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⚠Prezado(a) Cursista,
Para darmos continuidade aos nossos estudos vamos para nosso segundo material!
Agora, em alguns simulados, iremos estar resolvendo assuntos que já estudamos
como forma de não deixarmos pontos importantes da nossa preparação no
esquecimento. Os assuntos estarão divididos da seguinte forma: Legislação; Informática
e Conhecimentos Específicos de Professor de Apoio. Faça suas anotações, não
estude tudo de uma vez e o principal resolva as questões assim que realizar seus
estudos e alguns, após minha explicação. Seu sucesso depende só de você!
1 – LEGISLAÇÃO
Os dois primeiros assuntos a seguir (Lei Federal 10.436/2002 e Decreto Federal n.
5.626/2005) são legislações complementares. A primeira, reconhece e institui a Língua
Brasileira de Sinais como meio legal de comunicação; e a segunda regulamenta a primeira
lei. Fique atento, pois vamos estuda-las juntos e as mesmas pouco foram cobradas em
certames da educação. Não esqueça de anotar para fixar.
1
Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10436.htm Acesso em 12/07/2023.
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Parágrafo único. Entende-se como Língua Brasileira de Sinais - Libras a forma de
comunicação e expressão, em que o sistema lingüístico de natureza visual-
motora, com estrutura gramatical própria, constituem um sistema lingüístico de
transmissão de idéias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil.
Art. 2o Deve ser garantido, por parte do poder público em geral e empresas
concessionárias de serviços públicos, formas institucionalizadas de apoiar o uso e
difusão da Língua Brasileira de Sinais - Libras como meio de comunicação objetiva e
de utilização corrente das comunidades surdas do Brasil.
Art. 3o As instituições públicas e empresas concessionárias de serviços públicos de
assistência à saúde devem garantir atendimento e tratamento adequado aos portadores
de deficiência auditiva, de acordo com as normas legais em vigor.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84,
inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto na Lei nº 10.436, de 24 de abril de
2002, e no art. 18 da Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000,
DECRETA:
2
Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/decreto/d5626.htm. Acesso em
12/07/2023
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CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 2º Para os fins deste Decreto, considera-se pessoa surda aquela que, por ter
perda auditiva, compreende e interage com o mundo por meio de experiências
visuais, manifestando sua cultura principalmente pelo uso da Língua Brasileira de
Sinais - Libras.
Parágrafo único. Considera-se deficiência auditiva a perda bilateral, parcial ou total,
de quarenta e um decibéis (dB) ou mais, aferida por audiograma nas freqüências de 500Hz,
1.000Hz, 2.000Hz e 3.000Hz.
CAPÍTULO II
DA INCLUSÃO DA LIBRAS COMO DISCIPLINA CURRICULAR
Art. 3º A Libras deve ser inserida como disciplina curricular obrigatória nos cursos
de formação de professores para o exercício do magistério, em nível médio e superior,
e nos cursos de Fonoaudiologia, de instituições de ensino, públicas e privadas, do sistema
federal de ensino e dos sistemas de ensino dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios.
§ 1º Todos os cursos de licenciatura, nas diferentes áreas do conhecimento, o curso
normal de nível médio, o curso normal superior, o curso de Pedagogia e o curso de
Educação Especial são considerados cursos de formação de professores e profissionais da
educação para o exercício do magistério.
§ 2º A Libras constituir-se-á em disciplina curricular optativa nos demais cursos de
educação superior e na educação profissional, a partir de um ano da publicação deste
Decreto.
CAPÍTULO III
DA FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE LIBRAS E DO INSTRUTOR DE LIBRAS
Art. 4º A formação de docentes para o ensino de Libras nas séries finais do ensino
fundamental, no ensino médio e na educação superior deve ser realizada em nível
superior, em curso de graduação de licenciatura plena em Letras: Libras ou em
Letras: Libras/Língua Portuguesa como segunda língua.
Parágrafo único. As pessoas surdas terão prioridade nos cursos de formação previstos no
caput.
Art. 5º A formação de docentes para o ensino de Libras na educação infantil e nos anos
iniciais do ensino fundamental deve ser realizada em curso de Pedagogia ou curso normal
superior, em que Libras e Língua Portuguesa escrita tenham constituído línguas de
instrução, viabilizando a formação bilíngüe.
§ 1º Admite-se como formação mínima de docentes para o ensino de Libras na
educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental, a formação ofertada em nível
médio na modalidade normal, que viabilizar a formação bilíngüe, referida no caput.
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§ 2º As pessoas surdas terão prioridade nos cursos de formação previstos no caput.
Art. 6º A formação de instrutor de Libras, em nível médio, deve ser realizada por meio
de:
I - cursos de educação profissional;
II - cursos de formação continuada promovidos por instituições de ensino superior; e
III- cursos de formação continuada promovidos por instituições credenciadas por
secretarias de educação.
§ 1º A formação do instrutor de Libras pode ser realizada também por organizações da
sociedade civil representativa da comunidade surda, desde que o certificado seja
convalidado por pelo menos uma das instituições referidas nos incisos II e III.
§ 2º As pessoas surdas terão prioridade nos cursos de formação previstos no caput.
Art. 7º Nos próximos dez anos, a partir da publicação deste Decreto, caso não haja
docente com título de pós-graduação ou de graduação em Libras para o ensino dessa
disciplina em cursos de educação superior, ela poderá ser ministrada por profissionais que
apresentem pelo menos um dos seguintes perfis:
I - professor de Libras, usuário dessa língua com curso de pós-graduação ou com
formação superior e certificado de proficiência em Libras, obtido por meio de exame
promovido pelo Ministério da Educação;
II - instrutor de Libras, usuário dessa língua com formação de nível médio e com
certificado obtido por meio de exame de proficiência em Libras, promovido pelo Ministério
da Educação;
III - professor ouvinte bilíngüe: Libras - Língua Portuguesa, com pós-graduação ou
formação superior e com certificado obtido por meio de exame de proficiência em Libras,
promovido pelo Ministério da Educação.
§ 1º Nos casos previstos nos incisos I e II, as pessoas surdas terão prioridade para
ministrar a disciplina de Libras.
§ 2º A partir de um ano da publicação deste Decreto, os sistemas e as instituições de
ensino da educação básica e as de educação superior devem incluir o professor de Libras
em seu quadro do magistério.
Art. 8º O exame de proficiência em Libras, referido no art. 7º , deve avaliar a fluência
no uso, o conhecimento e a competência para o ensino dessa língua.
§ 1º O exame de proficiência em Libras deve ser promovido, anualmente, pelo
Ministério da Educação e instituições de educação superior por ele credenciadas para
essa finalidade.
§ 2º A certificação de proficiência em Libras habilitará o instrutor ou o professor para a
função docente.
§ 3º O exame de proficiência em Libras deve ser realizado por banca examinadora de
amplo conhecimento em Libras, constituída por docentes surdos e lingüistas de instituições
de educação superior.
Art. 9º A partir da publicação deste Decreto, as instituições de ensino médio que
oferecem cursos de formação para o magistério na modalidade normal e as instituições de
educação superior que oferecem cursos de Fonoaudiologia ou de formação de professores
devem incluir Libras como disciplina curricular, nos seguintes prazos e percentuais
mínimos:
I- até três anos, em vinte por cento dos cursos da instituição;
II - até cinco anos, em sessenta por cento dos cursos da instituição; III - até sete anos, em
oitenta por cento dos cursos da instituição; e IV - dez anos, em cem por cento dos cursos
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da instituição.
Parágrafo único. O processo de inclusão da Libras como disciplina curricular deve
iniciar-se nos cursos de Educação Especial, Fonoaudiologia, Pedagogia e Letras,
ampliando-se progressivamente para as demais licenciaturas.
Art. 10. As instituições de educação superior devem incluir a Libras como objeto de
ensino, pesquisa e extensão nos cursos de formação de professores para a educação
básica, nos cursos de Fonoaudiologia e nos cursos de Tradução e Interpretação de Libras
- Língua Portuguesa.
Art. 11. O Ministério da Educação promoverá, a partir da publicação deste Decreto,
programas específicos para a criação de cursos de graduação:
I - para formação de professores surdos e ouvintes, para a educação infantil e anos iniciais
do ensino fundamental, que viabilize a educação bilíngüe: Libras - Língua Portuguesa como
segunda língua;
II- de licenciatura em Letras: Libras ou em Letras: Libras/Língua Portuguesa, como segunda
língua para surdos;
III - de formação em Tradução e Interpretação de Libras - Língua Portuguesa.
Art. 12. As instituições de educação superior, principalmente as que ofertam cursos de
Educação Especial, Pedagogia e Letras, devem viabilizar cursos de pós-graduação para a
formação de professores para o ensino de Libras e sua interpretação, a partir de um ano
da publicação deste Decreto.
Art. 13. O ensino da modalidade escrita da Língua Portuguesa, como segunda língua
para pessoas surdas, deve ser incluído como disciplina curricular nos cursos de formação
de professores para a educação infantil e para os anos iniciais do ensino fundamental, de
nível médio e superior, bem como nos cursos de licenciatura em Letras com habilitação em
Língua Portuguesa.
Parágrafo único. O tema sobre a modalidade escrita da língua portuguesa para surdos
deve ser incluído como conteúdo nos cursos de Fonoaudiologia.
CAPÍTULO IV
DO USO E DA DIFUSÃO DA LIBRAS E DA LÍNGUA PORTUGUESA PARA O ACESSO
DAS PESSOAS SURDAS À EDUCAÇÃO
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c) professor para o ensino de Língua Portuguesa como segunda língua para pessoas
surdas; e
d) professor regente de classe com conhecimento acerca da singularidade lingüística
manifestada pelos alunos surdos;
IV - garantir o atendimento às necessidades educacionais especiais de alunos
surdos, desde a educação infantil, nas salas de aula e, também, em salas de recursos,
em turno contrário ao da escolarização;
V - apoiar, na comunidade escolar, o uso e a difusão de Libras entre professores, alunos,
funcionários, direção da escola e familiares, inclusive por meio da oferta de cursos;
VI - adotar mecanismos de avaliação coerentes com aprendizado de segunda língua, na
correção das provas escritas, valorizando o aspecto semântico e reconhecendo a
singularidade lingüística manifestada no aspecto formal da Língua Portuguesa;
VII - desenvolver e adotar mecanismos alternativos para a avaliação de conhecimentos
expressos em Libras, desde que devidamente registrados em vídeo ou em outros meios
eletrônicos e tecnológicos;
VIII - disponibilizar equipamentos, acesso às novas tecnologias de informação e
comunicação, bem como recursos didáticos para apoiar a educação de alunos surdos ou
com deficiência auditiva.
§ 2º O professor da educação básica, bilíngüe, aprovado em exame de proficiência
em tradução e interpretação de Libras - Língua Portuguesa, pode exercer a função
de tradutor e intérprete de Libras - Língua Portuguesa, cuja função é distinta da
função de professor docente.
§ 3º As instituições privadas e as públicas dos sistemas de ensino federal, estadual,
municipal e do Distrito Federal buscarão implementar as medidas referidas neste artigo
como meio de assegurar atendimento educacional especializado aos alunos surdos ou com
deficiência auditiva.
Art. 15. Para complementar o currículo da base nacional comum, o ensino de
Libras e o ensino da modalidade escrita da Língua Portuguesa, como segunda língua
para alunos surdos, devem ser ministrados em uma perspectiva dialógica, funcional
e instrumental, como:
I - atividades ou complementação curricular específica na educação infantil e anos iniciais
do ensino fundamental; e
II - áreas de conhecimento, como disciplinas curriculares, nos anos finais do ensino
fundamental, no ensino
médio e na educação superior.
Art. 16. A modalidade oral da Língua Portuguesa, na educação básica, deve ser
ofertada aos alunos surdos ou com deficiência auditiva, preferencialmente em turno distinto
ao da escolarização, por meio de ações integradas entre as áreas da saúde e da educação,
resguardado o direito de opção da família ou do próprio aluno por essa modalidade.
Parágrafo único. A definição de espaço para o desenvolvimento da modalidade oral da
Língua Portuguesa e a definição dos profissionais de Fonoaudiologia para atuação com
alunos da educação básica são de competência dos órgãos que possuam estas atribuições
nas unidades federadas.
CAPÍTULO V
DA FORMAÇÃO DO TRADUTOR E INTÉRPRETE DE LIBRAS - LÍNGUA
PORTUGUESA
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Art. 17. A formação do tradutor e intérprete de Libras - Língua Portuguesa deve efetivar-
se por meio de curso superior de Tradução e Interpretação, com habilitação em Libras -
Língua Portuguesa.
Art. 18. Nos próximos dez anos, a partir da publicação deste Decreto, a formação de
tradutor e intérprete de Libras - Língua Portuguesa, em nível médio, deve ser realizada por
meio de:
I - cursos de educação profissional;
II - cursos de extensão universitária; e
III - cursos de formação continuada promovidos por instituições de ensino superior e
instituições credenciadas por secretarias de educação.
Parágrafo único. A formação de tradutor e intérprete de Libras pode ser realizada por
organizações da sociedade civil representativas da comunidade surda, desde que o
certificado seja convalidado por uma das instituições referidas no inciso III.
Art. 19. Nos próximos dez anos, a partir da publicação deste Decreto, caso não haja
pessoas com a titulação exigida para o exercício da tradução e interpretação de Libras -
Língua Portuguesa, as instituições federais de ensino devem incluir, em seus quadros,
profissionais com o seguinte perfil:
I - profissional ouvinte, de nível superior, com competência e fluência em Libras para
realizar a interpretação das duas línguas, de maneira simultânea e consecutiva, e com
aprovação em exame de proficiência, promovido pelo Ministério da Educação, para atuação
em instituições de ensino médio e de educação superior;
II - profissional ouvinte, de nível médio, com competência e fluência em Libras para realizar
a interpretação das duas línguas, de maneira simultânea e consecutiva, e com aprovação
em exame de proficiência, promovido pelo Ministério da Educação, para atuação no ensino
fundamental;
III - profissional surdo, com competência para realizar a interpretação de línguas de sinais
de outros países para a Libras, para atuação em cursos e eventos.
Parágrafo único. As instituições privadas e as públicas dos sistemas de ensino federal,
estadual, municipal e do Distrito Federal buscarão implementar as medidas referidas neste
artigo como meio de assegurar aos alunos surdos ou com deficiência auditiva o acesso à
comunicação, à informação e à educação.
Art. 20. Nos próximos dez anos, a partir da publicação deste Decreto, o Ministério da
Educação ou instituições de ensino superior por ele credenciadas para essa finalidade
promoverão, anualmente, exame nacional de proficiência em tradução e interpretação de
Libras - Língua Portuguesa.
Parágrafo único. O exame de proficiência em tradução e interpretação de Libras -
Língua Portuguesa deve ser realizado por banca examinadora de amplo conhecimento
dessa função, constituída por docentes surdos, lingüistas e tradutores e intérpretes de
Libras de instituições de educação superior.
Art. 21. A partir de um ano da publicação deste Decreto, as instituições federais de
ensino da educação básica e da educação superior devem incluir, em seus quadros, em
todos os níveis, etapas e modalidades, o tradutor e intérprete de Libras - Língua
Portuguesa, para viabilizar o acesso à comunicação, à informação e à educação de alunos
surdos.
§ 1º O profissional a que se refere o caput atuará:
I - nos processos seletivos para cursos na instituição de ensino;
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II - nas salas de aula para viabilizar o acesso dos alunos aos conhecimentos e conteúdos
curriculares, em todas as atividades didático-pedagógicas; e
III - no apoio à acessibilidade aos serviços e às atividades-fim da instituição de ensino.
§ 2º As instituições privadas e as públicas dos sistemas de ensino federal, estadual,
municipal e do Distrito Federal buscarão implementar as medidas referidas neste artigo
como meio de assegurar aos alunos surdos ou com deficiência auditiva o acesso à
comunicação, à informação e à educação.
CAPÍTULO VI
DA GARANTIA DO DIREITO À EDUCAÇÃO DAS PESSOAS SURDAS OU COM
DEFICIÊNCIA AUDITIVA
Art. 22. As instituições federais de ensino responsáveis pela educação básica devem
garantir a inclusão de alunos surdos ou com deficiência auditiva, por meio da organização
de:
I - escolas e classes de educação bilíngüe, abertas a alunos surdos e ouvintes, com
professores bilíngües, na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental;
II - escolas bilíngües ou escolas comuns da rede regular de ensino, abertas a alunos
surdos e ouvintes, para os anos finais do ensino fundamental, ensino médio ou educação
profissional, com docentes das diferentes áreas do conhecimento, cientes da singularidade
lingüística dos alunos surdos, bem como com a presença de tradutores e intérpretes de
Libras - Língua Portuguesa.
§ 1º São denominadas escolas ou classes de educação bilíngüe aquelas em que a
Libras e a modalidade escrita da Língua Portuguesa sejam línguas de instrução utilizadas
no desenvolvimento de todo o processo educativo.
§ 2º Os alunos têm o direito à escolarização em um turno diferenciado ao do
atendimento educacional especializado para o desenvolvimento de complementação
curricular, com utilização de equipamentos e tecnologias de informação.
§ 3º As mudanças decorrentes da implementação dos incisos I e II implicam a
formalização, pelos pais e pelos próprios alunos, de sua opção ou preferência pela
educação sem o uso de Libras.
§ 4º O disposto no § 2º deste artigo deve ser garantido também para os alunos não
usuários da Libras.
Art. 23. As instituições federais de ensino, de educação básica e superior, devem
proporcionar aos alunos surdos os serviços de tradutor e intérprete de Libras - Língua
Portuguesa em sala de aula e em outros espaços educacionais, bem como equipamentos
e tecnologias que viabilizem o acesso à comunicação, à informação e à educação.
§ 1º Deve ser proporcionado aos professores acesso à literatura e informações sobre a
especificidade lingüística do aluno surdo.
§ 2º As instituições privadas e as públicas dos sistemas de ensino federal, estadual,
municipal e do Distrito Federal buscarão implementar as medidas referidas neste artigo
como meio de assegurar aos alunos surdos ou com deficiência auditiva o acesso à
comunicação, à informação e à educação.
Art. 24. A programação visual dos cursos de nível médio e superior, preferencialmente
os de formação de professores, na modalidade de educação a distância, deve dispor de
sistemas de acesso à informação como janela com tradutor e intérprete de Libras - Língua
Portuguesa e subtitulação por meio do sistema de legenda oculta, de modo a reproduzir as
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mensagens veiculadas às pessoas surdas, conforme prevê o Decreto nº 5.296, de 2 de
dezembro de 2004.
CAPÍTULO VII
DA GARANTIA DO DIREITO À SAÚDE DAS PESSOAS SURDAS OU COM
DEFICIÊNCIA AUDITIVA
Art. 25. A partir de um ano da publicação deste Decreto, o Sistema Único de Saúde - SUS
e as empresas que detêm concessão ou permissão de serviços públicos de assistência à
saúde, na perspectiva da inclusão plena das pessoas surdas ou com deficiência auditiva
em todas as esferas da vida social, devem garantir, prioritariamente aos alunos
matriculados nas redes de ensino da educação básica, a atenção integral à sua saúde, nos
diversos níveis de complexidade e especialidades médicas, efetivando:
I - ações de prevenção e desenvolvimento de programas de saúde auditiva;
II - tratamento clínico e atendimento especializado, respeitando as especificidades de
cada caso;
III - realização de diagnóstico, atendimento precoce e do encaminhamento para a área de
educação;
IV - seleção, adaptação e fornecimento de prótese auditiva ou aparelho de
amplificação sonora, quando indicado; V - acompanhamento médico e fonoaudiológico e
terapia fonoaudiológica;
VI - atendimento em reabilitação por equipe multiprofissional;
VII - atendimento fonoaudiológico às crianças, adolescentes e jovens matriculados na
educação básica, por meio de ações integradas com a área da educação, de acordo com
as necessidades terapêuticas do aluno;
VIII - orientações à família sobre as implicações da surdez e sobre a importância para
a criança com perda auditiva ter, desde seu nascimento, acesso à Libras e à Língua
Portuguesa;
IX - atendimento às pessoas surdas ou com deficiência auditiva na rede de serviços do
SUS e das empresas que detêm concessão ou permissão de serviços públicos de
assistência à saúde, por profissionais capacitados para o uso de Libras ou para sua
tradução e interpretação; e
X - apoio à capacitação e formação de profissionais da rede de serviços do SUS para
o uso de Libras e sua tradução e interpretação.
§ 1º O disposto neste artigo deve ser garantido também para os alunos surdos ou com
deficiência auditiva não usuários da Libras.
§ 2º O Poder Público, os órgãos da administração pública estadual, municipal, do Distrito
Federal e as empresas privadas que detêm autorização, concessão ou permissão de
serviços públicos de assistência à saúde buscarão implementar as medidas referidas no
art. 3º da Lei nº 10.436, de 2002, como meio de assegurar, prioritariamente, aos alunos
surdos ou com deficiência auditiva matriculados nas redes de ensino da educação básica,
a atenção integral à sua saúde, nos diversos níveis de complexidade e especialidades
médicas.
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CAPÍTULO VIII
DO PAPEL DO PODER PÚBLICO E DAS EMPRESAS QUE DETÊM
CONCESSÃO OU PERMISSÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS, NO APOIO AO
USO E DIFUSÃO DA LIBRAS
CAPÍTULO IX
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 28. Os órgãos da administração pública federal, direta e indireta, devem incluir em
seus orçamentos anuais e plurianuais dotações destinadas a viabilizar ações previstas
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neste Decreto, prioritariamente as relativas à formação, capacitação e qualificação de
professores, servidores e empregados para o uso e difusão da Libras e à realização da
tradução e interpretação de Libras - Língua Portuguesa, a partir de um ano da publicação
deste Decreto.
Art. 29. O Distrito Federal, os Estados e os Municípios, no âmbito de suas
competências, definirão os instrumentos para a efetiva implantação e o controle do uso e
difusão de Libras e de sua tradução e interpretação, referidos nos dispositivos deste
Decreto.
Art. 30. Os órgãos da administração pública estadual, municipal e do Distrito Federal,
direta e indireta, viabilizarão as ações previstas neste Decreto com dotações específicas
em seus orçamentos anuais e plurianuais, prioritariamente as relativas à formação,
capacitação e qualificação de professores, servidores e empregados para o uso e difusão
da Libras e à realização da tradução e interpretação de Libras - Língua Portuguesa, a partir
de um ano da publicação deste Decreto.
Art. 31. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 22 de dezembro de 2005; 184º da Independência e 117º
3 - A lei n.º 10.436, de 24 de abril de 2002, reconhece a Língua Brasileira de Sinais como
meio legal de comunicação e expressão. O decreto 5626/05 complementa determinando que
sejam garantidas formas institucionalizadas de apoiar seu uso e difusão, bem como a
inclusão da disciplina de Libras, como:
A) Obrigatória nos cursos de formação de professores e nos cursos de fonoaudiologia, seja
a instituição pública ou privada.
B) Optativa na matriz curricular dos cursos de licenciatura em Pedagogia e Educação
Especial.
C) Obrigatória nos cursos de especialização em docência do nível superior.
D) Parte integrante nos cursos de licenciatura plena em Letras – Português.
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D) Língua Portuguesa como segunda língua para pessoas surdas
11 - De acordo com a Constituição Federal de 1988 (art. 205), a Educação no Brasil visa
A) ao desenvolvimento social e cultural do sujeito.
B) ao fortalecimento do indivíduo, para que tenha condição de conviver em sociedade.
C) ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho.
D) oferecer ao cidadão as condições de sobrevivência no mundo do trabalho.
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A) ao Conselho Tutelar
B) à Delegacia mais próxima
C) à Secretaria Segurança
D) ao Ministério da Educação
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1.4 - Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da educação
Inclusiva
http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/politicaeducespecial.pdf
Um assunto que parece “deslocado” dos demais, mas está aqui para estudarmos. É uma
legislação extensa que dispõe sobre o Estatuto da Pessoa Idosa e dá outras providências.
Basicamente a lei visa garantir direitos básicos das pessoas com mais de 60 anos. ESTA
LEGISLAÇÃO também será disponibilizada a parte para nossos estudos no mesma
aba que está sendo disponibilizado este material, intitulado “Estatuto da pessoa
idosa”! Está disponível no site:
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.741compilado.htm .
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4 - A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva tem
como objetivo o acesso, a participação e a aprendizagem dos estudantes com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades / superdotação nas escolas
regulares, orientando os sistemas de ensino para promover respostas às necessidades
educacionais.
São garantias da Política Nacional de Educação Especial, exceto:
A) A formação de professores para o atendimento educacional especializado e demais
profissionais da educação para a inclusão escolar.
B) A acessibilidade urbanística, arquitetônica, nos mobiliários e equipamentos, nos
transportes, na comunicação e informação.
C) A transversalidade da educação especial a partir do Ensino Fundamental até a Educação
Superior, com atendimento educacional especializado.
D) A participação da família e da comunidade e a articulação intersetorial na implementação
das políticas públicas.
20
D) identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem
as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando as suas necessidades
específicas.
8 - Segundo o a Lei nº 10.741/03, que dispõe sobre o estatuto do idoso é correto afirmar
que:
A) O atendimento domiciliar inclui a internação, para a população que dele necessitar e
esteja impossibilitada de se locomover, inclusive para idosos abrigados e acolhidos por
instituições públicas, filantrópicas ou sem fins lucrativos conveniadas como o Poder Público
somente na área urbana.
B) Compete ao Poder Público fornecer aos idosos gratuitamente, medicamentos,
especialmente os de uso continuado, com exceção de próteses e órteses.
C) Os idosos portadores de deficiência ou com limitação incapacitante não terão
atendimento especializado.
D) É assegurada a atenção integral à saúde do idoso, por intermédio do Sistema Único de
Saúde – SUS, garantindo-lhe o acesso universal e igualitário.
9 - Com base no que dispõe o Estatuto da Pessoa Idosa (Lei Federal n.° 10.741/2003),
assinale a opção correta
A) Essa lei destina-se a regular os direitos assegurados somente às pessoas com idade
igual ou superior a 65 anos.
B) A União e os estados, mas não os municípios, são entes legitimados a ajuizar ações
cíveis fundadas em interesses difusos, coletivos e individuais dos idosos.
C) A pessoa idosa receberá restituição do imposto de renda conforme a data de entrega da
respectiva declaração, sem tratamento prioritário.
D) A obrigação de prestar alimentos à pessoa idosa é solidária, podendo esta optar por
apenas um dos prestadores obrigados.
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10 - O Estatuto da Pessoa Idosa foi um importante marco na regulação dos direitos
assegurados às pessoas idosas no Brasil. Assinale a alternativa correta em relação a essa
legislação.
A) São consideradas pessoas idosas aquelas com 65 anos ou mais
B) Deve ser priorizado o atendimento asilar da pessoa idosa em detrimento do atendimento
da pessoa idosa por sua própria família, em qualquer circunstância
C) O sustento da pessoa idosa deve ser provido pela sua família ou por ela própria, não
cabendo ao poder público esse provimento
D) Entre as pessoas idosas, é assegurada prioridade especial aos maiores de 80 anos,
atendendo-se suas necessidades sempre preferencialmente em relação às demais
pessoas idosas
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A) a atual legislação educacional brasileira prevê atendimento educacional aos alunos com
deficiência preferencialmente em escolas comuns.
B) atualmente, a educação especial é compreendida como atendimento educacional
especializado substitutivo ao ensino comum em instituições especializadas e classes
especiais.
C) a partir da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva
(2008), o termo mais adequado para se referir aos estudantes com alguma deficiência ou
altas habilidades/superdotação tem sido “estudantes especiais”.
D) a educação especial no Brasil sempre se organizou em uma perspectiva inclusiva.
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2 – INFORMÁTICA
Agora vamos para nossas noções de informática! Neste momento ainda iremos continuar
com os conhecimentos básicos (o que é) para após vermos todos os assuntos, retomarmos
de uma forma mais profunda. Nos próximos assuntos teremos questões do conteúdo
do momento e dos anteriores para estarmos revisando! Foco.
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CONCEITOS:
TRANSMISSÃO DE DADOS
Os canais de dados, os meios pelos quais são enviados/recebidos os sinais operam num
dos seguintes modos:
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PROTOCOLOS
CLASSIFICAÇÃO DE REDES
Para redes de computadores existem várias classificações, mas aqui apresentarei as que
são mais cobradas em provas de concursos públicos.
1 Quanto à abrangência
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As redes locais possuem uma extensão limitada. Podem ser restritas a um prédio, escritório
ou a poucos metros de extensão (1Km, essa distância é apenas uma referência utilizada).
As LAN’s possuem baixo tempo de atraso (retardo), ou seja, a taxa de transmissão é alta,
elas se conectam, em média, a uma velocidade de 10 a 100 Mbps (as mais modernas
podem chegar a 10 Gbps). Essas taxas representam a velocidade com a qual os dados
trafegam pela rede.
É uma rede de longa distancia, que pode interligar vários países ou continentes. Sua
extensão é maior que 10 Km. O exemplo mais clássico para este tipo de rede é a internet.
28
• Rede INTERNACIONAL.
• Interliga PAISES ou CONTINENTES.
• A partir de 10 KM de distância (10 a 1.000 Km, aproximadamente).
Uma rede pode ser classificada de acordo com seu meio de transmissão. Neste tópico,
trataremos dos meios guiados e não guiados.
A) GUIADOS
Os meios guiados são aqueles que utilizam cabos para realizar a transmissão. Esse é o
meio mais comum para conexão de computadores. Nesse tipo, um dispositivo é
interconectado a outro através de um cabo. Esses, por sua vez, podem ser de diversos
tipos e aqui trataremos dos mais usuais, quais sejam: Coaxial, Par trançado e Fibra ótica.
Lembre-se de CPF!
✓ Cabo Coaxial
O cabo coaxial possui um condutor central de cobre e uma capa protetora. Realiza a
transmissão de dados por meio de pulsos elétricos. Esse cabo é utilizado, normalmente,
em conexões de TV a cabo e para telefonia. Em redes de computadores é menos frequente,
ou seja, está praticamente em desuso. Tem um alcance, aproximado, de 185 metros (sem
sofrer atenuação). Sua taxa de transmissão é baixa, em torno de 10Mbps.
Existem dois tipos de cabos coaxiais que podem vir na sua prova: o fino e o grosso, eles
podem ser chamados de thin cable e tick cable, respectivamente. Utilizam conectores BNC.
29
✓ Par Trançado
É o cabo mais utilizado para interconexão de redes de computadores locais. É aquele “fio
azul” que vai atrás do computador. A transmissão é feita por pulsos elétricos e a sua
estrutura é constituída de 4 pares de fios arranjados de maneira helicoidal (trançado)
com o objetivo de reduzir interferências eletromagnéticas (na sua prova pode ser chamado
de ruído). O alcance recomendado para par trançado é de 100 metros e sua taxa de
transmissão é alta. Possui 2 tipos de cabos: com blindagem (Shielded Twisted Pair) ou sem
blindagem (Unshielded Twisted Pair).
✓ Fibra Ótica
A fibra ótica é um meio de transmissão que utiliza a luz para transmitir os dados. Isso
mesmo, por meio de um núcleo de vidro os dados são transmitidos por pulsos luminosos.
Possui uma proteção que o torna um meio imune à interferências eletromagnéticas. É
utilizada para conexão de redes de longas distâncias e sua taxa de transmissão é alta, em
30
torno de 10Gbps. Seu custo é elevado e pode ser implementada em dois modos, quais
sejam: Single Mode (utilizam uma única trajetória) e Mult Mode (utilizam várias trajetórias).
✓ Resumindo
31
B) NÃO GUIADOS
Os meios guiados são aqueles que utilizam cabos para transmitir seus dados. Já os MEIOS
NÃO GUIADOS utilizam o ar como meio de transmissão. Isso mesmo galera, são os meios
sem fio, a famosa Weireless. Para estas transmissões podem ser utilizadas várias
tecnologias, tais como: bluetooh (pequenas distâncias), Wi-fi (redes locais sem fio) e satélite
(redes de longa distância).
✓ Bluetooh
✓ Wi-fi
Nesta tecnologia, a transmissão dos dados é realizada por ondas eletromagnéticas. São as
redes locais sem fios. A partir disso, surge a implementação das redes chamadas WLAN’s.
A tecnologia Wi-fi está bem difundida e o acesso já é bem comum, principalmente em:
aeroportos, shoppings, restaurantes, etc. O nome da área em que o wi-fi está disponível é
chamado HOTSPOT. Além dessas características devemos levar para a prova alguns
padrões e suas respectivas velocidades. Para isso, veja o quadro resumo que irá lhe salvar
na hora da prova, então memorize!
32
2.2 – Simulado REDE DE COMPUTADORES e demais assuntos
1 - (SELECON 2022) - As redes sem fio são muito empregadas na comunicação de dados
entre microcomputadores, notebooks e celulares. São implementadas por meio de
roteadores que fornecem o sinal de dados para a conexão, atualmente em dois tipos de
frequência (2,4 e 5 GHz), de acordo com o padrão IEEE-802.11/ac. Essas redes são
denominadas:
A) wlan
B) wi-fi
C) bitnet
D) metronet
A)
/ RJ-45
B)
/ RG-6
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C)
/ USB
D)
/ HDMI
5 - Assinale a opção que indica a rede de informação utilizada por empresas para permitir
que seus funcionários se comuniquem e tenham acesso a páginas internas restritas, assim
como a serviços internos.
A) wi-fi
B) intranet
C) Internet
D) extranet
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A) Fibra ótica.
B) Bluetooth.
C) Wireless.
D) Infravermelho.
8 - Por mais tentador que seja, deve-se evitar a utilização de redes Wi-Fi desconhecidas
com o sinal aberto (sem encriptação). O usuário, ao se conectar em uma rede Wi-Fi com
as características citadas, facilita a
A) instalação de um antivírus.
B) melhora do sinal de internet.
C) criação de uma backdoor.
D) captura de dados.
35
12 – (SELECON 2022) - Há diferentes modalidades de processamento. Uma delas se
caracteriza por sua constante atualização, haja vista que as informações são processadas
no mesmo momento em que são registradas. São exemplos desse tipo de processamento
as operações com créditos de celulares, operações financeiras, operações com cartões de
crédito e débito para o usuário. Neste último caso, o valor é descontado da conta no mesmo
momento em que se realiza a compra. Assinale a alternativa que apresenta o nome dessa
modalidade:
A) time sharing
B) offline
C) batch
D) online
TOPOLOGIAS
Neste tópico, trataremos das topologias que são os projetos de disposição física e lógica
das redes, ou seja, é o desenho da rede. Vamos falar aqui das 3 principais topologias que
caem em prova, quais sejam: Estrela, Barramento e Anel.
✓ Estrela
A topologia em estrela é aquela em que os computadores da rede são interligados por
um concentrador, que pode ser um HUB3 ou SWITCH4. Nessa topologia, todos os dados
passam por um concentrador, que gerencia a comunicação entre os hosts. Em um projeto
de redes em estrela se ocorrer uma falha em um computador a rede não interrompe seu
funcionamento. A detecção de problemas é mais fácil nesta arquitetura, bem como a
facilidade de expansão (escalabilidade).
3
Hub, também conhecido como concentrador, é um equipamento utilizado na área da informática para realizar a
conexão de computadores de uma rede e possibilitar a transmissão de informações entre essas máquinas. Esse termo
também é utilizado em rádio e telecomunicações, sendo que na televisão aberta e no rádio ele refere-se a transmissão
e difusão de determinada informação, tendo como característica principal a transmissão para muitos receptores ao
mesmo tempo. PARA FACILITAR SEU ENTENDIMENTO, PESQUISA UMA IMAGEM DE UM HUB NA INTERNET.
4
O switch (comutador) é um importante equipamento que possibilita a conexão de computadores em redes. Bem, a
melhor maneira de entender o funcionamento do Switch é considerá-lo como uma evolução do HUB. Isso porque ocupa
também a função central da rede, realizando a conexão entre várias máquinas numa LAN (Local Area Network). No
entanto, apresenta uma diferença fundamental – os dados vindos do computador de origem somente são repassados
ao computador de destino. PARA FACILITAR SEU ENTENDIMENTO, PESQUISA UMA IMAGEM DE UM SWITCH NA
INTERNET.
36
✓ Barramento
A rede em barramento é uma topologia em que todos os computadores são ligados ao
mesmo barramento físico de dados, ou seja, todos os hosts compartilham o mesmo canal
de transmissão.
Nesse canal, o cabo utilizado é o coaxial. Na referida topologia, se ocorrer uma falha em
um computador a rede não pára de funcionar. No barramento quanto mais distante um
computador do outro mais fraco é o sinal, pois ele percorre todo o barramento, uma vez
que funciona por Broadcast e todos os hosts da rede recebem o sinal até que ele chegue
ao seu destinatário.
37
✓ Anel
A topologia em anel utiliza ligações ponto a ponto que operam em um sentido único de
transmissão (unidirecional). O sinal circula no anel até chegar ao seu destino. O sinal
utilizado é representado pelo Token.
Essa topologia é pouco tolerável à falhas, pois quando um host falha toda a rede para de
funcionar. Possui uma grande limitação quanto a sua expansão.
✓ Malha
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Na topologia de malha, todos os dispositivos se conectam entre si. Essa rede é
composta por vários nós, que funcionam como uma grande rede e que aceitam a
conexão dos usuários. Esses nós se comportam como repetidores e transmitem os
dados um a um por todos os caminhos disponíveis.
Esse padrão de organização é vantajoso por sua confiabilidade e, por isso, muitas
vezes é usado em grandes operações.
Já quando o assunto são as desvantagens, há um grande planejamento por trás da
estruturação desse tipo de rede, o que faz com que ela seja cara e complexa.
Vantagens:
Desvantagens:
✓ Ponto a ponto
O formato de rede mais simples é o ponto a ponto. Nele, os nós se conectam entre
si, o que faz com que a comunicação entre os dispositivos ocorra rapidamente.
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É por conta dessa simplicidade que essa topologia é amplamente aderida nas
instalações residenciais. Já em operações mais robustas, que exigem maiores
transmissões de dados e infraestrutura, ela não é sustentável.
✓ Híbrida
✓ Árvore
A disposição das máquinas nessa topologia lembra a dos galhos de uma árvore.
Assim, ela tem um node central (como um tronco), que é responsável pela distribuição dos
dados.
A vantagem da topologia de árvore sobre a de anel é que no caso de falha de um
dos dispositivos da ramificação, a rede não fica comprometida. Além disso, essa
organização também facilita a identificação de erros.
40
Ainda assim, embora a vulnerabilidade não seja tão alta, caso o dispositivo central
seja afetado, os demais também sofrem o impacto. Outra desvantagem é a do cabeamento,
já que essa estrutura demanda uma grande quantidade do material.
EQUIPAMENTOS
41
2 - HUB
3 - Switch
42
4 - Roteadores
5 - Bridges
43
2.4 – Simulado Rede de Computadores II
1 - Topologia de redes é a forma como os dispositivos de uma rede estão conectados.
São exemplos de topologia de redes:
A) anel, barramento, híbrida e colar.
B) estrela, anel, barramento e árvore.
C) híbrida, malha, trançada e colar.
D) árvore, malha, estrela, trançada.
A) barramento.
B) mista.
C) malha.
D) árvore.
44
Do ponto de vista físico, essa topologia é denominada:
A) estrela.
B) árvore.
C) barramento.
D) malha.
7 - Acerca dos conceitos e das noções básicas em Informática, é correto afirmar que os
componentes físicos, como placa de redes, discos rígidos (HD) e processador, são
chamados de:
A) software.
B) hardware.
C) spyware.
D) ransomware.
A) hub.
B) Modem.
C) roteador.
D) switch.
Uma gestão escolar participativa e colaborativa traz benefícios para todos os envolvidos,
entre os principais podemos citar:
47
Por que a Gestão participativa é importante para a educação Inclusiva? Vamos ver
o exemplo a seguir de uma escola de São Paulo.
49
I - a dignidade humana e a observância do direito de cada aluno de realizar seus
projetos de estudo, de trabalho e de inserção na vida social;
II - a busca da identidade própria de cada educando, o reconhecimento e a
valorização das suas diferenças e potencialidades, bem como de suas necessidades
educacionais especiais no processo de ensino e aprendizagem, como base para a
constituição e ampliação de valores, atitudes, conhecimentos, habilidades e competências;
III - o desenvolvimento para o exercício da cidadania, da capacidade de participação
social, política e econômica e sua ampliação, mediante o cumprimento de seus deveres e
o usufruto de seus direitos (BRASIL- MEC/SEESP, 2001, p. 1)
Assim, o trabalho com a educação inclusiva nas Unidades Escolares tem que ser
direcionado a partir do seu contexto real, analisando as condições em que a escola recebe
os alunos com necessidades especiais e como assegura aprendizagem, possibilitando a
integração entre educação regular e especial.
Nas escolas inclusivas as pessoas se apóiam mutuamente e suas necessidades
específicas são atendidas por seus pares, sejam colegas de classe, de escola ou
profissionais de áreas. A pretensão dessas escolas é a superação de todos os obstáculos
que as Impedem de avançar no sentido de garantir um ensino de qualidade (MADER,1997)
Conforme Mader (1997), é necessário construir uma política de igualdade com seriedade e
responsabilidade, possibilitando ações significativas e de qualidade na prática de educação
inclusiva.
Há um emergente consenso de que as crianças e jovens com necessidades
educacionais especiais devem ser incluídas nos planos educativos feitos para a maioria
das crianças. Isto levou ao conceito de escola inclusiva. O desafio para uma escola
inclusiva é o de desenvolver uma pedagogia capaz de educar com sucesso todos os alunos,
incluindo aqueles com deficiência e desvantagens severas (SALAMANCA, 1994, p.6)
Mantoan (2003), enfatiza que reconstruir os fundamentos de escola de qualidade
para todos, remete-se em questões específicas relacionadas ao conhecimento e a
aprendizagem, ou seja, consideram-se que o ato de educar supõe intenções,
representações que temos do papel da escola, do professor, do aluno, conforme os
paradigmas que os sustentam. A autora ainda relata que a escola inclusiva exige mudanças
de paradigmas, que podem ser definidos como modelos, exemplos abstratos que se
materializam de modo imperfeito no mundo concreto. Possa também ser entendida,
segundo uma concepção moderna, como um conjunto de regras, normas, crenças, valores,
princípios que são partilhados em um grupo em um dado momento histórico e que norteiam
o nosso comportamento, até estarem em crise, porque não nos satisfazem mais, não nos
dão mais conta dos problemas que temos para solucionar.
Ainda nos dias atuais a inclusão é vista como um desafio, causando angústias e
expectativas em grande parte dos profissionais da educação. Porém, mais amenas que em
tempos passados, pelo fato de que, ao ser devidamente aceita pela escola, desencadeia
um compromisso com as práticas pedagógicas que favorecem todos os alunos, ou seja,
uma verdadeira mudança na concepção de ensino, visando uma aprendizagem
significativa, inclusiva e de qualidade.
Não há mais sentido em preservar modelos de ensino tradicional, desrespeitar as
diferenças, mantendo uma escola excludente. O artigo 208 Constituição Federal, § 1º reza
que “O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público e subjetivo”. Ainda no artigo
208 descreve que o atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência,
deve ser preferencialmente na rede regular de ensino.
50
E já no século XXI, a escola que se tem, que se precisa é aquele que tem
compromisso com a formação integral do cidadão, de um cidadão crítico, participativo e
criativo, que atenda as demandas e a competitividade do mundo atual, com as rápidas e
complexas mudanças da sociedade moderna. Assim, a educação escolar no exercício da
cidadania implica na efetiva participação da pessoa na vida social, cabendo-lhe o respeito
e a solidariedade, poupada a sua dignidade, a igualdade de direitos e repelido quaisquer
forma de discriminação.
Mantoan (2003), acreditando no desenvolvimento dos alunos com necessidades
educacionais especiais, aponta algumas estratégias que ajudam no trabalho do corpo
docente, como na aprendizagem dos alunos;
- Colocando como eixo das escolas que toda criança é capaz de aprender;
- Garantido tempo e condições para que todos possam aprender de acordo com as
possibilidades de cada um;
- Abrindo espaço para que a cooperação, o dialogo, a solidariedade, a criatividade e o
espírito crítico sejam exercitados por alunos, professores, gestores e funcionários da
escola;
- Estimulando, formando continuamente e valorizando o professor, que é o responsável
pela aprendizagem dos alunos.
- Substituindo o caráter classificatório de avaliação escolar, através de notas e provas, por
um processo que deverá ser contínuo e formativo de todo o processo de ensino e
aprendizagem.
A inclusão, portanto, implica em práticas pedagógicas inovadoras visando o
sucesso de aprendizagem de todos os alunos.
Para falar de orientação e mobilidade é preciso relembrar como ela está presente
em nossa vida. Por exemplo, quando éramos bebês, fazíamos orientação e mobilidade? A
resposta é sim. Nossa mãe nos carregava para todos os lugares e nos dizia para onde
está- vamos indo. Sentíamos que o banheiro era um lugar mais frio, mas também o mais
perfumado da casa; a cozinha tinha o cheiro gostoso das comidas que estavam sendo
feitas, etc. Assim podemos entender que crianças que não apresentam nenhuma
deficiência podem ir aos poucos associando o que elas escutam e o que elas vêem, junto
com os outros sentidos como olfato, tato (sentir o toque de pessoas ou de objetos de um
determinado lugar e ter diferentes sensações em diferentes materiais tocados), vestibular
(nosso equilíbrio), cinestesia (percepção do nosso movimento) e propriocepção (perceber
a posição das várias partes do corpo, sem precisar olhar para ele) e ir formando suas
próprias referências de cada lugar. Por exemplo: a casa da vovó Edith fica no alto (ela mora
em um prédio) tenho que subir de elevador (sensação do movimento). Já a casa da vovó
51
Cida tem um portão pesado para abrir e às vezes tenho que empurrá-lo com o meu corpo
(cinestesia e propriocepção) para poder entrar.
Dentro da proposta do AEE, onde se inclui o atendimento do aluno com deficiências no que
tange à orientação e mobilidade, caberá ao professor especializado proporcionar a esse aluno o
conhecimento dos espaços da escola em que ele estiver trabalhando. Ao aluno com deficiências
deverá ser dado o tempo necessário a fim de que possa explorar, um por um, todos os espaços da
escola para, aos poucos, construir na sua mente o mapa mental de cada um desses espaços. Para
isso, o professor especializado deverá dar a oportunidade aos alunos com deficiências de
conhecerem juntos cada cantinho da escola. Por exemplo, na sala de aula: onde está a porta, a
janela, as fileiras de carteiras; qual o seu lugar; onde está a mesa do professor etc. No refeitório:
como estão dispostas as cadeiras e as mesas, de que tipo são esses móveis (bancos inteiriços,
cadeiras, banquinhos, mesas individuais, coletivas); onde fi- ca o balcão para servir a comida; onde
estão a lixeira e outros objetos neste ambiente.
Para reforçar essa construção mental, podemos realizar junto com a criança maquetes ou
mapas táteis levando em consideração sua forma de comunicação mais eficiente para que ela possa
reforçar seu aprendizado diário e possa ter estes mapas/maquetes como material de consulta para
se certificar do local para onde deseja ir, bem como para solicitar ao professor aonde deseja chegar.
52
Adequação postural e acessibilidade espacial
A deficiência física pode ter diversas origens. De acordo com o decreto 5.296, de 2004, ela diz
respeito à alteração total ou parcial de um ou mais segmentos do corpo, acarretando
comprometimento da função física (BRASIL, 2004).
A ausência de alguma parte do corpo, seja por amputação, seja por má formação congênita,
lesões ou alterações funcionais neurológicas ou ainda deformidades ósseas e musculares podem ter
como seqüela dificuldades no controle e na amplitude de movimentos, na sustentação da postura, no
equilíbrio e na mobilidade.
Os impedimentos da função motora acarretam a privação de acesso e de participação dos
alunos em espaços e atividades, e isto deve ser analisado para que recursos adequados de tecnologia
assistiva possam apoiar o desenvolvimento da funcionalidade, ou seja, a possibilidade de deslocar-
se, de chegar aos ambientes pretendidos e ali explorar o meio e as ativi- dades nele realizadas.
Muitos alunos com deficiência física necessitam de recursos de mobilidade que podem variar
desde uma bengala, um corrimão, um andador, a uma cadeira motorizada cujo controle e
acionamento podem ser feitos com alta tecnologia e mínimo de esforço. O desenvolvimento
tecnológico evolui rapidamente e muito em breve aparecerão novas alternativas de mobilidade antes
impensadas.
Cada aluno pode ter sua necessidade de adequação postural e de mobilidade atendida,
se soubermos identificar os problemas existentes. Nesse sentido, temos que avaliar correta-
mente o aluno e sua condição física, o ambiente em que está ou que deseja acessar, bem como
as atividades que ali pretende realizar. Essa avaliação auxilia na escolha do recurso de
tecnologia assistiva mais adequado para cada caso, que será sempre personalizado.
1 - Gestão Escolar Participativa é um método organizacional que visa incluir de forma ativa
e colaborativa os indivíduos pertencentes à instituição nos processos de tomada de decisão
e de desempenho de tarefas e atividades. Considerando (V) para verdadeiro e (F) para
falso, complete as lacunas abaixo sobre Gestão Escolar Participativa:
53
em sala de aula. Os alunos tornam-se mais engajados e participativos tanto nas atividades
em classe quanto nos projetos da escola.
(__)O gestores, por sua vez, têm maior facilidade para a tomada de decisões importantes.
As responsabilidades dessas decisões são divididas de maneira proporcional, de forma que
o peso dos erros e dos acertos não recaiam apenas sobre uma ou poucas pessoas.
Após análise, assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA dos itens acima,
de cima para baixo:
A) V, V, V, V.
B) F, V, V, V.
C) V, F, V, V.
D) V, F, V, F.
54
a garantir o acesso, a participação, o desenvolvimento e a aprendizagem de todos, sem
exceção.
B) A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva define
que a função do Atendimento Educacional Especializado é organizar recursos pedagógicos
e de acessibilidade para a eliminação de barreiras em prol da participação dos estudantes
com altas habilidades/superdotação, considerando suas necessidades específicas.
C) Políticas Públicas se refere a todos os aspectos de criação e gestão de políticas públicas
que não se relacionam com a educação inclusiva em um determinado território. Abrange a
instância legislativa, isto é, o conjunto de leis, diretrizes e decisões judiciais que buscam
concretizar o direito à educação inclusiva.
D) Considera-se imprescindível a apresentação de laudo médico por parte do aluno com
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento ou altas habilidades/superdotação,
uma vez que o AEE se caracteriza por atendimento pedagógico e não clínico.
7 - A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional garante direitos aos educandos com
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação,
na perspectiva da educação inclusiva, que devem ser observados pelos sistemas de
ensino, no sentido de
A) promover a socialização desses alunos, independentemente do tipo de deficiência
diagnosticado, como principal objetivo da educação.
B) utilizar currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos,
para atender às suas necessidades.
C) oferecer atendimento médico aos alunos com deficiência e com dificuldades de
aprendizagem.
D) garantir escolas especializadas em cada uma das deficiências identificadas na
população estudantil.
55
8 - Nos termos do Artigo 58º da LDB 9.394/96, em relação aos alunos com necessidades
especiais, será oferecida educação especial com atendimento educacional,
preferencialmente, em:
A) escolas especiais da rede pública estadual, sempre atendendo às necessidades da
família.
B) escolas públicas particulares especiais, por meio de convênios, desde que não acarrete
despesas para os cofres públicos.
C) classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições
específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino
regular.
D) rede regular de ensino, com consultórios especializados, em função da deficiência de
cada aluno.
O AEE – Atendimento Educacional Especializado para alunos com cegueira deverá realizar
atividades de Orientação e Mobilidade, que pode ser definida como
• NÃO ESQUEÇA QUE ESTE MATERIAL ESTÁ SEPARADO NA MESMA ABA QUE
FOI DISPONIBILIZADO ESTE MATERIAL!
57
D) prever a possibilidade de matrícula do aluno em ano compatível com o seu desempenho
escolar, levando em conta, também, a sua maturidade emocional.
4 - Nas Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, de acordo com
a Resolução CNE/CEB - no 02/2001, são apresentados serviços de apoio pedagógico
especializado, realizados em classes comuns. A esse respeito, assinale a afirmativa
correta.
A) Atuação hierarquizada entre professor especializado em educação especial e
professores das classes comuns, que são avaliados pelos primeiros.
B) Disponibilização de diferentes materiais que visem favorecer à aprendizagem, à
locomoção e à comunicação por meio de financiamentos colaborativos.
C) Atuação de professores e outros profissionais itinerantes intra e interinstitucionalmente,
como suporte para a inclusão de alunos com NEE.
D) Disponibilização de atendimento de equipe de enfermagem e primeiros socorros para
alunos com necessidades especiais em todas as salas de aula.
58
com a participação da família no processo educativo, bem como de outros agentes e
recursos da comunidade; Com base no texto acima, assinale a alternativa correta:
A) As escolas regulares devem promover a organização de salas especiais para o
atendimento com qualidade dos alunos
B) O atendimento especializado é de obrigação do professor de educação inclusiva, sendo
vetado o contato do aluno com demais profissionais no ambiente escolar
C) É dever da escola aceitar a discriminação dos alunos portadores de necessidades
especiais por parte de profissionais formados antes da Resolução acima de 2001, já que
estes não tiveram a formação adequada para tal atendimento
D) A família, os professores, os gestores administrativos e todos os demais profissionais da
escola devem trabalhar coletivamente para a inclusão dos alunos portadores de
necessidades especiais
60
D) A decisão sobre esse tipo de atendimento basta ser diagnosticada pelo professor,
devendo a escola encaminhar o aluno para a escola especial, independentemente da
opinião da família.
61
( ) Educandos com dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de
desenvolvimento que dificultem o acompanhamento das atividades curriculares. Como por
exemplo, aquelas relacionadas a condições, disfunções limitações ou deficiências.
A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é
A) V V V
B) V F V
C) V F F
D) F V V
15 - De acordo com o art. 6º, da Resolução CNE/CEB nº 02/2001, para a identificação das
necessidades educacionais especiais dos alunos e a tomada de decisões quanto ao
atendimento necessário, a escola deve realizar, com assessoramento técnico, avaliação do
aluno no processo de ensino e aprendizagem, contando, para tal, com:
A) a experiência de seu corpo docente, seus diretores, coordenadores, orientadores e
supervisores educacionais.
B) o setor responsável pela educação especial, independente do respectivo sistema
educativo.
C) a experiência de uma psicopedagoga e de um profissional dos serviços de Saúde para
elaboração do laudo pedagógico.
D) o setor responsável pela educação especial independente e, ao mesmo tempo,
interligado a Assistência Social e ao Trabalho com fins a inclusão integral do educando.
62
3.6 - Declaração de Salamanca sobre princípios, políticas e práticas na
área das necessidades educativas especiais. Conferência Mundial de
Educação Especial. Salamanca, Espanha, 1994.
Introdução
Documento elaborado na Conferência Mundial sobre Educação Especial, em
Salamanca, na Espanha, em 1994, com o objetivo de fornecer diretrizes básicas para a
formulação e reforma de políticas e sistemas educacionais de acordo com o movimento de
inclusão social.
A Declaração de Salamanca é considerada um dos principais documentos mundiais
que visam a inclusão social, ao lado da Convenção de Direitos da Criança (1988) e da
Declaração sobre Educação para Todos de 1990. Ela é o resultado de uma tendência
mundial que consolidou a educação inclusiva, e cuja origem tem sido atribuída aos
movimentos de direitos humanos e de desinstitucionalização manicomial que surgiram a
partir das décadas de 60 e 70.
A Declaração de Salamanca é também considerada inovadora porque, conforme diz
seu próprio texto, ela “…proporcionou uma oportunidade única de colocação da educação
especial dentro da estrutura de “educação para todos” firmada em 1990 (…) promoveu uma
plataforma que afirma o princípio e a discussão da prática de garantia da inclusão das
crianças com necessidades educacionais especiais nestas iniciativas e a tomada de seus
lugares de direito numa sociedade de aprendizagem”.
A Declaração de Salamanca ampliou o conceito de necessidades educacionais
especiais, incluindo todas as crianças que não estejam conseguindo se beneficiar com a
escola, seja por que motivo for. Assim, a idéia de “necessidades educacionais especiais”
passou a incluir, além das crianças portadoras de deficiências, aquelas que estejam
experimentando dificuldades temporárias ou permanentes na escola, as que estejam
repetindo continuamente os anos escolares, as que sejam forçadas a trabalhar, as que
vivem nas ruas, as que moram distantes de quaisquer escolas, as que vivem em condições
de extrema pobreza ou que sejam desnutridas, as que sejam vítimas de guerra ou conflitos
armados, as que sofrem de abusos contínuos físicos, emocionais e sexuais, ou as que
simplesmente estão fora da escola, por qualquer motivo que seja.
Uma das implicações educacionais orientadas a partir da Declaração de Salamanca
refere-se à inclusão na educação. Segundo o documento, “o princípio fundamental da
escola inclusiva é o de que todas as crianças deveriam aprender juntas,
independentemente de quaisquer dificuldades ou diferenças que possam ter. As escolas
inclusivas devem reconhecer e responder às diversas necessidades de seus alunos,
acomodando tanto estilos como ritmos diferentes de aprendizagem e assegurando uma
educação de qualidade a todos através de currículo apropriado, modificações
organizacionais, estratégias de ensino, uso de recursos e parceiras com a comunidade (…)
Dentro das escolas inclusivas, as crianças com necessidades educacionais especiais
deveriam receber qualquer apoio extra que possam precisar, para que se lhes assegure
uma educação efetiva (…)”.
ATENÇÃO: O DOCUMENTO COMPLETO ESTÁ NA MESMA ABA IDENTICADO
COMO: “DECLARAÇÃO DE SALAMANCA”
63
3.7 Simulado Declaração de Salamanca e demais assuntos
65
B) os sistemas de educação devem ser planejados e os programas educativos
implementados, tendo em vista a vasta diversidade destas características e necessidades.
C) as crianças e jovens com necessidades educativas especiais devem ter acesso às
escolas regulares.
D) os sistemas de educação inclusiva devem ser implementados preferencialmente no
âmbito da educação básica.
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