O tema "Brasil: crise social e educação" abordado no Capítulo 4 do
livro de Sociologia da Educação nas páginas 101 a 107 refere-se à
análise da relação entre a crise social vivida no país e o seu impacto no sistema educacional.
Nesse capítulo, o autor examina os principais aspectos da crise
social no Brasil, como a desigualdade econômica, a pobreza, a violência e a falta de acesso a serviços básicos. A partir dessa análise, ele discute como esses problemas afetam diretamente a qualidade da educação e o acesso igualitário a oportunidades educacionais.
O capítulo aborda também as políticas educacionais implementadas
no país diante dessa crise social, como programas de inclusão social, cotas raciais e sociais, e políticas de ampliação do acesso à educação básica. Além disso, são discutidos os desafios enfrentados pelas instituições de ensino e pelos profissionais da educação na tentativa de superar as limitações impostas pela crise social.
Em suma, o livro busca compreender e analisar a interação entre a
crise social e a educação no Brasil, destacando como a falta de recursos, a violência e a desigualdade social influenciam de forma negativa o sistema educacional do país.
Neste capítulo, vamos analisar as mudanças econômicas e políticas
que ocorreram no Brasil durante o período neoliberal, que vai de 1990 até os dias atuais. Essas mudanças tiveram impactos significativos na questão social do país, incluindo a educação. O neoliberalismo é um modelo econômico e político que se baseia na redução do papel do Estado na economia e na promoção da livre concorrência e do livre mercado. Isso implica em medidas como privatizações, desregulamentação e cortes nos gastos públicos. As implicações para a questão social são várias, como o aumento da desigualdade, a precarização do trabalho e a redução dos investimentos em áreas sociais, como a educação. Neste contexto, vamos analisar a evolução recente da educação no Brasil, tanto em termos quantitativos quanto qualitativos. Veremos como a expansão do acesso à educação ocorreu, mas também as dificuldades enfrentadas, como a falta de investimentos, a precarização das condições de trabalho dos professores e a desvalorização da educação pública. Compreendendo essas questões, poderemos ter uma compreensão teórica mais aprofundada das determinações sociais do fenômeno educacional e, principalmente, nos situarmos criticamente no quadro atual da sociedade e da educação brasileiras.