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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

Departamento de Tecnologia

6564 – ESTÁTICA

00 APRESENTAÇÃO

Prof. Lucas Henrique Soares / Prof. Me. Germano S. Romera


ESTÁTICA AULA 00

PROGRAMA DA DISCIPLINA

EMENTA:
Morfologia das estruturas. Estática dos pontos materiais.
Equilíbrio dos corpos rígidos. Estática de estruturas planas e
espaciais. Características geométricas de áreas planas.
Análise de estruturas reticuladas isostáticas: esforços
internos e diagramas. (Resolução n° 066/2009-CTC).

OJETIVO:
Analisar o comportamento mecânico de corpos sob a ação
de forças e calcular as reações de apoio de estruturas
isostáticas. (Resolução n° 066/2009-CTC).

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ESTÁTICA AULA 00

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1 – Morfologia das estruturas


1.1) definição de estrutura.
1.2) classificação das estruturas

2- Noções de estática clássica.


2.1) princípios e conceitos fundamentais
2.2) noções de cálculo vetorial
2.3) equilíbrio de pontos
2.4) equilíbrio de corpos rígidos

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

3- Estática das estruturas planas


3.1) cálculo de reações vinculares – apoios
3.2) análise de estruturas reticuladas isostáticas
a) análise de treliças pelo método de nós
b) análise de treliças pelo método das seções

4- Estática das estruturas espaciais: cálculo de reações


vinculares – apoios

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

5- Características geométricas da seção transversal


5.1) Momento de primeira ordem definição e
translação de eixos.
5.2) Determinação de centroide – teorema de Papus
Guldinus.
5.3) Momentos de segunda ordem – momento de
inércia, momento de inércia polar e produto de inércia
5.4) Translação e rotação de eixos círculo de Land-
Mohr.
5.5) Outras características geométricas raio de
giração, núcleo central e inércia e módulo de resistência.

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

6- Esforços internos
6.1) definição de esforço interno e de diagrama de
esforço interno
6.2) classificação de esforço
6.3) cálculo de esforço em uma seção transversal
6.4) traçado dos diagramas de esforços processo
analítico

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

7- Esforço normal
7.1) definição e situações onde ocorre o esforço
normal
7.2) traçado de diagrama de esforço normal

8- Esforço de torção
8.1) definição e situações onde ocorrem o esforço de
torção
8.2) traçado de diagrama de esforço de torção

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

9- Esforço cortante
9.1) definição e situações onde ocorre o esforço
cortante
9.2) traçado de diagrama de esforço cortante

10- Esforço de flexão


10.1) definição e situações onde ocorrem o esforço
de flexão
10.2) traçado de diagrama de esforço de flexão

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

11- Relação entre o esforço cortante e o de flexão


11.1) caso de eixos horizontais
11.2) caso de eixos inclinados
11.3) processos simplificados para o traçado dos
diagramas de esforços

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REFERÊNCIAS

1. Beer, Ferdinand P.; Johnston, Jr. E. Russel. Mecânica


vetorial para engenheiros – Estática – Volume I.
Tradutores Antonio Carlos de Souza Pinto e Airton
Caldas; revisor técnico Giorgio Eugênio Oscare
Giancaglia. 3. ed. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil,
1980. 456p.

2. Beer, ferdinand P. Johnston, Jr. E. Russel. Resistência dos


Materiais. Trad. de Paulo preste Castilho. São Paulo:
McGraw-Hill do Brasil, 1982. 652p.

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

3. Boresi, Artur P. Schmitdt Richard J. Estática. Trad. Luiz


Fernando de Castro Paiva; revisão técnica Roberto
Baginski Batista dos Santos. São Paulo: Pioneira
Thomson Learning, 2003. 673p.

4. Campanari, F. Teoria das Estruturas. Vols I, II, III, IV,


Editora Guanabara Dois, 1985, Rio de Janeiro.

5. Sussekind, J. C. Curso de Análise Estrutural, Vols. I, II, III,


Editora Guanabara, 1981, Rio de Janeiro.

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CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO

1ª AVALIAÇÃO PERIÓDICA: Constará de uma prova escrita no


valor de 8 (oito) pontos e um trabalho no valor de 2 (dois)
pontos. Correspondendo a 100% da 1ª nota periódica,
valendo de 0 (zero) a 10 (dez) pontos.
2ª AVALIAÇÃO PERIÓDICA: Constará de uma prova escrita no
valor de 8 (oito) pontos e um trabalho no valor de 2 (dois)
pontos. Correspondendo a 100% da 2ª nota periódica,
valendo de 0 (zero) a 10 (dez) pontos.
A média final será a média aritmética das 02 (duas) notas
periódicas.
AVALIAÇÃO FINAL: Constará de uma prova escrita valendo de
0,0 (zero) a 10,0 (dez), abrangendo todo o conteúdo.
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6564 – ESTÁTICA

01 MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS

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ESTÁTICA AULA 01

INTRODUÇÃO

Estrutura é uma composição de um ou mais componentes


(Elementos Estruturais) ligados entre si e ao meio exterior
(Solo) de modo a formar um sistema em equilíbrio.

• Estático ku  p
Rigidez x Deslocamento = Carregamento

• Dinâmico mu  cu  ku  p(t )


Massa x Aceleração + Amortecimento x Velocidade + Rigidez x Desloc.
= Carregamento em função do tempo

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INTRODUÇÃO
Função da estrutura:
• Receber carregamento externos ativos (forças,
momentos, cargas distribuídas);
• Absorver internamente os carregamentos (com o
mínimo possível de deslocamento);
• Transmitir os esforços para os vínculos da estrutura
(fundações);
• onde estes carregamentos externos encontram um
sistema de carregamentos reativos equilibrantes
(reações).

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CLASSIFICAÇÃO DAS ESTRUTURAS


Elemento Unidimensionais
Possui uma dimensão muito maior em relação as demais
direção longitudinal seção transversal as dimensões da
seção transversal
são muito
h inferiores à
dimensão
L b longitudinal
b << L
h << L
• Barras: elementos projetados de transmitir forças
longitudinais aplicadas apenas em suas extremidades.
F’ F F’ F

tração compressão
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CLASSIFICAÇÃO DAS ESTRUTURAS

Elemento Unidimensionais
• Tirantes: elemento
estrutural unidimensional
retilíneo que transmite
apenas carga na direção
longitudinal de tração.
• Cabos: elemento estrutural
unidimensional curvo que
transmite apenas carga na
direção longitudinal de
tração.

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CLASSIFICAÇÃO DAS ESTRUTURAS

Elemento Unidimensionais
• Escoras:
Elemento estrutural unidimensional que transmite apenas
carga longiudinal de Compressão.

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CLASSIFICAÇÃO DAS ESTRUTURAS

Elemento Unidimensionais
• Viga: elemento estrutural
unidimensional projetados
para suportar diversos tipos
de carregamentos ao longo
de toda sua extensão.

P=7kN w=2kN/m MC=7kNm


A
C
B
3,0m 2,0m

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CLASSIFICAÇÃO DAS ESTRUTURAS

Elemento Unidimensionais
• Pilar:
Elemento linear com esforços de compressão
predominantes ao longo do eixo longitudinal.

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CLASSIFICAÇÃO DAS ESTRUTURAS

Elemento Unidimensionais
• Viga Gerber:
Estrutura de vigas simples
rotuladas convenientemente
na estrutura de forma a torná-
la isostática.

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CLASSIFICAÇÃO DAS ESTRUTURAS

Estruturas Reticuladas
São estruturas compostas por elementos unidimensionais
ligados entre si e submetidas a cargas coplanares.
• Pórticos Planos:
carregamentos no
plano da estrutura

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CLASSIFICAÇÃO DAS ESTRUTURAS

Estruturas Reticuladas
• Arcos:
Pórticos com vigas curvadas

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CLASSIFICAÇÃO DAS ESTRUTURAS


Estruturas Reticuladas
• Treliças Planas:
Estrutura plana de sistemas triangulares formada por
barras retas ligadas entre si por articulações (nós)
apenas nas suas extremidades
• As barras são submetidas somente a esforços
longitudinais. Na treliça
ideal as
forças
devem ser
aplicadas
somente nos
nós
barras
nós.
nós barras

sistema de treliças planas sistema de treliças planas em arco

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CLASSIFICAÇÃO DAS ESTRUTURAS

Estruturas Reticuladas
• Grelhas:
Estrutura plana composta por vigas submetidas a
carregamentos perpendiculares ao plano da estrutura.

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CLASSIFICAÇÃO DAS ESTRUTURAS

Estruturas Reticuladas
• Treliças Espaciais:
Estrutura composta de barras vinculadas no espaço
(3D).
• Conexões entre
barras representadas
por nós articulados.

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CLASSIFICAÇÃO DAS ESTRUTURAS

Estruturas Reticuladas
• Pórticos Espaciais:
Estrutura composta por vigas dispostas no espaço (3D).
• Conexões entre vigas e
colunas representadas
por nós rígidos ou
rótulas, dependendo da
sua construção.

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CLASSIFICAÇÃO DAS ESTRUTURAS

Estruturas Reticuladas
• Pórticos Espaciais:
Estrutura composta por vigas dispostas no espaço (3D).

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CLASSIFICAÇÃO DAS ESTRUTURAS

Estruturas de Superfície
São estruturas em que uma das dimensões (espessura t ) é
bem menor que as outras duas.
• Placas
Carregamento perpendicular ao plano da estrutura
• Exemplo: Laje
a
b

t t << a
t << b
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CLASSIFICAÇÃO DAS ESTRUTURAS

Estruturas de Superfície
• Chapas
Carregamento na direção do plano principal da
estrutura.
• Exemplo: placa cimentícia de fechamento

t << h
t << b

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CLASSIFICAÇÃO DAS ESTRUTURAS

Estruturas de Superfície
• Abóboda
Curva com carregamento aplicado em qualquer direção.

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CLASSIFICAÇÃO DAS ESTRUTURAS

Estruturas de Superfície
• Membrana
Estrutura curva com carregamento aplicado em
qualquer direção que trabalha tracionada.

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CLASSIFICAÇÃO DAS ESTRUTURAS

Estruturas de Volume
São estruturas onde as três dimensões tem a mesma
ordem de grandeza.

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CLASSIFICAÇÃO DAS ESTRUTURAS

Combinação de Vários Tipos


Os diversos tipos de
componentes são utilizados
juntamente para construir
uma estrutura complexa.

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ESQUEMAS ESTRUTURAIS

Problema Real

Tronco de madeira
“anisotrópico”

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ESQUEMAS ESTRUTURAIS

Problema Simplificado

Pessoa com Peso


𝑃 = 𝑚 .𝑎
Elemento com
peso próprio
𝑞 = 𝑤/𝑚²

Apoio Apoio

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ESQUEMAS ESTRUTURAIS

Representação
Pessoa com Peso Carregamento
𝑃 = 𝑚 .𝑎 distribuído de
Peso próprio
𝑞 = 𝑤/𝑚²

Apoio Apoio

A representação de um problema estrutural se dá por meio


da construção do Diagrama de Corpo Livre.

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ESQUEMAS ESTRUTURAIS
Resolução de estruturas
O DCL é a parte mais importante na resolução de um
problema estrutural. Seu aprendizado se dá por meio da
análise e compreensão da estrutura e da prática.
• Elementos estruturais
• Carregamentos externos
• Reações de apoio de acordo com a vinculação
• Peso próprio dos elementos
• etc.
Deve inicialmente construir o diagrama de corpo livre ou
DCL (esquema estrutural) contendo todas as informações
relevantes para a resolução do problema.

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ESQUEMAS ESTRUTURAIS

Resolução de estruturas
Diagrama de Corpo Livre

D.C.L.

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ESQUEMAS ESTRUTURAIS

Exemplos
• Problema real:

• Esquemas de resolução:

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VÍNCULOS
Vínculos são elementos que promovem a ligação entre os
elementos e o meio externo.
Grau de Liberdade é a possibilidade de um ponto de uma
estrutura se deslocar em uma determinada direção.
• Um ponto no sistema plano • Um ponto no sistema espacial
(2D) possui três graus de (3D) possui seis graus de
liberdade: duas translações e liberdade: três translações e três
uma rotação. rotações.
Y
Y

Z X
X
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VÍNCULOS
Os vínculos impedem a movimentação de um ponto da
estrutura em uma determinada direção ao aplicar um
carregamento reativo equilibrante (reação) referente ao grau
de liberdade que está sendo restringido.
EXEMPLO: A viga AB no plano é solicitada por um carregamento
concentrado no ponto C • A força P pode ser decomposta em
P componente horizontal (PX) e vertical
A
(PY)
B
C • É preciso que hajam vínculos na viga que
restrinjam os movimentos de translação e
PY
rotação para que a viga permanece em
A PX B equilíbrio. Os vínculos exercem esses
C esforços de REAÇÃO sobre a estrutura.

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VÍNCULOS
A maneira como a estrutura é vinculada depende das
possibilidades de pontos de vinculação e da maneira que o
projetista deseja que os esforços sejam distribuídos ao
longo da estrutura.
PY MA PY
HA A PX PX
B HA B
A
ou...
C
C
RA RB RA
PY PY
PX
A B
A
PX
B
C
C

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EXEMPLOS DE VÍNCULOS

Os vínculos são representações por símbolos no esquema


estrutural.
Eles estão relacionada ao grau de liberdade que foi
restringido de um certo ponto da estrutura.
Apoio móvel ou
apoio de 1° Gênero

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EXEMPLOS DE VÍNCULOS

Os vínculos são representações por símbolos no esquema


estrutural.

Apoio fixo ou apoio


de 2° Gênero

Fx

Fy
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EXEMPLOS DE VÍNCULOS

Os vínculos são representações por símbolos no esquema


estrutural.

Engastamento

Mz
Fx

Fy
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EXEMPLOS DE VÍNCULOS

Os vínculos são representações por símbolos no esquema


estrutural.
Engastamento Móvel

Mz

Fy

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VÍNCULOS MAIS COMUNS EM ESTRUTURAS PLANAS


No de Graus de
Nome do Vínculo Símbolo Liberdade Reações
Restringidos
apoio móvel ou direção da força
1 perpendicular ao plano
de 1º gênero F do apoio do vínculo

FX
apoio fixo ou de
2 duas componentes
2º gênero FY de força

M
engastamento 3
FX duas componentes de
FY força e um momento

M
engastamento
2
móvel uma componente de
força e uma de
FY momento
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VÍNCULOS ENTRE ELEMENTOS (RÓTULAS)


Elementos estruturais presos entre si por rótulas (pinos que
não transmitem momento ou união cuja junta tem rigidez
desprezível em relação à rigidez dos elementos) transmitem
apenas força, sendo estas representados por componentes
de forças para fins de cálculo.
Os esforços são representados como ação em um elemento
e reação no outro elemento.

FX FX

FY FY
rótula

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VÍNCULOS ENTRE ELEMENTOS (RÓTULAS)

rótula

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VÍNCULOS ENTRE ELEMENTOS (NÓS RÍGIDOS)

Elementos estruturais presos entre si por nós rígidos


transmitem componentes de forças e momentos na juntas
entre os elementos.
As forças são representadas por componentes de forças para
fins de cálculo e o momento como seta curva (p/ problemas
no plano)

M
M FX
FX
FY FY
nó rígido

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VÍNCULOS ENTRE ELEMENTOS (NÓS RÍGIDOS)

nó rígido

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VÍNCULOS EM ESTRUTURAS ESPACIAIS


y
Fz Fx
z x Fy Fy

Fx Mz Mx
Fy My
Fz Fx
Fy
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CARREGAMENTOS EXTERNOS

Esforços externos aplicados na estrutura


• Provem da Utilização;
• De apoio de outros elementos;
• Ação de elementos da natureza;
• Água
• Solo
• Vento

Podem ser aplicados como:


• Forças concentradas;
• Momentos;
• Carregamentos distribuídos;
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CARREGAMENTOS EXTERNOS

Força
É uma grandeza vetorial
• Módulo
• Direção
• Sentido
E tem um ponto de
aplicação na estrutura

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CARREGAMENTOS EXTERNOS
Momento de Força
É a tendência de uma força provocar rotação em torno de
um ponto ao redor de um eixo.
O momento de uma força é dado em relação a um ponto
também pode ser denominado de torque.

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CARREGAMENTOS EXTERNOS

Carregamento Distribuído
• Carregamento de força por unidade de comprimento
(em estruturas planas) ou de força por unidade de área
(em estruturas espaciais).
• Representado por uma força resultante equivalente à
área sob o diagrama de carregamento, localizada no
centroide da figura formada pelo diagrama de
carregamento.

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CARREGAMENTOS EXTERNOS

Variação de Temperatura
Provoca alteração nas dimensões do elemento estrutural
• Expansão linear longitudinal
∆l =∝. L0 . ∆T
• Abaulamento (flexão)

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CARREGAMENTOS EXTERNOS

Recalque nos Apoios


Deslocamento prescrito nos vínculos;
Causa deformações na estrutura;
• Surgimento de tensões adicionais.

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CARREGAMENTOS EXTERNOS

“Ajustes” de montagem
Falhas ou imposições do processo construtivo de
estruturas.

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GRAU DE ESTATICIDADE

• Uma estrutura pode ser classificada em função do seu


grau de estaticidade.
•Os Esforços (reações e esforços internos) são as incógnitas
a serem calculadas.
•As Equações de Equilíbrio de corpos rígidos da Estática
são as equações utilizadas para calcular essas incógnitas
 Para o plano: 2D Para o espaço: 3D
F  0 𝐹𝑥 = 0 𝐹𝑥 = 0 𝑀𝑥 = 0
 𝐹𝑦 = 0 𝐹𝑦 = 0 𝑀𝑦 = 0
M  0
𝑀𝑧 = 0 𝐹𝑧 = 0 𝑀𝑧 = 0
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GRAU DE ESTATICIDADE
A) ESTRUTURA ISOSTÁTICA
O número de equações é igual ao número de incógnitas na estrutura isostática.
Todas as reações e os esforços internos podem ser obtidos por meio das equações
de equilíbrio da estática.

B) ESTRUTURAS HIPERESTÁTICAS
Há mais incógnitas (esforços) do que equações da Estática de modo que nem
todos os esforços podem ser calculados.
Nem todos os esforços (reações e/ou esforços internos) podem ser calculadas
utilizando-se apenas as equações da Estática.

C) ESTRUTURAS HIPOSTÁTICAS
Não há vínculos suficientes para manter a estrutura em equilíbrio sob qualquer
condição de carregamento.
Há menos reações do que equações de equilíbrio da estática, fazendo com que a
estrutura se comporte como mecanismo dependendo da condição de
carregamento.
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GRAU DE ESTATICIDADE

Fórmula prática para a determinação do grau de


estaticidade (g) em estruturas reticuladas planas.

g = C1 + 2C2 + 3C3 − 3m

C1 = n° de apoios de grau 1 e tirantes;


C2 = n° de apoios de grau 2 e junta articulada;
C3 = n° de engastamentos e engastamentos elásticos;
m = n° de elementos da estrutura
g > 0 Hiperestática
g = 0 Isostática
g < 0 Hipostática
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GRAU DE ESTATICIDADE

Acrescentar quando houverem ligações internas


• Tirante C1 (barra rotulada nas duas extremidades)
• Considerar “1” para cada tirante (daí tirante não entra
na contagem do número de elementos da estrutura)

tirante

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GRAU DE ESTATICIDADE

Acrescentar quando houverem ligações internas


• Junta articulada C2 (daí cada elemento conectado à
rótula entra na contagem do número de elementos da
estrutura)

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GRAU DE ESTATICIDADE

Acrescentar quando houverem ligações internas


• Engastamento Elástico C3 (daí cada elemento
conectado ao nó rígido entra na contagem do número
de elementos da estrutura)

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EXEMPLO DE CÁCULO DE GRAU DE ESTATICIDADE

EXEMPLO 1
Quantidade de apoios:
C1=1 C2=1 C3=0
Número de Barras:
m=3
Ligações internas:
C1=0 C2=2-1=1 C3=2-1=1
Grau de estaticidade:
g=C1+2C2+3C3-3m
g=1+2(1+1)+3(0+1)-33= -1 Hipostática

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EXEMPLO DE CÁCULO DE GRAU DE ESTATICIDADE

EXEMPLO 2
Quantidade de apoios:
C1=1 C2=1 C3=0
Número de Barras:
m=3
Ligações internas:
C1=1 C2=2-1=1 C3=2-1=1
Grau de estaticidade:
g=C1+2C2+3C3-3m
g=2+2(1+1)+3(0+1)-33= 0 Isostática

6564 – Estática Prof. Lucas Henrique Soares / Prof. Me. Germano S. Romera
ESTÁTICA AULA 01

EXEMPLO DE CÁCULO DE GRAU DE ESTATICIDADE


Quantidade de apoios:
C1=1 C2=0 C3=1
Número de Barras:
m=3
Ligações internas:
C1=0 C2=2-1=1 C3=2-1=1
Grau de estaticidade:
g=C1+2C2+3C3-3m
g=1+2(1)+3(1+1)-33= 0 Isostática Mecanismo
g=0 é condição necessária para se isostática, mas não é
condição suficiente para ser isostática. É preciso analisar
cuidadosamente a estrutura e os esforços atuantes nesta.
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ESTÁTICA AULA 01

EXERCÍCIO

Resp: g=3

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