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CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS

TECNOLOGIAS

Refração da Luz

Peterson Fernandes
Refração da luz
A figura abaixo traz duas fotos, tiradas da mesma posição,
de uma xícara contendo uma moeda no fundo.

SÉRGIO DOTTA/CID

26.1
Refração da luz
Na foto à esquerda, a moeda não aparece.
À direita, a moeda aparece depois de se colocar água na xícara.

SÉRGIO DOTTA/CID

Isso ocorre porque a luz que provém da moeda muda de direção


ao passar da água para o ar, atingindo a câmara fotográfica.

26.1
Refração da luz
A passagem da luz de um meio para outro, acompanhada
de variação em sua velocidade de propagação, recebe
o nome de refração da luz.

26.1
Refração da luz
A refração pode ocorrer com ou sem desvio na sua direção
de propagação.

ESTÚDIO AMPLA ARENA

26.1
Índice de refração absoluto de um meio

c
=
v

c: velocidade de propagação da luz no vácuo.

v: velocidade de propagação da luz monocromática no meio.

26.2
A lei de Snell-Descartes

ADILSON SECCO

Na refração, é constante o produto do índice de refração de


um meio pelo seno do ângulo que o raio de luz forma com a
normal, neste meio.

1 sen i = 2 sen r

26.3
A lei de Snell-Descartes
Consequência da lei de Snell-Descartes
Para a incidência oblíqua no meio mais refringente,
o raio de luz está mais próximo da normal.

ADILSON SECCO
Para a incidência oblíqua no
meio menos refringente,
o raio de luz está mais
r>i
afastado da normal.

26.3
Reflexão total

ADILSON SECCO
r>i r = 90o i > L:
Aumentando i, i = L < 90o reflexão total
r também aumenta

Condições para ocorrência da reflexão total


A luz deve propagar-se no sentido do meio mais refringente
para o meio menos refringente.
O ângulo de incidência deve superar o ângulo limite: i > L.

26.4
Reflexão total
Seno do ângulo limite

n
sen L = nmenor
maior

26.4
Dioptro plano
É o sistema constituído por dois meios homogêneos e
transparentes separados por uma superfície plana.
ADILSON SECCO

Objeto P na água. A imagem P’ é virtual e está mais próxima de S.

26.5
Dioptro plano
É o sistema constituído por dois meios homogêneos e
transparentes separados por uma superfície plana. ADILSON SECCO

Objeto P no ar. A imagem P’ é virtual e está mais afastada de S.

26.5
Dioptro plano
Equação de Gauss para os dioptros planos

n n'
=
p P'

p e p': distâncias do ponto objeto P e do ponto imagem P'


à superfície S.
n: índice de refração do meio onde está o ponto objeto P.
n': índice de refração do meio para o qual a luz emerge.

26.5
Decomposição da luz solar

ADILSON SECCO

n
vermelho < n
alaranjado < n
amarelo < n
verde < n
azul < n
anil < n
violeta

26.6
Decomposição da luz solar
O arco-íris
Das gotas superiores,
ADILSON SECCO

o observador recebe
a luz vermelha.
Das gotas inferiores,
o observador recebe
a luz violeta.
Por isso, o arco externo
do arco-íris é vermelho
e o interno, violeta.

26.6
Lentes esféricas
As lentes são componentes fundamentais de diversos
dispositivos que conhecemos, como câmaras fotográficas,
óculos, projetores, lunetas e microscópios.
As lentes são corpos transparentes com duas faces esféricas
ou uma esférica e outra plana.

26.7
Lentes esféricas
Há seis lentes esféricas possíveis: três são denominadas
lentes de bordas finas; as outras três, lentes de bordas
espessas.
ADILSON SECCO

Biconvexa

26.7
Lentes esféricas
Há seis lentes esféricas possíveis: três são denominadas
lentes de bordas finas; as outras três, lentes de bordas
espessas.

ADILSON SECCO

Bicôncava

26.7
Lentes esféricas
Há seis lentes esféricas possíveis: três são denominadas
lentes de bordas finas; as outras três, lentes de bordas
espessas.
ADILSON SECCO

Plano-convexa

26.7
Lentes esféricas
Há seis lentes esféricas possíveis: três são denominadas
lentes de bordas finas; as outras três, lentes de bordas
espessas. ADILSON SECCO

Plano-côncava

26.7
Lentes esféricas
Há seis lentes esféricas possíveis: três são denominadas
lentes de bordas finas; as outras três, lentes de bordas
espessas.
ADILSON SECCO

Convexo-côncava

26.7
Lentes esféricas
Há seis lentes esféricas possíveis: três são denominadas
lentes de bordas finas; as outras três, lentes de bordas
espessas. ADILSON SECCO

Côncavo-convexa

26.7
Lentes esféricas
Os elementos ópticos de uma lente são os índices de
refração n2 do corpo transparente (vidro ou acrílico, por
exemplo) e n1 do meio onde ela está imersa (ar, água,
por exemplo).

26.7
Lentes esféricas
Os elementos geométricos de uma lente esférica são:
 os centros de curvatura O1 e O2 das faces das lentes,
cujos raios são R1 e R2;
 a espessura e, que é a distância entre os vértices das faces;
 o eixo principal, que é a reta definida pelos centros de
curvatura O1 e O2.
ADILSON SECCO

26.7
Lentes convergentes e lentes divergentes
n1

ADILSON SECCO
n1
n2

n2

Lentes n2 > n1 n1 < n2

Bordas finas convergentes divergentes


Bordas espessas divergentes convergentes

26.8
Lentes delgadas

ADILSON SECCO
A Lente convergente B Lente divergente

F e F’: focos principais objeto e imagem.


A e A’: pontos antiprincipais objeto e imagem.
O: centro óptico da lente.

26.9
Lentes delgadas
Três raios notáveis

Os raios de luz que incidem numa lente delgada,


paralelamente ao eixo principal, emergem passando
efetivamente pelo foco principal imagem F’ (nas lentes
convergentes) e através de seus prolongamentos (nas
lentes divergentes).

26.9
Lentes delgadas
Três raios notáveis

ADILSON SECCO
Lente delgada convergente Lente delgada divergente

26.9
Lentes delgadas
Três raios notáveis

Os raios de luz que incidem numa lente delgada passando


pelo foco principal objeto F efetivamente (na lente
convergente) ou através de prolongamentos (na lente
divergente) terão os correspondentes raios emergentes
paralelos ao eixo principal.

26.9
Lentes delgadas
Três raios notáveis

ADILSON SECCO
Lente delgada convergente Lente delgada divergente

26.9
Lentes delgadas
Três raios notáveis

Todo raio de luz que incide passando pelo centro óptico O


atravessa a lente delgada sem sofrer desvio.

ADILSON SECCO

Lente delgada convergente Lente delgada divergente

26.9
Imagens em lentes esféricas
Lente convergente
Objeto situado antes do ponto antiprincipal objeto A:
Imagem real, invertida e menor do que o objeto.

ADILSON SECCO

26.10
Imagens em lentes esféricas
Lente convergente
Objeto situado entre o ponto antiprincipal objeto A e o foco
principal objeto F:
Imagem real, invertida e maior do que o objeto.

ADILSON SECCO

26.10
Imagens em lentes esféricas
Lente convergente
Objeto situado entre o foco principal objeto F e o centro
óptico O:
Imagem virtual, direita e maior do que o objeto.
ADILSON SECCO

26.10
Imagens em lentes esféricas
Lente divergente
Para qualquer posição do objeto:
Imagem virtual, direita e menor do que o objeto.

ADILSON SECCO

26.10
Equação de Gauss e aumento
linear transversal
Equação de Gauss

Objeto real: p > 0


1 1 1 Imagem real: p’ > 0
= +
f p p’
Imagem virtual: p’ < 0
Lente convergente: 𝑓 > 0
Lente divergente: 𝑓 < 0

26.11
Equação de Gauss e aumento
linear transversal
Aumento linear transversal

i p’
A= =– A > 0: Imagem direita
0 p A < 0: Imagem invertida

26.11

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