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Relaório de Eságio-Carlos Guambe
Relaório de Eságio-Carlos Guambe
AUTOR:
Carlos Pedro Guambe
SUPERVISOR:
Eng.º Ezequiel Fernandes Carvalho
AUTOR:
Carlos Pedro Guambe
SUPERVISOR:
Eng.º Ezequiel Fernandes Carvalho
CURSO DE ENGENHARIA_________________
O chefe da Secretaria
________________________________________
Segurança Estrutural da Barragem de Cahora Bassa durante a Época Chuvosa 2013/2014
DEDICATÓRIA
Aos meus pais, Pedro Hamane Guambe e Terezinha Taiela Massuanganhe, que me
deram educação, e ensinamentos que me ajudaram a enfrentar todas as dificuldades
ao longo desta formação.
Aos meus queridos irmãos e primos, que me apoiaram e entenderam quando não
podia estar com eles e conviver em vários momentos familiares.
AGRADECIMENTOS
Também quero agradecer ao Eng.º José Matola, pela disponibilidade permanente para
discutir soluções das dificuldades que sucederam em algumas etapas do
desenvolvimento deste trabalho.
Por fim um agradecimento a todos que de uma ou doutra forma colaboraram para a
minha formação.
RESUMO
ÍNDICE
DEDICATÓRIA................................................................................................................. I
AGRADECIMENTOS ...................................................................................................... II
1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 1
3.1.1 Generalidades............................................................................................ 10
3.3.1 Generalidades............................................................................................ 18
3.5.1 Generalidades............................................................................................ 37
5 BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................... 57
ANEXOS ....................................................................................................................... 59
SÍMBOLOS
ABREVIATURAS
Abreviatura Significado
ARA Administração Regional das Águas
DEM Direcção de Engenharia de Manutenção
DGE Galeria de drenagem da margem esquerda
EB Extensómetro de barras
ECMWF European Center for Medium Range Weather Forecast
EF Extensómetro de fundação
EFMD Extensómetro de fundação da margem direita
EFME Extensómetro de fundação da margem esquerda
EMA Escoamento Médio Anual
G Galeria
GAC Galeria de ataque sul à central
GD Galeria de drenagem
GE5 Galerias na encosta esquerda
GEODAS Geophysical Data System
HCB Hidroeléctrica de Cahora Bassa
HVDC High Voltage Direct Current
INAM Instituto Nacional de Meteorologia
LNEC Laboratório Nacional de Engenharia Civil
MD Margem Direita
ME Margem Esquerda
NMC Nível de Máxima Cheia
NME Nível Mínimo de Exploração
NPA Nível de Pleno Armazenamento
NWS-CPC National Weather Service – Climate Prediction Center
OE Observação de Estruturas
P1D Fio de prumo direito 1
P1I Fio de prumo invertido 1
P2-1CS Piezómetro 2 Câmara Superior
P6-1CS Piezómetro 6 Câmara Superior
RAS Reacções Alcali Sílicas
RDC República Democrática de Congo
Ri Intervalos de confiança
SACODA Safety Control of Dams
SARCOF Southern Africa Regional Climate Outlook Forum
Sig Sistema de informação geográfica
TGD5 Galeria transversal à galeria da margem direita
LISTA DE FIGURAS
Figura 3.3 - Previsão de chuvas para os períodos OND 2013 e JFM 2014 para a SADC. ........ 13
Figura 3.4 - Precipitação acumulada de cada mês (valores observados na barragem) ............ 14
Figura 3.5 - Caudal afluente e efluente na época chuvosa 2013-2014 e cota da albufeira ....... 15
Figura 3.7 - Caudais afluentes mensais (época chuvosa 2013-2014 e 2006-2007) .................. 16
Figura 3.8 - Acções (cota da albufeira, temperatura do ar e subpressão) - Médias dos valores
mensais observados ................................................................................................................ 41
Figura 3.18 - Extensões médias no maciço rochoso da fundação (Ref. 08/12/2006) ................ 49
Figura 3.19 - Extensões no betão à meia espessura do bloco central da barragem, observadas
através de extensómetros carlson (data de ref. 27/12/2006) .................................................... 49
Figura 3.20 - Caudais totais nas encostas (média mensal dos valores observados) ................ 50
Figura 3.25 - Deslocamentos do maciço rochoso envolvente das chaminés de equilíbrio ........ 54
LISTA DE TABELAS
Tabela 3.5 - Temperatura do ar, subpressões e cota da albufeira (Média Mensal dos Valores
Observados)............................................................................................................................. 41
Tabela 3.7 - Deslocamentos horizontais da barragem observados por fios de prumo .............. 43
Tabela 3.11 - Deslocamentos observados no maciço rochoso das encostas direita e esquerda à
jusante da barragem ................................................................................................................ 51
1 INTRODUÇÃO
1.1 Generalidades
É importante observar que o grau de risco pode-se alterar com o tempo (por exemplo,
por uma nova ocupação do terreno a jusante da barragem nomeadamente pela
instalação de populações) e que as condições de segurança evoluem com o tempo em
resultado do envelhecimento das estruturas. Este último aspecto diz respeito não só
aos materiais de construção (em particular o betão) mas também aos equipamentos.
As regras de segurança não devem ser consideradas imutáveis.
O objectivo das barragens é de reter e armazenar água com segurança. Desta forma é
de extrema importância a análise do comportamento estrutural da obra e dos
equipamentos de observação, para permitir o conhecimento adequado do estado da
barragem, identificação das anomalias que decorrem ao longo do tempo, devido a
influência de vários factores, e para poder se tomar medidas correctivas, visando a
manutenção da obra assim como de instrumentos de observação.
Durante as actividades nas obras foi possível fazer a recolha de informação que não
está registada em documentos, mas que está disponível na experiência dos Técnicos
em serviço HCB.
A barragem está implantada numa estreita garganta com vertentes verticais na parte
superior e em forma de V na parte inferior.
A albufeira tem uma área de 2660 km2, comprimento de 270 km desde a barragem até
à fronteira entre Moçambique, Zâmbia e Zimbabwe, onde, na Vila de Zumbo, recebe as
águas provenientes das barragens de Kariba e do Kafué e do rio Aruângua e largura
máxima de 30 km, uma capacidade útil de 52 km3, capacidade máxima total de 65 km3,
nível de pleno armazenamento (NPA) de 326 m, nível de máxima cheia (NMC) de 329
m e nível mínimo de exploração (NME) de 295 m [8].
2.1.2 Fundação
2.1.3 Encostas
A bacia do Médio Zambeze estende-se por uma área de 490.000 km2 e compreende
as sub-bacias própria de Kariba, a jusante de Victoria Falls, sub-bacia do Kafue e a
sub-bacia própria de Cahora Bassa, que inclui a sub-bacia do Luangwa-Lusemfwa. Na
bacia do médio Zambeze o rio tem como principais tributários os rios Kafue e Luangwa
[2].
A Precipitação média anual na bacia do Médio Zambeze é da ordem de 891 mm, que
gera um escoamento médio anual da ordem de 1.127 m3/s, em que a contribuição mais
significativa para este escoamento é dada pela sub-bacia do Luangwa com um valor da
ordem de 118 mm. A precipitação anual varia entre 600 mm, a Sul da albufeira de
Cahora Bassa e 1.300 mm no alto Kafue [10].
O Baixo Zambeze é um troço de 650 km, desde a barragem de Cahora Bassa até ao
Oceano Índico, onde em quase toda a sua extensão o rio é navegável, embora seja
pouco profundo em algumas regiões, sobretudo na estação seca. Aos poucos o rio
entra num leito plano onde ocupa largas áreas, e mantém-se com este aspecto até
desaguar no Indico. Apenas na garganta de Lupata, a 350 km da foz, o rio confina-se
entre altas colinas. No baixo Zambeze o rio tem como principais tributários os rios Luia,
Revubué, Luenha e Chire. A Precipitação média anual é da ordem de 1.019 mm, que
gera um escoamento médio anual da ordem de 929 m3/s [10].
Na sub-bacia do rio Kafué a precipitação média anual varia entre 850 e 1.200 mm,
enquanto na sub-bacia do rio Luangwa/Aruângua varia entre 900 e 1.100 mm. Nas
bacias dos rios directamente afluentes à albufeira de Cahora Bassa originários no
Zimbabwe (rio Messenguezi, Manyame/Panhame) varia entre 700 e 900 mm e nas
bacias dos rios originados em território nacional (rios Mucanha/Muze, Vuzi, Luangua e
Metamboa, a Norte, e Daque, a Sul) varia entre 1.400 mm a Norte e 600 mm a Sul [10].
200 166,7
Precipitação (mm)
150
100
50
0
Out Nov Dez Jan Fev Mar
Mês
Precipitação acumulada de cada mês
Figura 3.3 - Previsão de chuvas para os períodos OND 2013 e JFM 2014 para a SADC.
(Fonte: SARCOF 2013)
250 218,4
200
Precipitação (mm)
150 126,6
100
50
0
Out Nov Dez Jan Fev Mar
-50
-100 Mês
Época chuvosa 2013/2014
Precipitação Normal
Anomalia em relação a normal
Quanto aos caudais efluentes na barragem de Cahora Bassa durante a época chuvosa
2013-2014, o mês de Outubro registou um caudal efluente mensal maior, no valor de
3.376,3 m3/s, enquanto no mês de Fevereiro registou-se o menor caudal (1.729,5
m3/s).
A época chuvosa 2006-2007, é uma época de referência na bacia do Zambeze, por ter
sido caracterizada por chuvas normais e uma distribuição uniforme temporalmente
assim como espacialmente; por estas razões, pode servir para a comparação da época
2013-2014 à aquela. Na figura 3.6 ilustram-se graficamente os caudais afluentes
diários à Cahora Bassa durante as épocas chuvosas 2006-2007 e 2013-2014, donde
nota-se que, a época chuvosa 2013-2014, teve caudais inferiores aos de 2006-2007
em toda a época chuvosa; excepção ocorreu no dia 02 de Março de 2014, em que uma
onda de cheia causou um pico de 6.706,5 m 3/s. Em termos de caudais médios
afluentes mensais, o maior valor da época 2006-2007 foi de 10.029,1 m3/s contra
6.706,5 m3/s da época 2013-2014. Nas figuras 3.6 e 3.7 estão apresentadas
graficamente as variações diárias dos caudais afluentes das épocas chuvosas 2006-
2007 e 2013-2014.
8000 330
6706,5
7000 328
6000 326
5000 324
4000 322
3000 320
2000 318
1000 316
0 314
01/10/2013
16/10/2013
31/10/2013
15/11/2013
30/11/2013
15/12/2013
30/12/2013
14/01/2014
29/01/2014
13/02/2014
28/02/2014
15/03/2014
30/03/2014
Figura 3.5 - Caudal afluente e efluente na época chuvosa 2013-2014 e cota da albufeira
11000
10029,1
10000
9000
8000
7000 6706,5
Caudal (m3/s)
6000
5000
3916,8
4000
3000
2000
1000
0
13/fev
28/fev
14/jan
29/jan
1/out
15/dez
30/dez
16/out
31/out
15/mar
30/mar
15/nov
30/nov
7000,0
5902,7
6000,0
5000,0
Caudal (m3/s)
3754,6
4000,0
3000,0
2000,0
1000,0
0,0
Out NovDez Jan Fev Mar
Mês
Caudal médio afluente da época chuvosa 2013-2014
Caudal médio afluente da época chuvosa 2006-2007
Todo tipo de barragem requer uma regular inspecção para assegurar a sua integridade
e bom estado de operacionalidade. Os sistemas de observação por muito eficientes
que sejam, apenas fornecem valores pontuais. Deste modo é perfeitamente admissível
que alguns fenómenos sejam apenas detectados nas inspecções visuais, em particular
as situações não previstas no plano de observação ou que não incidam nos locais e
nas grandezas sob controlo.
A inspecção visual de rotina, tem como objectivo detectar fissuras e a sua evolução,
infiltrações e materiais carregados pela drenagem, corrosão e danos no betão e nos
equipamentos metálicos fixos, incluindo os órgãos de exploração e segurança. Este
tipo de inspecção destina-se a detectar sinais ou evidências de deterioração ou
sintomas de envelhecimento e, no que se refere ao sistema de observação, a detectar
nele a ocorrência de eventuais anomalias. São locais habituais deste tipo de inspecção
visual, o paramento de jusante e de montante da barragem, o interior das galerias da
barragem, as estruturas de betão na central, as chaminés de equilíbrio e os túneis e
galerias no maciço rochoso das obras subterrâneas [5].
a) Piezómetros
A subpressão, considerada uma das principais acções que actua na base da barragem,
é monitorada através de uma rede de piezómetros hidráulicos munidos de manómetros
instalados na fundação e ao longo da galeria periférica. Existem grupos de piezómetros
segundo alinhamentos montante-jusante, com tomadas de pressão a 3 níveis de
profundidade, e piezómetros simples, perfazendo um total de 49 aparelhos, que são
identificados com a designação PZn (ver a figura A3-2, em anexo).
1
Extraído dos referências [5] e [13]
Relatório de Estágio Profissional Carlos Pedro Guambe 19
Segurança Estrutural da Barragem de Cahora Bassa durante a Época Chuvosa 2013/2014
(3.1)
Em que:
b) Drenos
( ) (3.2)
Em que:
d) Aparelhagem eléctrica
O valor da extensão entre a época inicial (época 1) e uma época de leitura da relação
das resistências rn e da resistência total Rn é dado pela expressão:
( ) ( ) (3.3)
Em que:
( ) (3.4)
Em que:
O valor da tensão, entre a época inicial (época 1) e uma época de leitura da relação
das resistências rn e da resistência Rn, é dado pela expressão:
( ) ( ) (3.5)
Em que:
O valor da pressão da água nos poros entre a época inicial (época 1) e uma época de
leitura da relação das resistências rn e da resistência total Rn, em kgf/cm2, é dado pela
expressão:
( ) ( ) (3.6)
Em que:
e) Alongâmetro
O valor da abertura da junta em mm, entre uma época de leitura designada por época n
e a época inicial, designada por 1 é dada pela expressão:
( ) ( ) (3.7)
( ) ( ) ( ) (3.8)
√
Onde:
f) Fios de prumo
No caso da figura A6-2 (em anexo), posição A (P1D - base 326), quando, entre as
épocas 1 e n a barragem se desloca para jusante (sentido positivo dos deslocamentos
radiais), segundo a convenção adoptada, o valor da leitura na escala do coordinómetro
aumenta. As variações dos deslocamentos radiais entre as épocas 1 e n, serão
calculadas pelas expressões:
, (3.9)
, (3.10)
, (3.11)
, (3.12)
( ) (3.13)
( ) (3.14)
No caso dos fios de prumo invertidos da barragem de Cahora Bassa, em que as bases
de coordinómetro estão colocadas quer na parede de montante, quer na de jusante,
quer ainda nas paredes laterais, como se indica na figura A6-2 (em anexo), haverá a
considerar os seguintes casos:
As variações ΔX, ΔX’, ΔY e ΔY’, são dadas para os diferentes casos pelas seguintes
expressões:
Posição C:
, (3.15)
, (3.16)
Casos:
Posição D:
, (3.17)
, (3.18)
Casos:
Posição E:
, (3.19)
, (3.20)
Casos:
Posição F:
, (3.21)
, (3.22)
Casos:
( ) ( ) (3.23)
Em que:
h) Convergências
(4.24)
Onde:
- convergência (mm);
F - leitura do furo;
M – leitura da marca;
j) Nivelamentos de precisão
A altimetria dos pisos das galerias é medida por recurso ao nivelamento geométrico de
precisão nos pisos das galerias 326, 296 e 224.75 m, num total de 51 estacões (figura
A3-7, em anexo); nas duas últimas, estas grandezas são medidas desde 1977,
enquanto na galeria 326, somente desde 1995.
k) Sismógrafos
Importa referir que a rede acima mencionada foi desmantelada no mês de Abril de
2014, e no mês de Maio foi instalada uma nova rede nos mesmos locais. A nova rede é
constituída por 5 acelerómetros tri-axiais, localizados na barragem, para medir a
resposta da obra quando solicitada por sismos ou outra acção dinâmica, e um geofone
localizado na subestação. Os 5 acelerómetros, estão ligados a um sistema modular
composto por unidades de aquisição e digitalização (junto a cada acelerómetro), que
são controladas por um concentrador de dados, que recebe os dados e os encaminha
por um cabo de fibra óptica até um computador central, localizado na Subestação,
onde toda a informação é processada e armazenada. O geofone instalado na
subestação também encaminha os dados directamente ao computador central mas não
por fibra óptica, mas sim via rádio; a informação é processada em simultâneo com a
captada na barragem.
Caverna da central:
2
Extraído do referência [5]
Relatório de Estágio Profissional Carlos Pedro Guambe 30
Segurança Estrutural da Barragem de Cahora Bassa durante a Época Chuvosa 2013/2014
Pontos de
Obra Tipo de aparelho/ Dispositivo Grandeza observada colheita
de observação de dados
Extensão do betão da abóbada da Central
Extensómetro Carlson 20
Temperatura no betão da abóbada da Central
Obras Subterrâneas
3
Extraído dos referências [5]
Relatório de Estágio Profissional Carlos Pedro Guambe 32
Segurança Estrutural da Barragem de Cahora Bassa durante a Época Chuvosa 2013/2014
Da validação dos dados resulta, com alguma frequência (quando as variações dos
valores é maior comparativamente com as épocas precedentes), à necessidade de
repetição da leitura, o que é anotado nos boletins de registo de dados por forma a
conferir à leitura uma fiabilidade acrescida. A eventual constatação, em fase de análise
de resultados, de que ocorreu, uma variação inexplicável em condições normais, não é
simplesmente atribuída a um eventual erro de medição.
Os limites de validação são definidos com base no histórico, sendo que os limites
superior (Ls) e inferior (Li), são dados pelas expressões 3.25 e 3.26.
̅ (3.25)
̅ (3.26)
Em que:
(3.27)
(3.28)
(3.29)
(3.30)
(3.31)
Um valor normal, aceitável, encontra-se no domínio dado pela expressão 3.27. Valores
que requerem investigação, situam-se nos domínios dados pelas expressões 3.28 e
3.29. Um valor inaceitável, situa-se nos domínios 4.30 e 4.31, e implica que a
campanha de dados não seja arquivada na base de dados obrigando a sua apreciação
imediata [5]. Todos dados resultantes da exploração do sistema de observação são
geridos pelo sistema SACODA (Safety Control of Dams).
Barragem:
Betão lasqueado com armadura à vista na galeria à cota 203,50 m no bloco 3-5;
Encostas:
Obras subterrâneas:
Infiltração nas portas dos lados jusante e montante dos grupos geradores 2 e
3, e na porta montante do grupo gerador 4, no piso 1;
Humidade no pavimento devido a falta de tubo que canaliza a água para a
drenagem, no piso 1;
Infiltração na junta 1 da parede de montante, no piso 1;
Necessidade de colocação de testemunhos nas paredes das estruturas dos
grupos, nos Pisos 4 e 5;
Infiltração localizada aproximadamente a 10 m do perfil nº 02 de
convergências no túnel de acesso à central.
Durante a época chuvosa 2013-2014, foi realizada uma campanha de inspecção visual
geo-referenciada, no dia 28/10/2013, onde foi privilegiada a inspecção das margens da
albufeira. A campanha foi realizada com recurso a um barco, em 7 locais distintos
(Pontos 1, 1A, 2, 2A, 3, 3A e 4). No dia da inspecção, a cota da albufeira foi de 320,86
m, inferior à cota da inspecção passada em 0,67 m; nas zonas inspeccionadas nas
margens, não houve registo de deslizamentos de blocos rochosos [7].
De um modo geral, nas inspecções visuais não foram constatadas fendas importantes
no betão da barragem, se não fissuras antigas que mesmo sendo inexpressivas tem
beneficiado de tratamento adequado.
Na maior parte dos casos as fissuras foram observadas nos pavimentos das galerias e
coroamento da barragem, assim como no betão evolvente dos grupos geradores. Estas
fissuras não têm tido progressividade no tempo e a maior parte delas são superficiais.
Subentende-se que as fissuras que têm vindo a ser observadas são decorrentes de um
comportamento esperado do betão, ou seja, da expansão do betão causado pelas
Relatório de Estágio Profissional Carlos Pedro Guambe 39
Segurança Estrutural da Barragem de Cahora Bassa durante a Época Chuvosa 2013/2014
A maior parte das anomalias verificadas durante a época chuvosa 2013-2014, foram
devidamente tratadas pela equipa de Observação de Estruturas; é de referir que as
referidas constatações não influenciaram negativamente na segurança estrutural das
obras.
Na tabela 3.5 e na figura 3.8, são apresentadas os valores médios da cota média da
albufeira, da temperatura do ar e das subpressões observadas na barragem de Cahora
Bassa (em zonas representativas), durante o período em apreciação.
Tabela 3.5 - Temperatura do ar, subpressões e cota da albufeira (Média Mensal dos Valores
Observados)
Subpressão média (%)
Bloco 13-15
Bloco 14-16
Bloco 16-18
Cota
Bloco 2-4
Bloco 1-3
Temperatura Subpressão
média da
Mês média do Ar de refª
albufeira
(º C) (30%)
(m)
60 324
50 323
Temp (ºC) / Subpres. (%)
40 322
Cota (m)
30 321
20 320
10 319
0 318
out/13 nov/13 dez/13 jan/14 fev/14 mar/14
Mês
Temperatura média do Ar Subpressão de refª (30%) Subpressão no Bloco 13-15
Subpressão no Bloco 1-3 Subpressão no Bloco 2-4 Subpressão no Bloco 14-16
Subpressão no Bloco 16-18 Cota média da albufeira
Figura 3.8 - Acções (cota da albufeira, temperatura do ar e subpressão) - Médias dos valores
mensais observados
16-10-13
30-10-13
13-11-13
28-11-13
11-12-13
26-12-13
08-01-14
22-01-14
06-02-14
19-02-14
03-03-14
05-03-14
DATA 19-03-14
Caudal
23,4 22,0 21,5 21,9 21,6 22,3 22,4 23,0 23,2 23,0 24,2 28,5 29,3 32,1
(l/min)
45,00 324,00
40,00 323,00
35,00 322,00
30,00 321,00
25,00 320,00
20,00 319,00
06-02-14
02-10-13
16-10-13
30-10-13
13-11-13
28-11-13
11-12-13
26-12-13
08-01-14
22-01-14
19-02-14
03-03-14
05-03-14
19-03-14
Data de observação
Limite Superior do Modelo Observado
Limite Inferior do Modelo Cota da albufeira
80,0
Deslocamento (mm)
70,0
(-) Montante
(+) Jusante 60,0
50,0
40,0
01-10-13
18-10-13
01-11-13
15-11-13
26-11-13
23-12-13
10-01-14
24-01-14
05-02-14
21-02-14
03-03-14
07-03-14
21-03-14
Data da observação
55,0
45,0
Deslocamento (mm)
35,0
25,0
(-) Montante
(+) Jusante
15,0
5,0
-5,0
-15,0
23-12-13
01-10-13
18-10-13
01-11-13
15-11-13
26-11-13
10-01-14
24-01-14
05-02-14
21-02-14
03-03-14
07-03-14
25,0
Deslocamento (mm)
20,0
(-) Montante
(+) Jusante
15,0
10,0
5,0
0,0
26-11-13
01-10-13
18-10-13
01-11-13
15-11-13
23-12-13
10-01-14
24-01-14
05-02-14
21-02-14
03-03-14
07-03-14
21-03-14
Data da observação
Limite Superior do Modelo Observado Limite Inferior do Modelo
45,0
Deslocamento (mm)
30,0
(-) Montante
(+) Jusante
15,0
0,0
-15,0 01-10-13
18-10-13
01-11-13
15-11-13
26-11-13
23-12-13
10-01-14
24-01-14
05-02-14
21-02-14
03-03-14
07-03-14
21-03-14
Data da observação
Limite Superior do Modelo Observado Limite Inferior do Modelo
5,0
0,0
Deslocamento (mm)
-5,0
(-) Montante
(+) Jusante
-10,0
-15,0
-20,0
01-10-13
18-10-13
01-11-13
15-11-13
26-11-13
23-12-13
10-01-14
24-01-14
05-02-14
21-02-14
03-03-14
07-03-14
4,00 7,20
3,50 7,10
Deslocamentos (mm)
Deslocamentos (mm)
3,00 7,00
(+) Empolamento
(-) Assentamento
2,50 6,90
EB326
2,00 6,80
1,50 6,70
1,00 6,60
0,50 6,50
0,00 6,40
21-02-14
10-01-14
14-01-14
24-01-14
05-02-14
26-02-14
03-03-14
07-03-14
12-03-14
21-03-14
Data de observação
EB296 EB271 EB248 EB224 EB203 EB171 EB225 EB326
valor mínimo registado do mesmo aparelho (2,20 mm). O valor mínimo observado
durante a época chuvosa 2013-2014 foi de 0,72 mm, registado no aparelho EF4,
conforme se ilustra na figura 3.16 e na tabela 3.9.
Deslocamentos (mm)
26-11-13
13-12-13
17-12-13
23-12-13
10-01-14
14-01-14
24-01-14
05-02-14
21-02-14
26-02-14
03-03-14
07-03-14
12-03-15
21-03-14
Variação
Data
EF1 1,36 1,36 1,38 1,38 1,38 1,38 1,38 1,39 1,40 1,40 1,40 1,43 1,45 1,40 0,09
EF2 2,03 2,03 2,03 2,02 2,03 2,03 2,03 2,04 2,10 2,06 2,10 2,07 2,06 2,10 0,08
EF3 1,04 1,04 1,05 1,05 1,05 1,06 1,05 1,05 1,10 1,07 1,10 1,08 1,08 1,10 0,06
EF4 0,75 0,75 0,75 0,75 0,76 0,75 0,76 0,75 0,80 0,76 0,80 0,77 0,77 0,72 0,05
EF5 2,22 2,24 2,24 2,23 2,24 2,24 2,24 2,24 2,20 2,25 2,30 2,26 2,26 2,30 0,06
0,3 0,6 0,9 1,2 1,5 1,8 2,1 2,4
Deslocamentos (mm)
(+) Empolamento
(-) Assentamento
24-01-14
01-10-13
08-10-13
18-10-13
01-11-13
15-11-13
20-11-13
26-11-13
13-12-13
17-12-13
23-12-13
10-01-14
14-01-14
05-02-14
21-02-14
26-02-14
03-03-14
07-03-14
12-03-15
21-03-14
Data de observação
220,00 820,00
200,00 800,00
160,00 760,00
140,00
740,00
120,00
720,00
100,00
80,00 700,00
60,00 680,00
40,00 660,00
20,00 640,00
26-02-14
03-03-14
07-03-14
12-03-15
21-03-14
01-10-13
08-10-13
18-10-13
01-11-13
15-11-13
20-11-13
26-11-13
13-12-13
17-12-13
23-12-13
10-01-14
14-01-14
24-01-14
05-02-14
21-02-14
Data de observação
EB326 EB296 EB271 EB248 EB224
EB203 EB171 EB225 Total
0,00
Extensões (*10-6)
-50,00
-100,00
-150,00
-200,00
-250,00
01-10-13
08-10-13
18-10-13
01-11-13
15-11-13
20-11-13
26-11-13
13-12-13
17-12-13
23-12-13
10-01-14
14-01-14
24-01-14
05-02-14
21-02-14
26-02-14
03-03-14
07-03-14
12-03-15
21-03-14
Data de observação
Rocha ME Rocha MD
150,00
Extensão (*10-6)
120,00
90,00 Cota 256
60,00
30,00 Cota 182
,00
14-01-14
08-10-13
20-11-13
17-12-13
26-02-14
Figura 3.19 - Extensões no betão à meia espessura do bloco central da barragem, observadas
através de extensómetros carlson (data de ref. 27/12/2006)
16-10-13
30-10-13
13-11-13
28-11-13
11-12-13
26-12-13
08-01-14
22-01-14
06-02-14
19-02-14
05-03-14
19-03-14
Data
M. Esquerda 36,59 34,80 23,42 22,74 22,39 22,35 20,96 20,50 20,80 24,40 27,70 31,00 35,30
M. Direita 5,69 5,47 5,07 4,93 4,93 4,92 5,44 4,87 5,24 5,34 5,52 5,47 5,45
40,0
Caudal (l/min)
30,0
20,0
10,0
0,0
13-11-13
08-01-14
02-10-13
16-10-13
30-10-13
28-11-13
11-12-13
26-12-13
22-01-14
06-02-14
19-02-14
05-03-14
19-03-14
Data de observação
Margem Esquerda Margem Direita
Figura 3.20 - Caudais totais nas encostas (média mensal dos valores observados)
Os deslocamentos dos maciços rochosos das encostas são observados através de seis
grupos de extensómetros de barras dos quais três na margem esquerda (ME) e os
restantes na margem direita (MD).
Importa referir que nem sempre foi possível registar as leituras de todos os
extensómetros devido a existência de algas que tornam o pavimento escorregadio,
situação que é geralmente gerada pela água atomizada na sequência da abertura dos
descarregadores.
Tabela 3.11 - Deslocamentos observados no maciço rochoso das encostas direita e esquerda à
jusante da barragem
Deslocamentos (mm)
Data 24-10-13 22-11-13 31-12-13 29-01-14 27-02-14 28-03-14
2,50
2,00 EFME1-1
Deslocamentos (mm)
EFME1-2
1,50
EFME2-1
1,00
EFME2-2
0,50 EFME3-1
0,00 EFME3-2
-0,50
24-10-13
22-11-13
31-12-13
29-01-14
27-02-14
28-03-14
Data de observação
7,00
6,00 EFMD1-1
Deslocamentos (mm)
5,00 EFMD1-2
4,00 EFMD2-1
3,00
EFMD2-2
2,00
EFMD3-1
1,00
0,00 EFMD3-2
-1,00
-2,00
24-10-13
22-11-13
31-12-13
29-01-14
27-02-14
28-03-14
Data de observação
No maciço do lado montante da central, o estado foi de compressão com valor máximo
de 2.08 mm, observado no extensómetro de barras EB5-1; em contraposição no
maciço do lado jusante da central, grande parte dos valores foram de descompressão e
o valor máximo registado foi de 1.89 mm; já na envolvente da chaminé de equilíbrio o
valor máximo de descompressão foi de 3.73 mm, observado no extensómetro de
barras EB8.
Nas figuras 3.23, 3.24 e 3.25, estão apresentadas graficamente as evoluções dos
deslocamentos observados no maciço rochoso à montante e jusante da central e na
envolvente das chaminés de equilíbrio.
0
Deslocamento (mm)
-0,5
-1
-1,5
-2
-2,5
10-10-13
21-11-13
19-12-13
16-01-14
18-02-14
2
1,8
1,6
Deslocamento (mm)
1,4
1,2
1
0,8
0,6
0,4
0,2
0
10-10-13
18-02-14
21-11-13
19-12-13
16-01-14
13-03-14
Data de observação
EB2-1 EB2-2 EB2-3 EB6-1 EB6-2
2 3,74
1,5 3,72
1 3,7
0,5 3,68
0 3,66
-0,5 3,64
19-12-13
10-10-13
21-11-13
16-01-14
18-02-14
13-03-14
Data de observação
EB3-1 EB3-2 EB4-1 EB4-2 EB7-1 EB7-2
EB11-1 EB11-2 EB12-1 EB12-2 EB8
4 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÃO
O sistema de observação foi bem mantido, tendo na sua totalidade, todas as acções
programadas sido realizadas.
5 BIBLIOGRAFIA
5.1 Referências bibliográficas
ANEXOS
Figura A3-9: Localização das bases de alongâmetro colocadas nas juntas no interior das
galerias da barragem
Figura A4-1: Localização dos tipos de aparelho instalados nas cavernas da central Sul, 5
termómetros de resistência, 6 extensómetros de varas e 20 convergenciómetros.
Figura A5-1: Localização esquemática dos pontos objecto para observação geodésica nos
maciços ancorados dos encontros da barragem.
Figura A5-2: Localização dos extensómetros de barras nos maciços ancorados dos encontros
Altura da água:
Caudais drenados
Obra: barragem
Data de observação: 19 de Março de 2014
Código 98
Volume = 10l
Tempo = 18,7s
Caudal:
( )
01-10-2013 45,00 21,94 1,32 45,00 21,10 2,01 45,00 22,48 1,02
08-10-2013 45,00 21,93 1,33 45,00 21,10 2,01 45,00 22,47 1,03
18-10-2013 45,00 21,94 1,32 45,00 21,10 2,01 45,00 22,48 1,02
01-11-2013 45,00 21,93 1,33 45,00 21,09 2,02 45,00 22,46 1,04
15-11-2013 45,00 21,91 1,35 45,00 21,08 2,03 45,00 22,45 1,05
20-11-2013 45,00 21,90 1,36 45,00 21,08 2,03 45,00 22,45 1,05
26-11-2013 45,00 21,90 1,36 45,00 21,08 2,03 45,00 22,46 1,04
13-12-2013 45,00 21,90 1,36 45,00 21,08 2,03 45,00 22,46 1,04
17-12-2013 45,00 21,88 1,38 45,00 21,08 2,03 45,00 22,45 1,05
24-12-2013 45,00 21,88 1,38 45,00 21,09 2,02 45,00 22,45 1,05
10-01-2014 45,00 21,88 1,38 45,00 21,08 2,03 45,00 22,45 1,05
14-01-2014 45,00 21,88 1,38 45,00 21,08 2,03 45,00 22,44 1,06
24-01-2014 45,00 21,88 1,38 45,00 21,08 2,03 45,00 22,45 1,05
05-02-2014 45,00 21,87 1,39 45,00 21,07 2,04 45,00 22,45 1,05
21-02-2014 45,00 21,90 1,36 45,00 21,06 2,05 45,00 22,43 1,07
26-02-2014 45,00 21,86 1,40 45,00 21,05 2,06 45,00 22,43 1,07
03-03-2014 45,00 21,85 1,41 45,00 21,04 2,07 45,00 22,42 1,08
07-03-2014 45,00 21,83 1,43 45,00 21,04 2,07 45,00 22,42 1,08
12-03-2014 45,00 21,81 1,45 45,00 21,05 2,06 45,00 22,42 1,08
21-03-2014 45,00 21,83 1,43 45,00 21,06 2,05 45,00 22,44 1,06
01-10-2013 45,00 21,81 0,72 45,00 20,51 2,21 23,98 18,40 6,86
08-10-2013 45,00 21,81 0,72 45,00 20,50 2,22 23,98 18,44 6,82
18-10-2013 45,00 21,81 0,72 45,00 20,51 2,21 23,98 18,40 6,86
01-11-2013 45,00 21,79 0,74 45,00 20,49 2,23 23,98 18,42 6,84
15-11-2013 45,00 21,77 0,76 45,00 20,48 2,24 23,98 18,54 6,72
20-11-2013 45,00 21,77 0,76 45,00 20,48 2,24 23,98 18,63 6,63
26-11-2013 45,00 21,78 0,75 45,00 20,50 2,22 23,98 18,69 6,57
13-12-2013 45,00 21,78 0,75 45,00 20,48 2,24 23,98 18,67 6,59
17-12-2013 45,00 21,78 0,75 45,00 20,48 2,24 23,98 18,69 6,57
24-12-2013 45,00 21,78 0,75 45,00 20,49 2,23 23,98 18,66 6,60
10-01-2014 45,00 21,77 0,76 45,00 20,48 2,24 23,98 18,47 6,79
14-01-2014 45,00 21,78 0,75 45,00 20,48 2,24 23,98 18,45 6,81
24-01-2014 45,00 21,77 0,76 45,00 20,48 2,24 23,98 18,47 6,79
05-02-2014 45,00 21,78 0,75 45,00 20,48 2,24 23,98 18,37 6,89
21-02-2014 45,00 21,78 0,75 45,00 20,48 2,24 23,98 18,29 6,97
26-02-2014 45,00 21,77 0,76 45,00 20,47 2,25 23,98 18,22 7,04
03-03-2014 45,00 21,76 0,77 45,00 20,46 2,26 23,98 18,16 7,10
07-03-2014 45,00 21,76 0,77 45,00 20,46 2,26 23,98 18,10 7,16
12-03-2014 45,00 21,76 0,77 45,00 20,46 2,26 23,98 18,10 7,16
21-03-2014 45,00 21,79 0,74 45,00 20,46 2,26 23,98 18,16 7,10
01-10-2013 23,98 19,61 3,36 23,98 21,72 3,25 23,98 21,70 1,85
08-10-2013 23,98 19,66 3,31 23,98 21,72 3,25 23,98 21,69 1,86
18-10-2013 23,98 19,61 3,36 23,98 21,72 3,25 23,98 21,70 1,85
01-11-2013 23,98 19,61 3,36 23,98 21,71 3,26 23,98 21,71 1,84
15-11-2013 23,98 19,62 3,35 23,98 21,71 3,26 23,98 21,71 1,84
20-11-2013 23,98 19,63 3,34 23,98 21,59 3,38 23,98 21,54 2,01
26-11-2013 23,98 19,77 3,20 23,98 21,59 3,38 23,98 21,53 2,02
13-12-2013 23,98 19,80 3,17 23,98 21,59 3,38 23,98 21,53 2,02
17-12-2013 23,98 19,82 3,15 23,98 21,61 3,36 23,98 21,52 2,03
24-12-2013 23,98 19,83 3,14 23,98 21,66 3,31 23,98 21,53 2,02
10-01-2014 23,98 19,82 3,15 23,98 21,66 3,31 23,98 21,53 2,02
14-01-2014 23,98 19,75 3,22 23,98 21,66 3,31 23,98 21,54 2,01
24-01-2014 23,98 19,82 3,15 23,98 21,66 3,31 23,98 21,53 2,02
05-02-2014 23,98 19,72 3,25 23,98 21,69 3,28 23,98 21,55 2,00
21-02-2014 23,98 19,71 3,26 23,98 21,69 3,28 23,98 21,54 2,01
26-02-2014 23,98 19,64 3,33 23,98 21,67 3,30 23,98 21,55 2,00
03-03-2014 23,98 19,52 3,45 23,98 21,66 3,31 23,98 21,53 2,02
07-03-2014 23,98 19,54 3,43 23,98 21,64 3,33 23,98 21,52 2,03
12-03-2014 23,98 19,56 3,41 23,98 21,62 3,35 23,98 21,52 2,03
21-03-2014 23,98 19,57 3,40 23,98 21,60 3,37 23,98 21,53 2,02
24-10-2013
22-11-2013
31-12-2013
29-01-2014
27-02-2014
28-03-2014
Código
Designação/Data
Invar 45 45 45 45 45 45
1 Vara - 27,41 27,42 27,34 27,31 27,29
Deslocamento - 5,39 5,38 5,46 5,49 5,51
Invar 45 45 45 45 45 45
2 Vara - 24,32 24,33 24,27 24,23 24,19
Deslocamento - 5,69 5,68 5,74 5,78 5,82
Invar 45 45 45 45 45 45
3 Vara - 31,49 31,49 31,62 - 30,71
Deslocamento - -1,49 -1,49 -1,62 - -0,71
Invar 45 45 45 45 45 45
4 Vara 31,29 31,3 31,42 30,5
Deslocamento -1,42 -1,43 -1,55 -0,63
Invar 45 45 45 45 45 45
5 Vara 26,3 26,31 26,28 26,22
Deslocamento 3,71 3,7 3,73 3,79
Invar 45 45 45 45 45 45
6 Vara 27,21 27,22 27,13 27,11
Deslocamento 2,79 2,78 2,87 2,89
Invar 45 45 45 45 45 45
7 Vara 28,44 28,46 28,58 28,53 28,54 28,52
Deslocamento 1,58 1,56 1,44 1,49 1,48 1,5
Invar 45 45 45 45 45 45
8 Vara 28,4 28,41 28,52 28,49 28,48 28,48
Deslocamento 1,63 1,62 1,51 1,54 1,55 1,55
Invar 45 45 45 45 45 45
9 Vara 29,31 29,36 29,3 29,2
Deslocamento 0,71 0,66 0,72 0,82
Invar 45 45 45 45 45 45
10 Vara 29,54 29,64 29,59 29,53
Deslocamento 0,46 0,36 0,41 0,47
Invar 45 45 45 45 45 45
11 Vara 27,96 28,08 28,02 27,9
Deslocamento 1,97 1,85 1,91 2,03
Invar 45 45 45 45 45 45
12 Vara 29,96 29,96 30,05 30,02
Deslocamento 0,02 0,02 -0,07 -0,04
LEITURAS
LOCALIZAÇÃO DO APARELHO
INICIAIS(mm)
Bloco EXTENSÓMETRO Cota(m) Código INVAR VARA
S1 EB1-1 204 1 45 24,2
S1 EB1-2 204 2 45 23,61
S2 EB5-1 204 10 45 25,1
S2 EB5-2 204 11 45 24,5
S3 EB9-1 204 18 45 23,66
S3 EB9-2 204 19 45 23,92
S1 EB2-1 204 3 45 23,82
S1 EB2-2 204 4 45 24,09
S1 EB2-3 204 5 45 24,1
S2 EB6-1 204 12 45 22,13
S2 EB6-2 204 13 45 24,22
S2 EB6-3 204 14 45 23,98
S3 EB10-1 204 20 45 24,17
S3 EB10-2 204 21 45 23,97
S3 EB10-3 204 22 45 23,25
S1 EB3-1 238,28 6 -1 42,37
S1 EB3-2 238,28 7 -1 38,93
S1 EB4-1 238,74 8 -1 45,61
S1 EB4-2 238,74 9 -1 41,17
S2 EB7-1 238,34 15 -1 43,23
S2 EB7-2 238,34 16 -1 39,57
S2 EB8 244,96 17 45 23,36
S3 EB11-1 238,26 23 45 22,96
S3 EB11-2 238,26 24 45 20,82
S3 EB12-1 238,74 25 45 22,99
S3 EB12-2 238,74 26 45 23,36
Data/Código
10-10-2013
21-11-2013
19-12-2013
16-01-2014
18-02-2014
13-03-2014
Designação/Data
Invar 45 45 45 45 45 45
1 Vara 26,12 26,13 26,13 26,13 26,15 26,15
Deslocamento -1,92 -1,93 -1,93 -1,93 -1,95 -1,95
Invar 45 45 45 45 45 45
2 Vara 24,47 24,47 24,48 24,49 24,53 24,54
Deslocamento -0,86 -0,86 -0,87 -0,88 -0,92 -0,93
Invar 45 45 45 45 45 45
3 Vara 22,81 22,8 22,8 22,81 22,83 22,83
Deslocamento 1,01 1,02 1,02 1,01 0,99 0,99
Invar 45 45 45 45 45 45
4 Vara 22,88 22,85 22,86 22,88 22,88 22,89
Deslocamento 1,21 1,24 1,23 1,21 1,21 1,2
Invar 45 45 45 45 45 45
5 Vara 22,68 22,68 22,69 22,7 22,69 22,7
Deslocamento 1,42 1,42 1,41 1,4 1,41 1,4
Invar 45 45 45 45 45 45
6 Vara 23,25 23,22 23,23 23,23 23,22 23,22
Deslocamento -0,18 -0,15 -0,16 -0,16 -0,15 -0,15
Invar 45 45 45 45 45 45
7 Vara 19,67 19,66 19,67 19,67 19,66 19,65
Deslocamento 1,23 1,24 1,23 1,23 1,24 1,25
Invar 45 45 45 45 45 45
8 Vara 23,85 23,95 23,96 23,92 23,94 23,96
Deslocamento 1,03 0,93 0,92 0,96 0,94 0,92
Invar 45 45 45 45 45 45
9 Vara 22,26 22,26 22,27 22,26 22,26 22,27
Deslocamento 0,83 0,83 0,82 0,83 0,83 0,82
Invar 45 45 45 45 45 45
10 Vara 27,15 27,14 27,16 27,17 27,17 27,18
Deslocamento -2,05 -2,04 -2,06 -2,07 -2,07 -2,08
Invar 45 45 45 45 45 45
11 Vara 25,65 25,64 25,66 25,69 25,7 25,72
Deslocamento -1,15 -1,14 -1,16 -1,19 -1,2 -1,22
Invar 45 45 45 45 45 45
12 Vara 21,8 21,8 21,78 21,8 21,8 21,82
Deslocamento 0,33 0,33 0,35 0,33 0,33 0,31
10-10-2013
21-11-2013
19-12-2013
16-01-2014
18-02-2014
13-03-2014
Código
Designação/Data
Invar 45 45 45 45 45 45
13 Vara 23,58 23,58 23,58 23,58 23,58 23,59
Deslocamento 0,64 0,64 0,64 0,64 0,64 0,63
Invar 45 45 45 45 45 45
14 Vara 23,09 23,09 23,1 23,09 23,09 23,09
Deslocamento 0,89 0,89 0,88 0,89 0,89 0,89
Invar 45 45 45 45 45 45
15 Vara 23,91 23,91 23,92 23,93 23,93 23,93
Deslocamento -0,35 -0,35 -0,36 -0,37 -0,37 -0,37
Invar 45 45 45 45 45 45
16 Vara 21,56 21,55 21,57 21,57 21,58 21,59
Deslocamento -0,09 -0,08 -0,1 -0,1 -0,11 -0,12
Invar 45 45 45 45 45 45
17 Vara 19,63 19,63 19,63 19,65 19,69 19,68
Deslocamento 3,73 3,73 3,73 3,71 3,67 3,68
Invar 45 45 45 45 45 45
18 Vara 25,44 25,43 25,42 25,44 25,44 25,46
Deslocamento -1,78 -1,77 -1,76 -1,78 -1,78 -1,8
Invar 45 45 45 45 45 45
19 Vara 24,68 24,68 24,71 24,72 24,73 24,75
Deslocamento -0,76 -0,76 -0,79 -0,8 -0,81 -0,83
Invar 45 45 45 45 45 45
20 Vara 22,31 22,3 22,3 22,3 22,29 22,28
Deslocamento 1,86 1,87 1,87 1,87 1,88 1,89
Invar 45 45 45 45 45 45
21 Vara 22,37 22,31 22,33 22,33 22,35 22,37
Deslocamento 1,6 1,66 1,64 1,64 1,62 1,6
Invar 45 45 45 45 45 45
22 Vara 21,42 21,43 21,44 21,44 21,45 21,45
Deslocamento 1,83 1,82 1,81 1,81 1,8 1,8
Invar 45 45 45 45 45 45
23 Vara 22,78 22,77 22,77 22,76 22,79 22,78
Deslocamento 0,18 0,19 0,19 0,2 0,17 0,18
Invar 45 45 45 45 45 45
24 Vara 20,28 20,28 20,27 20,29 20,3 20,29
Deslocamento 0,54 0,54 0,55 0,53 0,52 0,53
Invar 45 45 45 45 45 45
25 Vara 22,79 22,78 22,8 22,8 22,82 22,8
Deslocamento 0,2 0,21 0,19 0,19 0,17 0,19
Invar 45 45 45 45 45 45
26 Vara 22,01 22 22,01 22,03 22,03 22,02
Deslocamento 1,35 1,36 1,35 1,33 1,33 1,34
0010 - FLUTUADOR:
0040 – PÊNDULO: