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Instituto de Ciências Exatas e

Aplicadas (ICEA) - UFOP


Departamento de Engenharia Elétrica
(DEELT)

Sinais e Sistemas – CEA562


Prof. Glauco F. G. Yared

Baseado em OPPENHEIM, A. V.; WILLSKY, A. S. Sinais e Sistemas.


2ª Edição. São Paulo: Editora Pearson, 2010.
Capítulo 4

Transformada de Fourier de
Tempo Contínuo
Representação de Sinais Aperiódicos
por meio da Transformada de Fourier
• Um sinal aperiódico pode ser visto como um sinal
periódico com um período tendendo ao infinito
• Em termos da série de Fourier de um sinal
periódico, quanto maior for o período, menor a
frequência fundamental
• No limite quando o período T tender ao infinito, as
componentes de frequência (kω0) se aproximam
de modo que o somatório da série de Fourier se
torna uma integral
Representação de Sinais Aperiódicos
por meio da Transformada de Fourier
• Seja x(t) um sinal com duração finita de
modo que x(t) = 0 para |t| > T1
Representação de Sinais Aperiódicos
por meio da Transformada de Fourier
• Note que x(t) é equivalente a um período
do sinal periódico x t 
• Quando o período T   , então x t   x t 
• A representação em série de Fourier do
sinal periódico x t  é
x t   
k 
ak e jk0t
sendo
T 2
1 1
ak   x t  e  jk0t
dt   
x 
t e  jk0t
dt
TT T T 2
Representação de Sinais Aperiódicos
por meio da Transformada de Fourier
Considerando que
 x t  , para t  T 2
x t   
0, para  t fora desse intervalo
pode-se reescrever os limites de ak como
T 2 T 2 
1 1 1
ak   
x 
t e  jk0t
dt   x 
t e  jk0 t
dt   x 
t e  jk0 t
dt
T T 2 T T 2 T 

Assim, definindo-se ω = kω0 e



X  j    x t  e  jt dt

Representação de Sinais Aperiódicos
por meio da Transformada de Fourier
Então, pode-se escrever os coeficientes ak
Como 1 1
ak  X  jk0   X  j 
T T
ou de forma equivalente, considerando que
0  2 T  T  2 0 , obtém-se
 
1 1 
x t   
k 
ak e jk0t   X  jk0  e
k  T
jk0t

2

k 
X  jk0  e jk0t0
Representação de Sinais Aperiódicos
por meio da Transformada de Fourier
Assim, no limite quando

 1 

x t   lim 
T  2
 X  jk  e
0
jk0t
0 
0  0  k  

1
x t    X  j  e jt d 
2 
Representação de Sinais Aperiódicos
por meio da Transformada de Fourier
Portando, a Transformada de Fourier é
definida como Também denominado espectro de
frequências de x(t)

X  j    x t  e
 jt
dt


e a Transformada Inversa de Fourier é dada


por 1

x t    X  j  e d 
jt

2 
Exemplo de Representação de Sinais
Aperiódicos por meio da Transformada de
Fourier
• Exemplo: Pulso retangular
Seja x(t) definido por

1, se t  T1
x t   
0, se t  T1
Exemplo de Representação de Sinais
Aperiódicos por meio da Transformada de
Fourier
A transformada de Fourier é
 T1
1  jT1
X  j    x t  e
 jt
dt   1.e
 jt
dt   e  e jT1 
  T1
j

2sen T1 
X  j  

Exemplo de Representação de Sinais
Aperiódicos por meio da Transformada de
Fourier
Agora suponha que a Transformada de
Fourier do sinal x(t)
seja um pulso
retangular
1, se   W
X  j   
0, se   W
Exemplo de Representação de Sinais
Aperiódicos por meio da Transformada de
Fourier
Logo a Transformada Inversa de Fourier
será dada por
 W
1 1 1 1 jWt  jWt
x t    X  j  e d  2
jt
W 1.e d  2  jt e  e 
jt

2

sen Wt 
x t  
t
Exemplo de Representação de Sinais
Aperiódicos por meio da Transformada de
Fourier
Assim, comparando-se as expressões da
Transformada de Fourier de um pulso
Retangular (slide 11) e a Transformada
Inversa de um Pulso Retangular (slide 13), é
possível verificar que ambas as expressões
resultantes têm a forma de uma função
sinc(θ), que é definida por
sen  
sinc   

Função Sinc(θ)
Exemplo de Representação de Sinais
Aperiódicos por meio da Transformada de
Fourier
sen  
Deste modo, tem-se sinc   

 T1 
sen   
2 sen T1      T1 
X  j    2T1  2T1 sinc  
  T   
 1

pulso retangular t   sinc  
TF
Propriedade da Dualidade da
sinc t  
TF
pulso retangular   Transformada de Fourier

1, se t  T1
x t   
0, se t  T1
Exemplo de Representação de Sinais
Aperiódicos por meio da Transformada de
Fourier
sen  
Deste modo, tem-se sinc   

1, se   W
X  j   
0, se   W
pulso retangular t  
TF
sinc   Propriedade da Dualidade da
sinc t  
TF
pulso retangular   Transformada de Fourier

 Wt 
sen    W
sen Wt  W     Wt 
x t      sinc  
t  Wt   


Exemplo de Representação de Sinais
Aperiódicos por meio da Transformada de
Fourier
Efeito da largura do
Pulso sobre a função
sinc
Convergência da Transformada de
Fourier de Tempo Contínuo
• De forma similar em relação a Série de Fourier
de um sinal periódico de tempo contínuo, a
Transformada de Fourier também deve
satisfazer às condições de Dirichlet, quais
sejam: 
– O sinal x(t) deve ser absolutamente integrável  x t  dt  


– x(t) deve ter um número finito de máximos e mínimos


em qualquer intervalo
– x(t) deve ter um número finito de descontinuidades
em qualquer intervalo finito, e todas devem ser finitas
Transformada de Fourier de Tempo
Contínuo para Sinais Periódicos
• Representação de sinais periódicos e
aperiódicos a partir da Transformada de
Fourier
– Construção da Transformada de Fourier de
um sinal periódico a partir da Série de Fourier
Transformada de Fourier de Tempo
Contínuo para Sinais Periódicos
Seja X(jω) a Transformada de Fourier de
um sinal x(t), de modo que X  j   2   0 
 
1 1
x t     
X j e jt
d    2   0  e jt d   e j0t
2 2 

Logo, se X  j    2 a    k  , então
k 
k 0

 
1 1    jt
x t    X  j  e d  2   k 2 ak    k0  e d 
jt

2  
   
x t     ak   k0  e d 
k  
jt

k 
ak e jk0t
 x t   
k 
ak e jk0t
Transformada de Fourier de Tempo
Contínuo para Sinais Periódicos
• Exemplo: Onda Quadrada (período T)
A onda quadrada possui coeficientes da
Série de Fourier dados por
sen  k0T1 
ak 
k

Logo, a Transformada de Fourier X(jω) é


dada por
 
2 sen  k0T1 
X  j    2 a    k   
k 
k 0
k  k
   k0 
Transformada de Fourier de Tempo
Contínuo para Sinais Periódicos
• Exemplo: Trem de Impulsos (período T)
Seja o trem de impulsos

dado por
x t     t  kT 
k 

Os coeficientes da Série são dados por T 2


1 1 1
a   x t  e  dt  
T 
 jk 0t   jk 0t
k  t e dt  a  k
T T T 2
T
então a transformada de Fourier do trem de
impulsos é dada por
 
1 2 
X  j    2 ak    k0    2    k0       k 
0
k  k  T T k 
Transformada de Fourier de Tempo
Contínuo para Sinais Periódicos
Propriedades da Transformada de
Fourier de Tempo Contínuo
• Linearidade
– Dados
x t  
F
 X  j 
y t  
F
 Y  j 
então

a.x t   b. y t   a. X  j   b.Y  j 


F
Propriedades da Transformada de
Fourier de Tempo Contínuo
• Deslocamento no tempo
– Dado
x t  
F
 X  j 
então
1 j t t0 
x  t  t0    X  j  e d
2 


1
x t  t0     X  j  e  jt0  e jt d 
2 


1
x t  t0    F x t  t0 e jt d  x t  t0  
F
 e  jt0 X  j 
2 
Propriedades da Transformada de
Fourier de Tempo Contínuo
• Conjugação e simetria conjugada
– Dado x t  
F
 X  j 
então

a Transformada de Fourier

de x *
(t) é
X  j    x t  e  jt dt X    j    x  t  e  jt dt  F x  t 
 
 Se x(t) for real

X   j     x t  e  jt  dt 


X    j    x t  e  jt dt  X  j 
Se
X   j   x  t  e jt dt



x(t)
for
rea
l  
Substituindo ω por - ω
X   j    x t  e jt dt   x t  e jt dt
 

X   j   X   j 
Propriedades da Transformada de
Fourier de Tempo Contínuo
Lembrando que
1
e  X  j    X  j   X   j 
2
1
e  X  j    X  j   X   j   e  X  j   e  X   j 
2
e que
1
m  X  j    X  j   X   j 
2
1
m  X  j    X  j   X   j   m X  j   m  X   j 
2
Assim, Re{x(jω)} é par e Im{x(jω)} é ímpar
Propriedades da Transformada de
Fourier de Tempo Contínuo
• Transformada de Fourier de uma
constante
– Dada uma constante “c” qualquer, então

1
x t   c   X  j  e jt d   X  j   c.2 .  
2 

Assim, a Transformada de Fourier de uma


constante “c” é
F c  c.2 .  
Propriedades da Transformada de
Fourier de Tempo Contínuo
• Transformada de Fourier da derivada
de uma função
– Dado um sinal x(t), então
  dx t  
1 F 
x t    X  j  e jt d   dt 
   
2 dx t  1 
   j X  j  e jt d 
dt 2 
dx  t  d  1


 X  j  e d 
jt
 
dt dt  2

dx t  1 
 d jt 
dt

2     dt e  d
X j
 dx t  
F   j. X  j   j.F x t 
 dt 
Propriedades da Transformada de
Fourier de Tempo Contínuo
• Transformada de Fourier da função
Degrau Unitário
– Seja a função sgn(t) definida por
1 2, se t  0
sgn t   
1 2, se t  0
de modo que
1
sgn t   u t  
2
Assim, tem-se
d d d 
sgn t   u t    t  F  sgn t    F  t 
dt dt  dt 
Propriedades da Transformada de
Fourier de Tempo Contínuo
d 
F  sgn t    F  t 
 dt 
j.F sgn t   1
1
F sgn t  
j
1
Considerando que u t   sgn t   , então
2
1 
F u t   F sgn t   F  
2

1 1 1
F u t    .2 .    F u t     .  
j 2 j
Propriedades da Transformada de
Fourier de Tempo Contínuo
• Transformada de Fourier da
Convolução de sinais

y  t   x t   h t    x   h t    d


   jt
F  y t      x   h t    d  e dt
   
    m  
F  y t    x     h  t    e dt  d
 jt

    
 
Mudança de variável m = t - τ

 
F  y t    x     h  m  e
 j  m  
dm  d
   
Propriedades da Transformada de
Fourier de Tempo Contínuo
   H j  

 
F  y t    x   e  j   h m  e
 j m
dm  d
   
   X j 

F  y t   H  j   x   e  j d  H  j  X  j 


– Logo

F x t   h t   X  j  H  j   F x t .F h t 
Propriedades da Transformada de
Fourier de Tempo Contínuo
• Transformada de Fourier de uma
integração
– Dado y(t) tal que
 t
y  t   x  t   u t    x   u t    d   x   d
 

F  y t   F x t   u t   F x t .F u t 

t   1 
F   x   d   F x t .F u t   X  j .    .  
    j 
t  1
F   x   d   X  j    X  j   
   j
Propriedades da Transformada de
Fourier de Tempo Contínuo
• Mudança de escala no tempo e na
frequência
– Dado o sinal x(t) tal que
x t  
F
 X  j 
então 
F x  at    x  at  e  jt dt

Mudança de variável   at
  
1  j  
F x     x   e a
d
a 
Propriedades da Transformada de
Fourier de Tempo Contínuo
Note que se a > 0
  
1  j  
F x     x   e a
d
a 
Por outro lado, se a = -b → a < 0
a  b    bt
  
1 j  
 
F x      x   e b
d  X   j 
b   b

 
F x  bt   X   j 
 b
Propriedades da Transformada de
Fourier de Tempo Contínuo
• Dualidade
– Considerando a simetria existente entre as
Equações de síntese e análise da
Transformada de Fourier
 
1
X  j    x t  e  jt dt x t    X  j  e jt d 
 2 

verifica-se que existe similaridade entre os


pares de funções no tempo e na frequência
Propriedades da Transformada de
Fourier de Tempo Contínuo
– Exemplo de aplicação da propriedade da
dualidade:
Propriedades da Transformada de
Fourier de Tempo Contínuo
– Exemplo de aplicação da propriedade da
dualidade: derivada da Transformada de
Fourier de uma função 
d
F  f t    X  j    f t  e  jt dt
 d 
X  j    x t  e  jt dt


d d 

   f t 
 X  j   d
  x t  e dt 
 jt
 X  j     jt.x t  e  jt dt
d d     d 

d d
 d
     
X j  x t e  jt  dt  jt.x t   F
 X  j 
d d d

Propriedades da Transformada de
Fourier de Tempo Contínuo
– Exemplo de aplicação da propriedade da
dualidade: deslocamento em frequência

X  j    x t  e  jt dt e j0t x t  
F
 X  j   0 


 j  0 t
X  j   0    x t  e dt


X  j   0    x t  e  jt .e j0t dt

 f t 

X  j   0    e j0t x t  e  jt dt

Propriedades da Transformada de
Fourier de Tempo Contínuo
• Propriedade da multiplicação
1
Y  j   X  j   H  j 
2

1
Y  j    X  j  H  j     d

2

1
F Y  j   y t  
1
 Y  j  e jt
d
2 


1  1  jt
F Y  j  
1
   2 X  j  H  j     d  e d
2
Propriedades da Transformada de
Fourier de Tempo Contínuo

1
  
1    m
  
F 1 Y  j    X  j    H  j       e jt
d   d
2    2   
 

Mudança de variável m = ω - θ


1  1 
F Y  j  
1
 X  j    2 H  jm e .e dm  d
jmt j t

2
 
1 1
F Y  j  
1
 X  j  h t  e d  h t  2
j t
 X  j  e j t d
2 

1
F 1 Y  j   x t  h t  x t  h t  F
X  j   H  j 
2
Propriedades da Transformada de
Fourier de Tempo Contínuo
– Aplicação/Ex: Amplitude Modulation (AM)
Dada uma função p(t) = cos(ω0t), denominada
portadora, e um sinal s(t) que se deseja
transmitir, então, de forma simplificada, a
modulação em amplitude pode ser obtida por
r(t) = p(t).s(t)
1
r t   s t  p t   R  j  
F
S  j   P  j 
2
Propriedades da Transformada de
Fourier de Tempo Contínuo
Assim, considerando que a transformada de
Fourier de uma função cosseno é dada por
1 j0t
cos 0t   e  e  j0t 
2
 
1 j0t
F cos 0t    cos  t  e
0
 jt
dt   e  e  j0t  e jt dt
 
2
 
1 1
F cos 0t   P  j    e j0t e  jt dt   e  j0t e jt dt
2  2 
W W
   1    2
1  j  0 t 1  j  0 t
P  j    1.e dt   1.e dt
2  2 
Propriedades da Transformada de
Fourier de Tempo Contínuo
W W
   1    2
1  j  0 t 1  j  0 t
P  j    1.e dt   1.e dt Transformada
2  2  de Fourier de
uma constante
 
1  j W1 t 1
P  j    1.e dt   1.e  2  dt
j W t

2  2 

1 1
P  j   .2 . W1   .2 . W2 
2 2

F cos 0t   P  j    . W1    . W2    .   0    .   0 


Propriedades da Transformada de
Fourier de Tempo Contínuo
Assim, tem-se

1 1
R  j   S  j   P  j    S  j  P  j     d
2 2 


1
R  j  
2  S  j  .          .        d

0 0


1
R  j  
2  S  j  .          .        d

0 0

 
1 1
R  j    S  j  .   0     d  2  S  j  .        d
0
2 

1 1
R  j   S  j   0   S  j   0 
2 2
Propriedades da Transformada de
Fourier de Tempo Contínuo
Propriedades da Transformada de
Fourier de Tempo Contínuo
A demodulação AM pode ser obtida por
g t   p t  r t 
sendo p(t) = cos(ω0t) e r(t) o sinal modulado em
Amplitude. Logo

1
G  j    R  j  P  j     d
2 

Considerando que
P  j    .   0    .   0 
pode-se escrever

1
G  j  
2  R  j  .          .        d

0 0
Propriedades da Transformada de
Fourier de Tempo Contínuo
 
1 1
G  j       0  
R j  .        d   R  j  .        d
0
2 2 

 
1 1
G  j    R  j  .   0     d   R  j  .   0     d
2  2 

1 1
G  j   R  j   0   R  j   0 
2 2
Propriedades da Transformada de
Fourier de Tempo Contínuo
Filtragem Seletiva em Frequência
com Frequência Central Variável
Sistemas Caracterizados por Equações
Diferenciais Lineares com Coeficientes Constantes

• Dada uma equação diferencial linear


abaixo, pode-se obter a Transformada de
Fourier da resposta ao impulso (resposta
em frequência) do sistema por
N
d k y t  M d k x t 

a
k 0
k  b
dt k 
k 0
k
dt k

Transformada de Fourier

 N d k y t    M d k x t  
F  ak k   F  bk k 
 k 0 dt   k 0 dt 
Sistemas Caracterizados por Equações
Diferenciais Lineares com Coeficientes Constantes
N  d k y t   M  d k x t  

k 0
ak F 
 dt k    bk F 
 k 0  dt k 

N M

 a  j  F  y t   b  j  F x t 
k k
k k
k 0 k 0

N M

 a  j  Y  j   b  j  X  j 
k k
k k
k 0 k 0

• Logo a resposta em frequência H(jω) é


M

 bk  j 
k

Y  j  k 0
H  j    N
X  j 
 ak  j 
k

k 0
Sistemas Caracterizados por Equações
Diferenciais Lineares com Coeficientes Constantes

• Expansão em frações parciais pode ser


utilizada para a obtenção de expressões
cujas Transformadas de Fourier sejam
tabeladas
Expansão em Frações Parciais
• Inicialmente, suponha uma função do tipo
 m s m   m 1s m 1     1s   0
H s  n
s  an 1s n 1    a1s  a0

em que s = jω quando se trabalha com a


Transformada de Fourier. Assim, a
expressão de H(s) pode ser própria (n > m)
ou imprópria (n ≤ m)
Expansão em Frações Parciais
• Se a função H(s) for imprópria, pode-se
expandi-la na soma de um polinômio e um
função própria, conforme indicado abaixo
bn 1s n 1  bn 2 s n 2    b1s  b0
H  s   cm  n s mn
 cm  n 1s m  n 1
   c1s  c0 
s n  an 1s n 1    a1s  a0

Igualando-se a expressão acima com a


expressão não expandida de H(s), podem-
se determinar os coeficientes “bx” e “cx”
Expansão em Frações Parciais
• Se a função de H(s) for própria (n > m),
então deve-se encontrar a raízes do
denominador de modo a expressar H(s)
da seguinte forma
 m s m   m 1s m 1     1s   0
H s  
 s  1  s  2  s  3   s  n 
A1 A2 A3 An
H s    
 s  1   s  2   s  3   s  n 
Expansão em Frações Parciais
– Assim, as raízes ρx podem ser todas distintas,
todas iguais, ou uma combinação destas
duas possibilidades
• Supondo que as raízes ρx sejam todas distintas,
então deve-se igualar as expressões abaixo de
modo a se obterem os valores dos parâmetros Ax
 m s m   m 1s m 1     1s   0
H s  
 s  1  s  2  s  3   s  n 
A1 A2 A3 An
H s     
 s  1   s  2   s  3   s  n 
Expansão em Frações Parciais
• Supondo que as raízes “n” raízes ρx sejam todas
iguais, então
 m s m   m 1s m 1     1s   0
H s  
 s  1  s  2  s  3   s  n 
A1 A2 A3 An
H s     
 1   s   2   s  3 
s   2 3
 s  n 
n

deve-se igualar as expressões acima para se


obterem os valores dos parâmetros Ax
Expansão em Frações Parciais
• Supondo que, dentre as “n” ráízes do denominador, “k”
raízes sejam iguais (multiplicidade k). Assim
 m s m   m 1s m 1     1s   0
H s  
 s  1  s  2  s  3   s  n 
A1 A2 A3 An  k
H s      
 s  1   s  2   s  3   s  nk 
An  k 1 An  k  2 An
   
 s   n  k 1   s  nk 1 
2
 s  nk 1 
k

igualando-se as expressões acima, podem-se


determinar os parâmetros Ax

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