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Prefeitura de Dourados - MS

Professor de Apoio Pedagógico Educacional

Noções de Informática

Noções de Informática
Modalidades de processamento. Hardware: Organização e Arquitetura de computa-
dores: conceitos, tipos, características, componentes e funcionamento, principais pe-
riféricos e dispositivos de entrada e saída, unidades de armazenamento, conexão e
conectores, operação..................................................................................................... 1
Software: Software Livre, software básico e utilitários................................................... 59
Sistemas operacionais. Ambientes Windows XP/Vista/7/8.1/10BR e Linux: conceitos,
características, versões de 32 e 64 bits, instalação, configuração e utilização dos re-
cursos, utilitários padrão, principais comandos e funções............................................. 62
Sistemas de arquivos, Operações com arquivos, permissões e segurança de arqui-
vos.................................................................................................................................. 111
Editores, Processadores de Textos e Softwares de Apresentação: conceitos, caracte-
rísticas, atalhos de teclado, uso dos recursos. Pacote MS Office 2013/2016/2019BR
(Word, Excel, Powerpoint) e LibreOffice 7.0 versões em português ou superior (Writer,
Calc, Impress), nas versões de 32 e 64 bits. Edição e formatação de textos. Criação e
uso de planilhas de cálculos. Criação e exibição de Apresentações de Slides............. 114
Segurança de equipamentos, em redes, na internet e na nuvem: conceitos, caracte-
rísticas, vírus x antivírus, backup, firewall, criptografia, cuidados.................................. 184
Redes Sociais................................................................................................................ 187
Computação em nuvem: conceitos, características, principais serviços....................... 191
Redes de computadores: conceitos, características, meios de transmissão, conexão e
conectores, protocolos, topologias, tecnologias, padrões, redes cabeadas e wireless/
wi-fi, arquitetura TCP/IP, utilitários básicos para configuração e verificação de
redes.............................................................................................................................. 194
Internet X Web: conceitos, características, internet x intranet x extranet, utilização de
ferramentas e recursos, browsers Edge x Google Chrome X Mozilla Firefox nas ver-
sões atuais de 32 e 64 bit, navegação........................................................................... 204
correio eletrônico, webmail, softwares Mozilla Thunderbird e Outlook nas versões atu-
ais de 32 e 64 bits.......................................................................................................... 210
ferramentas de busca e pesquisa na Internet................................................................ 222
Exercícios....................................................................................................................... 224
Gabarito.......................................................................................................................... 230

1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES


Modalidades de processamento. Hardware: Organização e Arquitetura de computado-
res: conceitos, tipos, características, componentes e funcionamento, principais periféri-
cos e dispositivos de entrada e saída, unidades de armazenamento, conexão e conecto-
res, operação

Hardware
O hardware são as partes físicas de um computador. Isso inclui a Unidade Central de Processamento
(CPU), unidades de armazenamento, placas mãe, placas de vídeo, memória, etc.1. Outras partes extras chama-
dos componentes ou dispositivos periféricos incluem o mouse, impressoras, modems, scanners, câmeras, etc.
Para que todos esses componentes sejam usados apropriadamente dentro de um computador, é necessá-
rio que a funcionalidade de cada um dos componentes seja traduzida para algo prático. Surge então a função
do sistema operacional, que faz o intermédio desses componentes até sua função final, como, por exemplo,
processar os cálculos na CPU que resultam em uma imagem no monitor, processar os sons de um arquivo
MP3 e mandar para a placa de som do seu computador, etc. Dentro do sistema operacional você ainda terá os
programas, que dão funcionalidades diferentes ao computador.

Gabinete
O gabinete abriga os componentes internos de um computador, incluindo a placa mãe, processador, fonte,
discos de armazenamento, leitores de discos, etc. Um gabinete pode ter diversos tamanhos e designs.

Gabinete.2

Processador ou CPU (Unidade de Processamento Central)

É o cérebro de um computador. É a base sobre a qual é construída a estrutura de um computador. Uma


CPU funciona, basicamente, como uma calculadora. Os programas enviam cálculos para o CPU, que tem um
sistema próprio de “fila” para fazer os cálculos mais importantes primeiro, e separar também os cálculos en-
tre os núcleos de um computador. O resultado desses cálculos é traduzido em uma ação concreta, como por
exemplo, aplicar uma edição em uma imagem, escrever um texto e as letras aparecerem no monitor do PC, etc.
A velocidade de um processador está relacionada à velocidade com que a CPU é capaz de fazer os cálculos.

1 https://www.palpitedigital.com/principais-componentes-internos-pc-perifericos-hardware-software/#:~:tex-
t=O%20hardware%20s%C3%A3o%20as%20partes,%2C%20scanners%2C%20c%C3%A2meras%2C%20
etc.
2 https://www.chipart.com.br/gabinete/gabinete-gamer-gamemax-shine-g517-mid-tower-com-1-fan-vi-
dro-temperado-preto/2546

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CPU.3

Coolers
Quando cada parte de um computador realiza uma tarefa, elas usam eletricidade. Essa eletricidade usada
tem como uma consequência a geração de calor, que deve ser dissipado para que o computador continue
funcionando sem problemas e sem engasgos no desempenho. Os coolers e ventoinhas são responsáveis por
promover uma circulação de ar dentro da case do CPU. Essa circulação de ar provoca uma troca de tempera-
tura entre o processador e o ar que ali está passando. Essa troca de temperatura provoca o resfriamento dos
componentes do computador, mantendo seu funcionamento intacto e prolongando a vida útil das peças.

Cooler.4

Placa-mãe

Se o CPU é o cérebro de um computador, a placa-mãe é o esqueleto. A placa mãe é responsável por orga-
nizar a distribuição dos cálculos para o CPU, conectando todos os outros componentes externos e internos ao
processador. Ela também é responsável por enviar os resultados dos cálculos para seus devidos destinos. Uma
placa mãe pode ser on-board, ou seja, com componentes como placas de som e placas de vídeo fazendo parte
da própria placa mãe, ou off-board, com todos os componentes sendo conectados a ela.

3 https://www.showmetech.com.br/porque-o-processador-e-uma-peca-importante
4 https://www.terabyteshop.com.br/produto/10546/cooler-deepcool-gammaxx-c40-dp-mch4-gmx-c40p-inte-
lam4-ryzen

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Placa-mãe.5

Fonte
É responsável por fornecer energia às partes que compõe um computador, de forma eficiente e protegendo
as peças de surtos de energia.

Fonte 6

Placas de vídeo
Permitem que os resultados numéricos dos cálculos de um processador sejam traduzidos em imagens e
gráficos para aparecer em um monitor.

5 https://www.terabyteshop.com.br/produto/9640/placa-mae-biostar-b360mhd-pro-ddr4-lga-1151
6 https://www.magazineluiza.com.br/fonte-atx-alimentacao-pc-230w-01001-xway/p/dh97g572hc/in/ftpc

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Placa de vídeo 7

Periféricos de entrada, saída e armazenamento


São placas ou aparelhos que recebem ou enviam informações para o computador. São classificados em:

– Periféricos de entrada: são aqueles que enviam informações para o computador. Ex.: teclado, mouse,
scanner, microfone, etc.

Periféricos de entrada.8

– Periféricos de saída: São aqueles que recebem informações do computador. Ex.: monitor, impressora,
caixas de som.

7https://www.techtudo.com.br/noticias/noticia/2012/12/conheca-melhores-placas-de-video-lancadas-
-em-2012.html
8https://mind42.com/public/970058ba-a8f4-451b-b121-3ba35c51e1e7

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Periféricos de saída.9

– Periféricos de entrada e saída: são aqueles que enviam e recebem informações para/do computador.
Ex.: monitor touchscreen, drive de CD – DVD, HD externo, pen drive, impressora multifuncional, etc.

Periféricos de entrada e saída.10

– Periféricos de armazenamento: são aqueles que armazenam informações. Ex.: pen drive, cartão de
memória, HD externo, etc.

Periféricos de armazenamento.11

Placa-mãe12
Se você já viu um computador por dentro, já reparou na peça que conecta todos os demais componentes: a
placa-mãe. Uma placa-mãe permite que todas as partes de seu computador recebam energia e comuniquem-
-se entre si. As placas-mãe evoluíram bastante nos últimos vinte anos. As primeiras placas tinham poucos
9 https://aprendafazer.net/o-que-sao-os-perifericos-de-saida-para-que-servem-e-que-tipos-existem
10 https://almeida3.webnode.pt/trabalhos-de-tic/dispositivos-de-entrada-e-saida
11 https://www.slideshare.net/contatoharpa/perifricos-4041411
12 http://tecnologia.hsw.uol.com.br/placas-mae.htm]

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componentes funcionais. A placa-mãe do primeiro IBM PC tinha somente um processador e slots. Os usuá-
rios conectavam componentes como controladoras de discos rígidos e memória nos slots.  Hoje, as placas-mãe
ostentam uma variedade de itens embutidos nela que afetam diretamente a capacidade e potencial de atualiza-
ções do computador. Veremos os componentes gerais de uma placa-mãe.

O computador precisa ter uma placa-mãe para funcionar. Sua principal função é abrigar o chip do micro-


processador do computador e permitir que tudo se conecte a ele. Tudo o que faz o computador melhorar sua
performance faz parte da placa-mãe ou se conecta nela via um slot ou uma porta.
O formato e o desenho de uma placa-mãe são chamados de tamanho físico. O tamanho físico influi onde
os componentes devem se encaixar e na forma do gabinete. Existem milhares de tamanhos físicos específicos
que as placa-mãe usam para que possam se encaixar dentro de gabinetes padrão. Para uma comparação de
tamanhos físicos, passado e presente, veja esse site (em inglês) Motherboards.org.
O tamanho físico é somente um de muitos padrões que se aplicam às placas-mãe. Alguns outros são:
- O soquete para o microprocessador determina que tipo de Unidade Central de Processamento (CPU) a
placa-mãe usa;
- O chipset faz parte do sistema lógico da placa-mãe e é geralmente feito de duas partes: a ponte norte e a
ponte sul. Essas duas “pontes” conectam a CPU a outras partes do computador;
- O chip da memória BIOS (Basic Input/Output System) controla a maioria das funções básicas do compu-
tador e realiza um auto teste toda vez que você o liga. Alguns sistemas têm BIOS duplas, que fornecem um
backup no caso de um deles falhar ou no caso de erro durante a atualização;
- O chip do relógio de tempo real é um chip que funciona operado por bateria (em inglês) e mantém as con-
figurações e o tempo (data/hora) do sistema.
Os slots e portas encontrados na placa-mãe incluem:
- PCI (Peripheral Component Interconnect): conexão para placas de vídeo, som e captura de vídeo, assim
como placas de rede;
- AGP (Accelerated Graphics Port): porta dedicada para placas de vídeo;
- IDE (Integrated Drive Electronics): interface para os discos rígidos;
- USB (Universal Serial Bus) ou FireWire: periféricos externos;
- Slots de Memória.
Algumas placas-mãe também têm novos avanços tecnológicos:
- RAID (Redundant Array of Independent Discs): permitem que o computador reconheça diversos discos
rígidos como sendo um único;

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- PCI Express: é um novo protocolo que atua mais como uma rede do que um barramento. Ele pode eliminar
a necessidade de outras portas, incluindo a porta AGP;
- Ao invés de placas plug-ins, algumas placas-mãe já vem com som, vídeo e rede embutidos ou outros pe-
riféricos.

Muitas pessoas pensam na CPU como uma das partes mais importantes de um computador. Veremos como
isso afeta o resto do computador nas próximas seções.

Soquetes e CPUs
A CPU é a primeira coisa que vêm em mente quando muitas pessoas pensam sobre a velocidade e perfor-
mance de um computador. Quanto mais rápido é o processador, mais rápido o computador consegue “pensar”.
Antigamente, todos os processadores tinham o mesmo conjunto de pinos que conectavam a CPU à placa-mãe,
chamado de Pin Grid Array (PGA). Esses pinos se encaixavam em um soquete conhecido como Soquete 7.
Isso significa que qualquer processador se encaixava em qualquer placa-mãe.

Hoje, contudo, os fabricantes de CPU, Intel e ADM, usam uma variedade de PGAs, onde nenhum se encai-
xa no Soquete 7. Enquanto os microprocessadores avançam, eles precisam de mais pinos para lidar com no-
vas características e também com o intuito de fornecer mais energia para o chip.
As configurações atuais do soquete são nomeadas de acordo com os números de pinos no PGA. Os mais
comuns são:
- Soquete 478: para processadores Pentium e Celeron mais antigos;
- Soquete 754: para processadores AMD Sempron e alguns processadores AMD Athlon;

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- Soquete 939: para processadores AMD Athlon mais recentes e mais rápidos
- Soquete AM2, AM2+, AM3, AM3+: para os mais novos processadores AMD;
- Soquete A: para processadores AMD Athlon mais antigos.

A mais nova CPU da Intel não tem PGA. Ao invés disso, ela tem um LGA também conhecido como soquete
T. LGA que quer dizer Land Grid Array. Um LGA é diferente de um PGA, pois os pinos fazem parte do soquete
e não da CPU.
Qualquer pessoa que já tiver uma CPU específica em mente, deve escolher uma placa-mãe baseada na-
quela CPU. Por exemplo, se você quer usar um dos novos chips feitos pela Intel ou AMD, deve selecionar uma
placa-mãe com o soquete correto para aqueles chips. As CPUs não vão se encaixar em soquetes que não
combinam com seus PGAs.
A CPU se comunica com outros elementos na placa-mãe por meio do chipset. Veremos a seguir os chipsets
com maiores detalhes.
Unidade de ponto flutuante (Conhecida antigamente como coprocessador matemático)
- FPU Float Point Unit: os computadores não são muito bons para lidar com números fracionários, números
muito pequenos ou muito grandes, para este tipo de cálculo a ULA não é bem “treinada”13. Em outras palavras
podemos dizer que a ULA não contém instruções específicas para lidar com algumas funções matemáticas
mais complexas.
- Coprocessador Matemático: os processadores antigos (80286 – coprocessador 80287 e 80386 – copro-
cessador 80387) eram auxiliados por outro processador mais especializado para a realização de operações
matemáticas complexas. Este outro processador auxiliar ficou conhecido como coprocessador matemático.
- Unidade de Ponto Flutuante: a partir do processador 80486 os processadores passaram a incorporar
(internamente) a função de coprocessamento matemático e, a partir de então, a os processadores receberam
mais um componente que passou a ser chamado de unidade de ponto flutuante. Este nome é pertinente à ca-
pacidade da unidade realizar cálculos matemáticos complexos.

Instruções
A história dos processadores começa na década de 70, com o lançamento da primeira CPU x86. De lá para
cá, muita coisa mudou14. Novas empresas adentraram o mercado, tecnologias inovadoras apareceram, outros
tipos de processadores foram desenvolvidos e muito mais.

13 https://www.grancursospresencial.com.br
14 https://www.tecmundo.com.br/processadores/12583-processadores-o-dicionario-de-a-a-z.htm#AVX]

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A evolução dos processadores continua em um ritmo acelerado, tanto que é muito difícil acompanhar todas
as novidades e saber o que cada novidade significa.
Vamos conferir um pequeno dicionário para você ficar por dentro do que existe no mundo dos processado-
res.
Nota: deixamos claro que não vamos abordar os termos com profundidade de detalhes, visto que a quanti-
dade de informações é absurdamente grande.
Utilize o glossário abaixo para obter informações sobre o termo desejado:
- MMX: conjunto de instruções para ajudar o processador a trabalhar com dados inteiros e empacotados em
paralelo.
- AMD 3DNow!: conjunto de instruções criado pela AMD para adicionar melhorias no processamento de
vetores (em programas que trabalham com gráficos avançados). Os primeiros chips que contaram com essa
extensão foram os K6-II. Foi abandonada com a chegada dos Bulldozer.
- SSE: conjunto de instruções para aprimorar o processamento e precisão dos dados quando o processador
trabalha com pontos flutuantes (números digitais que representam os números que conhecemos). Atualmente
o SSE já está na quarta versão, com uma enormidade de instruções que acelera o desempenho da CPU.
- AVX: conjunto de instruções criado pela Intel que visa aprimorar a execução de aplicativos que usem pon-
tos flutuantes em excesso.
- AVX2: expansão do conjunto de extensões AVX que possibilita trabalhar com instruções de 256 bits. Essa
especificação deve ser incluída nos processadores Haswell.
- AES: conjunto de instruções que complementa a arquitetura x86. As instruções AES servem para acelerar
a criptografia de dados (útil para codificação e decodificação).

Arquitetura ARM (Primeiramente Acorn RISC)


Machine, atualmente Advanced RISC Machine) é uma arquitetura de processador de 32 bits e é usada prin-
cipalmente em sistemas embarcados[ https://www.embarcados.com.br/breve-historico-da-arm/]. Muito usada
na indústria e na informática, seu desenvolvimento se deu visando obter o melhor desempenho possível, com
a limitação de ser simples, ocupar pouca área e ter baixo consumo de energia15Os processadores ARM são
conhecidos pela sua versatilidade, pois possuem poucas instruções para programação. São encontrados em
PDAs, telefones celulares, calculadoras, periféricos de computador, equipamentos POS e aplicações indus-
triais.
Atualmente os processadores ARM são 90% dos processadores embarcados RISC de 32 bits.

Principais características
- Arquitetura Load-Store: as instruções somente processarão (soma, subtração, etc.) valores que estiverem
nos registradores e sempre armazenarão os resultados em algum registrador.
- Instruções fixas de 32 bits de largura (com exceção das instruções Thumb compactas de 16 bits) alinhadas
em 4 bytes consecutivos da memória, com execução condicional, com poderosas instruções de carga e arma-
zenamento de múltiplos registradores, capacidade de executar operações de deslocamento e na ULA com uma
única instrução executada em um ciclo de clock.
- Formato de instruções de 3 endereços (isto é, os dois registradores operandos e o registrador de resultado
são independentemente especificados).
- 15 registradores de 32 bits para uso geral.
- Manipulação de periféricos de I/O como dispositivos mapeados na memória com suporte às interrupções.
- Conjunto de instruções aberto a extensões através de coprocessador, incluindo a adição de novos regis-
tradores e tipos de dados ao modelo do programador.
15 http://www.roboliv.re/uploads/documentos/arquiteturas-de-computadores/ARM-2011-08-
08_1_1343264119.pdf].

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- Pipelines de 3 e 5 estágios.
- Baixo Consumo de energia.
- Tamanho do núcleo reduzido.

Tecnologias ARM
Desde sua criação, a arquitetura ARM passou por diversas modificações com objetivo de atender a deman-
da de mercado, principalmente em relação às funcionalidades requisitadas. Além da evolução da arquitetura,
várias extensões foram criadas para atender segmentos específicos:
- Security (TrustZone® technology);
- Advanced SIMD (NEON™ technology);
- Virtualization, presente a partir da arquitetura ARMv7-A;
- Cryptographic, presente a partir da arquitetura ARMv8-A.
O ARM sempre apresentou modelos com alta velocidade, die pequeno e baixo consumo. Outra característi-
ca notável é o equilíbrio entre esses requisitos e sua capacidade de criar códigos compactos que tiram proveito
do seu conjunto de instruções. Também é importante destacar que a ARM produz seus processadores com con-
junto de instruções iguais. Isso possibilita ao menos uma certa compatibilidade entre as famílias. Além disso, to-
dos os processadores são desenvolvidos seguindo um modelo de arquitetura, conforme sua área de aplicação:
- A: alto desempenho, geralmente usado em aplicações mobile e plataformas;
- R: tempo real, aplicado em sistemas embarcados de segmentos automotivos e de controle industrial;
- M: microcontrolador, mercado diverso que abrange desde sistemas críticos, tempo real e desempenho.
A última arquitetura lançada foi a ARMv8, com as seguintes variantes:
Linha A: agora com suporte à arquitetura de 64 bits (AArch64) além da de 32 bits (AArch32).

Dispositivos da Linha A.
O futuro dos processadores Cortex-A será marcado pela tecnologia DynamicIQ, atendendo as necessida-
des atuais de poder computacional para aplicações de inteligência artificial, computação ubíqua e sistemas
autônomos.
Linha R: as novas funções incluem memória determinística, unidade de proteção de memória (MPU), e su-
porte ao conjunto de instruções A32 e T32.

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Dispositivos da Linha R.
Linha M: para sistemas embarcados de baixo custo, baixa latência no processamento de interrupções. Novo
modelo de tratamento de exceções e suporte ao conjunto de instruções T32. Com destaque para os novos
dispositivos Cortex®-M23 e Cortex-M33, esses dispositivos já foram anunciados publicamente pelas empresas
Analog Devices, Microchip, Nuvoton, NXP, Renesas, Silicon Labs eSTMicroelectronics. São dedicados para
aplicações de baixo custo e baixo consumo de energia, além das características de segurança para o segmento
de IoT (Internet of Things).

Dispositivos da Linha M.
Em comparação com a linha Cortex-M3 and Cortex-M4, o Cortex-M33 apresenta desempenho 20% maior e
também é mais eficiente no consumo de energia. Já o Cortex-M23 mantém as características do Cortex-M0+ e
adiciona novas funcionalidades relacionadas à segurança.

Chipsets
O chipset é a “cola” que conecta o microprocessador ao resto da placa-mãe, e assim, ao resto do compu-
tador. Em um PC, ele consiste em duas partes básicas, a ponte norte e a ponte sul. Todos os diversos compo-
nentes do computador se comunicam com a CPU pelo chipset.

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A ponte norte se conecta diretamente ao processador via barramento frontal (FSB- Front Side Bus), tam-
bém conhecido como barramento externo. Um controlador de memória está localizado na ponte norte, onde a
CPU consegue um acesso rápido à memória. A ponte norte também se conecta ao AGP ou ao barramento PCI
Express e à própria memória.
A ponte sul é mais lenta do que a ponte norte, e a informação da CPU tem que ir pela ponte norte antes
de chegar à ponte sul. Outros barramentos se conectam à ponte sul ao barramento PCI, às portas USB e às
conexões de disco rígido IDE ou SATA.
As seleções de chipset e CPU caminham juntas, porque os fabricantes otimizam os chipsets para funciona-
rem em específicas CPUs. O chipset é uma parte integrada da placa-mãe e não deve ser removido ou atualiza-
do. Isso significa que os soquetes das placas-mãe não têm somente que se encaixar à CPU. Os chipsets das
placas-mãe têm que funcionar de forma otimizada com a CPU.

Velocidade de Barramento
Um barramento é simplesmente um circuito que conecta uma parte da placa-mãe à outra. Quanto mais
dados o barramento consegue manipular de uma só vez, mais rápido a informação trafega. A velocidade do
barramento, medida em megahertz (MHz), se refere a quantos dados podem ser passados para ele simultane-
amente.
Essa velocidade geralmente se refere à velocidade do FSB (barramento externo) que conecta a CPU à
ponte norte. A velocidade do FSB pode ser desde 66 MHz para algo acima de 800 MHz. Já que a CPU alcan-
ça o controle de memória pela ponte norte, a velocidade o FSB pode afetar drasticamente a performance do
computador.
Aqui estão outros barramentos encontrados em uma placa-mãe:
- Barramento traseiro (back side bus) conecta a CPU com o controlador de cache nível 2 (L2), também
conhecido como cache secundário ou externo. O processador determina a velocidade do barramento traseiro;
- O barramento de memória conecta a ponte norte à memória;
- O barramento IDE ou ATA conecta a ponte sul aos controladores de discos rígido; 
- O barramento AGP conecta a placa de vídeo à memória e à CPU. A velocidade do barramento AGP é ge-
ralmente de 66 MHz;
- O barramento PCI conecta slots PCI à ponte sul. Na maioria dos sistemas, a velocidade do barramento
PCI é de 33 MHz. O PCI Express também é compatível ao PCI. Além de ser mais rápido é também compatível
com os softwares e sistemas operacionais atuais. Esse padrão está substituindo os barramentos PCI e AGP.

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Quanto mais rápido for a velocidade do barramento, mais rápido ele irá trabalhar. Isto é válido até um certo
ponto. Um barramento rápido não terá seu potencial aproveitado por um processador ou um chipset lento.
Agora veremos a memória e como ela afeta a velocidade da placa-mãe.

Memória Ram16
As memórias RAM (Random-Access Memory - Memória de Acesso Aleatório) constituem uma das partes
mais importantes dos computadores, pois são nelas que o processador armazena os dados com os quais está
lidando. Esse tipo de memória tem um processo de gravação de dados extremamente rápido, se comparado
aos vários tipos de memória ROM. No entanto, as informações gravadas se perdem quando não há mais ener-
gia elétrica, isto é, quando o computador é desligado, sendo, portanto, um tipo de memória volátil.
Há dois tipos de tecnologia de memória RAM que são muitos utilizados: estático e dinâmico, isto é, SRAM
e DRAM, respectivamente. Há também um tipo mais recente chamado de MRAM. Eis uma breve explicação
de cada tipo:
- SRAM (Static Random-Access Memory - RAM Estática): esse tipo é muito mais rápido que as memórias
DRAM, porém armazena menos dados e possui preço elevado se considerarmos o custo por megabyte. Me-
mórias SRAM costumam ser utilizadas como cache;
- DRAM (Dynamic Random-Access Memory - RAM Dinâmica): memórias desse tipo possuem capacida-
de alta, isto é, podem comportar grandes quantidades de dados. No entanto, o acesso a essas informações
costuma ser mais lento que o acesso às memórias estáticas. Esse tipo também costuma ter preço bem menor
quando comparado ao tipo estático;
- MRAM (Magnetoresistive Random-Access Memory - RAM Magneto-resistiva): a memória MRAM vem
sendo estudada há tempos, mas somente nos últimos anos é que as primeiras unidades surgiram. Trata-se de
um tipo de memória até certo ponto semelhante à DRAM, mas que utiliza células magnéticas. Graças a isso,
essas memórias consomem menor quantidade de energia, são mais rápidas e armazenam dados por um lon-
go tempo, mesmo na ausência de energia elétrica. O problema das memórias MRAM é que elas armazenam
pouca quantidade de dados e são muito caras, portanto, pouco provavelmente serão adotadas em larga escala.

Aspectos do funcionamento das memórias RAM


As memórias DRAM são formadas por chips que contém uma quantidade elevadíssima de capacitores e
transistores. Basicamente, um capacitor e um transistor, juntos, formam uma célula de memória. O primeiro tem
a função de armazenar corrente elétrica por um certo tempo, enquanto que o segundo controla a passagem
dessa corrente.
Se o capacitor estiver armazenamento corrente, tem-se um bit 1. Se não estiver, tem-se um bit 0. O proble-
ma é que a informação é mantida por um curto de período de tempo e, para que não haja perda de dados da
memória, um componente do controlador de memória é responsável pela função de refresh (ou refrescamento),
que consiste em regravar o conteúdo da célula de tempos em tempos. Note que esse processo é realizado
milhares de vezes por segundo.
O refresh é uma solução, porém acompanhada de “feitos colaterais”: esse processo aumenta o consumo de
energia e, por consequência, aumenta o calor gerado. Além disso, a velocidade de acesso à memória acaba
sendo reduzida.
A memória SRAM, por sua vez, é bastante diferente da DRAM e o principal motivo para isso é o fato de que
utiliza seis transistores (ou quatro transistores e dois resistores) para formar uma célula de memória. Na verda-
de, dois transistores ficam responsáveis pela tarefa de controle, enquanto que os demais ficam responsáveis
pelo armazenamento elétrico, isto é, pela formação do bit.
A vantagem desse esquema é que o refresh acaba não sendo necessário, fazendo com que a memória
SRAM seja mais rápida e consuma menos energia. Por outro lado, como sua fabricação é mais complexa e re-
quer mais componentes, o seu custo acaba sendo extremamente elevado, encarecendo por demais a constru-
ção de um computador baseado somente nesse tipo. É por isso que sua utilização mais comum é como cache,
pois, para isso são necessárias pequenas quantidades de memória.

16 http://www.infowester.com/memoria.php]

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Como as memórias DRAM são mais comuns, eles serão o foco deste texto a partir deste ponto.

CAS e RAS
O processador armazena na memória RAM as informações com os quais trabalha, portanto, a todo mo-
mento, operações de gravação, eliminação e acesso aos dados são realizadas. Esse trabalho todo é possível
graças ao trabalho de um circuito já citado chamado controlador de memória.
Para facilitar a realização dessas operações, as células de memória são organizadas em uma espécie de
matriz, ou seja, são orientadas em um esquema que lembra linhas e colunas. O cruzamento de uma certa li-
nha (também chamada de wordline), com uma determinada coluna (também chamada de bitline) forma o que
conhecemos como endereço de memória. Assim, para acessar o endereço de uma posição na memória, o
controlador obtém o seu valor de linha, ou seja, o valor RAS (Row Address Strobe) e o seu valor de coluna, ou
seja, o valor CAS (Column Address Strobe).

Temporização e latência das memórias


Os parâmetros de temporização e latência indicam quanto tempo o controlador de memória gasta com as
operações de leitura e escrita. Em geral, quanto menor esses valores, mais rápidas são as operações.
Para que você possa entender, tomemos como exemplo um módulo de memória que informa os seguintes
valores em relação à latência: 5-4-4-15-1T. Esse valor está escrito nesta forma: tCL-tRCD-tRP-tRAS-CR. Veja-
mos o que cada um desses parâmetros significa:
- tCL (CAS Latency): quando uma operação de leitura de memória é iniciada, sinais são acionados para
ativar as linhas (RAS) e as colunas (RAS) correspondentes, determinar se a operação é de leitura ou escrita
(CS - Chip Select) e assim por diante. O parâmetro CAS Latency indica, em ciclos de clock, qual o período que
há entre o envio do sinal CAS e a disponibilização dos respectivos dados. Em outras palavras, é o intervalo
existente entre a requisição de um dado pelo processador e a entrega deste pela memória. Assim, no caso do
nosso exemplo, esse valor é de 5 ciclos de clock;
- tRCD (RAS to CAS Delay): esse parâmetro indica, também em ciclos de clock, o intervalo que há entre a
ativação da linha e da coluna de um determinado dado. No exemplo acima, esse valor corresponde a 4;
- tRP (RAS Precharge): intervalo em clocks que informa o tempo gasto entre desativar o acesso a uma linha
e ativar o acesso a outra. Em nosso exemplo, esse valor é de 4 ciclos;
- tRAS (Active to Precharge Delay): esse parâmetro indica o intervalo, também em clocks, necessário entre
um comando de ativar linha e a próxima ação do mesmo tipo. Em nosso exemplo, esse valor é de 15 ciclos de
clock;
- CR (Command Rate): intervalo que há entre a ativação do sinal CS e qualquer outro comando. Em geral,
esse valor é de 1 ou 2 ciclos de clock e é acompanhado da letra T. No nosso exemplo esse valor é de 1 ciclo.

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1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
Esses parâmetros costumam ser informados pelo fabricante em uma etiqueta colada ao pente de memória
(muitas vezes, o valor de CMD não é informado). Quando isso não ocorre, é possível obter essa informação
através de softwares específicos (como o gratuito CPU-Z, para Windows, mostrado abaixo) ou mesmo pelo
setup do BIOS.
Os parâmetros de temporização fornecem uma boa noção do tempo de acesso das memórias. Note que,
quando falamos disso, nos referimos ao tempo que a memória leva para fornecer os dados requisitados. O
que não foi dito acima é que esse tempo é medido em nanosegundos (ns), isto é, 1 segundo dividido por
1.000.000.000.
Assim, para se ter uma noção de qual é a frequência máxima utilizada pela memória, basta dividir 1000 pelo
seu tempo de acesso em nanosegundos (essa informação pode constar em uma etiqueta no módulo ou pode
ser informada através de softwares especiais). Por exemplo: se um pente de memória trabalha com 15 ns, sua
frequência é de 66 MHz, pois 1000/15=66.

Outros parâmetros
Algumas placas-mãe atuais ou direcionadas ao público que faz overclock (em poucas palavras, prática onde
dispositivos de hardware são ajustados para que trabalhem além das especificações de fábrica) ou, ainda,
softwares que detalham as características do hardware do computador, costumam informar outros parâmetros,
além dos mencionados acima. Geralmente, estes parâmetros adicionais são informados da seguinte forma: tR-
C-tRFC-tRRD-tWR-tWTR-tRTP (por exemplo: 22-51-3-6-3-3), também considerando ciclos de clock. Vejamos
o que cada um significa:
- tRC (Row Cycle): consiste no tempo necessário para que se complete um ciclo de acesso a uma linha da
memória;
- tRFC (Row Refresh Cycle): consiste no tempo necessário para a execução dos ciclos de refresh da me-
mória;
- tRRD (Row To Row Delay): semelhante ao tRP, mas considera o tempo que o controlador necessita espe-
rar após uma nova linha ter sido ativada;
- tWR (Write Recovery): informa o tempo necessário para que o controlador de memória comece a efetuar
uma operação de escrita após realizar uma operação do mesmo tipo;
- tWTR (Write to Read Delay): consiste no tempo necessário para que o controlador de memória comece a
executar operações de leitura após efetuar uma operação de escrita;
- tRTP (Read to Precharge Delay): indica o tempo necessário entre uma operação de leitura efetuada e
ativação do próximo sinal.

Voltagem
Em comparação com outros itens de um computador, as memórias são um dos componentes que menos
consomem energia. O interessante é que esse consumo diminuiu com a evolução da tecnologia. Por exemplo,
módulos de memória DDR2 (tecnologia que ainda será abordada neste texto), em geral, exigem entre 1,8 V e
2,5 V. É possível encontrar pentes de memória DDR3, cuja exigência é de 1,5 V. Módulos de memória antigos
exigiam cerca de 5 V.
Algumas pessoas com bastante conhecimento no assunto fazem overclock nas memórias aumentando sua
voltagem. Com esse ajuste, quando dentro de certos limites, é possível obter níveis maiores de clock.

SPD (Serial Presence Detect)


O SPD é um pequeno chip (geralmente do tipo EEPROM) inserido nos módulos de memória que contém
diversas informações sobre as especificações do dispositivo, como tipo (DDR, DDR2, etc.), voltagem, tempori-
zação/latência, fabricante, número de série, etc.

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Muitas placas-mãe contam com um setup de BIOS que permite uma série de ajustes de configuração.
Nesses casos, um usuário experimente pode definir os parâmetros da memória, no entanto, quem não quiser
ter esse trabalho, pode manter a configuração padrão. Algumas vezes, essa configuração é indicada por algo
relacionado ao SPD, como mostra a imagem abaixo:

Exemplo de ajuste de memória em setup de BIOS baseado em SPD.

Detecção de erros
Alguns mecanismos foram desenvolvidos para ajudar na detecção de erros da memória, falhas essas que
podem ter várias causas. Esses recursos são especialmente úteis em aplicações de alta confiabilidade, como
servidores de missão crítica, por exemplo.
Um desses mecanismos é a paridade, capaz apenas de ajudar a detectar erros, mas não de corrigi-los.
Nesse esquema, um bit é adicionado a cada byte de memória (lembre-se: 1 byte corresponde a 8 bits). Esse bit
assume o valor 1 se a quantidade de bits 1 do byte for par e assume o valor 0 (zero) se a referida quantidade
por ímpar (o contrário também pode acontecer: 1 para ímpar e 0 para par). Quando a leitura de dados for feita,
um circuito verificará se a paridade corresponde à quantidade de bits 1 (ou 0) do byte. Se for diferente, um erro
foi detectado.
A paridade, no entanto, pode não ser tão precisa, pois um erro em dois bits, por exemplo, pode fazer com
que o bit de paridade corresponda à quantidade par ou ímpar de bits 1 do byte. Assim, para aplicações que exi-
gem alta precisão dos dados, pode-se contar com memórias que tenham ECC (Error Checking and Correction),
um mecanismo mais complexo capaz de detectar e corrigir erros de bits.

Tipos de encapsulamento de memória


O encapsulamento correspondente ao artefato que dá forma física aos chips de memória. Eis uma breve
descrição dos tipos de encapsulamento mais utilizados pela indústria:

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- DIP (Dual In-line Package): um dos primeiros tipos de encapsulamento usados em memórias, sendo espe-
cialmente popular nas épocas dos computadores XT e 286. Como possui terminais de contato - “perninhas” - de
grande espessura, seu encaixe ou mesmo sua colagem através de solda em placas pode ser feita facilmente
de forma manual;

Encapsulamento DIP.
- SOJ (Small Outline J-Lead): esse encapsulamento recebe este nome porque seus terminais de contato
lembram a letra ‘J’. Foi bastante utilizado em módulos SIMM (vistos mais à frente) e sua forma de fixação em
placas é feita através de solda, não requerendo furos na superfície do dispositivo;

Encapsulamento SOJ.
- TSOP (Thin Small Outline Package): tipo de encapsulamento cuja espessura é bastante reduzida em
relação aos padrões citados anteriormente (cerca de 1/3 menor que o SOJ). Por conta disso, seus terminais
de contato são menores, além de mais finos, diminuindo a incidência de interferência na comunicação. É um
tipo aplicado em módulos de memória SDRAM e DDR (que serão abordados adiante). Há uma variação desse
encapsulamento chamado STSOP (Shrink Thin Small Outline Package) que é ainda mais fino;

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Encapsulamento TSOP.
- CSP (Chip Scale Package): mais recente, o encapsulamento CSP se destaca por ser “fino” e por não uti-
lizar pinos de contato que lembram as tradicionais “perninhas”. Ao invés disso, utiliza um tipo de encaixe cha-
mado BGA (Ball Grid Array). Esse tipo é utilizado em módulos como DDR2 e DDR3 (que serão vistos à frente).

Encapsulamento CSP.

Módulos de memória
Entendemos como módulo ou, ainda, pente, uma pequena placa onde são instalados os encapsulamentos
de memória. Essa placa é encaixada na placa-mãe por meio de encaixes (slots) específicos para isso. Eis uma
breve descrição dos tipos mais comuns de módulos:
- SIPP (Single In-Line Pins Package): é um dos primeiros tipos de módulos que chegaram ao mercado. É
formato por chips com encapsulamento DIP. Em geral, esses módulos eram soldados na placa-mãe;
- SIMM (Single In-Line Memory Module): módulos deste tipo não eram soldados, mas encaixados na placa-
-mãe. A primeira versão continha 30 terminais de contato (SIMM de 30 vias) e era formada por um conjunto de
8 chips (ou 9, para paridade). Com isso, podiam transferir um byte por ciclo de clock. Posteriormente surgiu uma
versão com 72 pinos (SIMM de 72 vias), portanto, maior e capaz de transferir 32 bits por vez. Módulos SIMM
de 30 vias podiam ser encontrados com capacidades que iam de 1 MB a 16 MB. Módulos SIMM de 72 vias, por
sua vez, eram comumente encontrados com capacidades que iam de 4 MB a 64 MB;
- DIMM (Double In-Line Memory Module): os módulos DIMM levam esse nome por terem terminais de
contatos em ambos os lados do pente. São capazes de transmitir 64 bits por vez. A primeira versão - aplicada
em memória SDR SDRAM - tinha 168 pinos. Em seguida, foram lançados módulos de 184 vias, utilizados em
memórias DDR, e módulos de 240 vias, utilizados em módulos DDR2 e DDR3. Existe um padrão DIMM de ta-
manho reduzido chamado SODIMM (Small Outline DIMM), que são utilizados principalmente em computadores
portáteis, como notebooks;
- RIMM (Rambus In-Line Memory Module): formado por 168 vias, esse módulo é utilizado pelas memórias
Rambus. Um fato curioso é que para cada pente de memória Rambus instalado no computador é necessário
instalar um módulo “vazio”, de 184 vias, chamado de C-RIMM (Continuity-RIMM).

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Módulo de memória inserido em um slot.

Tecnologias de memórias
Várias tecnologias de memórias foram (e são) criadas com o passar do tempo. É graças a isso que, perio-
dicamente, encontramos memórias mais rápidas, com maior capacidade e até memórias que exigem cada vez
menos energia. Eis uma breve descrição dos principais tipos de memória RAM:
- FPM (Fast-Page Mode): uma das primeiras tecnologias de memória RAM. Com o FPM, a primeira leitura
da memória tem um tempo de acesso maior que as leituras seguintes. Isso porque são feitos, na verdade,
quatro operações de leitura seguidas, ao invés de apenas uma, em um esquema do tipo x-y-y-y, por exemplo:
3-2-2-2 ou 6-3-3-3. A primeira leitura acaba sendo mais demorada, mas as três seguintes são mais rápidas. Isso
porque o controlador de memória trabalha apenas uma vez com o endereço de uma linha (RAS) e, em seguida,
trabalha com uma sequência de quatro colunas (CAS), ao invés de trabalhar com um sinal de RAS e um de
CAS para cada bit. Memórias FPM utilizavam módulos SIMM, tanto de 30 quanto de 72 vias;
- EDO (Extended Data Output): a sucessora da tecnologia FPM é a EDO, que possui como destaque a
capacidade de permitir que um endereço da memória seja acessado ao mesmo tempo em que uma solicita-
ção anterior ainda está em andamento. Esse tipo foi aplicado principalmente em módulos SIMM, mas também
chegou a ser encontrado em módulos DIMM de 168 vias. Houve também uma tecnologia semelhante, cha-
mada BEDO (Burst EDO), que trabalhava mais rapidamente por ter tempo de acesso menor, mas quase não
foi utilizada, pois tinha custo maior por ser de propriedade da empresa Micron. Além disso, foi “ofuscada” pela
chegada da tecnologia SDRAM;

Módulo de memória EDO.


- SDRAM (Synchronous Dynamic Random Access Memory): as memórias FPM e EDO são assíncronas, o
que significa que não trabalham de forma sincronizada com o processador. O problema é que, com processa-
dores cada vez mais rápidos, isso começou a se tornar um problema, pois muitas vezes o processador tinha
que esperar demais para ter acesso aos dados da memória. As memórias SDRAM, por sua vez, trabalham de
forma sincronizada com o processador, evitando os problemas de atraso. A partir dessa tecnologia, passou-

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-se a considerar a frequência com a qual a memória trabalha para medida de velocidade. Surgiam então as
memórias SDR SDRAM (Single Data Rate SDRAM), que podiam trabalhar com 66 MHz, 100 MHz e 133 MHz
(também chamadas de PC66, PC100 e PC133, respectivamente). Muitas pessoas se referem a essa memória
apenas como “memórias SDRAM” ou, ainda, como “memórias DIMM”, por causa de seu módulo. No entanto, a
denominação SDR é a mais adequada;

Módulo de memória SDR SDRAM - 


Observe que neste tipo há duas divisões entre os terminais de contato.
- DDR SDRAM (Double Data Rate SDRAM): as memórias DDR apresentam evolução significativa em re-
lação ao padrão SDR, isso porque elas são capazes de lidar com o dobro de dados em cada ciclo de clock
(memórias SDR trabalham apenas com uma operação por ciclo). Assim, uma memória DDR que trabalha à
frequência de 100 MHz, por exemplo, acaba dobrando seu desempenho, como se trabalhasse à taxa de 200
MHz. Visualmente, é possível identificá-las facilmente em relação aos módulos SDR, porque este último contém
duas divisões na parte inferior, onde estão seus contatos, enquanto que as memórias DDR2 possuem apenas
uma divisão.

- DDR2 SDRAM: como o nome indica, as memórias DDR2 são uma evolução das memórias DDR. Sua prin-
cipal característica é a capacidade de trabalhar com quatro operações por ciclo de clock, portanto, o dobro do
padrão anterior. Os módulos DDR2 também contam com apenas uma divisão em sua parte inferior, no entanto,
essa abertura é um pouco mais deslocada para o lado.

Memória DDR2 acima e DDR abaixo - 


Note que a posição da divisão entre os terminais de contato é diferente.
- DDR3 SDRAM: as memórias DDR3 são, obviamente, uma evolução das memórias DDR2. Novamente,
aqui dobra-se a quantidade de operações por ciclo de clock, desta vez, de oito. Uma novidade aqui é a possi-
bilidade de uso de Triple-Channel.

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 Rambus (Rambus DRAM): as memórias Rambus recebem esse nome por serem uma criação da empresa
Rambus Inc. e chegaram ao mercado com o apoio da Intel. Elas são diferentes do padrão SDRAM, pois traba-
lham apenas com 16 bits por vez. Em compensação, memórias Rambus trabalham com frequência de 400 MHz
e com duas operações por ciclo de clock. Tinham como desvantagens, no entanto, taxas de latência muito altas,
aquecimento elevado e maior custo. Memórias Rambus nunca tiveram grande aceitação no mercado, mas tam-
bém não foram um total fiasco: foram utilizadas, por exemplo, no console de jogos Nintendo 64. Curiosamente,
as memórias Rambus trabalham em pares com “módulos vazios” ou “pentes cegos”. Isso significa que, para
cada módulo Rambus instalado, um “módulo vazio” tem que ser instalado em outro slot. Essa tecnologia aca-
bou perdendo espaço para as memórias DDR.

Memória ROM17
A função da memória ROM é oferecer dados apenas para leitura. Normalmente, a ROM é utilizada para ar-
mazenar firmwares, pequenos softwares que funcionam apenas no hardware para o qual foram desenvolvidos
e que controlam as funções mais básicas do dispositivo.
Um parente próximo desse tipo de memória é o CD-ROM, uma mídia ótica que permite apenas a leitura de
dados. Ou seja, você não pode gravar arquivos em um CD-ROM, apenas executar ou visualizar o que já estiver
nele.
Na ROM de uma calculadora, por exemplo, podemos encontrar as rotinas matemáticas que o estudante
pode realizar ao usá-la. Já no caso de celulares, normalmente as ROMs carregam o sistema operacional e os
softwares básicos do aparelho.

Tipos de ROM

Mask-ROM
As primeiras ROMs a serem desenvolvidas são as chamadas Mask-ROM, e são nada mais do que circuitos
integrados que guardam o software ou os dados gravados durante a sua criação. Podemos compará-las com
os CD-ROMs, ou seja, o usuário acessa aquilo que comprou e não pode gravar outros dados na mídia ou chip.

PROM
Com o passar do tempo, foram necessárias memórias similares, mas que possibilitassem a inserção poste-
rior de dados. A primeira dessa nova leva foi a Programmable Read-Only Memory (PROM), que permite que o
conteúdo seja modificado por meio de um dispositivo conhecido como programador PROM.

17 https://www.tecmundo.com.br/memoria/9346-o-que-e-memoria-rom-.htm

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Fonte da imagem: Wikipedia

EPROM
Outro tipo muito usado é o Erasable Programmable Read-Only Memory (EPROM). A grande inovação da
EPROM é permitir a regravação de dados. O conteúdo do chip pode ser apagado expondo-o à luz ultravioleta
por cerca de 10 minutos. Já o processo de reescrita dos dados requer uma voltagem cada vez maior e, com
isso, a número de reprogramações acaba sendo limitado.

Fonte da imagem: Wikipedia.

EEPROM
Um tipo mais recente é a Electrically Erasable Programmable Read-Only Memory (EEPROM) que, como
o próprio nome indica, permite que os dados sejam apagados e gravados com o uso de eletricidade. Assim, é
possível atualizar o firmware de uma câmera ou de um MP3 Player de maneira muito mais prática, sem precisar
remover o chip ROM de dentro do aparelho.
Os modelos mais comuns de EEPROM são a EAROM, que permite a alteração de um bit por vez do seu
conteúdo, e a Flash Memory, que pode ter seu conteúdo alterado de forma muito mais rápida, além de durar
muito mais, possibilitando mais de 1 milhão de ciclos de reprogramação.
Continuando a ideia de relacionar os tipos de ROM com as mídias óticas, podemos comparar tanto a
EPROM quanto a EEPROM com os CDs regraváveis (CD-RW).

Memória Flash
A memória Flash refere-se a um tipo particular de EEPROM (siga em inglês para “Memória Somente de Lei-
tura Programável Apagável Eletricamente”)18. É um chip de memória de computador que mantém informações
armazenadas sem a necessidade de uma fonte de energia.
Ela é frequentemente usada em eletrônicos portáteis, tais como dispositivos de música digital (MP3), smar-
tphones e câmeras digitais, bem como nos dispositivos de armazenamentos removíveis (os populares pens
drives). Essa tecnologia também é usada para fazer o boot de computadores, além de compor cartões de me-
mória, modens e placas de vídeo.

18 https://www.tecmundo.com.br/hardware/198-o-que-e-memoria-flash-.htm

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Memória Flash

Mais rápida
A memória Flash difere das EEPROMs comuns que apagam a sua memória reescrevendo conteúdo ao
mesmo tempo, o que as torna mais lentas para atualizar. A memória Flash pode apagar os dados em blocos in-
teiros, tornando-se a tecnologia preferida para aplicações que requerem uma atualização frequente de grandes
quantidades de dados, como no caso de um cartão de memória para um dispositivo eletrônico digital.
Dentro de um chip Flash, a informação é armazenada em células. Um “transistor de porta flutuante” protege
os dados que são escritos em cada célula. Os “elétrons de tunelamento” passam através de um material de
baixa condução para alterar a carga eletrônica da porta “em um Flash”, limpando a célula do seu conteúdo de
modo que ela possa ser reescrita. Embora a descrição seja muito técnica, essa é a explicação do nome da
memória Flash.

Não volátil e silenciosa


A memória Flash é usada como um disco rígido para armazenar dados em um computador. Ela tem muitas
vantagens sobre o disco rígido tradicional: a primeira é que ela é uma memória não volátil e de estado sólido, o
que significa que não há partes móveis para serem danificadas.
Outra vantagem é que essa tecnologia é silenciosa, muito mais que um disco rígido tradicional. Além disso,
é altamente portátil e com um tempo de acesso muito mais rápido. O disco rígido também tem suas vantagens
sobre a memória Flash: o preço e a capacidade. Os discos rígidos têm capacidades muito maiores por um pre-
ço mais barato por megabyte de memória. Mas isso é uma questão de tempo.

O futuro da memória?
O preço da memória Flash continua a cair, e sua capacidade continua a aumentar. Isto se torna uma exce-
lente candidata para um conjunto cada vez maior de aplicações, sendo especialmente popular em eletrônicos
portáteis. Um cartão de memória pode armazenar imagens em uma câmera digital, por exemplo, então ser
removido e inserido em um computador, no qual as imagens podem ser acessadas.
Atenção: a memória Flash não é o mesmo que memória Flash de acesso aleatório (RAM). A Flash RAM
requer uma fonte de energia contínua para armazenar seu conteúdo, como qualquer outro tipo de memória
RAM de um computador. Quando a energia é perdida ou desligada, a Flash RAM é apagada. A memória Flash,
por outro lado, permanecerá dentro do chip de memória mesmo quando não estiver ligada em uma fonte de
energia.

Circuito de Clock
Nem todos os clocks são gerados diretamente por cristais. Existem chips sintetizadores de clocks, como o
CY2255SC, CY2260, W48C60, W84C60, CMA8863, CMA8865, CY2273, CY2274, CY2275, CY2276, CY2277,
ICS9148BF, W48S67, W48S87, entre outros. Esses chips geram o clock externo para o processador e outros
clocks necessários à placa de CPU, como por exemplo o clock necessário ao barramento USB. Todos esses
clocks são gerados a partir deum cristal de 14,31818 MHz, o mesmo responsável pela geração do sinal OSC.

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Nessas placas, se este cristal estiver danificado, não apenas o sinal OSC do barramento ISA será prejudicado
–todos os demais clocks ficarão inativos, e a placa de CPU ficará completamente paralisada. Normalmente os
chips sintetizadores de clocks ficam próximos ao cristal de 14,31818 MHz e dos jumpers para programação do
clock externo do processador.
Praticamente todos os circuitos eletrônicos utilizam um cristal de quartzo para controlar o fluxo de sinais elé-
tricos responsáveis pelo seu funcionamento. Cada transistor é como um farol, que pode estar aberto ou fechado
para a passagem decorrente elétrica. Este estado pode alterar o estado de outros transistores mais adiante,
criando o caminho que o sinal de clock irá percorrer para que cada instrução seja processada. De acordo com
o caminho tomado, o sinal irá terminar num local diferente, gerando um resultado diferente

BIOS19
Um dos usos mais comuns da memória flash é o do sistema básico de entradas/saídas do computador,
conhecido como memória BIOS (Basic Input/Output System) ou simplesmente BIOS. Em praticamente todos
os computadores, a BIOS assegura que todos os outros chips, discos rígidos, portas e CPU funcionem em
conjunto.
Todo computador do tipo desktop e laptop de propósito geral contém um microprocessador como unidade
central de processamento. O microprocessador é um componente de hardware. Para fazer seu trabalho, o mi-
croprocessador executa um conjunto de instruções conhecido como software. Você provavelmente já está bem
familiarizado com dois tipos de software diferentes: 
- O sistema operacional - o sistema operacional fornece um conjunto de serviços para os aplicativos em
execução em seu computador e também fornece a interface de usuário fundamental para seu computador.
Windows e Linux são exemplos de sistemas operacionais;
- Os aplicativos - aplicativos são trechos de software programados para efetuar tarefas específicas. Agora
mesmo você pode estar executando, além de um aplicativo de navegação (ou browser), um aplicativo de pro-
cessamento de texto, um aplicativo de e-mail e assim por diante. Você também pode comprar novos aplicativos
e instalá-los em seu computador.
Acontece que a memória BIOS é o terceiro tipo de software que seu computador precisa para operar com
êxito.

O que faz a BIOS


O software da BIOS tem diversos papéis diferentes, mas o mais importante é o carregamento do sistema
operacional. Quando você liga seu computador e o microprocessador tenta executar sua primeira instrução, ele
tem que obter essa instrução de algum lugar. Ele não pode obtê-la do sistema operacional porque esse sistema
se localiza no disco rígido e o microprocessador não pode se comunicar com ele sem algumas instruções que
digam como fazê-lo. A BIOS fornece essas instruções. Algumas das outras tarefas comuns que a BIOS executa
incluem:
- Um auto teste durante a energização (POST - Power On-Self Test) para todos os diferentes componentes
de hardware no sistema, para assegurar que tudo esteja funcionando corretamente;
- Ativação de outros chips da BIOS em diferentes cartões instalados no computador. Por exemplo, pla-
cas SCSI e de vídeo frequentemente possuem seus próprios chips de BIOS;
- Fornecimento de um conjunto de rotinas de baixo nível que o sistema operacional usa para interfacear de
diferentes dispositivos de hardware. São essas rotinas que dão à BIOS o seu nome. Elas administram coisas
como o teclado, o monitor de vídeo, a porta serial e as portas paralelas, especialmente quando o computador
está sendo inicializado;
- Gerenciamento de diversos parâmetros para os discos rígidos, relógio, etc.
A BIOS é um software especial que faz a interface dos principais componentes de hardware de seu compu-
tador com o sistema operacional. Ela geralmente é armazenada em um chip de memória flash na placa-mãe,
mas algumas vezes o chip é de um outro tipo de ROM.

19 http://tecnologia.hsw.uol.com.br/bios.htm

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A BIOS usa memória flash, um tipo de ROM.
Quando você liga seu computador, a BIOS faz diversas coisas. Esta é a sequência normal:
- Verifica a configuração (setup) da CMOS para os ajustes personalizados.
- Carrega os manipuladores de interrupção e acionadores (drivers) de dispositivos.
- Inicializa registradores e gerenciamento de energia.
- Efetua o auto teste durante a energização (POST).
- Exibe as configurações do sistema.
- Determina quais dispositivos são inicializáveis.
- Começa a sequência de inicialização (conhecida como bootstrap ou, de forma mais reduzida, como boot.
A primeira coisa que a BIOS faz é verificar a informação armazenada em uma minúscula quantidade de RAM
(64 bytes) localizada em um chip fabricado com a tecnologia CMOS (Complementary Metal Oxide Semicon-
dutor). A Configuração da CMOS fornece informações detalhadas particulares para seu sistema e pode ser
alterada de acordo as mudanças do sistema. A BIOS usa essas informações para modificar ou complementar
sua programação padrão conforme necessário. Vamos falar mais sobre essas configurações daqui a pouco.
Manipuladores de interrupção são pequenos trechos de software que atuam como tradutores entre os com-
ponentes do hardware e o sistema operacional. Por exemplo, quando você pressiona uma tecla, o evento as-
sociado ao sinal é enviado para o manipulador de interrupção do teclado, que informa à CPU do que se trata e
o envia esse evento para o sistema operacional. Os drivers de dispositivos são outros trechos de software que
identificam os componentes básicos do hardware como teclado, mouse, disco rígido e disco flexível. Como a
BIOS está constantemente interceptando sinais de e para o hardware, ela geralmente é copiada (espelha-
da) na RAM para ser executada mais rapidamente.

Inicializando o computador
Sempre que você liga seu computador, a primeira coisa que vê é o software da BIOS fazendo seu trabalho.
Em muitas máquinas, a BIOS exibe um texto que descreve coisas como a quantidade de memória instalada em
seu computador, o tipo de disco rígido e assim por diante. Acontece que durante a sequência de inicialização
(boot), a BIOS faz uma grande quantidade de trabalho para deixar seu computador pronto para funcionar. Esta
seção descreve rapidamente algumas dessas atividades para um PC típico.
Depois de verificar a configuração de CMOS e carregar os manipuladores de interrupção, a BIOS determina
se a placa de vídeo está operacional. A maioria das placas de vídeo possui sua própria BIOS em miniatura que
inicializa a memória e o processador gráfico de sua placa. Caso não o façam, geralmente há informações do
driver de vídeo em outra ROM na placa-mãe, que a BIOS pode carregar.

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Em seguida, a BIOS verifica se se trata de uma inicialização a frio (cold boot) ou de uma reinicialização (re-
boot). Ela faz isso verificando o valor no endereço de memória 0000:0472. Um valor 1234h indica uma reinicia-
lização e a BIOS salta o restante do POST. Caso contrário, é considerada uma inicialização a frio.
Se for uma inicialização a frio, a BIOS verifica a RAM fazendo um teste de escrita/leitura de cada endereço
da memória. Ele verifica as portas PS/2 ou portas USB em busca de um teclado e um mouse. Ela procura por
um barramento PCI (Peripheral Component Interconnect) e, caso encontre algum, verifica todos os cartões PCI.
Se a BIOS encontrar algum erro durante o POST, ela notificará o usuário por meio de uma série de bips ou uma
mensagem de texto exibida na tela. Um erro nesse ponto quase sempre representa um problema de hardware.
A BIOS então exibe alguns detalhes sobre seu sistema. Isso inclui tipicamente informações a respeito do (a):
- Processador.
- Unidades (drivers) de disco flexível e disco rígido.
- Memória.
- Versão e data da BIOS.
- Monitor de vídeo.
Quaisquer drivers especiais, como aqueles para adaptadores de SCSI (Small Computer System Interface)
são carregados a partir do adaptador e a BIOS exibe essa informação. A BIOS então considera a sequência
de dispositivos de armazenamento identificada como dispositivos de inicialização na configuração de CMOS.
“Boot” é outro nome para a inicialização, e é uma forma reduzida de “bootstrap”, alça para ajudar a calçar uma
bota. A relação se origina em um antigo ditado, “Lift yourself up by your bootstraps”, algo que pode ser traduzido
como “Levante-se por conta própria “. O boot se refere ao processo de carregamento do sistema operacional.
O BIOS tentará iniciar a sequência de boot a partir do primeiro dispositivo. Se a BIOS não encontrar um dispo-
sitivo, tentará o próximo dispositivo na lista. Caso ela não encontre os arquivos apropriados no dispositivo, o
processo de partida será interrompido. Se algum dia você esqueceu um disquete no drive quando reiniciou seu
computador, provavelmente já viu essa mensagem.

Configurando a BIOS
Na lista anterior, você viu que a BIOS verifica a configuração da CMOS quanto a configurações personali-
zadas. Eis o que se deve fazer quando você deseja alterar essas configurações.
Para entrar na Configuração de CMOS, você deve pressionar uma determinada tecla ou combinação de
teclas durante a sequência de partida inicial. A maioria dos sistemas usa “Esc,” “Del,” “F1,” “F2,” “Ctrl-Esc” ou
“Ctrl-Alt-Esc” para entrar na configuração. Há geralmente uma linha de texto na parte inferior da tela que infor-
ma “Press ____ to Enter Setup”.
Assim que você entrar no Setup, verá um conjunto de telas de texto com algumas opções. Algumas delas
são padronizadas, enquanto outras variam de acordo com o fabricante da BIOS. 
- System Time/Date: ajusta a data e a hora do sistema.
- Boot Sequence: a ordem na qual o BIOS tentará carregar o sistema operacional.
- Plug and Play: um padrão para autodetecção de dispositivos conectados. Deve ser ajustado para “Yes”
(sim) caso seu computador e sistema operacional suportem essa opção.
- Mouse/Keyboard: “Enable Num Lock” (habilitar teclado numérico), “Enable the Keyboard” (habilitar tecla-
do), “Auto-Detect Mouse” (auto-detectar o mouse).

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1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
- Drive Configuration: configura os discos rígidos, CD-ROM e discos flexíveis.
- Memory: direciona a BIOS para ser espelhada para um endereço específico da memória.
- Security: estabelece uma senha para acesso ao computador.
- Power Management: seleciona o uso do gerenciamento de energia, assim como estabelece o tempo
de espera (standby) e suspensão (suspend).
- Exit: salva suas alterações, descarta suas alterações ou restaura os ajustes-padrão.

Tome muito cuidado quando fizer alterações da configuração. Ajustes incorretos podem impedir que seu
computador inicialize. Quando você tiver finalizado suas alterações, deverá escolher a opção “Save Changes”
e sair. Então a BIOS tentará reiniciar seu computador para que os novos ajustes tenham efeito.
A BIOS usa a tecnologia CMOS para salvar as alterações feitas nos ajustes do computador. Com essa
tecnologia, uma pequena bateria de lítio ou Ni-Cad pode fornecer energia suficiente para conservar os dados
durante anos. De fato, alguns dos chips mais recentes possuem uma pequena bateria de lítio com capacidade
para 10 anos incluída no chip CMOS.

Processadores20
Os processadores (ou CPU, de Central Processing Unit - Unidade Central de Processamento) são chips
responsáveis pela execução de cálculos, decisões lógicas e instruções que resultam em todas as tarefas que
um computador pode fazer. Por este motivo, são também referenciados como “cérebros” destas máquinas.
Apesar de não haver um número muito grande de fabricantes - a maior parte do mercado está concentrada
nas mãos da Intel e da AMD, com companhias como Samsung e Qualcomm se destacando no segmento móvel
-, existe uma grande variedade de processadores, para os mais variados fins.

O que é processador?
O processador (CPU) é um chip normalmente feito de silício que responde pela execução das tarefas cabí-
veis a um computador. Para compreender como um processador trabalha, é conveniente dividirmos um compu-
tador em três partes: processador, memória e um conjunto de dispositivos de entrada e saída (ou I/O, de Input/
Output). Neste último, encontra-se qualquer item responsável pela entrada ou saída de dados no computador,
como telas, teclados, mouses, impressoras, scanners, discos rígidos, etc. Neste esquema, o processador exer-
ce a função principal, já que cabe a ele o acesso e a utilização da memória e dos dispositivos de entrada e saída
para a execução das atividades.
Para entender melhor, suponha que você queira que o seu computador execute um programa (software)
qualquer. Em poucas palavras, um programa consiste em uma série de instruções que o processador deve
executar para que a tarefa solicitada seja realizada. Para isso, a CPU transfere todos os dados necessários à

20 http://www.infowester.com/processadores.php

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1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
execução de um dispositivo de entrada e/ou saída - como um disco rígido - para a memória. A partir daí todo o
trabalho é realizado e o que será feito do resultado depende da finalidade programa - o processador pode ser
orientado a enviar as informações obtidas para o HD novamente ou para uma impressora, por exemplo.

Barramentos em um processador
De maneira geral, os barramentos são responsáveis pela interligação e comunicação dos dispositivos em
um computador. Note que, para o processador se comunicar com a memória e o conjunto de dispositivos de
entrada e saída, há três setas, isto é, barramentos: um se chama barramento de endereços (address bus); ou-
tro, barramento de dados (data bus); o terceiro, barramento de controle (control bus).
O barramento de endereços, basicamente, indica de onde os dados a serem processados devem ser retira-
dos ou para onde devem ser enviados. A comunicação por este meio é unidirecional, razão pela qual só há seta
em uma das extremidades da linha no gráfico que representa a sua comunicação.
Como o nome deixa claro, é pelo barramento de dados que as informações transitam. Por sua vez, o barra-
mento de controle faz a sincronização das referidas atividades, habilitando ou desabilitando o fluxo de dados,
por exemplo.
Para você compreender melhor, imagine que o processador necessita de um dado presente na memória.
Pelo barramento de endereços, a CPU obtém a localização deste dado dentro da memória. Como precisa ape-
nas acessar o dado, o processador indica pelo barramento de controle que esta é uma operação de leitura. O
dado é então localizado e inserido no barramento de dados, por onde o processador, finalmente, o lê.

Clock interno
Em um computador, todas as atividades necessitam de sincronização. O clock interno (ou apenas clock)
serve justamente a este fim, ou seja, basicamente, atua como um sinal para sincronismo. Quando os dispositi-
vos do computador recebem o sinal de executar suas atividades, dá-se a esse acontecimento o nome de “pulso
de clock”. Em cada pulso, os dispositivos executam suas tarefas, param e vão para o próximo ciclo de clock.
A medição do clock é feita em hertz (Hz), a unidade padrão de medidas de frequência, que indica o número
de oscilações ou ciclos que ocorre dentro de uma determinada medida de tempo, no caso, segundos. Assim,
se um processador trabalha à 800 Hz, por exemplo, significa que ele é capaz de lidar com 800 operações de
ciclos de clock por segundo.
Repare que, para fins práticos, a palavra kilohertz (KHz) é utilizada para indicar 1000 Hz, assim como o ter-
mo megahertz (MHz) é usado para referenciar 1000 KHz (ou 1 milhão de hertz). De igual forma, gigahertz (GHz)
é a denominação usada quando se tem 1000 MHz e assim por diante. Com isso, se um processador conta com,
por exemplo, uma frequência de 800 MHz, significa que pode trabalhar com 800 milhões de ciclos por segundo.
Neste ponto, você provavelmente deve ter entendido que é daqui que vem expressões como “processador
Intel Core i5 de 2,8 GHz”, por exemplo.

FSB (Front Side Bus)


Você já sabe: as frequências com as quais os processadores trabalham são conhecidas como clock interno.
Mas, os processadores também contam com o que chamamos de clock externo ou Front Side Bus (FSB) ou,
ainda, barramento frontal.
O FSB existe porque, devido a limitações físicas, os processadores não podem se comunicar com o chipset
e com a memória RAM - mais precisamente, com o controlador da memória, que pode estar na ponte norte
(northbridge) do chipset - utilizando a mesma velocidade do clock interno. Assim, quando esta comunicação é
feita, o clock externo, de frequência mais baixa, é que entra em ação.
Note que, para obter o clock interno, o processador faz uso de um procedimento de multiplicação do clock
externo. Para entender melhor, suponha que um determinado processador tenha clock externo de 100 MHz.
Como o seu fabricante indica que este chip trabalha à 1,6 GHz (ou seja, tem clock interno de 1,6 GHz), seu
clock externo é multiplicado por 16: 100 a 16 = 1600 MHz ou 1,6 GHz.

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Front Side Bus.
É importante deixar claro, no entanto, que se dois processadores diferentes - um da Intel e outro da AMD,
por exemplo - tiverem clock interno de mesmo valor - 3,2 GHz, para exemplificar -, não significa que ambos
trabalham com a mesma velocidade. Cada processador tem um projeto distinto e conta com características que
determinam o quão rápido podem ser. Assim, um determinado processador pode levar, por exemplo, 2 ciclos
de clock para executar uma instrução. Em outro processador, esta mesma instrução pode requerer 3 ciclos.
Vale ressaltar também que muitos processadores - especialmente os mais recentes - transferem 2 ou mais
dados por ciclo de clock, dando a entender que um chip que realiza, por exemplo, transferência de 2 dados
por ciclo e que trabalha com clock externo de 133 MHz, o faz à 266 MHz. Por este e outros motivos, é um erro
considerar apenas o clock interno como parâmetro de comparação entre processadores diferentes.

QuickPath Interconnect (QPI) e HyperTransport


Dependendo do processador, outra tecnologia pode ser utilizada no lugar do FSB. Um exemplo é o Qui-
ckPath Interconnect (QPI), utilizado nos chips mais recentes da Intel, e o HyperTransport, aplicado nas CPUs
da AMD.
Estas mudanças de tecnologias são necessárias porque, com o passar do tempo, a busca por melhor de-
sempenho faz com que os processadores sofram alterações consideráveis em sua arquitetura.
Uma dessas mudanças diz respeito ao já mencionado controlador de memória, circuito responsável por
“intermediar” o uso da memória RAM pelo processador. Nas CPUs mais atuais da Intel e da AMD, o controlador
está integrado ao próprio chip e não mais ao chipset localizado na placa-mãe.
Com esta integração, os processadores passam a ter um barramento direto à memória. O QPI e o Hyper-
Transport acabam então ficando livres para fazer a comunicação com os recursos que ainda são intermediados
pelo chipset, como dispositivos de entrada e saída.
O interessante é que tanto o QuickPath quanto o HyperTransport trabalham com duas vias de comunica-
ção, de forma que o processador possa transmitir e receber dados ao mesmo tempo, já que cada atividade é
direcionada a uma via, beneficiando o aspecto do desempenho. No FSB isso não acontece, porque há apenas
uma única via para a comunicação.

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QPI/HyperTransport.
Estas tecnologias sofrem atualizações quando novas famílias de processadores são lançadas, fazendo que
com a sua frequência (clock) e a largura de banda (quantidade de bits que podem ser transmitidas por vez), por
exemplo, tenham limites maiores em cada nova versão.
Bits dos processadores
O número de bits é outra importante característica dos processadores e, naturalmente, tem grande influ-
ência no desempenho deste dispositivo. Processadores mais antigos, como o 286, trabalhavam com 16 bits.
Durante muito tempo, no entanto, processadores que trabalham com 32 bits foram muitos comuns, como as
linhas Pentium, Pentium II, Pentium III e Pentium 4 da Intel ou Athlon XP e Duron da AMD. Alguns modelos de
32 bits ainda são encontrados no mercado, todavia, o padrão atual são os processadores de 64 bits, como os
da linha Core i7, da Intel, ou Phenom, da AMD.
Em resumo, quanto mais bits internos o processador possuir, mais rapidamente ele poderá fazer cálculos
e processar dados em geral, dependendo da execução a ser feita. Isso acontece porque os bits dos processa-
dores representam a quantidade de dados que os circuitos desses dispositivos conseguem trabalhar por vez.
Um processador com 16 bits, por exemplo, pode manipular um número de valor até 65.535. Se este proces-
sador tiver que realizar uma operação com um número de valor 100.000, terá que fazer a operação em duas
partes. No entanto, se um chip trabalha a 32 bits, ele pode manipular números de valor até 4.294.967.295 em
uma única operação. Como este valor é superior a 100.000, a operação pode ser realizada em uma única vez.

Memória cache
Os processadores passam por aperfeiçoamentos constantes, o que os tornam cada vez mais rápidos e efi-
cientes, como você já sabe. No entanto, o mesmo não se pode dizer das tecnologias de memória RAM. Embora
estas também passem por constantes melhorias, não conseguem acompanhar os processadores em termos de
velocidade. Assim sendo, de nada adianta ter um processador rápido se este tem o seu desempenho compro-
metido por causa da “lentidão” da memória.
Uma solução para este problema seria equipar os computadores com um tipo de memória mais sofisticado,
como a SRAM (Static RAM). Esta se diferencia das memórias convencionais DRAM (Dynamic RAM) por serem
muito rápidas. Por outro lado, são muito mais caras e não contam com o mesmo nível de miniaturização, sendo,
portanto, inviáveis. Apesar disso, a ideia não foi totalmente descartada, pois foi adaptada para o que conhece-
mos como memória cache.
A memória cache consiste em uma pequena quantidade de memória SRAM embutida no processador.
Quando este precisa ler dados na memória RAM, um circuito especial chamado “controlador de cache” transfe-
re blocos de dados muito utilizados da RAM para a memória cache. Assim, no próximo acesso do processador,
este consultará a memória cache, que é bem mais rápida, permitindo o processamento de dados de maneira
mais eficiente.

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1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
Se o dado estiver na memória cache, o processador a utiliza, do contrário, irá buscá-lo na memória RAM.
Perceba que, com isso, a memória cache atua como um intermediário, isto é, faz com que o processador nem
sempre necessite chegar à memória RAM para acessar os dados dos quais necessita. O trabalho da memória
cache é tão importante que, sem ela, o desempenho de um processador pode ser seriamente comprometido.
Os processadores trabalham, basicamente, com dois tipos de cache: cache L1 (Level 1 - Nível 1) e cache
L2 (Level 2 - Nível 2). Este último é, geralmente mais simples, costuma ser ligeiramente maior em termos de
capacidade, mas também um pouco mais lento. O cache L2 passou a ser utilizado quando o cache L1 se mos-
trou insuficiente.
Antigamente, um tipo se distinguia do outro pelo fato de a memória cache L1 estar localizada junto ao núcleo
do processador, enquanto que a cache L2 ficava localizada na placa-mãe. Atualmente, ambos os tipos ficam
localizados dentro do chip do processador, sendo que, em muitos casos, a cache L1 é dividida em duas partes:
“L1 para dados” e “L1 para instruções”.
Vale ressaltar que, dependendo da arquitetura do processador, é possível encontrar modelos que contam
com um terceiro nível de cache (L3). O processador Intel Core i7 3770, por exemplo, possui caches L1 e L2
relativamente pequenos para cada núcleo (o aspecto dos múltiplos núcleos é explicado no próximo tópico): 64
KB e 256 KB, respectivamente. No entanto, o cache L3 é expressivamente maior - 8 MB - e, ao mesmo tempo,
compartilhado por todos os seus quatros núcleos.

Processador Core i7 3770 - Imagem por Intel.


Mas o cache L3 não é, necessariamente, novidade: a AMD chegou a ter um processador em 1999 chamado
K6-III que contava com cache L1 e L2 internamente, característica incomum à época, já que naquele tempo o
cache L2 se localizava na placa-mãe, como já explicado. Com isso, esta última acabou assumindo o papel de
cache L3.

Processadores com dois ou mais núcleos


Talvez você não saiba, mas é possível encontrar no mercado placa-mãe que contam com dois ou mais slots
(encaixes) para processadores. A maioria esmagadora destas placas são usadas em computadores especiais,
como servidores e workstations, equipamentos direcionados a aplicações que exigem muito processamento.
Para atividades domésticas e de escritório, no entanto, computadores com dois ou mais processadores são
inviáveis devido aos elevados custos que arquiteturas do tipo possuem, razão pela qual é conveniente a estes
segmentos o uso de processadores cada vez mais rápidos.
Até um passado não muito distante, o usuário tinha noção do quão rápido eram os processadores de acor-
do com a taxa de seu clock interno. O problema é que, quando um determinado valor de clock é alcançado,
torna-se mais difícil desenvolver outro chip com clock maior. Limitações físicas e tecnológicas são os principais
motivos para isso. Uma delas é a questão da temperatura: teoricamente, quanto mais megahertz um processa-
dor tiver, mais calor o dispositivo gerará.

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1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
Uma das formas encontradas pelos fabricantes para lidar com esta limitação consiste em fabricar e dispo-
nibilizar processadores com dois núcleos (dual core), quatro núcleos (quad core) ou mais (multi core). Mas, o
que isso significa?
CPUs deste tipo contam com dois ou mais núcleos distintos no mesmo circuito integrado, como se houvesse
dois (ou mais) processadores dentro de um chip. Assim, o dispositivo pode lidar com dois processos por vez (ou
mais), um para cada núcleo, melhorando o desempenho do computador como um todo.
Note que, em um chip de único núcleo (single core), o usuário pode ter a impressão de que vários processos
são executados simultaneamente, já que a máquina está quase sempre executando mais de uma aplicação ao
mesmo tempo. Na verdade, o que acontece é que o processador dedica determinados intervalos de tempo a
cada processo e isso acontece de maneira tão rápida, que se tem a impressão de processamento simultâneo.
Processadores multi core oferecem várias vantagens: podem realizar duas ou mais tarefas ao mesmo; um
núcleo pode trabalhar com uma velocidade menor que o outro, reduzindo a emissão de calor; ambos podem
compartilhar memória cache; entre outros.
A ideia deu tão certo que, hoje, é possível encontrar processadores com dois ou mais núcleos inclusive em
dispositivos móveis, como tablets e smartphones. Na verdade, a situação se inverteu em relação aos anos an-
teriores: hoje, é mais comum encontrar no mercado chips multi core do que processadores single core.
É interessante reparar que os núcleos de um processador não precisam ser utilizados todos ao mesmo
tempo. Além disso, apesar de serem tecnicamente iguais, é possível fazer com que determinados núcleos fun-
cionem de maneira alterada em relação aos outros.
Um exemplo disso é a tecnologia Turbo Boost, da Intel: se um processador quad core, por exemplo, tiver
dois núcleos ociosos, os demais podem entrar automaticamente em um modo “turbo” para que suas frequên-
cias sejam aumentadas, acelerando a execução do processo em que trabalham.
A imagem abaixo exibe uma montagem que ilustra o interior de um processador Intel Core 2 Extreme Quad
Core (núcleos destacados na cor amarela):

Processador Core 2 Extreme Quad Core - Imagem original por Intel.

TDP (Termal Design Power)


Se você já olhou um desktop ou um notebook aberto, por exemplo, pode ter reparado que, sobre o proces-
sador, há um dispositivo de metal chamado “dissipador” que muitas vezes é acompanhado de uma espécie
ventilador (cooler).
Estes dispositivos são utilizados para amenizar o intenso calor gerado pela potência, isto é, pelo trabalho
do processador - se este aspecto não for controlado, o computador pode apresentar instabilidade e até mesmo
sofrer danos.

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Acontece que cada modelo de processador possui níveis diferentes de potência, principalmente porque esta
característica está diretamente ligada ao consumo de energia: pelo menos teoricamente, quanto mais eletrici-
dade for utilizada, maior será o calor resultante.
É aí que o TDP (Thermal Design Power - algo como Energia Térmica de Projeto) entra em cena: trata-se de
uma medida em Watts (W) criada para indicar estimativas de níveis máximos de energia que um processador
pode requerer e, portanto, dissipar em forma de calor. Assim, o usuário consegue saber quanto determinada
CPU exige em relação à potência e fabricantes podem produzir coolers, dissipadores e outros equipamentos
de refrigeração adequados a este chip.
Obviamente, quanto menor o TDP de um processador, melhor.

ACP (Average CPU Power)


Criada pela AMD, o ACP (Average CPU Power - algo como Potência Média da CPU) é uma medida bastante
semelhante ao TDP, mas é calculada de maneira ligeiramente diferente, de forma a indicar níveis de potência
mais próximos do consumo real, em vez de estimativas máximas.
Os valores de ACP também são indicados em Watts. Assim como no TDP, quanto menor o ACP, melhor.

APU (Accelerated Processing Units)


Entre as inovações mais recentes no segmento de processadores está a APU (Accelerated Processing
Unit - Unidade de Processamento Acelerado), nome criado para identificar chips que unem as funções de CPU
e GPU. Sim, é como se houvesse dois produtos em um só: processador e chip gráfico da placa de vídeo.
Há várias vantagens no uso de uma APU: menor consumo de energia, maior facilidade para incluir CPU e
GPU em dispositivos portáteis, possibilidade de uso da APU em conjunto com uma placa de vídeo para aumen-
tar o poder gráfico do computador, entre outros.
Como a APU não tem memória dedicada, tal como as placas de vídeo, é necessário fazer uso da memória
RAM do computador. A princípio, esta característica compromete o desempenho, mas o fato de o controlador
de memória também estar integrado à CPU, tal como já mencionado, tende a compensar esta peculiaridade.
Assim, é possível inclusive o uso de uma GPU mais avançada na APU, apesar de os primeiros modelos serem
bastante “básicos” em relação a este aspecto.
É válido frisar que o nome APU é amplamente utilizado pela AMD, mas a Intel, apesar de evitar esta deno-
minação, também possui chips do tipo, como mostra a seguinte imagem:

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Visão interna (die) de um processador da família Ivy Bridge. Observe a posição da GPU e dos demais ele-
mentos do chip - Imagem por Intel.

Silício
O primeiro passo na fabricação de processadores consiste, obviamente, na obtenção de matéria-prima.
Geralmente, os chips são formados por silício, e com os processadores não é diferente. O silício é um elemento
químico extremamente abundante, tanto que é considerado o segundo mais comum na Terra. É possível extra-
í-lo de areia, granito, argila, entre outros.
Esse elemento químico é utilizado para a constituição de vários materiais resistentes, como vidro e cerâmi-
ca. No entanto, é também semicondutor, isto é, tem a capacidade de conduzir eletricidade. Essa característica
somada à sua existência em abundância faz com que o silício seja um elemento extremamente utilizado pela
indústria eletrônica.
Para você ter uma ideia da importância desse material, a concentração de empresas que utilizam silício em
seus produtos eletrônicos em várias cidades da Califórnia, nos EUA, fez com que a região recebesse o nome de
Vale do Silício (Silicon Valley). É lá que estão localizadas, por exemplo, as sedes da AMD e da Intel, as maiores
fabricantes de microprocessadores do mundo.

Fabricação de processadores
A fabricação dos processadores se inicia em modernos centros tecnológicos especializados. Esses locais
são tão sofisticados e de construção de valor tão elevado, que existem poucos no mundo. Nos laboratórios des-
ses centros, uma determinada quantidade de cristal de silício é colocada em uma espécie de haste e, posterior-
mente, inserida em silício fundido submetido a uma pressão e a uma temperatura extremamente alta - em torno
dos 300º. A haste é então retirada e girada ao mesmo tempo. Esse processo (chamado de técnica Czochralski)
faz com que o material que se juntou à haste forme uma espécie de cilindro (também conhecido como “ingot”).
Seu diâmetro varia de acordo com o avanço da tecnologia, mas em geral possui entre 200 e 300 milímetros.
O mesmo vale para o seu comprimento: de 1 a 2 metros. É importante frisar que esses cilindros precisam ser
formados de silício puro. O processo de purificação desse material é complexo, o que encarece ainda mais a
fabricação.
Uma vez concluída essa etapa, o cilindro é “fatiado”, isto é, cortado em várias partes. Cada uma dessas
divisões recebe o nome dewafer. Cada “fatia” é polida até ficar perfeita, sem variações, manchas, diferenças de
brilho ou qualquer irregularidade em sua composição. Sua espessura, geralmente é menor que 1 milímetro. Em
uma etapa mais adiante, cada wafer será dividido em vários “quadradinhos” (ou “pastilhas”), que posteriormen-
te serão separados e formarão os processadores em si.
No passo seguinte, a superfície do wafer passa por um processo de oxidação, onde a aplicação de gases -
especialmente oxigênio - e temperatura elevada forma uma camada de dióxido de silício. Essa camada servirá
de base para a construção de milhares e milhares de transistores, em poucas palavras, minúsculos componen-
tes capazes de “amplificar” ou “chavear” sinais elétricos, além de outras funções relacionadas.
Na próxima etapa, os wafers passam por um processo onde recebem uma camada de material fotossensí-
vel, isto é, que reage à luz. Nessa etapa, cada um dos blocos que se transformará em processador recebe luz
ultravioleta em certos pontos e em determinadas intensidades. Os pontos da camada fotossensível que reagem
à luz ultravioleta se tornam mais “gelatinosos” e são posteriormente removidos, deixando expostos os respec-
tivos pontos da camada de dióxido de silício. Com isso, tem-se pontos cobertos com camada fotossensível e
pontos cobertos com dióxido de silício. Obviamente, a camada fotossensível restante tem dióxido de silício por
baixo. As partes deste último que não estiverem protegidas pela camada fotossensível são então removidas
através de outro procedimento. No próximo passo, a camada fotossensível é removida. O que sobra então é
utilizado como estrutura para a montagem dos transistores, procedimento esse que continua sendo feito a partir
de aplicação de mais materiais e exposição à luz ultravioleta.

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Engenheiro segurando um wafer - Imagem por Intel.
Quem tem alguma experiência com fotos baseadas em filmes, provavelmente perceberá que as etapas
descritas acima lembram bastante os procedimentos de revelação de fotografias. De fato, os princípios são
essencialmente os mesmos.
É importante frisar que um único processador pode conter milhões de transistores. Só como exemplo, os
primeiros processadores da linha Intel Core 2 Duo possuem cerca de 291 milhões de transistores em um úni-
co chip. Assim como acontece com qualquer processador, esses transistores são divididos e organizados em
agrupamentos, onde cada grupo é responsável por uma função.
Uma vez terminada a montagem dos transistores, os wafers são “recortados” em um formato que lembra
pequenos quadrados ou pastilhas. Cada unidade se transformará em um processador. Como os wafers são re-
dondos, o que sobra da borda, obviamente, não pode virar um processador, então esse material é descartado,
assim como qualquer unidade que apresentar defeito ou anormalidade.
Você pode ter se perguntado se não seria ideal fabricar wafers quadrados ou retangulares para evitar des-
perdício na borda. Teoricamente, seria, mas os wafers são formados por cilindros devido à técnica de fabricação
explicada no início deste tópico, onde uma haste é inserida em silício e, em seguida, retirada e girada. Esse
procedimento faz com que um cilindro seja constituído naturalmente.
É importante frisar que cada wafer dá origem a centenas de processadores, portanto, todo o processo de
fabricação é realizado com base em uma série de cuidados. Para começar, os laboratórios das fábricas são
locais extremamente limpos e protegidos (conhecidos como “clean room”), tanto é que as poucas pessoas que
acompanham a produção utilizam roupas que lembram astronautas (como mostra a segunda foto deste tópico).
Além disso, as máquinas responsáveis pela produção precisam estar perfeitamente ajustadas para seguir as
instruções dos projetos dos chips que estão sendo fabricados.

Diferença de clock
Quando os processadores chegam ao mercado, eles são classificados em linhas, por exemplo, Intel Core 2
Duo, AMD Phenom II e assim por diante. Cada uma dessas linhas é constituída por processadores de diversas
velocidades de processamento. Como exemplo, a linha Intel Core 2 Duo possui os modelos E8400, E8500 e
E8600. O que os diferencia é que o clock do primeiro é de 3 GHz, o clock do segundo é de 3,16 GHz e, por fim,
o clock do terceiro é de 3,33 GHz.
Todos esses processadores são oriundos do mesmo projeto, portanto, têm a mesma arquitetura. O que
torna um modelo mais rápido que o outro é que a fabricação do mais veloz foi mais perfeita que a dos modelos
imediatamente inferiores. Pequenos detalhes durante todo o processo de fabricação fazem com que, dentro
de um mesmo wafer, as “pastilhas” sejam ligeiramente diferentes umas das outras. Isso pode acontecer, por
exemplo, em virtude de pequenos desvios nas camadas, em pequenas diferenças na passagem do feixe de
luz, entre outros.

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Por esse motivo, os wafers passam por testes que apontam com qual frequência cada chip pode utilizar.
Apenas depois disso é que o wafer é cortado e os chips passam para a fase de encapsulamento. Esses testes
também apontam quais chips deverão ser descartados por não terem condições de uso.

Miniaturalização
A indústria conseguiu elevar a capacidade dos processadores ao longo do tempo sem que, para tanto, ti-
vesse que aumentar o tamanho físico desses dispositivos. Esse feito é possível graças à nanotecnologia, em
poucas palavras, um ramo da ciência que envolve as pesquisas que lidam com itens medidos na casa dos na-
nômetros. Para quem não sabe, um nanômetro equivale a um milionésimo de milímetro, isto é, um milímetro
dividido por um milhão, e sua sigla é nm. A medida mais usada, no entanto, é o micron, que equivale a um
milésimo de milímetro, ou seja, um milímetro dividido por mil.
Graças às pesquisas de nanotecnologia, é possível deixar os transistores dos chips cada vez menores. O
processador Intel 486, por exemplo, tem cerca de 1 milhão de transistores, sendo que cada um deles conta
com praticamente 1 micron de tamanho. Muito pequeno, não? Na verdade, é um tamanho monstruoso, se
comparado aos processadores atuais. Só para você ter uma ideia, os primeiros processadores da linha Intel
Core 2 Duo contam com cerca de 291 milhões de transistores. Esses chips utilizam tecnologia de fabricação de
0,065 micron (ou 65 nanômetros), sendo que os mais recentes dessa linha são fabricados com 0,045 micron
(45 nanômetros).
As pesquisas sobre miniaturalização de chips indicam que será possível levar esse processo até a casa dos
25 nanômetros (ou um valor não muito menor que isso). Depois disso, a indústria chegará a um limite físico
onde os transistores provavelmente serão formados por poucos átomos e não poderão mais ser diminuídos. É
claro que pesquisas já estão em andamento para criar uma saída para esse problema. Uma delas é a “compu-
tação quântica”, que muito mais que contornar os limites físicos dos processadores da “computação clássica”,
poderá revolucionar a computação como um todo.

Encapsulamento dos processadores


Nas etapas de encapsulamento, o processador é inserido em uma espécie de “carcaça” que o protege e
contém contatos metálicos para a sua comunicação com os componentes do computador. Cada modelo de
processador pode contar com tipos de encapsulamento diferentes, que variam conforme o seu projeto. Em
geral, os processadores possuem em sua parte superior uma espécie de “tampa” metálica chamada “Integra-
ted Heat Spreader” (IHS), que serve para protegê-lo e, muitas vezes, para facilitar a dissipação de calor. Esse
componente normalmente cobre toda a parte superior do chip e, dentro dele, no centro, fica o processador em si
(também chamado de “die”). No entanto, em alguns modelos, o IHS não é utilizado. Nesses casos, a ausência
dessa proteção pode facilitar a dispersão de calor devido ao contato direto do die com o cooler (ventoinha) do
processador e reduzir custos de fabricação.
É importante frisar que há várias tecnologias usadas no encapsulamento dos processadores. A aplicação
de cada uma varia conforme o projeto do chip. Eis os tipos principais, tendo como base tecnologias da Intel:
- PGA: sigla de Pin Grid Array (algo como “matriz de pinos”), esse é um tipo de encapsulamento que faz com
que o processador utilize pinos de contato que devem ser inseridos em um encaixe adequado na placa-mãe
do computador (ver soquete, logo abaixo). Seu material básico pode ser cerâmica (Ceramic Pin Grid Array -
CPGA) ou plástico (Plastic Pin Grid Array - PPGA). Há também um tipo chamado Flip Chip Pin Grid Array (FC-
-PGA) onde a pastilha fica parcialmente exposto na parte superior do chip;
- SECC: sigla para Single Edge Contact Cartridge, este tipo faz com que o processador utilize um encaixe
linear (ligeiramente semelhante aos slots de memória, por exemplo) ao invés de contatos em formato de pinos.
Para isso, o processador é montado dentro de uma espécie de cartucho;

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Intel Pentium II - Encapsulamento SECC - Imagem por Intel.
- SEPP: sigla para Single Edge Processor Package, este tipo é semelhante ao SECC, no entanto, o proces-
sador fica acoplado em uma placa que não é protegida por um cartucho;
- LGA: sigla para Land Grid Array, esse é um padrão recente da Intel. Tem alguma semelhança com os pa-
drões PGA, tendo como principal diferença o fato de que os processadores não utilizam pinos de contato em
sua parte inferior, mas sim pontos metálicos. Quando o processador é encaixado na placa-mãe, esses pontos
ficam em contato com pinos existentes no soquete (lembrando que nos padrões PGA há furos ao invés de pinos
no soquete).

Processador com encapsulamento FC-LGA4 - Repare que não há pinos, somente contatos metálicos.
Na parte inferior dos processadores com encapsulamentos nos padrões PGA e semelhantes, ficam expos-
tos uma série de contatos metálicos que fazem a comunicação entre o processador em si e os componentes
do computador. Para isso, esses contatos são encaixados em uma área apropriada na placa-mãe da máquina,
chamada de soquete (ou socket). Acontece que a quantidade e a disposição desses pinos variam conforme o
modelo do processador. Por exemplo, a linha Intel Core 2 Duo e alguns dos modelos mais recentes da linha
Pentium 4 utilizam o soquete 775 (LGA 775):

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Soquete LGA 775 - Imagem por Intel.
Já os processadores AMD Phenom X4 utilizam o soquete AM2+:

Soquete AM2/AM2+.

Processador Phenom X4 - Imagem por AMD.


Isso deixa claro que é necessário utilizar placa-mãe e processador com o mesmo soquete no momento de
montar um computador. Porém, é importante frisar que isso não é garantia de compatibilidade entre ambos. É
possível, por exemplo, que uma determinada placa-mãe utilize o mesmo soquete de um processador lançado
depois de sua chegada ao mercado. Apesar de ambos terem o mesmo soquete, uma incompatibilidade pode
ocorrer, já que o chipset da placa-mãe pode não ter sido preparado para receber aquele processador. Por essa
razão, é importante checar sempre no site do fabricante ou no manual da placa-mãe quais processadores esta
suporta.
Note que a disposição de pinos (ou pontos de contato, no caso de chips com encapsulamento do tipo LGA)
é feita de forma que o usuário tenha apenas uma forma de encaixar o processador na placa-mãe. Com isso,
impede-se inserções erradas que possam resultar em danos ao computador. Por essa razão, se o usuário não
estiver conseguindo encaixar o processador, deve evitar esforços e procurar no manual da placa-mãe a orien-
tação correta.

Nomes-código dos núcleos


Todo processador chega ao mercado tendo um nome que permita facilmente identificá-lo, como Pentium
4, Core 2 Duo, Itanium, Athlon 64, Phenom, etc. O que pouca gente sabe é que o núcleo dos processadores
recebe outra denominação antes mesmo de seu lançamento oficial: o nome-código.
A utilização de nomes-código é importante porque permite distinguir as características de arquitetura de
cada chip. Mesmo dentro de uma determinada linha é possível encontrar processadores com diferenças em
seu projeto. Podemos utilizar como exemplo os primeiros modelos da linha Intel Core 2 Duo, que são basea-
dos nos núcleos de nomes Conroe e Merom. O primeiro é direcionado a desktops, enquanto que o segundo é
voltado a computadores portáteis (como notebooks). Sendo assim, o Merom possui recursos que otimizam seu
desempenho para exigir menos energia (por exemplo, utiliza voltagem menor e FSB reduzido, se comparado
ao Conroe).

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Disco Rígido21

Surgimento dos HDs


O disco rígido não é um tipo dispositivo de armazenamento novo, mas sim um aparelho que evoluiu - e
muito - com o passar do tempo. Um dos primeiros HDs que se tem notícia é o IBM 305 RAMAC. Disponibilizado
no ano de 1956, era capaz de armazenar até 5 MB de dados (um avanço para a época) e possuía dimensões
enormes: 14 x 8 polegadas. Seu preço também não era nada convidativo: o 305 RAMAC custava cerca de 30
mil dólares.
Com o passar dos anos, os HDs foram aumentando sua capacidade de armazenamento, ao mesmo tempo
em que se tornaram menores, mais baratos e mais confiáveis. Apenas para ilustrar o quão “gigante” eram os
primeiros modelos, a foto abaixo mostra um disco rígido utilizado pelo Metrô de São Paulo em seus primeiros
anos de operação. O dispositivo esteve em exposição no Centro de Controle Operacional da empresa durante
alguns anos:

Componentes e funcionamento dos HDs


Para que você possa compreender o funcionamento básico dos discos rígidos, precisa conhecer seus prin-
cipais componentes. Os tão mencionados discos, na verdade, ficam guardados dentro de uma espécie de
“caixa de metal”. Estas caixas são seladas para evitar a entrada de material externo, pois até uma partícula de
poeira pode danificar os discos, já que estes são bastante sensíveis. Isso significa que se você abrir um HD em
um ambiente despreparado e sem o uso dos equipamentos e das técnicas apropriadas, terá grandes chances
de perdê-lo.

Tamanho físico dos HDs


Fisicamente falando, os HDs podem ter dimensões variadas, indo desde o tamanho de uma caixa de fós-
foros até chegar em peças grandalhonas, como o já mostrado disco rígido utilizado pelo Metrô de São Paulo.
Mas a indústria, é claro, criou padrões de tamanho para facilitar a popularização dos HDs e sua utilização nos
computadores.
Os tamanhos mais comuns são, pela ordem, de 3,5 polegadas (medida representada pelo caractere”) e 2,5
polegadas. Estas medições se referem ao diâmetro dos discos. Maiores, as unidades de 3,5 polegadas são
comumente empregadas em desktops, workstations e servidores, enquanto que HDs de 2,5 polegadas são
comuns em laptops e outros computadores com dimensões reduzidas.
Há também discos que podem ser muito pequenos tendo, por exemplo, dimensões de 1,8 ou 1 polegada.
Estes são utilizados em dispositivos portáteis, como players de áudio.

21 http://www.infowester.com/hd.php

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HD de 3,5 polegadas.

Um HD por dentro
Para que você possa ter ideia de como os HDs funcionam é conveniente saber como estes dispositivos são
organizados internamente. As imagens a seguir ajudam nesta tarefa.

Placa lógica

Placa lógica de um HD.


A figura acima mostra um HD visto por baixo. Note que esta parte contém uma placa com chips. Trata-se
da placa lógica, um item que reúne componentes responsáveis por diversas tarefas. Um deles é um chip co-
nhecido como controlador, que gerencia uma série de ações, como a movimentação dos discos e das cabeças
de leitura/gravação (mostradas adiante), o envio e recebimento de dados entre os discos e o computador, e até
rotinas de segurança.
Outro dispositivo comum à placa lógica é um pequeno chip de memória conhecido como buffer (ou cache),
visto mais abaixo. Cabe a ele a tarefa de armazenar pequenas quantidades de dados durante a comunicação
com o computador. Como este chip consegue lidar com os dados de maneira mais rápida que os discos rígidos,
seu uso agiliza o processo de transferência de informações. No mercado, atualmente, é comum encontrar dis-
cos rígidos que possuem buffer com capacidade entre 2 MB e 64 MB.

Discos
Agora chegamos efetivamente à parte interna dos HDs (isto é, ao interior da “caixinha”). A foto abaixo mos-
tra um HD aberto. Note que há indicativos que descrevem os componentes mais importantes. Estes são deta-
lhados logo abaixo da imagem:

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Interior de um HD
Pratos e eixo: este é o componente que mais chama a atenção. Os pratos são os discos onde os dados
são armazenados. Eles são feitos, geralmente, de alumínio (ou de um tipo de cristal) recoberto por um material
magnético e por uma camada de material protetor. Quanto mais trabalhado for o material magnético (ou seja,
quanto mais denso), maior é a capacidade de armazenamento do disco. Note que os HDs com grande capaci-
dade contam com mais de um prato, um sobre o outro. Eles ficam posicionados sob um eixo responsável por
fazê-los girar. Para o mercado de PCs, é comum encontrar HDs que giram a 7.200 RPM (rotações por minuto),
mas também há modelos que alcançam a taxa de 10.000 rotações. Até pouco tempo atrás, o padrão do merca-
do era composto por discos rígidos com 5.400 PRM. Claro que, quanto mais rotações, melhor;
Cabeça e braço: os HDs contam com um dispositivo chamado cabeça (ou cabeçote) de leitura e gravação.
Trata-se de um item de tamanho bastante reduzido que contém uma bobina que utiliza impulsos magnéticos
para manipular as moléculas da superfície do disco e assim gravar dados. Há uma cabeça para cada lado dos
discos. Este item é localizado na ponta de um dispositivo denominado braço, que tem a função de posicionar
os cabeçotes acima da superfície dos pratos.
Olhando por cima, tem-se a impressão de que a cabeça de leitura e gravação toca nos discos, mas isso não
ocorre. Na verdade, a distância entre ambos é extremamente pequena. A “comunicação” ocorre pelos já citados
impulsos magnéticos.

Cabeça e braço de um HD
Nos HDs mais atuais, a cabeça de gravação conta com dois componentes, um responsável pela gravação
e outro direcionado à leitura. Em dispositivos mais antigos, ambas as funções eram executadas por um único
componente;
Atuador: também chamado de voice coil, o atuador é o responsável por mover o braço acima da superfície
dos pratos e assim permitir que as cabeças façam o seu trabalho. Para que a movimentação ocorra, o atuador
contém em seu interior uma bobina que é “induzida” por imãs.

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O atuador em destaque.
Note que o trabalho entre esses componentes precisa ser bem feito. O simples fato de a cabeça de leitura
e gravação encostar na superfície de um prato é suficiente para causar danos a ambos. Isso pode facilmente
ocorrer em caso de quedas, por exemplo.

Gravação e leitura de dados


A superfície de gravação dos pratos é composta por materiais sensíveis ao magnetismo (geralmente, óxido
de ferro). O cabeçote de leitura e gravação manipula as moléculas deste material por meio de seus polos. Para
isso, a polaridade das cabeças muda em uma frequência muito alta: quando está positiva, atrai o polo negativo
das moléculas e vice-versa. De acordo com esta polaridade é que são gravados os bits (0 e 1). No processo de
leitura de dados, o cabeçote simplesmente “lê” o campo magnético gerado pelas moléculas e gera uma corren-
te elétrica correspondente, cuja variação é analisada pelo controlador do HD para determinar os bits.
Para a “ordenação” dos dados no HD, é utilizado um esquema conhecido como geometria dos discos. Nele,
o disco é “dividido” em cilindros, trilhas e setores:

Ilustração de geometria de disco.


As trilhas são círculos que começam no centro do disco e vão até a sua borda, como se estivessem um
dentro do outro. Estas trilhas são numeradas da borda para o centro, isto é, a trilha que fica mais próxima da
extremidade do disco é denominada trilha 0, a trilha que vem em seguida é chamada trilha 1 e assim por diante,
até chegar à trilha mais próxima do centro. Cada trilha é dividida em trechos regulares chamados de setores.
Cada setor possui uma capacidade determinada de armazenamento (geralmente, 512 bytes).

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E onde entra os cilindros? Eis uma questão interessante: você já sabe que um HD pode conter vários pratos,
sendo que há uma cabeça de leitura e gravação para cada lado dos discos. Imagine que é necessário ler a trilha
42 do lado superior do disco 1. O braço movimentará a cabeça até esta trilha, mas fará com que as demais se
posicionem de forma igual. Isso ocorre porque normalmente o braço se movimenta de uma só vez, isto é, ele
não é capaz de mover uma cabeça para uma trilha e uma segunda cabeça para outra trilha.
Isso significa que, quando a cabeça é direcionada à trilha 42 do lado superior do disco 1, todas as demais
cabeças ficam posicionadas sobre a mesma trilha, só que em seus respectivos discos. Quando isso ocorre,
damos o nome de cilindro. Em outras palavras, cilindro é a posição das cabeças sobre as mesmas trilhas de
seus respectivos discos.
Note que é necessário preparar os discos para receber dados. Isso é feito por meio de um processo co-
nhecido como formatação. Há dois tipos de formatação: formatação física e formatação lógica. O primeiro tipo
é justamente a “divisão” dos discos em trilhas e setores. Este procedimento é feito na fábrica. A formatação
lógica, por sua vez, consiste na aplicação de um sistema de arquivos apropriado a cada sistema operacional.
Por exemplo, o Windows é capaz de trabalhar com sistemas de arquivos FAT e NTFS. O Linux pode trabalhar
com vários sistemas de arquivos, entre eles, ext3 e ReiserFS.

Interfaces
Os HDs são conectados ao computador por meio de interfaces capazes de transmitir os dados entre
um e outro de maneira segura e eficiente. Há várias tecnologias para isso, sendo as mais comuns os pa-
drões IDE, SCSI e, atualmente, SATA.

Interface IDE (PATA)


A interface IDE (Intelligent Drive Electronics ou Integrated Drive Electronics) também é conhecida
como ATA (Advanced Technology Attachment) ou, ainda, PATA (Parallel Advanced Technology Attachment).
Trata-se de um padrão que chegou para valer ao mercado na época da antiga linha de processadores 386.
Como a popularização deste padrão, as placas-mãe passaram a oferecer dois conectores IDE (IDE 0 ou
primário; e IDE 1 ou secundário), sendo que cada um é capaz de conectar até dois dispositivos. Essa conexão
é feita ao HD (e a outros dispositivos compatíveis com a interface) por meio de um cabo flat (flat cable) de 40
vias. Posteriormente, chegou ao mercado um cabo flat de 80 vias, cujos fios extras servem para evitar a perda
de dados causada por ruídos (interferência).

Cabo flat de 80 vias - Note a existência de um conector adicional no meio do cabo.

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Cabo flat conectado ao HD.
Como é possível conectar dois dispositivos no mesmo cabo, uma pequena peça com interior de metal cha-
mada jumper é posicionada na parte traseira do HD (ou de outro equipamento que faz uso desta interface). A
disposição deste jumper varia conforme o fabricante, mas sempre há uma posição que, se usada, determina
que aquele dispositivo seja primário e outra posição que determina que o componente seja secundário. Este é
um meio de fazer com que o computador saiba quais dados correspondem a cada dispositivo.

Traseira de um HD IDE (PATA) - Observe o conector e o jumper.

Orientação do fabricante do HD quanto à posição do jumper.


Sim, isso significa que, se houver dois HDs “setados” igualmente como primários ou secundários, o com-
putador poderá ter dificuldades para reconhecê-los. Muitas vezes é possível fazer com que esta distinção seja
feita automaticamente. Neste caso, costuma-se utilizar os jumpers de ambos os dispositivos em uma terceira
posição: cable select. Esta configuração faz com que a escolha da unidade primária normalmente fique para o
dispositivo conectado na ponta do cabo e a secundária com o aparelho que é interligado ao encaixe existente
no meio do cabo.

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Técnicas ATAPI e EIDE
Na interface IDE, também é possível conectar outros dispositivos, como unidades de CD/DVD. Para que isto
ocorra, faz-se uso de um padrão conhecido como ATAPI (Advanced Technology Attachment Packet Interface)
que funciona como uma espécie de extensão para tornar a interface IDE compatível com os dispositivos men-
cionados. Vale frisar que o próprio computador, por meio de seu BIOS e/ou do chipset da placa-mãe, reconhece
que tipo de aparelho está conectado em suas entradas IDE e utiliza a tecnologia correspondente (em geral,
ATAPI para unidades de CD/DVD e outros, ATA para discos rígidos).
Como já dito, cada interface IDE de uma placa-mãe pode trabalhar com até dois dispositivos simultanea-
mente, totalizando quatro. Isso é possível graças à EIDE (Enhanced IDE), uma extensão do IDE criada para
que este último possa aumentar a velocidade de transmissão de dados dos discos rígidos e, claro, permitir a
conexão de dois dispositivos em cada cabo flat.

DMA e UDMA
Antigamente, somente o processador tinha acesso direto aos dados da memória RAM. Com isso, se qualquer
outro componente do computador precisasse de algo na memória, teria que fazer este acesso por intermédio
do processador. Com os HDs não era diferente e, como consequência, havia certo “desperdício” dos recursos
de processamento. Felizmente, uma solução não demorou para aparecer: um esquema chamado DMA (Direct
Memory Access). Como o próprio nome diz, esta tecnologia tornou possível o acesso direto à memória pelo HD
(e outros dispositivos), sem necessidade de “auxílio” direto do processador.
Quando o DMA não está em uso, normalmente é utilizado um esquema de transferência de dados conheci-
do como modo PIO (Programmed I/O), onde, grossamente falando, o processador executa a transferência de
dados entre o HD e a memória RAM. Cada modo PIO trabalha com uma taxa distinta de transferência de dados,
conforme mostra a seguinte tabela:

Modo PIO Taxa de transferência


Modo 0 3,3 MB/s
Modo 1 5,2 MB/s
Modo 2 8,3 MB/s
Modo 3 11,1 MB/s
Modo 4 16,7 MB/s
Modo 5 20 MB/s

É importante frisar que existe também um padrão conhecido como Ultra-DMA (ou UDMA). Esta especifi-
cação permite transferência de dados em uma taxa de, pelo menos, 33,3 MB/s (megabytes por segundo). O
padrão UDMA não funciona se somente for suportado pelo HD - é necessário que a placa-mãe também a su-
porte (na verdade, o seu chipset), caso contrário, o HD trabalhará com uma taxa de transferência mais baixa.

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Veja o porquê: há 4 tipos básicos de Ultra-DMA: UDMA 33, UDMA 66, UDMA 100 e UDMA 133. Os números
nestas siglas representam a quantidade de megabytes transferível por segundo. Assim, o UDMA 33 transmite
ao computador dados em até 33 MB/s; o UDMA 66 faz o mesmo em até 66 MB/s e assim por diante. Agora, para
exemplificar, imagine que você instalou um HD UDMA 133 em seu computador. No entanto, a placa-mãe só
suporta UDMA de 100 MB/s. Isso não significa que seu HD vai ficar inoperante. O que vai acontecer é que seu
computador somente trabalhará com o HD na taxa de transferência de até 100 MB/s e não na taxa de 133 MB/s.

SATA (Serial ATA)


A especificação SATA (Serial ATA) se tornou padrão no mercado, já que oferece várias vantagens em rela-
ção ao PATA, como maiores taxas de transmissão de dados, dispensa de uso de jumpers, cabos de conexão e
alimentação mais finos (facilitando a circulação de ar dentro do computador), entre outros.

Cabo SATA - veja como é muito mais prático que o cabo IDE.
A interface SATA não conta com o esquema de permitir dois dispositivos por cabo, mas isso não chega a
ser um problema: como seu conector é pequeno, sua instalação é mais fácil, por isso, é comum encontrar pla-
ca-mãe que possuem quatro, seis ou até oito conectores neste padrão.

Portas SATA em uma placa-mãe (em azul).


No que se refere à transferência de dados, a interface SATA pode alcançar taxas máximas teóricas de acor-
do com o seu tipo:
- SATA I: até 150 MB/s;
- SATA II: até 300 MB/s;

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- SATA III: até 600 MB/s.

Cabo SATA e cabo de energia conectado ao HD.


Para saber mais sobre a interface SATA, acesse o seguinte texto:
- Tecnologia SATA (Serial Advanced Technology Attachment).

SCSI (Small Computer System Interface)


A interface SCSI (Small Computer System Interface), normalmente pronunciada como “iscãzi” - é uma es-
pecificação antiga criada para permitir transferências de dados mais rápidas, de até 320 MB/s (megabytes por
segundo). Como esta é uma tecnologia mais complexa e, consequentemente, mais cara, sua utilização nunca
foi comum em ambientes domésticos, a não ser por usuários que podiam investir em computadores pessoais
mais poderosos. Sua aplicação sempre foi mais frequente em servidores.
É possível encontrar dispositivos que utilizam a interface SCSI até nos dias de hoje, no entanto, esta perdeu
espaço para a tecnologia SATA. Saiba mais sobre esta especificação no texto Tecnologia SCSI.

Cache (Buffer)
Ao procurar por especificações de um disco rígido, você certamente verá um item de nome cache ou buffer,
já mencionado neste texto. Trata-se de outro recurso criado para melhorar desempenho do dispositivo.
Os HDs, por si só, não são muito rápidos. Não adianta muito contar com processadores velozes se o aces-
so aos dados no HD prejudica o desempenho. Uma maneira encontrada pelos fabricantes para amenizar este
problema foi implementar uma pequena quantidade de memória mais rápida no dispositivo. Este é o cache.
Para esta memória vão, de forma temporária, sequências de dados que estão relacionadas à informação
que está sendo disponibilizada no momento. Com estas sequências no cache, diminui-se a quantidade de pro-
cedimentos de leitura, já que muitas vezes os dados encontrados já estão lá.
O buffer também pode ser utilizado para processos de gravação: se, por algum motivo, não for possível
gravar um dado imediatamente após a solicitação, o controlador da unidade pode “jogar” esta informação no
cache para gravá-la logo em seguida.
Atualmente, é comum encontrar discos rígidos com até 64 MB de cache. Ao contrário do que muita gente
pensa, o cache não precisa ter grande capacidade para otimizar o desempenho da unidade.

Gravação Perpendicular
Você certamente já observou que, com o passar do tempo, a capacidade de armazenamento dos HDs
aumentou consideravelmente, sem que isso tenha resultado em dispositivos fisicamente maiores. Há alguns
truques para isso, como empilhar discos dentro da unidade. Mas o diferencial está em tecnologias ligadas ao
processo de gravação e à densidade dos discos.

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Quando falamos de densidade estamos nos referindo, essencialmente, à quantidade de dados que pode
ser armazenada em um mesmo espaço. A ideia é a de fazer com que cada vez mais dados possam ser grava-
dos sem necessidade de aumentar este espaço. Para isso, uma das técnicas mais utilizadas consiste no uso
da gravação perpendicular.
Antes, é necessário compreender o que é gravação longitudinal. Trata-se de uma técnica antiga, mas que
só começou a perder espaço com a popularização dos atuais discos rígidos SATA.
Como você já sabe, a gravação de dados em um HD é possível graças ao eletromagnetismo. Em poucas
palavras, uma corrente elétrica é gerada para criar um pequeno campo magnético na cabeça de leitura e gra-
vação. Este campo causa influência nas partículas existentes na superfície do disco, fazendo-as ficarem orga-
nizadas conforme a polaridade (negativa ou positiva). Um conjunto de partículas magnetizadas de uma forma
ou de outra é que determina se o bit gravado é 0 ou 1.
Ao passar por uma área já gravada para realizar a leitura de dados, a cabeça utiliza indução elétrica ou
resistência para capturar o campo magnético existente ali, permitindo a obtenção dos dados.
Até um passado não muito distante, o processo de gravação era comumente feito a partir do alinhamento
horizontal - isto é, lado a lado - das partículas existentes na superfície do disco.
Para fazer com que mais dados pudessem ser gravados no mesmo espaço e assim aumentar a capacidade
de armazenamento da unidade, os discos passaram ser fabricados com partículas cada vez menores. O proble-
ma é que há um limite físico para isso. A indústria chegou em um ponto onde se tornou possível obter partículas
ainda menores, mas tão pequenas que a proximidade entre elas poderia provocar um efeito de desmagnetiza-
ção, causando perda de dados.
Com a gravação longitudinal chegando ao seu limite, a indústria teve que buscar uma alternativa. É aí que
entra em cena a gravação perpendicular, bastante utilizada nos dias de hoje.
Nesta técnica, as partículas são alinhadas de maneira perpendicular, ou seja, na vertical, como se as partí-
culas ficassem em “pé” em vez de “deitadas”, grossamente falando. Uma camada extra existente logo abaixo
ajuda a tornar o processo ainda mais efetivo.
A gravação perpendicular consegue não só aumentar expressivamente a capacidade de armazenamento,
como protege o disco do mencionado risco de desmagnetização. Além disso, o alinhamento vertical torna a
camada mais espessa, gerando campos mais fortes e, assim, facilitando o trabalho da cabeça de leitura e gra-
vação.

Gravação longitudinal x Gravação perpendicular.


Mas, infelizmente, a técnica de gravação perpendicular também chegará em um limite. A indústria, é claro,
já está se esforçando para encontrar uma alternativa. Uma delas foi apresentada pela Seagate em março de
2012: a tecnologia HAMR (Heat-Assisted Magnetic Recording).
Nesta técnica, um pequeno laser existente na cabeça de leitura e gravação aquece a área da superfície a
ser gravada e altera as propriedades do local de tal forma que é possível armazenar mais dados ali. Espera-se
que as primeiras unidades do tipo cheguem ao mercado em 2013 ou 2014.

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NCQ (Native Command Queuing)
É comum encontrar nos discos rígidos atuais um recurso de nome NCQ (Native Command Queuing) que
pode otimizar o desempenho do dispositivo. Como? A partir de um esquema de reorganização capaz de dimi-
nuir a carga de trabalho da unidade.
Grossamente falando, o NCQ funciona da seguinte maneira: em vez de a cabeça de leitura e gravação se-
guir para pontos dos disco na ordem em que estes foram solicitados, a funcionalidade faz com que este proce-
dimento aconteça de acordo com a proximidade dos pontos. Ou seja, se o ponto 3 estiver mais perto do ponto
1 do que o ponto 2, a sequência de acesso será: 1, 3 e 2.
Observando a imagem abaixo. Na esquerda, você vê a ilustração de um HD sem NCQ. À direta, um HD
com NCQ. Compare-os e perceba que se a ordem de solicitação for respeitada, o HD tem mais trabalho. Mas
considerando a proximidade, os acessos são realizados de maneira mais rápida:

Sem NCQ x Com NCQ.


O NCQ não só otimiza o acesso aos dados, como ajuda a aumentar a vida útil do HD por proporcionar me-
nor desgaste dos componentes.

Capacidade real de armazenamento


Os fabricantes de discos rígidos aumentam a capacidade de armazenamento de seus produtos constante-
mente. Todavia, não é raro uma pessoa comprar um HD e constatar que o dispositivo tem alguns gigabytes a
menos do que anunciado. Será que o vendedor te enganou? Será que a formatação foi feita de maneira errada?
Será que o HD está com algum problema? Na verdade, não.
O que acontece é que os HDs consideram 1 gigabyte com sendo igual a 1000 megabytes, da mesma forma
que consideram 1 megabyte com sendo igual a 1000 kilobytes e assim por diante. Os sistemas operacionais,
por sua vez, consideram 1 gigabyte como sendo igual a 1024 megabytes e assim se segue. Por conta desta
diferença, um HD de 80 GB, por exemplo, vai ter, na verdade, 74,53 GB de capacidade no sistema operacional.
Um HD de 200 GB vai ter, por sua vez, 186,26 GB.
Portanto, ao notar essa diferença, não se preocupe, seu disco rígido não está com problemas. Tudo não
passa de diferenças entre as empresas envolvidas sobre qual medida utilizar.

Aspectos de desempenho
Ao escolher um HD, você certamente se atenta à sua capacidade de armazenamento, à sua interface e, pro-
vavelmente, ao tamanho do cache, afinal, estas são as informações que acompanham a descrição do produto.
Mas há outros parâmetros ligados ao desempenho do dispositivo que também devem ser observados. Os mais
conhecidos são: Seek Time, Latency Time e Access Time.

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Seek Time (Tempo de Busca)
O Seek Time normalmente indica o tempo que a cabeça de leitura e gravação leva para se deslocar até
uma trilha do disco ou mesmo de uma trilha a outra. Quanto menor este tempo, melhor o desempenho, é claro.
Este parâmetro pode ter algumas diferenciações, sendo que sua divulgação varia de fabricante para fabricante:
- Full Stroke: refere-se ao tempo de deslocamento da primeira trilha à última trilha do disco;
- Track to Track: refere-se ao tempo de deslocamento de uma trilha para a próxima;
- Average: refere-se à média de tempo de deslocamento da cabeça até uma parte qualquer do disco;
- Head Switch Time: refere-se ao tempo necessário para o acionamento da cabeça de leitura e gravação;
Estas medidas são dadas em milissegundos (ms) e podem ter algumas variações de nome.

Latency Time (Tempo de Latência)


O Latency Time é à medida que indica o tempo necessário para que a cabeça de leitura e gravação se
posicione no setor do disco que deve ser lido ou mesmo gravado. Este parâmetro sofre influência do tempo de
rotação dos discos (atualmente de 5.400, 7.200 e 10.000 RPM) e também é informado em milissegundos.

Transfer Rate (Taxa de Transferência)


Esta medida, tal como você deve ter presumido, se refere à taxa de transferência de dados do HD. Geral-
mente, há três variações:
- Taxa de Transferência Interna: indica a taxa que a cabeça de leitura e gravação consegue para gravar
dados no disco;
- Taxa de Transferência Externa: indica a taxa máxima que o HD atinge para transferir os dados para fora e
vice-versa, normalmente se limitando à velocidade da interface;
- Taxa de Transferência Externa Sustentada: a mais importante das três, a taxa sustentada estabelece uma
espécie de média entre as taxas interna e externa, indicando qual a taxa máxima durante um determinado in-
tervalo de tempo.

Access Time (Tempo de Acesso)


Normalmente, esta medida corresponde a um cálculo que combina os parâmetros de Latency Time e Seek
Time. Em termos práticos, o Time Access indica o tempo necessário para se obter uma informação do HD. No-
vamente, quanto menor este tempo, melhor.

MTBF - Mean Time Between Failures (Tempo Médio Entre Falhas)


Mais conhecido pela sigla MTBF, esta medida dá uma noção da quantidade de horas ininterruptas que o HD
pode funcionar sem apresentar falhas. Acontece que esta medida não é, necessariamente, precisa.
Em outras palavras, se um HD possui MTBF de 400 mil horas, por exemplo, não quer dizer que a unidade só
funcionará por esta quantidade de tempo. O tempo de funcionamento pode ser maior ou menor, tudo depende
de uma série de fatores.
Isso porque o MTBF é determinado pelo fabricante com base em testes e estimativas feitas em laboratório.
Assim, o ideal é utilizar esta medida para efeitos de confiabilidade: se um HD tem MTBF de 400 mil horas,
significa que o dispositivo é, pelo menos teoricamente, mais confiável que uma unidade com MTBF de 300 mil
horas, ou seja, tem menos chances de falhar que este último.

S.M.A.R.T.
Os HDs são responsáveis pelo armazenamento permanente dos dados. Assim, estes são mantidos mesmo
quando há fornecimento de energia, graças às propriedades magnéticas. Mas isso não quer dizer que os discos
rígidos são à prova de falhas, por isso, algumas funcionalidades foram criadas para evitar o “pior”. A principal
delas é o S.M.A.R.T.

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1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
Sigla para Self-Monitoring, Analysis, and Reporting Technology, trata-se de uma tecnologia comum nas
unidades que monitora os discos. A ideia aqui é a de identificar quando falhas estão prestes a acontecer e
emitir alertas. Assim, o usuário pode tomar alguma medida, como trocar a unidade ou fazer backup (cópia de
segurança).
O S.M.A.R.T. monitora uma série de parâmetros permanentemente e, com base nisso, é capaz de identificar
anormalidades que antecedem falhas. O alerta pode ser um aviso exibido assim que o computador é ligado ou
uma informação exibida no setup do BIOS, assim como um relatório de um programa de monitoramento capaz
de acessar os dados do S.M.A.R.T (como o HD Tune, para Windows).
Note que, muitas vezes, o próprio HD dá sinais de falha: lentidão crescente, erros de leitura e barulhos que
parecem batidas são sinais de que a unidade está prestes a apresentar algum defeito.

HDs Externos
É possível encontrar vários tipos de HDs no mercado, desde os conhecidos discos rígidos para instalação
em desktops, passando por dispositivos mais sofisticados voltados ao mercado profissional (ou seja, para ser-
vidores), chegando aos cada vez mais populares HDs externos.
O que é um HD externo? Simplesmente um HD que você pode levar para praticamente qualquer lugar e
conectá-lo ao computador somente quando precisar. Para isso, pode-se usar, por exemplo, portas USB, Fi-
reWire e até SATA externo, tudo depende do modelo do HD.

HD externo portátil.
Também é comum encontrar no mercado cases que permitem ao usuário montar o seu próprio HD exter-
no: trata-se de um equipamento que possibilita a conexão de um HD “convencional”, fazendo com que este
funcione como um HD externo. O usuário precisa apenas adquirir um HD compatível com o case, que utilize a
interface correta e as dimensões correspondentes.
O HD externo é útil para quando se tem grandes quantidades de dados para transportar ou para fazer ba-
ckup (cópia de segurança de seus arquivos). Do contrário, é preferível utilizar pen drives, DVDs regraváveis ou
outro dispositivo de armazenamento com melhor relação custo-benefício. Isso porque os HDs externos são um
pouco mais caros e costumam ser pesados (exceto os modelos de tamanho reduzido). Além disso, devem ser
transportados com mais cuidado, para evitar danos.

Interface de Vídeo

Conector VGA (Video Graphics Array)


Os conectores VGA são bastante conhecidos, pois estão presentes na maioria absoluta dos “grandalhões”
monitores CRT (Cathode Ray Tube) e também em alguns modelos que usam a tecnologia LCD, além de não
ser raro encontrá-los em placas de vídeos (como não poderia deixar de ser).

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O conector desse padrão, cujo nome é D-Sub, é composto por três “fileiras” de cinco pinos. Esses pinos
são conectados a um cabo cujos fios transmitem, de maneira independente, informações sobre as cores ver-
melha (red), verde (green) e azul (blue) - isto é, o conhecido esquema RGB - e sobre as frequências verticais
e horizontais. Em relação a estes últimos aspectos: frequência horizontal consiste no número de linhas da tela
que o monitor consegue “preencher” por segundo. Assim, se um monitor consegue varrer 60 mil linhas, dizemos
que sua frequência horizontal é de 60 KHz. Frequência vertical, por sua vez, consiste no tempo em que o moni-
tor leva para ir do canto superior esquerdo da tela para o canto inferior direito. Assim, se a frequência horizontal
indica a quantidade de vezes que o canhão consegue varrer linhas por segundo, a frequência vertical indica
a quantidade de vezes que a tela toda é percorrida por segundo. Se é percorrida, por exemplo, 56 vezes por
segundo, dizemos que a frequência vertical do monitor é de 56 Hz.
É comum encontrar monitores cujo cabo VGA possui pinos faltantes. Não se trata de um defeito: embora os
conectores VGA utilizem um encaixe com 15 pinos, nem todos são usados.

Conector e placa de vídeo com conexão VGA.

Conector DVI (Digital Video Interface)

Conector DVI-D.
Os conectores DVI são bem mais recentes e proporcionam qualidade de imagem superior, portanto, são
considerados substitutos do padrão VGA. Isso ocorre porque, conforme indica seu nome, as informações das
imagens podem ser tratadas de maneira totalmente digital, o que não ocorre com o padrão VGA.
Quando, por exemplo, um monitor LCD trabalha com conectores VGA, precisa converter o sinal que recebe
para digital. Esse processo faz com que a qualidade da imagem diminua. Como o DVI trabalha diretamente com
sinais digitais, não é necessário fazer a conversão, portanto, a qualidade da imagem é mantida. Por essa razão,
a saída DVI é ótima para ser usada em monitores LCD, DVDs, TVs de plasma, entre outros.
É necessário frisar que existe mais de um tipo de conector DVI:
- DVI-A: é um tipo que utiliza sinal analógico, porém oferece qualidade de imagem superior ao padrão VGA;

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- DVI-D: é um tipo similar ao DVI-A, mas utiliza sinal digital. É também mais comum que seu similar, justa-
mente por ser usado em placas de vídeo;
- DVI-I: esse padrão consegue trabalhar tanto com DVI-A como com DVI-D. É o tipo mais encontrado atu-
almente.
Há ainda conectores DVI que trabalham com as especificações Single Link e Dual Link. O primeiro suporta
resoluções de até 1920x1080 e, o segundo, resoluções de até 2048x1536, em ambos os casos usando uma
frequência de 60 Hz.
O cabo dos dispositivos que utilizam a tecnologia DVI é composto, basicamente, por quatro pares de fios
trançados, sendo um par para cada cor primária (vermelho, verde e azul) e um para o sincronismo. Os conecto-
res, por sua vez, variam conforme o tipo do DVI, mas são parecidos entre si, como mostra a imagem a seguir:

Atualmente, praticamente todas as placas de vídeo e monitores são compatíveis com DVI. A tendência é a
de que o padrão VGA caia, cada vez mais, em desuso.

Conector S-Vídeo (Separated Video)

Para entender o S-Vídeo, é melhor compreender, primeiramente, outro padrão: o Compost Video, mais co-
nhecido como Vídeo Composto. Esse tipo utiliza conectores do tipo RCA e é comumente encontrado em TVs,
aparelhos de DVD, filmadoras, entre outros.
Geralmente, equipamentos com Vídeo Composto fazem uso de três cabos, sendo dois para áudio (canal
esquerdo e canal direito) e o terceiro para o vídeo, sendo este o que realmente faz parte do padrão. Esse cabo
é constituído de dois fios, um para a transmissão da imagem e outro que atua como “terra”.
O S-Vídeo, por sua vez, tem seu cabo formado com três fios: um transmite imagem em preto e branco; outro
transmite imagens em cores; o terceiro atua como terra. É essa distinção que faz com que o S-Vídeo receba
essa denominação, assim como é essa uma das características que faz esse padrão ser melhor que o Vídeo
Composto.
O conector do padrão S-Vídeo usado atualmente é conhecido como Mini-Din de quatro pinos (é semelhante
ao usado em mouses do tipo PS/2). Também é possível encontrar conexões S-Vídeo de sete pinos, o que indica
que o dispositivo também pode contar com Vídeo Componente (visto adiante).
Muitas placas de vídeo oferecem conexão VGA ou DVI com S-Vídeo. Dependendo do caso, é possível
encontrar os três tipos na mesma placa. Assim, se você quiser assistir na TV um vídeo armazenado em seu
computador, basta usar a conexão S-Vídeo, desde que a televisão seja compatível com esse conector, é claro.

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Placa de vídeo com conectores S-Vídeo, DVI e VGA.

Component Video (Vídeo Componente)

O padrão Component Video é, na maioria das vezes, usado em computadores para trabalhos profissionais
- por exemplo, para atividades de edição de vídeo. Seu uso mais comum é em aparelhos de DVD e em tele-
visores de alta definição (HDTV - High-Definition Television), sendo um dos preferidos para sistemas de home
theater. Isso ocorre justamente pelo fato de o Vídeo Componente oferecer excelente qualidade de imagem.
A conexão do Component Video é feita através de um cabo com três fios, sendo que, geralmente, um é in-
dicado pela cor verde, outro é indicado pela cor azul e o terceiro é indicado pela cor vermelha, em um esquema
conhecido como Y-Pb-Pr (ou Y-Cb-Cr). O primeiro (de cor verde), é responsável pela transmissão do vídeo em
preto e branco, isto é, pela “estrutura” da imagem. Os demais conectores trabalham com os dados das cores e
com o sincronismo.
Como dito anteriormente, o padrão S-Vídeo é cada vez mais comum em placas de vídeo. No entanto, alguns
modelos são também compatíveis com Vídeo Componente. Nestes casos, o encaixe que fica na placa pode
ser do tipo que aceita sete pinos (pode haver mais). Mas, para ter certeza dessa compatibilidade, é necessário
consultar o manual do dispositivo.
Para fazer a conexão de um dispositivo ao computador usando o Component Video, é necessário utilizar um
cabo especial (geralmente disponível em lojas especializadas): uma de suas extremidades contém os conecto-
res Y-Pb-Pr, enquanto a outra possui um encaixe único, que deve ser inserido na placa de vídeo.

Monitores de Vídeo
O monitor de vídeo consiste em um dispositivo de saída de dados do computador, transmitida ao usuário de
forma visual, através de texto e elemento gráfico.
Os computadores pessoais da década de 70, como o ZX Spectrum e o Commodore Amiga, utilizavam a TV
domestica como monitor.
Na década de 70, foi lançado o VT05 da Dec com uma espécie de teleimpressor embutido.

Monocromáticos
Os primeiros monitores eram monocromáticos, com caracteres mais nítidos do que as TVs e as cores (ou a
falta delas) não faziam falta, pois os computadores não geravam imagens coloridas.

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CRT
Os monitores de computador CRT (tubo de raios catódicos) foram os monitores mais comuns de compu-
tador até que as telas planas se tornassem acessíveis. Similar a televisões antigas, monitores CRT ainda têm
melhor relação de contraste e ângulo do que outros tipos de monitores.

LCD

Os monitores de LCD (display de cristal líquido) economizam espaço e podem até mesmo ser montados em
paredes. Eles fornecem um ângulo largo de visão e estão disponíveis em tamanhos que variam tipicamente de
17 a 60 polegadas.

Plasma
Os monitores de plasma não muito usados com computadores devido às altas temperaturas em que ele
trabalha, consumo de energia elevada e resolução fixa.

Touchscreen
Os monitores de touchscreen (tela sensível ao toque) fornecem uma maneira nova de interação com seu
computador através de uma tela sensível. Isso permite que os usuários interajam diretamente com o programa
na tela sem a necessidade de um mouse ou teclado.

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OLED
Os monitores de OLED (expositor orgânico emissor de luz) são muito mais finos e mais brilhantes do que as
telas de LCD ou plasma. Os monitores de OLED também podem ser colocados em superfícies transparentes,
tais como o vidro, permitindo que o usuário veja através delas quando eles não estiverem ligados.

Kit multimídia
Multimídia nada mais é do que a combinação de textos, sons e vídeos utilizados para apresentar informa-
ções de maneira que, antes somente imaginávamos, praticamente dando vida às suas apresentações comer-
ciais e pessoais. A multimídia mudou completamente a maneira como as pessoas utilizam seus computadores.
Kit multimídia nada mais é do que o conjunto que compõem a parte física (hardwares) do computador rela-
cionados a áudio e som do sistema operacional.
Podemos citar como exemplo de Kit Multimídia, uma placa de som, um drive de CD-ROM, microfone e um
par de caixas acústicas.

As portas são, por definição, locais onde se entra e sai. Em termos de tecnologia informática não é exceção.
As portas são tomadas existentes na face posterior da caixa do computador, às quais se ligam dispositivos de
entrada e de saída, e que são diretamente ligados à motherboard.
Estas portas ou canais de comunicação podem ser:
- Porta Dim;
- Porta PS/2;
- Porta série;
- Porta Paralela;

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- Porta USB;
- Porta FireWire.

Porta DIM
É uma porta em desuso, com 5 pinos, e a ela eram ligados os teclados dos computadores da geração da
Intel 80486, por exemplo. Como se tratava apenas de ligação para teclados, existia só uma porta destas nas
motherboards. Nos equipamentos mais recentes, os teclados são ligados às portas PS/2.

Porta PS/2
Surgiram com os IBM PS/2 e nos respectivos teclados. Também são designadas por mini-DIM de 6 pinos.
Os teclados e ratos dos computadores atuais são, na maior parte dos casos, ligados através destes conectores.
Nas motherboards atuais existem duas portas deste tipo.

Porta série
A saída série de um computador geralmente está localizada na placa MULTI-IDE e é utilizada para diversos
fins como, por exemplo, ligar um fax modem externo, ligar um rato série, uma plotter, uma impressora e outros
periféricos. As portas cujas fichas têm 9 ou 25 pinos são também designadas de COM1 e COM2. As motherbo-
ards possuem uma ou duas portas deste tipo.

Porta paralela
A porta paralela obedece à norma Centronics. Nas portas paralelas o sinal eléctrico é enviado em simultâ-
neo e, como tal, tem um desempenho superior em relação às portas série. No caso desta norma, são enviados
8 bits de cada vez, o que faz com que a sua capacidade de transmissão atinja os 100 Kbps. Esta porta é utili-
zada para ligar impressoras e scanners e possui 25 pinos em duas filas.
Porta USB (Universal Serial Bus)
Desenvolvida por 7 empresas (Compaq, DEC, IBM, Intel, Microsoft, NEC e Northern Telecom), vai permitir
conectar periféricos por fora da caixa do computador, sem a necessidade de instalar placas e reconfigurar o sis-
tema. Computadores equipados com USB vão permitir que os periféricos sejam automaticamente configurados
assim que estejam conectados fisicamente, sem a necessidade de reboot ou programas de setup. O número

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de acessórios ligados à porta USB pode chegar a 127, usando para isso um periférico de expansão. A conexão
é Plug & Play e pode ser feita com o computador ligado. O barramento USB promete acabar com os problemas
de IRQs e DMAs.
O padrão suportará acessórios como controles de monitor, acessórios de áudio, telefones, modems, tecla-
dos, mouses, drives de CD ROM, joysticks, drives de fitas e disquetes, acessórios de imagem como scanners
e impressoras. A taxa de dados de 12 megabits/s da USB vai acomodar uma série de periféricos avançados,
incluindo produtos baseados em Vídeo MPEG-2, digitalizadores e interfaces de baixo custo para ISDN (Integra-
ted Services Digital Network) e PBXs digital.

Porta FireWire
A porta FireWire assenta no barramento com o mesmo nome, que representa um padrão de comunicações
recente e que tem várias características em comum como o USB, mas traz a vantagem de ser muito mais rá-
pido, permitindo transferências a 400 Mbps e, pela norma IEEE 1394b, irá permitir a transferência de dados a
velocidades a partir de 800 Mbps.
As ligações FireWire são utilizadas para ligar discos amovíveis, Flash drives (Pen-Disks), Câmaras digitais,
televisões, impressoras, scanners, dispositivos de som, etc.
Assim como na ligação USB, os dispositivos FireWire podem ser conectados e desconectados com o com-
putador ligado.

Fax/Modem

Placa utilizada para conexão internet pela linha discada (DIAL UP) geralmente opera com 56 Kbps (veloci-
dade de transmissão dos dados 56.000 bits por segundo (1 byte = 8 bits). Usa interface PCI.

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Software: Software Livre, software básico e utilitários

Software é um agrupamento de comandos escritos em uma linguagem de programação22. Estes comandos,


ou instruções, criam as ações dentro do programa, e permitem seu funcionamento.
Um software, ou programa, consiste em informações que podem ser lidas pelo computador, assim como
seu conteúdo audiovisual, dados e componentes em geral. Para proteger os direitos do criador do programa,
foi criada a licença de uso. Todos estes componentes do programa fazem parte da licença.
A licença é o que garante o direito autoral do criador ou distribuidor do programa. A licença é um grupo de
regras estipuladas pelo criador/distribuidor do programa, definindo tudo que é ou não é permitido no uso do
software em questão.
Os softwares podem ser classificados em:

– Software de Sistema: o software de sistema é constituído pelos sistemas operacionais (S.O). Estes S.O
que auxiliam o usuário, para passar os comandos para o computador. Ele interpreta nossas ações e transforma
os dados em códigos binários, que podem ser processados

– Software Aplicativo: este tipo de software é, basicamente, os programas utilizados para aplicações den-
tro do S.O., que não estejam ligados com o funcionamento do mesmo. Exemplos: Word, Excel, Paint, Bloco de
notas, Calculadora.

– Software de Programação: são softwares usados para criar outros programas, a parir de uma linguagem
de programação, como Java, PHP, Pascal, C+, C++, entre outras.

– Software de Tutorial: são programas que auxiliam o usuário de outro programa, ou ensine a fazer algo
sobre determinado assunto.

– Software de Jogos: são softwares usados para o lazer, com vários tipos de recursos.

– Software Aberto: é qualquer dos softwares acima, que tenha o código fonte disponível para qualquer
pessoa.
Todos estes tipos de software evoluem muito todos os dias. Sempre estão sendo lançados novos sistemas
operacionais, novos games, e novos aplicativos para facilitar ou entreter a vida das pessoas que utilizam o
computador.

SOFTWARE LIVRE
Software Livre refere-se a todo programa de computador que pode ser executado, copiado, modificado e
redistribuído sem que haja a necessidade da autorização do seu proprietário para isso23. Esse tipo de software
disponibiliza para seus usuários e desenvolvedores o livre acesso ao código-fonte para que possam realizar
alterações da maneira que desejarem.
O código-fonte são as instruções que formam um programa24. É baseado em uma linguagem de programa-
ção. Depois de concluído, esse código deve ser transformado em linguagem de máquina para que o computa-
dor efetivamente faça das instruções um software. Tendo acesso ao código-fonte, uma pessoa com conheci-
mentos para isso pode estudá-lo ou mesmo alterá-lo conforme sua necessidade ou interesse

22 http://www.itvale.com.br
23 https://canaltech.com.br/software/o-que-e-software-livre-25494/
24 https://www.infowester.com/freexopen.php

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A FSF (Free Software Foundation - Fundação para o Software Livre) é a criadora do conceito. Ela é uma
organização sem fins lucrativos, fundada no ano de 1985 por Richard Stallman, idealizador do GNU - sistema
operacional tipo Unix. A filosofia da FSF apoia-se na liberdade de expressão e não nos lucros. Stallman acredita
que os softwares proprietários (aqueles que não são livres) são injustos, restritivos e de certa forma discrimi-
natórios.
Em 1983, Stallman começou o Projeto GNU após ter sofrido uma experiência negativa com um software
comercial. Funcionário do Laboratório de Inteligência Artificial do MIT, ele identificou uma falha no software de
uma impressora Xerox e tentou consertá-la. No entanto, a empresa não liberou para Stallman o código-fonte,
motivando-o a criar um mecanismo legal que garantisse que todos pudessem desfrutar dos direitos de copiar,
modificar e redistribuir um software. Isso gerou a criação da Licença GPL e, posteriormente, da FSF.
Os usuários de software livre estão isentos dessas restrições, pois eles não necessitam pedir autorização ao
proprietário, além de não serem obrigados a concordar com cláusulas restritivas de outros, bem como licenças
proprietárias, como cópias restritas.
Algumas licenças de utilização foram criadas para poder garantir a equidade e a organização de direitos
entre os usuários. A mais utilizada delas é a GPL - General Public License (Licença Pública do Uso Geral).
Um programa pode ser considerado software livre quando se enquadra nas quatro liberdades essenciais:

Liberdade 0: a liberdade de execução do programa para qualquer finalidade;

Liberdade 1: a liberdade de estudar e entender como o programa funciona, além de poder adaptá-lo de
acordo com as suas necessidades. Para isso, o acesso ao código-fonte do software faz-se necessário;

Liberdade 2: a liberdade de redistribuir cópias com o intuito de ajudar outras pessoas;

Liberdade 3: a liberdade de distribuir cópias alteradas a outras pessoas. Isso permite que as demais pes-
soas tenham acesso ao software em sua versão melhorada, se beneficiando de suas mudanças.

Software Gratuito
Software gratuito (freeware) é um programa que pode ser utilizado sem pagar por ele. Ou seja, um software
pode ser gratuito e livre, por outro lado, pode ser também gratuito e fechado. Um software nesta condição é
restrito, isto é, somente o autor ou a entidade que o desenvolve tem acesso ao código-fonte, portanto você não
pode alterá-lo ou simplesmente estudá-lo, somente usá-lo da forma como foi disponibilizado. Muitas vezes, há
limitações também em sua distribuição.
Portanto, software livre e software gratuito não são a mesma coisa.

Software livre é gratuito?


Software livre consiste na ideia de que pode ser utilizado, distribuído, estudado o código-fonte e até modi-
ficado, sem necessidade de pedir autorização ao seu desenvolvedor. Softwares nestas condições geralmente
não requerem pagamento, mas isso não é regra: um programa pode ser livre, mas não necessariamente gra-
tuito.
Uma pessoa pode pagar para receber um software livre ou cobrar para distribuir um programa nesta condi-
ção, por exemplo, desde que esta ação não entre em conflito com as liberdades apontadas pela Free Software
Foundation.
Como exemplo, um programador pode desenvolver um aplicativo, disponibilizá-lo como software livre e ven-
dê-lo em seu site, desde que não impeça o comprador de acessar o código-fonte, fazer alterações, redistribuir
e assim por diante.

GNU Public License (GPL)


Quando um software é criado, o desenvolvedor o associa a um documento que determina quais ações o
utilizador pode ou não executar. Esta é a licença de software. Por exemplo, ao adquirir uma solução de ERP, é
possível que ela seja implementada em um número limitado de máquinas. Esta e outras condições devem ficar
explícitas na licença.

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A GNU Public License (GPL) nada mais é do que uma licença criada pela Free Software Foundation basea-
da nas liberdades que a entidade defende. Ou seja, quando um programa possui licença GPL, significa que é,
de fato, um software livre.
É importante frisar que um programa não necessita obrigatoriamente de uma licença GPL para ser um sof-
tware livre. É possível o uso de outras licenças, desde que compatíveis com as liberdades em questão.

Copyleft
A expressão copyleft (copy + left) é um trocadilho com o termo copyright (copy + right), que se refere aos
direitos de uso ou cópia de uma propriedade intelectual. No caso, a palavra left faz alusão a um contexto mais
generoso: enquanto o copyright dá mais foco nas restrições, o copyleft se baseia nas permissões.
No caso do software livre, o desenvolvedor poderia deixar seu programa em domínio público, isto é, sujeito
a toda e qualquer forma de utilização, alteração e distribuição. Porém, esta situação pode fazer com que indi-
víduos ou entidades modifiquem este software e o disponibilizem mediante uma série de restrições, ignorando
as liberdades que o tornariam livre.
É para evitar problemas do tipo que o copyleft entra em cena: com ele, as liberdades de modificação e dis-
tribuição são garantidas, tanto em um projeto original quanto em um derivado. Isso significa que uma pessoa
ou uma organização não poderá obter um software livre, modificá-lo e distribuí-lo de maneira restrita, devendo
compartilhar o programa - seja ele alterado ou não - pelas mesmas condições em que o obteve (compartilha-
mento pela mesma licença).
Este cenário é válido para as licenças compatíveis com tais condições, como é o caso da GPL.
Vale frisar, no entanto, que há licenças para software livre que não contemplam as características do copy-
left.

Open Source
É comum ver Software Livre e Código Aberto (Open Source) sendo tratados como se fossem a mesma coi-
sa. De igual maneira, não é difícil encontrar a expressão “código aberto” como mero sinônimo de “código-fonte
aberto”. Não há, necessariamente, erros aqui, mas há diferenças.
O Open Source é um movimento que surgiu em 1998 por iniciativa principal de Bruce Perens, mas com o
apoio de várias outras pessoas que não estavam totalmente de acordo com os ideais filosóficos ou com outros
aspectos do Software Livre, resultando na criação da Open Source Initiative (OSI).
A Open Source Initiative não ignora as liberdades da Free Software Foundation, por outro lado, tenta ser
mais flexível. Para isso, a organização definiu dez quesitos para que um software possa ser considerado Open
Source:
1- Distribuição livre;
2- Acesso ao código-fonte;
3- Permissão para criação de trabalhos derivados;
4- Integridade do autor do código-fonte;
5- Não discriminação contra pessoas ou grupos;
6- Não discriminação contra áreas de atuação;
7-Distribuição da licença;
8- Licença não específica a um produto;
9- Licença não restritiva a outros programas;
10- Licença neutra em relação à tecnologia.
Analisando as características da Free Software Foundation e da Open Source Initiative, percebemos que,
em muitos casos, um software livre pode também ser considerado código aberto e vice-versa.

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A diferença está, essencialmente, no fato de a OSI ter receptividade maior em relação às iniciativas de sof-
tware do mercado. Assim, empresas como Microsoft e Oracle, duas gigantes do software proprietário, podem
desenvolver soluções de código aberto utilizando suas próprias licenças, desde que estas respeitem os critérios
da OSI. No Software Livre, empresas como estas provavelmente enfrentariam algum tipo de resistência, uma
vez que suas atividades principais ou mesmo os programas oferecidos podem entrar em conflito com os ideais
morais da Free Software Foundation.

sistemas operacionais. Ambientes Windows XP/Vista/7/8.1/10BR e Linux: conceitos,


características, versões de 32 e 64 bits, instalação, configuração e utilização dos recur-
sos, ut

WINDOWS XP
O Windows XP é um sistema operacional desenvolvido pela Microsoft. Sua primeira versão foi lançada em
2001, podendo ser encontrado na versão Home (para uso doméstico) ou Professional (mais recursos voltados
ao ambiente corporativo).
A função do XP consiste em comandar todo o trabalho do computador através de vários aplicativos que ele
traz consigo, oferecendo uma interface de interação com o usuário bastante rica e eficiente.
O XP embute uma porção de acessórios muito úteis como: editor de textos, programas para desenho, pro-
gramas de entretenimento (jogos, música e vídeos), acesso â internet e gerenciamento de arquivos.

Inicialização do Windows XP.


Ao iniciar o Windows XP a primeira tela que temos é tela de logon, nela, selecionamos o usuário que irá
utilizar o computador25.

Tela de Logon.

25 https://docente.ifrn.edu.br/moisessouto/disciplinas/informatica-basica-1/apostilas/apostila-windows-xp/
view

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Ao entrarmos com o nome do usuário, o Windows efetuará o Logon (entrada no sistema) e nos apresentará
a área de trabalho

Área de Trabalho

Área de trabalho do Windows XP.


Na Área de trabalho encontramos os seguintes itens:

Ícones
Figuras que representam recursos do computador, um ícone pode representar um texto, música, programa,
fotos e etc. você pode adicionar ícones na área de trabalho, assim como pode excluir. Alguns ícones são padrão
do Windows: Meu Computador, Meus Documentos, Meus Locais de Rede, Internet Explorer.

Alguns ícones de aplicativos no Windows XP.

Barra de tarefas
A barra de tarefas mostra quais as janelas estão abertas neste momento, mesmo que algumas estejam mi-
nimizadas ou ocultas sob outra janela, permitindo assim, alternar entre estas janelas ou entre programas com
rapidez e facilidade.
A barra de tarefas é muito útil no dia a dia. Imagine que você esteja criando um texto em um editor de texto
e um de seus colegas lhe pede para você imprimir uma determinada planilha que está em seu micro. Você não
precisa fechar o editor de textos.
Apenas salve o arquivo que está trabalhando, abra a planilha e mande imprimir, enquanto imprime você não
precisa esperar que a planilha seja totalmente impressa, deixe a impressora trabalhando e volte para o editor
de textos, dando um clique no botão correspondente na Barra de tarefas e volte a trabalhar.

Barra de tarefas do Windows XP.

Botão Iniciar
É o principal elemento da Barra de Tarefas. Ele dá acesso ao Menu Iniciar, de onde se pode acessar outros
menus que, por sua vez, acionam programas do Windows. Ao ser acionado, o botão Iniciar mostra um menu
vertical com várias opções.

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Botão Iniciar.
Alguns comandos do menu Iniciar têm uma seta para a direita, significando que há opções adicionais dis-
poníveis em um menu secundário. Se você posicionar o ponteiro sobre um item com uma seta, será exibido
outro menu.
O botão Iniciar é a maneira mais fácil de iniciar um programa que estiver instalado no computador, ou fazer
alterações nas configurações do computador, localizar um arquivo, abrir um documento.

Menu Iniciar

Menu Iniciar.
O botão iniciar pode ser configurado. No Windows XP, você pode optar por trabalhar com o novo menu Ini-
ciar ou, se preferir, configurar o menu Iniciar para que tenha a aparência das versões anteriores do Windows
(95/98/Me). Clique na barra de tarefas com o botão direito do mouse e selecione propriedades e então clique
na guia menu Iniciar.
Esta guia tem duas opções:

• Menu iniciar: oferece a você acesso mais rápido a e-mail e Internet, seus documentos, imagens e música
e aos programas usados recentemente, pois estas opções são exibidas ao se clicar no botão Iniciar. Esta con-
figuração é uma novidade do Windows XP

• Menu Iniciar Clássico: Deixa o menu Iniciar com a aparência das versões antigas do Windows, como o
Windows ME, 98 e 95.

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Propriedades de Barra de tarefas e do Menu Iniciar.

Todos os programas
O menu Todos os Programas, ativa automaticamente outro submenu, no qual aparecem todas as opções
de programas. Para entrar neste submenu, arraste o mouse em linha reta para a direção em que o submenu foi
aberto. Assim, você poderá selecionar o aplicativo desejado. Para executar, por exemplo, o desfragmentador
de disco, basta posicionar o ponteiro do mouse sobre a opção Acessórios. O submenu Acessórios será aberto.
Então aponte para Ferramentas de Sistemas e depois para Desfragmentador de disco.

Todos os programas.

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Desligando o Windows XP

Clicando-se em Iniciar, desligar, teremos uma janela onde é possível escolher entre três opções:

• Hibernar: clicando neste botão, o Windows salvará o estado da área de trabalho no disco rígido e depois
desligará o computador. Desta forma, quando ele for ligado novamente, a área de trabalho se apresentará exa-
tamente como você deixou, com os programas e arquivos que você estava usando, abertos.

• Desativar: desliga o Windows, fechando todos os programas abertos para que você possa desligar o
computador com segurança.

- Reiniciar: encerra o Windows e o reinicia.

Acessórios do Windows
O Windows XP inclui muitos programas e acessórios úteis. São ferramentas para edição de texto, criação
de imagens, jogos, ferramentas para melhorar a performance do computador, calculadora e etc.

Acessórios Windows XP.

Meu Computador
No Windows XP, tudo o que você tem dentro do computador – programas, documentos, arquivos de dados
e unidades de disco, por exemplo – torna-se acessível em um só local chamado Meu Computador.

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O Meu computador é a porta de entrada para o usuário navegar pelas unidades de disco (rígido, flexíveis e
CD-ROM).

Tela exibida ao clicar no ícone Meu Computador.

Windows Explorer
O Windows Explorer tem a mesma função do Meu Computador: Organizar o disco e possibilitar trabalhar
com os arquivos fazendo, por exemplo, cópia, exclusão e mudança no local dos arquivos.
Podemos criar pastas para organizar o disco de uma empresa ou casa, copiar arquivos para disquete, apa-
gar arquivos indesejáveis e muito mais.
No Windows Explorer, você pode ver a hierarquia das pastas em seu computador e todos os arquivos e
pastas localizados em cada pasta selecionada. Ele é especialmente útil para copiar e mover arquivos.
Ele é composto de uma janela dividida em dois painéis: O painel da esquerda é uma árvore de pastas hie-
rarquizada que mostra todas as unidades de disco, a Lixeira, a área de trabalho ou Desktop (também tratada
como uma pasta); O painel da direita exibe o conteúdo do item selecionado à esquerda e funciona de maneira
idêntica às janelas do Meu Computador (no Meu Computador, como padrão ele traz a janela sem divisão, as é
possível dividi-la também clicando no ícone Pastas na Barra de Ferramentas).

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Tela do Windows Explorer.
Para abrir o Windows Explorer, clique no botão Iniciar, vá a opção Todos os Programas/Acessórios e clique
sobre Windows Explorer ou clique sob o botão iniciar com o botão direito do mouse e selecione a opção Explo-
rar.
Na figura, o painel da esquerda todas as pastas com um sinal de + (mais) indicam que contêm outras pas-
tas. As pastas que contêm um sinal de – (menos) indicam que já foram expandidas (ou já estamos visualizando
as subpastas).

Lixeira
A Lixeira é uma pasta especial do Windows e ela se encontra na Área de trabalho, mas pode ser acessada
através do Windows Explorer.

Ícone Lixeira.

WordPad
O Windows traz junto dele um programa para edição de textos. O WordPad. Com o WordPad é possível
digitar textos, deixando-os com uma boa aparência.
O WordPad é um editor de textos que nos auxiliará na criação de vários tipos de documentos. Mas poderí-
amos dizer que o Wordpad é uma versão muito simplificada do Word, pois tem um número menor de recursos.

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Janela do WordPad.

Paint
O Paint é um acessório do Windows que permite o tratamento de imagens e a criação de vários tipos de
desenhos para nossos trabalhos.
Através deste acessório, podemos criar logomarcas, papel de parede, copiar imagens, capturar telas do
Windows e usa-las em documentos de textos.
Para abrir o Paint, siga até os Acessórios do Windows. A seguinte janela será apresentada:

Janela do Paint.

WINDOWS VISTA
O Windows Vista é uma versão do sistema operacional da Microsoft, lançada em 2007, que se destina a
computadores pessoais, laptops, tablets e empresariais26. Entre os recursos apresentados, destaca-se a refor-
mulação da interface gráfica, mudando drasticamente o padrão das versões anteriores.
26 https://www.techtudo.com.br/tudo-sobre/windows-vista.html

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Novas ferramentas são apresentadas, como o Windows DVD Maker, destinado à criação multimídia, e ou-
tras tantas remodeladas, como as redes de comunicação, áudio, impressão e exibição.
Além disso, a interface do Windows Vista foi completamente remodelada em comparação ao Windows XP,
com destaque para as transparências das telas, que podem ser personalizadas, e os Widgets, com diversas
funções que podem ser instaladas pela tela.
Outro destaque do Vista é o trabalho de melhoria de segurança do sistema operacional, que, em compara-
ção com o antecessor Windows XP, é realmente muito melhor, apesar de algumas falhas continuarem.

Edições do Windows Vista


– Windows Vista Home Basic;
– Windows Vista Home Premium;
– Windows Vista Business;
– Windows Vista Ultimate.

A Área de Trabalho
A área de trabalho é a primeira tela exibida após o Windows ser iniciado.

Área de trabalho do Windows Vista.27

Barra de Tarefas
Está localizada na parte inferior da Área de Trabalho, tem como finalidade o controle dos aplicativos abertos.
Ela é dividida em quatro seções:
1- Botão do menu Iniciar;
2- Barra de ferramentas de início rápido;
3- Seção intermediária;
4- Área de notificação.

Barra de tarefas do Windows Vista.

O Menu Iniciar
É através dele que iniciamos a execução dos programas que estão instalados no Windows.
Na parte superior do Menu Iniciar é exibido o nome do usuário que está conectado.
27Fonte: http://www.linhadecodigo.com.br/artigo/1133/criando-mini-aplicativos-para-o-windows-vista.aspx

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Além disso, ele adiciona automaticamente os atalhos dos programas mais utilizados.
Ele também possui várias pastas: a com o nome do usuário, a pasta Documentos, a Imagens, a Músicas e
a pasta Jogos.

Menu Iniciar do Windows Vista.

Computador
Exibe as unidades de disco e outros itens de hardware conectados ao computador

Tela Computador do Windows Vista.

Painel de Controle
Permite configurar o Windows, personalizar a aparência e a funcionalidade do computador, configurar con-
tas de usuários, adicionar ou remover programas e configurar conexões de rede.

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Tela Painel de Controle no Windows Vista.28

Desligar o Computador
A opção Desligar agora está disponível no menu do botão Bloquear. Para ver a opção, clique no botão Iniciar
e, em seguida, clique na seta ao lado do botão Bloquear.

Todos os programas
Exibe uma lista com os atalhos de todos os programas instalados no Windows.

28 Fonte: http://www.dieblinkenlights.com/artigos_pt/painel-de-controle-vista.png/image_view_fullscreen

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Tela Todos os programas no Windows Vista.

Organização da Área de Trabalho


Para mover um ícone na área de trabalho, basta posicionar o ponteiro do mouse sobre o ícone, clicar com
o botão esquerdo e mantê-lo pressionado e arrastá-lo pela tela.
Alinhar ícones: basta clicar com o botão direito na Área de Trabalho e escolher a opção Classificar por no
menu de atalho. Os ícones podem ser organizados por nome, tamanho, tipo e modificado em.
Exibição dos ícones: basta clicar com o botão direito na área de trabalho e escolher a opção Exibir no menu
de atalho. Os ícones podem ser exibidos como ícones grandes, ícones médios e ícones clássicos.

• Mover janelas: clicar na barra de título (barra que fica na parte superior da janela) e arrastar com o mouse.

• Dimensionar janelas: posicionar o ponteiro do mouse sobre a borda da janela, o ponteiro se transformará
em uma seta de duas pontas, então basta arrastar o mouse, até a janela obter o tamanho desejado.

• Alinhar janelas: clicar com o botão direito sobre a barra de tarefas e escolher uma das opções: Janela em
Cascatas, Mostrar Janelas Empilhadas ou Mostrar Janelas Lado a Lado.

• Alternar entre janelas: pode-se trabalhar com várias janelas abertas. Para alternar entre elas utilizam-se
os seguintes métodos:
– Se as janelas estiverem lado a lado, basta clicar dentro da janela que deseja ativar.
– Manter pressionado ALT e depois pressionar Esc.
– Manter pressionado ALT e depois pressionar TAB.
– Clicar com o ponteiro do mouse, apontando o botão na Barra de Tarefas.
– Clicar no botão Alternar entre janelas para alternar entre as janelas abertas usando Windows Flip 3D.

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Alternando entre janelas no Windows Vista.29

Manipular arquivos e pastas


É necessário selecionar primeiro os arquivos e pasta, antes de aplicar um comando. E selecionar é destacar
visualmente o arquivo ou pasta em relação aos outros.
Contínuos: clicar no primeiro arquivo, manter pressionada a tecla SHIFT, clicar no último arquivo.

• Contínuos: clicar no primeiro arquivo, manter pressionada a tecla SHIFT, clicar no último arquivo.

• Descontínuos: clicar no primeiro arquivo, manter pressionada a tecla CTRL enquanto clica nos outros
arquivos.

29 Fonte: https://tecnoblog.net/210813/fim-proximo-windows-vista/

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Gadgets e a barra lateral
A Barra Lateral é uma barra longa, vertical, exibida ao lado da área de trabalho. Ela contém miniprogramas
chamados gadgets, que oferecem informações rápidas e acesso fácil a ferramentas usadas com frequência.
Por exemplo, pode-se usar gadgets para exibir uma apresentação de slides, exibir manchetes atualizadas con-
tinuamente ou pesquisar contatos.

O Windows vem com uma pequena coleção de gadgets, mas somente alguns deles aparecem na Barra
Lateral por padrão quando o Windows é iniciado pela primeira vez, são eles:
– Relógio;
– Apresentação de Slides;
– Gadget Manchetes.

WINDOWS 7
Windows 7 é um dos sistemas operacionais mais populares desenvolvido pela Microsoft30.
Visualmente o Windows 7 é semelhante ao seu antecessor, o Windows Vista, porém a interface é muito
mais rica e intuitiva.
É Sistema Operacional multitarefa e para múltiplos usuários. O novo sistema operacional da Microsoft trou-
xe, além dos recursos do Windows 7, muitos recursos que tornam a utilização do computador mais amigável.
Algumas características não mudam, inclusive porque os elementos que constroem a interface são os mes-
mos.

Edições do Windows 7
– Windows 7 Starter;
– Windows 7 Home Premium;
– Windows 7 Professional;
– Windows 7 Ultimate.

30 https://estudioaulas.com.br/img/ArquivosCurso/materialDemo/AulaDemo-4147.pdf

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Área de Trabalho

Área de Trabalho do Windows 7.31


A Área de trabalho é composta pela maior parte de sua tela, em que ficam dispostos alguns ícones. Uma das
novidades do Windows 7 é a interface mais limpa, com menos ícones e maior ênfase às imagens do plano de
fundo da tela. Com isso você desfruta uma área de trabalho suave. A barra de tarefas que fica na parte inferior
também sofreu mudanças significativas.

Barra de tarefas
– Avisar quais são os aplicativos em uso, pois é mostrado um retângulo pequeno com a descrição do(s)
aplicativo(s) que está(ão) ativo(s) no momento, mesmo que algumas estejam minimizadas ou ocultas sob outra
janela, permitindo assim, alternar entre estas janelas ou entre programas.

Alternar entre janelas.32


– A barra de tarefas também possui o menu Iniciar, barra de inicialização rápida e a área de notificação,
onde você verá o relógio.
– É organizada, consolidando os botões quando há muitos acumulados, ou seja, são agrupados automa-
ticamente em um único botão.
– Outra característica muito interessante é a pré-visualização das janelas ao passar a seta do mouse sobre
os botões na barra de tarefas.

31 Fonte: https://www.techtudo.com.br/dicas-e-tutoriais/noticia/2012/05/como-ocultar-lixeira-da-area-de-tra-
balho-do-windows.html
32 Fonte: https://pplware.sapo.pt/tutoriais/windows-7-flip-3d

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Pré-visualização de janela.33

Botão Iniciar

Botão Iniciar34
O botão Iniciar é o principal elemento da Barra de Tarefas. Ele dá acesso ao Menu Iniciar, de onde se podem
acessar outros menus que, por sua vez, acionam programas do Windows. Ao ser acionado, o botão Iniciar
mostra um menu vertical com várias opções.

Menu Iniciar.35

Desligando o computador
O novo conjunto de comandos permite Desligar o computador, Bloquear o computador, Fazer Logoff, Trocar
Usuário, Reiniciar, Suspender ou Hibernar.

33 Fonte: https://www.techtudo.com.br/dicas-e-tutoriais/noticia/2010/12/como-aumentar-o-tamanho-das-mi-
niaturas-da-taskbar-do-windows-7.html
34 Fonte: https://br.ign.com/tech/47262/news/suporte-oficial-ao-windows-vista-acaba-em-11-de-abril
35 Fonte: https://www.techtudo.com.br/dicas-e-tutoriais/2019/04/como-deixar-a-interface-do-windows-
-10-parecida-com-o-windows-7.ghtml

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Ícones
Representação gráfica de um arquivo, pasta ou programa. Você pode adicionar ícones na área de trabalho,
assim como pode excluir. Alguns ícones são padrões do Windows: Computador, Painel de Controle, Rede, Li-
xeira e a Pasta do usuário.

Windows Explorer
No computador, para que tudo fique organizado, existe o Windows Explorer. Ele é um programa que já vem
instalado com o Windows e pode ser aberto através do Botão Iniciar ou do seu ícone na barra de tarefas.
Este é um dos principais utilitários encontrados no Windows 7. Permite ao usuário enxergar de forma inte-
ressante a divisão organizada do disco (em pastas e arquivos), criar outras pastas, movê-las, copiá-las e até
mesmo apagá-las.
Com relação aos arquivos, permite protegê-los, copiá-los e movê-los entre pastas e/ou unidades de disco,
inclusive apagá-los e também renomeá-los. Em suma, é este o programa que disponibiliza ao usuário a possi-
bilidade de gerenciar todos os seus dados gravados.

36
Uma das novidades do Windows 7 são as Bibliotecas. Por padrão já consta uma na qual você pode arma-
zenar todos os seus arquivos e documentos pessoais/trabalho, bem como arquivos de músicas, imagens e
vídeos. Também é possível criar outra biblioteca para que você organize da forma como desejar.

36 Fonte: https://www.softdownload.com.br/adicione-guias-windows-explorer-clover-2.html

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Bibliotecas no Windows 7.37

Aplicativos de Windows 7
O Windows 7 inclui muitos programas e acessórios úteis. São ferramentas para edição de texto, criação de
imagens, jogos, ferramentas para melhorar o desempenho do computador, calculadora e etc.
A pasta Acessórios é acessível dando-se um clique no botão Iniciar na Barra de tarefas, escolhendo a opção
Todos os Programas e no submenu, que aparece, escolha Acessórios.

Bloco de Notas
Aplicativo de edição de textos (não oferece nenhum recurso de formatação) usado para criar ou modificar
arquivos de texto. Utilizado normalmente para editar arquivos que podem ser usados pelo sistema da sua má-
quina.
O Bloco de Notas serve para criar ou editar arquivos de texto que não exijam formatação e não ultrapassem
64KB. Ele cria arquivos com extensões .INI, .SYS e .BAT, pois abre e salva texto somente no formato ASCII
(somente texto).

Bloco de Notas.

WordPad
Editor de texto com formatação do Windows. Pode conter imagens, tabelas e outros objetos. A formatação é
limitada se comparado com o Word. A extensão padrão gerada pelo WordPad é a RTF. Por meio do programa
WordPad podemos salvar um arquivo com a extensão DOC entre outras.

37 Fonte: https://www.tecmundo.com.br/musica/3612-dicas-do-windows-7-aprenda-a-usar-o-recurso-bi-
bliotecas.htm

79
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WordPad.38

Paint
Editor simples de imagens do Windows. A extensão padrão é a BMP. Permite manipular arquivos de ima-
gens com as extensões: JPG ou JPEG, GIF, TIFF, PNG, ICO entre outras.

Paint.39

• Calculadora
Pode ser exibida de quatro maneiras: padrão, científica, programador e estatística.

38 Fonte: https://www.nextofwindows.com/windows-7-gives-wordpad-a-new-life
39 Fonte: https://www.techtudo.com.br/listas/noticia/2017/03/microsoft-paint-todas-versoes-do-famoso-edi-
tor-de-fotos-do-windows.html

80
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Painel de Controle
O Painel de controle fornece um conjunto de ferramentas administrativas com finalidades especiais que
podem ser usadas para configurar o Windows, aplicativos e ambiente de serviços. O Painel de Controle inclui
itens padrão que podem ser usados para tarefas comuns (por exemplo, Vídeo, Sistemas, Teclado, Mouse e Adi-
cionar hardware). Os aplicativos e os serviços instalados pelo usuário também podem inserir ícones no Painel
de controle.

Painel de Controle.40
40 Fonte: https://www.techtudo.com.br/dicas-e-tutoriais/noticia/2016/06/como-mudar-o-idioma-do-win-

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Novidades do Windows 7

Ajustar: o recurso Ajustar permite o redimensionamento rápido e simétrico das janelas abertas, basta arras-
tar a janela para as bordas pré-definidas e o sistema a ajustará às grades.

Aero Peek: exclusivo das versões Home Premium, Professional e Ultimate, o Aero Peek permite que o
usuário visualize as janelas que ficam ocultadas pela janela principal.

Nova Barra de Tarefas: o usuário pode ter uma prévia do que está sendo rodado, apenas passando o
mouse sobre o item minimizado.

Alternância de Tarefas: a barra de alternância de tarefas do Windows 7 foi reformulada e agora é interativa.
Permite a fixação de ícones em determinado local, a reorganização de ícones para facilitar o acesso e também
a visualização de miniaturas na própria barra.

Gadgets: diferentemente do Windows Vista, que prendia as gadgets na barra lateral do sistema. O Win-
dows 7 permite que o usuário redimensione, arraste e deixe as gadgets onde quiser, não dependendo de gra-
des determinadas.

Windows Media Center: o novo Windows Media Center tem compatibilidade com mais formatos de áudio
e vídeo, além do suporte a TVs on-line de várias qualidades, incluindo HD. Também conta com um serviço de
busca mais dinâmico nas bibliotecas locais, o TurboScroll.

Windows Backup: além do já conhecido Ponto de Restauração, o Windows 7 vem também com o Win-
dows Backup, que permite a restauração de documentos e arquivos pessoais, não somente os programas e
configurações.

Windows Touch: uma das inovações mais esperadas do novo OS da Microsoft, a compatibilidade total com
a tecnologia do toque na tela, o que inclui o acesso a pastas, redimensionamento de janelas e a interação com
aplicativos.

Windows Defender: livre-se de spywares e outras pragas virtuais com o Windows Defender do Windows 7,
agora mais limpo e mais simples de ser configurado e usado.

Windows Firewall: para proteção contra crackers e programas mal-intencionados, o Firewall do Windows.
Agora com configuração de perfis alternáveis, muito útil para uso da rede em ambientes variados, como sho-
ppings com Wi-Fi pública ou conexões residências.

Flip 3D: Flip 3D é um feature padrão do Windows Vista que ficou muito funcional também no Windows 7.
No Windows 7 ele ficou com realismo para cada janela e melhorou no reconhecimento de screens atualizadas.

WINDOWS 8

Novidades no Windows 8
Lançado em 2012, o Windows 8 passou por sua transformação mais radical. Ele trouxe uma interface total-
mente nova, projetada principalmente para uso em telas sensíveis ao toque.

• Tela Inicial
A tela de início é uma das características mais marcantes do Windows 841. Trata-se de um espaço que re-
úne em um único lugar blocos retangulares ou quadrados que dão acesso a aplicativos, à lista de contatos, a
informações sobre o clima, aos próximos compromissos da agenda, entre outros. Na prática, este é o recurso
que substitui o tradicional menu Iniciar do Windows, que por padrão não está disponível na versão 8. É por
este motivo que é possível alternar entre a tela inicial e a área de trabalho (bastante semelhante ao desktop do
Windows 7, por sinal) utilizando os botões Windows do teclado.

dows-7.html
41 https://www.infowester.com/

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Obs.: gerou uma certa insatisfação por parte dos usuários que sentiram falta do botão Iniciar, na versão. No
Windows 8.1 e Windows 10, o botão Iniciar volta.
Se o espaço na tela não for suficiente para exibir todos eles, ela pode ser rolada horizontalmente. A nova
interface era inicialmente chamada de Metro, mas a Microsoft abandonou esse nome e, agora, se refere a ela
como Modern (moderna).

Interface Metro do Windows 8.42

• Tempo de Inicialização
Uma das vantagens que mais marcou o Windows 8 foi o tempo de inicialização de apenas 18 segundos,
mostrando uma boa diferença se comparado com o Windows 7, que leva 10 segundos a mais para iniciar43.
O encerramento também ficou mais rápido, tudo isso por conta da otimização de recursos do sistema ope-
racional e também do baixo consumo que o Windows 8 utiliza do processador.

• Os botões de acesso da lateral direita (Charms Bar)


Outra característica marcante do Windows 8 é a barra com botões de acesso rápido que a Microsoft chama-
da de Charms Bar. Eles ficam ocultos, na verdade, mas é possível visualizá-los facilmente. Se estiver usando
um mouse, basta mover o cursor até o canto direito superior ou inferior. Em um tablet ou outro dispositivo com
tela sensível ao toque, basta mover o dedo à mesma região. Com o teclado, pressione Windows + C simulta-
neamente.
Em todas as formas, você verá uma barra surgir à direita com cinco botões:

– Busca: nesta opção, você pode localizar facilmente aplicativos ou arquivos presentes em seu computa-
dor, assim como conteúdo armazenado nas nuvens, como fotos, notícias, etc. Para isso, basta escolher uma
das opções mostradas abaixo do campo de busca para filtrar a sua pesquisa;

– Compartilhar: neste botão, é possível compartilhar informações em redes sociais, transferir arquivos para
outros computadores, entre outros;

– Iniciar: outra forma de acessar a tela inicial. Pode parecer irrelevante se você estiver usando um teclado
que tenha botões Windows, mas em tablets é uma importante forma de acesso;

– Dispositivos: com este botão, você pode configurar ou ter acesso rápido aos dispositivos conectados,
como HDs externos, impressoras e outros;

– Configuração: é por aqui que você pode personalizar o sistema, gerenciar usuários, mudar a sua senha,
verificar atualizações, ajustar conexões Wi-Fi, entrar no Painel de Controle e até mesmo acessar opções de
configuração de outros programas.

42 https://www.tecwhite.net/2015/01/tutorial-visualizador-de-fotos-do.html
43 https://www.professordeodatoneto.com.br/

83
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• Login com Microsoft Account
O Windows 8 é a versão da família Windows que mais se integra às nuvens, razão pela qual agora o usuário
precisa informar sua Microsoft Account (ou Windows Live ID) para se logar no sistema. Com isso, a pessoa con-
seguirá acessar facilmente seus arquivos no SkyDrive e compartilhar dados com seus contatos, por exemplo. É
claro que esta característica não é uma exigência: o usuário que preferir poderá utilizar o esquema tradicional
de login, onde seu nome e senha existem só no computador, não havendo integração com as nuvens. Também
é importante frisar que, quem preferir o login com Microsoft Account, poderá acessar o computador mesmo
quando não houver acesso à internet.

• Senha com imagem


Outra novidade do Windows 8 em relação à autenticação de usuários é a funcionalidade de senha com ima-
gem. A ideia é simples: em vez de digitar uma combinação de caracteres, o usuário deve escolher uma imagem
– uma foto, por exemplo – e fazer um desenho com três gestos em uma parte dela. A partir daí, toda vez que for
necessário realizar login, a imagem em questão será exibida e o usuário terá que repetir o movimento que criou.
É possível utilizar esta opção com mouse, mas ela é particularmente interessante para login rápido em ta-
blets, por causa da ausência de teclado para digitação de senha.

• Windows Store (Loja)


Seguindo o exemplo de plataformas como Android e iOS, o Windows 8 passou a contar com uma loja oficial
de aplicativos. A maioria dos programas existentes ali são gratuitos, mas o usuário também poderá adquirir
softwares pagos também.

84
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É válido destacar que o Windows 8 é compatível com programas feitos para os Windows XP, Vista e 7 –
pelo menos a maioria deles. Além disso, o usuário não é obrigado a utilizar a loja para obter softwares, já que
o velho esquema de instalar programas distribuídos diretamente pelo desenvolvedor ou por sites de download,
por exemplo, continua valendo.

• Notificações
A Microsoft também deu especial atenção às notificações no Windows 8. E não só notificações do sistema,
que avisam, por exemplo, quando há atualizações disponíveis: também há notificações de aplicativos, de forma
que você possa saber da chegada de e-mails ou de um compromisso em sua agenda por meio de uma pequena
nota que aparece mesmo quando outro programa estiver ocupando toda a tela.

• Gestos e atalhos
Apesar de diferente, o Windows 8 não é um sistema operacional de difícil utilização. Você pode levar algum
tempo para se acostumar a ele, mas muito provavelmente chegará lá. Um jeito de acelerar este processo e
ao mesmo tempo aproveitar melhor o sistema é aprendendo a utilizar gestos (para telas sensíveis ao toque),
movimentos para o mouse ou mesmo atalhos para teclado. Eis alguns:

– Para voltar à janela anterior: leve o cursor do mouse até o canto superior esquerdo (bem no canto
mesmo). Uma miniatura da janela será exibida. Clique nela. No caso de toques, arraste o seu dedo do canto
esquerdo superior até o centro da janela;

– Para fechar um aplicativo sem o botão de encerramento: com mouse ou com toque, clique na barra
superior do programa e a arraste até a parte inferior da tela;

– Para desinstalar um aplicativo: na tela inicial, clique com o botão direito do mouse no bloco de um apli-
cativo. Aparecerão ali várias opções, sendo uma delas a que permite desinstalar o software. No caso de telas
sensíveis ao toque, posicione o dedo bloco e o mova para cima;

– Para alternar entre as janelas abertas usando teclado: a velha e boa combinação – pressione as teclas
Alt e Tab ao mesmo tempo;

– Para ativar a pesquisa automaticamente na tela inicial: se você estiver na tela inicial e quiser iniciar um
aplicativo ou abrir um arquivo, por exemplo, basta simplesmente começar a digitar o seu nome. Ao fazer isso,
o sistema operacional automaticamente iniciará a busca para localizá-lo.

Versões do Windows 8

– Windows RT: versão para dispositivos baseados na arquitetura ARM. Pode ocorrer incompatibilidade
com determinados aplicativos criados para a plataforma x86. Somente será possível encontrar esta versão de
maneira pré-instalada em tablets e afins;

– Windows 8: trata-se da versão mais comum, direcionada aos usuários domésticos, a ambientes de escri-
tório e assim por diante. Pode ser encontrada tanto em 32-bit quanto em 64-bit;

– Windows 8 Pro: é a versão mais completa, consistindo, essencialmente, no Windows 8 acrescido de


determinados recursos, especialmente para o segmento corporativo, como virtualização e gerenciamento de
domínios. Também permite a instalação gratuita do Windows Media Center.

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Área de Trabalho
A Microsoft optou por deixar a famosa área de trabalho no novo Windows, possuindo as mesmas funções
das versões anteriores, mas com uma pequena diferença, o botão iniciar não existe mais, pois, como dito ante-
riormente, foi substituído pela nova interface Metro.

Área de trabalho do Windows 8.44


Para acessar a área de trabalho no Windows 8, basta entrar na tela inicial e procurar pelo ícone correspon-
dente.

Extrair arquivos mais rápidos


O Windows 8 possui uma vantagem significativa na compactação e extração de arquivos, assim como tam-
bém na transferência de dados e no tempo para abrir algum software.

Windows Store
Outra novidade do Windows 8, é a nova ferramenta de compras de aplicativos, chamada de Windows Store.
Podemos dizer de que se trata de uma loja virtual criada pela Microsoft em busca de aproximar o usuário de
novas descobertas de aplicativos criados exclusivamente para o sistema operacional.
A ferramenta pode ser acessada da mesma maneira que as outras. Ela é encontrada na tela inicial (Interface
Metro) e basta dar apenas um clique para abrir a página com os aplicativos em destaques.

Nuvem e vínculo fácil com as redes sociais


Mais uma novidade, entre diversas outras do novo sistema operacional da Microsoft, é o armazenamento
na nuvem, ou seja, o Windows 8 também utiliza computação em nuvem para guardar seus dados, podendo o
usuário acessá-los em outros computadores.
As integrações sociais também foi outro diferencial. Todas as redes favoritas podem ser usadas, como Twit-
ter, Facebook, Google Plus, entre outras, sem precisar acessá-las, tudo é mostrado na tela inicial, na forma de
notificações.

Tela Sensível – Touch


Por últimos, mas não menos importante, é a tecnologia touch que o Windows 8 suporta. Essa tecnologia
faz com que o usuário possa usar as ferramentas do sistema operacional apenas com as mãos, sem o uso de
mouse.

44 https://www.crn.com.au/news/windows-8-show-us-your-real-face-289865

86
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
Acessórios do Windows
O Windows traz consigo alguns acessórios (pequenos programas) muito úteis para executar algumas tare-
fas básicas do dia-a-dia, vejamos alguns desses acessórios:

Calculadora
A calculadora do Windows vem em dois formatos distintos (a Padrão e a Científica). Ela permite colar seus
resultados em outros programas ou copiar no seu visor (display) um número copiado de outro aplicativo.

Bloco de Notas
É um pequeno editor de textos que acompanha o Windows porque permite uma forma bem simples de edi-
ção. Os tipos de formatação existentes no bloco de notas são: fontes, estilo e tamanho. É muito utilizado por
programadores para criar programas de computador.

WordPad
É como se fosse um Word reduzido. Pode ser classificado como um editor de textos, porque possui recursos
de formatação.

87
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
Paint
Programa muito utilizado por iniciantes em informática. O Paint é um pequeno programa criado para dese-
nhar e cria arquivos no formato bitmap que são imagens formadas para pequenos pontos. Ele não trabalha com
imagens vetoriais (desenhos feitos através de cálculos matemáticos), ele apenas permite a pintura de peque-
nos pontos para formar a imagem que se quer. Seus arquivos normalmente são salvos no formato BMP, mas o
programa também permite salvar os desenhos com os formatos JPG e GIF.

Lixeira
Lixeira na área de trabalho é um local de armazenamento temporário para arquivos excluídos. Quando você
exclui um arquivo ou pasta em seu computador (HD ou SSD), ele não é excluído imediatamente, mas vai para
a Lixeira.

88
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
Cotas do Usuário
Recurso que foi herdado do Windows Vista é o gerenciamento de cotas de espaço em disco para usuários,
algo muito interessante em um PC usado por várias pessoas. Assim é possível delimitar quanto do disco rígido
pode ser utilizado no máximo por cada um que utiliza o computador.
Se você possui status de administrador do Windows pode realizar essa ação de modo rápido e simples
seguindo as instruções.

Restauração do Sistema
É um recurso do Windows em que o computador literalmente volta para um estado (hora e data) no pas-
sado. É útil quando programas que o usuário instalou comprometem o funcionamento do sistema e o usuário
deseja que o computador volte para um estado anterior à instalação do programa.

Windows Explorer
É o programa que acompanha o Windows e tem por função gerenciar os objetos gravados nas unidades
de disco, ou seja, todo e qualquer arquivo que esteja gravado em seu computador e toda pasta que exista nele
pode ser vista pelo Windows Explorer.,

89
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
Painel de Controle

É o programa que acompanha o Windows e permite ajustar todas as configurações do sistema operacional,
desde ajustar a hora do computador, até coisas mais técnicas como ajustar o endereço virtual das interrupções
utilizadas pela porta do mouse.
O painel de controle é, na verdade, uma janela que possui vários ícones, e cada um desses ícones é res-
ponsável por um ajuste diferente no Windows.

Bitlocker
É um dos recursos Windows, aprimorado nas versões Ultimate e Enterprise do Windows 7, 8 e 10.
Este recurso tem como vocação a proteção de seus dados. Qualquer arquivo é protegido, salvo em uma
unidade criptografada pelo recurso. A operação se desenvolve automaticamente após a ativação.

WINDOWS 10
Lançado em 2015, O Windows 10 chega ao mercado com a proposta ousada, juntar todos os produtos da
Microsoft em uma única plataforma. Além de desktops e notebooks, essa nova versão equipará smartphones,
tablets, sistemas embarcados, o console Xbox One e produtos exclusivos, como o Surface Hub e os óculos de
realidade aumentada HoloLens45.

Versões do Windows 10

– Windows 10 Home: edição do sistema operacional voltada para os consumidores domésticos que utili-
zam PCs (desktop e notebook), tablets e os dispositivos “2 em 1”.

– Windows 10 Pro: o Windows 10 Pro também é voltado para PCs (desktop e notebook), tablets e disposi-
tivos “2 em 1”, mas traz algumas funcionalidades extras em relação ao Windows 10 Home, os quais fazem com
que essa edição seja ideal para uso em pequenas empresas, apresentando recursos para segurança digital,
suporte remoto, produtividade e uso de sistemas baseados na nuvem.

45 https://estudioaulas.com.br/img/ArquivosCurso/materialDemo/SlideDemo-4147.pdf

90
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
– Windows 10 Enterprise: construído sobre o Windows 10 Pro, o Windows 10 Enterprise é voltado para o
mercado corporativo. Os alvos dessa edição são as empresas de médio e grande porte, e o Sistema apresenta
capacidades que focam especialmente em tecnologias desenvolvidas no campo da segurança digital e produ-
tividade.

– Windows 10 Education: Construída a partir do Windows 10 Enterprise, essa edição foi desenvolvida para
atender as necessidades do meio escolar.

– Windows 10 Mobile: o Windows 10 Mobile é voltado para os dispositivos de tela pequena cujo uso é
centrado no touchscreen, como smartphones e tablets

– Windows 10 Mobile Enterprise: também voltado para smartphones e pequenos tablets, o Windows 10
Mobile Enterprise tem como objetivo entregar a melhor experiência para os consumidores que usam esses
dispositivos para trabalho.

– Windows 10 IoT: edição para dispositivos como caixas eletrônicos, terminais de autoatendimento, máqui-
nas de atendimento para o varejo e robôs industriais – todas baseadas no Windows 10 Enterprise e Windows
10 Mobile Enterprise.

– Windows 10 S: edição otimizada em termos de segurança e desempenho, funcionando exclusivamente


com aplicações da Loja Microsoft.

– Windows 10 Pro – Workstation: como o nome sugere, o Windows 10 Pro for Workstations é voltado prin-
cipalmente para uso profissional mais avançado em máquinas poderosas com vários processadores e grande
quantidade de RAM.
Área de Trabalho (pacote aero)
Aero é o nome dado a recursos e efeitos visuais introduzidos no Windows a partir da versão 7.

Área de Trabalho do Windows 10.46

Aero Glass (Efeito Vidro)


Recurso que deixa janelas, barras e menus transparentes, parecendo um vidro.

46 https://edu.gcfglobal.org/pt/tudo-sobre-o-windows-10/sobre-a-area-de-trabalho-do-windows-10/1/

91
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
Efeito Aero Glass.47

Aero Flip (Alt+Tab)


Permite a alternância das janelas na área de trabalho, organizando-as de acordo com a preferência de uso.

Efeito Aero Flip.

Aero Shake (Win+Home)


Ferramenta útil para quem usa o computador com multitarefas. Ao trabalhar com várias janelas abertas,
basta “sacudir” a janela ativa, clicando na sua barra de título, que todas as outras serão minimizadas, poupando
tempo e trabalho. E, simplesmente, basta sacudir novamente e todas as janelas serão restauradas.

47 https://www.tecmundo.com.br/windows-10/64159-efeito-aero-glass-lancado-mod-windows-10.htm

92
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
Efeito Aero Shake (Win+Home)

Aero Snap (Win + Setas de direção do teclado)


Recurso que permite melhor gerenciamento e organização das janelas abertas.
Basta arrastar uma janela para o topo da tela e a mesma é maximizada, ou arrastando para uma das laterais
a janela é dividida de modo a ocupar metade do monitor.

Efeito Aero Snap.

Aero Peek (Win+Vírgula – Transparência / Win+D – Minimizar Tudo)


O Aero Peek (ou “Espiar área de trabalho”) permite que o usuário possa ver rapidamente o desktop. O re-
curso pode ser útil quando você precisar ver algo na área de trabalho, mas a tela está cheia de janelas abertas.
Ao usar o Aero Peek, o usuário consegue ver o que precisa, sem precisar fechar ou minimizar qualquer janela.
Recurso pode ser acessado por meio do botão Mostrar área de trabalho (parte inferior direita do Desktop). Ao
posicionar o mouse sobre o referido botão, as janelas ficam com um aspecto transparente. Ao clicar sobre ele,
as janelas serão minimizadas.

93
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
Efeito Aero Peek.

Menu Iniciar
Algo que deixou descontente grande parte dos usuários do Windows 8 foi o sumiço do Menu Iniciar.
O novo Windows veio com a missão de retornar com o Menu Iniciar, o que aconteceu de fato. Ele é dividido
em duas partes: na direita, temos o padrão já visto nos Windows anteriores, como XP, Vista e 7, com a orga-
nização em lista dos programas. Já na direita temos uma versão compacta da Modern UI, lembrando muito os
azulejos do Windows Phone 8.

Menu Iniciar no Windows 10.48

Nova Central de Ações


A Central de Ações é a nova central de notificações do Windows 10. Ele funciona de forma similar à Central
de Ações das versões anteriores e também oferece acesso rápido a recursos como modo Tablet, Bloqueio de
Rotação, Luz noturna e VPN.

48 https://pplware.sapo.pt/microsoft/windows/windows-10-5-dicas-usar-melhor-menu-iniciar

94
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
Central de ações do Windows 10.49

Paint 3D
O novo App de desenhos tem recursos mais avançados, especialmente para criar objetos em três dimen-
sões. As ferramentas antigas de formas, linhas e pintura ainda estão lá, mas o design mudou e há uma seleção
extensa de funções que prometem deixar o programa mais versátil.
Para abrir o Paint 3D clique no botão Iniciar ou procure por Paint 3D na caixa de pesquisa na barra de ta-
refas.

Paint 3D.

Cortana
Cortana é um/a assistente virtual inteligente do sistema operacional Windows 10.
Além de estar integrada com o próprio sistema operacional, a Cortana poderá atuar em alguns aplicativos
específicos. Esse é o caso do Microsoft Edge, o navegador padrão do Windows 10, que vai trazer a assistente
pessoal como uma de suas funcionalidades nativas. O assistente pessoal inteligente que entende quem você
é, onde você está e o que está fazendo. O Cortana pode ajudar quando for solicitado, por meio de informações-
-chave, sugestões e até mesmo executá-las para você com as devidas permissões.

Para abrir a Cortana selecionando a opção na Barra de Tarefas. Podendo


teclar ou falar o
tema que deseja.

49 Fonte: https://support.microsoft.com/pt-br/help/4026791/windows-how-to-open-action-center

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1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
Cortana no Windows 10.50

Microsot Edge
O novo navegador do Windows 10 veio para substituir o Internet Explorer como o browser-padrão do sis-
tema operacional da Microsoft. O programa tem como características a leveza, a rapidez e o layout baseado
em padrões da web, além da remoção de suporte a tecnologias antigas, como o ActiveX e o Browser Helper
Objects.
Dos destaques, podemos mencionar a integração com serviços da Microsoft, como a assistente de voz Cor-
tana e o serviço de armazenamento na nuvem OneDrive, além do suporte a ferramentas de anotação e modo
de leitura.

O Microsoft Edge é o primeiro navegador que permite fazer anotações, escrever, rabiscar e realçar diretamen-
te em páginas da Web. Use a lista de leitura para salvar seus artigos favoritos para mais tarde e lê-los no
modo de leitura . Focalize guias abertas para visualizá-las e leve seus favoritos e sua lista de leitura com
você quando usar o Microsoft Edge em outro dispositivo.
O Internet Explorer 11, ainda vem como acessório do Windows 10. Devendo ser descontinuado nas próxi-
mas atualizações.

Para abrir o Edge clique no botão Iniciar , Microsoft Edge ou clique no ícone na barra de tarefas.

Microsoft Edge no Windows 10.

Windows Hello
O Windows Hello funciona com uma tecnologia de credencial chamada Microsoft Passport, mais fácil, mais
prática e mais segura do que usar uma senha, porque ela usa autenticação biométrica. O usuário faz logon
usando face, íris, impressão digital, PIN, bluetooth do celular e senha com imagem.
50 https://www.tecmundo.com.br/cortana/76638-cortana-ganhar-novo-visual-windows-10-rumor.htm

96
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
Para acessar o Windows Hello, clique no botão , selecione Configurações > Contas > Opções de en-
trada. Ou procure por Hello ou Configurações de entrada na barra de pesquisa.

Windows Hello.

Bibliotecas
As Bibliotecas são um recurso do Windows 10 que permite a exibição consolidada de arquivos relacionados
em um só local. Você pode pesquisar nas Bibliotecas para localizar os arquivos certos rapidamente, até mesmo
quando esses arquivos estão em pastas, unidades ou em sistemas diferentes (quando as pastas são indexadas
nos sistemas remotos ou armazenadas em cache localmente com Arquivos Offline).

Tela Bibliotecas no Windows 10.51

One Drive
O OneDrive é serviço um de armazenamento e compartilhamento de arquivos da Microsoft. Com o Microsoft
OneDrive você pode acessar seus arquivos em qualquer lugar e em qualquer dispositivo.
O OneDrive é um armazenamento on-line gratuito que vem com a sua conta da Microsoft. É como um disco
rígido extra que está disponível para todos os dispositivos que você usar.

51 https://agorafunciona.wordpress.com/2017/02/12/como-remover-as-pastas-imagens-da-camera-e-ima-
gens-salvas

97
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
OneDivre.52

Manipulação de Arquivos
É um conjunto de informações nomeadas, armazenadas e organizadas em uma mídia de armazenamento
de dados. O arquivo está disponível para um ou mais programas de computador, sendo essa relação estabele-
cida pelo tipo de arquivo, identificado pela extensão recebida no ato de sua criação ou alteração.
Há arquivos de vários tipos, identificáveis por um nome, seguido de um ponto e um sufixo com três (DOC,
XLS, PPT) ou quatro letras (DOCX, XLSX), denominado extensão. Assim, cada arquivo recebe uma denomi-
nação do tipo arquivo.extensão. Os tipos mais comuns são arquivos de programas (executavel.exe), de texto
(texto.docx), de imagens (imagem.bmp, eu.jpg), planilhas eletrônicas (tabela.xlsx) e apresentações (monogra-
fia.pptx).

Pasta
As pastas ou diretórios: não contém informação propriamente dita e sim arquivos ou mais pastas. A função
de uma pasta é organizar tudo o que está dentro das unidades.
O Windows utiliza as pastas do computador para agrupar documentos, imagens, músicas, aplicações, e
todos os demais tipos de arquivos existentes.
Para visualizar a estrutura de pastas do disco rígido, bem como os arquivos nela armazenados, utiliza-se o
Explorador de Arquivos.

Manipulação de arquivos e/ou pastas (Recortar/Copiar/Colar)


Existem diversas maneiras de manipular arquivos e/ou pastas.
1. Através dos botões RECORTAR, COPIAR E COLAR. (Mostrados na imagem acima – Explorador de ar-
quivos).
2. Botão direito do mouse.
3. Selecionando e arrastando com o uso do mouse (Atenção com a letra da unidade e origem e destino).

52 Fonte: https://tecnoblog.net/286284/como-alterar-o-local-da-pasta-do-onedrive-no-windows-10

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1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
Central de Segurança do Windows Defender
A Central de Segurança do Windows Defender fornece a área de proteção contra vírus e ameaças.

Para acessar a Central de Segurança do Windows Defender, clique no botão , selecione Configurações
> Atualização e segurança > Windows Defender. Ou procure por Windows Defender na barra de pesquisa.

Windows Defender.53

Lixeira
A Lixeira armazena temporariamente arquivos e/ou pastas excluídos das unidades internas do computador
(c:\).
Para enviar arquivo para a lixeira:
- Seleciona-lo e pressionar a tecla DEL.
- Arrasta-lo para a lixeira.
- Botão direito do mouse sobre o arquivo, opção excluir.
- Seleciona-lo e pressionar CTRL+D.
Arquivos apagados permanentemente:
- Arquivos de unidades de rede.
- Arquivos de unidades removíveis (pen drive, ssd card...).

53 Fonte: https://answers.microsoft.com/pt-br/protect/forum/all/central-de-seguran%C3%A7a-do-windows-
-defender/9ae1b77e-de7c-4ee7-b90f-4bf76ad529b1

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1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
- Arquivos maiores do que a lixeira. (Tamanho da lixeira é mostrado em MB (megabytes) e pode variar de
acordo com o tamanho do HD (disco rígido) do computador).
- Deletar pressionando a tecla SHIFT.
- Desabilitar a lixeira (Propriedades).

Para acessar a Lixeira, clique no ícone correspondente na área de trabalho do Windows 10.

Outros Acessórios do Windows 10


Existem outros, outros poderão ser lançados e incrementados, mas os relacionados a seguir são os mais
populares:
– Alarmes e relógio.
– Assistência Rápida.
– Bloco de Notas.
– Calculadora.
– Calendário.
– Clima.
– E-mail.
– Facilidade de acesso (ferramenta destinada a deficientes físicos).
– Ferramenta de Captura.
– Gravador de passos.
– Internet Explorer.
– Mapas.
– Mapa de Caracteres.
– Paint.
– Windows Explorer.
– WordPad.
– Xbox.

Principais teclas de atalho

CTRL + F4: fechar o documento ativo.

CTRL + R ou F5: atualizar a janela.

CTRL + Y: refazer.

CTRL + ESC: abrir o menu iniciar.

CTRL + SHIFT + ESC: gerenciador de tarefas.

WIN + A: central de ações.

WIN + C: cortana.

WIN + E: explorador de arquivos.

WIN + H: compartilhar.

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1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
WIN + I: configurações.

WIN + L: bloquear/trocar conta.

WIN + M: minimizar as janelas.

WIN + R: executar.

WIN + S: pesquisar.

WIN + “,”: aero peek.

WIN + SHIFT + M: restaurar as janelas.

WIN + TAB: task view (visão de tarefas).

WIN + HOME: aero shake.

ALT + TAB: alternar entre janelas.

WIN + X: menu de acesso rápido.

F1: ajuda.

Windows 11
Os sistemas operacionais Windows 11 e Windows 10 compartilham muitas semelhanças, mas existem algu-
mas grandes diferenças. A versão mais recente oferece uma estética mais parecida com o Mac e mais recursos
de produtividade – além da chance de finalmente usar aplicativos Android em seu computador com Windows
11.
Vamos nos aprofundar nas grandes mudanças que a Microsoft fez e o que realmente mudou. E certifique-se
de verificar nossos recursos favoritos do Windows 11 e como usá-los, tudo o que queríamos no Windows 11,
mas não obtivemos e como definir seu mecanismo de pesquisa padrão. Quando estiver pronto, mostraremos
como baixar o novo sistema operacional.

Windows 10 vs. Windows 11: todas as grandes diferenças no sistema operacional

Design e interface
O Windows 11 apresenta um novo design com um menu Iniciar centralizado e uma barra de tarefas. O Win-
dows 11 traz uma interface totalmente nova, mais parecida com o Mac, para o sistema operacional. Possui um
design clean com cantos arredondados e tons pastéis. O icônico menu Iniciar também se move para o centro da
tela junto com a barra de tarefas. Mas você pode movê-los de volta para a esquerda, onde estão no Windows
10, se preferir.

Integração de aplicativos Android


O Windows 11 finalmente permite que você baixe aplicativos Android para o seu PC. Os aplicativos Android
agora estão disponíveis para Windows 11 por meio da Microsoft Store, por meio da Amazon Appstore. (Havia
algumas maneiras de acessar aplicativos Android no Windows 10, inclusive se você tivesse um telefone Sam-
sung Galaxy, mas isso o tornará nativo.) Isso é algo que os usuários do Windows esperam há anos e marca
outro movimento em direção à fusão. de dispositivos móveis e laptops.

Melhor suporte para área de trabalho virtual


Você achará mais fácil criar e alternar entre diferentes áreas de trabalho virtuais no Windows 11 do que no
Windows 10. O Windows 11 permite configurar áreas de trabalho virtuais de maneira semelhante a um Mac.
Ele permite que você alterne entre vários desktops ao mesmo tempo para uso pessoal, profissional, escolar ou
para jogos. No Windows 10, esse recurso era mais difícil de configurar e usar.

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1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
Transição mais fácil do monitor para o laptop
É mais fácil agrupar diferentes conjuntos de janelas e aplicativos e alternar entre uma área de trabalho e
um monitor graças aos Snap Layouts e Snap Groups. O novo sistema operacional inclui recursos chamados
Snap Groups e Snap Layouts - coleções de aplicativos que você está usando ao mesmo tempo que ficam na
barra de tarefas e podem aparecer ou ser minimizados ao mesmo tempo para facilitar a troca de tarefas. Eles
também permitem que você conecte e desconecte de um monitor facilmente, sem perder a localização das
janelas abertas.

Microsoft Teams adicionado à barra de tarefas


O Microsoft Teams está integrado diretamente na Barra de Tarefas do Windows 11 para facilitar as videocha-
madas. O Teams recebeu uma reformulação e agora está integrado diretamente à barra de tarefas do Windows
11, facilitando o acesso (e um pouco mais parecido com o FaceTime da Apple). Você pode acessar o Teams no
Windows, Mac, Android ou iOS.

Widgets (bem, mais ou menos)


Inicie widgets na barra de tarefas do Windows 11 para ver informações rápidas, como clima, notícias e
ações. Embora eles já existam há algum tempo (lembra dos gadgets de área de trabalho no Windows Vista?),
incluindo em uma atualização recente do Windows 10, agora você pode acessar os widgets diretamente da
barra de tarefas e personalizá-los para ver o que quiser.

Tela sensível ao toque aprimorada, suporte para voz e caneta


A Microsoft tornou o Windows 11 mais fácil de usar em tablets do que o Windows 10. Para tablets, a Micro-
soft buscou melhorar a experiência de toque, com mais espaço entre os ícones na barra de tarefas e suporte
para gestos. O Windows 11 também adiciona haptics à sua caneta digital, para que você possa ouvir e sentir as
vibrações ao usá-la para fazer anotações ou desenhar. Por fim, o sistema operacional apresenta digitação por
voz e comandos em todo o sistema.

Tecnologia do Xbox para melhorar os jogos


O Windows 11 traz algumas adições de tecnologia do Xbox para melhorar os jogos. O Windows 11 terá
alguns recursos encontrados nos consoles Xbox, como Auto HDR e DirectStorage, para melhorar os jogos em
seu PC com Windows. Isso marca outro movimento em direção à integração de PCs e consoles Xbox para a
Microsoft.
O Windows 11 vale a atualização para a maioria das pessoas. Ele vem com uma ampla gama de novos re-
cursos, melhorias de desempenho e alterações de design. Como o sistema operacional Windows mais recente,
ele também recebe mais atenção do que o Windows 10.
Também não há muito risco em atualizar para o Windows 11. Com algum planejamento, você pode facilmen-
te desinstalar o Windows 11 e voltar para o Windows 10. E com a atualização mais recente disponível, nunca
fez tanto sentido tentar.

LINUX
O Linux é um sistema operacional livre baseado no antigo UNIX, desenvolvido nos anos 60.
Ele é uma cópia do Unix feito por Linus Torvalds, junto com um grupo de hackers pela Internet. Seguiu o pa-
drão POSIX (família de normas definidas para a manutenção de compatibilidade entre sistemas operacionais),
padrão usado pelas estações UNIX e desenvolvido na linguagem de programação, C54.
Linus Torvalds, em 1991, criou um clone do sistema Minix (sistema operacional desenvolvido por Andrew
Tannenbaun que era semelhante ao UNIX) e o chamou de Linux55.
LINUS + UNIX = LINUX.

54 MELO, F. M. Sistema Operacional Linux. Livro Eletrônico.


55 https://bit.ly/32DRvTm

102
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
Composição do Linux
Por ser um Sistema Operacional, o Linux tem a função de gerenciar todo o funcionamento de um computa-
dor, tanto a parte de hardware (parte física) como a parte de software (parte Lógica).
O Sistema Operacional Linux é composto pelos seguintes componentes.

• Kernel (núcleo): é um software responsável por controlar as interações entre o hardware e outros progra-
mas da máquina. O kernel traduz as informações que recebe ao processador e aos demais elementos eletrô-
nicos do computador. É, portanto, uma série de arquivos escritos em linguagem C e Assembly, que formam o
núcleo responsável por todas as atividades executadas pelo sistema operacional. No caso do Linux, o código-
-fonte (receita do programa) é aberto, disponível para qualquer pessoa ter acesso, assim podendo modificá-lo.

• Shell (concha): o intérprete de comandos é a interface entre o usuário e o sistema operacional. A interface
Shell funciona como o intermediário entre o sistema operacional e o usuário graças às linhas de comando escri-
tas por ele. A sua função é ler a linha de comando, interpretar seu significado, executar o comando e devolver
o resultado pelas saídas.

• Prompt de comando: é a forma mais arcaica de o usuário interagir com o Kernel por meio do Shell.

Prompt de comando.56

• Interface gráfica (GUI): conhecida também como gerenciador de desktop/área de trabalho, é a forma
mais recente de o usuário interagir com o sistema operacional. A interação é feita por meio de janelas, ícones,
botões, menus e utilizando o famoso mouse. O Linux possui inúmeras interfaces gráficas, sendo as mais usa-
das: Unity, Gnome, KDE, XFCE, LXDE, Cinnamon, Mate etc.

56 https://www.techtudo.com.br/dicas-e-tutoriais/noticia/2016/09/como-executar-dois-ou-mais-comandos-
-do-linux-ao-mesmo-tempo.html

103
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
Ubuntu com a interface Unity.57

Principais Características do Linux

• Software livre: é considerado livre qualquer programa que pode ser copiado, usado, modificado e redis-
tribuído de acordo com as necessidades de cada usuário. Em outras palavras, o software é considerado livre
quando atende a esses quatro tipos de liberdades definidas pela fundação.

• Multiusuário: permite que vários usuários acessem o sistema ao mesmo tempo. Geralmente o conceito
se aplica a uma rede, na qual podemos ter um servidor e várias pessoas acessando simultaneamente.

• Código aberto (Open Source): qualquer pessoa pode ter acesso ao código-fonte (receita) do programa.

• Multitarefa: permite que diversos programas rodem ao mesmo tempo, ou seja, você pode estar digitando
um texto no Libre Office Writer e ao mesmo tempo trabalhar na planilha de vendas do Calc, por exemplo. Sem
contar os inúmeros serviços disponibilizados pelo Sistema que estão rodando em background (segundo plano)
e você nem percebe.

• Multiplataforma: o Linux roda em diversos tipos de plataformas de computadores, sejam eles x86 (32bits)
ou x64 (64bits). As distribuições mais recentes do Ubuntu estão abolindo as arquiteturas de 32 bits.

• Multiprocessador: permite o uso de mais de um processador no mesmo computador.

• Protocolos: pode trabalhar com diversos protocolos de rede (TCP/IP).

• Case Sensitive: diferenciar letras maiúsculas (caixa alta) de letras minúsculas (caixa baixa). Exemplo:
ARQUIVO1ºdt é diferente de arquivo1ºdt.
O caractere ponto “.”, antes de um nome, renomeia o arquivo para arquivo oculto.
O caractere não aceito em nomes de arquivos e diretórios no Linux é a barra normal “/”.

• Preemptivo: é a capacidade de tirar de execução um processo em detrimento de outro. O Linux interrom-


pe um processo que está executando para dar prioridade a outro.

57 Fonte: http://ninjadolinux.com.br/interfaces-graficas.

104
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
• Licença de uso (GPL): GPL (licença pública geral) permite que os programas sejam distribuídos e reapro-
veitados, mantendo, porém, os direitos do autor por forma a não permitir que essa informação seja usada de
uma maneira que limite as liberdades originais. A licença não permite, por exemplo, que o código seja apodera-
do por outra pessoa, ou que sejam impostas sobre ele restrições que impeçam que seja distribuído da mesma
maneira que foi adquirido.

• Memória Virtual (paginada/paginação): a memória virtual é uma área criada pelo Linux no disco rígido
(HD) do computador de troca de dados que serve como uma extensão da memória principal (RAM).

• Bibliotecas compartilhadas: são arquivos que possuem módulos que podem ser reutilizáveis por outras
aplicações. Em vez de o software necessitar de ter um módulo próprio, poderá recorrer a um já desenvolvido e
mantido pelo sistema (arquivo.so).

• Administrador (Super usuário/Root): é o usuário que tem todos os privilégios do sistema. Esse usuário
pode alterar tudo que há no sistema, excluir e criar partições na raiz (/) manipular arquivos e configurações
especiais do sistema, coisa que o usuário comum não pode fazer. Representado pelo símbolo: #.

• Usuário comum (padrão): é o usuário que possui restrições a qualquer alteração no sistema. Esse usu-
ário não consegue causar danos ao sistema devido a todas essas restrições. Representado pelo símbolo: $.

Distribuições do Linux
As mais famosas distribuições do Linux são: Red Hat, Ubuntu, Conectiva, Mandriva, Debian, Slackware, Fe-
dora, Open Suse, Apache (WebServer), Fenix, Kurumim, Kali, Kalango, Turbo Linux, Chrome – OS, BackTrack,
Arch Linux e o Android (Linux usados em dispositivos móveis; Smartphone, Tablets, Relógios, etc.).

Os Comandos Básicos do Linux


O Linux entra direto no modo gráfico ao ser inicializado, mas também, é possível inserir comandos no sis-
tema por meio de uma aplicação de terminal. Esse recurso é localizável em qualquer distribuição. Se o compu-
tador não estiver com o modo gráfico ativado, será possível digitar comandos diretamente, bastando se logar.
Quando o comando é inserido, cabe ao interpretador de comandos executá-lo. O Linux conta com mais de um,
sendo os mais conhecidos o bash e o sh.
Para utilizá-los, basta digitá-los e pressionar a tecla Enter do teclado. É importante frisar que, dependendo
de sua distribuição Linux, um ou outro comando pode estar indisponível. Além disso, alguns comandos só po-
dem ser executados por usuários com privilégios de administrador.
O Linux é case sensitive, ou seja, seus comandos têm que ser digitados em letras minúsculas, salvo algu-
mas letras de comandos opcionais, que podem ter tanto em maiúscula como em minúscula, mas terá diferença
de resposta de uma para a outra.
A relação a seguir mostra os comandos seguidos de uma descrição.

bg: colocar a tarefa em background (segundo plano).

cal: exibe um calendário.

cat arquivo: mostra o conteúdo de um arquivo. Por exemplo, para ver o arquivo concurso. txt, basta digitar
cat concurso.txt. É utilizado também para concatenar arquivos exibindo o resultado na tela. Basta digitar: $ cat
arquivo1 > arquivo2.

cd diretório: abre um diretório. Por exemplo, para abrir a pasta /mnt, basta digitar cd /mnt. Para ir ao dire-
tório raiz a partir de qualquer outro, digite apenas cd.
Cd–: volta para o último diretório acessado (funciona como a função “desfazer”).
Cd~: funciona como o “home”, ou seja, vai para o diretório do usuário.
Cd..: “volta uma pasta”.

105
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
chattr: modifica atributos de arquivos e diretórios.

chmod: comando para alterar as permissões de arquivos e diretórios.

chown: executado pelo root permite alterar o proprietário ou grupo do arquivo ou diretório, alterando o dono
do arquivo ou grupo.
# chown usuário arquivo
# chown usuário diretório
Para saber quem é o dono e qual o grupo que é o proprietário da pasta, basta dar o comando:
# ls -l /
Dessa forma, pode-se ver os proprietários das pastas e dos arquivos.

clear: elimina todo o conteúdo visível, deixando a linha de comando no topo, como se o sistema acabasse
de ter sido acessado.

cp origem destino: copia um arquivo ou diretório para outro local. Por exemplo, para copiar o arquivo con-
curso.txt com o nome concurso2.txt para /home, basta digitar cp concurso. txt /home/ concurso 2.txt.

cut: o comando cut é um delimitador de arquivos, o qual pode ser utilizado para delimitar um arquivo em
colunas, número de caracteres ou por posição de campo.
Sintaxe: # cut <opções> <arquivo>

date: mostra a data e a hora atual.

df: mostra as partições usadas, espaço livre em disco.

diff arquivo1 arquivo2: indica as diferenças entre dois arquivos, por exemplo: diff calc.c calc2.c.

dir: lista os arquivos e diretórios da pasta atual; comando “ls” é o mais usado e conhecido para Linux. dir
é comando típico do Windows.

du diretório: mostra o tamanho de um diretório.

emacs: abre o editor de textos emacs.

fg: colocar a tarefa em foreground (primeiro plano).

file arquivo: mostra informações de um arquivo.

find diretório parâmetro termo: o comando find serve para localizar informações. Para isso, deve-se
digitar o comando seguido do diretório da pesquisa mais um parâmetro (ver lista abaixo) e o termo da busca.
Parâmetros:
name – busca por nome
type – busca por tipo
size – busca pelo tamanho do arquivo
mtime – busca por data de modificação
Exemplo: find /home name tristania

finger usuário: exibe informações sobre o usuário indicado.

free: mostra a quantidade de memória RAM disponível.

grep: procura por um texto dentro de um arquivo.

106
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
gzip: compactar um arquivo.
Entre os parâmetros disponíveis, tem-se:
-c – extrai um arquivo para a saída padrão;
-d – descompacta um arquivo comprimido;
-l – lista o conteúdo de um arquivo compactado;
-v – exibe detalhes sobre o procedimento;
-r – compacta pastas;
-t – testa a integridade de um arquivo compactado.

halt: desliga o computador.

help: ajuda.

history: mostra os últimos comandos inseridos.

id usuário: mostra qual o número de identificação do usuário especificado no sistema.

ifconfig: é utilizado para atribuir um endereço a uma interface de rede ou configurar parâmetros de interface
de rede.
-a – aplicado aos comandos para todas as interfaces do sistema.
-ad – aplicado aos comandos para todos “down” as interfaces do sistema.
-au – aplicado aos comandos para todos “up” as interfaces do sistema.

Permissões no Linux
As permissões são usadas para vários fins, mas servem principalmente para proteger o sistema e os arqui-
vos dos usuários.
Somente o superusuário (root) tem ações irrestritas no sistema, justamente por ser o usuário responsável
pela configuração, administração e manutenção do Linux. Cabe a ele, por exemplo, determinar o que cada
usuário pode executar, criar, modificar etc. A forma usada para determinar o que o usuário pode fazer é a de-
terminação de permissões.
Observe:

Observe que a figura acima exibe uma listagem dos arquivos presentes no Linux. No lado esquerdo, são
exibidas as permissões dos arquivos.

107
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
• Detalhando as Permissões

Tipos de arquivos (observe a primeira letra à esquerda):


“d” Arquivo do tipo diretório (pasta)
“-” Arquivo comum (arquivo de texto, planilha, imagens…)
“l” Link (atalho)

Tipos de permissões (o que os usuários poderão fazer com os arquivos):


r: read (ler)
w: writer (gravar)
x: execute (executar)
“-”: não permitido

Tipos de usuários (serão três categorias de usuários):


Proprietário (u)
Grupos de usuários (g)
Usuário comum (o)

Tabela de permissões (a tabela é composta de oito combinações):


0: sem permissão
1: executar
2: gravar
3: gravar/executar
4: ler
5: ler/executar
6: ler/gravar
7: ler/gravar/executar

Comando para alterar uma permissão:


chmod

Estrutura de Diretórios e Arquivos


O Linux, assim como o Windows, possui seu sistema de gerenciamento de arquivos, que pode variar de
acordo com a distribuição. Os mais conhecidos são: Konqueror, Gnome, Dolphin, Krusader, Pcman, XFE.

108
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
Gerenciador de arquivos Dolphin.58
Enquanto no Windows a partição raiz geralmente é “C:\”, os programas são instalados em “C:\Arquivos de
Programas” e os arquivos do sistema em C:\WINDOWS, no GNU/Linux, é basicamente o contrário: o diretório
raiz é representado pela barra “/”, que pode ficar armazenado no disco físico ou em uma unidade de rede, e
todos os arquivos e pastas do sistema ficam dentro dele. Vejamos:

/ – diretório raiz, armazena todos os outros.

/bin – armazena os executáveis dos comandos básicos do sistema.

/boot – é onde ficam o kernel e os arquivos de boot (inicialização) do sistema.

/cdrom – o diretório /cdrom não faz parte do padrão FHS, mas você pode encontrá-lo no Ubuntu e em outras
versões do sistema operacional. É um local temporário para CD-ROMs inseridos no sistema. No entanto, o local
padrão para a mídia temporária está dentro do diretório /media.

/dev – dispositivos de entrada/saída (disquete, disco rígido, paca de som etc.). Todos os arquivos contidos
nesse diretório (/dev/hda, /dev/dsp, /dev/fd0 etc) são ponteiros para dispositivos de hardware.

/etc – armazena os arquivos de configuração do sistema, como se fossem o arquivo de registro do Windows.

/home – aqui ficam as pastas e os arquivos dos usuários. O root tem acesso a todas elas, mas cada usuário
só tem acesso às suas próprias pastas.

/lib – bibliotecas do sistema, como se fosse o diretório System32 do Windows.

/lib64 – bibliotecas do sistema, arquitetura 64 bits.

/media – o diretório /media contém subdiretórios em que os dispositivos de mídia removível inseridos no
computador são montados. Por exemplo, quando você insere um CD, DVD, pen drive em seu sistema Linux,
um diretório será criado automaticamente dentro do diretório /media. Você pode acessar o conteúdo do CD
dentro desse diretório.

/mnt – ponto de montagem para dispositivos de hardware que estão em /dev. O leitor de CD encontrado em
/dev/fd0, por exemplo, será montado em /mnt/cdrom. Ao contrário do Windows, no qual os discos e partições
aparecem como C:, D:, E:, no GNU/Linux, eles aparecem como hda1, hda2, hdb, sdb, CD-ROM etc.

58 https://linuxdicasesuporte.blogspot.com/2018/02/gerenciador-de-arquivos-dolphin-para.html

109
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
/opt – possui os softwares que não fazem parte da instalação padrão do GNU/Linux.

/proc – é criado na memória (portanto, não ocupa espaço em disco) pelo kernel e fornece informações so-
bre ele e os processos ativos.

/root – diretório local do superusuário (root).

/run – o diretório /run é relativamente novo e oferece aos aplicativos um local padrão para armazenar arqui-
vos temporários, como soquetes e identificações de processos. Esses arquivos não podem ser armazenados
em /tmp, pois os arquivos localizados em /tmp podem ser apagados.

/sbin – contém arquivos referentes à administração e manutenção de hardware e software.

/snap – arquivos de implantação e um sistema de gerenciamento de pacotes que foi projetado e construído
pela Canonical para o sistema operacional Ubuntu phone. Com o suporte a Snap instalado em sua distribuição,
já é possível instalar aplicativos diversos para o Linux.

/srv – o diretório /srv contém “dados para serviços prestados pelo sistema”. Se você usa o servidor Apache
em um site, provavelmente armazena os arquivos do seu site em um diretório dentro do /srv.

/sys – a pasta sys tem basicamente a mesma finalidade atribuída ao diretório proc.

/tmp – arquivos temporários.

/usr – é o diretório com o maior número de arquivos, incluindo bibliotecas (/usr/lib) e executáveis (/usr/bin)
dos principais programas.

/usr/X11 – arquivos do sistema do gerenciador de janelas.

/usr/man – manuais on-line.

/var – arquivos variáveis, que mudam com frequência.

Teclas de Atalhos

Ctrl + Q: fechar o aplicativo ativo.

Ctrl + A: selecionar tudo.

Ctrl + S: salvar o documento ou alterações feitas.

Ctrl + P: imprimir o documento.

Ctrl + C: copiar o conteúdo selecionado.

Ctrl + V: colar o conteúdo da área de transferência.

Ctrl + X: cortar o conteúdo selecionado.

Atalhos de Teclado com o Gnome

Ctrl + Alt + Barra de espaço: reiniciar o Gnome.

Alt + F2: abrir a caixa “Executar comando”.

Alt + F4: fechar a janela atual.

Alt + Tab: alternar entre janelas.

110
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
Ctrl + Alt + F1: mudar para o primeiro terminal ou tty1 (sem modo gráfico).

Alt + Print: tirar uma captura de tela da tela ativa.

Atalhos de Terminal

Seta para cima ou para baixo: pesquisar entre o histórico de comandos usados.

Ctrl + C: matar o processo atual ou em execução.

Ctrl + U: excluir a linha atual.

Sistemas de arquivos, Operações com arquivos, permissões e segurança de arquivos

Pasta
São estruturas que dividem o disco em várias partes de tamanhos variados as quais podem pode armazenar
arquivos e outras pastas (subpastas)59.

Arquivo
É a representação de dados/informações no computador os quais ficam dentro das pastas e possuem uma
extensão que identifica o tipo de dado que ele representa.

Extensões de arquivos

EXTENSÃO TIPO
.jpg, .jpeg, .png, .bpm, .gif, ... Imagem
.xls, .xlsx, .xlsm, ... Planilha
.doc, .docx, .docm, ... Texto formatado
.txt Texto sem formatação
.mp3, .wma, .aac, .wav, ... Áudio
.mp4, .avi, rmvb, .mov, ... Vídeo
.zip, .rar, .7z, ... Compactadores
.ppt, .pptx, .pptm, ... Apresentação
.exe Executável
.msl, ... Instalador

59 https://docente.ifrn.edu.br/elieziosoares/disciplinas/informatica/aula-05-manipulacao-de-arquivos-e-pas-
tas

111
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
Existem vários tipos de arquivos como arquivos de textos, arquivos de som, imagem, planilhas, etc. Alguns
arquivos são universais podendo ser aberto em qualquer sistema. Mas temos outros que dependem de um pro-
grama específico como os arquivos do Corel Draw que necessita o programa para visualizar. Nós identificamos
um arquivo através de sua extensão. A extensão são aquelas letras que ficam no final do nome do arquivo.
Exemplos:

.txt: arquivo de texto sem formatação.

.html: texto da internet.

.rtf: arquivo do WordPad.

.doc e .docx: arquivo do editor de texto Word com formatação.


É possível alterar vários tipos de arquivos, como um documento do Word (.docx) para o PDF (.pdf) como
para o editor de texto do LibreOffice (.odt). Mas atenção, tem algumas extensões que não são possíveis e caso
você tente poderá deixar o arquivo inutilizável.

Nomenclatura dos arquivos e pastas


Os arquivos e pastas devem ter um nome o qual é dado no momento da criação. Os nomes podem conter
até 255 caracteres (letras, números, espaço em branco, símbolos), com exceção de / \ | > < * : “ que são reser-
vados pelo sistema operacional.

Bibliotecas
Criadas para facilitar o gerenciamento de arquivos e pastas, são um local virtual que agregam conteúdo de
múltiplos locais em um só.
Estão divididas inicialmente em 4 categorias:
– Documentos;
– Imagens;
– Músicas;
– Vídeos.

Windows Explorer
O Windows Explorer é um gerenciador de informações, arquivos, pastas e programas do sistema operacio-
nal Windows da Microsoft60.
Todo e qualquer arquivo que esteja gravado no seu computador e toda pasta que exista nele pode ser vista
pelo Windows Explorer.
Possui uma interface fácil e intuitiva.
60 https://centraldefavoritos.com.br/2019/06/05/conceitos-de-organizacao-e-de-gerenciamento-de-informa-
coes-arquivos-pastas-e-programas/

112
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
Na versão em português ele é chamado de Gerenciador de arquivo ou Explorador de arquivos.
O seu arquivo é chamado de Explorer.exe
Normalmente você o encontra na barra de tarefas ou no botão Iniciar > Programas > Acessórios.

Na parte de cima do Windows Explorer você terá acesso a muitas funções de gerenciamento como criar
pastas, excluir, renomear, excluir históricos, ter acesso ao prompt de comando entre outras funcionalidades que
aparecem sempre que você selecionar algum arquivo.
A coluna do lado esquerdo te dá acesso direto para tudo que você quer encontrar no computador. As pastas
mais utilizadas são as de Download, documentos e imagens.

Operações básicas com arquivos do Windows Explorer

• Criar pasta: clicar no local que quer criar a pasta e clicar com o botão direito do mouse e ir em novo > criar
pasta e nomear ela. Você pode criar uma pasta dentro de outra pasta para organizar melhor seus arquivos.
Caso você queira salvar dentro de uma mesma pasta um arquivo com o mesmo nome, só será possível se tiver
extensão diferente. Ex.: maravilha.png e maravilha.doc
Independente de uma pasta estar vazia ou não, ela permanecerá no sistema mesmo que o computador seja
reiniciado

• Copiar: selecione o arquivo com o mouse e clique Ctrl + C e vá para a pasta que quer colar a cópia e clique
Ctrl +V. Pode também clicar com o botão direito do mouse selecionar copiar e ir para o local que quer copiar e
clicar novamente como o botão direito do mouse e selecionar colar.

• Excluir: pode selecionar o arquivo e apertar a tecla delete ou clicar no botão direito do mouse e selecionar
excluir

• Organizar: você pode organizar do jeito que quiser como, por exemplo, ícones grandes, ícones pequenos,
listas, conteúdos, lista com detalhes. Estas funções estão na barra de cima em exibir ou na mesma barra do
lado direito.

• Movimentar: você pode movimentar arquivos e pastas clicando Ctrl + X no arquivo ou pasta e ir para onde
você quer colar o arquivo e Clicar Ctrl + V ou clicar com o botão direito do mouse e selecionar recortar e ir para
o local de destino e clicar novamente no botão direito do mouse e selecionar colar.

Localizando Arquivos e Pastas


No Windows Explorer tem duas:
Tem uma barra de pesquisa acima na qual você digita o arquivo ou pasta que procura ou na mesma barra
tem uma opção de Pesquisar. Clicando nesta opção terão mais opções para você refinar a sua busca.

113
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
Arquivos ocultos
São arquivos que normalmente são relacionados ao sistema. Eles ficam ocultos (invisíveis) por que se o
usuário fizer alguma alteração, poderá danificar o Sistema Operacional.

Apesar de estarem ocultos e não serem exibido pelo Windows Explorer na sua configuração padrão, eles ocu-
pam espaço no disco.

Editores, Processadores de Textos e Softwares de Apresentação: conceitos, carac-


terísticas, atalhos de teclado, uso dos recursos. Pacote MS Office 2013/2016/2019BR
(Word, Excel, Powerpoint) e LibreOffice 7.0 versões em português ou superior (Writer,
Calc, Impress), nas versões de 32 e 64 bits. Edição e formatação de textos. Criação e uso
de planilhas de cálculos. Criação e exibição de Apresentações de Slides

WORD 2013
Conhecido como o mais popular editor de textos do mercado, a versão 2013 do Microsoft Word traz tudo o
que é necessário para editar textos simples ou enriquecidos com imagens, links, gráficos e tabelas, entre outros
elementos61.
A compatibilidade entre todos os componentes da família Office 2013 é outro dos pontos fortes do Microsoft
Word 2013. É possível exportar texto e importar outros elementos para o Excel, o PowerPoint ou qualquer outro
dos programas incluídos no Office.
Outra das novidades do Microsoft Word 2013 é a possibilidade de guardar os documentos na nuvem usando
o serviço SkyDrive. Dessa forma, é possível acessar documentos do Office de qualquer computador e ainda
compartilhá-los com outras pessoas.

61 https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4685295/mod_resource/content/1/Apostila%20de%20Word.pdf

114
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
62

Os menus e as barras de ferramentas foram substituídos pela Faixa de Opções (Guias e Comandos) e pelo
modo de exibição Backstage (área de gerenciamento de arquivo)63.

Barra de Ferramentas de Acesso Rápido


Esta barra permite acesso rápido para alguns comandos que são executados com frequência: como iniciar
um novo arquivo, salvar um documento, desfazer e refazer uma ação, entre outros.

62 Fonte: http://www.etec.sp.gov.br/view/file/wv_file.aspx?id=84AFA42DFAD089D53534D753C-
0488CE2E8CCFF5EC8324596BECE07A8164EDF12521C97DA04C93379CD1A503BE1561B8D7DFD-
D0202571B27264EF62AF01F952C6
63 https://centraldefavoritos.com.br/2019/06/20/word-2013-estrutura-basica-dos-documentos/

115
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
Na parte superior do Word 2013 você encontra uma faixa de opções, que também é organizada por guias.
Cada guia tem várias faixas de opções diferentes. Estas faixas de são formadas por grupos e estes grupos têm
vários comandos. O comando é um botão, uma caixa para inserir informações ou um menu.

Botão Arquivo
Ao clicar sobre ele será exibido opções como Informações, Novo, Abrir, Salvar, Salvar como, Imprimir, etc.
Portanto, clique sobre ele e visualize essas opções.

Página inicial
Área de transferência, Fonte, Parágrafo, Estilo e Edição.

Inserir
Páginas, Tabelas, Ilustrações, Aplicativos, Links, comentários, Cabeçalho e Rodapé, Texto e Símbolos.

Design
Formatação do documento.

116
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
Layout da Página
Configurar Página, Parágrafo e Organizar.

Referências
Sumário, Notas de Rodapé, Citações e Bibliografia, Legendas e Índice.

Correspondências
Criar, Iniciar Mala Direta, Gravar e Inserir Campos, Visualizar Resultados e Concluir.

Exibição
Modo de Exibição, Mostrar, Zoom, Janela e Macros.

Formatos de arquivos Word 2013


Formatos de arquivo suportados e suas extensões64:

.doc: documento do Word 97-2003

.docm: documento para macro do Word. Baseado em XML par macro do Word 2019, 2016, 2013 2010 e
2007

.docx: padrão Word 2019, 2016, 2013, 2010 e 2007 e Documento Strict de Open XML

.htm e .html: página da Web Página da Web, Filtrado

.mht e .mhtml: página da Web de Arquivo Único

.odt: texto do OpenDocument. Este é a extensão do LibreOffice, mas o Word dá suporte para que os ar-
quivos salvos do Word 2019, 2016 e 2013 possam ser abertos no Writer do LibreOffice e arquivos do Writer
possam ser abertos no Word 2019, 2016 e 2013, mas atenção, a formatação do documento pode ser perdida.

.dot: modelo do Word 97-2003

.dotm: modelo habilitado para macro do Word

64 https://centraldefavoritos.com.br/2019/06/17/word-2013-formatos-de-arquivos/

117
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
.dotx: modelo do Word

.pdf: arquivos que usam o formato de arquivo PDF podem ser visualizados, editados e salvos em .docx ou
.pdf usando o Word 2019, o Word 2016 e o Word 2013. Atenção: Os arquivos PDF podem não ter uma corres-
pondência perfeita de página para paginação com o original.

.rtf: formato Rich Text . Formato para ser multiplataforma. Os documentos criados em diferentes sistemas
operacionais e aplicativos de software podem ser utilizados entre eles.

.txt: texto simples. Quando o documento é salvo perde sua formatação. É o formato do bloco de notas e
WordPad.

.xml: documento XML do Word 2003 e Word 2019, 2016, 2013 e 2007 (Open XML). É também chamado de
MetaFile e arquivo de MetaDados (arquivos com informações extras).

.xps: XML Paper Specification, um formato de arquivo que preserva a formatação do documento e habilita
o compartilhamento de arquivos.

.wps: documento Works 6-9. Este é o formato de arquivo padrão do Microsoft Works, versões 6.0 a 9.0.

Criando um documento
Ao criar um documento no Word 2013, é possível começar com um documento em branco ou deixar que um
modelo faça a maior parte do trabalho65.

Iniciando um documento
A maioria das pessoas costuma criar um documento a partir de uma página em branco, apesar de o Word
ter vários modelos com temas e estilos pré-definidos, assim só é preciso adicionar conteúdo.

Abrir um documento
Ao iniciar o Word, aparece uma galeria de modelo separado por categorias. É só clicar em uma delas e
escolher um modelo que atenda melhor seu objetivo.
Aparecerá do lado esquerdo (ver imagem anterior) uma lista com os documentos recentes que você usou.
É só clicar em uma delas e escolher um modelo que atenda melhor seu objetivo.
Caso queira outro documento que não está nesta lista você verá bem abaixo desta coluna a opção abrir
outros documentos.

65 https://centraldefavoritos.com.br/2019/06/21/edicao-e-formatacao-de-textos-word-2013/

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1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
Se já estiver trabalhando no Word e quiser abrir um arquivo é só ir na Barra de Opções e clicar em Arquivo
> Abrir e navegar até o local onde se encontra o arquivo.
Caso você esteja abrindo um documento criado em versões anteriores do Word, você verá Modo de Com-
patibilidade na barra de título da janela do documento. Você pode trabalhar no modo de compatibilidade ou
atualizar o documento e usar os recursos do Word 2013.

Ctrl + O: atalho para abrir um documento novo documento.

Ctrl + A: atalho para abrir um documento já existente.

Salvando e Fechando o Arquivo


Para salvar um documento digitado, clique na guia Arquivo.

Em seguida, clique na opção Salvar como.

Após o clique, a caixa de diálogo Salvar como será aberta, onde devemos informar o nome do arquivo e o
local onde será salvo.
É possível também salvar na nuvem (on-line) clicando em OneDrive e assim podendo compartilhar o arquivo
em vários dispositivos como no celular ou outros computadores.
O Word já salva automaticamente o arquivo no formato .docx mas caso queira salvar em outro formato, logo
abaixo do nome do arquivo tem uma lista de tipos de arquivos suportados pelo Word 2013.

No Word tem uma barra de acesso rápido no topo do editor na qual o documento
pode ir sendo salvo conforme se vai trabalhando nele.

119
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
Ctrl + B: atalho para salvar documento.

Funções básicas em um editor de texto

Ctrl + C (Copiar): é quando copiar um texto para repetir no mesmo texto ou colar em outro lugar. Selecione
o texto e clique com direito do mouse e clique em Copiar.

Ctrl + X (Recortar): recurso para tirar o texto selecionado e colar em outro lugar. Selecione o texto e clique
com botão direito do mouse e selecione Recortar. Este arquivo copiado ou recortado irá para a área de trans-
ferência.
Área de transferência: área separada do sistema operacional para guardar uma pequena quantidade de
dados.

Ctrl + V (Colar): recurso para colar o texto que foi copiado ou recortado. Selecione o local que quer colar e
clique no botão direito do mouse e selecione o tipo de colagem.

Cabeçalho e rodapé
Para colocar números das páginas, título ou data em todas as páginas de seu documento, você deve adi-
cionar um cabeçalho ou rodapé66.
Basta clicar na aba Inserir e em adicionar Cabeçalho ou rodapé.
Seleciona o formato clicando no modelo de seu interesse. Abrirá o cabeçalho para editar a parte interna
dele.

Digite o Título e feche o cabeçalho.

Todas as páginas do documento terão o mesmo cabeçalho.

66 https://centraldefavoritos.com.br/2019/06/28/cabecalho-e-rodape-word-2013/

120
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
Parágrafos
No Word 2013 tem dois lugares em que encontramos funções para formatarmos parágrafos67.

Guia Página Inicial

Guia Layout de Páginas

A formatação propriamente dita é feita na página inicial

Alinhamento de parágrafos

Alinhar à esquerda (Ctrl+Q): alinha todo parágrafo na margem esquerda do documento.

Centralizar (Ctrl+E): centraliza o texto no centro da página, dando ao documento uma aparência mais
formal

Alinhar à direita (Ctrl+G): alinha o conteúdo à margem direita do documento.

Justificar (Ctrl+J): distribui o texto uniformemente entre as margens

67 https://centraldefavoritos.com.br/2019/10/28/paragrafos-word-2013/

121
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Espaçamento de linhas e parágrafos

Escolhe o espaçamento entre linha ou parágrafos.


Clicando na seta de opções tem os valores de espaçamento. Quanto maior o número maior o espaçamento.

Sombreamento de parágrafo

Para realçar o texto, parágrafo ou célula de tabela selecionada.


Ele simplesmente muda a cor atrás dando maior destaque.

Bordas
Além do sombreamento, você pode dar um destaque a um texto colocando uma borda. E clicando na seta
você poderá alterar o estilo da borda.

122
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
Para colocar a borda basta selecionar o texto ou parágrafo e clica na borda desejada.

Classificar

Nesta opção, pode-se classificar itens selecionado em ordem alfabética ou numérica.


Ex.: Lista de animais
Vaca
Elefante
Porco
Girafa

Ao selecionar a lista e clica na opção ela fica em ordem alfabética; Na janela que abrir, pode-se colocar
a lista em ordem crescente ou decrescente.

123
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
Recuos

A primeira opção o parágrafo vai para mais perto da margem (DIMINUIR RECUO)
A segunda opção o parágrafo vai para mais longe da margem (AUMENTAR RECUO)
É só selecionar o parágrafo e clicar na opção. Cada clicada ele salta 1,25 cm.

Mostrar tudo (Ctrl+*)

Mostra as marcas de parágrafo e outros símbolos de formatação ocultos. É útil para formatação de layouts
avançados.

Guia Inserir (Grupo Tabelas)

Tabela: permite inserir e trabalhar com tabelas no documento68.


Ao clicar na setinha logo abaixo do botão Tabela, abre-se um menu
com opções.

Selecionando-se uma sequência de quadradinhos, é possível inserir uma tabela automaticamente, após
soltar o mouse.
Exemplo: Na figura abaixo, é possível notar a seleção de alguns quadradinhos e a indicação Tabela 3x2, o
que significa que ao soltar o botão do mouse, será inserida no documento uma tabela com 3 colunas e 2 linhas.

68 https://bit.ly/2BH2KiN

124
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
Inserir Tabela: permite inserir uma tabela na posição do cursor. Note que
a opção tem reticências no final, o que significa que será aberta uma janela
de opções, para que sejam feitas as configurações da tabela que será inse-
rida no documento.

Neste quadro é possível configurar o número de colunas e o número de linhas da tabela, além de largura de
coluna fixa, ajustada automaticamente.

POWERPOINT 2013
O PowerPoint 2013 é um do programa para produção de apresentações incluído no conjunto de programas
do Microsoft Office 201369. Munido de um vasto conjunto de ferramentas, o PowerPoint permite ao utilizador
produzir apresentações dinâmicas e profissionais.

69 https://carlosdiniz.pt/manuais/Manual_PowerPoint2013.pdf

125
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
Tela inicial do PowerPoint 2013.
– Ideal para apresentar uma ideia, proposta, empresa, produto ou processo, com design profissional e slides
de grande impacto;
– Os seus temas personalizados, estilos e opções de formatação dão ao utilizador uma grande variedade
de combinações de cor, tipos de letra e feitos;
– Permite enfatizar as marcas (bullet points), com imagens, formas e textos com estilos especiais;
– Inclui gráficos e tabelas com estilos semelhantes ao dos restantes programas do Microsoft Office (Word e
Excel), tornando a apresentação de informação numérica apelativa para o público.
– Com a funcionalidade SmartArt é possível criar diagramas sofisticados, ideais para representar projetos,
hierarquias e esquemas personalizados.
– Permite a criação de temas personalizados, ideal para utilizadores ou empresas que pretendam ter o seu
próprio layout.
Pode ser utilizado como ferramenta colaborativa, onde os vários intervenientes (editores da apresentação)
podem trocar informações entre si através do documento, através de comentários.

1. Guia Arquivo: ao clicar na guia Arquivo, serão exibidos comandos básicos: Novo, Abrir, Salvar, Salvar
Como, Imprimir, Preparar, Enviar, Publicar e Fechar.

2. Barra de Ferramentas de Acesso Rápido70 : localiza-se no canto superior esquer-


do ao lado do Botão do Microsoft Office (local padrão), é personalizável e contém um conjunto de comandos
independentes da guia exibida no momento. É possível adicionar botões que representam comandos à barra
e mover a barra de um dos dois locais possíveis.

3. Barra de Título: exibe o nome do programa (Microsoft PowerPoint) e, também exibe o nome do docu-
mento ativo.

70 http://www.professorcarlosmuniz.com.br

126
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
4. Botões de Comando da Janela: acionando esses botões, é possível minimizar, maximizar e restaurar a
janela do programa PowerPoint.

5. Faixa de Opções: a Faixa de Opções é usada para localizar rapidamente os comandos necessários para
executar uma tarefa. Os comandos são organizados em grupos lógicos, reunidos em guias. Cada guia está
relacionada a um tipo de atividade como gravação ou disposição de uma página. Para diminuir a desorganiza-
ção, algumas guias são exibidas somente quando necessário. Por exemplo, a guia Ferramentas de Imagem
somente é exibida quando uma imagem for selecionada.
Grande novidade do Office 2007/2010, a faixa de opções elimina grande parte da navegação por menus e
busca aumentar a produtividade por meio do agrupamento de comandos em uma faixa localizada abaixo da
barra de títulos71.

6. Painel de Anotações: nele é possível digitar as anotações que se deseja incluir em um slide.

7. Barra de Status: exibe várias informações úteis na confecção dos slides, entre elas: o número de slides;
tema e idioma.

8. Nível de Zoom: clicar para ajustar o nível de zoom.

Modos de Exibição do PowerPoint


O menu das versões anteriores, conhecido como menu Exibir, agora é a guia Exibição no Microsoft Power-
Point 2010. O PowerPoint 2010 disponibiliza aos usuários os seguintes modos de exibição:
– Normal,
– Classificação de Slides,
– Anotações,
– Modo de exibição de leitura,
– Slide Mestre,

71 LÊNIN, A; JUNIOR, M. Microsoft Office 2010. Livro Eletrônico.

127
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
– Folheto Mestre,
– Anotações Mestras.

O modo de exibição Normal é o principal modo de edição, onde você escreve e projeta a sua apresentação.

Criar apresentações
Criar uma apresentação no Microsoft PowerPoint 2013 engloba: iniciar com um design básico; adicionar no-
vos slides e conteúdo; escolher layouts; modificar o design do slide, se desejar, alterando o esquema de cores
ou aplicando diferentes modelos de estrutura e criar efeitos, como transições de slides animados.
Para iniciar uma nova apresentação basta clicar no Botão do Microsoft Office, e em seguida clicar em Novo.
Então escolher um modelo para a apresentação (Em Branco, Modelos Instalados, Meus modelos, Novo com
base em documento existente ou Modelos do Microsoft Office On-line).
Depois de escolhido o modelo clicar em Criar.

Tema
No PowerPoint, você verá alguns modelos e temas internos. Um tema é um design de slide que contém
correspondências de cores, fontes e efeitos especiais como sombras, reflexos, dentre outros recursos.
1. Clique na guia Design.

2. Clique no tema com as cores, as fontes e os efeitos desejados.

128
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
3. Para alterar o Layout do slide selecionado, basta clicar na guia Início e depois no botão Layout, escolha
o layout desejado clicando sobre ele.

Então basta começar a digitar.

Formatar texto
Para alterar um texto, é necessário primeiro selecioná-lo. Para selecionar um texto ou palavra, basta clicar
com o botão esquerdo sobre o ponto em que se deseja iniciar a seleção e manter o botão pressionado, arrastar
o mouse até o ponto desejado e soltar o botão esquerdo.

Fonte: altera o tipo de fonte.

Tamanho da fonte: altera o tamanho da fonte.

Negrito: aplica negrito ao texto selecionado. Também pode ser acionado através do comando Ctrl+N.

Itálico: aplica Itálico ao texto selecionado. Também pode ser acionado através do comando Ctrl+I.

Sublinhado: sublinha o texto selecionado. Também pode ser acionado através do comando Ctrl+S.

Tachado: desenha uma linha no meio do texto selecionado.

Sombra de Texto: adiciona uma sombra atrás do texto selecionado para destacá-lo no slide.

Espaçamento entre Caracteres: ajusta o espaçamento entre caracteres.

Maiúsculas e Minúsculas: altera todo o texto selecionado para MAIÚSCULAS, minúsculas, ou outros usos
comuns de maiúsculas/minúsculas.

Cor da Fonte: altera a cor da fonte.

Alinhar Texto à Esquerda: alinha o texto à esquerda. Também pode ser acionado através do comando
Ctrl+Q.

Centralizar: centraliza o texto. Também pode ser acionado através do comando Ctrl+E.

Alinhar Texto à Direita: alinha o texto à direita. Também pode ser acionado através do comando Ctrl+G.

Justificar: alinha o texto às margens esquerda e direita, adicionando espaço extra entre as palavras confor-
me o necessário, promovendo uma aparência organizada nas laterais esquerda e direita da página.

129
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
Colunas: divide o texto em duas ou mais colunas.

Excluir slide
Selecione o slide com um clique e tecle Delete no teclado.

Salvar Arquivo
Para salvar o arquivo, acionar a guia Arquivo e sem sequência, salvar como ou pela tecla de atalho Ctrl + B.

Inserir Figuras
Para inserir uma figura no slide clicar na guia Inserir, e clicar em um desses botões:

– Imagem do Arquivo: insere uma imagem de um arquivo.

– Clip-Art: é possível escolher entre várias figuras que acompanham o Microsoft Office.

– Formas: insere formas prontas, como retângulos e círculos, setas, linhas, símbolos de fluxograma e tex-
tos explicativos.

– SmartArt: insere um elemento gráfico SmartArt para comunicar informações visualmente. Esses elemen-
tos gráficos variam desde listas gráficas e diagramas de processos até gráficos mais complexos, como diagra-
mas de Venn e organogramas.

– Gráfico: insere um gráfico para ilustrar e comparar dados.

– WordArt: insere um texto com efeitos especiais.

Transição de Slides
A Microsoft Office PowerPoint 2013 inclui vários tipos diferentes de transições de slides. Basta clicar no guia
transição e escolher a transição de slide desejada.

Exibir apresentação
Para exibir uma apresentação de slides no Power Point.
1. Clique na guia Apresentação de Slides, grupo Iniciar Apresentação de Slides.
2. Clique na opção Do começo ou pressione a tecla F5, para iniciar a apresentação a partir do primeiro slide.
3. Clique na opção Do Slide Atual, ou pressione simultaneamente as teclas SHIFT e F5, para iniciar a apre-
sentação a partir do slide atual.

130
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
Slide mestre
O slide mestre é um slide padrão que replica todas as suas características para toda a apresentação. Ele
armazena informações como plano de fundo, tipos de fonte usadas, cores, efeitos (de transição e animação),
bem como o posicionamento desses itens. Por exemplo, na imagem abaixo da nossa apresentação multiuso
Power View, temos apenas um item padronizado em todos os slides que é a numeração da página no topo
direito superior.
Ao modificar um ou mais dos layouts abaixo de um slide mestre, você modifica essencialmente esse slide
mestre. Embora cada layout de slide seja configurado de maneira diferente, todos os layouts que estão asso-
ciados a um determinado slide mestre contêm o mesmo tema (esquema de cor, fontes e efeitos).
Para criar um slide mestre clique na Guia Exibição e em seguida em Slide Mestre.

MICROSOFT EXCEL 2013


É o principal software de planilhas eletrônicas entre as empresas quando se trata de operações financeiras
e contabilísticas72.
O Microsoft Excel 2013 tem um aspeto diferente das versões anteriores.
Tela inicial do Excel 2013.
As cinco principais funções do Excel são:

– Planilhas: Você pode armazenar manipular, calcular e analisar dados tais como números, textos e fórmu-
las. Pode acrescentar gráfico diretamente em sua planilha, elementos gráficos, tais como retângulos, linhas,
caixas de texto e botões. É possível utilizar formatos pré-definidos em tabelas.

– Bancos de dados: você pode classificar pesquisar e administrar facilmente uma grande quantidade de
informações utilizando operações de bancos de dados padronizadas.

– Gráficos: você pode rapidamente apresentar de forma visual seus dados. Além de escolher tipos pré-de-
finidos de gráficos, você pode personalizar qualquer gráfico da maneira desejada.

72 http://www.prolinfo.com.br

131
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
– Apresentações: Você pode usar estilos de células, ferramentas de desenho, galeria de gráficos e forma-
tos de tabela para criar apresentações de alta qualidade.

– Macros: as tarefas que são frequentemente utilizadas podem ser automatizadas pela criação e armaze-
namento de suas próprias macros.

Planilha Eletrônica
A Planilha Eletrônica é uma folha de cálculo disposta em forma de tabela, na qual poderão ser efetuados
rapidamente vários tipos de cálculos matemáticos, simples ou complexos.
Além disso, a planilha eletrônica permite criar tabelas que calculam automaticamente os totais de valores
numéricos inseridos, imprimir tabelas em layouts organizados e criar gráficos simples.

Barra de ferramentas de acesso rápido


Essa barra localizada na parte superior esquerdo, ajudar a deixar mais perto os comandos mais utilizados,
sendo que ela pode ser personalizada. Um bom exemplo é o comando de visualização de impressão que po-
demos inserir nesta barra de acesso rápido.

Barra de ferramentas de acesso rápido.

Barra de Fórmulas
Nesta barra é onde inserimos o conteúdo de uma célula podendo conter fórmulas, cálculos ou textos, mais
adiante mostraremos melhor a sua utilidade.

Barra de Fórmulas.

Guia de Planilhas
Quando abrirmos um arquivo do Excel, na verdade estamos abrindo uma pasta de trabalho onde pode con-
ter planilhas, gráficos, tabelas dinâmicas, então essas abas são identificadoras de cada item contido na pasta
de trabalho, onde consta o nome de cada um.
Nesta versão quando abrimos uma pasta de trabalho, por padrão encontramos apenas uma planilha.

Guia de Planilhas.

132
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
– Coluna: é o espaçamento entre dois traços na vertical. As colunas do Excel são representadas em letras
de acordo com a ordem alfabética crescente sendo que a ordem vai de “A” até “XFD”, e tem no total de 16.384
colunas em cada planilha.

– Linha: é o espaçamento entre dois traços na horizontal. As linhas de uma planilha são representadas em
números, formam um total de 1.048.576 linhas e estão localizadas na parte vertical esquerda da planilha.

Linhas e colunas.

– Célula: é o cruzamento de uma linha com uma coluna. Na figura abaixo podemos notar que a célula sele-
cionada possui um endereço que é o resultado do cruzamento da linha 4 e a coluna B, então a célula será
chamada B4, como mostra na caixa de nome logo acima da planilha.

Células.

Faixa de opções do Excel (Antigo Menu)


Como na versão anterior o MS Excel 2013 a faixa de opções está organizada em guias/grupos e comandos.
Nas versões anteriores ao MS Excel 2007 a faixa de opções era conhecida como menu.

Guias: existem sete guias na parte superior. Cada uma representa tarefas principais executadas no Excel.

Grupos: cada guia tem grupos que mostram itens relacionados reunidos.

Comandos: um comando é um botão, uma caixa para inserir informações ou um menu.

Pasta de trabalho
É denominada pasta todo arquivo que for criado no MS Excel. Tudo que for criado será um arquivo com
extensão: xls, xlsx, xlsm, xltx ou xlsb.

Fórmulas
Fórmulas são equações que executam cálculos sobre valores na planilha. Uma fórmula sempre inicia com
um sinal de igual (=).
Uma fórmula também pode conter os seguintes itens: funções, referências, operadores e constantes.

133
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
– Referências: uma referência identifica uma célula ou um intervalo de células em uma planilha e informa
ao Microsoft Excel onde procurar os valores ou dados a serem usados em uma fórmula.

– Operadores: um sinal ou símbolo que especifica o tipo de cálculo a ser executado dentro de uma expres-
são. Existem operadores matemáticos, de comparação, lógicos e de referência.

OPERADOR ARITMÉTICO SIGNIFICADO EXEMPLO


+ (Sinal de Adição) Adição 3+3
- (Sinal de Subtração) Subtração 3-1
* (Sinal de Multiplicação) Multiplicação 3*3
/ (Sinal de Divisão) Divisão 10/2
% (Símbolo de Percentagem) Percentagem 15%
^ (Sinal de Exponenciação) Exponenciação 3^4

OPERADOR DE COMPARA- SIGNIFICADO EXEMPLO


ÇÃO
> (Sinal de Maior que) Maior do que B2 > V2
< (Sinal de Menor que) Menor do que C8 < G7
>= (Sinal de Maior ou igual a) Maior ou igual a B2 >= V2
=< (Sinal de Menor ou igual a) Menor ou igual a C8 =< G7
<> (Sinal de Diferente) Diferente J10 <> W7

OPERADOR DE REFERÊNCIA SIGNIFICADO EXEMPLO


: (Dois pontos) Operador de intervalo sem exce- B5 : J6
ção
; (Ponto e Vírgula) Operador de intervalo intercalado B8; B7 ; G4

– Constantes: é um valor que não é calculado, e que, portanto, não é alterado. Por exemplo: =C3+5.
O número 5 é uma constante. Uma expressão ou um valor resultante de uma expressão não é considerado
uma constante.

Níveis de prioridade de cálculo


Quando o Excel cria fórmulas múltiplas, ou seja, misturar mais de uma operação matemática diferente den-
tro de uma mesma fórmula, ele obedece a níveis de prioridade.
Os Níveis de Prioridade de Cálculo são os seguintes:

Prioridade 1: Exponenciação e Radiciação (vice-versa).

Prioridade 2: Multiplicação e Divisão (vice-versa).

Prioridade 3: Adição e Subtração (vice-versa).


Os cálculos são executados de acordo com a prioridade matemática, conforme esta sequência mostrada,
podendo ser utilizados parênteses “ () ” para definir uma nova prioridade de cálculo.

134
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
Criando uma fórmula
Para criar uma fórmula simples como uma soma, tendo como referência os conteúdos que estão em duas
células da planilha, digite o seguinte:

Funções
Funções são fórmulas predefinidas que efetuam cálculos usando valores específicos, denominados argu-
mentos, em uma determinada ordem ou estrutura. As funções podem ser usadas para executar cálculos sim-
ples ou complexos.
Assim como as fórmulas, as funções também possuem uma estrutura (sintaxe), conforme ilustrado abaixo:

Estrutura da função.

NOME DA FUNÇÃO: todas as funções que o Excel permite usar em suas células tem um nome exclusivo.
Para obter uma lista das funções disponíveis, clique em uma célula e pressione SHIFT+F3.

ARGUMENTOS: os argumentos podem ser números, texto, valores lógicos, como VERDADEIRO ou FAL-
SO, matrizes, valores de erro como #N/D ou referências de célula. O argumento que você atribuir deve produzir
um valor válido para esse argumento. Os argumentos também podem ser constantes, fórmulas ou outras fun-
ções.

Função SOMA
Esta função soma todos os números que você especifica como argumentos. Cada argumento pode ser um
intervalo, uma referência de célula, uma matriz, uma constante, uma fórmula ou o resultado de outra função.
Por exemplo, SOMA (A1:A5) soma todos os números contidos nas células de A1 a A5. Outro exemplo: SOMA
(A1;A3; A5) soma os números contidos nas células A1, A3 e A5.

135
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
Função MÉDIA
Esta função calcula a média aritmética de uma determinada faixa de células contendo números. Para tal,
efetua o cálculo somando os conteúdos dessas células e dividindo pela quantidade de células que foram so-
madas.

• Função MÁXIMO e MÍNIMO


Essas funções dado um intervalo de células retorna o maior e menor número respectivamente.

• Função SE
A função SE é uma função do grupo de lógica, onde temos que tomar uma decisão baseada na lógica do
problema. A função SE verifica uma condição que pode ser Verdadeira ou Falsa, diante de um teste lógico.
Sintaxe
SE (teste lógico; valor se verdadeiro; valor se falso)
Exemplo:
Na planilha abaixo, como saber se o número é negativo, temos que verificar se ele é menor que zero.
Na célula A2 digitaremos a seguinte formula:

136
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
Função SOMASE
A função SOMASE é uma junção de duas funções já estudadas aqui, a função SOMA e SE, onde buscare-
mos somar valores desde que atenda a uma condição especificada:
Sintaxe
SOMASE (intervalo analisado; critério; intervalo a ser somado)
Onde:
Intervalo analisado (obrigatório): intervalo em que a função vai analisar o critério.
Critério (obrigatório): Valor ou Texto a ser procurado no intervalo a ser analisado.
Intervalo a ser somado (opcional): caso o critério seja atendido é efetuado a soma da referida célula anali-
sada. Não pode conter texto neste intervalo.

Exemplo:
Vamos calcular a somas das vendas dos vendedores por Gênero. Observando a planilha acima, na célula
C9 digitaremos a função =SOMASE (B2:B7;”M”; C2:C7) para obter a soma dos vendedores.

Função CONT.SE
Esta função conta quantas células se atender ao critério solicitado. Ela pede apenas dois argumentos, o
intervalo a ser analisado e o critério para ser verificado.

Sintaxe
CONT.SE (intervalo analisado; critério)
Onde:
Intervalo analisado (obrigatório): intervalo em que a função vai analisar o critério.
Critério (obrigatório): Valor ou Texto a ser procurado no intervalo a ser analisado.

137
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
Aproveitando o mesmo exemplo da função anterior, podemos contar a quantidade de homens e mulheres.
Na planilha acima, na célula C9 digitaremos a função =CONT.SE (B2:B7;”M”) para obter a quantidade de
vendedores.

WORD 2016
Essa versão de edição de textos vem com novas ferramentas e novos recursos para que o usuário crie,
edite e compartilhe documentos de maneira fácil e prática73.
O Word 2016 está com um visual moderno, mas ao mesmo tempo simples e prático, possui muitas melho-
rias, modelos de documentos e estilos de formatações predefinidos para agilizar e dar um toque de requinte
aos trabalhos desenvolvidos. Trouxe pouquíssimas novidades, seguiu as tendências atuais da computação,
permitindo o compartilhamento de documentos e possuindo integração direta com vários outros serviços da
web, como Facebook, Flickr, Youtube, Onedrive, Twitter, entre outros.

Novidades no Word 2016

– Diga-me o que você deseja fazer: facilita a localização e a realização das tarefas de forma intuitiva, essa
nova versão possui a caixa Diga-me o que deseja fazer, onde é possível digitar um termo ou palavra correspon-
dente a ferramenta ou configurações que procurar.

73 http://www.popescolas.com.br/eb/info/word.pdf

138
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
– Trabalhando em grupo, em tempo real: permite que vários usuários trabalhem no mesmo documento
de forma simultânea.

Ao armazenar um documento on-line no OneDrive ou no SharePoint e compartilhá-lo com colegas que


usam o Word 2016 ou Word On-line, vocês podem ver as alterações uns dos outros no documento durante a
edição. Após salvar o documento on-line, clique em Compartilhar para gerar um link ou enviar um convite por
e-mail. Quando seus colegas abrem o documento e concordam em compartilhar automaticamente as altera-
ções, você vê o trabalho em tempo real.

– Pesquisa inteligente: integra o Bing, serviço de buscas da Microsoft, ao Word 2016. Ao clicar com o bo-
tão do mouse sobre qualquer palavra do texto e no menu exibido, clique sobre a função Pesquisa Inteligente,
um painel é exibido ao lado esquerdo da tela do programa e lista todas as entradas na internet relacionadas
com a palavra digitada.

– Equações à tinta: se utilizar um dispositivo com tela sensível ao toque é possível desenhar equações
matemáticas, utilizando o dedo ou uma caneta de toque, e o programa será capaz de reconhecer e incluir a
fórmula ou equação ao documento.

139
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
– Histórico de versões melhorado: vá até Arquivo > Histórico para conferir uma lista completa de altera-
ções feitas a um documento e para acessar versões anteriores.

– Compartilhamento mais simples: clique em Compartilhar para compartilhar seu documento com outras
pessoas no SharePoint, no OneDrive ou no OneDrive for Business ou para enviar um PDF ou uma cópia como
um anexo de e-mail diretamente do Word.

– Formatação de formas mais rápida: quando você insere formas da Galeria de Formas, é possível es-
colher entre uma coleção de preenchimentos predefinidos e cores de tema para aplicar rapidamente o visual
desejado.

– Guia Layout: o nome da Guia Layout da Página na versão 2010/2013 do Microsoft Word mudou para
apenas Layout74.

Interface Gráfica

Guia de Início Rápido.75


Ao clicar em Documento em branco surgirá a tela principal do Word 201676.

74 CARVALHO, D. e COSTA, Renato. Livro Eletrônico.


75 https://www.udesc.br/arquivos/udesc/id_cpmenu/5297/Guia_de_Inicio_Rapido___
Word_2016_14952206861576.pdf
76 Melo, F. INFORMÁTICA. MS-Word 2016.

140
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
Área de trabalho do Word 2016.

Barra de Ferramentas de Acesso Rápido


Permite adicionar atalhos, de funções comumente utilizadas no trabalho com documentos que podem ser
personalizados de acordo com a necessidade do usuário.

Faixa de Opções
Faixa de Opções é o local onde estão os principais comandos do Word, todas organizadas em grupos e
distribuídas por meio de guias, que permitem fácil localização e acesso. As faixas de Opções são separadas por
nove guias: Arquivos; Página Inicial, Inserir, Design, Layout, Referências, Correspondências, Revisão e Exibir.

– Arquivos: possui diversas funcionalidades, dentre algumas:

– Novo: abrir um Novo documento ou um modelo (.dotx) pré-formatado.

– Abrir: opções para abrir documentos já salvos tanto no computador como no sistema de armazenamento
em nuvem da Microsoft, One Drive. Além de exibir um histórico dos últimos arquivos abertos.

– Salvar/Salvar como: a primeira vez que irá salvar o documento as duas opções levam ao mesmo lugar.
Apenas a partir da segunda vez em diante que o Salvar apenas atualiza o documento e o Salvar como exibe
a janela abaixo. Contém os locais onde serão armazenados os arquivos. Opções locais como na nuvem (One-
Drive).

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1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
– Imprimir: opções de impressão do documento em edição. Desde a opção da impressora até as páginas
desejadas. O usuário tanto pode imprimir páginas sequenciais como páginas alternadas.

– Página Inicial: possui ferramentas básicas para formatação de texto, como tamanho e cor da fonte, esti-
los de marcador, alinhamento de texto, entre outras.

Grupo Área de Transferência


Para acessá-la basta clicar no pequeno ícone de uma setinha para baixo no canto inferior direito, logo à
frente de Área de Transferência.
Colar (CTRL + V): cola um item (pode ser uma letra, palavra, imagem) copiado ou recortado.

Recortar (CTRL + X): recorta um item (pode ser uma letra, palavra, imagem) armazenando-o temporaria-
mente na Área de Transferência para em seguida ser colado no local desejado.

Copiar (CTRL+C): copia o item selecionado (cria uma cópia na Área de Transferência).

Pincel de Formatação (CTRL+SHIFT+C / CTRL+SHIFT+V): esse recurso (principalmente o ícone) cai em


vários concursos. Ele permite copiar a formatação de um item e aplicar em outro.

Grupo Fonte

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1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
Fonte: permite que selecionar uma fonte, ou seja, um tipo de letra a ser exibido em seu
texto. Em cada texto pode haver mais de um tipo de fontes diferentes.
Tamanho da fonte: é o tamanho da letra do texto. Permite escolher entre diferentes
tamanhos de fonte na lista ou que digite um tamanho manualmente.
Negrito: aplica o formato negrito (escuro) ao texto selecionado. Se o cursor estiver sobre
uma palavra, ela ficará toda em negrito. Se a seleção ou a palavra já estiver em negrito, a
formatação será removida.
Itálico: aplica o formato itálico (deitado) ao texto selecionado. Se o cursor estiver sobre
uma palavra, ela ficará toda em itálico. Se a seleção ou palavra já estiver em itálico, a for-
matação será removida.
Sublinhado: sublinha, ou seja, insere ou remove uma linha embaixo do texto seleciona-
do. Se o cursor não está em uma palavra, o novo texto inserido será sublinhado.
Tachado: risca uma linha, uma palavra ou apenas uma letra no texto selecionado ou, se
o cursor somente estiver sobre uma palavra, esta palavra ficará riscada.

Subscrito: coloca a palavra abaixo das demais.

Sobrescrito: coloca a palavra acima das demais.

Cor do realce do texto: aplica um destaque colorido sobre a palavra, assim como uma
caneta marca texto.

Cor da fonte: permite alterar a cor da fonte (letra).

Grupo Parágrafo

Marcadores: permite criar uma lista com diferentes marcadores.

Numeração: permite criar uma lista numerada.

Lista de vários itens: permite criar uma lista numerada em níveis.

Diminuir Recuo: diminui o recuo do parágrafo em relação à margem esquerda.

Aumentar Recuo: aumenta o recuo do parágrafo em relação à margem esquerda.

Classificar: organiza a seleção atual em ordem alfabética ou numérica.

143
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
Mostrar tudo: mostra marcas de parágrafos e outros símbolos de formatação ocul-
tos.

Alinhar a esquerda: alinha o conteúdo com a margem esquerda.

Centralizar: centraliza seu conteúdo na página.

Alinhar à direita: alinha o conteúdo à margem direita.

Justificar: distribui o texto uniformemente entre as margens esquerda e direita.

Espaçamento de linha e parágrafo: escolhe o espaçamento entre as linhas do


texto ou entre parágrafos.

Sombreamento: aplica uma cor de fundo no parágrafo onde o cursor está posicio-
nado.

Bordas: permite aplicar ou retirar bordas no trecho selecionado.

Grupo Estilo
Possui vários estilos pré-definidos que permite salvar configurações relativas ao tamanho e cor da fonte,
espaçamento entre linhas do parágrafo.

Grupo Edição

CTRL+L: ao clicar nesse ícone é aberta a janela lateral, denominada navegação,


onde é possível localizar um uma palavra ou trecho dentro do texto.

CTRL+U: pesquisa no documento a palavra ou parte do texto que você quer mu-
dar e o substitui por outro de seu desejo.

Seleciona o texto ou objetos no documento.

Inserir: a guia inserir permite a inclusão de elementos ao texto, como: imagens, gráficos, formas, configu-
rações de quebra de página, equações, entre outras.

144
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
Adiciona uma folha inicial em seu documento, parecido como uma capa.

Adiciona uma página em branco em qualquer lugar de seu documento.

Uma seção divide um documento em partes determinadas pelo usuário para que
sejam aplicados diferentes estilos de formatação na mesma ou facilitar a numeração
das páginas dentro dela.

Permite inserir uma tabela, uma planilha do Excel, desenhar uma tabela, tabelas rápidas ou
converter o texto em tabela e vice-versa.

Design: esta guia agrupa todos os estilos e formatações disponíveis para aplicar ao layout do documento.

Layout: a guia layout define configurações características ao formato da página, como tamanho, orienta-
ção, recuo, entre outras.

Referências: é utilizada para configurações de itens como sumário, notas de rodapé, legendas entre outros
itens relacionados a identificação de conteúdo.

Correspondências: possui configuração para edição de cartas, mala direta, envelopes e etiquetas.

Revisão: agrupa ferramentas úteis para realização de revisão de conteúdo do texto, como ortografia e gra-
mática, dicionário de sinônimos, entre outras.

145
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
Exibir: altera as configurações de exibição do documento.

Formatos de arquivos
Veja abaixo alguns formatos de arquivos suportados pelo Word 2016:

.docx: formato xml.

.doc: formato da versão 2003 e anteriores.

.docm: formato que contém macro (vba).

.dot: formato de modelo (carta, currículo...) de documento da versão 2003 e anteriores.

.dotx: formato de modelo (carta, currículo...) com o padrão xml.

.odt: formato de arquivo do Libre Office Writer.

.rtf: formato de arquivos do WordPad.

.xml: formato de arquivos para Web.

.html: formato de arquivos para Web.

.pdf: arquivos portáteis.

POWERPOINT 2016
O aplicativo Power Point 2016 é um programa para apresentações eletrônicas de slides. Nele encontramos
os mais diversos tipos de formatações e configurações que podemos aplicar aos slides ou apresentação de
vários deles. Através desse aplicativo, podemos ainda, desenvolver slides para serem exibidos na web, imprimir
em transparência para projeção e melhor: desenvolver apresentações para palestras, cursos, apresentações
de projetos e produtos, utilizando recursos de áudio e vídeo.
O MS PowerPoint é um aplicativo de apresentação de slides, porém ele não apenas isso, mas também
realiza as seguintes tarefas77:
– Edita imagens de forma bem simples;
– Insere e edita áudios mp3, mp4, midi, wav e wma no próprio slide;
– Insere vídeos on-line ou do próprio computador;
– Trabalha com gráficos do MS Excel;
– Grava Macros.

77 FRANCESCHINI, M. Ms PowerPoint 2016 – Apresentação de Slides.

146
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
Tela inicial do PowerPoint 2016.
– Ideal para apresentar uma ideia, proposta, empresa, produto ou processo, com design profissional e slides
de grande impacto;
– Os seus temas personalizados, estilos e opções de formatação dão ao utilizador uma grande variedade
de combinações de cor, tipos de letra e feitos;
– Permite enfatizar as marcas (bullet points), com imagens, formas e textos com estilos especiais;
– Inclui gráficos e tabelas com estilos semelhantes ao dos restantes programas do Microsoft Office (Word e
Excel), tornando a apresentação de informação numérica apelativa para o público.
– Com a funcionalidade SmartArt é possível criar diagramas sofisticados, ideais para representar projetos,
hierarquias e esquemas personalizados.
– Permite a criação de temas personalizados, ideal para utilizadores ou empresas que pretendam ter o seu
próprio layout.
– Pode ser utilizado como ferramenta colaborativa, onde os vários intervenientes (editores da apresentação)
podem trocar informações entre si através do documento, através de comentários.

Novos Recursos do MS PowerPoint


Na nova versão do PowerPoint, alguns recursos foram adicionados. Vejamos quais são eles.

• Diga-me: serve para encontrar instantaneamente os recursos do aplicativo.

• Gravação de Tela: novo recurso do MS PowerPoint, encontrado na guia Inserir. A Gravação de Tela grava
um vídeo com áudio das ações do usuário no computador, podendo acessar todas as janelas do micro e regis-
trando os movimentos do mouse.

• Compartilhar: permite compartilhar as apresentações com outros usuários on-line para edição simultânea
por meio do OneDrive.

147
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
• Anotações à Tinta: o usuário pode fazer traços de caneta à mão livre e marca-texto no documento. Esse
recurso é acessado por meio da guia Revisão.

• Ideias de Design: essa nova funcionalidade da guia Design abre um painel lateral que oferece sugestões
de remodelagem do slide atual instantaneamente.

Guia Arquivo

Ao clicar na guia Arquivo, serão exibidos comandos básicos: Novo, Abrir, Salvar, Salvar Como, Imprimir,
Preparar, Enviar, Publicar e Fechar78.

78 popescolas.com.br/eb/info/power_point.pdf

148
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
Barra de Ferramentas de Acesso Rápido79
Localiza-se no canto superior esquerdo ao lado do Botão do Microsoft Office (local padrão), é personalizável
e contém um conjunto de comandos independentes da guia exibida no momento. É possível adicionar botões
que representam comandos à barra e mover a barra de um dos dois locais possíveis.

Barra de Título
Exibe o nome do programa (Microsoft PowerPoint) e, também exibe o nome do documento ativo.

Botões de Comando da Janela

Acionando esses botões, é possível minimizar, maximizar e restaurar a janela do programa PowerPoint.

Faixa de Opções
A Faixa de Opções é usada para localizar rapidamente os comandos necessários para executar uma tarefa.
Os comandos são organizados em grupos lógicos, reunidos em guias. Cada guia está relacionada a um tipo
de atividade como gravação ou disposição de uma página. Para diminuir a desorganização, algumas guias são
exibidas somente quando necessário. Por exemplo, a guia Ferramentas de Imagem somente é exibida quando
uma imagem for selecionada.
Grande novidade do Office 2007/2010, a faixa de opções elimina grande parte da navegação por menus e
busca aumentar a produtividade por meio do agrupamento de comandos em uma faixa localizada abaixo da
barra de títulos80.

79 http://www.professorcarlosmuniz.com.br
80 LÊNIN, A; JUNIOR, M. Microsoft Office 2010. Livro Eletrônico.

149
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
Painel de Anotações
Nele é possível digitar as anotações que se deseja incluir em um slide.

Barra de Status
Exibe várias informações úteis na confecção dos slides, entre elas: o número de slides; tema e idioma.

Nível de Zoom
Clicar para ajustar o nível de zoom.

Modos de Exibição do PowerPoint


O menu das versões anteriores, conhecido como menu Exibir, agora é a guia Exibição no Microsoft Power-
Point 2010. O PowerPoint 2010 disponibiliza aos usuários os seguintes modos de exibição:
– Normal,
– Classificação de Slides,
– Anotações,
– Modo de exibição de leitura,
– Slide Mestre,
– Folheto Mestre,
– Anotações Mestras.

O modo de exibição Normal é o principal modo de edição, onde você escreve e projeta a sua apresentação.

Criar apresentações
Criar uma apresentação no Microsoft PowerPoint 2013 engloba: iniciar com um design básico; adicionar no-
vos slides e conteúdo; escolher layouts; modificar o design do slide, se desejar, alterando o esquema de cores
ou aplicando diferentes modelos de estrutura e criar efeitos, como transições de slides animados.

150
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
Ao iniciarmos o aplicativo Power Point 2016, automaticamente é exibida uma apresentação em branco,
na qual você pode começar a montar a apresentação. Repare que essa apresentação é montada sem slides
adicionais ou formatações, contendo apenas uma caixa de texto com título e subtítulo, sem plano de fundo ou
efeito de preenchimento. Para dar continuidade ao seu trabalho e criar uma outra apresentação em outro slide,
basta clicar em Página Inicial e em seguida Novo Slide.

Layout
O layout é o formato que o slide terá na apresentação como títulos, imagens, tabelas, entre outros. Nesse
caso, você pode escolher entre os vários tipos de layout.
Para escolher qual layout você prefere, faça o seguinte procedimento:
1. Clique em Página Inicial;
2. Após clique em Layout;
3. Em seguida, escolha a opção.

Então basta começar a digitar.

Formatar texto
Para alterar um texto, é necessário primeiro selecioná-lo. Para selecionar um texto ou palavra, basta clicar
com o botão esquerdo sobre o ponto em que se deseja iniciar a seleção e manter o botão pressionado, arrastar
o mouse até o ponto desejado e soltar o botão esquerdo.
Para formatar nossa caixa de texto temos os grupos da guia Página Inicial. O primeiro grupo é a Fonte,
podemos através deste grupo aplicar um tipo de letra, um tamanho, efeitos, cor, etc.

151
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
Fonte: altera o tipo de fonte.

Tamanho da fonte: altera o tamanho da fonte.

Negrito: aplica negrito ao texto selecionado. Também pode ser acionado através do comando Ctrl+N.

Itálico: aplica Itálico ao texto selecionado. Também pode ser acionado através do comando Ctrl+I.

Sublinhado: sublinha o texto selecionado. Também pode ser acionado através do comando Ctrl+S.

Tachado: desenha uma linha no meio do texto selecionado.

Sombra de Texto: adiciona uma sombra atrás do texto selecionado para destacá-lo no slide.

Espaçamento entre Caracteres: ajusta o espaçamento entre caracteres.

Maiúsculas e Minúsculas: altera todo o texto selecionado para MAIÚSCULAS, minúsculas, ou outros usos
comuns de maiúsculas/minúsculas.

Cor da Fonte: altera a cor da fonte.

Alinhar Texto à Esquerda: alinha o texto à esquerda. Também pode ser acionado através do comando
Ctrl+Q.

Centralizar: centraliza o texto. Também pode ser acionado através do comando Ctrl+E.

Alinhar Texto à Direita: alinha o texto à direita. Também pode ser acionado através do comando Ctrl+G.

Justificar: alinha o texto às margens esquerda e direita, adicionando espaço extra entre as palavras confor-
me o necessário, promovendo uma aparência organizada nas laterais esquerda e direita da página.

Colunas: divide o texto em duas ou mais colunas.

Excluir slide
Selecione o slide com um clique e tecle Delete no teclado.

Salvar Arquivo
Para salvar o arquivo, acionar a guia Arquivo e sem sequência, salvar como ou pela tecla de atalho Ctrl + B.

Inserir Figuras
Para inserir uma figura no slide clicar na guia Inserir, e clicar em um desses botões:

– Imagem do Arquivo: insere uma imagem de um arquivo.

– Clip-Art: é possível escolher entre várias figuras que acompanham o Microsoft Office.

– Formas: insere formas prontas, como retângulos e círculos, setas, linhas, símbolos de fluxograma e tex-
tos explicativos.

152
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
– SmartArt: insere um elemento gráfico SmartArt para comunicar informações visualmente. Esses elemen-
tos gráficos variam desde listas gráficas e diagramas de processos até gráficos mais complexos, como diagra-
mas de Venn e organogramas.

– Gráfico: insere um gráfico para ilustrar e comparar dados.

– WordArt: insere um texto com efeitos especiais.

Transição de Slides
A Microsoft Office PowerPoint 2016 inclui vários tipos diferentes de transições de slides. Basta clicar no guia
transição e escolher a transição de slide desejada.

Exibir apresentação
Para exibir uma apresentação de slides no Power Point.
1. Clique na guia Apresentação de Slides, grupo Iniciar Apresentação de Slides.
2. Clique na opção Do começo ou pressione a tecla F5, para iniciar a apresentação a partir do primeiro slide.

3. Clique na opção Do Slide Atual, ou pressione simultaneamente as teclas SHIFT e F5, para iniciar a apre-
sentação a partir do slide atual.

Slide mestre
O slide mestre é um slide padrão que replica todas as suas características para toda a apresentação. Ele
armazena informações como plano de fundo, tipos de fonte usadas, cores, efeitos (de transição e animação),
bem como o posicionamento desses itens. Por exemplo, na imagem abaixo da nossa apresentação multiuso
Power View, temos apenas um item padronizado em todos os slides que é a numeração da página no topo
direito superior.
Ao modificar um ou mais dos layouts abaixo de um slide mestre, você modifica essencialmente esse slide
mestre. Embora cada layout de slide seja configurado de maneira diferente, todos os layouts que estão asso-
ciados a um determinado slide mestre contêm o mesmo tema (esquema de cor, fontes e efeitos).
Para criar um slide mestre clique na Guia Exibição e em seguida em Slide Mestre.

153
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
EXCEL 2016
O Microsoft Excel 2016 é um software para criação e manutenção de Planilhas Eletrônicas.
A grande mudança de interface do aplicativo ocorreu a partir do Excel 2007 (e de todos os aplicativos do
Office 2007 em relação as versões anteriores). A interface do Excel, a partir da versão 2007, é muito diferente
em relação as versões anteriores (até o Excel 2003). O Excel 2016 introduziu novas mudanças, para corrigir
problemas e inconsistências relatadas pelos usuários do Excel 2010 e 2013.
Na versão 2016, temos uma maior quantidade de linhas e colunas, sendo um total de 1.048.576 linhas por
16.384 colunas.
O Excel 2016 manteve as funcionalidades e recursos que já estamos acostumados, além de implementar
alguns novos, como81:
- 6 tipos novos de gráficos: Cascata, Gráfico Estatístico, Histograma, Pareto e Caixa e Caixa Estreita.
- Pesquise, encontra e reúna os dados necessários em um único local utilizando “Obter e Transformar Da-
dos” (nas versões anteriores era Power Query disponível como suplemento.
- Utilize Mapas 3D (em versões anteriores com Power Map disponível como suplemento) para mostrar his-
tórias junto com seus dados.
Especificamente sobre o Excel 2016, seu diferencial é a criação e edição de planilhas a partir de dispositivos
móveis de forma mais fácil e intuitivo, vendo que atualmente, os usuários ainda não utilizam de forma intensa o
Excel em dispositivos móveis.

Tela Inicial do Excel 2016.


Ao abrir uma planilha em branco ou uma planilha, é exibida a área de trabalho do Excel 2016 com todas as
ferramentas necessárias para criar e editar planilhas82.
81 https://ninjadoexcel.com.br/microsoft-excel-2016/
82 https://juliobattisti.com.br/downloads/livros/excel_2016_basint_degusta.pdf

154
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
As cinco principais funções do Excel são83:

– Planilhas: Você pode armazenar manipular, calcular e analisar dados tais como números, textos e fórmu-
las. Pode acrescentar gráfico diretamente em sua planilha, elementos gráficos, tais como retângulos, linhas,
caixas de texto e botões. É possível utilizar formatos pré-definidos em tabelas.

– Bancos de dados: você pode classificar pesquisar e administrar facilmente uma grande quantidade de
informações utilizando operações de bancos de dados padronizadas.

– Gráficos: você pode rapidamente apresentar de forma visual seus dados. Além de escolher tipos pré-de-
finidos de gráficos, você pode personalizar qualquer gráfico da maneira desejada.

– Apresentações: Você pode usar estilos de células, ferramentas de desenho, galeria de gráficos e forma-
tos de tabela para criar apresentações de alta qualidade.

– Macros: as tarefas que são frequentemente utilizadas podem ser automatizadas pela criação e armaze-
namento de suas próprias macros.

Planilha Eletrônica
A Planilha Eletrônica é uma folha de cálculo disposta em forma de tabela, na qual poderão ser efetuados
rapidamente vários tipos de cálculos matemáticos, simples ou complexos.
Além disso, a planilha eletrônica permite criar tabelas que calculam automaticamente os totais de valores
numéricos inseridos, imprimir tabelas em layouts organizados e criar gráficos simples.

Barra de ferramentas de acesso rápido


Essa barra localizada na parte superior esquerdo, ajudar a deixar mais perto os comandos mais utilizados,
sendo que ela pode ser personalizada. Um bom exemplo é o comando de visualização de impressão que po-
demos inserir nesta barra de acesso rápido.

83 http://www.prolinfo.com.br

155
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
Barra de ferramentas de acesso rápido.

Barra de Fórmulas
Nesta barra é onde inserimos o conteúdo de uma célula podendo conter fórmulas, cálculos ou textos, mais
adiante mostraremos melhor a sua utilidade.

Barra de Fórmulas.

Guia de Planilhas
Quando abrirmos um arquivo do Excel, na verdade estamos abrindo uma pasta de trabalho onde pode conter
planilhas, gráficos, tabelas dinâmicas, então essas abas são identificadoras de cada item contido na pasta de
trabalho, onde consta o nome de cada um.
Nesta versão quando abrimos uma pasta de trabalho, por padrão encontramos apenas uma planilha.

Guia de Planilhas.

– Coluna: é o espaçamento entre dois traços na vertical. As colunas do Excel são representadas em letras
de acordo com a ordem alfabética crescente sendo que a ordem vai de “A” até “XFD”, e tem no total de 16.384
colunas em cada planilha.

– Linha: é o espaçamento entre dois traços na horizontal. As linhas de uma planilha são representadas em
números, formam um total de 1.048.576 linhas e estão localizadas na parte vertical esquerda da planilha.

Linhas e colunas.

156
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
Célula: é o cruzamento de uma linha com uma coluna. Na figura abaixo podemos notar que a célula selecio-
nada possui um endereço que é o resultado do cruzamento da linha 4 e a coluna B, então a célula será chamada
B4, como mostra na caixa de nome logo acima da planilha.

Células.

Faixa de opções do Excel (Antigo Menu)


Como na versão anterior o MS Excel 2013 a faixa de opções está organizada em guias/grupos e comandos.
Nas versões anteriores ao MS Excel 2007 a faixa de opções era conhecida como menu.

Guias: existem sete guias na parte superior. Cada uma representa tarefas principais executadas no Excel.

Grupos: cada guia tem grupos que mostram itens relacionados reunidos.

Comandos: um comando é um botão, uma caixa para inserir informações ou um menu.

Pasta de trabalho
É denominada pasta todo arquivo que for criado no MS Excel. Tudo que for criado será um arquivo com
extensão: xls, xlsx, xlsm, xltx ou xlsb.

Fórmulas
Fórmulas são equações que executam cálculos sobre valores na planilha. Uma fórmula sempre inicia com
um sinal de igual (=).
Uma fórmula também pode conter os seguintes itens: funções, referências, operadores e constantes.

– Referências: uma referência identifica uma célula ou um intervalo de células em uma planilha e informa
ao Microsoft Excel onde procurar os valores ou dados a serem usados em uma fórmula.

– Operadores: um sinal ou símbolo que especifica o tipo de cálculo a ser executado dentro de uma expres-
são. Existem operadores matemáticos, de comparação, lógicos e de referência.

OPERADOR ARITMÉTICO SIGNIFICADO EXEMPLO


+ (Sinal de Adição) Adição 3+3
- (Sinal de Subtração) Subtração 3-1
* (Sinal de Multiplicação) Multiplicação 3*3
/ (Sinal de Divisão) Divisão 10/2
% (Símbolo de Percentagem) Percentagem 15%
^ (Sinal de Exponenciação) Exponenciação 3^4

157
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
OPERADOR DE COMPARA- SIGNIFICADO EXEMPLO
ÇÃO
> (Sinal de Maior que) Maior do que B2 > V2
< (Sinal de Menor que) Menor do que C8 < G7
>= (Sinal de Maior ou igual a) Maior ou igual a B2 >= V2
=< (Sinal de Menor ou igual a) Menor ou igual a C8 =< G7
<> (Sinal de Diferente) Diferente J10 <> W7

OPERADOR DE REFERÊNCIA SIGNIFICADO EXEMPLO


: (Dois pontos) Operador de intervalo sem exce- B5 : J6
ção
; (Ponto e Vírgula) Operador de intervalo intercalado B8; B7 ; G4

– Constantes: é um valor que não é calculado, e que, portanto, não é alterado. Por exemplo: =C3+5.
O número 5 é uma constante. Uma expressão ou um valor resultante de uma expressão não é considerado
uma constante.

Níveis de Prioridade de Cálculo


Quando o Excel cria fórmulas múltiplas, ou seja, misturar mais de uma operação matemática diferente den-
tro de uma mesma fórmula, ele obedece a níveis de prioridade.
Os Níveis de Prioridade de Cálculo são os seguintes:

Prioridade 1: Exponenciação e Radiciação (vice-versa).

Prioridade 2: Multiplicação e Divisão (vice-versa).

Prioridade 3: Adição e Subtração (vice-versa).


Os cálculos são executados de acordo com a prioridade matemática, conforme esta sequência mostrada,
podendo ser utilizados parênteses “ () ” para definir uma nova prioridade de cálculo.

Criando uma fórmula


Para criar uma fórmula simples como uma soma, tendo como referência os conteúdos que estão em duas
células da planilha, digite o seguinte:

Funções
Funções são fórmulas predefinidas que efetuam cálculos usando valores específicos, denominados argu-
mentos, em uma determinada ordem ou estrutura. As funções podem ser usadas para executar cálculos sim-
ples ou complexos.
Assim como as fórmulas, as funções também possuem uma estrutura (sintaxe), conforme ilustrado abaixo:

158
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
Estrutura da função.

NOME DA FUNÇÃO: todas as funções que o Excel permite usar em suas células tem um nome exclusivo.
Para obter uma lista das funções disponíveis, clique em uma célula e pressione SHIFT+F3.

ARGUMENTOS: os argumentos podem ser números, texto, valores lógicos, como VERDADEIRO ou FAL-
SO, matrizes, valores de erro como #N/D ou referências de célula. O argumento que você atribuir deve produzir
um valor válido para esse argumento. Os argumentos também podem ser constantes, fórmulas ou outras fun-
ções.

Função SOMA
Esta função soma todos os números que você especifica como argumentos. Cada argumento pode ser um
intervalo, uma referência de célula, uma matriz, uma constante, uma fórmula ou o resultado de outra função.
Por exemplo, SOMA (A1:A5) soma todos os números contidos nas células de A1 a A5. Outro exemplo: SOMA
(A1;A3; A5) soma os números contidos nas células A1, A3 e A5.

Função MÉDIA
Esta função calcula a média aritmética de uma determinada faixa de células contendo números. Para tal,
efetua o cálculo somando os conteúdos dessas células e dividindo pela quantidade de células que foram so-
madas.

159
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
Função MÁXIMO e MÍNIMO
Essas funções dado um intervalo de células retorna o maior e menor número respectivamente.

Função SE
A função SE é uma função do grupo de lógica, onde temos que tomar uma decisão baseada na lógica do
problema. A função SE verifica uma condição que pode ser Verdadeira ou Falsa, diante de um teste lógico.
Sintaxe
SE (teste lógico; valor se verdadeiro; valor se falso)
Exemplo:
Na planilha abaixo, como saber se o número é negativo, temos que verificar se ele é menor que zero.
Na célula A2 digitaremos a seguinte formula:

160
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
Função SOMASE
A função SOMASE é uma junção de duas funções já estudadas aqui, a função SOMA e SE, onde buscare-
mos somar valores desde que atenda a uma condição especificada:
Sintaxe
SOMASE (intervalo analisado; critério; intervalo a ser somado)
Onde:
Intervalo analisado (obrigatório): intervalo em que a função vai analisar o critério.
Critério (obrigatório): Valor ou Texto a ser procurado no intervalo a ser analisado.
Intervalo a ser somado (opcional): caso o critério seja atendido é efetuado a soma da referida célula anali-
sada. Não pode conter texto neste intervalo.

Exemplo:
Vamos calcular a somas das vendas dos vendedores por Gênero. Observando a planilha acima, na célula
C9 digitaremos a função =SOMASE (B2:B7;”M”; C2:C7) para obter a soma dos vendedores.

Função CONT.SE
Esta função conta quantas células se atender ao critério solicitado. Ela pede apenas dois argumentos, o
intervalo a ser analisado e o critério para ser verificado.
Sintaxe
CONT.SE (intervalo analisado; critério)
Onde:
Intervalo analisado (obrigatório): intervalo em que a função vai analisar o critério.
Critério (obrigatório): Valor ou Texto a ser procurado no intervalo a ser analisado.

161
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
Aproveitando o mesmo exemplo da função anterior, podemos contar a quantidade de homens e mulheres.
Na planilha acima, na célula C9 digitaremos a função =CONT.SE (B2:B7;”M”) para obter a quantidade de
vendedores.

MICROSOFT OFFICE 2019 (WORD, EXCEL, POWERPOINT)


O Office 2019 foi uma iniciativa da Microsoft que manteve os recursos anteriores mais utilizados. Desta vez
foi investido numa maior integração com os dispositivos, acesso a nuvem e numa melhor experiência do usuá-
rio. Dentro deste cenário vamos relatar algumas funções já conhecidas e melhorias na edição de documentos.

Word
• Alinhamentos de linhas

Guia da Página Inicial Tipo de Alinhamento Tecla de Atalho


Alinhamento justificado,
isto é, o parágrafo é alinha-
do de tal forma que fique Control + J
alinhado a direita e a es-
querda.
Texto alinhado a direita Control + G

Texto centralizado Control + E


Texto alinhado a esquer-
Control + Q
da
• Formatação de letras (Tipos e Tamanho)
Verifique o quadro, que apresenta cada uma das funções exemplificadas a seguir.

Guia página inicial Função

Opção para mudar o Tipo de letra

Opção para mudar o tamanho da letra

Opção para aumentar / diminuir o tamanho


da letra

Muda de minúsculas para maiúsculas

162
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
Limpa a formatação

• Marcadores
Os marcadores servem para organizar um texto em tópicos da seguinte forma:

Com as opções abaixo podemos escolher os marcadores para os tópicos conforme desejado, vide figura
abaixo:

Outros Recursos interessantes utilizados com frequência e mantidos nesta versão:

Ícones do
Guia / Menu Ação
menu
Para mudar a Forma
Na página inicial Para Mudar a cor de fundo
Para mudar a cor do texto

Para inserir Tabelas


No menu
Para inserir Imagens

Para a verificação e correção


No menu Revisão
ortográfica

No menu arquivo Para salvar o documento

No Word 2019 foram acrescentadas diversas melhorias para a experiência do usuário e merece destaque
os novos ícones adicionados, que podem ser usados para a elaboração de documentos, conforme abaixo:

163
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
Outro recurso que merece destaque é o Ler em voz alta, conforme a figura abaixo;

Excel
O Excel é um aplicativo que permite a criação de planilhas de cálculo. Essas planilhas são úteis em vários
segmentos para controles dos mais diversos. Através das planilhas podemos montar uma tabela com fórmulas,
gráficos, etc., visando automatizar algum processo para facilitar o trabalho, além de planilhas para controle de
funcionários, produtos e tarefas.

O Excel é formado por um conjunto de linhas e colunas e o cruzamento entre a linha e a coluna é chamado
de Célula. Essas células podem ser formatadas de acordo com as categorias abaixo:

164
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
Algumas fórmulas são úteis para se trabalhar com as células, tais como a SOMA é a MEDIA.

— A função SOMA faz a adição de um intervalo de células. No caso para somarmos o intervalo de A5 até
A10 digitaremos =SOMA(A5:A10).

— A função MEDIA calcula a média aritmética de um intervalo de células, no caso para calcularmos a média
aritmética do intervalo de A5 até A10 digitaremos =MEDIA(A5:A10).
No Excel 2019 assim como no Word foram adicionadas diversas funções de nuvem para acesso a dispositi-
vos e outras funções para melhorar a experiência do usuário. Além disso, foram criadas novas fórmulas e novos
tipos de gráficos bem como uma integração com o Microsoft Power-BI.
Vamos destacar o gráfico de Mapa, onde através de uma planilha do Excel monta-se um gráfico conforme
a especificação.
Abaixo está um exemplo em que o mapa é destacado conforme as vendas por estado.

165
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
Powerpoint
O PowerPoint é um aplicativo usado para montar apresentações, facilitando assim a demonstração e o en-
tendimento de um determinado assunto. Podemos montar uma aula, uma apresentação para uma reunião ou
uma palestra de modo relativamente simples, apenas digitando na sua área de trabalho ou inserindo imagens
de acordo com formatações desejadas.
Ao iniciarmos a digitação de uma apresentação podemos utilizar de recursos padrão do Office, tais como:
• Formatação de letras (Tipos e Tamanho)
Verifique o quadro, que apresenta cada uma das funções exemplificadas a seguir.

Guia página inicial Função

Opção para mudar o Tipo de letra

Opção para mudar o tamanho da letra

Opção para aumentar / diminuir o tamanho


da letra

Muda de minúsculas para maiúsculas

Limpa a formatação

Os marcadores servem para organizar um texto em tópicos da seguinte forma:

Com as opções abaixo podemos escolher os marcadores para os tópicos conforme desejado, vide figura
abaixo:

Outros Recursos interessantes utilizados com frequência e mantidos nesta versão:

Guia / Menu Ícones do menu Ação


Para mudar a Forma
Para Mudar a cor de
Na página inicial fundo
Para mudar a cor do
texto

166
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
Para inserir Tabelas
No menu
Para inserir Imagens

Para a verificação e cor-


No menu Revisão
reção ortográfica

No menu arquivo Para salvar o documento

• Alinhamentos de linhas

Guia da Página Inicial Tipo de Alinhamento Tecla de Atalho


Alinhamento justifica-
do, isto é, o parágrafo é
alinhado de tal forma que Control + J
fique alinhado a direita e a
esquerda.
Texto alinhado a direita Control + G

Texto centralizado Control + E


Texto alinhado a es-
Control + Q
querda

Funções interessantes para aplicar em apresentações

Uma vez que fizemos o primeiro slide podemos du-


Duplicar slides
plica-lo para construir os outros slides;
Podemos escolher temas pré-definidos. Desta for-
Escolha de temas
ma aproveitamos toda a formatação herdada do tema;
Mostrar a apresentação A tecla F5 mostra a apresentação;
É a passagem de um slide para o próximo, desta
Transições forma podemos alterar esta transição conforme a de-
sejada.
NO PowerPoint 2019 foram implementadas melhorias a acesso a nuvem e acesso a diversos dispositivos,
novos modelos e transições, bem como uma melhoria geral na experiência do usuário em geral. Foi adicionada
ainda a ferramenta “zoom” e a “transformar”, além do recurso de inclusão de imagens 3D na apresentação.

LibreOffice
O LibreOffice é uma suíte de escritório livre compatível com os principais pacotes de escritório do mercado.
O pacote oferece todas as funções esperadas de uma suíte profissional: editor de textos, planilha, apresenta-
ção, editor de desenhos e banco de dados84. Ele é uma das mais populares suítes de escritório multiplataforma
e de código aberto.

84 https://www.edivaldobrito.com.br/libreoffice-6-0/

167
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
O LibreOffice é um pacote de escritório assim como o MS Office85. Embora seja um software livre, pode ser
instalado em vários sistemas operacionais, como o MS Windows, Mac OS X, Linux e Unix. Ao longo dos anos,
passou por várias modificações em seu projeto, mudando até mesmo de nome, mas mantendo os mesmos
aplicativos.

Aplicativos do LibreOffice

Writer: editor de textos.


Exatensão: .odt

Calc: planilhas eletrônicas.


Extensão: .ods

Impress: apresentação de slides.


Extensão: .odp

Draw: edição gráfica de imagens e figuras.


Extensão: .odg

Base: Banco de dados.


Extensão: .odb

Math: fórmulas matemáticas.


Extensão: .odf

ODF (Open Document Format)


Os arquivos do LibreOffice são arquivos de formato aberto e, por isso, pertencem à família de documentos
abertos ODF, ou seja, ODF não é uma extensão, mas sim, uma família de documentos estruturada internamen-
te pela linguagem XML.

LibreOffice Writer
Writer é o editor de textos do LibreOffice. Além dos recursos usuais de um processador de textos (verifica-
ção ortográfica, dicionário de sinônimos, hifenização, autocorreção, localizar e substituir, geração automática
de sumários e índices, mala direta e outros), o Writer fornece importantes características:
- Modelos e estilos;
- Métodos de layout de página, incluindo quadros, colunas e tabelas;
- Incorporação ou vinculação de gráficos, planilhas e outros objetos;
- Ferramentas de desenho incluídas;
- Documentos mestre para agrupar uma coleção de documentos em um único documento;
85 FRANCESCHINI, M. LibreOffice – Parte I.

168
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
- Controle de alterações durante as revisões;
- Integração de banco de dados, incluindo bancos de dados bibliográficos;
- Exportação para PDF, incluindo marcadores.

Principais Barras de Ferramentas

86

– Barra de Títulos: exibe o nome do documento. Se o usuário não fornecer nome algum, o Writer sugere
o nome Sem título 1.

– Barra de Menu: dá acesso a todas as funcionalidades do Writer, categorizando por temas de funcionali-
dades.

– Barra de ferramentas padrão: está presente em todos os aplicativos do LibreOffice e é igual para todos
eles, por isso tem esse nome “padrão”.

– Barra de ferramentas de formatação: essa barra apresenta as principais funcionalidades de formatação


de fonte e parágrafo.

– Barra de Status: oferece informações sobre o documento e atalhos convenientes para rapidamente alte-
rar alguns recursos.

Principais Menus
Os menus organizam o acesso às funcionalidades do aplicativo. Eles são praticamente os mesmos em to-
dos os aplicativos, mas suas funcionalidades variam de um para outro.

Arquivo
Esse menu trabalha com as funcionalidades de arquivo, tais como:

– Novo: essa funcionalidade cria um novo arquivo do Writer ou de qualquer outro dos aplicativos do Libre-
Office;

86 https://bit.ly/3jRIUme

169
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
– Abrir: abre um arquivo do disco local ou removível ou da rede local existente do Writer;

– Abrir Arquivo Remoto: abre um arquivo existente da nuvem, sincronizando todas as alterações remota-
mente;

– Salvar: salva as alterações do arquivo local desde o último salvamento;

– Salvar Arquivo Remoto: sincroniza as últimas alterações não salvas no arquivo lá na nuvem;

– Salvar como: cria uma cópia do arquivo atual com as alterações realizadas desde o último salvamento;
Para salvar um documento como um arquivo Microsoft Word87:
1. Primeiro salve o documento no formato de arquivo usado pelo LibreOffice (.odt).
Sem isso, qualquer mudança que se tenha feito desde a última vez em que se salvou o documento, somente
aparecerá na versão Microsoft Word do documento.
2. Então escolha Arquivo → Salvar como. No menu Salvar como.
3. No menu da lista suspensa Tipo de arquivo (ou Salvar como tipo), selecione o tipo de formato Word que
se precisa. Clique em Salvar.
A partir deste ponto, todas as alterações realizadas se aplicarão somente ao documento Microsoft Word.
Desde feito, a alterado o nome do documento. Se desejar voltar a trabalhar com a versão LibreOffice do docu-
mento, deverá voltar a abri-lo.

Salvando um arquivo no formato Microsoft Word.

– Exportar como PDF: exporta o arquivo atual no formato PDF. Permite definir restrições de edição, inclu-
sive com senha;

– Enviar: permite enviar o arquivo atual por e-mail no formato.odt,.docx,.pdf. Também permite compartilhar
o arquivo por bluetooth;

– Imprimir: permite imprimir o documento em uma impressora local ou da rede;

– Assinaturas digitais: assina digitalmente o documento, garantindo sua integridade e autenticidade. Qual-
quer alteração no documento assinado viola a assinatura, sendo necessário assinar novamente.

87 http://coral.ufsm.br/unitilince/images/Tutoriais/manual_libreoffice.pdf

170
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
Editar
Esse menu possui funcionalidades de edição de conteúdo, tais como:

– Desfazer: desfaz a(s) última(s) ação(ões);

– Refazer: refaz a última ação desfeita;

– Repetir: repete a última ação;

– Copiar: copia o item selecionado para a área de transferência;

– Recortar: recorta ou move o item selecionado para a área de transferência;

– Colar: cola o item da área de transferência;

– Colar Especial: cola o item da área de transferência permitindo escolher o formado de destino do conte-
údo colado;

– Selecionar Tudo: seleciona todo o documento;

– Localizar: localiza um termo no documento;

– Localizar e Substituir: localiza e substitui um termo do documento por outro fornecido;

– Ir para a página: permite navegar para uma página do documento.

Exibir
Esse outro menu define as várias formas que o documento é exibido na tela do computador. Principais fun-
cionalidades:

– Normal: modo de exibição padrão como o documento será exibido em uma página;

– Web: exibe o documento como se fosse uma página web num navegador;

– Marcas de Formatação: exibe os caracteres não imprimíveis, como os de quebra de linha, de parágrafo,
de seção, tabulação e espaço. Tais caracteres são exibidos apenas na tela, não são impressas no papel (CTR-
L+F10);

– Navegador: permite navegar nos vários objetos existentes no documento, como tabelas, links, notas de
rodapé, imagens etc.

(F5);

– Galeria: exibe imagens e figuras que podem ser inseridas no documento;

– Tela Inteira: suprime as barras de ferramenta e menus (CTRL+SHIFT+J).

Inserir
Nesse menu, é possível inserir inúmeros objetos ao texto, tais como:

– Quebra de página: insere uma quebra de página e o cursor é posicionado no início da próxima página a
partir daquele ponto em que a quebra foi inserida;

– Quebra manual: permite inserir uma quebra de linha, de coluna e de página;

– Figura: insere uma imagem de um arquivo;

171
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
– Multimídia: insere uma imagem da galeria LibreOffice, uma imagem digitalizada de um scanner ou vídeo;

– Gráfico: cria um gráfico do Calc, com planilha de dados embutida no Writer;

– Objeto: insere vários tipos de arquivos, como do Impress e do Calc dentre outros;

– Forma: cria uma forma geométrica, tipo círculo, retângulo, losango etc.;

– Caixa de Texto: insere uma caixa de texto ao documento;

– Anotação: insere comentários em balões laterais;

– Hiperlink: insere hiperlink ou link para um endereço da internet ou um servidor FTP, para um endereço de
e-mail, para um documento existente ou para um novo documento (CTRL+K);

– Indicador: insere um marcador ao documento para rápida localização posteriormente;

– Seção: insere uma quebra de seção, dividindo o documento em partes separadas com formatações in-
dependentes;

– Referências: insere referência a indicadores, capítulos, títulos, parágrafos numerados do documento


atual;

– Caractere Especial: insere aqueles caracteres que você não encontra no teclado do computador, tais
como ©, ≥, ∞;

– Número de Página: insere numeração nas páginas na posição atual do cursor;

– Campo: insere campos de numeração de página, data, hora, título, autor, assunto;

– Cabeçalho e Rodapé: insere cabeçalho e rodapé ao documento;

Formatar
Esse menu trabalha com a formatação de fonte, parágrafo, página, formas e figuras;

– Texto: formata a fonte do texto;


Pode-se aplicar vários formatos de caracteres usando os botões da barra de ferramentas Formatação.

Barra de Formatação, mostrando ícones para formatação de caracteres.

– Espaçamento: formata o espaçamento entre as linhas, entre os parágrafos e também o recuo do pará-
grafo. A

– Alinhar: alinha o parágrafo uniformemente em relação às margens.


Pode-se aplicar vários formatos para parágrafos usando os botões na barra de ferramentas Formatação.

172
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
Ícones para formatação de parágrafos.

– Listas: transforma os parágrafos em estrutura de tópicos com marcadores ou numeração.

– Clonar Formatação: essa ferramenta é chamada de “pincel de formatação” no MS Word e faz a mesma
função, ou seja, clona a formatação de um item selecionado e a aplica a outro ;

– Limpar Formatação Direta: limpa a formatação do texto selecionado, deixando a formatação original do
modelo do documento;
Nessa janela, é possível formatar o tipo de fonte, o estilo de formatação (negrito, itálico, regular), o efeito de
formatação (tachado, sublinhado, sombra etc.), a posição do texto (sobrescrito, subscrito, rotação, espaçamen-
to entre as letras do texto), inserir hiperlink, aplicar realce (cor de fundo do texto) e bordas;

– Caractere...: diferentemente do MS Word, o Write chama a fonte de caractere.


Nessa janela, é possível formatar o tipo de fonte, o estilo de formatação (negrito, itálico, regular), o efeito de
formatação (tachado, sublinhado, sombra etc.), a posição do texto (sobrescrito, subscrito, rotação, espaçamen-
to entre as letras do texto), inserir hiperlink, aplicar realce (cor de fundo do texto) e bordas;

– Parágrafo...: abre a caixa de diálogo de formatação de parágrafo.

– Marcadores e Numeração: abre a caixa de diálogo de formatação de marcadores e de numeração numa


mesma janela. Perceba que a mesma função de formatação já foi vista por meio dos botões de formatação.
Essa mesma formatação é encontrada aqui na caixa de diálogo de marcadores e numeração;

– Página...: abre a caixa de diálogo de formatação de páginas. Aqui, encontramos a orientação do papel,
que é se o papel é horizontal (paisagem) ou vertical (retrato);

– Figura: formata figuras inseridas ao texto;

– Caixa de Texto e Forma: formata caixas de texto e formas inseridas no documento;

– Disposição do Texto: define a disposição que os objetos como imagens, formas e figuras ficarão em
relação ao texto.

– Estilos: esse menu trabalha com estilos do texto. Estilos são o conjunto de formatação de fonte, parágra-
fo, bordas, alinhamento, numeração e marcadores aplicados em conjunto. Existem estilos predefinidos, mas
é possível também criar estilos e nomeá-los. Também é possível editar os estilos existentes. Os estilos são
usados na criação dos sumários automáticos.

Tabelas
Esse menu trabalha com tabelas. As tabelas são inseridas por aqui, no menu Tabelas. As seguintes funcio-
nalidades são encontradas nesse menu:

– Inserir Tabela: insere uma tabela ao texto;

– Inserir: insere linha, coluna e célula à tabela existente;

173
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
– Excluir: exclui linha, coluna e tabela;

– Selecionar: seleciona célula, linha, coluna e tabela;

– Mesclar: mescla as células adjacentes de uma tabela, transformando-as em uma única tabela. Atenção!
O conteúdo de todas as células é preservado;

– Converter: converte texto em tabela ou tabela em texto;

– Fórmulas: insere fórmulas matemáticas na célula da tabela, tais como soma, multiplicação, média, con-
tagem etc.

Ferramentas
Esse menu trabalha com diversas ferramentas, tais como:

– Ortografia e Gramática: essa ferramenta aciona o corretor ortográfico para fazer a verificação de ocorrên-
cias de erros em todo o documento. Ela corrige por alguma sugestão do dicionário, permite inserir novos
termos ao dicionário ou apenas ignora as ocorrências daquele erro (F7);
– Verificação Ortográfica Automática: marca automaticamente com um sublinhado ondulado vermelho as pa-
lavras que possuem erros ortográficos ou que não pertencem ao dicionário (SHIFT+F7);

– Dicionário de Sinônimos: apresenta sinônimos e antônimos da palavra selecionada;

– Idioma: define o idioma do corretor ortográfico;

– Contagem de palavras: faz uma estatística do documento, contando a quantidade de caracteres, pala-
vras, linhas, parágrafos e páginas;

– Autocorreção: substitui automaticamente uma palavra ou termo do texto por outra. O usuário define quais
termos serão substituídos;

– Autotexto: insere automaticamente um texto por meio de atalhos, por exemplo, um tipo de saudação ou
finalização do documento;

– Mala Direta: cria uma mala direta, que é uma correspondência endereçada a vários destinatários. É for-
mada por uma correspondência (carta, mensagem de e-mail, envelope ou etiqueta) e por uma lista de destina-
tários (tabela, planilha, banco de dados ou catálogo de endereços contendo os dados dos destinatários).

Principais teclas de atalho

CTRL+A: selecionar todo o documento (all).

CTR+B: negritar (bold).

CTRL+C: copiar.

CTRL+D: sublinhar.

CTRL+E: centralizar alinhamento.

CTRL+F: localizar texto (find).

CTRL+G: sem ação.

CTRL+H: localizar e substituir.

174
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
CTRL+I: itálico.

CTRL+J: justificar.

CTRL+K: adicionar hiperlink.

CTRL+L: alinhar à esquerda (left).

CTRL+M: limpar formatação.

CTRL+N: novo documento (new).

CTRL+ O: abrir documento existente (open).

CTRL+P: imprimir (print).

CTRL+Q: fechar o aplicativo Writer.

CTRL+R: alinhar à direita (right).

CTRL+S: salvar o documento (save).

CTRL+T: sem ação.

CTRL+U: sublinhar.

CTRL+V: colar.

CTRL+X: recortar.

CTRL+W: fechar o arquivo.

CTRL+Y: refazer última ação.

CTRL+Z: desfazer última ação.

LibreOffice Calc
O Calc é o aplicativo de planilhas eletrônicas do LibreOffice. Assim como o MS Excel, ele trabalha com cé-
lulas e fórmulas.
Outras funcionalidades oferecidas pelo Calc incluem88:
– Funções, que podem ser utilizadas para criar fórmulas para executar cálculos complexos;
– Funções de banco de dados, para organizar, armazenas e filtrar dados;
– Gráficos dinâmicos; um grande número de opções de gráficos em 2D e 3D;
– Macros, para a gravação e execução de tarefas repetitivas; as linguagens de script suportadas incluem
LibreOffice Basic, Python, BeanShell, e JavaScript;
– Capacidade de abrir, editar e salvar planilhas no formato Microsoft Excel;
– Importação e exportação de planilhas em vários formatos, incluindo HTML, CSV, PDF e PostScript.

Planilhas e células
O Calc trabalha como elementos chamados de planilhas. Um arquivo de planilha consiste em várias plani-
lhas individuais, cada uma delas contendo células em linhas e colunas. Uma célula particular é identificada pela
letra da sua coluna e pelo número da sua linha.
88 WEBER, J. H., SCHOFIELD, P., MICHEL, D., RUSSMAN, H., JR, R. F., SAFFRON, M., SMITH, J. A. In-
trodução ao Calc. Planilhas de Cálculo no LibreOffice

175
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
As células guardam elementos individuais – texto, números, fórmulas, e assim por diante – que mascaram
os dados que exibem e manipulam.
Cada arquivo de planilha pode ter muitas planilhas, e cada uma delas pode conter muitas células individu-
ais. No Calc, cada planilha pode conter um máximo de 1.048.576 linhas e 1024 colunas.

Janela principal
Quando o Calc é aberto, a janela principal abre. As partes dessa janela estão descritas a seguir.

Janela principal do Calc e suas partes, sem a Barra lateral.

Principais Botões de Comandos

Assistente de Função: auxilia o usuário na criação de uma função. Organiza as funções por
categoria.

Autossoma: insere a função soma automaticamente na célula.

Formatação de porcentagem: multiplica o número por 100 e coloca o sinal de porcentagem


ao final dele.

Formatação de número: separa os milhares e acrescenta casas decimais (CTRL+SHIFT+1).

Formatação de data: formata a célula em formato de data (CTRL+SHIFT+3).

Adiciona casas decimais.

Diminui casas decimais.

Filtro: exibe apenas as linhas que satisfazem o critério do filtro da coluna.

Insere gráfico para ilustrar o comportamento dos dados tabulados.

176
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
Ordena as linhas em ordem crescente ou decrescente. Pode ser aplicada em várias colunas.

Mesclar e centralizar células: transforma duas ou mais células adjacentes em uma única célula.

Alinhar em cima: alinha o conteúdo da célula na parte superior dela.

Centralizar verticalmente: alinha o conteúdo da célula ao centro verticalmente.

Alinhar embaixo: alinha o conteúdo da célula na parte inferior dela.

Congelar linhas e colunas: fixa a exibição da primeira linha ou da primeira coluna ou ainda
permite congelar as linhas acima e as colunas à esquerda da célula selecionada. Não é proteção
de células, pois o conteúdo das mesmas ainda pode ser alterado.
Insere linha acima da linha atual.

Insere linha abaixo da linha atual.

Exclui linhas selecionadas.

Insere coluna à esquerda.

Insere coluna à direita.

Exclui colunas selecionadas.

Barra de título
A barra de título, localizada no alto da tela, mostra o nome da planilha atual. Quando a planilha for recém-
-criada, seu nome é Sem título X, onde X é um número. Quando a planilha é salva pela primeira vez, você é
solicitado a dar um nome de sua escolha.

Barra de Menu
A Barra de menu é onde você seleciona um dos menus e aparecem vários submenus com mais opções.

– Arquivo: contém os comandos que se aplicam a todo o documento, como Abrir, Salvar, Assistentes, Ex-
portar como PDF, Imprimir, Assinaturas Digitais e assim por diante.

– Editar: contém os comandos para a edição do documento, tais como Desfazer, Copiar, Registrar altera-
ções, Preencher, Plug-in e assim por diante.

– Exibir: contém comandos para modificar a aparência da interface do usuário no Calc, por exemplo Barra
de ferramentas, Cabeçalhos de linhas e colunas, Tela Inteira, Zoom e assim por diante.

– Inserir: contém comandos para inserção de elementos em uma planilha; por exemplo, Células, Linhas,
Colunas, Planilha, Figuras e assim por diante.

Inserir novas planilhas


Clique no ícone Adicionar planilha para inserir uma nova planilha após a última sem abrir a caixa de diálogo
Inserir planilha. Os seguintes métodos abrem a caixa de diálogo Inserir planilha onde é possível posicionar
a nova planilha, criar mais que uma planilha, definir o nome da nova planilha, ou selecionar a planilha de um
arquivo.
– Selecione a planilha onde deseja inserir uma nova e vá no menu Inserir > Planilha; ou

177
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
– Clique com o botão direito do mouse na aba da planilha onde você deseja inserir uma nova e selecione
Inserir planilha no menu de contexto; ou
– Clique no espaço vazio no final das abas das planilhas; ou
– Clique com o botão direito do mouse no espaço vazio no final das abas das planilhas e selecione Inserir
planilha no menu de contexto.

Caixa de diálogo Inserir planilha.

– Formatar: contém comandos para modificar o leiaute de uma planilha; por exemplo,
Células, Página, Estilos e formatação, Alinhamento e assim por diante.

– Ferramentas: contém várias funções que auxiliam a verificar e personalizar a planilha, por exemplo, Or-
tografia, Compartilhar documento, Macros e assim por diante.

– Dados: contém comandos para manipulação de dados em sua planilha; por exemplo, Definir intervalo,
Selecionar intervalo, Classificar, Consolidar e assim por diante.

– Janela: contém comandos para exibição da janela; por exemplo, Nova janela, Dividir e assim por diante.

– Ajuda: contém links para o sistema de ajuda incluído com o software e outras funções; por exemplo, Ajuda
do LibreOffice, Informações da licença, Verificar por atualizações e assim por diante.

Barra de ferramentas
A configuração padrão, ao abrir o Calc, exibe as barras de ferramentas Padrão e Formatação encaixadas
no topo do espaço de trabalho.
Barras de ferramentas do Calc também podem ser encaixadas e fixadas no lugar, ou flutuante, permitindo
que você mova para a posição mais conveniente em seu espaço de trabalho.

Barra de fórmulas
A Barra de fórmulas está localizada no topo da planilha no Calc. A Barra de fórmulas está encaixada perma-
nentemente nesta posição e não pode ser usada como uma barra flutuante. Se a Barra de fórmulas não estiver
visível, vá para Exibir no Menu e selecione Barra de fórmulas.

Barra de fórmulas.

178
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
Indo da esquerda para a direita, a Barra de Fórmulas consiste do seguinte:

– Caixa de Nome: mostra a célula ativa através de uma referência formada pela combinação de letras e
números, por exemplo, A1. A letra indica a coluna e o número indica a linha da célula selecionada.

– Assistente de funções : abre uma caixa de diálogo, na qual você pode realizar uma busca através da
lista de funções disponíveis. Isto pode ser muito útil porque também mostra como as funções são formadas.
– Soma : clicando no ícone Soma, totaliza os números nas células acima da célula e então coloca o total
na célula selecionada. Se não houver números acima da célula selecionada, a soma será feita pelos valores
das células à esquerda.
– Função : clicar no ícone Função insere um sinal de (=) na célula selecionada, de maneira que seja inseri-
da uma fórmula na Linha de entrada.
– Linha de entrada: exibe o conteúdo da célula selecionada (dados, fórmula, ou função) e permite que você
edite o conteúdo da célula. Você pode editar o conteúdo da célula diretamente, clicando duas vezes nela.
Quando você digita novos dados numa célula, os ícones de Soma e de Função mudam para os botões Can-
celar e Aceitar .

Operadores aritméticos

Operadores aritméticos.

Operadores aritméticos.

Operadores comparativos

Operadores comparativos.

179
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
• Principais fórmulas

=HOJE(): insere a data atual do sistema operacional na célula. Essa data sempre será atualizada toda vez
que o arquivo for aberto. Existe uma tecla de atalho que também insere a data atual do sistema, mas não como
função, apenas a data como se fosse digitada pelo usuário. Essa tecla de atalho é CTRL+;.

=AGORA(): insere a data e a hora atuais do sistema operacional. Veja como é seu resultado após digitada
na célula.

=SOMA(): apenas soma os argumentos que estão dentro dos parênteses.

=POTÊNCIA(): essa função é uma potência, que eleva o primeiro argumento, que é a base, ao segundo
argumento, que é o expoente.

=MÁXIMO(): essa função escolhe o maior valor do argumento.

=MÍNIMO(): essa função faz exatamente o contrário da anterior, ou seja, escolhe o menor valor do argu-
mento.

=MÉDIA(): essa função calcula a média aritmética ou média simples do argumento, que é a soma dos va-
lores dividida pela sua quantidade.
Atenção! Essa função será sempre a média aritmética. Essa função considera apenas valores numéricos e
não vazios.

=CONT.SE(): essa função é formada por dois argumentos: o primeiro é o intervalo de células que serão
consideradas na operação; o segundo é o critério.

=SE(): essa função testa valores, permitindo escolher um dentre dois valores possíveis. A sua estrutura é a
seguinte:

A condição é uma expressão lógica e dá como resultado VERDADEIRO ou FALSO. O resultado1 é esco-
lhido se a condição for verdadeira; o resultado2 é escolhido se a condição for falsa. Os resultados podem ser:
“texto” (entre aspas sempre), número, célula (não pode intervalo, apenas uma única célula), fórmula.
A melhor forma de ler essa função é a seguinte: substitua o primeiro “;” por “Então” e o segundo “;” por “Se-
não”. Fica assim: se a condição for VERDADEIRA, ENTÃO escolha resultado1; SENÃO escolha resultado2.

=PROCV(): a função PROCV serve para procurar valores em um intervalo vertical de uma matriz e devolve
para o usuário um valor de outra coluna dessa mesma matriz, mas da mesma linha do valor encontrado.

Essa é a estrutura do PROCV, na qual “valor” é o valor usado na pesquisa; “matriz” é todo o conjunto de
células envolvidas; “coluna_resultado” é o número da coluna dessa matriz onde o resultado se encontra; “va-
lor_aproximado” diz se a comparação do valor da pesquisa será apenas aproximada ou terá que ser exatamen-
te igual ao procurado. O valor usado na pesquisa tem que estar na primeira coluna da matriz, sempre! Ou seja,
ela procurará o valor pesquisado na primeira coluna da matriz.

180
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
Entendendo funções
Calc inclui mais de 350 funções para analisar e referenciar dados89. Muitas destas funções são para usar
com números, mas muitos outros são usados com datas e hora, ou até mesmo texto.
Uma função pode ser tão simples quanto adicionar dois números, ou encontrar a média de uma lista de
números. Alternativamente, pode ser tão complexo como o cálculo do desvio-padrão de uma amostra, ou a
tangente hiperbólica de um número.
Algumas funções básicas são semelhantes aos operadores. Exemplos:
+ Este operador adiciona dois números juntos para um resultado. SOMA(), por outro lado adiciona grupos
de intervalos contíguos de números juntos.
* Este operador multiplica dois números juntos para um resultado. MULT() faz o mesmo para multiplicar que
SOMA() faz para adicionar

Estrutura de funções
Todas as funções têm uma estrutura similar.
A estrutura de uma função para encontrar células que correspondam a entrada de critérios é:
=BDCONTAR(Base_de_dados;Campo_de_Base_de_dados;CritériosdeProcura)
Uma vez que uma função não pode existir por conta própria, deve sempre fazer parte de uma fórmula.
Consequentemente, mesmo que a função represente a fórmula inteira, deve haver um sinal = no começo da
fórmula. Independentemente de onde na fórmula está a função, a função começará com seu nome, como
BDCONTAR no exemplo acima. Após o nome da função vem os seus argumentos. Todos os argumentos são
necessários, a menos que especificados como opcional. Argumentos são adicionados dentro de parênteses e
são separados por ponto e vírgula, sem espaço entre os argumentos e o ponto e vírgula.

LibreOffice Impress
O Impress é o aplicativo de apresentação de slides do LibreOffice. Com ele é possível criar slides que con-
tenham vários elementos diferentes, incluindo texto, listas com marcadores e numeração, tabelas, gráficos e
uma vasta gama de objetos gráficos tais como clipart, desenhos e fotografias90.
O Impress também é compatível com o MS PowerPoint, permitindo criar, abrir, editar e salvar arquivos no
formato.PPTX.

Janela principal do Impress


A janela principal do Impress tem três partes: o Painel de slides, Área de trabalho, e Painel lateral. Além
disso, várias barras de ferramentas podem ser exibidas ou ocultas durante a criação de uma apresentação.

Área de trabalho
A Área de trabalho (normalmente no centro da janela principal) tem cinco abas: Normal, Estrutura de tópi-
cos, Notas, Folheto e Classificador de slides. Estas cinco abas são chamadas de botões de visualização A área
de trabalho abaixo da visualização de botões muda dependendo da visualização escolhida. Os pontos de vista
de espaço de trabalho são descritos em “Visualização da Área de trabalho”’.

89 Duprey, B.; Silva, R. P.; Parker, H.; Vigliazzi, D. Douglas. Guia do Calc, Capítulo 7. Usando Formulas e
Funções.
90 SCHOFIELD, P.; WEBER, J. H.; RUSSMAN, H.; O’BRIEN, K.; JR, R. F. Introdução ao Impress. Apresen-
tação no LibreOffice

181
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
Janela principal do Impress; ovais indicam os marcadores Ocultar/Exibir.

Painel de slides
O Painel de slides contém imagens em miniaturas dos slides em sua apresentação, na ordem em que serão
mostradas, a menos que você altere a ordem de apresentação de slides. Clicando em um slide neste painel,
este é selecionado e colocado na Área e trabalho. Quando um slide está na Área de trabalho, você pode fazer
alterações nele.
Várias operações adicionais podem ser realizadas em um ou mais slides simultaneamente no Painel de
slides:
– Adicionar novos slides para a apresentação.
– Marcar um slide como oculto para que ele não seja exibido como parte da apresentação.
– Excluir um slide da apresentação se ele não for mais necessário.
– Renomear um slide.
– Duplicar um slide (copiar e colar)
Também é possível realizar as seguintes operações, embora existam métodos mais eficientes do que usar
o Painel de slides:
– Alterar a transição de slides seguindo o slide selecionado ou após cada slide em um grupo de slides.
– Alterar o design de slide.

Barra lateral
O Barra lateral tem cinco seções. Para expandir uma seção que você deseja usar, clique no ícone ou clique
no pequeno triângulo na parte superior dos ícones e selecione uma seção da lista suspensa. Somente uma
seção de cada vez pode ser aberta.

182
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PROPRIEDADES
Mostra os layouts incluídos no Impress. Você pode escolher o que você quer e usá-lo como ele é, ou
modificá-lo para atender às suas necessidades. No entanto, não é possível salvar layouts personalizados.
PÁGINAS MESTRE
Aqui você define o estilo de página (slide) para sua apresentação. O Impress inclui vários modelos de
páginas mestras (slide mestre). Um deles – Padrão – é branco, e o restante tem um plano de fundo e estilo
de texto.
ANIMAÇÃO PERSONALIZADA
Uma variedade de animações podem ser usadas para realçar ou melhorar diferentes elementos de
cada slide. A seção Animação personalizada fornece uma maneira fácil para adicionar, alterar, ou remover
animações.

TRANSIÇÃO DE SLIDES

Fornece acesso a um número de opções de transição de slides. O padrão é definido como Sem transi-
ção, em que o slide seguinte substitui o existente. No entanto, muitas transições adicionais estão disponí-
veis. Você também pode especificar a velocidade de transição (Lenta, Média, Rápida), escolher entre uma
transição automática ou manual, e escolher quanto tempo o slide selecionado será mostrado (somente
transição automática).

ESTILOS E FORMATAÇÃO

Aqui você pode editar e aplicar estilos gráficos e criar estilos novos, mas você só pode editar os estilos
de apresentação existentes. Quando você edita um estilo, as alterações são aplicadas automaticamente a
todos os elementos formatados com este estilo em sua apresentação. Se você quiser garantir que os esti-
los em um slide específico não sejam atualizados, crie uma nova página mestra para o slide.

GALERIA

Abre a galeria Impress, onde você pode inserir um objeto em sua apresentação, quer seja como uma
cópia ou como um link. Uma cópia de um objeto é independente do objeto original. Alterações para o objeto
original não têm efeito sobre a cópia. Uma ligação permanece dependente do objeto original. Alterações no
objeto original também são refletidas no link.

NAVEGADOR

Abre o navegador Impress, no qual você pode mover rapidamente para outro slide ou selecionar um
objeto em um slide. Recomenda-se dar nomes significativos aos slides e objetos em sua apresentação para
que você possa identificá-los facilmente quando utilizar a navegação.

• Principais Funcionalidades e Comandos

Inicia a apresentação do primeiro slide (F5).

Inicia a apresentação do slide atual (SHIFT+F5).

Insere áudio e vídeo ao slide.

Insere caixa de texto ao slide.

Insere novo slide, permitindo escolher o leiaute do slide que será inserido.

Exclui o slide selecionado.

Altera o leiaute do slide atual.

183
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
Cria um slide mestre.

Oculta o slide no modo de apresentação.

Cronometra o tempo das animações e transições dos slides no modo de apresentação para poste-
rior exibição automática usando o tempo cronometrado.

Configura as transições dos slides, ou seja, o efeito de passagem de um para o outro.

Configura a animação dos conteúdos dos slides, colocando efeitos de entrada, ênfase, saída e
trajetória.

Segurança de equipamentos, em redes, na internet e na nuvem: conceitos, caracterís-


ticas, vírus x antivírus, backup, firewall, criptografia, cuidados

Segurança da informação é o conjunto de ações para proteção de um grupo de dados, protegendo o valor
que ele possui, seja para um indivíduo específico no âmbito pessoal, seja para uma organização91.
É essencial para a proteção do conjunto de dados de uma corporação, sendo também fundamentais para as
atividades do negócio.
Quando bem aplicada, é capaz de blindar a empresa de ataques digitais, desastres tecnológicos ou falhas
humanas. Porém, qualquer tipo de falha, por menor que seja, abre brecha para problemas.
A segurança da informação se baseia nos seguintes pilares92:

– Confidencialidade: o conteúdo protegido deve estar disponível somente a pessoas autorizadas.

– Disponibilidade: é preciso garantir que os dados estejam acessíveis para uso por tais pessoas quando
for necessário, ou seja, de modo permanente a elas.

– Integridade: a informação protegida deve ser íntegra, ou seja, sem sofrer qualquer alteração indevida,
não importa por quem e nem em qual etapa, se no processamento ou no envio.

– Autenticidade: a ideia aqui é assegurar que a origem e autoria do conteúdo seja mesmo a anunciada.
Existem outros termos importantes com os quais um profissional da área trabalha no dia a dia.
Podemos citar a legalidade, que diz respeito à adequação do conteúdo protegido à legislação vigente; a
privacidade, que se refere ao controle sobre quem acessa as informações; e a auditoria, que permite examinar
o histórico de um evento de segurança da informação, rastreando as suas etapas e os responsáveis por cada
uma delas.

Alguns conceitos relacionados à aplicação dos pilares

– Vulnerabilidade: pontos fracos existentes no conteúdo protegido, com potencial de prejudicar alguns dos
pilares de segurança da informação, ainda que sem intenção

– Ameaça: elemento externo que pode se aproveitar da vulnerabilidade existente para atacar a informação
sensível ao negócio.

– Probabilidade: se refere à chance de uma vulnerabilidade ser explorada por uma ameaça.

– Impacto: diz respeito às consequências esperadas caso o conteúdo protegido seja exposto de forma não
autorizada.

91 https://ecoit.com.br/seguranca-da-informacao/
92 https://bit.ly/2E5beRr

184
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
– Risco: estabelece a relação entre probabilidade e impacto, ajudando a determinar onde concentrar inves-
timentos em segurança da informação.

Tipos de ataques
Cada tipo de ataque tem um objetivo específico, que são eles93:

– Passivo: envolve ouvir as trocas de comunicações ou gravar de forma passiva as atividades do com-
putador. Por si só, o ataque passivo não é prejudicial, mas a informação coletada durante a sessão pode ser
extremamente prejudicial quando utilizada (adulteração, fraude, reprodução, bloqueio).

– Ativos: neste momento, faz-se a utilização dos dados coletados no ataque passivo para, por exemplo,
derrubar um sistema, infectar o sistema com malwares, realizar novos ataques a partir da máquina-alvo ou até
mesmo destruir o equipamento (Ex.: interceptação, monitoramento, análise de pacotes).

Política de Segurança da Informação


Este documento irá auxiliar no gerenciamento da segurança da organização através de regras de alto nível
que representam os princípios básicos que a entidade resolveu adotar de acordo com a visão estratégica da
mesma, assim como normas (no nível tático) e procedimentos (nível operacional). Seu objetivo será manter a
segurança da informação. Todos os detalhes definidos nelas serão para informar sobre o que pode e o que é
proibido, incluindo:

• Política de senhas: define as regras sobre o uso de senhas nos recursos computacionais, como tamanho
mínimo e máximo, regra de formação e periodicidade de troca.

• Política de backup: define as regras sobre a realização de cópias de segurança, como tipo de mídia uti-
lizada, período de retenção e frequência de execução.

• Política de privacidade: define como são tratadas as informações pessoais, sejam elas de clientes, usu-
ários ou funcionários.

• Política de confidencialidade: define como são tratadas as informações institucionais, ou seja, se elas
podem ser repassadas a terceiros.

Mecanismos de segurança
Um mecanismo de segurança da informação é uma ação, técnica, método ou ferramenta estabelecida com
o objetivo de preservar o conteúdo sigiloso e crítico para uma empresa.
Ele pode ser aplicado de duas formas:

– Controle físico: é a tradicional fechadura, tranca, porta e qualquer outro meio que impeça o contato ou
acesso direto à informação ou infraestrutura que dá suporte a ela

– Controle lógico: nesse caso, estamos falando de barreiras eletrônicas, nos mais variados formatos exis-
tentes, desde um antivírus, firewall ou filtro anti-spam, o que é de grande valia para evitar infecções por e-mail
ou ao navegar na internet, passa por métodos de encriptação, que transformam as informações em códigos que
terceiros sem autorização não conseguem decifrar e, há ainda, a certificação e assinatura digital, sobre as quais
falamos rapidamente no exemplo antes apresentado da emissão da nota fiscal eletrônica.
Todos são tipos de mecanismos de segurança, escolhidos por profissional habilitado conforme o plano de
segurança da informação da empresa e de acordo com a natureza do conteúdo sigiloso.

Criptografia
É uma maneira de codificar uma informação para que somente o emissor e receptor da informação possa
decifrá-la através de uma chave que é usada tanto para criptografar e descriptografar a informação94.

93 https://www.diegomacedo.com.br/modelos-e-mecanismos-de-seguranca-da-informacao/
94 https://centraldefavoritos.com.br/2016/11/19/conceitos-de-protecao-e-seguranca-da-informacao-parte-2/

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1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
Tem duas maneiras de criptografar informações:

• Criptografia simétrica (chave secreta): utiliza-se uma chave secreta, que pode ser um número, uma
palavra ou apenas uma sequência de letras aleatórias, é aplicada ao texto de uma mensagem para alterar o
conteúdo de uma determinada maneira. Tanto o emissor quanto o receptor da mensagem devem saber qual é
a chave secreta para poder ler a mensagem.

• Criptografia assimétrica (chave pública): tem duas chaves relacionadas. Uma chave pública é dispo-
nibilizada para qualquer pessoa que queira enviar uma mensagem. Uma segunda chave privada é mantida em
segredo, para que somente você saiba.
Qualquer mensagem que foi usada a chave púbica só poderá ser descriptografada pela chave privada.
Se a mensagem foi criptografada com a chave privada, ela só poderá ser descriptografada pela chave pú-
blica correspondente.
A criptografia assimétrica é mais lenta o processamento para criptografar e descriptografar o conteúdo da
mensagem.
Um exemplo de criptografia assimétrica é a assinatura digital.

• Assinatura Digital: é muito usado com chaves públicas e permitem ao destinatário verificar a autentici-
dade e a integridade da informação recebida. Além disso, uma assinatura digital não permite o repúdio, isto é,
o emitente não pode alegar que não realizou a ação. A chave é integrada ao documento, com isso se houver
alguma alteração de informação invalida o documento.

• Sistemas biométricos: utilizam características físicas da pessoa como os olhos, retina, dedos, digitais,
palma da mão ou voz.

Firewall
Firewall ou “parede de fogo” é uma solução de segurança baseada em hardware ou software (mais comum)
que, a partir de um conjunto de regras ou instruções, analisa o tráfego de rede para determinar quais operações
de transmissão ou recepção de dados podem ser executadas. O firewall se enquadra em uma espécie de bar-
reira de defesa. A sua missão, por assim dizer, consiste basicamente em bloquear tráfego de dados indesejado
e liberar acessos bem-vindos.

Representação de um firewall.95

Formas de segurança e proteção


– Controles de acesso através de senhas para quem acessa, com autenticação, ou seja, é a comprovação
de que uma pessoa que está acessando o sistema é quem ela diz ser96.
– Se for empresa e os dados a serem protegidos são extremamente importantes, pode-se colocar uma iden-
tificação biométrica como os olhos ou digital.

95 Fonte: https://helpdigitalti.com.br/o-que-e-firewall-conceito-tipos-e-arquiteturas/#:~:text=Firewall%20
%C3%A9%20uma%20solu%C3%A7%C3%A3o%20de,de%20dados%20podem%20ser%20executadas.
96 https://centraldefavoritos.com.br/2016/11/19/conceitos-de-protecao-e-seguranca-da-informacao-parte-3/

186
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
– Evitar colocar senhas com dados conhecidos como data de nascimento ou placa do seu carro.
– As senhas ideais devem conter letras minúsculas e maiúsculas, números e caracteres especiais como @
# $ % & *.
– Instalação de antivírus com atualizações constantes.
– Todos os softwares do computador devem sempre estar atualizados, principalmente os softwares de se-
gurança e sistema operacional. No Windows, a opção recomendada é instalar atualizações automaticamente.
– Dentre as opções disponíveis de configuração qual opção é a recomendada.
– Sempre estar com o firewall ativo.
– Anti-spam instalados.
– Manter um backup para caso de pane ou ataque.
– Evite sites duvidosos.
– Não abrir e-mails de desconhecidos e principalmente se tiver anexos (link).
– Evite ofertas tentadoras por e-mail ou em publicidades.
– Tenha cuidado quando solicitado dados pessoais. Caso seja necessário, fornecer somente em sites se-
guros.
– Cuidado com informações em redes sociais.
– Instalar um anti-spyware.
– Para se manter bem protegido, além dos procedimentos anteriores, deve-se ter um antivírus instalado e
sempre atualizado.

Redes Sociais

Redes sociais são estruturas formadas dentro ou fora da internet, por pessoas e organizações que se co-
nectam a partir de interesses ou valores comuns97. Muitos confundem com mídias sociais, porém as mídias são
apenas mais uma forma de criar redes sociais, inclusive na internet.
O propósito principal das redes sociais é o de conectar pessoas. Você preenche seu perfil em canais de
mídias sociais e interage com as pessoas com base nos detalhes que elas leem sobre você. Pode-se dizer que
redes sociais são uma categoria das mídias sociais.
Mídia social, por sua vez, é um termo amplo, que abrange diferentes mídias, como vídeos, blogs e as já
mencionadas redes sociais. Para entender o conceito, pode-se olhar para o que compreendíamos como mídia
antes da existência da internet: rádio, TV, jornais, revistas. Quando a mídia se tornou disponível na internet, ela
deixou de ser estática, passando a oferecer a possibilidade de interagir com outras pessoas.
No coração das mídias sociais estão os relacionamentos, que são comuns nas redes sociais — talvez por
isso a confusão. Mídias sociais são lugares em que se pode transmitir informações para outras pessoas.
Estas redes podem ser de relacionamento, como o Facebook, profissionais, como o Linkedin ou mesmo de
assuntos específicos como o Youtube que compartilha vídeos.
As principais são: Facebook, WhatsApp, Youtube, Instagram, Twitter, Linkedin, Pinterest, Snapchat, Skype
e agora mais recentemente, o Tik Tok.

Facebook
Seu foco principal é o compartilhamento de assuntos pessoais de seus membros.

97 https://resultadosdigitais.com.br/especiais/tudo-sobre-redes-sociais/

187
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
O Facebook é uma rede social versátil e abrangente, que reúne muitas funcionalidades no mesmo lugar.
Serve tanto para gerar negócios quanto para conhecer pessoas, relacionar-se com amigos e família, informar-
-se, dentre outros98.

WhatsApp
É uma rede para mensagens instantânea. Faz também ligações telefônicas através da internet gratuitamen-
te.

A maioria das pessoas que têm um smartphone também o têm instalado. Por aqui, aliás, o aplicativo ganhou até
o apelido de “zap zap”.
Para muitos brasileiros, o WhatsApp é “a internet”. Algumas operadoras permitem o uso ilimitado do aplica-
tivo, sem debitar do consumo do pacote de dados. Por isso, muita gente se informa através dele.

YouTube
Rede que pertence ao Google e é especializada em vídeos.

O YouTube é a principal rede social de vídeos on-line da atualidade, com mais de 1 bilhão de usuários ativos
e mais de 1 bilhão de horas de vídeos visualizados diariamente.

Instagram
Rede para compartilhamento de fotos e vídeos.

O Instagram foi uma das primeiras redes sociais exclusivas para acesso por meio do celular. E, embora hoje
seja possível visualizar publicações no desktop, seu formato continua sendo voltado para dispositivos móveis.
É possível postar fotos com proporções diferentes, além de outros formatos, como vídeos, stories e mais.
Os stories são os principais pontos de inovação do aplicativo. Já são diversos formatos de post por ali, como
perguntas, enquetes, vídeos em sequência e o uso de GIFs.
Em 2018, foi lançado o IGTV. E em 2019 o Instagram Cenas, uma espécie de imitação do TikTok: o usuário
pode produzir vídeos de 15 segundos, adicionando música ou áudios retirados de outro clipezinho. Há ainda
efeitos de corte, legendas e sobreposição para transições mais limpas – lembrando que esta é mais uma das
funcionalidades que atuam dentro dos stories.

98 https://bit.ly/32MhiJ0

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1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
Twitter
Rede social que funciona como um microblog onde você pode seguir ou ser seguido, ou seja, você pode ver
em tempo real as atualizações que seus contatos fazem e eles as suas.

O Twitter atingiu seu auge em meados de 2009 e de lá para cá está em declínio, mas isso não quer dizer
todos os públicos pararam de usar a rede social.
A rede social é usada principalmente como segunda tela em que os usuários comentam e debatem o que
estão assistindo na TV, postando comentários sobre noticiários, reality shows, jogos de futebol e outros progra-
mas.
Nos últimos anos, a rede social acabou voltando a ser mais utilizada por causa de seu uso por políticos, que
divulgam informações em primeira mão por ali.

LinkedIn
Voltada para negócios. A pessoa que participa desta rede quer manter contatos para ter ganhos profissio-
nais no futuro, como um emprego por exemplo.

A maior rede social voltada para profissionais tem se tornado cada vez mais parecida com outros sites do
mesmo tipo, como o Facebook.
A diferença é que o foco são contatos profissionais, ou seja: no lugar de amigos, temos conexões, e em vez
de páginas, temos companhias. Outro grande diferencial são as comunidades, que reúnem interessados em
algum tema, profissão ou mercado específicos.
É usado por muitas empresas para recrutamento de profissionais, para troca de experiências profissionais
em comunidades e outras atividades relacionadas ao mundo corporativo

Pinterest
Rede social focada em compartilhamento de fotos, mas também compartilha vídeos.

O Pinterest é uma rede social de fotos que traz o conceito de “mural de referências”. Lá você cria pastas
para guardar suas inspirações e também pode fazer upload de imagens assim como colocar links para URLs
externas.
Os temas mais populares são:
– Moda;
– Maquiagem;
– Casamento;
– Gastronomia;

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1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
– Arquitetura;
– Faça você mesmo;
– Gadgets;
– Viagem e design.
Seu público é majoritariamente feminino em todo o mundo.

Snapchat
Rede para mensagens baseado em imagens.

O Snapchat é um aplicativo de compartilhamento de fotos, vídeos e texto para mobile. Foi considerado o
símbolo da pós-modernidade pela sua proposta de conteúdos efêmeros conhecidos como snaps, que desapa-
recem algumas horas após a publicação.
A rede lançou o conceito de “stories”, despertando o interesse de Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, que
diversas vezes tentou adquirir a empresa, mas não obteve sucesso. Assim, o CEO lançou a funcionalidade nas
redes que já haviam sido absorvidas, criando os concorrentes WhatsApp Status, Facebook Stories e Instagram
Stories.
Apesar de não ser uma rede social de nicho, tem um público bem específico, formado por jovens hiperco-
nectados.

Skype
O Skype é um software da Microsoft com funções de videoconferência, chat, transferência de arquivos e
ligações de voz. O serviço também opera na modalidade de VoIP, em que é possível efetuar uma chamada para
um telefone comum, fixo ou celular, por um aparelho conectado à internet

O Skype é uma versão renovada e mais tecnológica do extinto MSN Messenger.


Contudo, o usuário também pode contratar mais opções de uso – de forma pré-paga ou por meio de uma
assinatura – para realizar chamadas para telefones fixos e chamadas com vídeo em grupo ou até mesmo enviar
SMS.
É possível, no caso, obter um número de telefone por meio próprio do Skype, seja ele local ou de outra re-
gião/país, e fazer ligações a taxas reduzidas.
Tudo isso torna o Skype uma ferramenta válida para o mundo corporativo, sendo muito utilizado por empre-
sas de diversos nichos e tamanhos.

Tik Tok
O TikTok, aplicativo de vídeos e dublagens disponível para iOS e Android, possui recursos que podem tornar
criações de seus usuários mais divertidas e, além disso, aumentar seu número de seguidores99.

99 https://canaltech.com.br/redes-sociais/tiktok-dicas-e-truques/

190
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
Além de vídeos simples, é possível usar o TikTok para postar duetos com cantores famosos, criar GIFs,
slideshow animado e sincronizar o áudio de suas dublagens preferidas para que pareça que é você mesmo
falando.
O TikTok cresceu graças ao seu apelo para a viralização. Os usuários fazem desafios, reproduzem coreo-
grafias, imitam pessoas famosas, fazem sátiras que instigam o usuário a querer participar da brincadeira — o
que atrai muito o público jovem.

Computação em nuvem: conceitos, características, principais serviços

Quando se fala em computação nas nuvens, fala-se na possibilidade de acessar arquivos e executar di-
ferentes tarefas pela internet100. Ou seja, não é preciso instalar aplicativos no seu computador para tudo, pois
pode acessar diferentes serviços on-line para fazer o que precisa, já que os dados não se encontram em um
computador específico, mas sim em uma rede.
Uma vez devidamente conectado ao serviço on-line, é possível desfrutar suas ferramentas e salvar todo o
trabalho que for feito para acessá-lo depois de qualquer lugar — é justamente por isso que o seu computador
estará nas nuvens, pois você poderá acessar os aplicativos a partir de qualquer computador que tenha acesso
à internet.
Basta pensar que, a partir de uma conexão com a internet, você pode acessar um servidor capaz de exe-
cutar o aplicativo desejado, que pode ser desde um processador de textos até mesmo um jogo ou um pesado
editor de vídeos. Enquanto os servidores executam um programa ou acessam uma determinada informação, o
seu computador precisa apenas do monitor e dos periféricos para que você interaja.

Vantagens:
– Não necessidade de ter uma máquina potente, uma vez que tudo é executado em servidores remotos.
– Possibilidade de acessar dados, arquivos e aplicativos a partir de qualquer lugar, bastando uma conexão
com a internet para tal — ou seja, não é necessário manter conteúdos importantes em um único computador.

Desvantagens:
– Gera desconfiança, principalmente no que se refere à segurança. Afinal, a proposta é manter informações
importantes em um ambiente virtual, e não são todas as pessoas que se sentem à vontade com isso.
– Como há a necessidade de acessar servidores remotos, é primordial que a conexão com a internet seja
estável e rápida, principalmente quando se trata de streaming e jogos.

Exemplos de computação em nuvem

Dropbox
O Dropbox é um serviço de hospedagem de arquivos em nuvem que pode ser usado de forma gratuita, des-
de que respeitado o limite de 2 GB de conteúdo. Assim, o usuário poderá guardar com segurança suas fotos,
documentos, vídeos, e outros formatos, liberando espaço no PC ou smartphone.

100 https://www.tecmundo.com.br/computacao-em-nuvem/738-o-que-e-computacao-em-nuvens-.htm

191
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
Além de servir como ferramenta de backup, o Dropbox também é uma forma eficiente de ter os arquivos
importantes sempre acessíveis. Deste modo, o usuário consegue abrir suas mídias e documentos onde quer
que esteja, desde que tenha acesso à Internet.

OneDrive
O OneDrive, que já foi chamado de SkyDrive, é o serviço de armazenamento na nuvem da Microsoft e ofe-
rece inicialmente 15 GB de espaço para os usuários101. Mas é possível conseguir ainda mais espaço gratuita-
mente indicando amigos e aproveitando diversas promoções que a empresa lança regularmente.
Para conseguir espaço ainda maior, o aplicativo oferece planos pagos com capacidades variadas também.

Para quem gosta de editar documentos como Word, Excel e PowerPoint diretamente do gerenciador de
arquivos do serviço, o OneDrive disponibiliza esse recurso na nuvem para que seja dispensada a necessidade
de realizar o download para só então poder modificar o conteúdo do arquivo.

iCloud
O iCloud, serviço de armazenamento da Apple, possuía em um passado recente a ideia principal de sincro-
nizar contatos, e-mails, dados e informações de dispositivos iOS. No entanto, recentemente a empresa também
adotou para o iCloud a estratégia de utilizá-lo como um serviço de armazenamento na nuvem para usuários
iOS. De início, o usuário recebe 5 GB de espaço de maneira gratuita.
Existem planos pagos para maior capacidade de armazenamento também.

No entanto, a grande vantagem do iCloud é que ele possui um sistema muito bem integrado aos seus apa-
relhos, como o iPhone. A ferramenta “buscar meu iPhone”, por exemplo, possibilita que o usuário encontre e
bloqueie o aparelho remotamente, além de poder contar com os contatos e outras informações do dispositivo
caso você o tenha perdido.

101 https://canaltech.com.br/computacao-na-nuvem/comparativo-os-principais-servicos-de-armazenamen-
to-na-nuvem-22996/

192
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Google Drive
Apesar de não disponibilizar gratuitamente o aumento da capacidade de armazenamento, o Google Drive
fornece para os usuários mais espaço do que os concorrentes ao lado do OneDrive. São 15 GB de espaço para
fazer upload de arquivos, documentos, imagens, etc.

Uma funcionalidade interessante do Google Drive é o seu serviço de pesquisa e busca de arquivos que
promete até mesmo reconhecer objetos dentro de imagens e textos escaneados. Mesmo que o arquivo seja
um bloco de notas ou um texto e você queira encontrar algo que esteja dentro dele, é possível utilizar a busca
para procurar palavras e expressões.
Além disso, o serviço do Google disponibiliza que sejam feitas edições de documentos diretamente do brow-
ser, sem precisar fazer o download do documento e abri-lo em outro aplicativo.

Tipos de implantação de nuvem


Primeiramente, é preciso determinar o tipo de implantação de nuvem, ou a arquitetura de computação em
nuvem, na qual os serviços cloud contratados serão implementados pela sua gestão de TI102.
Há três diferentes maneiras de implantar serviços de nuvem:

– Nuvem pública: pertence a um provedor de serviços cloud terceirizado pelo qual é administrada. Esse
provedor fornece recursos de computação em nuvem, como servidores e armazenamento via web, ou seja,
todo o hardware, software e infraestruturas de suporte utilizados são de propriedade e gerenciamento do pro-
vedor de nuvem contratado pela organização.

– Nuvem privada: se refere aos recursos de computação em nuvem usados exclusivamente por uma única
empresa, podendo estar localizada fisicamente no datacenter local da empresa, ou seja, uma nuvem privada é
aquela em que os serviços e a infraestrutura de computação em nuvem utilizados pela empresa são mantidos
em uma rede privada.

– Nuvem híbrida: trata-se da combinação entre a nuvem pública e a privada, que estão ligadas por uma
tecnologia que permite o compartilhamento de dados e aplicativos entre elas. O uso de nuvens híbridas na
computação em nuvem ajuda também a otimizar a infraestrutura, segurança e conformidade existentes dentro
da empresa.

Tipos de serviços de nuvem


A maioria dos serviços de computação em nuvem se enquadra em quatro categorias amplas:
– IaaS (infraestrutura como serviço);
– PaaS (plataforma como serviço);
– Sem servidor;
– SaaS (software como serviço).
Esses serviços podem ser chamados algumas vezes de pilha da computação em nuvem por um se basear
teoricamente sobre o outro.

102 https://ecoit.com.br/computacao-em-nuvem/

193
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
IaaS (infraestrutura como serviço)
A IaaS é a categoria mais básica de computação em nuvem. Com ela, você aluga a infraestrutura de TI de
um provedor de serviços cloud, pagando somente pelo seu uso.
A contratação dos serviços de computação em nuvem IaaS (infraestrutura como serviço) envolve a aquisi-
ção de servidores e máquinas virtuais, armazenamento (VMs), redes e sistemas operacionais.

PaaS (plataforma como serviço)


PaaS refere-se aos serviços de computação em nuvem que fornecem um ambiente sob demanda para de-
senvolvimento, teste, fornecimento e gerenciamento de aplicativos de software.
A plataforma como serviço foi criada para facilitar aos desenvolvedores a criação de aplicativos móveis ou
web, tornando-a muito mais rápida.
Além de acabar com a preocupação quanto à configuração ou ao gerenciamento de infraestrutura subjacen-
te de servidores, armazenamento, rede e bancos de dados necessários para desenvolvimento.

Computação sem servidor


A computação sem servidor, assim como a PaaS, concentra-se na criação de aplicativos, sem perder tempo
com o gerenciamento contínuo dos servidores e da infraestrutura necessários para isso.
O provedor em nuvem cuida de toda a configuração, planejamento de capacidade e gerenciamento de ser-
vidores para você e sua equipe.
As arquiteturas sem servidor são altamente escalonáveis e controladas por eventos: utilizando recursos
apenas quando ocorre uma função ou um evento que desencadeia tal necessidade.

SaaS (software como serviço)


O SaaS é um método para a distribuição de aplicativos de software pela Internet sob demanda e, normal-
mente, baseado em assinaturas.
Com o SaaS, os provedores de computação em nuvem hospedam e gerenciam o aplicativo de software e
a infraestrutura subjacente.
Além de realizarem manutenções, como atualizações de software e aplicação de patch de segurança.
Com o software como serviço, os usuários da sua equipe podem conectar o aplicativo pela Internet, normal-
mente com um navegador da web em seu telefone, tablet ou PC.

Redes de computadores: conceitos, características, meios de transmissão, conexão


e conectores, protocolos, topologias, tecnologias, padrões, redes cabeadas e wireless/
wi-fi, arquitetura TCP/IP, utilitários básicos para configuração e verificação de redes

Uma rede de computadores é formada por um conjunto de módulos processadores capazes de trocar
informações e compartilhar recursos, interligados por um sistema de comunicação (meios de transmissão e
protocolos)103.

103 NASCIMENTO, E. J. Rede de Computadores. Universidade Federal do Vale do São Francisco.

194
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As redes de computadores possuem diversas aplicações comerciais e domésticas.
As aplicações comerciais proporcionam:
– Compartilhamento de recursos: impressoras, licenças de software, etc.
– Maior confiabilidade por meio de replicação de fontes de dados
– Economia de dinheiro: telefonia IP (VoIP), vídeo conferência, etc.
– Meio de comunicação eficiente entre os empregados da empresa: e-mail, redes sociais, etc.
– Comércio eletrônico.
As aplicações domésticas proporcionam:
– Acesso a informações remotas: jornais, bibliotecas digitais, etc.
– Comunicação entre as pessoas: Twitter, Facebook, Instagram, etc.
– Entretenimento interativo: distribuição de músicas, filmes, etc.
– Comércio eletrônico.
– Jogos.

Modelo Cliente-Servidor
Uma configuração muito comum em redes de computadores emprega o modelo cliente-servidor O cliente
solicita o recurso ao servidor:

No modelo cliente-servidor, um processo cliente em uma máquina se comunica com um processo servidor
na outra máquina.
O termo processo se refere a um programa em execução.
Uma máquina pode rodar vários processos clientes e servidores simultaneamente.

Equipamentos de redes
Existem diversos equipamentos que podem ser utilizados nas redes de computadores104. Alguns são:

– Modem (Modulador/Demodulador): é um dispositivo de hardware físico que funciona para receber da-
dos de um provedor de serviços de internet através de um meio de conexão como cabos, fios ou fibra óptica.
.Cconverte/modula o sinal digital em sinal analógico e transmite por fios, do outro lado, deve ter outro modem
para receber o sinal analógico e demodular, ou seja, converter em sinal digital, para que o computador possa
trabalhar com os dados. Em alguns tipos, a transmissão já é feita enviando os próprios sinais digitais, não pre-
cisando usar os modens, porém, quando se transmite sinais através da linha telefônica é necessário o uso dos
modems.

– Placa de rede: possui a mesma tarefa dos modens, porém, somente com sinais digitais, ou seja, é o
hardware que permite os computadores se comunicarem através da rede. A função da placa é controlar todo o
recebimento e envio dos dados através da rede.

104 http://www.inf.ufpr.br/albini/apostila/Apostila_Redes1_Beta.pdf

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1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
– Hub: atuam como concentradores de sinais, retransmitindo os dados enviados às máquinas ligadas a ele,
ou seja, o hub tem a função de interligar os computadores de uma rede local, recebendo dados de um compu-
tador e transmitindo à todos os computadores da rede local.

– Switch: semelhante ao hub – também chamado de hub inteligente - verifica os cabeçalhos das mensa-
gens e a retransmite somente para a máquina correspondente, criando um canal de comunicação exclusiva
entre origem e destino.

– Roteador: ao invés de ser conectado às máquinas, está conectado às redes. Além de possuir as mesmas
funções do switch, possui a capacidade de escolher a melhor rota que um determinado pacote de dados deve
seguir para chegar a seu destino. Podemos citar como exemplo uma cidade grande e o roteador escolhe o ca-
minho mais curto e menos congestionado.

– Access Point (Ponto de acesso – AP): similar ao hub, oferece sinais de rede em formas de rádio, ou
seja, o AP é conectado a uma rede cabeada e serve de ponto de acesso a rede sem fio.

Meios de transmissão
Existem várias formas de transmitir bits de uma máquina para outra através de meios de transmissão, com
diferenças em termos de largura de banda, atraso, custo e facilidade de instalação e manutenção. Existem dois
tipos de meios de transmissão: guiados e não guiados:

– Meios de transmissão guiados: os cabos de par trançado, cabo coaxial e fibra ótica;

– Meios de transmissão não guiados: as redes terrestres sem fios, satélites e raios laser transmitidos pelo
ar.

105

Cabos de pares trançado


Os pares trançados são o meio de transmissão mais antigo e ainda mais comum em virtude do custo e
desempenho obtido. Consiste em dois fios de cobre encapados e entrelaçados. Este entrelaçado cancela as
ondas de diferentes partes dos fios diminuindo a interferência. Os pares trançados são comuns em sistemas te-
lefônicos, que é usado tanto para chamadas telefônicas quanto para o acesso à internet por ADSL, estes pares
podem se estender por diversos quilômetros, porém, quando a distância for muito longa, existe a necessidade
de repetidores. E quando há muitos pares trançados em paralelo percorrendo uma distância grande, são envol-
tos por uma capa protetora. Existem dois tipos básico deste cabo, que são:

– UTP (Unshielded Twisted Pair – Par trançado sem blindagem): utilizado em redes de baixo custo,
possui fácil manuseio e instalação e podem atingir até 100 Mbps na taxa de transmissão (utilizando as especi-
ficações 5 e 5e).

105 Fonte: http://eletronicaapolo.com.br/novidades/o-que-e-o-cabo-de-rede-par-trancado

196
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
– STP (Shielded Twisted Pair – Par trançado com blindagem): possui uma utilização restrita devido ao
seu custo alto, por isso, é utilizado somente em ambientes com alto nível de interferência eletromagnética.
Existem dois tipos de STP:
1- Blindagem simples: todos os pares são protegidos por uma camada de blindagem.
2- Blindagem par a par: cada par de fios é protegido por uma camada de blindagem.

Cabo coaxial
O cabo coaxial consiste em um fio condutor interno envolto por anéis isolantes regularmente espaçados e
cercado por um condutor cilíndrico coberto por uma malha. O cabo coaxial é mais resistente à interferência e
linha cruzada do que os cabos de par trançado, além de poder ser usado em distâncias maiores e com mais
estações. Assim, o cabo coaxial oferece mais capacidade, porém, é mais caro do que o cabo de par trançado
blindado.
Os cabos coaxiais eram usados no sistema telefônico para longas distância, porém, foram substituídos por
fibras óticas. Estes cabos estão sendo usados pelas redes de televisão a cabo e em redes metropolitanas.

Fibras óticas
A fibra ótica é formada pelo núcleo, vestimenta e jaqueta, o centro é chamado de núcleo e a próxima cama-
da é a vestimenta, tanto o núcleo quanto a vestimenta consistem em fibras de vidro com diferentes índices de
refração cobertas por uma jaqueta protetora que absorve a luz. A fibra de vidro possui forma cilíndrica, flexível
e capaz de conduzir um raio ótico. Estas fibras óticas são agrupadas em um cabo ótico, e podem ser colocadas
várias fibras no mesmo cabo.
Nas fibras óticas, um pulso de luz indica um bit e a ausência de luz indica zero bit. Para conseguir transmitir
informações através da fibra ótica, é necessário conectar uma fonte de luz em uma ponta da fibra ótica e um
detector na outra ponta, assim, a ponta que vai transmitir converte o sinal elétrico e o transmite por pulsos de
luz, a ponta que vai receber deve converter a saída para um sinal elétrico.
As fibras óticas possuem quatro características que a diferem dos cabos de par traçado e coaxial, que são:

– Maior capacidade: possui largura de banda imensa com velocidade de dados de centenas de Gbps por
distâncias de dezenas de quilômetros;

– Menor tamanho e menor peso: são muito finas e por isso, pesam pouco, desta forma, reduz os requisitos
de suporte estrutural;

– Menor atenuação: possui menor atenuação comparando com os cabos de par trançado e coaxial, por
isso, é constante em um intervalo de frequência maior;

– Isolamento eletromagnético: as fibras óticas não sofrem interferências externas, à ruído de impulso ou
à linha cruzada, e estas fibras também não irradiam energia.
Esse sistema das fibras óticas funciona somente por um princípio da física: quando um raio de luz passa de
um meio para outro, o raio é refratado no limite sílica/ar. A quantidade de refração depende das propriedades
das duas mídias (índices de refração). Para ângulos de incidência acima de um certo valor crítico ou acima é
interceptado dentro da fibra e pode se propagar por muitos quilômetros praticamente sem perdas. Podemos
classificar as fibras óticas em:

– Monomodo: se o diâmetro da fibra for reduzido a alguns comprimentos de onda, a luz só poderá se propa-
gar em linha reta, sem ricochetear, produzindo assim, uma fibra de modo único (fibra monomodo). Estas fibras
são mais caras, porém amplamente utilizadas em distâncias mais longas podendo transmitir dados a 100 Gbps
por 100 quilômetros sem amplificação.

– Multimodo: se o raio de luz incidente na fronteira acima do ângulo critico for refletido internamente, muitos
raios distintos estarão ricocheteando em diferentes ângulos. Dizemos que cada raio tem um modo específico,
desta forma, na fibra multimodo, os raios são ricocheteados em diferentes ângulos

197
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
Tipos de Redes

Redes Locais
As redes locais (LAN - Local Area Networks) são normalmente redes privativas que permitem a intercone-
xão de equipamentos presentes em uma pequena região (um prédio ou uma universidade ou que tenha poucos
quilômetros de extensão).
As LANs podem ser cabeadas, sem fio ou mistas.
Atualmente as LANs cabeadas mais usadas usam o padrão IEEE 802.3
Para melhorar a eficiência, cada computador é ligado por um cabo a uma porta de um comutador (switch).

Exemplo de rede LAN.106


Dependendo do cabeamento e tecnologia usados, essas redes atingem velocidades de 100Mbps, 1Gbps
ou até 10Gbps.
Com a preferência do consumidor por notebooks, as LANs sem fio ficaram bastante populares. O padrão
mais utilizado é o IEEE 802.11 conhecido como Wi-Fi. A versão mais recente, o 802.11n, permite alcançar ve-
locidades da ordem de 300Mbps.
LANs sem fio são geralmente interligadas à rede cabeada através de um ponto de acesso.

• Redes Metropolitanas
Uma rede metropolitana (MAN - Metropolitan Area Network) é basicamente uma grande versão de uma
LAN onde a distância entre os equipamentos ligados à rede começa a atingir distâncias metropolitanas (uma
cidade).
Exemplos de MANs são as redes de TV a cabo e as redes IEEE 802.16 (WiMAX).

106 Fonte: http://www.bosontreinamentos.com.br/redes-computadores/qual-a-diferenca-entre-lan-man-e-


-wan-em-redes-de-dados

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1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
Exemplo de rede WAN.107

• Redes a Longas Distâncias


Uma rede a longas distâncias (WAN - Wide Area Network) é uma rede que cobre uma área geográfica
grande, usualmente um país ou continente. Os hospedeiros da rede são conectados por uma sub-rede de
comunicação. A sub-rede é composta de dois elementos: linhas de transmissão e elementos de comutação
(roteadores).

Exemplo de rede WAN.108


Nos enlaces de longa distância em redes WAN são usadas tecnologias que permitem o tráfego de grandes
volumes de dados: SONET, SDH, etc.
Quando não há cabos, satélites podem ser utilizados em parte dos enlaces.
A sub-rede é em geral operada por uma grande empresa de telecomunicações conhecida como provedor
de serviço de Internet (ISP - Internet Service Provider).

Topologia de redes
A topologia de rede é o padrão no qual o meio de rede está conectado aos computadores e outros compo-
nentes de rede109. Essencialmente, é a estrutura topológica da rede, e pode ser descrito fisicamente ou logica-
mente.
Há várias formas nas quais se pode organizar a interligação entre cada um dos nós (computadores) da rede.
A topologia física é a verdadeira aparência ou layout da rede, enquanto que a lógica descreve o fluxo dos dados
através da rede.
107 Fonte: https://informaticaeadministracao.wordpress.com/2014/04/22/lan-man-e-wan
108 Fonte: https://10infrcpaulo.wordpress.com/2012/12/11/wan
109 https://www.oficinadanet.com.br/artigo/2254/topologia_de_redes_vantagens_e_desvantagens

199
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
Existem duas categorias básicas de topologias de rede:

– Topologia física: representa como as redes estão conectadas (layout físico) e o meio de conexão dos
dispositivos de redes (nós ou nodos). A forma com que os cabos são conectados, e que genericamente cha-
mamos de topologia da rede (física), influencia em diversos pontos considerados críticos, como a flexibilidade,
velocidade e segurança.

– Topologia lógica: refere-se à maneira como os sinais agem sobre os meios de rede, ou a maneira como
os dados são transmitidos através da rede a partir de um dispositivo para o outro sem ter em conta a interliga-
ção física dos dispositivos. Topologias lógicas são capazes de serem reconfiguradas dinamicamente por tipos
especiais de equipamentos como roteadores e switches.

Topologia Barramento
Todos os computadores são ligados em um mesmo barramento físico de dados. Apesar de os dados não
passarem por dentro de cada um dos nós, apenas uma máquina pode “escrever” no barramento num dado
momento. Todas as outras “escutam” e recolhem para si os dados destinados a elas. Quando um computador
estiver a transmitir um sinal, toda a rede fica ocupada e se outro computador tentar enviar outro sinal ao mesmo
tempo, ocorre uma colisão e é preciso reiniciar a transmissão.

Vantagens:
– Uso de cabo é econômico;
– Mídia é barata, fácil de trabalhar e instalar;
– Simples e relativamente confiável;
– Fácil expansão.
Desvantagens:
– Rede pode ficar extremamente lenta em situações de tráfego pesado;
– Problemas são difíceis de isolar;
– Falha no cabo paralisa a rede inteira.

Topologia Estrela
A mais comum atualmente, a topologia em estrela utiliza cabos de par trançado e um concentrador como
ponto central da rede. O concentrador se encarrega de retransmitir todos os dados para todas as estações, mas
com a vantagem de tornar mais fácil a localização dos problemas, já que se um dos cabos, uma das portas do
concentrador ou uma das placas de rede estiver com problemas, apenas o nó ligado ao componente defeituoso
ficará fora da rede.

Vantagens:

200
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
– A codificação e adição de novos computadores é simples;
– Gerenciamento centralizado;
– Falha de um computador não afeta o restante da rede.
Desvantagem:
– Uma falha no dispositivo central paralisa a rede inteira.

Topologia Anel
Na topologia em anel os dispositivos são conectados em série, formando um circuito fechado (anel). Os
dados são transmitidos unidirecionalmente de nó em nó até atingir o seu destino. Uma mensagem enviada por
uma estação passa por outras estações, através das retransmissões, até ser retirada pela estação destino ou
pela estação fonte.

Vantagens:
– Todos os computadores acessam a rede igualmente;
– Performance não é impactada com o aumento de usuários.
Desvantagens:
– Falha de um computador pode afetar o restante da rede;
– Problemas são difíceis de isolar.

Topologia Malha
Esta topologia é muito utilizada em várias configurações, pois facilita a instalação e configuração de dispo-
sitivos em redes mais simples. Todos os nós estão atados a todos os outros nós, como se estivessem entrela-
çados. Já que são vários os caminhos possíveis por onde a informação pode fluir da origem até o destino.

Vantagens:
– Maior redundância e confiabilidade;
– Facilidade de diagnóstico.
Desvantagem:
– Instalação dispendiosa.

Modelos de Referência
Dois modelos de referência para arquiteturas de redes merecem destaque: OSI e TCP/IP.

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1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
Modelo de referência ISO OSI (Open Systems Interconnection)
Modelo destinado à interconexão de sistemas abertos. Possui 7 camadas: física, enlace de dados, rede,
transporte, sessão, apresentação e aplicação.

Modelo OSI.
O modelo OSI não é uma arquitetura de rede, pois não especifica os serviços e protocolos que devem ser
usados em cada camada.
O modelo OSI informa apenas o que cada camada deve fazer:

1. Camada física
A sua função é assegurar o transporte de bits através de um meio de transmissão. Dessa forma, as ques-
tões de projeto dessa camada estão ligadas a níveis de tensão, tempo de bit, interfaces elétricas e mecânicas,
quantidade de pinos, sentidos da comunicação, etc.

2. Camada de enlace de dados


A sua principal função é transmitir quadros entre duas máquinas ligadas diretamente, transformando o canal
em um enlace de dados confiável.
- Divide os dados em quadros e os envia sequencialmente.
- Regula o tráfego
- Detecta a ocorrência de erros ocorridos na camada física
- Em redes de difusão, uma subcamada de controle de acesso ao meio é inserida para controlar o acesso
ao canal compartilhado

3. Camada de rede
A sua função é encaminhar pacotes entre a máquina de origem e a máquina de destino.
- O roteamento pode ser estático ou dinâmico.
- Realiza o controle de congestionamento.
- Responsável pela qualidade de serviço.
- Tem que permitir que redes heterogêneas se comuniquem, sendo assim, deve lidar com questões como
endereçamento, tamanho dos pacotes e protocolos heterogêneos.

4. Camada de transporte
A sua função básica é efetuar a comunicação fim-a-fim entre processos, normalmente adicionando novas
funcionalidades ao serviço já oferecido pela camada de rede. Pode oferecer um canal ponto a ponto livre de
erros com entrega de mensagens na ordem correta.

202
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
5. Camada de sessão
A sua função é controlar quem fala e quando, entre a origem e o destino (analogia com operações críticas
em bancos de dados).

6. Camada de apresentação
A sua função básica é transformar a sintaxe dos dados (forma de representação) sem afetar a semântica.
Gerencia estruturas de dados abstratas.

7. Camada de aplicação
Contém uma série de protocolos necessários para os usuários. É nessa camada que o usuário interage.

Modelo TCP/IP
Arquitetura voltada para a interconexão de redes heterogêneas (ARPANET)
Posteriormente, essa arquitetura ficou conhecida como modelo TCP/IP graças aos seus principais protoco-
los.
O modelo TCP/IP é composto por quatro camadas: enlace, internet, transporte e aplicação.

Modelo TCP/IP.

1. Camada de enlace
Não é uma camada propriamente dita, mas uma interface entre os hospedeiros e os enlaces de transmissão

2. Camada internet (camada de rede)


Integra toda a arquitetura, mantendo-a unida. Faz a interligação de redes não orientadas a conexão.
Tem o objetivo de rotear as mensagens entre hospedeiros, ocultando os problemas inerentes aos protocolos
utilizados e aos tamanhos dos pacotes. Tem a mesma função da camada de rede do modelo OSI.
O protocolo principal dessa camada é o IP.

3. Camada de transporte
Permite que entidades pares (processos) mantenham uma comunicação.
Foram definidos dois protocolos para essa camada: TCP (Transmission Control Protocol) e UDP (User Da-
tagram Protocol).
O TCP é um protocolo orientado a conexões confiável que permite a entrega sem erros de um fluxo de bytes.
O UDP é um protocolo não orientado a conexões, não confiável e bem mais simples que o TCP.

4. Camada de aplicação
Contém todos os protocolos de nível mais alto.

203
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
Modelo TCP/IP e seus protocolos.

Modelo OSI versus TCP/IP.

Internet X Web: conceitos, características, internet x intranet x extranet, utilização de


ferramentas e recursos, browsers Edge x Google Chrome X Mozilla Firefox nas versões
atuais de 32 e 64 bit, navegação

Internet
A Internet é uma rede mundial de computadores interligados através de linhas de telefone, linhas de co-
municação privadas, cabos submarinos, canais de satélite, etc110. Ela nasceu em 1969, nos Estados Unidos.
Interligava originalmente laboratórios de pesquisa e se chamava ARPAnet (ARPA: Advanced Research Projects
Agency). Com o passar do tempo, e com o sucesso que a rede foi tendo, o número de adesões foi crescendo
continuamente. Como nesta época, o computador era extremamente difícil de lidar, somente algumas institui-
ções possuíam internet.
No entanto, com a elaboração de softwares e interfaces cada vez mais fáceis de manipular, as pessoas
foram se encorajando a participar da rede. O grande atrativo da internet era a possibilidade de se trocar e com-
partilhar ideias, estudos e informações com outras pessoas que, muitas vezes nem se conhecia pessoalmente.

110 https://cin.ufpe.br/~macm3/Folders/Apostila%20Internet%20-%20Avan%E7ado.pdf

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1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
Conectando-se à Internet
Para se conectar à Internet, é necessário que se ligue a uma rede que está conectada à Internet. Essa rede
é de um provedor de acesso à internet. Assim, para se conectar você liga o seu computador à rede do provedor
de acesso à Internet; isto é feito por meio de um conjunto como modem, roteadores e redes de acesso (linha
telefônica, cabo, fibra-ótica, wireless, etc.).

World Wide Web


A web nasceu em 1991, no laboratório CERN, na Suíça. Seu criador, Tim Berners-Lee, concebeu-a unica-
mente como uma linguagem que serviria para interligar computadores do laboratório e outras instituições de
pesquisa, e exibir documentos científicos de forma simples e fácil de acessar.
Hoje é o segmento que mais cresce. A chave do sucesso da World Wide Web é o hipertexto. Os textos e
imagens são interligados por meio de palavras-chave, tornando a navegação simples e agradável.

Protocolo de comunicação
Transmissão e fundamentalmente por um conjunto de protocolos encabeçados pelo TCP/IP. Para que os
computadores de uma rede possam trocar informações entre si é necessário que todos os computadores
adotem as mesmas regras para o envio e o recebimento de informações. Este conjunto de regras é conhecido
como Protocolo de Comunicação. No protocolo de comunicação estão definidas todas as regras necessárias
para que o computador de destino, “entenda” as informações no formato que foram enviadas pelo computador
de origem.
Existem diversos protocolos, atualmente a grande maioria das redes utiliza o protocolo TCP/IP já que este
é utilizado também na Internet.
O protocolo TCP/IP acabou se tornando um padrão, inclusive para redes locais, como a maioria das redes
corporativas hoje tem acesso Internet, usar TCP/IP resolve a rede local e também o acesso externo.

TCP / IP
Sigla de Transmission Control Protocol/Internet Protocol (Protocolo de Controle de Transmissão/Protocolo
Internet).
Embora sejam dois protocolos, o TCP e o IP, o TCP/IP aparece nas literaturas como sendo:
- O protocolo principal da Internet;
- O protocolo padrão da Internet;
- O protocolo principal da família de protocolos que dá suporte ao funcionamento da Internet e seus serviços.
Considerando ainda o protocolo TCP/IP, pode-se dizer que:
A parte TCP é responsável pelos serviços e a parte IP é responsável pelo roteamento (estabelece a rota ou
caminho para o transporte dos pacotes).

Domínio
Se não fosse o conceito de domínio quando fossemos acessar um determinado endereço na web teríamos
que digitar o seu endereço IP. Por exemplo: para acessar o site do Google ao invés de você digitar www.google.
com você teria que digitar um número IP – 74.125.234.180.
É através do protocolo DNS (Domain Name System), que é possível associar um endereço de um site a um
número IP na rede. O formato mais comum de um endereço na Internet é algo como http://www.empresa.com.
br, em que:

www: (World Wide Web): convenção que indica que o endereço pertence à web.

empresa: nome da empresa ou instituição que mantém o serviço.

com: indica que é comercial.

205
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
br: indica que o endereço é no Brasil.

URL
Um URL (de Uniform Resource Locator), em português, Localizador-Padrão de Recursos, é o endereço de
um recurso (um arquivo, uma impressora etc.), disponível em uma rede; seja a Internet, ou uma rede corpora-
tiva, uma intranet.
Uma URL tem a seguinte estrutura: protocolo://máquina/caminho/recurso.

HTTP
É o protocolo responsável pelo tratamento de pedidos e respostas entre clientes e servidor na World Wide
Web. Os endereços web sempre iniciam com http:// (http significa Hypertext Transfer Protocol, Protocolo de
transferência hipertexto).

Hipertexto
São textos ou figuras que possuem endereços vinculados a eles. Essa é a maneira mais comum de navegar
pela web.

Navegadores
Um navegador de internet é um programa que mostra informações da internet na tela do computador do
usuário.
Além de também serem conhecidos como browser ou web browser, eles funcionam em computadores, no-
tebooks, dispositivos móveis, aparelhos portáteis, videogames e televisores conectados à internet.
Um navegador de internet condiciona a estrutura de um site e exibe qualquer tipo de conteúdo na tela da
máquina usada pelo internauta.
Esse conteúdo pode ser um texto, uma imagem, um vídeo, um jogo eletrônico, uma animação, um aplicativo
ou mesmo servidor. Ou seja, o navegador é o meio que permite o acesso a qualquer página ou site na rede.
Para funcionar, um navegador de internet se comunica com servidores hospedados na internet usando di-
versos tipos de protocolos de rede. Um dos mais conhecidos é o protocolo HTTP, que transfere dados binários
na comunicação entre a máquina, o navegador e os servidores.

Funcionalidades de um Navegador de Internet


A principal funcionalidade dos navegadores é mostrar para o usuário uma tela de exibição através de uma
janela do navegador.
Ele decodifica informações solicitadas pelo usuário, através de códigos-fonte, e as carrega no navegador
usado pelo internauta.
Ou seja, entender a mensagem enviada pelo usuário, solicitada através do endereço eletrônico, e traduzir
essa informação na tela do computador. É assim que o usuário consegue acessar qualquer site na internet.
O recurso mais comum que o navegador traduz é o HTML, uma linguagem de marcação para criar páginas
na web e para ser interpretado pelos navegadores.
Eles também podem reconhecer arquivos em formato PDF, imagens e outros tipos de dados.
Essas ferramentas traduzem esses tipos de solicitações por meio das URLs, ou seja, os endereços eletrô-
nicos que digitamos na parte superior dos navegadores para entrarmos numa determinada página.
Abaixo estão outros recursos de um navegador de internet:

– Barra de Endereço: é o espaço em branco que fica localizado no topo de qualquer navegador. É ali que
o usuário deve digitar a URL (ou domínio ou endereço eletrônico) para acessar qualquer página na web.

– Botões de Início, Voltar e Avançar: botões clicáveis básicos que levam o usuário, respectivamente, ao
começo de abertura do navegador, à página visitada antes ou à página visitada seguinte.

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– Favoritos: é a aba que armazena as URLs de preferência do usuário. Com um único simples, o usuário
pode guardar esses endereços nesse espaço, sendo que não existe uma quantidade limite de links. É muito útil
para quando você quer acessar as páginas mais recorrentes da sua rotina diária de tarefas.

– Atualizar: botão básico que recarrega a página aberta naquele momento, atualizando o conteúdo nela
mostrado. Serve para mostrar possíveis edições, correções e até melhorias de estrutura no visual de um site.
Em alguns casos, é necessário limpar o cache para mostrar as atualizações.

– Histórico: opção que mostra o histórico de navegação do usuário usando determinado navegador. É mui-
to útil para recuperar links, páginas perdidas ou revisitar domínios antigos. Pode ser apagado, caso o usuário
queira.

– Gerenciador de Downloads: permite administrar os downloads em determinado momento. É possível ati-


var, cancelar e pausar por tempo indeterminado. É um maior controle na usabilidade do navegador de internet.

– Extensões: já é padrão dos navegadores de internet terem um mecanismo próprio de extensões com
mais funcionalidades. Com alguns cliques, é possível instalar temas visuais, plug-ins com novos recursos (re-
lógio, notícias, galeria de imagens, ícones, entre outros.

– Central de Ajuda: espaço para verificar a versão instalada do navegador e artigos (geralmente em inglês,
embora também existam em português) de como realizar tarefas ou ações específicas no navegador.
Firefox, Internet Explorer, Google Chrome, Safari e Opera são alguns dos navegadores mais utilizados
atualmente. Também conhecidos como web browsers ou, simplesmente, browsers, os navegadores são uma
espécie de ponte entre o usuário e o conteúdo virtual da Internet.

Internet Explorer
Lançado em 1995, vem junto com o Windows, está sendo substituído pelo Microsoft Edge, mas ainda está
disponível como segundo navegador, pois ainda existem usuários que necessitam de algumas tecnologias que
estão no Internet Explorer e não foram atualizadas no Edge.
Já foi o mais navegador mais utilizado do mundo, mas hoje perdeu a posição para o Google Chrome e o
Mozilla Firefox.

Principais recursos do Internet Explorer:


– Transformar a página num aplicativo na área de trabalho, permitindo que o usuário defina sites como se
fossem aplicativos instalados no PC. Através dessa configuração, ao invés de apenas manter os sites nos fa-
voritos, eles ficarão acessíveis mais facilmente através de ícones.
– Gerenciador de downloads integrado.
– Mais estabilidade e segurança.
– Suporte aprimorado para HTML5 e CSS3, o que permite uma navegação plena para que o internauta
possa usufruir dos recursos implementados nos sites mais modernos.
– Com a possibilidade de adicionar complementos, o navegador já não é apenas um programa para acessar
sites. Dessa forma, é possível instalar pequenos aplicativos que melhoram a navegação e oferecem funciona-
lidades adicionais.
– One Box: recurso já conhecido entre os usuários do Google Chrome, agora está na versão mais recente
do Internet Explorer. Através dele, é possível realizar buscas apenas informando a palavra-chave digitando-a
na barra de endereços.

207
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
Microsoft Edge
Da Microsoft, o Edge é a evolução natural do antigo Explorer111. O navegador vem integrado com o Windows
10. Ele pode receber aprimoramentos com novos recursos na própria loja do aplicativo.
Além disso, a ferramenta otimiza a experiência do usuário convertendo sites complexos em páginas mais
amigáveis para leitura.

Outras características do Edge são:


– Experiência de navegação com alto desempenho.
– Função HUB permite organizar e gerenciar projetos de qualquer lugar conectado à internet.
– Funciona com a assistente de navegação Cortana.
– Disponível em desktops e mobile com Windows 10.
– Não é compatível com sistemas operacionais mais antigos.

Firefox
Um dos navegadores de internet mais populares, o Firefox é conhecido por ser flexível e ter um desempe-
nho acima da média.
Desenvolvido pela Fundação Mozilla, é distribuído gratuitamente para usuários dos principais sistemas ope-
racionais. Ou seja, mesmo que o usuário possua uma versão defasada do sistema instalado no PC, ele poderá
ser instalado.

Algumas características de destaque do Firefox são:


– Velocidade e desempenho para uma navegação eficiente.
– Não exige um hardware poderoso para rodar.
– Grande quantidade de extensões para adicionar novos recursos.
– Interface simplificada facilita o entendimento do usuário.
– Atualizações frequentes para melhorias de segurança e privacidade.
– Disponível em desktop e mobile.

Google Chorme
É possível instalar o Google Chrome nas principais versões do sistema operacional Windows e também no
Linux e Mac.
O Chrome é o navegador de internet mais usado no mundo. É, também, um dos que têm melhor suporte a
extensões, maior compatibilidade com uma diversidade de dispositivos e é bastante convidativo à navegação
simplificada.

111 https://bit.ly/2WITu4N

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Principais recursos do Google Chrome:
– Desempenho ultra veloz, desde que a máquina tenha recursos RAM suficientes.
– Gigantesca quantidade de extensões para adicionar novas funcionalidades.
– Estável e ocupa o mínimo espaço da tela para mostrar conteúdos otimizados.
– Segurança avançada com encriptação por Certificado SSL (HTTPS).
– Disponível em desktop e mobile.

Opera
Um dos primeiros navegadores existentes, o Opera segue evoluindo como um dos melhores navegadores
de internet.
Ele entrega uma interface limpa, intuitiva e agradável de usar. Além disso, a ferramenta também é leve e não
prejudica a qualidade da experiência do usuário.

Outros pontos de destaques do Opera são:


– Alto desempenho com baixo consumo de recursos e de energia.
– Recurso Turbo Opera filtra o tráfego recebido, aumentando a velocidade de conexões de baixo desem-
penho.
– Poupa a quantidade de dados usados em conexões móveis (3G ou 4G).
– Impede armazenamento de dados sigilosos, sobretudo em páginas bancárias e de vendas on-line.
– Quantidade moderada de plug-ins para implementar novas funções, além de um bloqueador de publici-
dade integrado.
– Disponível em desktop e mobile.

Safari
O Safari é o navegador oficial dos dispositivos da Apple. Pela sua otimização focada nos aparelhos da gi-
gante de tecnologia, ele é um dos navegadores de internet mais leves, rápidos, seguros e confiáveis para usar.

209
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
O Safari também se destaca em:
– Sincronização de dados e informações em qualquer dispositivo Apple (iOS).
– Tem uma tecnologia anti-rastreio capaz de impedir o direcionamento de anúncios com base no comporta-
mento do usuário.
– Modo de navegação privada não guarda os dados das páginas visitadas, inclusive histórico e preenchi-
mento automático de campos de informação.
– Compatível também com sistemas operacionais que não seja da Apple (Windows e Linux).
– Disponível em desktops e mobile.

Intranet
A intranet é uma rede de computadores privada que assenta sobre a suíte de protocolos da Internet, porém,
de uso exclusivo de um determinado local, como, por exemplo, a rede de uma empresa, que só pode ser aces-
sada pelos seus utilizadores ou colaboradores internos112.
Pelo fato, a sua aplicação a todos os conceitos emprega-se à intranet, como, por exemplo, o paradigma
de cliente-servidor. Para tal, a gama de endereços IP reservada para esse tipo de aplicação situa-se entre
192.168.0.0 até 192.168.255.255.
Dentro de uma empresa, todos os departamentos possuem alguma informação que pode ser trocada com
os demais setores, podendo cada sessão ter uma forma direta de se comunicar com as demais, o que se asse-
melha muito com a conexão LAN (Local Area Network), que, porém, não emprega restrições de acesso.
A intranet é um dos principais veículos de comunicação em corporações. Por ela, o fluxo de dados (centra-
lização de documentos, formulários, notícias da empresa, etc.) é constante, pretendendo reduzir os custos e
ganhar velocidade na divulgação e distribuição de informações.
Apesar do seu uso interno, acessando aos dados corporativos, a intranet permite que computadores locali-
zados numa filial, se conectados à internet com uma senha, acessem conteúdos que estejam na sua matriz. Ela
cria um canal de comunicação direto entre a empresa e os seus funcionários/colaboradores, tendo um ganho
significativo em termos de segurança.

Correio eletrônico, webmail, softwares Mozilla Thund

E-mail
O e-mail revolucionou o modo como as pessoas recebem mensagem atualmente113. Qualquer pessoa que
tenha um e-mail pode mandar uma mensagem para outra pessoa que também tenha e-mail, não importando a
distância ou a localização.
Um endereço de correio eletrônico obedece à seguinte estrutura: à esquerda do símbolo @ (ou arroba) fica
o nome ou apelido do usuário, à direita fica o nome do domínio que fornece o acesso. O resultado é algo como:

maria@apostilassolucao.com.br
Atualmente, existem muitos servidores de webmail – correio eletrônico – na Internet, como o Gmail e o
Outlook.
Para possuir uma conta de e-mail nos servidores é necessário preencher uma espécie de cadastro. Geral-
mente existe um conjunto de regras para o uso desses serviços.

112 https://centraldefavoritos.com.br/2018/01/11/conceitos-basicos-ferramentas-aplicativos-e-procedimen-
tos-de-internet-e-intranet-parte-2/
113 https://cin.ufpe.br/~macm3/Folders/Apostila%20Internet%20-%20Avan%E7ado.pdf

210
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
Correio Eletrônico
Este método utiliza, em geral, uma aplicação (programa de correio eletrônico) que permite a manipulação
destas mensagens e um protocolo (formato de comunicação) de rede que permite o envio e recebimento de
mensagens114. Estas mensagens são armazenadas no que chamamos de caixa postal, as quais podem ser
manipuladas por diversas operações como ler, apagar, escrever, anexar, arquivos e extração de cópias das
mensagens.

Funcionamento básico de correio eletrônico


Essencialmente, um correio eletrônico funciona como dois programas funcionando em uma máquina servi-
dora:

– Servidor SMTP (Simple Mail Transfer Protocol): protocolo de transferência de correio simples, respon-
sável pelo envio de mensagens.

– Servidor POP3 (Post Office Protocol – protocolo Post Office) ou IMAP (Internet Mail Access Proto-
col): protocolo de acesso de correio internet), ambos protocolos para recebimento de mensagens.
Para enviar um e-mail, o usuário deve possuir um cliente de e-mail que é um programa que permite escre-
ver, enviar e receber e-mails conectando-se com a máquina servidora de e-mail. Inicialmente, um usuário que
deseja escrever seu e-mail, deve escrever sua mensagem de forma textual no editor oferecido pelo cliente de
e-mail e endereçar este e-mail para um destinatário que possui o formato “nome@dominio.com.br“. Quando
clicamos em enviar, nosso cliente de e-mail conecta-se com o servidor de e-mail, comunicando-se com o pro-
grama SMTP, entregando a mensagem a ser enviada. A mensagem é dividida em duas partes: o nome do des-
tinatário (nome antes do @) e o domínio, i.e., a máquina servidora de e-mail do destinatário (endereço depois
do @). Com o domínio, o servidor SMTP resolve o DNS, obtendo o endereço IP do servidor do e-mail do desti-
natário e comunicando-se com o programa SMTP deste servidor, perguntando se o nome do destinatário existe
naquele servidor. Se existir, a mensagem do remetente é entregue ao servidor POP3 ou IMAP, que armazena
a mensagem na caixa de e-mail do destinatário.

Ações no correio eletrônico


Independente da tecnologia e recursos empregados no correio eletrônico, em geral, são implementadas as
seguintes funções:

– Caixa de Entrada: caixa postal onde ficam todos os e-mails recebidos pelo usuário, lidos e não-lidos.

– Lixeira: caixa postal onde ficam todos os e-mails descartados pelo usuário, realizado pela função Apagar
ou por um ícone de Lixeira. Em geral, ao descartar uma mensagem ela permanece na lixeira, mas não é des-
cartada, até que o usuário decida excluir as mensagens definitivamente (este é um processo de segurança para
garantir que um usuário possa recuperar e-mails apagados por engano). Para apagar definitivamente um e-mail
é necessário entrar, de tempos em tempos, na pasta de lixeira e descartar os e-mails existentes.

– Nova mensagem: permite ao usuário compor uma mensagem para envio. Os campos geralmente utili-
zados são:

– Para: designa a pessoa para quem será enviado o e-mail. Em geral, pode-se colocar mais de um destina-
tário inserindo os e-mails de destino separados por ponto-e-vírgula.

– CC (cópia carbono): designa pessoas a quem também repassamos o e-mail, ainda que elas não sejam
os destinatários principais da mensagem. Funciona com o mesmo princípio do Para.

– CCo (cópia carbono oculta): designa pessoas a quem repassamos o e-mail, mas diferente da cópia
carbono, quando os destinatários principais abrirem o e-mail não saberão que o e-mail também foi repassado
para os e-mails determinados na cópia oculta.

114 https://centraldefavoritos.com.br/2016/11/11/correio-eletronico-webmail-e-mozilla-thunderbird/

211
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
– Assunto: título da mensagem.

– Anexos: nome dado a qualquer arquivo que não faça parte da mensagem principal e que seja vinculada a
um e-mail para envio ao usuário. Anexos, comumente, são o maior canal de propagação de vírus e malwares,
pois ao abrirmos um anexo, obrigatoriamente ele será “baixado” para nosso computador e executado. Por isso,
recomenda-se a abertura de anexos apenas de remetentes confiáveis e, em geral, é possível restringir os tipos
de anexos que podem ser recebidos através de um e-mail para evitar propagação de vírus e pragas. Alguns
antivírus permitem analisar anexos de e-mails antes que sejam executados: alguns serviços de webmail, como
por exemplo, o Gmail, permitem analisar preliminarmente se um anexo contém arquivos com malware.

– Filtros: clientes de e-mail e webmails comumente fornecem a função de filtro. Filtros são regras que
escrevemos que permitem que, automaticamente, uma ação seja executada quando um e-mail cumpre esta
regra. Filtros servem assim para realizar ações simples e padronizadas para tornar mais rápida a manipulação
de e-mails. Por exemplo, imagine que queremos que ao receber um e-mail de “joao@blabla.com”, este e-mail
seja diretamente descartado, sem aparecer para nós. Podemos escrever uma regra que toda vez que um e-mail
com remetente “joao@blabla.com” chegar em nossa caixa de entrada, ele seja diretamente excluído.

115

Respondendo uma mensagem


Os ícones disponíveis para responder uma mensagem são:

– Responder ao remetente: responde à mensagem selecionada para o autor dela (remetente).

– Responde a todos: a mensagem é enviada tanto para o autor como para as outras pessoas que estavam
na lista de cópias.

– Encaminhar: envia a mensagem selecionada para outra pessoa.

Clientes de E-mail
Um cliente de e-mail é essencialmente um programa de computador que permite compor, enviar e receber
e-mails a partir de um servidor de e-mail, o que exige cadastrar uma conta de e-mail e uma senha para seu
correto funcionamento. Há diversos clientes de e-mails no mercado que, além de manipular e-mails, podem
oferecer recursos diversos.

115 https://support.microsoft.com/pt-br/office/ler-e-enviar-emails-na-vers%C3%A3o-light-do-outlook-582a8f-
dc-152c-4b61-85fa-ba5ddf07050b

212
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
– Outlook: cliente de e-mails nativo do sistema operacional Microsoft Windows. A versão Express é uma
versão mais simplificada e que, em geral, vem por padrão no sistema operacional Windows. Já a versão Micro-
soft Outlook é uma versão que vem no pacote Microsoft Office possui mais recursos, incluindo, além de funções
de e-mail, recursos de calendário.

– Mozilla Thunderbird: é um cliente de e-mails e notícias Open Source e gratuito criado pela Mozilla Fou-
ndation (mesma criadora do Mozilla Firefox).

Webmails
Webmail é o nome dado a um cliente de e-mail que não necessita de instalação no computador do usuário,
já que funciona como uma página de internet, bastando o usuário acessar a página do seu provedor de e-mail
com seu login e senha. Desta forma, o usuário ganha mobilidade já que não necessita estar na máquina em
que um cliente de e-mail está instalado para acessar seu e-mail. A desvantagem da utilização de webmails em
comparação aos clientes de e-mail é o fato de necessitarem de conexão de Internet para leitura dos e-mails,
enquanto nos clientes de e-mail basta a conexão para “baixar” os e-mails, sendo que a posterior leitura pode
ser realizada desconectada da Internet.
Exemplos de servidores de webmail do mercado são:
– Gmail
– Yahoo!Mail
– Microsoft Outlook: versão on-line do Outlook. Anteriormente era conhecido como Hotmail, porém mudou
de nome quando a Microsoft integrou suas diversas tecnologias.

116

Diferença entre webmail e correio eletrônico


O webmail (Yahoo ou Gmail) você acessa através de seu navegador (Firefox ou Google Chrome) e só pode
ler conectado na internet. Já o correio eletrônico (Thunderbird ou Outlook) você acessa com uma conexão de
internet e pode baixar seus e-mails, mas depois pode ler na hora que quiser sem precisar estar conectado na
internet.

116 https://www.dialhost.com.br/ajuda/abrir-uma-nova-janela-para-escrever-novo-email

213
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
MICROSOFT OUTLOOK
O Microsoft Outlook é um gerenciador de e-mail usado principalmente para enviar e receber e-mails. O
Microsoft Outlook também pode ser usado para administrar vários tipos de dados pessoais, incluindo compro-
missos de calendário e entradas, tarefas, contatos e anotações.

Funcionalidades mais comuns:

CAMINHOS PARA EXECU-


PARA FAZER ISTO ATALHO
ÇÃO
Enter na mensagem fechada
1 Entrar na mensagem Verificar coluna atalho
ou click
2 Fechar Esc na mensagem aberta Verificar coluna atalho
Ir para a guia Página
3 Alt+H Menu página inicial
Inicial
Menu página inicial => Novo
4 Nova mensagem Ctrl+Shift+M e-mail
5 Enviar Alt+S Botão enviar
Excluir (quando na mensagem
6 Delete Verificar coluna atalho
fechada)
7 Pesquisar Ctrl+E Barra de pesquisa
Barra superior do painel da
8 Responder Ctrl+R mensagem
Barra superior do painel da
9 Encaminhar Ctrl+F mensagem
Barra superior do painel da
10 Responder a todos Ctrl+Shift+R mensagem
11 Copiar Ctrl+C Click direito copiar
12 Colar Ctrl+V Click direito colar
13 Recortar Ctrl+X Click direito recortar
Enviar/Receber (Reatualiza
14 Enviar/Receber Ctrl+M tudo)
Canto inferior direito ícone
15 Acessar o calendário Ctrl+2 calendário
Menu inserir ou painel supe-
16 Anexar arquivo ALT+T AX rior
Mostrar campo cco
17 ALT +S + B Menu opções CCO
(cópia oculta)

214
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
Endereços de e-mail
• Nome do Usuário – é o nome de login escolhido pelo usuário na hora de fazer seu e-mail. Exemplo: joao-
dasilva, no caso este é nome do usuário;

• @ – Símbolo padronizado para uso;


• Nome do domínio – domínio a que o e-mail pertence, isto é, na maioria das vezes, a empresa. Vejamos
um exemplo real: joaodasilva@solucao.com.br;
• Caixa de Entrada – Onde ficam armazenadas as mensagens recebidas;
• Caixa de Saída – Onde ficam armazenadas as mensagens ainda não enviadas;
• E-mails Enviados – Como próprio nome diz, e aonde ficam os e-mails que foram enviados;
• Rascunho – Guarda as mensagens que ainda não terminadas;
• Lixeira – Armazena as mensagens excluídas;

Escrevendo e-mails
Ao escrever uma mensagem, temos os seguintes campos:
• Para – é o campo onde será inserido o endereço do destinatário do e-mail;
• CC – este campo é usado para mandar cópias da mesma mensagem. Ao usar este campo os endereços
aparecerão para todos os destinatários envolvidos.
• CCO – sua funcionalidade é semelhante ao campo anterior, no entanto os endereços só aparecerão para
os respectivos donos;
• Assunto – campo destinado ao assunto da mensagem.
• Anexos – são dados que são anexados à mensagem (imagens, programas, música, textos e outros.)
• Corpo da Mensagem – espaço onde será escrita a mensagem.

Contas de e-mail

É um endereço de e-mail vinculado a um domínio, que está apto a receber e enviar mensagens, ou até
mesmo guarda-las conforme a necessidade.

Adicionar conta de e-mail


Siga os passos de acordo com as imagens:

215
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
A partir daí devemos seguir as diretrizes sobre nomes de e-mail, referida no item “Endereços de e-mail”.

Criar nova mensagem de e-mail

Ao clicar em novo e-mail é aberto uma outra janela para digitação do texto e colocar o destinatário, podemos
preencher também os campos CC (cópia), e o campo CCO (cópia oculta), porém esta outra pessoa não estará
visível aos outros destinatários.

Enviar
De acordo com a imagem a seguir, o botão Enviar fica em evidência para o envio de e-mails.

Encaminhar e responder e-mails


Funcionalidades importantes no uso diário, você responde a e-mail e os encaminha para outros endereços,
utilizando os botões indicados. Quando clicados, tais botões ativam o quadros de texto, para a indicação de
endereços e digitação do corpo do e-mail de resposta ou encaminhamento.

216
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
Adicionar, abrir ou salvar anexos
A melhor maneira de anexar e colar o objeto desejado no corpo do e-mail, para salvar ou abrir, basta clicar
no botão correspondente, segundo a figura abaixo:

Adicionar assinatura de e-mail à mensagem


Um recurso interessante, é a possibilidade de adicionarmos assinaturas personalizadas aos e-mails, dei-
xando assim definida a nossa marca ou de nossa empresa, de forma automática em cada mensagem.

217
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
Imprimir uma mensagem de e-mail
Por fim, um recurso importante de ressaltar, é o que nos possibilita imprimir e-mails, integrando-os com a
impressora ligada ao computador. Um recurso que se assemelha aos apresentados pelo pacote Office e seus
aplicativos.

218
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
O Mozilla Thunderbird é um aplicativo usado principalmente para enviar e receber e-mails . Também pode
ser usado para gerenciar vários tipos de dados pessoais, incluindo compromissos de calendário e entradas,
tarefas, contatos e anotações semelhantes.

Atalhos das funções principais

AÇÃO ATALHO
Nova mensagem CTRL + N
Responder à mensagem (apenas remetente) CTRL + R
Responder a todos na mensagem (remetente e todos CTRL + SHIFT
os destinatários) +R
CTRL + SHIFT
Responder à lista +L
Reencaminhar mensagem CTRL + L
Editar como nova mensagem CTRL + E
Obter novas mensagens para a conta atual F5
Obter novas mensagens para todas as contas SHIFT + F5
CTRL + O
Abrir mensagem (numa nova janela ou separador) ENTER
CTRL + SHIFT
Abrir mensagem na conversa +O
Ampliar CTRL +
Reduzir CTRL -

Endereços de e-mail
• Nome do Usuário: é o nome de login escolhido pelo usuário na hora de fazer seu e-mail. Exemplo: joao-
dasilva
@ – Símbolo padronizado

• Nome do domínio a que o e-mail pertence.


Vejamos um exemplo real: joaodasilva@empresa.com.br
• Caixa de Entrada: Onde ficam armazenadas as mensagens recebidas;
• Caixa de Saída: Onde ficam armazenadas as mensagens ainda não enviadas;
• E-mails Enviados: Como o próprio nome diz, é onde ficam os e-mails que foram enviados;
• Rascunho: Guarda as mensagens que você ainda não terminou de redigir;

219
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
• Lixeira: Armazena as mensagens excluídas.
Ao escrever mensagem, temos os seguintes campos :
• Para: é o campo onde será inserido o endereço do destinatário do e-mail;
• CC: este campo é usado para mandar cópias da mesma mensagem. Ao usar este campo os endereços
aparecerão para todos os destinatários envolvidos;
• CCO: sua funcionalidade é semelhante ao campo anterior, no entanto os endereços só aparecerão para
os respectivos donos;
• Assunto: campo destinado ao assunto da mensagem;
• Anexos: são dados que são anexados à mensagem (imagens, programas, música, textos e outros);
• Corpo da Mensagem: espaço onde será escrita a mensagem.

Contas de e-mail
É um endereço de e-mail vinculado a um domínio, que está apto a receber, enviar ou até mesmo guardar
mensagens conforme a necessidade.

Escrever novo e-mail

Ao clicar em Write é aberta uma outra janela para digitação do texto e colocar o destinatário. Podemos pre-
encher também os campos CC (outra pessoa que também receberá uma cópia deste e-mail) e o campo CCO
ou BCC (outra pessoa que receberá outra cópia do e-mail, porém esta outra pessoa não estará visível aos
outros destinatários).

Enviar e-mail
De acordo com a figura abaixo, deve-se clicar em “Enviar” (Send) do lado esquerdo para enviar o e-mail.

220
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
Responder e Encaminhar mensagens
Utiliza-se os botões Reply e Forward, ilustrador a seguir

Destinatário oculto

Arquivos anexos
A melhor maneira de anexar é colar o objeto desejado no corpo do e-mail. Pode-se ainda usar o botão indi-
cado a seguir, para ter acesso a caixa de diálogo na qual selecionará arquivos desejados.

221
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
ferramentas de busca e pesquisa na Internet

Sites de busca são mecanismos de pesquisa que permitem buscar documentos, imagens, vídeos e quais-
quer tipos de informações na rede. Eles utilizam um algoritmo capaz de varrer todas as informações da internet
para buscar as informações desejadas. São exemplos de sites de busca mais comuns: Google, Bing e Yahoo.

Formas de acesso

GOOGLE www.google.com.br
BING www.bing.com.br
YAHOO www.yahoo.com.br

Tipos de buscadores

Buscadores Horizontais: São aqueles buscadores que varrem a Internet inteira.


Por exemplo, temos o Google que vai em busca de qualquer conteúdo relacionado a palavra chave.

Buscadores Verticais: São aqueles mais específicos que varrem somente um tipo de site.

Por exemplo, temos o Youtube que é um repositório de vídeos, logo ao pesquisarmos dentro dele a busca
será limitada aos vídeos.
Atualmente o site de busca mais utilizado é o Google vejamos mais detalhes:

1 – Nesta barra digitaremos o endereço do site: www.google.com.br;


2 – Nesta barra digitaremos a palavra-chave que queremos encontrar;
3 – Podemos também acionar este microfone para falar a palavra-chave e a mesma será escrita na barra
de pesquisa;

222
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
4 – Podemos também acessar um teclado virtual que irá surgir na tela, permitindo a seleção dos caracteres
desejados.

Após a entrada da palavra-chave, estamos prontos para realizar a pesquisa.

Outras funções do site de pesquisa do google

Menu do Google à direita, conforme a imagem acima

GMAIL Acesso ao E-mail do Google;


Acesso a barra de pesquisa imagens, neste caso o buscador irá atuar somente na
IMAGENS procura de imagens, podemos digitar uma palavra-chave, ou até mesmo colar uma
imagem na barra para iniciar a pesquisa;
CONTA Acesso a informações de cadastro, nome, celular, etc.;
PESQUISA Acesso ao buscador de pesquisas
Acesso a informações de endereço e localização. No caso do celular funciona como um
MAPS GPS;
YOUTUBE ACESSO A VÍDEOS PUBLICADOS;
Acesso a loja de aplicativos, no caso do celular temos a Play Store onde encontramos
PLAY aplicativos;
NOTICIAS Acesso a notícias;
MEET Acesso a Reuniões (vídeo chamadas);
CONTATOS Acesso a todos os contatos;
DRIVE Acesso ao local de armazenamento na internet de arquivos, fotos, vídeos, etc.;

223
1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
AGENDA Acesso a agenda. É um local onde podemos marcar compromissos, tarefas, etc.;
TRADUTOR Acesso ao tradutor do Google;
Acesso a todas as fotos armazenadas no drive, estas fotos são armazenadas na sua
conta google. Conforme usamos o celular, enviamos as fotos automaticamente para o
FOTOS drive, a frequência deste envio depende de uma configuração prévia que temos que
realizar;
Acesso a livros, neste caso somos remetidos para uma barra somente para a pesquisa
LIVROS de livros.
Acesso a documentos, neste caso são textos em geral, semelhantes a documentos em
WORD, podemos acessar e até criar documentos para o uso;
Acesso a planilhas eletrônicas, neste caso são planilhas semelhantes ao EXCEL,
PLANILHAS podemos acessar e até criar planilhas para o uso;
Permite a criação e gerenciamento de um blog. Blog é um site que permite a
BLOGGUER atualização rápida através de postagens, isso deve-se a sua estrutura extremamente
flexível de uso;
Acesso a uma plataforma Google, onde podemos conectar pessoas através de vídeo
HANGOUTS conferencia e mensagens, etc.

A Google está frequentemente atualizando esse menu, visto a adequação de aplicativos ao contexto atual.

Exercícios

1. (PREFEITURA DE PORTÃO/RS - ASSISTENTE SOCIAL - OBJETIVA/2019) Em relação ao sistema


operacional Windows 10, analisar os itens abaixo:
I. Possibilita o gerenciamento do tempo de tela.
II. Disponibiliza somente uma atualização de segurança por ano.
III. Possibilita a conexão de contas da Microsoft entre usuários.
IV. Possui recursos de segurança integrados, incluindo firewall e proteção de internet para ajudar a proteger
contra vírus, malware e ransomware.
Estão CORRETOS:
(A) Somente os itens I, II e III.
(B) Somente os itens I, III e IV.
(C) Somente os itens II, III e IV
(D) Todos os itens.

2. (PREFEITURA DE PORTO XAVIER/RS - TÉCNICO EM ENFERMAGEM - FUNDATEC/2018) A tecla de


atalho Ctrl+A, no sistema operacional Microsoft Windows 10, possui a função de:
(A) Selecionar tudo.
(B) Imprimir.
(C) Renomear uma pasta.
(D) Finalizar o programa.
(E) Colocar em negrito.

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1796649 E-book gerado especialmente para CLAUDIA ROMEIRO GOMES
3. (PREFEITURA DE TIBAGI/PR - AGENTE DE DEFESA CIVIL - FAFIPA/2019) O Microsoft Word Pt-Br
versão 2016 possui guias que facilitam e organizam a utilização do Software. Por padrão, as guias que vêm
disponíveis no programa são exatamente essas apresentadas abaixo, com exceção da:
(A) Exibir.
(B) Layout.
(C) Design.
(D) Corrigir.

4. (PREFEITURA DE TAUBATÉ/SP - AUDITOR PLENO - INSTITUTO EXCELÊNCIA/2019) Utilizando o


Microsoft Word 2016 para formatar o texto em um documento como colunas. Qual das alternativas contém o
caminho certo para realizar essa ação?
(A) Selecione o texto - Guia Inserir - Opção Colunas.
(B) Selecionar o texto - Guia Layout - Opção Colunas.
(C) Selecione o texto - Guia Página Inicial - Opção Colunas.
(D) Nenhuma das alternativas.

5. (TJ/DFT - ESTÁGIO - CIEE/2019) O PowerPoint permite, ao preparar uma apresentação, inserir efeitos
de transições entre os slides. Analise os passos para adicionar a transição de slides.
( ) Selecionar Opções de Efeito para escolher a direção e a natureza da transição
( ) Selecionar a guia Transições e escolher uma transição; selecionar uma transição para ver uma visuali-
zação.
( ) Escolher o slide no qual se deseja adicionar uma transição.
( ) Selecionar a Visualização para ver como a transição é exibida.
A sequência está correta em
(A) 3, 2, 1, 4.
(B) 1, 2, 3 ,4.
(C) 3, 4, 1, 2.
(D) 1, 4, 2, 3.

6. (PREFEITURA DE VILA VELHA/ES - PSICÓLOGO - IBADE/2020) O programa utilizado para criação/


edição e exibição de slides é:
(A) Excel.
(B) Word.
(C) Photoshop.
(D) Power Point.
(E) Media Player.

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7. (CÂMARA DE MONTES CLAROS/MG - AGENTE DO LEGISLATIVO - COTEC/2020) Dado o recorte de
tabela a seguir, as fórmulas necessárias para se obter a quantidade de alunos aprovados, conforme exposto na
célula B16 e a média de notas da Prova 1, disposta na célula B13, estão na alternativa:

(A) B16=CONT.APROVADO (F2:F11) e B13=MÉDIA (B2:B11).


(B) B16=SOMA (APROVADO) e B13=MÉDIA (B2:B11).
(C) B16=CONT.APROVADO (F2:F11) e B13=MED (B13).
(D) B16=CONT.SE (F2:F11;”APROVADO”) e B13=MÉDIA (B2:B11).
(E) B16=SOMA (F2:F11) –(F4+F5+F6+F7) e B13=MED(B13).

8. (TJ/RN - TÉCNICO DE SUPORTE SÊNIOR - COMPERVE/2020) Um técnico de suporte recebeu uma


planilha elaborada no Microsoft Excel, com os quantitativos de equipamentos em 3 setores diferentes e o valor
unitário em reais de cada equipamento, conforme imagem abaixo.

Para que uma célula mostre o valor em reais do somatório dos valores de todos os equipamentos do depar-
tamento de informática, seria necessário utilizar a fórmula:
(A) =SOMA(B3:B8 + C3:C8)
(B) =SOMA(B3:B8 * C3:C8)
(C) =SOMA(B3:B8 * D3:D8)

226
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(D) =SOMA(B3:B8 + D3:D8)

9. (PREFEITURA DE CUNHA PORÃ/SC - ENFERMEIRO - INSTITUTO UNIFIL/2020) Considerando os


conceitos de segurança da informação e os cuidados que as organizações e particulares devem ter para prote-
ger as suas informações, assinale a alternativa que não identifica corretamente um tipo de backup.
(A) Backup Incremental.
(B) Backup Excepcional.
(C) Backup Diferencial.
(D) Backup Completo ou Full.

10. (PREFEITURA DE SÃO JOSÉ/SC - MÉDICO VETERINÁRIO - ESES/2019) As cópias de segurança


(backup) são imprescindíveis nas organizações. Elas podem ser armazenadas de diversas formas. O tipo de
backup onde cópias são feitas apenas dos arquivos que foram modificados desde a última interação é deno-
minado:
(A) Backup diferencial.
(B) Backup cumulativo.
(C) Backup completo.
(D) Backup incremental.

11. (PREFEITURA DE PINTO BANDEIRA/RS - AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS - OBJETIVA/2019)


Sobre a navegação na internet, analisar a sentença abaixo:
Os acessos a sites de pesquisa e de notícias são geralmente realizados pelo protocolo HTTP, onde as infor-
mações trafegam com o uso de criptografia (1ª parte). O protocolo HTTP não garante que os dados não possam
ser interceptados (2ª parte). A sentença está:
(A) Totalmente correta.
(B) Correta somente em sua 1ª parte.
(C) Correta somente em sua 2ª parte.
(D) Totalmente incorreta.

12. (CRN - 3ª REGIÃO (SP E MS) - OPERADOR DE CALL CENTER - IADES/2019) A navegação na in-
ternet e intranet ocorre de diversas formas, e uma delas é por meio de navegadores. Quanto às funções dos
navegadores, assinale a alternativa correta.
(A) Na internet, a navegação privada ou anônima do navegador Firefox se assemelha funcionalmente à do
Chrome.
(B) O acesso à internet com a rede off-line é uma das vantagens do navegador Firefox.
(C) A função Atualizar recupera as informações perdidas quando uma página é fechada incorretamente.
(D) A navegação privada do navegador Chrome só funciona na intranet.
(E) Os cookies, em regra, não são salvos pelos navegadores quando estão em uma rede da internet.

13. (PREFEITURA DE PORTÃO/RS - MÉDICO - OBJETIVA/2019) São exemplos de dois softwares e um


hardware, respectivamente:
(A) Placa de vídeo, teclado e mouse.
(B) Microsoft Excel, Mozilla Firefox e CPU.

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(C) Internet Explorer, placa-mãe e gravador de DVD.
(D) Webcam, editor de imagem e disco rígido.

14. (GHC-RS - CONTADOR - MS CONCURSOS/2018) Nas alternativas, encontram-se alguns conceitos


básicos de informática, exceto:
(A) Hardware são os componentes físicos do computador, ou seja, a máquina propriamente dita.
(B) Software é o conjunto de programas que permite o funcionamento e utilização da máquina.
(C) Entre os principais sistemas operacionais, pode-se destacar o Windows, Linux e o BrOffice.
(D) O primeiro software necessário para o funcionamento de um computador é o Sistema Operacional.
(E) No software livre, existe a liberdade de estudar o funcionamento do programa e de adaptá-lo as suas
necessidades.

15. (PREFEITURA DE CARLOS BARBOSA/RS - AGENTE ADMINISTRATIVO (LEGISLATIVO) - OBJETI-


VA/2019) Sobre as classificações de software, analisar a sentença abaixo:
Software de sistema são programas que permitem a interação do usuário com a máquina, como exemplo
pode-se citar o Windows (1ª parte).
Software de aplicativo são programas de uso cotidiano do usuário, permitindo a realização de tarefas, como
editores de texto, planilhas, navegador de internet, etc. (2ª parte).
A sentença está:
(A) Totalmente correta.
(B) Correta somente em sua 1ª parte.
(C) Correta somente em sua 2ª parte.
(D) Totalmente incorreta.

16. (PREFEITURA DE SANTO ANTÔNIO DO SUDOESTE/PR - PROFESSOR - INSTITUTO UNIFIL/2018)


Assinale a alternativa que representa um Software.
(A) Windows.
(B) Mouse.
(C)Hard Disk – HD.
(D) Memória Ram.

17. (PREFEITURA DE JAHU/SP - AUXILIAR DE DESENVOLVIMENTO INFANTIL - OBJETIVA/2018)


Quanto aos periféricos de um computador, assinalar a alternativa que apresenta somente periféricos de arma-
zenamento:
(A) Teclado e drive de CD.
(B) Pen drive e cartão de memória.
(C) Monitor e mouse.
(D) Impressora e caixas de som.

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18. (PREFEITURA DE SOBRAL/CE - ANALISTA DE INFRAESTRUTURA - UECE-CEV/2018) O compo-
nente do hardware do computador que tem como função interligar diversos outros componentes é a:
(A) memória diferida.
(B) memória intangível.
(C) placa de fase.
(D) placa mãe.

19. (GHC/RS - PSICÓLOGO - MS CONCURSOS/2018) Dentre os conceitos básicos de rede e internet,


analise os itens seguintes e assinale a alternativa correta:
I- Rede é quando se tem 02 ou mais computadores interligados com a finalidade de compartilhar informa-
ções.
II- Internet é chamada de Rede mundial porque as diversas redes interconectadas de computadores estão
“espalhadas” pelo mundo todo.
III- Os requisitos básicos para se acessar a rede mundial são utilizar o TCP/IP e ter um endereço IP válido.
IV- No protocolo de comunicação, estão definidas todas as regras necessárias para que o computador de
destino “entenda” as informações no formato que foram enviadas pelo computador de origem.
(A) Somente os itens III e IV estão corretos.
(B) Somente o item III está correto.
(C) Somente o item II está correto.
(D) Todos os itens estão corretos.
(E) Somente os itens I, II e IV estão corretos.

20. (GHC-RS CONTADOR - MS CONCURSOS/2018) Dentre as alternativas, encontram-se vários motivos


pelos quais podemos perder a conexão com a internet ao utilizarmos uma rede com fio (Ethernet), exceto:
(A) Modem ou Switch queimado.
(B) Placa de rede sem o driver necessário, ou seja, desconfigurada.
(C) Cabos de rede desconectados.
(D) WEP, WPA ou WPA2 não ativados.
(E) Configuração de rede inapropriada ou incorreta.

229
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Gabarito

1 B
2 A
3 D
4 B
5 A
6 D
7 D
8 B
9 B
10 D
11 C
12 A
13 B
14 C
15 A
16 A
17 B
18 D
19 D
20 D

230
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