibilidade Gc (s)G(s) G(s) Gc (s)G(s)


Y (s ) = R (s)+ Td (s)− N (s).
Erro 1 + Gc (s)G(s) 1 + Gc (s)G(s) 1 + Gc (s)G(s)
Degrau
Rampa Portanto,
Parábola
Não Unitária 1 G (s ) Gc (s)G(s)
E (s) = R (s)− Td (s)+ N (s).
Índices 1 + Gc (s)G(s) 1 + Gc (s)G(s) 1 + Gc (s)G(s)

Bibliografia

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Unidade 1 Análise do Sinal de Erro
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Introdução

Conceitos
Estabilidade Define-se o ganho em malha aberta como
Rastreabilidade

Características L(s) = Gc (s)G(s).

Sensibilidade Em termos de L(s), o erro de rastreamento é


Erro
Degrau 1 G (s ) L(s)
E (s) = R (s) − Td (s) + N (s).
Rampa 1 + L(s) 1 + L(s) 1 + L(s)
Parábola
Não Unitária

Índices

Bibliografia

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Unidade 1 Análise do Sinal de Erro
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Define-se a função
Introdução
F (s) = 1 + L(s).
Conceitos
Estabilidade
Em termos de F (s), pode-se definir a função de sensibilidade como
Rastreabilidade
1 1
Características S (s) = = .
F (s ) 1 + L(s)
Sensibilidade
A função de sensibilidade complementar é definida como
Erro
Degrau
L(s)
Rampa C (s) = .
Parábola 1 + L(s)
Não Unitária
Em termos de S (s) e C (s), o erro de rastreamento é
Índices

Bibliografia E (s) = S (s)R (s) − S (s)G(s)Td (s) + C (s)N (s).

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Unidade 1 Análise do Sinal de Erro
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Introdução Observe novamente a equação do erro de rastreamento


Conceitos
Estabilidade E (s) = S (s)R (s) − S (s)G(s)Td (s) + C (s)N (s).
Rastreabilidade
Deseja-se minimizar o erro de rastreamento de modo que S (s) e C (s)
Características
sejam pequenas.
Sensibilidade
Note que tanto S (s) quanto C (s) dependem do controlador Gc (s), que o
Erro projetista pode selecionar.
Degrau
Rampa
Parábola
Problema
Não Unitária É impossível minimizá-las simultaneamente, pois
Índices
S (s) + C (s) = 1.
Bibliografia

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Unidade 1 Análise do Sinal de Erro
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Introdução
Reduzir a influência de Td (s) (perturbações)
Conceitos
Estabilidade no erro de rastreamento
Rastreabilidade O ganho em malha aberta L(s) deve ser grande.
Características

Sensibilidade 1 G (s ) L(s)
E (s ) = R (s) − Td (s) + N (s).
Erro 1 + L(s) 1 + L(s) 1 + L(s)
Degrau
Rampa
Parábola
Não Unitária

Índices L(s) = Gc (s)G(s) =⇒ Controlador com magnitude grande!


Bibliografia

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Introdução
Reduzir a influência de N (s) (ruído de medição)
Conceitos
Estabilidade
no erro de rastreamento
Rastreabilidade O ganho em malha aberta L(s) deve ser pequeno.
Características

Sensibilidade L(s)
1 G (s )
Erro E (s) = R (s) − Td (s) + N (s).
Degrau 1 + L(s) 1 + L(s) 1 + L(s)
Rampa
Parábola
Não Unitária

Índices L(s) = Gc (s)G(s) =⇒ Controlador com magnitude pequena!


Bibliografia

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Introdução

Conceitos
Estabilidade Conclusão
Rastreabilidade
Felizmente, o aparente conflito pode ser sanado com a escolha correta do ga-
Características nho de Gc (s) em determinada faixa de frequências.
Sensibilidade
Faz-se o ganho de L(s) grande em baixas frequências =⇒ Região associ-
Erro
ada a faixa de frequências de T (s) (perturbações).
Degrau
Rampa Faz-se o ganho de L(s) pequeno em altas frequências =⇒ Região associ-
Parábola ada a faixa de frequências de N (s) (ruído de medição).
Não Unitária

Índices

Bibliografia

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Unidade 1 Sumário
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1 Introdução
Introdução
2 Conceitos Básicos
Conceitos Estabilidade
Estabilidade Rastreabilidade
Rastreabilidade
3 Características dos Sistemas de Controle
Características

Sensibilidade
4 Sensibilidade de um Sistema de Controle

Erro
5 Erro em Regime Permanente
Degrau Entrada em Degrau
Rampa Entrada em Rampa
Parábola
Entrada em Parábola
Não Unitária
Realimentação Não Unitária
Índices
6 Índices de Desempenho
Bibliografia
7 Referências Bibliográficas
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Introdução Introdução
Conceitos Processos em geral estão sujeitos ao envelhecimento, mudanças no ambi-
Estabilidade
ente, alterações de pontos de operação.
Rastreabilidade
As variações alteram os parâmetros do modelo do processo.
Características
Para um sistema em malha aberta, as mudanças nos parâmetros do pro-
Sensibilidade
cesso são críticas.
Erro
Um sistema de controle realimentado tenta corrigir as variações.
Degrau
Rampa
Parábola Observação
Não Unitária Um sistema de controle realimentado tem a capacidade de reduzir a sensibili-
Índices dade do sistema a variações nos parâmetros.
Bibliografia

41/109
Unidade 1 Redução da sensibilidade com realimentação
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Introdução
Exemplo 3
Conceitos Considere o sistema realimentado ilustrado na Figura 6. Supondo uma entrada
Estabilidade
Rastreabilidade
degrau, isto é, r (t ) = u (t ) , determine a variação percentual de y (t ) em regime
permanente se o polo varia de 10%, isto é, de −1 para −1,1. Compare com a
Características
variação percentual do sistema operando em malha aberta.
Sensibilidade

Erro
Degrau
Rampa
Parábola
Não Unitária

Índices Figura 6: Sistema de controle em malha fechada


Bibliografia

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Unidade 1 Sensibilidade de um Sistema de Controle
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Introdução Definição 13 (Sensibilidade)


Conceitos É a razão entre a variação percentual da função de transferência do sistema
Estabilidade T (s) e a variação percentual da função de transferência do processo G(s), i.e.,
Rastreabilidade
∆T (s)/T (s)
Características
S= .
∆G(s)/G(s)
Sensibilidade No limite, para pequenas variações (∆ → 0), a função de sensibilidade é dada
Erro por
Degrau ∂ T (s)/T (s) ∂ ln T
Rampa
S= = . (1)
∂ G(s)/G(s) ∂ ln G
Parábola
Não Unitária
Observação
Índices
A sensibilidade do sistema em malha aberta a variações na planta G(s) é 1.
Bibliografia
Provem!
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Unidade 1 Sensibilidade de um Sistema de Controle
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Introdução Exemplo 4
Conceitos Considere o sistema mostrado na Figura 7. Obtenha a expressão genérica de
Estabilidade sensibilidade da T (s) em relação à variação de parâmetros no processo G(s),
Rastreabilidade isto é, obtenha
Características T ∂T G
SG = . (2)
∂G T
Sensibilidade

Erro
Degrau
Rampa
Parábola
Não Unitária

Índices
Figura 7: Sistema de controle em malha fechada
Bibliografia

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Unidade 1 Sensibilidade de um Sistema de Controle
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Resolução:
Introdução
Obtenção de T (s):
Conceitos Y (s) G(s)
T (s) = =
Estabilidade R (s ) 1 + G(s)H (s)
Rastreabilidade
Aplicando (1) ou (2), tem-se
Características

Sensibilidade T ∂T G 1 G 1
SG = = · =
∂G T (1 + GH )2 G 1 + GH
Erro
Degrau
1 + GH
Rampa
Parábola
Note que T 1
SG = .
Não Unitária 1 + L(s)
Índices
Como reduzir a sensibilidade?
Bibliografia
Deve-se fazer o ganho de malha aberta L(s) = G(s)H (s) grande.
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Resolução:
Introdução
Obtenção de T (s):
Conceitos Y (s) G(s)
T (s) = =
Estabilidade R (s ) 1 + G(s)H (s)
Rastreabilidade
Aplicando (1) ou (2), tem-se
Características

Sensibilidade T ∂T G 1 G 1
SG = = · =
∂G T (1 + GH )2 G 1 + GH
Erro
Degrau
1 + GH
Rampa
Parábola
Note que T 1
SG = .
Não Unitária 1 + L(s)
Índices
Como reduzir a sensibilidade?
Bibliografia
Deve-se fazer o ganho de malha aberta L(s) = G(s)H (s) grande.
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Introdução
Exemplo 5
Repita o Exemplo 4, considerando que a variação de parâmetro ocorreu no
Conceitos
Estabilidade
sensor H (s), ou seja, obtenha
Rastreabilidade
∂T H
Características SHT = .
∂H T
Sensibilidade

Erro
Degrau
Rampa
Parábola
Não Unitária

Índices

Bibliografia Figura 8: Sistema de controle em malha fechada

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Introdução
Resolução:
Conceitos
Estabilidade Derivando T com respeito a H, tem-se
Rastreabilidade
−G2
 
∂T ∂ G
Características = = .
∂H ∂ H 1 + GH (1 + GH )2
Sensibilidade

Erro Obtendo SHT ,


Degrau
Rampa −G2 H −GH
Parábola
SHT = · = .
(1 + GH )2 G 1 + GH
Não Unitária
1 + GH
Índices

Bibliografia

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Unidade 1 Sensibilidade de um Sistema de Controle
Prof. Dr. Márcio Braga

Introdução

Conceitos
Estabilidade Observações:
Rastreabilidade
Quando G(s)H (s) é grande, a sensibilidade se aproxima da unidade;
Características
Variações no sensor afetam diretamente a resposta de saída.
Sensibilidade É importante utilizar um sensor de realimentação que não varie com mu-
Erro danças ambientais.
Degrau
Um sistema que tem pequena variação na saída devido a variações nos
Rampa
Parábola parâmetros da planta é dito ser um sistema robusto.
Não Unitária

Índices

Bibliografia

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Unidade 1 Sensibilidade de um Sistema de Controle
Prof. Dr. Márcio Braga
Frequentemente, busca-se determinar SαT , em que α é um parâmetro in-
Introdução terno da FT de um bloco G.
Conceitos Usando a regra da cadeia, obtém-se
Estabilidade
Rastreabilidade SαT = SG
T G
Sα .
Características Normalmente, a FT do sistema é dada por
Sensibilidade
N (s,α)
T (s,α) = ,
Erro D (s,α)
Degrau
Rampa em que α é um parâmetro que pode estar sujeito a variações devidas ao
Parábola ambiente.
Não Unitária
Então, a sensibilidade em relação a α é dada por
Índices
T ∂ ln T ∂ ln N ∂ ln D
Bibliografia Sα = = − = SαN − SαD .
∂ ln α ∂ ln α α0 ∂ ln α α0
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Unidade 1 Sensibilidade de um Sistema de Controle
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Exemplo 6
Introdução
Considere o sistema realimentado de um amplificador, usado em várias apli-
Conceitos cações, que tem ganho −Ka e na realimentação é utilizado um potenciômetro
Estabilidade Rp = R1 + R2 , como mostrado na Figura 9(a). O modelo em diagrama de blocos
Rastreabilidade
é ilustrado na Figura 9(b), em que β = R2 /R1 . Determine a sensibilidade do
Características sistema em função de Ka para o sistema em malha fechada.
Sensibilidade

Erro
Degrau
Rampa
Parábola
Não Unitária

Índices

Bibliografia
Figura 9: (a) Amplificador com realimentação. (b) Modelo em diagrama de blocos.
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Unidade 1 Sensibilidade de um Sistema de Controle
Prof. Dr. Márcio Braga

Solução:
Introdução
A FTMF do amplificador é
Conceitos
Estabilidade −Ka
Rastreabilidade T = .
1 + Ka β
Características
A sensibilidade do amplificador com realimentação em malha fechada é
Sensibilidade
  
Erro ∂T G ∂ G Ka ∂ T Ka 1
SKTa = T G
SG SKa = = = . (3)
Degrau ∂G T ∂ Ka G ∂ Ka T 1 + Ka β
Rampa
Parábola
Não Unitária
Exercício
Índices 1
Mostre que SKTa = , isto é, prove (3).
Bibliografia 1 + Ka β

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Unidade 1 Sensibilidade de um Sistema de Controle
Prof. Dr. Márcio Braga

Introdução Solução (Continuação):


Conceitos Por meio de (3), percebe-se que se o ganho for grande, a sensibilidade é
Estabilidade baixa.
Rastreabilidade
Por exemplo, se
Características

Sensibilidade Ka = 104

Erro
β = 0,1
Degrau
Rampa tem-se
1
Parábola SKTa = .
Não Unitária 1 + 103
Índices A magnitude da sensibilidade em MF é um milésimo da magnitude da sen-
Bibliografia
sibilidade do amplificador em MA.

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Unidade 1 Controle da Resposta Transitória
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Introdução

Conceitos
Estabilidade
Rastreabilidade Se um sistema de malha aberta não fornecer um comportamento satisfa-
Características tório, a solução é a substituição dos componentes do processo, alterando
Sensibilidade assim, o modelo G(s).

Erro
O sistema em malha fechada é capaz de ajustar a resposta transitória por
Degrau meio de ajustes no controlador Gc (s).
Rampa
Parábola
Não Unitária

Índices

Bibliografia

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Unidade 1 Sugestão de Leitura
Prof. Dr. Márcio Braga

Introdução

Conceitos
Estabilidade
Rastreabilidade
Sugestão de Leitura
Dorf, R. C. & Bishop, R. H. (2009). Sistemas de Controle Modernos, 11ª
Características
edição, LTC. Capítulo 4 (Características de Sistemas de Controle com Re-
Sensibilidade alimentação).
Erro Nise, N. S. (1984). Engenharia de Sistemas de Controle, 5ª Edição, LTC.
Degrau
Capítulo 7 (Erros em Regime Permanente).
Rampa
Parábola
Não Unitária

Índices

Bibliografia

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Unidade 1 Sumário
Prof. Dr. Márcio Braga
1 Introdução
Introdução
2 Conceitos Básicos
Conceitos Estabilidade
Estabilidade Rastreabilidade
Rastreabilidade
3 Características dos Sistemas de Controle
Características

Sensibilidade
4 Sensibilidade de um Sistema de Controle

Erro
5 Erro em Regime Permanente
Degrau Entrada em Degrau
Rampa Entrada em Rampa
Parábola
Entrada em Parábola
Não Unitária
Realimentação Não Unitária
Índices
6 Índices de Desempenho
Bibliografia
7 Referências Bibliográficas
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Unidade 1 Erro em Regime Permanente
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Introdução Introdução
Conceitos Uma das razões principais para a utilização de realimentação é a redução
Estabilidade do erro em regime permanente do sistema.
Rastreabilidade
O erro em regime permanente é descrito como a diferença entre a referên-
Características cia r (t ) e a saída y (t ) após o transitório.
Sensibilidade O erro em regime permanente é uma medida da precisão (ou da qualidade)
Erro do sistema de controle.
Degrau O erro em regime permanente para um sistema depende da estrutura do
Rampa
sistema e da forma da entrada.
Parábola
Não Unitária Para analisar os erros em regime permanente é necessário classificar os
Índices sistemas conforme o tipo. O tipo indica para cada entrada, o erro em
regime permanente resultante.
Bibliografia

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Unidade 1 Erro em Regime Permanente
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Introdução

Conceitos
Estabilidade
Rastreabilidade Objetivo
Características Examinar e comparar o erro em regime permanente para um sistema em
malha aberta e malha fechada.
Sensibilidade
Classificar os sistemas conforme o tipo.
Erro
Degrau Analisar o erro resultante para cada entrada, conforme o tipo de sistema.
Rampa
Parábola
Não Unitária

Índices

Bibliografia

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Unidade 1 Erro em Regime Permanente
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Considere o sistema em MA apresentado na Figura 10.
Introdução

Conceitos
Estabilidade
Rastreabilidade

Características
Figura 10: Sistema em malha aberta.
Sensibilidade

Erro Erro do sistema


Degrau
Rampa Y (s) = G(s)R (s)
Parábola
Não Unitária E (s) = R (s) − Y (s) = (1 − G(s))R (s)
Índices Erro em regime permanente
Bibliografia
ess = lim e(t ) = lim sE (s)
t →∞ s→0
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Unidade 1 Erro em Regime Permanente
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Introdução Erro em regime permanente (supondo R (s) = 1/s)

Conceitos lim e(t ) = lim sE (s) =⇒ ess = 1 − G(0)


Estabilidade t →∞ s →0
Rastreabilidade
G(0) é o ganho estático ou ganho DC do sistema!
Características
Note que o sistema em malha aberta apresenta um erro em regime per-
Sensibilidade
manente significativo, pois, geralmente, G(0) é maior do que 1.
Erro
Degrau Definição 14 (Ganho DC)
Rampa
Parábola O ganho DC (Direct Current) ou CC (Corrente Contínua) de uma função de
Não Unitária transferência estável, com todos os polos na origem removidos, é definido por
Índices
Ganho DC = lim G(s) = G(0).
Bibliografia s→0

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Unidade 1 Erro em Regime Permanente
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Considere o sistema em malha fechada ilustrado na Figura 11.
Introdução

Conceitos
Estabilidade
Rastreabilidade

Características

Sensibilidade
Figura 11: Sistema em malha fechada.
1
Erro Erro é E (s) = R (s )
Degrau 1 + Gc (s)G(s)
Rampa Em regime,
 
1
Parábola lim e(t ) = ess = lim s R (s)
Não Unitária t →∞ s →0 1+
Índices O
Bibliografia É conveniente determinar ess do sistema para os três sinais de entradas-
padrão: degrau, rampa e parábola.
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Unidade 1 Erro em Regime Permanente
Prof. Dr. Márcio Braga
Considere o sistema em malha fechada ilustrado na Figura 11.
Introdução

Conceitos
Estabilidade
Rastreabilidade

Características

Sensibilidade
Figura 11: Sistema em malha fechada.
1
Erro Erro é E (s) = R (s )
Degrau 1 + Gc (s)G(s)
Rampa Em regime,
 
1
Parábola lim e(t ) = ess = lim s R (s)
Não Unitária t →∞ s →0 1+
Índices O
Bibliografia É conveniente determinar ess do sistema para os três sinais de entradas-
padrão: degrau, rampa e parábola.
60/109
Unidade 1 Erro em Regime Permanente
Prof. Dr. Márcio Braga
Considere o sistema em malha fechada ilustrado na Figura 11.
Introdução

Conceitos
Estabilidade
Rastreabilidade

Características

Sensibilidade
Figura 11: Sistema em malha fechada.
1
Erro Erro é E (s) = R (s )
Degrau 1 + Gc (s)G(s)
Rampa Em regime,
 
1
Parábola lim e(t ) = ess = lim s R (s)
Não Unitária t →∞ s →0 1 + Gc (s)G(s)
Índices O
Bibliografia É conveniente determinar ess do sistema para os três sinais de entradas-
padrão: degrau, rampa e parábola.
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Unidade 1 Erro em Regime Permanente
Prof. Dr. Márcio Braga
Considere o sistema em malha fechada ilustrado na Figura 11.
Introdução

Conceitos
Estabilidade
Rastreabilidade

Características

Sensibilidade
Figura 11: Sistema em malha fechada.
1
Erro Erro é E (s) = R (s )
Degrau 1 + Gc (s)G(s)
Rampa Em regime,
 
1
Parábola lim e(t ) = ess = lim s R (s)
Não Unitária t →∞ s →0 1 + Gc (s)G(s)
Índices O erro em regime permanente depende do ganho da malha.
Bibliografia É conveniente determinar ess do sistema para os três sinais de entradas-
padrão: degrau, rampa e parábola.
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Unidade 1 Erro em Regime Permanente
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Considere o sistema em malha fechada ilustrado na Figura 11.
Introdução

Conceitos
Estabilidade
Rastreabilidade

Características

Sensibilidade
Figura 11: Sistema em malha fechada.
1
Erro Erro é E (s) = R (s )
Degrau 1 + Gc (s)G(s)
Rampa Em regime,
 
1
Parábola lim e(t ) = ess = lim s R (s)
Não Unitária t →∞ s →0 1 + Gc (s)G(s)
Índices O erro em regime permanente depende do ganho da malha.
Bibliografia É conveniente determinar ess do sistema para os três sinais de entradas-
padrão: degrau, rampa e parábola.
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Unidade 1 Erro em Regime Permanente
Prof. Dr. Márcio Braga
Considere o sistema em malha fechada ilustrado na Figura 11.
Introdução

Conceitos
Estabilidade
Rastreabilidade

Características

Sensibilidade
Figura 11: Sistema em malha fechada.
1
Erro Erro é E (s) = R (s )
Degrau 1 + Gc (s)G(s)
Rampa Em regime,
 
1
Parábola lim e(t ) = ess = lim s R (s)
Não Unitária t →∞ s →0 1 + Gc (s)G(s)
Índices O erro em regime permanente depende do ganho da malha.
Bibliografia É conveniente determinar ess do sistema para os três sinais de entradas-
padrão: degrau, rampa e parábola.
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Unidade 1 Sumário
Prof. Dr. Márcio Braga
1 Introdução
Introdução
2 Conceitos Básicos
Conceitos Estabilidade
Estabilidade Rastreabilidade
Rastreabilidade
3 Características dos Sistemas de Controle
Características

Sensibilidade
4 Sensibilidade de um Sistema de Controle

Erro
5 Erro em Regime Permanente
Degrau Entrada em Degrau
Rampa Entrada em Rampa
Parábola
Entrada em Parábola
Não Unitária
Realimentação Não Unitária
Índices
6 Índices de Desempenho
Bibliografia
7 Referências Bibliográficas
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Unidade 1 Erro em Regime Permanente: Entrada em Degrau
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Introdução

Conceitos
Estabilidade O erro em regime permanente para uma entrada em degrau de magnitude
Rastreabilidade A, isto é, r (t ) = Au (t ), é
Características
1 A A
Sensibilidade ess = lim s =
s →0 1 + Gc (s)G(s) s 1 + lim Gc (s)G(s)
s→0
Erro
Degrau
Rampa
É a forma da FT de malha aberta Gc (s)G(s) que determina o erro em
Parábola regime estacionário.
Não Unitária

Índices

Bibliografia

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Unidade 1 Erro em Regime Permanente: Entrada em Degrau
Prof. Dr. Márcio Braga

Introdução A FT de malha aberta pode ser escrita de forma genérica como


Conceitos M
Q
Estabilidade K (s + zi )
Rastreabilidade i =1
Gc (s)G(s) =
Q
Características Q
sN (s + pk )
Sensibilidade k =1
Q
Erro em que denota o produto dos fatores e zi 6= 0, pi 6= 0, ∀1 ≤ i ≤ M e
Degrau ∀i ≤ k ≤ Q.
Rampa
Parábola Note que se N > 0, então Gc (0)G(0) → ∞ e, consequentemente, ess →
Não Unitária 0.
Índices O número N de integradores indica o tipo de sistema, logo o sistema é
Bibliografia definido como do tipo N.

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Unidade 1 Erro em Regime Permanente: Entrada em Degrau
Prof. Dr. Márcio Braga
Sistema do Tipo Zero, N = 0
Introdução
O erro em regime permanente é
Conceitos
Estabilidade
A A
Rastreabilidade ess = = .
1 + Gc (0)G(0) M
Q Q
Q
Características 1+K zi / pk
i =1 k =1
Sensibilidade

Erro A constante Gc (0)G(0) é denotada por Kp , a constante de erro de posi-


Degrau ção, e é dada por
Rampa Kp = lim Gc (s)G(s).
Parábola s→0
Não Unitária
O erro de rastreamento em regime permanente para uma entrada degrau
Índices unitário é
A
Bibliografia ess = .
1 + Kp
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Unidade 1 Erro em Regime Permanente: Entrada em Degrau
Prof. Dr. Márcio Braga
Sistema do Tipo Um ou Maior, N ≥ 1
Introdução

Conceitos O erro em regime permanente é zero, pois


Estabilidade
Rastreabilidade
A
ess = lim
s →0 M
Q
Características K (s + zi )
i =1
Sensibilidade 1+
Q
Q
Erro sN (s + pk )
k =1
Degrau
Rampa A lim sN
Parábola s→0
= M Q
Não Unitária Q Q
lim sN + K zi / pk
Índices s→0 i =1 k =1

Bibliografia = 0.

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Unidade 1 Sumário
Prof. Dr. Márcio Braga
1 Introdução
Introdução
2 Conceitos Básicos
Conceitos Estabilidade
Estabilidade Rastreabilidade
Rastreabilidade
3 Características dos Sistemas de Controle
Características

Sensibilidade
4 Sensibilidade de um Sistema de Controle

Erro
5 Erro em Regime Permanente
Degrau Entrada em Degrau
Rampa Entrada em Rampa
Parábola
Entrada em Parábola
Não Unitária
Realimentação Não Unitária
Índices
6 Índices de Desempenho
Bibliografia
7 Referências Bibliográficas
66/109
Unidade 1 Erro em Regime Permanente: Entrada em Rampa
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Introdução

Conceitos O erro em regime permanente para uma entrada em rampa (velocidade)


Estabilidade
com inclinação A, isto é, r (t ) = At u (t ), é
Rastreabilidade

Características 1 A A
ess = lim s = lim
Sensibilidade s→0 1 + Gc (s)G(s) s2 s→0 s + sGc (s )G(s )
A
Erro = lim
s→0 sGc (s )G(s )
Degrau
Rampa
Parábola Novamente, o erro depende do número N de integradores na malha aberta
Não Unitária Gc (s)G(s).
Índices

Bibliografia

67/109
Unidade 1 Erro em Regime Permanente: Entrada em Rampa
Prof. Dr. Márcio Braga

Introdução Sistema do Tipo Zero, N = 0


Conceitos
Estabilidade O erro em regime permanente é infinito, pois
Rastreabilidade
A
Características ess = lim
s →0 M
Q Q
Q
Sensibilidade sK (s + zi )/ (s + pk )
i =1 k =1
Erro
A
Degrau = M Q
Rampa Q Q
Parábola
lim s K zi / pk
s→0 i =1 k =1
Não Unitária
= ∞.
Índices

Bibliografia

68/109
Unidade 1 Erro em Regime Permanente: Entrada em Rampa
Prof. Dr. Márcio Braga
Sistema do Tipo Um, N = 1
Introdução
O erro em regime permanente é
Conceitos
Estabilidade A
ess = lim
Rastreabilidade s →0 M
Q
K (s + zi )
Características i =1
s
Q
Sensibilidade Q
s (s + pk )
Erro k =1
Degrau A A
Rampa
= M Q
= .
Q Q Kv
Parábola K zi / pk
Não Unitária i =1 k =1

Índices
Kv é denominada constante de erro de velocidade e é dada por
Bibliografia Kv = lim sGc (s)G(s).
s →0
69/109
Unidade 1 Erro em Regime Permanente: Entrada em Rampa
Prof. Dr. Márcio Braga
Sistema do Tipo Dois ou Maior, N ≥ 2
Introdução

Conceitos O erro em regime permanente é zero, pois


Estabilidade
Rastreabilidade
A
ess = lim
s →0 M
Q
Características K (s + zi )
i =1
Sensibilidade s
Q
Q
Erro sN (s + pk )
k =1
Degrau
Rampa A lim sN −1
Parábola s→0
= M Q
Não Unitária Q Q
K zi / pk
Índices i =1 k =1

Bibliografia = 0.

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Unidade 1 Sumário
Prof. Dr. Márcio Braga
1 Introdução
Introdução
2 Conceitos Básicos
Conceitos Estabilidade
Estabilidade Rastreabilidade
Rastreabilidade
3 Características dos Sistemas de Controle
Características

Sensibilidade
4 Sensibilidade de um Sistema de Controle

Erro
5 Erro em Regime Permanente
Degrau Entrada em Degrau
Rampa Entrada em Rampa
Parábola
Entrada em Parábola
Não Unitária
Realimentação Não Unitária
Índices
6 Índices de Desempenho
Bibliografia
7 Referências Bibliográficas
71/109
Unidade 1 Erro em Regime Permanente: Entrada em Parábola
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Introdução

Conceitos
Estabilidade
Quando a entrada é r (t ) = At 2 /2 u (t ), o erro em regime permanente é
Rastreabilidade
1 A A
Características ess = lim s = lim 2
s →0 1 + Gc (s)G(s) s3 s→0 s + s 2 Gc (s )G(s )
Sensibilidade A
= lim 2
Erro s→0 s Gc (s )G(s )
Degrau
Rampa Novamente, o erro depende do número N de integradores na malha aberta
Parábola Gc (s)G(s).
Não Unitária

Índices

Bibliografia

72/109
Unidade 1 Erro em Regime Permanente: Entrada em Parábola
Prof. Dr. Márcio Braga

Sistema do Tipo Um ou Menor, N ≤ 1


Introdução

Conceitos O erro em regime permanente é infinito, pois


Estabilidade
Rastreabilidade A
ess = lim
s→0 M
Características Q
K (s + zi )
Sensibilidade i =1
s2
Q Q
Erro sN (s + pk )
Degrau k =1
Rampa A
Parábola = M Q
Não Unitária lim s2−N K
Q Q
zi / pk
s →0 i =1 k =1
Índices
= ∞.
Bibliografia

73/109
Unidade 1 Erro em Regime Permanente: Entrada em Parábola
Prof. Dr. Márcio Braga
Sistema do Tipo Dois, N = 2
Introdução O erro em regime permanente é finito, pois
Conceitos A
Estabilidade ess = lim
s→0 M
Rastreabilidade
Q
K (s + zi )
Características i =1
s2
Q
Q
Sensibilidade s2 (s + pk )
k =1
Erro
A A
Degrau = M Q
= .
Rampa Q Q Ka
Parábola K zi / pk
i =1 k =1
Não Unitária

Índices Ka é denominada constante de erro de aceleração e é dada por


Bibliografia
Ka = lim s2 Gc (s)G(s).
s→0
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Unidade 1 Erro em Regime Permanente: Entrada em Parábola
Prof. Dr. Márcio Braga
Sistema do Tipo Três ou Maior, N ≥ 3
Introdução

Conceitos O erro em regime permanente é zero, pois


Estabilidade
Rastreabilidade A
ess = lim
s→0 M
Q
Características K (s + zi )
i =1
Sensibilidade s2
QQ
Erro sN (s + pk )
k =1
Degrau
Rampa A lim sN −2
Parábola s →0
= M Q
Não Unitária Q Q
K zi / pk
Índices i =1 k =1

Bibliografia = 0.

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Unidade 1 Erro em Regime Permanente: Resumo
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Introdução Tabela 1: Resumo dos Erros em Regime Estacionário ess .


Conceitos
Estabilidade
Sinal de Entrada
Rastreabilidade A A A
Tipo do Sistema Degrau: Rampa: Parábola:
Características s s2 s3
Sensibilidade A
0 Infinito Infinito
Erro
1 + Kp
Degrau A
Rampa
1 0 Infinito
Kv
Parábola
Não Unitária
A
2 0 0
Ka
Índices

Bibliografia ≥3 0 0 0

76/109
Unidade 1 Erro em Regime Permanente: Resumo
Prof. Dr. Márcio Braga

Introdução

Conceitos
Estabilidade
Rastreabilidade

Características

Sensibilidade

Erro
Degrau
Rampa
Parábola
Não Unitária

Índices

Bibliografia

77/109
Unidade 1 Erro em Regime Permanente
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Resumindo:
Introdução
A constante de erro é definida em função do sinal de entrada utilizado:
Conceitos Degrau: Kp = lim Gc (s)G(s);
Estabilidade s →0
Rastreabilidade
Rampa: Kv = lim s Gc (s)G(s);
s →0
Características
Parábola: Ka = lim s2 Gc (s)G(s).
Sensibilidade s→0

Erro Finalmente, o erro é dado por


Degrau
A
Rampa Degrau: ess = ;
Parábola 1 + Kp
Não Unitária A
Rampa: ess = ;
Índices Kv
A
Bibliografia Parábola: ess = .
Ka

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Unidade 1 Erro em Regime Permanente
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Exemplo 7 (Controle de direção de um robô móvel)


Introdução
Uma pessoa deficiente poderia usar um robô móvel como um dispositivo de
Conceitos
assistência ou como um criado. O sistema de controle de direção para um dado
Estabilidade
Rastreabilidade robô pode ser representado pelo diagrama de blocos mostrado na Figura 12.
Características Controlador Dinâmica do veículo
R(s( Y(s)
Sensibilidade K
Ângulo de Gc(s) G(s) Ângulo de
τs 1
Erro direção desejado direção real
Degrau
Rampa
Parábola Figura 12: Diagrama de blocos de um robô móvel.
Não Unitária

Índices Considere que o controlador de direção seja dado por


K2 K1 s + K2
Bibliografia G1 (s) = K1 + = .
s s
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Unidade 1 Erro em Regime Permanente
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Solução: Para uma entrada em degrau.


Introdução
Caso 1: K2 = 0 e G1 (s) = K1 .
Conceitos
Estabilidade
Tem-se um sistema do tipo 0, pois
Rastreabilidade

Características K
G1 (s)G(s) = K1 .
Sensibilidade τs + 1
Erro O erro em regime permanente é
Degrau
Rampa A A A
ess = = =
Parábola 1 + Kp 1 + lim G1 (s)G(s) K
Não Unitária s →0 1 + lim K1
s →0 τs + 1
Índices A A
ess = = .
Bibliografia 1 + Kp 1 + K1 K

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Unidade 1 Erro em Regime Permanente
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Introdução

Conceitos Solução: Para uma entrada em degrau.


Estabilidade
K1 s + K2
Rastreabilidade Caso 2: G1 (s) = .
s
Características

Sensibilidade Tem-se um sistema do tipo 1, pois

Erro K (K1 s + K2 )
Degrau G1 (s)G(s) = .
s (τ s + 1)
Rampa
Parábola
Não Unitária O erro em regime permanente é nulo, pois o sistema é do tipo 1.

Índices

Bibliografia

81/109
Unidade 1 Erro em Regime Permanente
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Introdução

Conceitos
Estabilidade Solução (Continuação): Se o comando de entrada for uma solicitação em
Rastreabilidade rampa, o erro é dado por
Características A
ess =
Sensibilidade Kv
Erro
em que
Degrau
sK (K1 s + K2 )
Kv = lim sG1 (s)G(s) = lim = KK2 .
Rampa s →0 s→0 s (τ s + 1)
Parábola
Não Unitária

Índices

Bibliografia

82/109
Unidade 1 Erro em Regime Permanente
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Introdução A resposta transitória do veículo a um sinal de entrada em forma de onda trian-


Conceitos gular é mostrada na Figura 13.
Estabilidade
Rastreabilidade

Características

Sensibilidade

Erro
Degrau
Rampa
Parábola
Não Unitária

Índices Figura 13: Resposta a uma onda triangular.

Bibliografia

83/109
Unidade 1 Sumário
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1 Introdução
Introdução
2 Conceitos Básicos
Conceitos Estabilidade
Estabilidade Rastreabilidade
Rastreabilidade
3 Características dos Sistemas de Controle
Características

Sensibilidade
4 Sensibilidade de um Sistema de Controle

Erro
5 Erro em Regime Permanente
Degrau Entrada em Degrau
Rampa Entrada em Rampa
Parábola
Entrada em Parábola
Não Unitária
Realimentação Não Unitária
Índices
6 Índices de Desempenho
Bibliografia
7 Referências Bibliográficas
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Unidade 1 Erro em Regime Permanente de Sistemas com
Prof. Dr. Márcio Braga Realimentação Não Unitária
Introdução
Considere o sistema com realimentação genérico mostrado na Figura 14
Conceitos
Estabilidade
com H (s) diferente da unidade.
Rastreabilidade
Controlador Processo
Características
Ea(s)
R(s) K1 Gc(s) G(s) Y(s(
Sensibilidade

Erro Sensor
Degrau
H(s)
Rampa
Parábola
Não Unitária Figura 14: Sistema com realimentação não unitária.
Índices

Bibliografia As unidades da saída, Y (s), são usualmente diferentes da saída do sensor.

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Unidade 1 Erro em Regime Permanente de Sistemas com
Prof. Dr. Márcio Braga Realimentação Não Unitária
Introdução

Conceitos
Estabilidade
Rastreabilidade Definindo T (s) como a FT de malha fechada, o erro é
Características
h i
E (s) = 1 − T (s) R (s).
Sensibilidade

Erro Em regime permanente


Degrau h i
Rampa ess = lim s 1 − T (s) R (s).
Parábola s→0
Não Unitária

Índices

Bibliografia

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Unidade 1 Erro em Regime Permanente de Sistemas com
Prof. Dr. Márcio Braga Realimentação Não Unitária
Introdução
Exemplo 8 (Erro estacionário)
Conceitos
Considere novamente o sistema mostrado na Figura 14 em que
Estabilidade
Rastreabilidade 1 0,2 20 2
Gc (s) = 40, G(s) = = e H (s ) = = .
Características s+5 0,2s + 1 s + 10 0,1s + 1
Sensibilidade Controlador Processo
Ea(s)
Erro R(s) K1 Gc(s) Y(s(
G(s)
Degrau
Rampa Sensor
Parábola
Não Unitária H(s)

Índices

Bibliografia
O objetivo é determinar o erro em regime permanente para uma entrada do tipo
degrau unitário, supondo K1 = 2.
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Unidade 1 Erro em Regime Permanente de Sistemas com
Prof. Dr. Márcio Braga Realimentação Não Unitária
Solução:
Introdução
Dado que R (s) = 1/s, então
Conceitos h i1 h i
Estabilidade ess = lim s 1 − T (s) = lim 1 − T (s) = 1 − T (0).
Rastreabilidade s→0 s s →0

Características Como
Gc (s)G(s)
Sensibilidade T (s) = K1 ,
1 + Gc (s)G(s)H (s)
Erro
Degrau então,
Rampa 0,2 · 40 16
T (0) = 2 =
Parábola 1 + 0,2 · 40 · 2 17
Não Unitária
e
Índices 16 1
ess = 1 − = .
Bibliografia
17 17
O erro é de 5,9% do sinal de entrada em degrau.
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Unidade 1 Erro em Regime Permanente de Sistemas com
Prof. Dr. Márcio Braga Realimentação Não Unitária
Introdução
Exemplo 9 (Sistema com realimentação)
Conceitos Considere o sistema ilustrado na Figura 15. Deseja-se determinar um ganho
Estabilidade
Rastreabilidade
K apropriado de modo que o erro estacionário seja minimizado quando uma
entrada do tipo degrau é aplicada no sistema.
Características
Controlador Processo
Sensibilidade
Ea(s) 1
Erro
R(s( K Y(s(
s 2
Degrau
Rampa Sensor
Parábola 2
Não Unitária
s 4
Índices
Figura 15: Sistema com realimentação não unitária.
Bibliografia

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Unidade 1 Erro em Regime Permanente de Sistemas com
Prof. Dr. Márcio Braga Realimentação Não Unitária
Introdução Solução:

Conceitos
Cômputo de T (s).
Estabilidade
Rastreabilidade
Gc (s)G(s) K (s + 4)
T (s ) = =
1 + Gc (s)G(s)H (s) (s + 2)(s + 4) + 2K
Características

Sensibilidade Cálculo de T (0)


4K
Erro T (0) = .
8 + 2K
Degrau
Rampa Erro estacionário é
Parábola ess = 1 − T (0).
Não Unitária
Para erro nulo T (0) = 1, logo,
Índices

Bibliografia 4K
T (0) = = 1, ou, 8 + 2K = 4K =⇒ K = 4.
8 + 2K
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Unidade 1 Sugestão de Leitura
Prof. Dr. Márcio Braga

Introdução

Conceitos
Estabilidade
Rastreabilidade
Sugestão de Leitura
Dorf, R. C. & Bishop, R. H. (2009). Sistemas de Controle Modernos, 11ª
Características
edição, LTC. Capítulo 5 (Desempenho de Sistemas de Controle com Rea-
Sensibilidade limentação).
Erro Nise, N. S. (1984). Engenharia de Sistemas de Controle, 5ª Edição, LTC.
Degrau
Capítulo 7 (Erros em Regime Permanente).
Rampa
Parábola
Não Unitária

Índices

Bibliografia

91/109
Unidade 1 Sumário
Prof. Dr. Márcio Braga
1 Introdução
Introdução
2 Conceitos Básicos
Conceitos Estabilidade
Estabilidade Rastreabilidade
Rastreabilidade
3 Características dos Sistemas de Controle
Características

Sensibilidade
4 Sensibilidade de um Sistema de Controle

Erro
5 Erro em Regime Permanente
Degrau Entrada em Degrau
Rampa Entrada em Rampa
Parábola
Entrada em Parábola
Não Unitária
Realimentação Não Unitária
Índices
6 Índices de Desempenho
Bibliografia
7 Referências Bibliográficas
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Unidade 1 Índices de Desempenho
Prof. Dr. Márcio Braga

Introdução

Conceitos
Estabilidade Índice de Desempenho
Rastreabilidade
É uma medida quantitativa de desempenho de um sistema e é escolhido de
Características modo que a ênfase seja dada às especificações de sistemas importantes.
Sensibilidade

Erro Um índice de desempenho deve ser sempre um número positivo ou zero.


Degrau
Rampa
Sistema de controle ótimo: quando os parâmetros do sistema são ajus-
Parábola tados de modo que o índice alcance geralmente um valor mínimo.
Não Unitária

Índices

Bibliografia

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Unidade 1 Índices de Desempenho
Prof. Dr. Márcio Braga

Introdução

Conceitos
Estabilidade
Rastreabilidade Ênfase na literatura recente na medida de desempenho de sistemas de
controle!
Características
Especificar quantitativamente o desempenho requerido do sistema.
Sensibilidade
Necessário em:
Erro
Operação de sistemas de controle adaptativo modernos;
Degrau
Rampa Otimização automática de parâmetros de um sistema de controle.
Parábola
Não Unitária

Índices

Bibliografia

94/109
Unidade 1 Índices de Desempenho
Prof. Dr. Márcio Braga

Introdução Integral do Erro Quadrático (ISE)


Conceitos O índice ISE – Integral of the Square of the Error é definido como
Estabilidade
Rastreabilidade Z T
ISE = e2 (t )dt .
Características
0
Sensibilidade
O tempo superior T é escolhido arbitrariamente de modo que a integral se
Erro aproxime de um valor em regime permanente.
Degrau
Rampa Usualmente, é conveniente escolher T como o tempo de assentamento do
Parábola sistema.
Não Unitária
O erro quadrático é matematicamente conveniente para propósitos analíti-
Índices cos e computacionais.
Bibliografia

95/109
Unidade 1 Índices de Desempenho
Prof. Dr. Márcio Braga
Exemplo 10
Introdução A resposta ao degrau para um sistema de controle realimentado é mostrada na
Conceitos Figura 16. Obtenha graficamente o índice ISE.
Estabilidade
Rastreabilidade

Características

Sensibilidade

Erro
Degrau
Rampa
Parábola
Não Unitária

Índices

Bibliografia
Figura 16: Cálculo da integral do erro quadrático.
96/109
Unidade 1 Índices de Desempenho
Prof. Dr. Márcio Braga

Introdução

Conceitos
Estabilidade
Integral do Módulo do Erro (IAE)
Rastreabilidade
O índice IAE – Integral of the Absolute Magnitude of the Error é definido como
Características
Z T
Sensibilidade
IAE = |e(t )|dt .
Erro 0
Degrau
Rampa
Útil para estudos e simulações computacionais.
Parábola
Não Unitária

Índices

Bibliografia

97/109
Unidade 1 Índices de Desempenho
Prof. Dr. Márcio Braga

Introdução

Conceitos
Estabilidade Integral do Tempo Multiplicado pelo Módulo do Erro (ITAE)
Rastreabilidade
O índice ITAE – Integral of Time Multiplied by Absolute Error é definido como
Características
Z T
Sensibilidade ITAE = t |e(t )|dt .
0
Erro
Degrau Útil para reduzir a contribuição do erro inicial elevado e enfatizar erros ocor-
Rampa
rendo posteriormente na resposta.
Parábola
Não Unitária

Índices

Bibliografia

98/109
Unidade 1 Índices de Desempenho
Prof. Dr. Márcio Braga

Introdução

Conceitos Integral do Tempo Multiplicado pelo Quadrado do Erro (ITSE)


Estabilidade
Rastreabilidade O índice ITSE – Integral of Time Multiplied by the Squared Error é definido como
Características Z T
ITSE = te2 (t )dt .
Sensibilidade
0
Erro
Semelhante ao erro ITAE.
Degrau
Rampa Portanto, reduz a contribuição do erro inicial elevado e enfatiza erros ocor-
Parábola
rendo posteriormente na resposta.
Não Unitária

Índices

Bibliografia

99/109
Unidade 1 Índices de Desempenho
Prof. Dr. Márcio Braga

Observações:
Introdução
O índice de desempenho ITAE fornece a melhor seletividade dentre os
Conceitos índices de desempenho.
Estabilidade
Rastreabilidade A forma geral da integral de desempenho é
Características Z T
I= f (e(t ), r (t ), y (t ), t ) dt .
Sensibilidade
0
Erro
Inúmeros índices baseados em combinações de valores das variáveis e do
Degrau
Rampa tempo podem ser obtidos.
Parábola
Os índices são úteis para analisar e projetar sistemas de controle.
Não Unitária

Índices
Exemplo 11 (Aplicações Práticas)
Bibliografia Minimização de combustível de aeronaves e veículos espaciais

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Unidade 1 Índices de Desempenho
Prof. Dr. Márcio Braga

Introdução Exemplo 12
Conceitos Considere o sistema de controle realimentado mostrado na Figura 17.
Estabilidade
Rastreabilidade

Características

Sensibilidade

Erro
Degrau
Rampa Figura 17: Sistema de controle realimentado.
Parábola
Não Unitária
Três índices de desempenho – ISE, ITAE e TSE – foram calculados para vários
Índices
valores do fator de amortecimento ζ e para a entrada em degrau. O objetivo é
Bibliografia verificar a seletividade dos critérios.

101/109
Unidade 1 Índices de Desempenho
Prof. Dr. Márcio Braga
Solução:
1
Introdução FT de malha fechada: T (s) = .
s2
+ 2ζ s + 1
Conceitos Utilizando métodos computacionais, foram obtidas as curvas apresentadas
Estabilidade na Figura 18.
Rastreabilidade

Características

Sensibilidade

Erro
Degrau
Rampa
Parábola
Não Unitária

Índices

Bibliografia
Figura 18: Critérios de desempenho para um sistema de 2ª ordem.
102/109
Unidade 1 Índices de Desempenho
Prof. Dr. Márcio Braga
Exemplo 13 (Sistema de Controle de um Telescópio Espacial)
Introdução O diagrama de blocos e de fluxo de sinal do sistema de controle de aponta-
Conceitos mento de um telescópio espacial é mostrado na Figura 19. Deseja-se selecio-
Estabilidade nar a magnitude do ganho K3 para minimizar o efeito da perturbação Tp (s). A
Rastreabilidade
perturbação nesse caso é equivalente a um erro inicial de atitude.
Características

Sensibilidade

Erro
Degrau
Rampa
Parábola
Não Unitária

Índices

Bibliografia
Figura 19: Sistema de controle de apontamento de um telescópio.
103/109
Unidade 1 Índices de Desempenho
Prof. Dr. Márcio Braga
Solução:
Introdução A FTMF para a perturbação pode ser obtida pela regra de Mason utilizando
Conceitos o seguinte diagrama de fluxo de sinais.
Estabilidade
Rastreabilidade

Características

Sensibilidade

Erro
Degrau
Rampa
Parábola Y (s ) P1 (s)∆1 (s)
Não Unitária =
Tp (s) ∆(s)
Índices
1 · 1 + K1 K3 s−1

s (s + K1 K3 )
Bibliografia = = .
1 + K1 K3 s −1 + K1 K2 Kp s −2 s2 + K1 K3 s + K1 K2 Kp
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Unidade 1 Índices de Desempenho
Prof. Dr. Márcio Braga

Solução (Continuação):
Introdução
Valores típicos para as constantes K1 = 0,5 e K1 K2 Kp = 2,5.
Conceitos √ √
Estabilidade
A frequência natural do veículo é ωn = 2,5 ou fn = 2,5/2π = 0,25 Hz.
Rastreabilidade Para uma perturbação em degrau unitário, tem-se
Características √   
10 −0,25K3 t β
Sensibilidade y (t ) = e sen t +ψ
β 2
Erro
q
Degrau
Rampa
em que β = K3 (K32 /8) − 5.
Parábola
Elevando y (t ) ao quadrado e integrando o resultado, tem-se
Não Unitária

Índices 1
I= + 0,1K3 .
Bibliografia K3

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Unidade 1 Índices de Desempenho
Prof. Dr. Márcio Braga

Introdução

Conceitos
Estabilidade Solução (Continuação):
Rastreabilidade
Derivando I e igualando a zero, obtém-se
Características
dI
Sensibilidade = −K3−2 + 0,1 = 0.
dK3
Erro √
Degrau Então, o mínimo do ISE é obtido quando K3 = 10 = 3,2.
Rampa
Parábola Para K3 = 3,2, tem-se um fator de amortecimento de ζ = 0,5.
Não Unitária

Índices

Bibliografia

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Unidade 1 Sugestão de Leitura
Prof. Dr. Márcio Braga

Introdução

Conceitos
Estabilidade
Rastreabilidade
Sugestão de Leitura
Características
Dorf, R. C. & Bishop, R. H. (2009). Sistemas de Controle Modernos, 11ª
Sensibilidade
edição, LTC. Capítulo 5 (Desempenho de Sistemas de Controle com Rea-
Erro limentação).
Degrau
Rampa
Parábola
Não Unitária

Índices

Bibliografia

107/109
Unidade 1 Sumário
Prof. Dr. Márcio Braga
1 Introdução
Introdução
2 Conceitos Básicos
Conceitos Estabilidade
Estabilidade Rastreabilidade
Rastreabilidade
3 Características dos Sistemas de Controle
Características

Sensibilidade
4 Sensibilidade de um Sistema de Controle

Erro
5 Erro em Regime Permanente
Degrau Entrada em Degrau
Rampa Entrada em Rampa
Parábola
Entrada em Parábola
Não Unitária
Realimentação Não Unitária
Índices
6 Índices de Desempenho
Bibliografia
7 Referências Bibliográficas
108/109
Unidade 1 Referências Bibliográficas
Prof. Dr. Márcio Braga

Introdução
Bibliografia Básica
Conceitos
Dorf, R. C. & Bishop, R. H. (2009). Sistemas de Controle Modernos, 11ª
Estabilidade
Rastreabilidade edição, LTC.
Características Ogata, K. (2010). Engenharia de Controle Moderno, 5ª Edição, Pearson
Sensibilidade Prentice-Hall.
Erro Seborg, D. E., Edgar, T. F. & Mellichamp, D. A. (1989). Process Dynamics
Degrau and Control, John Wiley & Sons.
Rampa
Parábola
Não Unitária Bibliografia Complementar
Índices Nise, N. S. (1984). Engenharia de Sistemas de Controle, 5ª Edição, LTC.
Bibliografia

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