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SUMÁRIO

1 - CAMINHOS PARA O SUCESSO 3


1– LEGISLAÇÃO 3
1.1– Lei Federal 10.436/2002 – Língua Brasileira de Sinais 3
1.2- Decreto Federal n. 5.626/2005 4
1.3 – Simulado I – LIBRAS e demais assuntos 13
1.4 - Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da educação Inclusiva 18
1.5 - Lei Federal n. 10.741/2003 - Estatuto da Pessoa Idosa 18
1.6 – Simulado II - Política Nacional de Educação Especial; Estatuto do Idoso e demais
assuntos. 18
2– INFORMÁTICA 24
2.1- Redes de computadores 24
2.2 – Simulado REDE DE COMPUTADORES e demais assuntos 33
2.3 REDES DE COMPUTADORES II 36
2.4 – Simulado Rede de Computadores II 44
3- CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS – PROF DE APOIO 46
3.1- Gestão participativa e colaborativa na escola 46
3.2- O desenvolvimento, aprendizagem e necessidades específicas do aluno com deficiência 48
3.3 - Conhecimentos básicos sobre orientação e mobilidade; adequação postural e acessibilidade
espacial; recursos pedagógicos acessíveis e comunicação aumentativa e alternativa inclusiva. 51
3.3 - Simulado Conhecimentos Específicos I 53
3.4 - Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica 2001. Resolução CNE/CEB
n.02 11/09/2001. 57
3.5 – Simulado DCNs para a Educação Especial e demais assuntos 57
3.6 - Declaração de Salamanca sobre princípios, políticas e práticas na área das necessidades
educativas especiais. Conferência Mundial de Educação Especial. Salamanca, Espanha, 1994. 63
3.7 Simulado Declaração de Salamanca e demais assuntos 64
1 - CAMINHOS PARA O SUCESSO

⚠Prezado(a) Cursista,

Para darmos continuidade aos nossos estudos vamos para nosso segundo material!
Agora, em alguns simulados, iremos estar resolvendo assuntos que já estudamos
como forma de não deixarmos pontos importantes da nossa preparação no
esquecimento. Os assuntos estarão divididos da seguinte forma: Legislação; Informática
e Conhecimentos Específicos de Professor de Apoio. Faça suas anotações, não
estude tudo de uma vez e o principal resolva as questões assim que realizar seus
estudos e alguns, após minha explicação. Seu sucesso depende só de você!

1 – LEGISLAÇÃO
Os dois primeiros assuntos a seguir (Lei Federal 10.436/2002 e Decreto Federal n.
5.626/2005) são legislações complementares. A primeira, reconhece e institui a Língua
Brasileira de Sinais como meio legal de comunicação; e a segunda regulamenta a primeira
lei. Fique atento, pois vamos estuda-las juntos e as mesmas pouco foram cobradas em
certames da educação. Não esqueça de anotar para fixar.

1.1 – Lei Federal 10.436/2002 – Língua Brasileira de Sinais

LEI Nº 10.436, DE 24 DEABRIL DE 2002.1

Dispõe sobre a Língua Brasileira de


Sinais - Libras e dá outras
providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu


sanciono a seguinte Lei:

Art. 1o É reconhecida como meio legal de comunicação e expressão a Língua


Brasileira de Sinais - Libras e outros recursos de expressão a ela associados.

1
Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10436.htm Acesso em 12/07/2023.
3
Parágrafo único. Entende-se como Língua Brasileira de Sinais - Libras a forma de
comunicação e expressão, em que o sistema lingüístico de natureza visual-
motora, com estrutura gramatical própria, constituem um sistema lingüístico de
transmissão de idéias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil.
Art. 2o Deve ser garantido, por parte do poder público em geral e empresas
concessionárias de serviços públicos, formas institucionalizadas de apoiar o uso e
difusão da Língua Brasileira de Sinais - Libras como meio de comunicação objetiva e
de utilização corrente das comunidades surdas do Brasil.
Art. 3o As instituições públicas e empresas concessionárias de serviços públicos de
assistência à saúde devem garantir atendimento e tratamento adequado aos portadores
de deficiência auditiva, de acordo com as normas legais em vigor.

Art. 4o O sistema educacional federal e os sistemas educacionais estaduais,


municipais e do Distrito Federal devem garantir a inclusão nos cursos de
formação de Educação Especial, de Fonoaudiologia e de Magistério, em seus
níveis médio e superior, do ensino da Língua Brasileira de Sinais - Libras, como
parte integrante dos Parâmetros Curriculares Nacionais - PCNs, conforme
legislação vigente.
Parágrafo único. A Língua Brasileira de Sinais - Libras não poderá substituir a
modalidade escrita da língua portuguesa.

Art. 5o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 24 de abril de 2002; 181o da Independência e 114o da República.

1.2 - Decreto Federal n. 5.626/2005

DECRETO Nº 5.626, DE 22 DE DEZEMBRO DE 20052.

Regulamenta a Lei nº 10.436, de 24 de


abril de 2002, que dispõe sobre a Língua
Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18
da Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de
2000.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84,
inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto na Lei nº 10.436, de 24 de abril de
2002, e no art. 18 da Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000,

DECRETA:

2
Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/decreto/d5626.htm. Acesso em
12/07/2023
4
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Este Decreto regulamenta a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, e o art. 18 da


Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000.

Art. 2º Para os fins deste Decreto, considera-se pessoa surda aquela que, por ter
perda auditiva, compreende e interage com o mundo por meio de experiências
visuais, manifestando sua cultura principalmente pelo uso da Língua Brasileira de
Sinais - Libras.
Parágrafo único. Considera-se deficiência auditiva a perda bilateral, parcial ou total,
de quarenta e um decibéis (dB) ou mais, aferida por audiograma nas freqüências de 500Hz,
1.000Hz, 2.000Hz e 3.000Hz.

CAPÍTULO II
DA INCLUSÃO DA LIBRAS COMO DISCIPLINA CURRICULAR

Art. 3º A Libras deve ser inserida como disciplina curricular obrigatória nos cursos
de formação de professores para o exercício do magistério, em nível médio e superior,
e nos cursos de Fonoaudiologia, de instituições de ensino, públicas e privadas, do sistema
federal de ensino e dos sistemas de ensino dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios.
§ 1º Todos os cursos de licenciatura, nas diferentes áreas do conhecimento, o curso
normal de nível médio, o curso normal superior, o curso de Pedagogia e o curso de
Educação Especial são considerados cursos de formação de professores e profissionais da
educação para o exercício do magistério.
§ 2º A Libras constituir-se-á em disciplina curricular optativa nos demais cursos de
educação superior e na educação profissional, a partir de um ano da publicação deste
Decreto.

CAPÍTULO III
DA FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE LIBRAS E DO INSTRUTOR DE LIBRAS

Art. 4º A formação de docentes para o ensino de Libras nas séries finais do ensino
fundamental, no ensino médio e na educação superior deve ser realizada em nível
superior, em curso de graduação de licenciatura plena em Letras: Libras ou em
Letras: Libras/Língua Portuguesa como segunda língua.
Parágrafo único. As pessoas surdas terão prioridade nos cursos de formação previstos no
caput.
Art. 5º A formação de docentes para o ensino de Libras na educação infantil e nos anos
iniciais do ensino fundamental deve ser realizada em curso de Pedagogia ou curso normal
superior, em que Libras e Língua Portuguesa escrita tenham constituído línguas de
instrução, viabilizando a formação bilíngüe.
§ 1º Admite-se como formação mínima de docentes para o ensino de Libras na
educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental, a formação ofertada em nível
médio na modalidade normal, que viabilizar a formação bilíngüe, referida no caput.

5
§ 2º As pessoas surdas terão prioridade nos cursos de formação previstos no caput.
Art. 6º A formação de instrutor de Libras, em nível médio, deve ser realizada por meio
de:
I - cursos de educação profissional;
II - cursos de formação continuada promovidos por instituições de ensino superior; e
III- cursos de formação continuada promovidos por instituições credenciadas por
secretarias de educação.
§ 1º A formação do instrutor de Libras pode ser realizada também por organizações da
sociedade civil representativa da comunidade surda, desde que o certificado seja
convalidado por pelo menos uma das instituições referidas nos incisos II e III.
§ 2º As pessoas surdas terão prioridade nos cursos de formação previstos no caput.
Art. 7º Nos próximos dez anos, a partir da publicação deste Decreto, caso não haja
docente com título de pós-graduação ou de graduação em Libras para o ensino dessa
disciplina em cursos de educação superior, ela poderá ser ministrada por profissionais que
apresentem pelo menos um dos seguintes perfis:
I - professor de Libras, usuário dessa língua com curso de pós-graduação ou com
formação superior e certificado de proficiência em Libras, obtido por meio de exame
promovido pelo Ministério da Educação;
II - instrutor de Libras, usuário dessa língua com formação de nível médio e com
certificado obtido por meio de exame de proficiência em Libras, promovido pelo Ministério
da Educação;
III - professor ouvinte bilíngüe: Libras - Língua Portuguesa, com pós-graduação ou
formação superior e com certificado obtido por meio de exame de proficiência em Libras,
promovido pelo Ministério da Educação.
§ 1º Nos casos previstos nos incisos I e II, as pessoas surdas terão prioridade para
ministrar a disciplina de Libras.
§ 2º A partir de um ano da publicação deste Decreto, os sistemas e as instituições de
ensino da educação básica e as de educação superior devem incluir o professor de Libras
em seu quadro do magistério.
Art. 8º O exame de proficiência em Libras, referido no art. 7º , deve avaliar a fluência
no uso, o conhecimento e a competência para o ensino dessa língua.
§ 1º O exame de proficiência em Libras deve ser promovido, anualmente, pelo
Ministério da Educação e instituições de educação superior por ele credenciadas para
essa finalidade.
§ 2º A certificação de proficiência em Libras habilitará o instrutor ou o professor para a
função docente.
§ 3º O exame de proficiência em Libras deve ser realizado por banca examinadora de
amplo conhecimento em Libras, constituída por docentes surdos e lingüistas de instituições
de educação superior.
Art. 9º A partir da publicação deste Decreto, as instituições de ensino médio que
oferecem cursos de formação para o magistério na modalidade normal e as instituições de
educação superior que oferecem cursos de Fonoaudiologia ou de formação de professores
devem incluir Libras como disciplina curricular, nos seguintes prazos e percentuais
mínimos:
I- até três anos, em vinte por cento dos cursos da instituição;
II - até cinco anos, em sessenta por cento dos cursos da instituição; III - até sete anos, em
oitenta por cento dos cursos da instituição; e IV - dez anos, em cem por cento dos cursos

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da instituição.
Parágrafo único. O processo de inclusão da Libras como disciplina curricular deve
iniciar-se nos cursos de Educação Especial, Fonoaudiologia, Pedagogia e Letras,
ampliando-se progressivamente para as demais licenciaturas.
Art. 10. As instituições de educação superior devem incluir a Libras como objeto de
ensino, pesquisa e extensão nos cursos de formação de professores para a educação
básica, nos cursos de Fonoaudiologia e nos cursos de Tradução e Interpretação de Libras
- Língua Portuguesa.
Art. 11. O Ministério da Educação promoverá, a partir da publicação deste Decreto,
programas específicos para a criação de cursos de graduação:
I - para formação de professores surdos e ouvintes, para a educação infantil e anos iniciais
do ensino fundamental, que viabilize a educação bilíngüe: Libras - Língua Portuguesa como
segunda língua;
II- de licenciatura em Letras: Libras ou em Letras: Libras/Língua Portuguesa, como segunda
língua para surdos;
III - de formação em Tradução e Interpretação de Libras - Língua Portuguesa.
Art. 12. As instituições de educação superior, principalmente as que ofertam cursos de
Educação Especial, Pedagogia e Letras, devem viabilizar cursos de pós-graduação para a
formação de professores para o ensino de Libras e sua interpretação, a partir de um ano
da publicação deste Decreto.
Art. 13. O ensino da modalidade escrita da Língua Portuguesa, como segunda língua
para pessoas surdas, deve ser incluído como disciplina curricular nos cursos de formação
de professores para a educação infantil e para os anos iniciais do ensino fundamental, de
nível médio e superior, bem como nos cursos de licenciatura em Letras com habilitação em
Língua Portuguesa.
Parágrafo único. O tema sobre a modalidade escrita da língua portuguesa para surdos
deve ser incluído como conteúdo nos cursos de Fonoaudiologia.

CAPÍTULO IV
DO USO E DA DIFUSÃO DA LIBRAS E DA LÍNGUA PORTUGUESA PARA O ACESSO
DAS PESSOAS SURDAS À EDUCAÇÃO

Art. 14. As instituições federais de ensino devem garantir, obrigatoriamente, às


pessoas surdas acesso à comunicação, à informação e à educação nos processos
seletivos, nas atividades e nos conteúdos curriculares desenvolvidos em todos os níveis,
etapas e modalidades de educação, desde a educação infantil até à superior.
§ 1º Para garantir o atendimento educacional especializado e o acesso previsto no
caput, as instituições federais de ensino devem:
I - promover cursos de formação de professores para:
a) o ensino e uso da Libras;
b) a tradução e interpretação de Libras - Língua Portuguesa; e
c) o ensino da Língua Portuguesa, como segunda língua para pessoas surdas;
II- ofertar, obrigatoriamente, desde a educação infantil, o ensino da Libras e também da
Língua Portuguesa, como segunda língua para alunos surdos;
III- prover as escolas com:
a) professor de Libras ou instrutor de Libras;
b) tradutor e intérprete de Libras - Língua Portuguesa;

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c) professor para o ensino de Língua Portuguesa como segunda língua para pessoas
surdas; e
d) professor regente de classe com conhecimento acerca da singularidade lingüística
manifestada pelos alunos surdos;
IV - garantir o atendimento às necessidades educacionais especiais de alunos
surdos, desde a educação infantil, nas salas de aula e, também, em salas de recursos,
em turno contrário ao da escolarização;
V - apoiar, na comunidade escolar, o uso e a difusão de Libras entre professores, alunos,
funcionários, direção da escola e familiares, inclusive por meio da oferta de cursos;
VI - adotar mecanismos de avaliação coerentes com aprendizado de segunda língua, na
correção das provas escritas, valorizando o aspecto semântico e reconhecendo a
singularidade lingüística manifestada no aspecto formal da Língua Portuguesa;
VII - desenvolver e adotar mecanismos alternativos para a avaliação de conhecimentos
expressos em Libras, desde que devidamente registrados em vídeo ou em outros meios
eletrônicos e tecnológicos;
VIII - disponibilizar equipamentos, acesso às novas tecnologias de informação e
comunicação, bem como recursos didáticos para apoiar a educação de alunos surdos ou
com deficiência auditiva.
§ 2º O professor da educação básica, bilíngüe, aprovado em exame de proficiência
em tradução e interpretação de Libras - Língua Portuguesa, pode exercer a função
de tradutor e intérprete de Libras - Língua Portuguesa, cuja função é distinta da
função de professor docente.
§ 3º As instituições privadas e as públicas dos sistemas de ensino federal, estadual,
municipal e do Distrito Federal buscarão implementar as medidas referidas neste artigo
como meio de assegurar atendimento educacional especializado aos alunos surdos ou com
deficiência auditiva.
Art. 15. Para complementar o currículo da base nacional comum, o ensino de
Libras e o ensino da modalidade escrita da Língua Portuguesa, como segunda língua
para alunos surdos, devem ser ministrados em uma perspectiva dialógica, funcional
e instrumental, como:
I - atividades ou complementação curricular específica na educação infantil e anos iniciais
do ensino fundamental; e
II - áreas de conhecimento, como disciplinas curriculares, nos anos finais do ensino
fundamental, no ensino
médio e na educação superior.
Art. 16. A modalidade oral da Língua Portuguesa, na educação básica, deve ser
ofertada aos alunos surdos ou com deficiência auditiva, preferencialmente em turno distinto
ao da escolarização, por meio de ações integradas entre as áreas da saúde e da educação,
resguardado o direito de opção da família ou do próprio aluno por essa modalidade.
Parágrafo único. A definição de espaço para o desenvolvimento da modalidade oral da
Língua Portuguesa e a definição dos profissionais de Fonoaudiologia para atuação com
alunos da educação básica são de competência dos órgãos que possuam estas atribuições
nas unidades federadas.

CAPÍTULO V
DA FORMAÇÃO DO TRADUTOR E INTÉRPRETE DE LIBRAS - LÍNGUA
PORTUGUESA

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Art. 17. A formação do tradutor e intérprete de Libras - Língua Portuguesa deve efetivar-
se por meio de curso superior de Tradução e Interpretação, com habilitação em Libras -
Língua Portuguesa.
Art. 18. Nos próximos dez anos, a partir da publicação deste Decreto, a formação de
tradutor e intérprete de Libras - Língua Portuguesa, em nível médio, deve ser realizada por
meio de:
I - cursos de educação profissional;
II - cursos de extensão universitária; e
III - cursos de formação continuada promovidos por instituições de ensino superior e
instituições credenciadas por secretarias de educação.
Parágrafo único. A formação de tradutor e intérprete de Libras pode ser realizada por
organizações da sociedade civil representativas da comunidade surda, desde que o
certificado seja convalidado por uma das instituições referidas no inciso III.
Art. 19. Nos próximos dez anos, a partir da publicação deste Decreto, caso não haja
pessoas com a titulação exigida para o exercício da tradução e interpretação de Libras -
Língua Portuguesa, as instituições federais de ensino devem incluir, em seus quadros,
profissionais com o seguinte perfil:
I - profissional ouvinte, de nível superior, com competência e fluência em Libras para
realizar a interpretação das duas línguas, de maneira simultânea e consecutiva, e com
aprovação em exame de proficiência, promovido pelo Ministério da Educação, para atuação
em instituições de ensino médio e de educação superior;
II - profissional ouvinte, de nível médio, com competência e fluência em Libras para realizar
a interpretação das duas línguas, de maneira simultânea e consecutiva, e com aprovação
em exame de proficiência, promovido pelo Ministério da Educação, para atuação no ensino
fundamental;
III - profissional surdo, com competência para realizar a interpretação de línguas de sinais
de outros países para a Libras, para atuação em cursos e eventos.
Parágrafo único. As instituições privadas e as públicas dos sistemas de ensino federal,
estadual, municipal e do Distrito Federal buscarão implementar as medidas referidas neste
artigo como meio de assegurar aos alunos surdos ou com deficiência auditiva o acesso à
comunicação, à informação e à educação.
Art. 20. Nos próximos dez anos, a partir da publicação deste Decreto, o Ministério da
Educação ou instituições de ensino superior por ele credenciadas para essa finalidade
promoverão, anualmente, exame nacional de proficiência em tradução e interpretação de
Libras - Língua Portuguesa.
Parágrafo único. O exame de proficiência em tradução e interpretação de Libras -
Língua Portuguesa deve ser realizado por banca examinadora de amplo conhecimento
dessa função, constituída por docentes surdos, lingüistas e tradutores e intérpretes de
Libras de instituições de educação superior.
Art. 21. A partir de um ano da publicação deste Decreto, as instituições federais de
ensino da educação básica e da educação superior devem incluir, em seus quadros, em
todos os níveis, etapas e modalidades, o tradutor e intérprete de Libras - Língua
Portuguesa, para viabilizar o acesso à comunicação, à informação e à educação de alunos
surdos.
§ 1º O profissional a que se refere o caput atuará:
I - nos processos seletivos para cursos na instituição de ensino;

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II - nas salas de aula para viabilizar o acesso dos alunos aos conhecimentos e conteúdos
curriculares, em todas as atividades didático-pedagógicas; e
III - no apoio à acessibilidade aos serviços e às atividades-fim da instituição de ensino.
§ 2º As instituições privadas e as públicas dos sistemas de ensino federal, estadual,
municipal e do Distrito Federal buscarão implementar as medidas referidas neste artigo
como meio de assegurar aos alunos surdos ou com deficiência auditiva o acesso à
comunicação, à informação e à educação.

CAPÍTULO VI
DA GARANTIA DO DIREITO À EDUCAÇÃO DAS PESSOAS SURDAS OU COM
DEFICIÊNCIA AUDITIVA

Art. 22. As instituições federais de ensino responsáveis pela educação básica devem
garantir a inclusão de alunos surdos ou com deficiência auditiva, por meio da organização
de:
I - escolas e classes de educação bilíngüe, abertas a alunos surdos e ouvintes, com
professores bilíngües, na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental;
II - escolas bilíngües ou escolas comuns da rede regular de ensino, abertas a alunos
surdos e ouvintes, para os anos finais do ensino fundamental, ensino médio ou educação
profissional, com docentes das diferentes áreas do conhecimento, cientes da singularidade
lingüística dos alunos surdos, bem como com a presença de tradutores e intérpretes de
Libras - Língua Portuguesa.
§ 1º São denominadas escolas ou classes de educação bilíngüe aquelas em que a
Libras e a modalidade escrita da Língua Portuguesa sejam línguas de instrução utilizadas
no desenvolvimento de todo o processo educativo.
§ 2º Os alunos têm o direito à escolarização em um turno diferenciado ao do
atendimento educacional especializado para o desenvolvimento de complementação
curricular, com utilização de equipamentos e tecnologias de informação.
§ 3º As mudanças decorrentes da implementação dos incisos I e II implicam a
formalização, pelos pais e pelos próprios alunos, de sua opção ou preferência pela
educação sem o uso de Libras.
§ 4º O disposto no § 2º deste artigo deve ser garantido também para os alunos não
usuários da Libras.
Art. 23. As instituições federais de ensino, de educação básica e superior, devem
proporcionar aos alunos surdos os serviços de tradutor e intérprete de Libras - Língua
Portuguesa em sala de aula e em outros espaços educacionais, bem como equipamentos
e tecnologias que viabilizem o acesso à comunicação, à informação e à educação.
§ 1º Deve ser proporcionado aos professores acesso à literatura e informações sobre a
especificidade lingüística do aluno surdo.
§ 2º As instituições privadas e as públicas dos sistemas de ensino federal, estadual,
municipal e do Distrito Federal buscarão implementar as medidas referidas neste artigo
como meio de assegurar aos alunos surdos ou com deficiência auditiva o acesso à
comunicação, à informação e à educação.
Art. 24. A programação visual dos cursos de nível médio e superior, preferencialmente
os de formação de professores, na modalidade de educação a distância, deve dispor de
sistemas de acesso à informação como janela com tradutor e intérprete de Libras - Língua
Portuguesa e subtitulação por meio do sistema de legenda oculta, de modo a reproduzir as

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mensagens veiculadas às pessoas surdas, conforme prevê o Decreto nº 5.296, de 2 de
dezembro de 2004.

CAPÍTULO VII
DA GARANTIA DO DIREITO À SAÚDE DAS PESSOAS SURDAS OU COM
DEFICIÊNCIA AUDITIVA

Art. 25. A partir de um ano da publicação deste Decreto, o Sistema Único de Saúde - SUS
e as empresas que detêm concessão ou permissão de serviços públicos de assistência à
saúde, na perspectiva da inclusão plena das pessoas surdas ou com deficiência auditiva
em todas as esferas da vida social, devem garantir, prioritariamente aos alunos
matriculados nas redes de ensino da educação básica, a atenção integral à sua saúde, nos
diversos níveis de complexidade e especialidades médicas, efetivando:
I - ações de prevenção e desenvolvimento de programas de saúde auditiva;
II - tratamento clínico e atendimento especializado, respeitando as especificidades de
cada caso;
III - realização de diagnóstico, atendimento precoce e do encaminhamento para a área de
educação;
IV - seleção, adaptação e fornecimento de prótese auditiva ou aparelho de
amplificação sonora, quando indicado; V - acompanhamento médico e fonoaudiológico e
terapia fonoaudiológica;
VI - atendimento em reabilitação por equipe multiprofissional;
VII - atendimento fonoaudiológico às crianças, adolescentes e jovens matriculados na
educação básica, por meio de ações integradas com a área da educação, de acordo com
as necessidades terapêuticas do aluno;
VIII - orientações à família sobre as implicações da surdez e sobre a importância para
a criança com perda auditiva ter, desde seu nascimento, acesso à Libras e à Língua
Portuguesa;
IX - atendimento às pessoas surdas ou com deficiência auditiva na rede de serviços do
SUS e das empresas que detêm concessão ou permissão de serviços públicos de
assistência à saúde, por profissionais capacitados para o uso de Libras ou para sua
tradução e interpretação; e
X - apoio à capacitação e formação de profissionais da rede de serviços do SUS para
o uso de Libras e sua tradução e interpretação.
§ 1º O disposto neste artigo deve ser garantido também para os alunos surdos ou com
deficiência auditiva não usuários da Libras.
§ 2º O Poder Público, os órgãos da administração pública estadual, municipal, do Distrito
Federal e as empresas privadas que detêm autorização, concessão ou permissão de
serviços públicos de assistência à saúde buscarão implementar as medidas referidas no
art. 3º da Lei nº 10.436, de 2002, como meio de assegurar, prioritariamente, aos alunos
surdos ou com deficiência auditiva matriculados nas redes de ensino da educação básica,
a atenção integral à sua saúde, nos diversos níveis de complexidade e especialidades
médicas.

11
CAPÍTULO VIII
DO PAPEL DO PODER PÚBLICO E DAS EMPRESAS QUE DETÊM
CONCESSÃO OU PERMISSÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS, NO APOIO AO
USO E DIFUSÃO DA LIBRAS

Art. 26. O Poder Público, as empresas concessionárias de serviços públicos e os órgãos


da administração pública federal, direta e indireta, deverão garantir às pessoas surdas
ou com deficiência auditiva o seu efetivo e amplo atendimento, por meio do uso e da
difusão da Libras e da tradução e da interpretação de Libras - Língua Portuguesa. (Redação
dada pelo Decreto nº 9.656, de 2018)
§ 1º Para garantir a difusão da Libras, as instituições de que trata o caput deverão
dispor de, no mínimo, cinco por cento de servidores, funcionários ou empregados com
capacitação básica em Libras. (Redação dada pelo Decreto nº 9.656, de 2018)
§ 2º Para garantir o efetivo e amplo atendimento das pessoas surdas ou com
deficiência auditiva, o Poder Público, as empresas concessionárias e permissionárias de
serviços públicos e os órgãos da administração pública federal, direta e indireta, poderão
utilizar intérpretes contratados especificamente para essa função ou central de
intermediação de comunicação que garanta a oferta de atendimento presencial ou remoto,
com intermediação por meio de recursos de videoconferência on-line e webchat, à pessoa
surda ou com deficiência auditiva. (Redação dada pelo Decreto nº 9.656, de 2018)
§ 3º O Poder Público, os órgãos da administração pública estadual, municipal e
distrital e as empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos buscarão
implementar as medidas referidas neste artigo como meio de assegurar às pessoas surdas
ou com deficiência auditiva o efetivo e amplo atendimento previsto no caput . (Incluído pelo
Decreto nº 9.656, de 2018)
Art. 27. No âmbito da administração pública federal, direta e indireta, e das empresas
concessionárias e permissionárias de serviços públicos federais, o atendimento prestado
conforme o disposto no § 2º do art. 26 estará sujeito a padrões de controle de atendimento
e de avaliação da satisfação do usuário dos serviços públicos, sob a coordenação da
Secretaria de Gestão do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, em
conformidade com o disposto no Decreto nº 9.094, de 17 de julho de 2017. (Redação dada
pelo Decreto nº 9.656, de 2018)
§ 1º Os órgãos da administração pública federal, direta e indireta, e as empresas
concessionárias e permissionárias de serviços públicos federais deverão publicar em seus
sítios eletrônicos, inclusive em formato de vídeo em Libras, e em suas cartas de serviço
as formas de atendimento disponibilizadas para as pessoas surdas ou com deficiência
auditiva. (Incluído pelo Decreto nº 9.656, de 2018)
§ 2º Caberá à administração pública no âmbito estadual, municipal e distrital
disciplinar, em regulamento próprio, os padrões de controle de atendimento e de avaliação
da satisfação do usuário dos serviços públicos referidos no caput . (Incluído pelo Decreto
nº 9.656, de 2018)

CAPÍTULO IX
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 28. Os órgãos da administração pública federal, direta e indireta, devem incluir em
seus orçamentos anuais e plurianuais dotações destinadas a viabilizar ações previstas
12
neste Decreto, prioritariamente as relativas à formação, capacitação e qualificação de
professores, servidores e empregados para o uso e difusão da Libras e à realização da
tradução e interpretação de Libras - Língua Portuguesa, a partir de um ano da publicação
deste Decreto.
Art. 29. O Distrito Federal, os Estados e os Municípios, no âmbito de suas
competências, definirão os instrumentos para a efetiva implantação e o controle do uso e
difusão de Libras e de sua tradução e interpretação, referidos nos dispositivos deste
Decreto.
Art. 30. Os órgãos da administração pública estadual, municipal e do Distrito Federal,
direta e indireta, viabilizarão as ações previstas neste Decreto com dotações específicas
em seus orçamentos anuais e plurianuais, prioritariamente as relativas à formação,
capacitação e qualificação de professores, servidores e empregados para o uso e difusão
da Libras e à realização da tradução e interpretação de Libras - Língua Portuguesa, a partir
de um ano da publicação deste Decreto.
Art. 31. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 22 de dezembro de 2005; 184º da Independência e 117º

1.3 – Simulado I – LIBRAS e demais assuntos

1 - Complete as lacunas com as alternativas abaixo e assinale a alternativa CORRETA


de acordo com a definição apresentada na Lei Federal nº 10.436/2002 que dispõe
sobre a língua brasileira de sinais - Libras,.
Entende-se como Língua Brasileira de Sinais - Libras a forma de _____________________,
em que o sistema linguístico de natureza _____________________, com estrutura
gramatical _____________________ , constituem um sistema linguístico de transmissão
de ideias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil.
A) escrita de sinais/visual-auditiva/mista
B) escuta de sinais/motora-auditiva/simbólica
C) comunicação e expressão/ visual-motora/ própria
D) signwriting/sintagma/sinalizada

2 - O Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005 regulamenta a Lei nº 10.436, de 24 de


abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS, e o art. 18 da Lei nº
10.098, de 19 de dezembro de 2000. À luz deste referido decreto, analise as afirmativas
abaixo:
I A disciplina Libras deve ser inserida como disciplina curricular obrigatória nos cursos de
formação de professores para o exercício do magistério, em nível médio e superior, e nos
cursos de Fonoaudiologia, de instituições de ensino, públicas e privadas, do sistema federal
de ensino e dos sistemas de ensino dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
II A disciplina Libras constituir-se-á como disciplina curricular optativa nos demais cursos de
educação superior e na educação profissional.
III A formação de docentes para o ensino de Libras nas séries finais do ensino fundamental,
no ensino médio e na educação superior deve ser realizada em nível superior, em curso de
graduação de licenciatura plena em Letras: Libras ou em Letras: Libras/Língua Portuguesa
13
como segunda língua.
IV O ensino da modalidade escrita da Língua Portuguesa, como segunda língua para
pessoas surdas, deve ser incluído como disciplina curricular nos cursos de formação de
professores em todos os níveis.
V A obrigatoriedade da presença do tradutor, intérprete de Libras - Língua Portuguesa
legalmente deverá ser oferecida em instituições públicas do sistema de ensino.
Das afirmativas acima, estão corretas, apenas
A) I, II, III e V.
B) II, III, IV e V.
C) I, II, III e IV.
D) I, III, IV e V.

3 - A lei n.º 10.436, de 24 de abril de 2002, reconhece a Língua Brasileira de Sinais como
meio legal de comunicação e expressão. O decreto 5626/05 complementa determinando que
sejam garantidas formas institucionalizadas de apoiar seu uso e difusão, bem como a
inclusão da disciplina de Libras, como:
A) Obrigatória nos cursos de formação de professores e nos cursos de fonoaudiologia, seja
a instituição pública ou privada.
B) Optativa na matriz curricular dos cursos de licenciatura em Pedagogia e Educação
Especial.
C) Obrigatória nos cursos de especialização em docência do nível superior.
D) Parte integrante nos cursos de licenciatura plena em Letras – Português.

4 - Conforme o decreto que regulamenta a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, em quais


cursos deve ser inserida a Libras como disciplina? Assinale a alternativa INCORRETA.
A) Fonoaudiologia.
B) Pedagogia.
C) Medicina.
D) Formação em educação especial.

5 - De acordo com a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, a Língua Brasileira de Sinais


(Libras):
A) poderá substituir a modalidade escrita da Língua Portuguesa.
B) não é de inclusão obrigatória nos cursos de formação de Educação Especial, de
Fonoaudiologia e de Magistério, em seus níveis médio e superior.
C) é reconhecida como meio legal de comunicação e expressão e outros recursos de
expressão a ela associados.
D) é entendida como forma de comunicação e expressão, com sistema linguístico de
natureza visual-auditiva.

6 - O decreto nº 5.626/2005 determinou a inclusão da Língua Brasileira de Sinais (Libras)


como disciplina curricular obrigatória nos cursos de formação de professores, para o exercício
do magistério em nível médio e superior. Porém, nesse mesmo dispositivo legal, há a
exigência da inclusão de outro componente curricular que corresponde à:
A) tradução e interpretação da Libras para a Língua Inglesa
B) Língua Inglesa como segunda língua para pessoas surdas
C) tradução e interpretação da Libras para a Língua Portuguesa

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D) Língua Portuguesa como segunda língua para pessoas surdas

7 - No Brasil com a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, oficializou-se também a Língua


Brasileira de Sinais - Libras, tornando possível, em âmbito nacional, realizar discussões
relacionadas à necessidade do respeito às particularidades linguísticas da comunidade surda
e do uso dessa língua nos ambientes escolares. Assim, é relevante no espaço escolar:
A) Conhecer e valorizar as realidades nacionais e internacionais da diversidade linguística e
analisar diferentes situações e atitudes humanas implicadas nos usos linguísticos, como o
preconceito linguístico.
B) Incluir a Língua Brasileira de Sinais - Libras como componente curricular de todas as
escolas de forma a permitir uma comunicação correta entre todos os sujeitos envolvidos com
a educação.
C) Que todos os profissionais da educação tenha o domínio dos processos, dos modelos,
das estratégias e técnicas de tradução e interpretação, além de possuir formação específica
na área de sua atuação (por exemplo, a área da LIBRAS).
D) Contratar profissionais da área de linguagens que tenham conhecimentos avançados na
Língua Brasileira de Sinais - Libras, sendo essa condição como pré-requisito para atuação
no ciclo de alfabetização.

8 - Conforme institui o Art.4º da Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002: "Devem garantir a


inclusão nos cursos de formação de Educação Especial, de Fonoaudiologia e de Magistério,
em seus níveis médio e superior, do ensino da Língua Brasileira de Sinais - Libras, como
parte integrante dos Parâmetros Curriculares Nacionais - PCNs, conforme legislação
vigente". (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10436.htm) - (Art. 4º. Caput) Sobre
as informações enunciadas, marque a alternativa com o(s) Sistema(s) responsável
(responsáveis) pela garantia do que dispõe o Art. 4º da Lei enunciada.
A) O sistema educacional federal e os sistemas educacionais estaduais, municipais e do
Distrito Federal.
B) Apenas o sistema educacional do federal, o do estado e do município.
C) Apenas o sistema educacional federal e o do Distrito Federal.
D) Somente o sistema educacional do Distrito Federal e o do Estado.

9 - O Decreto nº 5626/2005, trata no Capítulo III - Da formação do Professor de Libras e do


Instrutor de Libras. Em seu Artigo 6º A formação de instrutor de Libras, em nível médio,
deve ser realizada por meio de: I - cursos de educação profissional; II - cursos de formação
continuada promovidos por instituições de ensino superior; e III - cursos de formação
continuada promovidos por instituições credenciadas por secretarias de educação. Além
das formações apresentadas, o Decreto admite ainda no Parágrafo 1º do referido Artigo,
que a formação do instrutor de Libras pode ser realizada por:
A) cursos de pós-graduação em Libras.
B) organizações da sociedade civil representativa da comunidade surda, desde que o
certificado seja convalidado por pelo menos uma das instituições referidas nos incisos II e
III do Artigo 6º.
C) todos os cursos de licenciatura, desde que as pessoas surdas tenham prioridade nos
cursos de formação.
15
D) entrevistas que comprovem o candidato a vaga de instrutor como pessoa surda.

10 - A Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais –


Libras. Sobre essa Lei, é incorreto afirmar:
A) A Língua Brasileira de Sinais – Libras e outros recursos de expressão a ela associados
são reconhecidos como meio legal de comunicação e expressão.
B) Entende-se como Língua Brasileira de Sinais – Libras a forma de comunicação e
expressão em que o sistema linguístico de natureza visualmotora, com estrutura gramatical
própria, constitui um sistema linguístico de transmissão de ideias e fatos oriundos de
comunidades de pessoas surdas do Brasil.
C) A Língua Brasileira de Sinais – Libras poderá substituir a modalidade escrita da língua
portuguesa.
D) As instituições públicas e empresas concessionárias de serviços públicos de assistência
à saúde devem garantir atendimento e tratamento adequado aos portadores de deficiência
auditiva, de acordo com as normas legais em vigor.

11 - De acordo com a Constituição Federal de 1988 (art. 205), a Educação no Brasil visa
A) ao desenvolvimento social e cultural do sujeito.
B) ao fortalecimento do indivíduo, para que tenha condição de conviver em sociedade.
C) ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho.
D) oferecer ao cidadão as condições de sobrevivência no mundo do trabalho.

12 - De acordo com o que preconiza a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional –


LDB 9394/1996, art. 58 a 60, regulamentada pelo Decreto n. 7611, de 17 de novembro de
2011, o Atendimento Educacional Especializado (AEE) é
A) um serviço especializado de acolhimento das crianças, adolescentes e jovens que estão
em conflito com a lei.
B) um programa especializado de encaminhamento das crianças que estão fora do fluxo
nas escolas das redes estadual e municipal de ensino.
C) um serviço da educação especial que identifica, elabora e organiza recursos
pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena participação dos
alunos, considerando suas necessidades específicas.
D) um serviço que promove o desenvolvimento humano, compreendido como decorrência
de fatores que amadurecem e de fatores ambientais que agem sobre o organismo,
controlando seu comportamento.

13 - Segundo a Lei nº 8.069/1990, a participação sem discriminação da criança e do


adolescente em vida familiar e comunitária se caracteriza como:
A) uma política de atendimento
B) uma medida de proteção
C) uma prevenção especial
D) um direito à liberdade

14 - A diretora da escola X, de ensino fundamental, toma conhecimento de que o aluno


Mauro é excessivamente faltoso e sofre maus tratos em casa. De acordo com o Art. 56 do
Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA(1990), ela deverá comunicar o fato:

16
A) ao Conselho Tutelar
B) à Delegacia mais próxima
C) à Secretaria Segurança
D) ao Ministério da Educação

15 - O Estatuto da Criança e do Adolescente dispões sobre a proteção integral tanto da


criança quanto do adolescente. Nesse sentido, de acordo com esse estatuto, criança é a
pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre:
A) vinte e um anos.
B) doze e dezoitos anos.
C) treze e dezoito anos.
D) vinte e um anos

17
1.4 - Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da educação
Inclusiva

Este assunto, intitulado no edital, Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva


da educação Inclusiva, resultado do amplo processo de discussão promovido pelo
Grupo de Trabalho – Portaria Ministerial n. 555/2007, constituído por professores
pesquisadores da área da educação especial, sob a coordenação da Secretaria de
Educação Especial do MEC – SEESP/MEC; é um documento de pesquisa que aborda
assuntos relativos à educação especial na perspectiva de uma educação para todos.
É um documento de poucos mais de 18 páginas QUE ESTÁ SEPARADO DESTE
MATERIAL, pois trata-se de um assunto redundante, mas importante. Sendo assim, irei
disponibilizar NO MESMO MOMENTO que este material II intitulado “Política Nacional
de Educação Especial na Perspectiva Inclusiva.” Também está disponível no site:

http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/politicaeducespecial.pdf

1.5 - Lei Federal n. 10.741/2003 - Estatuto da Pessoa Idosa

Um assunto que parece “deslocado” dos demais, mas está aqui para estudarmos. É uma
legislação extensa que dispõe sobre o Estatuto da Pessoa Idosa e dá outras providências.
Basicamente a lei visa garantir direitos básicos das pessoas com mais de 60 anos. ESTA
LEGISLAÇÃO também será disponibilizada a parte para nossos estudos no mesma
aba que está sendo disponibilizado este material, intitulado “Estatuto da pessoa
idosa”! Está disponível no site:
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.741compilado.htm .

1.6 – Simulado II - Política Nacional de Educação Especial; Estatuto do


Idoso e demais assuntos.

1 - Constituem o público-alvo da política nacional de educação especial do Ministério da


Educação (MEC) intitulada “Política Nacional de Educação Especial, na Perspectiva da
Educação Inclusiva” (BRASIL, 2008):
18
A) educandos com deficiência intelectual, física e sensorial.
B) pessoas com transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), transtorno do
espectro autista (TEA), síndrome de Down e deficiências física, visual e auditiva/surdez.
C) alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação.
D) estudantes com dislexia, disortografia, disgrafia, discalculia, transtorno do déficit de
atenção com hiperatividade (TDAH), síndrome de Asperger ou outra deficiência que
demande atendimento educacional especializado.

2 - A Política Nacional de Educação Especial equitativa, inclusiva e com aprendizado ao


longo da vida, apresenta a definição de Educação especial, como
A) busca pelas práticas fundamentadas em evidências científicas que requer mais trabalho
e dedicação do que a atuação fundamentada apenas na opinião e na tentativa e erro.
B) orientações sobre como implementar, em escolas de todos os tipos, a educação baseada
nas vivências e na diversidade dos alunos.
C) modalidade de educação escolar oferecida aos educandos com deficiência, com
transtornos globais do desenvolvimento e com altas habilidades ou superdotação.
D) modalidade de educação escolar que promove a especificidade linguística e cultural dos
educandos surdos, deficientes auditivos e surdocegos que optam pelo uso da Língua
Brasileira de Sinais - Libras.

3 - O ensino na Educação Especial requer uma abordagem diferenciada para atender às


especificidades dos alunos com deficiência. Conforme afirmado na Política Nacional de
Educação Especial na Perspectiva Inclusiva (MEC/SEESP, 2008), 'a oferta de Educação
Especial deve assegurar condições de acesso, permanência e participação dos alunos com
deficiência no ensino regular, contemplando a transversalidade da Educação Especial
desde a Educação Infantil até o Ensino Superior'. Nesse contexto, é importante entender
as especificidades do ensino na Educação Especial. Segundo essa mesma política, 'os
objetivos, conteúdos, metodologias e avaliações devem ser ajustados de acordo com as
necessidades educacionais dos alunos, buscando garantir a aprendizagem e o
desenvolvimento de habilidades e competências'."
Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva Inclusiva (MEC/SEESP, 2008).
De acordo com a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva Inclusiva
(MEC/SEESP, 2008), quais as condições que a oferta de Educação Especial deve
assegurar aos alunos com deficiência?
A) A manutenção dos alunos com deficiência em escolas especializadas.
B) A criação de turmas exclusivas para alunos com deficiência em escolas regulares.
C) Permanência e participação dos alunos com deficiência no ensino regular, contemplando
a transversalidade da Educação Especial desde a Educação Infantil até o Ensino Superior.
D) A não recomendação dos alunos com deficiência das atividades extracurriculares.

19
4 - A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva tem
como objetivo o acesso, a participação e a aprendizagem dos estudantes com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades / superdotação nas escolas
regulares, orientando os sistemas de ensino para promover respostas às necessidades
educacionais.
São garantias da Política Nacional de Educação Especial, exceto:
A) A formação de professores para o atendimento educacional especializado e demais
profissionais da educação para a inclusão escolar.
B) A acessibilidade urbanística, arquitetônica, nos mobiliários e equipamentos, nos
transportes, na comunicação e informação.
C) A transversalidade da educação especial a partir do Ensino Fundamental até a Educação
Superior, com atendimento educacional especializado.
D) A participação da família e da comunidade e a articulação intersetorial na implementação
das políticas públicas.

5 - De acordo com a Política Nacional de Educação Especial, na perspectiva da educação


inclusiva, para atuar na educação especial, cabe ao professor:
A) ter como base da sua formação, inicial e continuada, conhecimentos gerais para o
exercício da docência e conhecimentos específicos da área.
B) possuir graduação em pedagogia e curso de especialização na área de educação
especial.
C) apresentar graduação em qualquer licenciatura e certificado de conclusão de curso de
pós-graduação em educação especial.
D) ter formação voltada para atendimento educacional especializado ou para pessoas com
deficiência, ofertada por instituições de ensino superior ou secretarias municipais ou
estaduais de educação.

6 - Segundo o documento Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da


educação inclusiva, a educação especial é uma modalidade de ensino que perpassa todos
os níveis, etapas e modalidades, realiza o atendimento educacional especializado,
disponibiliza os serviços e recursos próprios desse atendimento e orienta os alunos e seus
professores quanto à sua utilização nas turmas comuns do ensino regular. Estabelece a
Política Nacional de Educação Especial que o atendimento educacional especializado deve
A) proporcionar atividades idênticas àquelas realizadas na sala de aula comum como
substitutivas ao processo de escolarização.
B) desenvolver uma proposta pedagógica ao longo de todo processo de escolarização
totalmente independente do ensino comum.
C) ser oferecido no mesmo turno da classe comum, em escola especial, por ser uma
modalidade de ensino.

20
D) identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem
as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando as suas necessidades
específicas.

7 - Assinale a alternativa INCORRETA considerando o Estatuto da Pessoa Idosa (2003) e


suas alterações.
A) É instituído o Estatuto da Pessoa Idosa, destinado a regular os direitos assegurados às
pessoas com idade igual ou superior a 65 anos.
B) Se a pessoa idosa ou seus familiares não possuírem condições econômicas de prover
o seu sustento, impõe-se ao poder público esse provimento, no âmbito da assistência
social.
C) Incumbe ao poder público fornecer às pessoas idosas, gratuitamente, próteses, órteses
e outros recursos relativos ao tratamento, habilitação ou reabilitação.
D) Em todo atendimento de saúde, os maiores de 80 (oitenta) anos terão preferência
especial sobre as demais pessoas idosas, exceto em caso de emergência.

8 - Segundo o a Lei nº 10.741/03, que dispõe sobre o estatuto do idoso é correto afirmar
que:
A) O atendimento domiciliar inclui a internação, para a população que dele necessitar e
esteja impossibilitada de se locomover, inclusive para idosos abrigados e acolhidos por
instituições públicas, filantrópicas ou sem fins lucrativos conveniadas como o Poder Público
somente na área urbana.
B) Compete ao Poder Público fornecer aos idosos gratuitamente, medicamentos,
especialmente os de uso continuado, com exceção de próteses e órteses.
C) Os idosos portadores de deficiência ou com limitação incapacitante não terão
atendimento especializado.
D) É assegurada a atenção integral à saúde do idoso, por intermédio do Sistema Único de
Saúde – SUS, garantindo-lhe o acesso universal e igualitário.

9 - Com base no que dispõe o Estatuto da Pessoa Idosa (Lei Federal n.° 10.741/2003),
assinale a opção correta
A) Essa lei destina-se a regular os direitos assegurados somente às pessoas com idade
igual ou superior a 65 anos.
B) A União e os estados, mas não os municípios, são entes legitimados a ajuizar ações
cíveis fundadas em interesses difusos, coletivos e individuais dos idosos.
C) A pessoa idosa receberá restituição do imposto de renda conforme a data de entrega da
respectiva declaração, sem tratamento prioritário.
D) A obrigação de prestar alimentos à pessoa idosa é solidária, podendo esta optar por
apenas um dos prestadores obrigados.

21
10 - O Estatuto da Pessoa Idosa foi um importante marco na regulação dos direitos
assegurados às pessoas idosas no Brasil. Assinale a alternativa correta em relação a essa
legislação.
A) São consideradas pessoas idosas aquelas com 65 anos ou mais
B) Deve ser priorizado o atendimento asilar da pessoa idosa em detrimento do atendimento
da pessoa idosa por sua própria família, em qualquer circunstância
C) O sustento da pessoa idosa deve ser provido pela sua família ou por ela própria, não
cabendo ao poder público esse provimento
D) Entre as pessoas idosas, é assegurada prioridade especial aos maiores de 80 anos,
atendendo-se suas necessidades sempre preferencialmente em relação às demais
pessoas idosas

11 - A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva


garante o atendimento educacional especializado aos alunos com deficiência, transtornos
globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação.
Esse atendimento educacional especializado deverá ser oferecido de acordo com as
condições listadas a seguir, à exceção de uma. Assinale-a.

A) Em caráter substitutivo à escolarização.


B) Em turno inverso ao da classe comum.
C) Com recursos pedagógicos e de acessibilidade.
D) Com programas de enriquecimento curricular.

12 - O Atendimento Educacional Especializado deve ser realizado prioritariamente:


A) salas de aula regular de modo integral.
B) nas salas de aula regular, no turno do aluno.
C) nas salas de recurso multifuncionais da própria escola, no turno inverso ao do aluno.
D) nas salas de recurso multifuncionais da própria escola no turno da matrícula do aluno.

13 - Em relação ao atendimento educacional especializado, assinale a alternativa


INCORRETA.
A) As atividades desenvolvidas no atendimento educacional especializado são similares às
realizadas na sala de aula, sendo substitutivas à escolarização.
B) Do ponto de vista pedagógico, a acessibilidade trata de garantir o acesso ao currículo
comum a todos, por meio de estratégias, materiais e recursos.
C) A educação especial integra a proposta pedagógica da escola regular, promovendo o
atendimento às necessidades educacionais específicas de todos os estudantes.
D) No processo de avaliação, o professor deve criar estratégias considerando que alguns
estudantes podem apresentar demandas específicas.

14 - Sobre a educação especial, é correto afirmar que:

22
A) a atual legislação educacional brasileira prevê atendimento educacional aos alunos com
deficiência preferencialmente em escolas comuns.
B) atualmente, a educação especial é compreendida como atendimento educacional
especializado substitutivo ao ensino comum em instituições especializadas e classes
especiais.
C) a partir da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva
(2008), o termo mais adequado para se referir aos estudantes com alguma deficiência ou
altas habilidades/superdotação tem sido “estudantes especiais”.
D) a educação especial no Brasil sempre se organizou em uma perspectiva inclusiva.

15 - De acordo com a Lei nº 8.069/1990 - Estatuto da Criança e do Adolescente, no que diz


respeito ao dever do Estado em relação à Educação, assinalar a alternativa CORRETA:
A) Ensino Fundamental, obrigatório e gratuito, exceto para os que a ele não tiveram acesso
na idade própria.
B) Progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao Ensino Superior.
C) Atendimento Educacional Especializado aos portadores de deficiência,
preferencialmente na rede regular de ensino.
D) Oferta de ensino noturno regular, salvo àqueles que estiverem em condições de
adolescente trabalhador.

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2 – INFORMÁTICA

Agora vamos para nossas noções de informática! Neste momento ainda iremos continuar
com os conhecimentos básicos (o que é) para após vermos todos os assuntos, retomarmos
de uma forma mais profunda. Nos próximos assuntos teremos questões do conteúdo
do momento e dos anteriores para estarmos revisando! Foco.

2.1 - Redes de computadores


A banca SELECON neste assunto aborda o de forma completa: conceitos,
características, meios de transmissão, conexão e conectores, protocolos,
topologias, tecnologias, padrões, redes cabeadas e wireless/wi-fi, arquitetura TCP/IP,
utilitários básicos para configuração e verificação de redes. Sendo assim, neste
primeiro momento iremos abordar o básico de cada como fizemos nos assuntos
anteriores para na segunda rodada de informática, aprofundarmos.

24
CONCEITOS:

Uma rede de computadores é o conjunto de LIGAÇÃO DE DOIS ou mais


COMPUTADORES para permitir o COMPARTILHAMENTO DE RECURSOS e troca de
INFORMAÇÕES entre as máquinas.

TRANSMISSÃO DE DADOS

A TRANSMISSÃO de dados segue os MESMOS PRINCÍPIOS da TEORIA DA


COMUNICAÇÃO. Em uma comunicação, há um EMISSOR que quer transmitir uma
informação ou conceito a um DESTINATÁRIO, por meio de um CANAL, seguindo uma
LINGUAGEM OU CODIFICAÇÃO específica. A informação é codificada pelo emissor e
transmitida pelo canal por meio de um sinal ou mensagem, que será processado pelo
destinatário.

Os canais de dados, os meios pelos quais são enviados/recebidos os sinais operam num
dos seguintes modos:

25
PROTOCOLOS

Protocolo é uma CONVENÇÃO QUE CONTROLA E POSSIBILITA uma conexão,


COMUNICAÇÃO, transferência de dados entre dois sistemas computacionais. De maneira
simples, um protocolo pode ser definido como "as REGRAS que governam" a sintaxe,
semântica e sincronização da comunicação.

Os protocolos PODEM SER IMPLEMENTADOS pelo hardware, software ou por uma


combinação dos dois. Existem diversos tipos de protocolos e cada um com uma função
específica. Nesta aula iremos tratar das diferenças dos protocolos TCP e do protocolo IP e
para isso segue um quadro resumo.

CLASSIFICAÇÃO DE REDES

Para redes de computadores existem várias classificações, mas aqui apresentarei as que
são mais cobradas em provas de concursos públicos.

1 Quanto à abrangência

A classificação quanto a abrangência representa o alcance físico da rede, ou seja, o


tamanho da rede em si. Sob este critério, podemos dividir as redes em: PAN, LAN, MAN e
WAN. Vejamos cada uma delas a seguir.

a) PAN (Personal Area Network)

• Trata-se de uma REDE PESSOAL


• É formada por NÓS MUITO PRÓXIMOS uns dos outros
• Surgiu em FUNÇÃO DA TECNOLOGIA BLUETOOTH, ou seja, permite a ligação de
equipamentos que estejam a poucos metros uns dos outros.
• Serve para interconectar DISPOSITIVOS MÓVEIS, tais como: celulares, tablets.

b) LAN (Local Area Network)

26
As redes locais possuem uma extensão limitada. Podem ser restritas a um prédio, escritório
ou a poucos metros de extensão (1Km, essa distância é apenas uma referência utilizada).
As LAN’s possuem baixo tempo de atraso (retardo), ou seja, a taxa de transmissão é alta,
elas se conectam, em média, a uma velocidade de 10 a 100 Mbps (as mais modernas
podem chegar a 10 Gbps). Essas taxas representam a velocidade com a qual os dados
trafegam pela rede.

Outra característica da LAN’s são as baixas taxas de erros.

Para FACILITAR sua lembrança para LAN’s, anote aí

• Limitada a 1KM (prédio, escritório)


• Taxa de TRANSMISSÃO é ALTA
• Taxa de ERROS é BAIXA
• Não existe limite de computadores

c) MAN (Metropolitan Area Network)

• As MAN’s são redes que tem abrangência de um CIDADE


• Pode ser um conjunto de LAN’s.
• Distância aproximada de ABRANGÊNCIA é de 10 km.
27
d) WAN

É uma rede de longa distancia, que pode interligar vários países ou continentes. Sua
extensão é maior que 10 Km. O exemplo mais clássico para este tipo de rede é a internet.

Para FACILITAR sua vida em REDES WAN

28
• Rede INTERNACIONAL.
• Interliga PAISES ou CONTINENTES.
• A partir de 10 KM de distância (10 a 1.000 Km, aproximadamente).

2 - QUANTO AO MEIO DE TRANSMISSÃO

Uma rede pode ser classificada de acordo com seu meio de transmissão. Neste tópico,
trataremos dos meios guiados e não guiados.

A) GUIADOS

Os meios guiados são aqueles que utilizam cabos para realizar a transmissão. Esse é o
meio mais comum para conexão de computadores. Nesse tipo, um dispositivo é
interconectado a outro através de um cabo. Esses, por sua vez, podem ser de diversos
tipos e aqui trataremos dos mais usuais, quais sejam: Coaxial, Par trançado e Fibra ótica.
Lembre-se de CPF!

✓ Cabo Coaxial

O cabo coaxial possui um condutor central de cobre e uma capa protetora. Realiza a
transmissão de dados por meio de pulsos elétricos. Esse cabo é utilizado, normalmente,
em conexões de TV a cabo e para telefonia. Em redes de computadores é menos frequente,
ou seja, está praticamente em desuso. Tem um alcance, aproximado, de 185 metros (sem
sofrer atenuação). Sua taxa de transmissão é baixa, em torno de 10Mbps.

Existem dois tipos de cabos coaxiais que podem vir na sua prova: o fino e o grosso, eles
podem ser chamados de thin cable e tick cable, respectivamente. Utilizam conectores BNC.

29
✓ Par Trançado

É o cabo mais utilizado para interconexão de redes de computadores locais. É aquele “fio
azul” que vai atrás do computador. A transmissão é feita por pulsos elétricos e a sua
estrutura é constituída de 4 pares de fios arranjados de maneira helicoidal (trançado)
com o objetivo de reduzir interferências eletromagnéticas (na sua prova pode ser chamado
de ruído). O alcance recomendado para par trançado é de 100 metros e sua taxa de
transmissão é alta. Possui 2 tipos de cabos: com blindagem (Shielded Twisted Pair) ou sem
blindagem (Unshielded Twisted Pair).

Para FACILITAR sua memorização do assunto PAR TRANÇADO

✓ Cabo azul utilizado em REDES LOCAIS.


✓ pares de fios em forma HELICOIDAL.
✓ ALTA taxa de TRANSFERÊNCIA.
✓ Distância recomendada ATÉ 100 METROS.

✓ Fibra Ótica

A fibra ótica é um meio de transmissão que utiliza a luz para transmitir os dados. Isso
mesmo, por meio de um núcleo de vidro os dados são transmitidos por pulsos luminosos.
Possui uma proteção que o torna um meio imune à interferências eletromagnéticas. É
utilizada para conexão de redes de longas distâncias e sua taxa de transmissão é alta, em

30
torno de 10Gbps. Seu custo é elevado e pode ser implementada em dois modos, quais
sejam: Single Mode (utilizam uma única trajetória) e Mult Mode (utilizam várias trajetórias).

✓ Resumindo

31
B) NÃO GUIADOS

Os meios guiados são aqueles que utilizam cabos para transmitir seus dados. Já os MEIOS
NÃO GUIADOS utilizam o ar como meio de transmissão. Isso mesmo galera, são os meios
sem fio, a famosa Weireless. Para estas transmissões podem ser utilizadas várias
tecnologias, tais como: bluetooh (pequenas distâncias), Wi-fi (redes locais sem fio) e satélite
(redes de longa distância).

✓ Bluetooh

Bluetooh é uma tecnologia de comunicação, inicialmente, projetado para baixo consumo de


energia e com baixo alcance, de até 100 metros (pode variar de 10 a 100 metros,
aproximadamente). É uma transmissão de dados via sinais de rádio de alta frequência. É
utilizado para a implementação das redes pessoais sem fio, as WPAN’s

✓ Wi-fi

Nesta tecnologia, a transmissão dos dados é realizada por ondas eletromagnéticas. São as
redes locais sem fios. A partir disso, surge a implementação das redes chamadas WLAN’s.
A tecnologia Wi-fi está bem difundida e o acesso já é bem comum, principalmente em:
aeroportos, shoppings, restaurantes, etc. O nome da área em que o wi-fi está disponível é
chamado HOTSPOT. Além dessas características devemos levar para a prova alguns
padrões e suas respectivas velocidades. Para isso, veja o quadro resumo que irá lhe salvar
na hora da prova, então memorize!

32
2.2 – Simulado REDE DE COMPUTADORES e demais assuntos

1 - (SELECON 2022) - As redes sem fio são muito empregadas na comunicação de dados
entre microcomputadores, notebooks e celulares. São implementadas por meio de
roteadores que fornecem o sinal de dados para a conexão, atualmente em dois tipos de
frequência (2,4 e 5 GHz), de acordo com o padrão IEEE-802.11/ac. Essas redes são
denominadas:
A) wlan
B) wi-fi
C) bitnet
D) metronet

2 – (SELECON 2021) - As redes de computadores cabeadas atuais são implementadas por


meio de cabos UTP, não blindados, que usam um conector específico, em conformidade
com os padrões Fast Ethernet e Gigabit Ethernet. Aimagem e sigla utilizadas para
referenciar esse conector estão indicadas na seguinte alternativa:

A)

/ RJ-45

B)

/ RG-6

33
C)

/ USB

D)

/ HDMI

3 - (SELECON 2021) - Atualmente, tem crescido o uso da fibra óptica na implementação


de redes cabeadas de redes de computadores para acesso à internet e oferta aos
consumidores pelos provedores. Em relação ao cabeamento de par trançado, a principal
vantagem da fibra óptica é:
A) possibilitar a conectorização por meio do RJ-45
B) facilitar a implementação de links multiponto
C) suportar esforços de tração mecânica
D) ser imune à interferência eletromagnética

4 - No mundo, as redes de computadores permitem a conexão entre dispositivo e o


compartilhamento de seus recursos. Nesse sentido, é INCORRETO afirmar ser um tipo de
rede de computadores.
A) WAN.
B) LAN.
C) HAN.
D) MAN.

5 - Assinale a opção que indica a rede de informação utilizada por empresas para permitir
que seus funcionários se comuniquem e tenham acesso a páginas internas restritas, assim
como a serviços internos.
A) wi-fi
B) intranet
C) Internet
D) extranet

6 - Consiste no meio de transmissão guiado mais avançado em termos de taxas de


transmissão de dados por segundo. O princípio utilizado neste meio de transmissão
consiste em transmitir pulsos de luz para representar bits.
Fonte:https://www.ufsm.br/app/uploads/sites/358/2019/08/MD_RedesdeComputadores.pdf
Marque a alternativa CORRETA que corresponde ao contexto acima.

34
A) Fibra ótica.
B) Bluetooth.
C) Wireless.
D) Infravermelho.

7 - O meio de transmissão, usado em redes de computadores, que se constitui de um cabo


com quatro pares de fio de cobre trançados, usado para interligação de dispositivos em um
raio de 100 metros, é denominado cabo
A) coaxial.
B) de par trançado.
C) de fibra ótica.
D) serial.

8 - Por mais tentador que seja, deve-se evitar a utilização de redes Wi-Fi desconhecidas
com o sinal aberto (sem encriptação). O usuário, ao se conectar em uma rede Wi-Fi com
as características citadas, facilita a
A) instalação de um antivírus.
B) melhora do sinal de internet.
C) criação de uma backdoor.
D) captura de dados.

9 - As redes de computadores que geralmente estão sob cuidados das operadoras e


atingem de dezenas a milhares de quilômetros de distância, sendo a Internet um exemplo
desse tipo de rede, denominam-se
A) LANs.
B) MANs.
C) WANs.
D) PANs.

10 - A rede de computadores que se caracteriza por permitir acesso restrito, comunicação


instantânea, compartilhamento de dados e rede local é do tipo
A) Internet.
B) intranet.
C) OSI.
D) TCP/IP.

11 – (SELECON 2023) - Um componente de hardware que permite fazer entrada de


dados para um computador é:
A) o teclado
B) a impressora
C) o navegador web
D) o sistema operacional

35
12 – (SELECON 2022) - Há diferentes modalidades de processamento. Uma delas se
caracteriza por sua constante atualização, haja vista que as informações são processadas
no mesmo momento em que são registradas. São exemplos desse tipo de processamento
as operações com créditos de celulares, operações financeiras, operações com cartões de
crédito e débito para o usuário. Neste último caso, o valor é descontado da conta no mesmo
momento em que se realiza a compra. Assinale a alternativa que apresenta o nome dessa
modalidade:
A) time sharing
B) offline
C) batch
D) online

2.3 REDES DE COMPUTADORES II

TOPOLOGIAS

Neste tópico, trataremos das topologias que são os projetos de disposição física e lógica
das redes, ou seja, é o desenho da rede. Vamos falar aqui das 3 principais topologias que
caem em prova, quais sejam: Estrela, Barramento e Anel.

✓ Estrela
A topologia em estrela é aquela em que os computadores da rede são interligados por
um concentrador, que pode ser um HUB3 ou SWITCH4. Nessa topologia, todos os dados
passam por um concentrador, que gerencia a comunicação entre os hosts. Em um projeto
de redes em estrela se ocorrer uma falha em um computador a rede não interrompe seu
funcionamento. A detecção de problemas é mais fácil nesta arquitetura, bem como a
facilidade de expansão (escalabilidade).

3
Hub, também conhecido como concentrador, é um equipamento utilizado na área da informática para realizar a
conexão de computadores de uma rede e possibilitar a transmissão de informações entre essas máquinas. Esse termo
também é utilizado em rádio e telecomunicações, sendo que na televisão aberta e no rádio ele refere-se a transmissão
e difusão de determinada informação, tendo como característica principal a transmissão para muitos receptores ao
mesmo tempo. PARA FACILITAR SEU ENTENDIMENTO, PESQUISA UMA IMAGEM DE UM HUB NA INTERNET.
4
O switch (comutador) é um importante equipamento que possibilita a conexão de computadores em redes. Bem, a
melhor maneira de entender o funcionamento do Switch é considerá-lo como uma evolução do HUB. Isso porque ocupa
também a função central da rede, realizando a conexão entre várias máquinas numa LAN (Local Area Network). No
entanto, apresenta uma diferença fundamental – os dados vindos do computador de origem somente são repassados
ao computador de destino. PARA FACILITAR SEU ENTENDIMENTO, PESQUISA UMA IMAGEM DE UM SWITCH NA
INTERNET.
36
✓ Barramento
A rede em barramento é uma topologia em que todos os computadores são ligados ao
mesmo barramento físico de dados, ou seja, todos os hosts compartilham o mesmo canal
de transmissão.
Nesse canal, o cabo utilizado é o coaxial. Na referida topologia, se ocorrer uma falha em
um computador a rede não pára de funcionar. No barramento quanto mais distante um
computador do outro mais fraco é o sinal, pois ele percorre todo o barramento, uma vez
que funciona por Broadcast e todos os hosts da rede recebem o sinal até que ele chegue
ao seu destinatário.

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✓ Anel

A topologia em anel utiliza ligações ponto a ponto que operam em um sentido único de
transmissão (unidirecional). O sinal circula no anel até chegar ao seu destino. O sinal
utilizado é representado pelo Token.
Essa topologia é pouco tolerável à falhas, pois quando um host falha toda a rede para de
funcionar. Possui uma grande limitação quanto a sua expansão.

✓ Malha
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Na topologia de malha, todos os dispositivos se conectam entre si. Essa rede é
composta por vários nós, que funcionam como uma grande rede e que aceitam a
conexão dos usuários. Esses nós se comportam como repetidores e transmitem os
dados um a um por todos os caminhos disponíveis.
Esse padrão de organização é vantajoso por sua confiabilidade e, por isso, muitas
vezes é usado em grandes operações.
Já quando o assunto são as desvantagens, há um grande planejamento por trás da
estruturação desse tipo de rede, o que faz com que ela seja cara e complexa.

Vantagens:

• Existem vários caminhos possíveis para a comunicação. Por exemplo, quando


enviamos um email, ele pode seguir diversos caminhos. Caso haja problema num
dos troços, a mensagem segue por outro troço, aumentando assim a probabilidade
de chegar ao destino.

Desvantagens:

• Maior complexidade da Rede.


• Elevado preço do equipamento de interligação de nós.

✓ Ponto a ponto

O formato de rede mais simples é o ponto a ponto. Nele, os nós se conectam entre
si, o que faz com que a comunicação entre os dispositivos ocorra rapidamente.

39
É por conta dessa simplicidade que essa topologia é amplamente aderida nas
instalações residenciais. Já em operações mais robustas, que exigem maiores
transmissões de dados e infraestrutura, ela não é sustentável.

✓ Híbrida

O nome já indica: a topologia de rede híbrida combina mais de um tipo de topologia


em sua organização. É por conta dessa versatilidade que hoje é o formato mais utilizado
pelo mercado, conseguindo suportar o crescimento das operações.
É essa facilidade de adaptação e consequente redução de custos que gera
vantagens à topologia híbrida. Por outro lado, é importante lembrar que a mescla de mais
de um tipo de rede gera complexidades na estruturação.

✓ Árvore

A disposição das máquinas nessa topologia lembra a dos galhos de uma árvore.
Assim, ela tem um node central (como um tronco), que é responsável pela distribuição dos
dados.
A vantagem da topologia de árvore sobre a de anel é que no caso de falha de um
dos dispositivos da ramificação, a rede não fica comprometida. Além disso, essa
organização também facilita a identificação de erros.
40
Ainda assim, embora a vulnerabilidade não seja tão alta, caso o dispositivo central
seja afetado, os demais também sofrem o impacto. Outra desvantagem é a do cabeamento,
já que essa estrutura demanda uma grande quantidade do material.

EQUIPAMENTOS

A seguir serão apresentados os principais dispositivos para interconexão de redes.


1 Placa de Rede

41
2 - HUB

3 - Switch

42
4 - Roteadores

5 - Bridges

43
2.4 – Simulado Rede de Computadores II
1 - Topologia de redes é a forma como os dispositivos de uma rede estão conectados.
São exemplos de topologia de redes:
A) anel, barramento, híbrida e colar.
B) estrela, anel, barramento e árvore.
C) híbrida, malha, trançada e colar.
D) árvore, malha, estrela, trançada.

2 - Com relação às topologias de rede, analise a imagem abaixo e responda


corretamente.

A topologia representada na imagem acima é a:

A) barramento.
B) mista.
C) malha.
D) árvore.

3 - As formas como os dispositivos em uma rede estão distribuídas e conectadas entre si é


chamada de topologia de rede. Em uma das topologias de rede, todos os dispositivos estão
conectados com todos os outros dispositivos, sendo a topologia com o maior nível de
confiabilidade e robustez. Podemos afirmar que trata-se de topologia em:
A) Anel (ring).
B) Estrela (star).
C) Malha (mesh).
D) Barramento (bus).

4 - A figura a seguir ilustra a topologia mais utilizada atualmente na implementação de redes


cabeadas padrão Fast Ethernet, que utilizam cabo par trançado categorias 5e e 6ª, com
conector RJ-45.

44
Do ponto de vista físico, essa topologia é denominada:
A) estrela.
B) árvore.
C) barramento.
D) malha.

5 - Uma rede de computadores foi estruturada da seguinte forma:

A topologia da rede (organização da estrutura física) e o equipamento central,


respectivamente, são:
A) anel e hub.
B) malha e switch
C) barramento e modem.
D) estrela e switch.

6 - Uma rede de computadores é formada por um conjunto de máquinas eletrônicas com


processadores capazes de trocar informações e compartilhar recursos, interligados por um
subsistema de comunicação. São topologias de rede, exceto:
A) Wirelless.
B) Anel.
C) Barramento.
D) Estrela.

7 - Acerca dos conceitos e das noções básicas em Informática, é correto afirmar que os
componentes físicos, como placa de redes, discos rígidos (HD) e processador, são
chamados de:
A) software.
B) hardware.
C) spyware.
D) ransomware.

8 - O que são os dispositivos denominados de “Roteadores” para a Internet?


A) São dispositivos ligados ao computador através de uma conexão na placa mãe, para
que o computador possa se conectar à rede.
45
B) São dispositivos utilizados para filtrar a rede de computadores de modo a não permitir a
invasão por vírus e outras pragas eletrônicas.
C) São aparelhos usados em redes de computadores para o encaminhamento das
informações acondicionadas em pacotes de dados, proporcionando conectividade entre os
dispositivos.
D) São aparelhos que protegem a rede de computadores contra possíveis oscilações no
fornecimento de energia.

9 - “O ______________ cria uma série de canais exclusivos em que os dados do dispositivo


de origem são recebidos somente pelo dispositivo.”
A lacuna deve ser preenchida por:

A) hub.
B) Modem.
C) roteador.
D) switch.

10 - Um dispositivo de rede que opera tipicamente na camada Enlace do modelo de


referência OSI é denominado de
A) bridge.
B) hub.
C) repeater.
D) data package.

3 - CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS – PROF DE APOIO

3.1 - Gestão participativa e colaborativa na escola


A gestão participativa é um modelo de organização que visa incluir de forma ativa
e colaborativa todos os integrantes da comunidade escolar — gestores, professores,
alunos e familiares — nos processos de gestão da instituição, o que envolve tomadas de
decisão definição de objetivos, implementação de projetos, questões envolvendo
infraestrutura, atividades extracurriculares, metodologias de ensino e aprendizagem, entre
outros eventos.
O objetivo da gestão participativa é estabelecer uma parceria entre gestores e
comunidade escolar, fazendo com que ambas as partes possuam espaço para opinar e
sugerir melhorias e soluções para demandas e necessidades que envolvam o processo
educacional.
A aplicação desse método, porém, não significa que todas as decisões precisam do
aval de todos os integrantes ou devem ter ciência sobre tudo que é feito. O intuito principal
aqui é o de fazer com que todos reconheçam o importante papel que ocupam dentro
da instituição para que, assim, assumam responsabilidades e contribuam para o melhor
desenvolvimento escolar.
46
Um sistema colaborativo, ao contrário do que parece, é extremamente vantajoso para
revelar a capacidade de autonomia de todos que compõe a unidade escolar. Isso porque,
quando as decisões são feitas de maneira participativa, as pessoas começam a ganhar
mais confiança no processo educativo.
A confiança da equipe e sua autonomia, “a capacidade das pessoas e dos grupos
de livre determinação de si próprios”, segundo José Carlos Libâneo, despertam
motivação e a tendência é que, assim, as ideias a favor do aprendizado dos alunos fiquem
mais inovadoras. Isso porque é dado a cada um (professores, pais e alunos) uma
responsabilidade importante: serem agentes participativos, de fato, no desenvolvimento da
escola.

Importância da gestão participativa na escola

A gestão escolar tradicional centralizada e burocrática, normalmente focada na


figura do diretor, engessa os processos e afeta a pluralidade e inclusão da comunidade
escolar. Além disso, ao não integrar e construir essa rede de relacionamento entre os
demais colaboradores, professores e familiares, acaba também por tomar decisões e
executar ações que não levam em consideração todas as realidades envolvidas.
Com o envolvimento de todos, é possível ter uma visão mais ampla e completa
das demandas, interesses e necessidades de cada parte, a fim de seguir caminhos mais
assertivos, eficientes e saudáveis para todos. Além disso, construir um ambiente
colaborativo e participativo nas instituições de ensino é uma forma de trazer a democracia
para dentro da escola — o que não só serve como uma prática exemplar aos alunos,
como também insere a instituição na comunidade de maneira mais fluida e espontânea.

Uma gestão escolar participativa e colaborativa traz benefícios para todos os envolvidos,
entre os principais podemos citar:

Benefícios da gestão participativa escolar

1. Para alunos: aprendem a importância de tomar parte em decisões que envolvem


seus direitos e interesses, e a lutar em prol das necessidades coletivas; participam
com mais engajamento e motivação das aulas; se tornam cidadãos empáticos e
preparados para participar ativamente da transformação da sociedade fora da
escola;
2. Para professores: se dedicam cada vez mais ao desenvolvimento do trabalho;
constroem uma melhor relação com os pais/responsáveis; criam canais aberto de
diálogo e opinião junto aos alunos; usufruem de um ambiente e rotina de trabalho
mais saudável e descomplicada.
3. Para gestores: têm mais facilidade para tomar decisões; com a divisão de
responsabilidades e a descentralização do poder, há menos pressão no trabalho;
resultados compartilhados entre todos, independente de erros ou acertos;
4. Para as famílias: pais e responsáveis se tornam mais atentos ao comportamento e
desempenho dos filhos; atuam mais ativamente na rotina escolar; conhecem de
perto o processo educativo que está sendo desenvolvido com os seus filhos e
participam de forma colaborativa para melhorar ainda mais os processos escolares;

47
Por que a Gestão participativa é importante para a educação Inclusiva? Vamos ver
o exemplo a seguir de uma escola de São Paulo.

O Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos (Cieja), em São Paulo, é um


exemplo de educação inclusiva. Nem sempre foi assim, mas agora a instituição de ensino
é reconhecida nacionalmente por estimular a participação geral no desenvolvimento e
posicionamento da escola. A professora à frente da gestão há mais de 18 anos, Êda Luiz,
contou ao especial “A democracia nasce na escola”, do site Todos Pela Educação, que logo
quando entrou na direção quis saber o que os alunos esperavam do espaço da escola. “O
pedido deles foi que não houvesse carteiras enfileiradas, por isso o meu mobiliário é todo
em mesas redondas dispostas pela sala, porque eles queriam enxergar uns aos outros”.
A intenção pedagógica da escola é que as proposições venham dos alunos e, por
isso, possibilidades são pautadas e debatidas por meio de votações e bate-papo em
assembleias e reuniões. Além disso, a escola também fomenta, a cada seis meses, um
projeto que visa intervir de forma positiva no meio onde os alunos vivem, ou seja, na cidade,
mais especificamente no Campo Limpo, região da zona sul onde a escola fica localizada
em São Paulo. “Em um ano, fizemos o plantio de árvores na Estrada de Itapecerica. A ideia
veio por meio de uma pesquisa realizada pelos estudantes no centro da cidade, na qual
chegaram à conclusão de que nas regiões centrais tudo é mais arborizado e, aqui no Capão
Redondo, não tínhamos tantas árvores”. Disse a professora ao mesmo portal.

3.2 - O desenvolvimento, aprendizagem e necessidades específicas do


aluno com deficiência
O direito do aluno com necessidades educativas especiais e de todos os cidadãos à
educação é um direito constitucional. A garantia de uma educação de qualidade para todos
implica, dentre outros fatores, um redimensionamento da escola no que consiste não
somente na aceitação, mas também na valorização das diferenças. Esta valorização se
efetua pelo resgate dos valores culturais, os que fortalecem identidade individual e coletiva,
bem como pelo respeito ao ato de aprender e de construir.
Segundo as políticas educacionais, descreve-se uma escola que se prepara para
enfrentar o desafio de oferecer uma educação inclusiva e de qualidade para todos os seus
alunos. Considerando que, cada aluno numa sala de aula apresenta características próprias
e um conjunto de valores e informações que os tornam únicos e especiais, constituindo
uma diversidade de interesses e ritmos de aprendizagem, o desafio e as expectativas da
escola hoje é trabalhar com essas diversidades na tentativa de construir um novo conceito
do processo ensino-aprendizagem, eliminando definitivamente o seu caráter excludente, de
modo que sejam incluídos neste processo todos que dele, por direito, são sujeitos.
Este novo olhar da escola implica na busca de alternativas que garantam o acesso e a
permanência de todas as crianças e adolescentes no seu interior. Assim, o que se deseja
é a construção de uma sociedade inclusiva compromissada com as minorias, cujo grupo
inclui os portadores de necessidades educacionais especiais. O espaço escolar, hoje, tem
de ser visto como espaço de todos e para todos.
Este tema foi escolhido porque muito se falam, discutem sobre a educação inclusiva;
e a Proposta de Educação Inclusiva (1996) recomenda que todos os indivíduos com
48
necessidades especiais sejam matriculados em turma regular, baseando-se no princípio de
educação para todos.
Dessa forma, pretendeu-se enfatizar a educação inclusiva, e a problemática sobre os
alunos com necessidades especiais dentro do contexto social da escola, verificando a atual
realidade, fazendo um paralelo entre a teoria e a prática, isto é, a legislação vigente, os
referenciais teóricos e o cotidiano dos alunos inclusos no ensino regular.
Para a elaboração do trabalho segundo os objetivos, o delineamento metodológico teve
como suporte a utilização de uma bibliografia diversificada sobre o assunto, e por uma parte
prática através da pesquisa de campo realizada junto a uma Unidade Escolar de Ensino
Regular, sendo que a população analisada foram alunos de inclusão do 6º ano do Ensino
Fundamental, Ciclo II com características semelhantes.
Todas as informações foram analisadas com o objetivo de verificar a política de
inclusão e os seus reflexos nos processos de socialização e de aprendizagem de alunos
com necessidades especiais na rede regular de ensino.

Uma escola inclusiva de qualidade


A escola inclusiva com equidade é um desafio que implica e rever alguns aspectos,
que envolvem desde o setor administrativo até o pedagógico. As Unidades Escolares de
Ensino Regular devem oferecer vagas e matricular todos os alunos, organizando-se para o
atendimento com equidade aos educandos com necessidades educacionais especiais e
assegurar-lhes condições necessárias para a permanência e aprendizagem.
Em relação à educação especial, o artigo 3º da Resolução CNE/CEB Nº 2, de 11 de
setembro de 2001 especifica que:
Por educação especial, modalidade da educação escolar entende-se um processo
educacional definido por uma proposta pedagógica que assegure recursos e serviços
educacionais e especiais, organizados institucionalmente para apoiar, complementar,
suplementar e, em alguns casos, substituir os serviços educacionais comuns, de modo a
garantir a educação escolar e promover o desenvolvimento das potencialidades dos
educandos que apresentem necessidades educacionais especiais, em todas as etapas e
modalidades da educação básica (BRASIL- MEC/SEESP, 2001, p. 1)
A política de inclusão de alunos que apresentam necessidades educacionais
especiais na rede regular de ensino não consiste apenas na permanência física desses
alunos junto aos demais educandos, mas representa a ousadia de rever concepções e
paradigmas, bem como desenvolver o potencial dessas pessoas, respeitando suas
diferenças e atendendo suas necessidades.
A diversidade deve ser respeitada e valorizada entre os alunos. Daí a importância
do papel da escola em definir atividades e procedimentos de relações, que envolvam
alunos, funcionários, corpo docente e gestores, para que possibilite espaços inclusivos, de
acessibilidade, para que todos possam fazer parte de um todo, isto é, que as atividades
extraclasses nunca deixam de atender os alunos com necessidades especiais.
O atendimento aos alunos com necessidades educacionais especiais deve ser
realizado em classes comuns do ensino regular, em qualquer etapa ou modalidade da
Educação Básica. De acordo com o artigo 4º da Resolução CNE/CEB Nº 2, de 11 de
setembro de 2001, a educação especial considera as situações singulares, os perfis dos
estudantes, as características biopsicossociais dos alunos e suas faixas etárias e se pauta
em princípios éticos, políticos e estéticos de modo a assegurar:

49
I - a dignidade humana e a observância do direito de cada aluno de realizar seus
projetos de estudo, de trabalho e de inserção na vida social;
II - a busca da identidade própria de cada educando, o reconhecimento e a
valorização das suas diferenças e potencialidades, bem como de suas necessidades
educacionais especiais no processo de ensino e aprendizagem, como base para a
constituição e ampliação de valores, atitudes, conhecimentos, habilidades e competências;
III - o desenvolvimento para o exercício da cidadania, da capacidade de participação
social, política e econômica e sua ampliação, mediante o cumprimento de seus deveres e
o usufruto de seus direitos (BRASIL- MEC/SEESP, 2001, p. 1)
Assim, o trabalho com a educação inclusiva nas Unidades Escolares tem que ser
direcionado a partir do seu contexto real, analisando as condições em que a escola recebe
os alunos com necessidades especiais e como assegura aprendizagem, possibilitando a
integração entre educação regular e especial.
Nas escolas inclusivas as pessoas se apóiam mutuamente e suas necessidades
específicas são atendidas por seus pares, sejam colegas de classe, de escola ou
profissionais de áreas. A pretensão dessas escolas é a superação de todos os obstáculos
que as Impedem de avançar no sentido de garantir um ensino de qualidade (MADER,1997)
Conforme Mader (1997), é necessário construir uma política de igualdade com seriedade e
responsabilidade, possibilitando ações significativas e de qualidade na prática de educação
inclusiva.
Há um emergente consenso de que as crianças e jovens com necessidades
educacionais especiais devem ser incluídas nos planos educativos feitos para a maioria
das crianças. Isto levou ao conceito de escola inclusiva. O desafio para uma escola
inclusiva é o de desenvolver uma pedagogia capaz de educar com sucesso todos os alunos,
incluindo aqueles com deficiência e desvantagens severas (SALAMANCA, 1994, p.6)
Mantoan (2003), enfatiza que reconstruir os fundamentos de escola de qualidade
para todos, remete-se em questões específicas relacionadas ao conhecimento e a
aprendizagem, ou seja, consideram-se que o ato de educar supõe intenções,
representações que temos do papel da escola, do professor, do aluno, conforme os
paradigmas que os sustentam. A autora ainda relata que a escola inclusiva exige mudanças
de paradigmas, que podem ser definidos como modelos, exemplos abstratos que se
materializam de modo imperfeito no mundo concreto. Possa também ser entendida,
segundo uma concepção moderna, como um conjunto de regras, normas, crenças, valores,
princípios que são partilhados em um grupo em um dado momento histórico e que norteiam
o nosso comportamento, até estarem em crise, porque não nos satisfazem mais, não nos
dão mais conta dos problemas que temos para solucionar.
Ainda nos dias atuais a inclusão é vista como um desafio, causando angústias e
expectativas em grande parte dos profissionais da educação. Porém, mais amenas que em
tempos passados, pelo fato de que, ao ser devidamente aceita pela escola, desencadeia
um compromisso com as práticas pedagógicas que favorecem todos os alunos, ou seja,
uma verdadeira mudança na concepção de ensino, visando uma aprendizagem
significativa, inclusiva e de qualidade.
Não há mais sentido em preservar modelos de ensino tradicional, desrespeitar as
diferenças, mantendo uma escola excludente. O artigo 208 Constituição Federal, § 1º reza
que “O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público e subjetivo”. Ainda no artigo
208 descreve que o atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência,
deve ser preferencialmente na rede regular de ensino.

50
E já no século XXI, a escola que se tem, que se precisa é aquele que tem
compromisso com a formação integral do cidadão, de um cidadão crítico, participativo e
criativo, que atenda as demandas e a competitividade do mundo atual, com as rápidas e
complexas mudanças da sociedade moderna. Assim, a educação escolar no exercício da
cidadania implica na efetiva participação da pessoa na vida social, cabendo-lhe o respeito
e a solidariedade, poupada a sua dignidade, a igualdade de direitos e repelido quaisquer
forma de discriminação.
Mantoan (2003), acreditando no desenvolvimento dos alunos com necessidades
educacionais especiais, aponta algumas estratégias que ajudam no trabalho do corpo
docente, como na aprendizagem dos alunos;
- Colocando como eixo das escolas que toda criança é capaz de aprender;
- Garantido tempo e condições para que todos possam aprender de acordo com as
possibilidades de cada um;
- Abrindo espaço para que a cooperação, o dialogo, a solidariedade, a criatividade e o
espírito crítico sejam exercitados por alunos, professores, gestores e funcionários da
escola;
- Estimulando, formando continuamente e valorizando o professor, que é o responsável
pela aprendizagem dos alunos.
- Substituindo o caráter classificatório de avaliação escolar, através de notas e provas, por
um processo que deverá ser contínuo e formativo de todo o processo de ensino e
aprendizagem.
A inclusão, portanto, implica em práticas pedagógicas inovadoras visando o
sucesso de aprendizagem de todos os alunos.

3.3 - Conhecimentos básicos sobre orientação e mobilidade; adequação


postural e acessibilidade espacial; recursos pedagógicos acessíveis e
comunicação aumentativa e alternativa inclusiva.

Para falar de orientação e mobilidade é preciso relembrar como ela está presente
em nossa vida. Por exemplo, quando éramos bebês, fazíamos orientação e mobilidade? A
resposta é sim. Nossa mãe nos carregava para todos os lugares e nos dizia para onde
está- vamos indo. Sentíamos que o banheiro era um lugar mais frio, mas também o mais
perfumado da casa; a cozinha tinha o cheiro gostoso das comidas que estavam sendo
feitas, etc. Assim podemos entender que crianças que não apresentam nenhuma
deficiência podem ir aos poucos associando o que elas escutam e o que elas vêem, junto
com os outros sentidos como olfato, tato (sentir o toque de pessoas ou de objetos de um
determinado lugar e ter diferentes sensações em diferentes materiais tocados), vestibular
(nosso equilíbrio), cinestesia (percepção do nosso movimento) e propriocepção (perceber
a posição das várias partes do corpo, sem precisar olhar para ele) e ir formando suas
próprias referências de cada lugar. Por exemplo: a casa da vovó Edith fica no alto (ela mora
em um prédio) tenho que subir de elevador (sensação do movimento). Já a casa da vovó
51
Cida tem um portão pesado para abrir e às vezes tenho que empurrá-lo com o meu corpo
(cinestesia e propriocepção) para poder entrar.

Então, vamos saber o que significa orientação e mobilidade?

É importante entender o sentido etimológico de cada palavra. Segundo Cunha (1999,


p. 526 e 564), o verbo orientar deriva do latim óriens (orientis) que, em português, deu
oriente, ou seja, "o lado onde nasce o sol", nascente, leste, levante. A palavra mobilidade
também se origina do latim, do adjetivo móbilis (móvel), que por sua vez deriva do verbo
movére: mover.
Para o Minidicionário (1997, p. 337 e 368), orientar significa "de terminar os pontos
cardeais, indicar o rumo exato", e, mobilidade é a "propriedade do que é móvel"; as sim,
temos que orientação é aprendida, e mobilidade é inata.
Combinando os dois conceitos - orientação e mobilidade - podemos dizer que a
expressão orientação e mobilidade significa mover-se de forma orientada, com sentido,
direção e utilizando-se de várias referências como pontos cardeais, lojas comerciais, guia
para consulta de mapas, informações com pessoas, leitura de informações de placas com
símbolos ou escrita para chegarmos ao local desejado. Assim, a orientação e mobilidade
se aplica a toda e qualquer pessoa que necessita chegar a algum local e que, para
isso, dispõe de todas essas referências para cumprir sua rota.
Orientação e mobilidade fazem parte da nossa rotina. Quando estamos dentro de
nossa casa e nos deslocamos de um ambiente para outro, estamos nos movendo de forma
orientada, pois conhecemos o ambiente e sabemos as direções que devemos seguir para
chegar até lá e também porque temos nossa consciência corporal e de como devemos nos
mover para cumprir nossa meta. Se estivermos em nosso bairro, em nossa cidade, e
conhecemos várias rotas para chegar a determinados lugares, nós as utilizamos quando
necessitamos. Só vamos nos sentir "desorientados e imobilizados" quando temos que nos
deslocar a um lugar e não conhecemos o caminho para chegar a ele. Nesse caso, teremos
que usar todas as indicações e referências acima citadas para nos orientar e seguirmos o
caminho certo.

O atendimento educacional especializado em orientação e mobilidade

Dentro da proposta do AEE, onde se inclui o atendimento do aluno com deficiências no que
tange à orientação e mobilidade, caberá ao professor especializado proporcionar a esse aluno o
conhecimento dos espaços da escola em que ele estiver trabalhando. Ao aluno com deficiências
deverá ser dado o tempo necessário a fim de que possa explorar, um por um, todos os espaços da
escola para, aos poucos, construir na sua mente o mapa mental de cada um desses espaços. Para
isso, o professor especializado deverá dar a oportunidade aos alunos com deficiências de
conhecerem juntos cada cantinho da escola. Por exemplo, na sala de aula: onde está a porta, a
janela, as fileiras de carteiras; qual o seu lugar; onde está a mesa do professor etc. No refeitório:
como estão dispostas as cadeiras e as mesas, de que tipo são esses móveis (bancos inteiriços,
cadeiras, banquinhos, mesas individuais, coletivas); onde fi- ca o balcão para servir a comida; onde
estão a lixeira e outros objetos neste ambiente.
Para reforçar essa construção mental, podemos realizar junto com a criança maquetes ou
mapas táteis levando em consideração sua forma de comunicação mais eficiente para que ela possa
reforçar seu aprendizado diário e possa ter estes mapas/maquetes como material de consulta para
se certificar do local para onde deseja ir, bem como para solicitar ao professor aonde deseja chegar.
52
Adequação postural e acessibilidade espacial

A deficiência física pode ter diversas origens. De acordo com o decreto 5.296, de 2004, ela diz
respeito à alteração total ou parcial de um ou mais segmentos do corpo, acarretando
comprometimento da função física (BRASIL, 2004).
A ausência de alguma parte do corpo, seja por amputação, seja por má formação congênita,
lesões ou alterações funcionais neurológicas ou ainda deformidades ósseas e musculares podem ter
como seqüela dificuldades no controle e na amplitude de movimentos, na sustentação da postura, no
equilíbrio e na mobilidade.
Os impedimentos da função motora acarretam a privação de acesso e de participação dos
alunos em espaços e atividades, e isto deve ser analisado para que recursos adequados de tecnologia
assistiva possam apoiar o desenvolvimento da funcionalidade, ou seja, a possibilidade de deslocar-
se, de chegar aos ambientes pretendidos e ali explorar o meio e as ativi- dades nele realizadas.
Muitos alunos com deficiência física necessitam de recursos de mobilidade que podem variar
desde uma bengala, um corrimão, um andador, a uma cadeira motorizada cujo controle e
acionamento podem ser feitos com alta tecnologia e mínimo de esforço. O desenvolvimento
tecnológico evolui rapidamente e muito em breve aparecerão novas alternativas de mobilidade antes
impensadas.
Cada aluno pode ter sua necessidade de adequação postural e de mobilidade atendida,
se soubermos identificar os problemas existentes. Nesse sentido, temos que avaliar correta-
mente o aluno e sua condição física, o ambiente em que está ou que deseja acessar, bem como
as atividades que ali pretende realizar. Essa avaliação auxilia na escolha do recurso de
tecnologia assistiva mais adequado para cada caso, que será sempre personalizado.

3.3 Simulado Conhecimentos Específicos I

1 - Gestão Escolar Participativa é um método organizacional que visa incluir de forma ativa
e colaborativa os indivíduos pertencentes à instituição nos processos de tomada de decisão
e de desempenho de tarefas e atividades. Considerando (V) para verdadeiro e (F) para
falso, complete as lacunas abaixo sobre Gestão Escolar Participativa:

(__)Tem como objetivo incluir toda a comunidade escolar - alunos, professores,


funcionários e pais dos estudantes - nos processos de tomada de decisão, na programação
de objetivos, na implementação de projetos escolares e no auxílio da execução de
atividades conjuntas.
(__)O método não visa dar ciência a todos de tudo que é feito e sim que a comunidade
escolar se reconheça como parte importante da escola, e que deste modo possa situar suas
responsabilidades e assumir afazeres que possam contribuir com o melhor
desenvolvimento escolar.
(__)Ao incluir o núcleo familiar no processo de desenvolvimento escolar, os pais e
responsáveis ficam muito mais atentos ao desempenho e ao comportamento de seus filhos

53
em sala de aula. Os alunos tornam-se mais engajados e participativos tanto nas atividades
em classe quanto nos projetos da escola.
(__)O gestores, por sua vez, têm maior facilidade para a tomada de decisões importantes.
As responsabilidades dessas decisões são divididas de maneira proporcional, de forma que
o peso dos erros e dos acertos não recaiam apenas sobre uma ou poucas pessoas.
Após análise, assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA dos itens acima,
de cima para baixo:
A) V, V, V, V.
B) F, V, V, V.
C) V, F, V, V.
D) V, F, V, F.

2 - É amplamente difundida a visão de que a aproximação entre as famílias e a escola é


fundamental para que os objetivos da educação e do ensino sejam alcançados. Portanto,
a escola precisa pôr em prática ações que viabilizem a sua integração com as famílias,
fortalecendo o princípio de gestão participativa.
Uma ação que a escola deve implementar para inserir as famílias na sua gestão
participativa é
A) promover a participação das famílias nos conselhos escolares.
B) nomear um grupo de responsáveis para atuar no corpo gestor da escola.
C) fazer, periodicamente, reuniões de caráter informativo com os responsáveis.
D) realizar audiências públicas para discutir as ações de prerrogativa da gestão.

3 - Uma gestão participativa, em relação a sua construção e às tomadas de decisão,


caracteriza-se por
A) ser proativa e centrada na liderança de um diretor.
B) decidir em quais âmbitos se partilham os conhecimentos.
C) gerir as decisões de modo concentrado e objetivo.
D) favorecer a construção de uma comunidade de aprendizagem.

4 - As vantagens de uma gestão escolar participativa, em que as decisões são tomadas


pelo grupo – consciente, crítico e competente – evidenciam-se:
A) na pessoa do diretor diante da comunidade escolar e extraescolar.
B) na forma como todos os segmentos que atuam na escola de forma direta e indireta se
posicionam.
C) no fortalecimento interno e externo da unidade escolar.
D) nas normas e regulamentos impostos pelo sistema central.

5 - Sobre Educação Inclusiva, assinale a alternativa CORRETA.


A) A educação inclusiva pode ser entendida como uma concepção de ensino
contemporânea que tem como objetivo garantir o direito de todos à educação. Ela
pressupõe a igualdade de oportunidades e a valorização das diferenças humanas,
contemplando, assim, as diversidades étnicas, sociais, culturais, intelectuais, físicas,
sensoriais e de gênero dos seres humanos, entre outras. Implica a transformação da
cultura, das práticas e das políticas vigentes na escola e nos sistemas de ensino, de modo

54
a garantir o acesso, a participação, o desenvolvimento e a aprendizagem de todos, sem
exceção.
B) A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva define
que a função do Atendimento Educacional Especializado é organizar recursos pedagógicos
e de acessibilidade para a eliminação de barreiras em prol da participação dos estudantes
com altas habilidades/superdotação, considerando suas necessidades específicas.
C) Políticas Públicas se refere a todos os aspectos de criação e gestão de políticas públicas
que não se relacionam com a educação inclusiva em um determinado território. Abrange a
instância legislativa, isto é, o conjunto de leis, diretrizes e decisões judiciais que buscam
concretizar o direito à educação inclusiva.
D) Considera-se imprescindível a apresentação de laudo médico por parte do aluno com
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento ou altas habilidades/superdotação,
uma vez que o AEE se caracteriza por atendimento pedagógico e não clínico.

6 - A inclusão escolar propõe um modo de organização do sistema educacional que


considera as necessidades de todos os alunos, assim a inclusão não atinge apenas alunos
com deficiência e ou necessidades específicas, mas todos os demais, promovendo o
acesso e a permanência, independentemente de suas necessidades e possibilidades de
aprendizagem (Rodrigues, 2008). Em relação à educação inclusiva, todas as alternativas
abaixo são corretas, EXCETO UMA, assinale-a.
A) A Língua Brasileira de Sinais – Libras deve ser inserida como disciplina curricular
obrigatória nos cursos de formação de professores para o exercício do magistério, em nível
médio e superior e nos cursos de Fonoaudiologia.
B) Na perspectiva da Educação Inclusiva, a Educação Especial integra a proposta
pedagógica da escola regular, promovendo o atendimento educacional especializado.
C) A Educação Especial é uma modalidade de ensino que se realiza em todos os níveis,
etapas e modalidades de ensino, tendo o atendimento educacional especializado como
parte integrante do processo educacional.
D) Na LDB 9394/1996, a Educação Especial constitui a modalidade de educação escolar
oferecida exclusivamente na rede regular de ensino, para alunos com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidades e superdotação.

7 - A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional garante direitos aos educandos com
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação,
na perspectiva da educação inclusiva, que devem ser observados pelos sistemas de
ensino, no sentido de
A) promover a socialização desses alunos, independentemente do tipo de deficiência
diagnosticado, como principal objetivo da educação.
B) utilizar currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos,
para atender às suas necessidades.
C) oferecer atendimento médico aos alunos com deficiência e com dificuldades de
aprendizagem.
D) garantir escolas especializadas em cada uma das deficiências identificadas na
população estudantil.

55
8 - Nos termos do Artigo 58º da LDB 9.394/96, em relação aos alunos com necessidades
especiais, será oferecida educação especial com atendimento educacional,
preferencialmente, em:
A) escolas especiais da rede pública estadual, sempre atendendo às necessidades da
família.
B) escolas públicas particulares especiais, por meio de convênios, desde que não acarrete
despesas para os cofres públicos.
C) classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições
específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino
regular.
D) rede regular de ensino, com consultórios especializados, em função da deficiência de
cada aluno.

9 - A participação da família junto à escola potencializa o processo de ensino e


aprendizagem do aluno, na etapa educacional. A escola complementa as ações da
família e vice-versa. Para entrelaçar estas instituições primordiais na vida humana, é
importante abordar como ocorre esta parceria na vivência de educandos com
necessidades especiais inseridos na rede regular de ensino, considerando as
contribuições presentes desta relação família-escola, vinculando-o com o processo
educacional destas crianças inclusivas. Nesse sentido não é correto afirmar que

A) este trabalho visa à formação humana do indivíduo e a busca de um lugar na sociedade,


por isso é preciso o apoio e o suporte de ambas as instituições responsáveis pela criança:
a Família e a Escola.
B) a relação família-escola trata-se de uma parceria entre a escola e pais e/ou familiares
dos educandos, conceituando-as ambas responsáveis pela aprendizagem da criança.
C) para que haja uma parceria eficaz, não é necessário dar vozes aos diferentes atores
envolvidos no processo, tanto os agentes educacionais quanto os beneficiários dessa
educação diversa e inclusiva: alunos com deficiência.
D) para que haja uma verdadeira parceria entre a família e a escola, deverão ser adotados
encaminhamentos metodológicos diversificados para atender os educandos com
necessidades especificas, adequando os espaços físicos para tornar o processo inclusivo
mais produtivo e bem-sucedido.

10 - Para a questão, considerar MACHADO (2009).

O AEE – Atendimento Educacional Especializado para alunos com cegueira deverá realizar
atividades de Orientação e Mobilidade, que pode ser definida como

A) conjunto de técnicas para que os alunos tenham a habilidade de se deslocar de uma


posição para a outra e estabelecer as relações com os objetos cotidianos.
B) atividades que permitem ao aluno conhecer o material pedagógico e as pessoas e
antecipar as atividades que serão realizadas.
C) recurso utilizado para ensinar aos alunos como realizar o rastreamento pelo uso da
bengala e demais pistas de ambiente.
D) treinamento para ampliar o reconhecimento tátil dos ambientes e materiais disponíveis
no ambiente escolar.
56
3.4 - Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica
2001. Resolução CNE/CEB n.02 11/09/2001.

A Resolução n° 2/2001, aprovada pela Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional


de Educação, coloca para os sistemas de ensino o desafio de se organizar para incluir os
alunos e atender suas necessidades educacionais especiais. O material que utilizaremos
está disponível no link abaixo ou salvo junto com este material no Google Sala de Aula.
O SEU FOCO DE ESTUDOS DEVE SER A PARTIR DA PÁGINA 68, que é a resolução
que instituiu as DCNs para a educação especial na educação básica. E o restante
professor? O que está antes é uma discussão teórica sobre a resolução.

• Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Especial


http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/diretrizes.pdf

• NÃO ESQUEÇA QUE ESTE MATERIAL ESTÁ SEPARADO NA MESMA ABA QUE
FOI DISPONIBILIZADO ESTE MATERIAL!

3.5 – Simulado DCNs para a Educação Especial e demais assuntos

1 - A Resolução CNE/CEB nº 2, de 11 de setembro de 2001, que instituiu as Diretrizes


Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, prevê que
A) a educação especial é formada por um conjunto de recursos e serviços educacionais
especiais, ofertados em classes especiais, nas quais o professor desenvolva o currículo
mediante adaptações.
B) incluem-se, entre os educandos com necessidades educacionais especiais, os que
apresentam dificuldades acentuadas de aprendizagem não vinculadas a uma causa
orgânica específica.
C) são considerados professores especializados em educação especial aqueles que
comprovem que foram incluídos conteúdos sobre educação especial em sua formação de
nível médio ou superior.
D) o atendimento educacional especializado dos alunos que apresentem necessidades
educacionais especiais terá início nos anos iniciais do Ensino Fundamental.

2 - As Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica reserva um item


específico para o atendimento o aluno super dotado (que apresenta altas habilidades) onde
é necessário:
A) organizar procedimentos de avaliação médica e com profissional de educação física para
testagem de coordenação motora.
B) treinar o aluno para que ele consiga a aceleração na aprendizagem ideal para que seja
matriculado em anos mais adiantados.
C) incluir o aluno em aulas realizadas em universidades conveniadas com a unidade escolar
em que o aluno está matriculado.

57
D) prever a possibilidade de matrícula do aluno em ano compatível com o seu desempenho
escolar, levando em conta, também, a sua maturidade emocional.

3 - Sobre a Resolução CNE / CEB nº 2, de 11 de setembro de 2001, a qual instituiu


Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, é correto afirmar:
A) O atendimento aos alunos com necessidades educacionais especiais deve ser realizado
em classes diferenciadas das do ensino regular, em qualquer etapa da Educação Básica.
B) Os sistemas de ensino devem matricular todos os alunos, cabendo às escolas decidir
pelo atendimento aos educandos com necessidades educacionais especiais.
C) Para a identificação das necessidades educacionais especiais dos alunos e a tomada
de decisões quanto ao atendimento necessário, a escola deve realizar, com
assessoramento técnico, avaliação do aluno no processo de ensino e aprendizagem.
D) Desaconselha-se às escolas e aos sistemas de ensino a constituição de parcerias com
instituições de ensino superior para a realização de pesquisas e estudos de caso relativos
ao processo de ensino e aprendizagem de alunos com necessidades educacionais
especiais.

4 - Nas Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, de acordo com
a Resolução CNE/CEB - no 02/2001, são apresentados serviços de apoio pedagógico
especializado, realizados em classes comuns. A esse respeito, assinale a afirmativa
correta.
A) Atuação hierarquizada entre professor especializado em educação especial e
professores das classes comuns, que são avaliados pelos primeiros.
B) Disponibilização de diferentes materiais que visem favorecer à aprendizagem, à
locomoção e à comunicação por meio de financiamentos colaborativos.
C) Atuação de professores e outros profissionais itinerantes intra e interinstitucionalmente,
como suporte para a inclusão de alunos com NEE.
D) Disponibilização de atendimento de equipe de enfermagem e primeiros socorros para
alunos com necessidades especiais em todas as salas de aula.

5 - De acordo com as diretrizes nacionais para a Educação Especial na Educação Básica,


são considerados professores capacitados para atuar em classes comuns com alunos que
apresentam necessidades educacionais especiais aqueles que comprovem que, em sua
formação, foram incluídos conteúdos ou disciplinas sobre educação especial e
desenvolvidas competências para:
A) atuar em equipe, inclusive com professores especializados da Educação Básica.
B) avaliar pontualmente a eficácia do processo educativo.
C) flexibilizar a ação pedagógica em áreas específicas de conhecimento.
D) perceber as necessidades educacionais especiais dos alunos.

6 – Analise o trecho retirado da RESOLUÇÃO CNE/CEB Nº 2, DE 11 DE SETEMBRO


DE 2001 que Institui Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação
Básica.
Art. 8º As escolas da rede regular de ensino devem prever e prover na organização de suas
classes comuns: VII – sustentabilidade do processo inclusivo, mediante aprendizagem
cooperativa em sala de aula, trabalho de equipe na escola e constituição de redes de apoio,

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com a participação da família no processo educativo, bem como de outros agentes e
recursos da comunidade; Com base no texto acima, assinale a alternativa correta:
A) As escolas regulares devem promover a organização de salas especiais para o
atendimento com qualidade dos alunos
B) O atendimento especializado é de obrigação do professor de educação inclusiva, sendo
vetado o contato do aluno com demais profissionais no ambiente escolar
C) É dever da escola aceitar a discriminação dos alunos portadores de necessidades
especiais por parte de profissionais formados antes da Resolução acima de 2001, já que
estes não tiveram a formação adequada para tal atendimento
D) A família, os professores, os gestores administrativos e todos os demais profissionais da
escola devem trabalhar coletivamente para a inclusão dos alunos portadores de
necessidades especiais

7 - Segundo as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, para


atendimento educacional aos superdotados, é necessário:
I. Organizar os procedimentos de avaliação pedagógica e psicológica de alunos com
características de superdotação;
II. Prever a possibilidade de matrícula do aluno em série compatível com seu
desempenho escolar, levando em conta, igualmente, sua maturidade sócio emocional;
III. Discutir a necessidade de incluir no histórico escolar do aluno as especificações
relativas à sua superdotação, uma vez que esta pode gerar preconceitos e exclusões
futuras;
IV. Incluir o atendimento educacional ao superdotado nos projetos pedagógicos e
regimentos escolares, inclusive por meio de convênios com instituições de ensino superior
e outros segmentos da comunidade.
Estão corretos:
A) Apenas os itens I e II estão corretos.
B) Apenas os itens II e III estão corretos.
C) Apenas os itens I, II e IV estão corretos.
D) Todos os itens estão corretos.

8 - Segundo as Diretrizes Nacionais na Educação Básica para alunos com necessidades


educacionais especiais a Educação Especial, modalidade da educação escolar, é
A) um processo educacional definido por uma proposta pedagógica que promove as
potencialidades dos educandos em todas as etapas e modalidades da educação básica,
exceto na educação infantil.
B) um processo educacional definido por uma proposta pedagógica que assegure recursos
e serviços educacionais especiais, organizados pelo Governo Federal.
C) um processo educacional definido por uma proposta pedagógica que assegure recursos
e serviços educacionais especiais, organizados institucionalmente.
D) um processo educacional definido por uma proposta pedagógica que assegure recursos
e serviços educacionais especiais, organizados como apoio e, em alguns casos, substituir
os serviços educacionais comuns.

9 - A Educação Especial, como modalidade da educação escolar, organiza-se de modo a


considerar uma aproximação sucessiva dos pressupostos e da prática pedagógica social
da educação inclusiva, a fim de cumprir os seguintes dispositivos legais e político-
59
filosóficos. A Lei 9.394/96 estabelece as diretrizes e bases para a educação nacional. Os
sistemas de ensino assegurarão aos educandos com necessidades especiais:
(__)Currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para
atender às suas necessidades
(__)Terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível exigido para a
conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências, e aceleração para
concluir em menor tempo o programa escolar para os superdotados.
(__)Professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para
atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a
integração desses educandos nas classes comuns.
(__)Educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva integração na vida em
sociedade, inclusive condições adequadas para os que não revelarem capacidade de
inserção no trabalho competitivo, mediante articulação com os órgãos oficiais afins, bem
como para aqueles que apresentam uma habilidade superior nas áreas artística, intelectual
ou psicomotora.
(__)Acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares disponíveis
para o respectivo nível do ensino regular. Considerando (V) verdadeiro e (F) falso, complete
as lacunas acima e assinale alternativa que apresenta a ordem correta de preenchimento
de cima para baixo de acordo com as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na
Educação Básica.
A) V,V,F,V,V.
B) V,V,V,V,V.
C) F,V,F,V,F.
D) V,F,V,F,V.

10 - De acordo com as Diretrizes Nacionais para a Educação Básica na Educação Especial,


estabelecidas pela Resolução 02/2001, “Os alunos que apresentem necessidades
educacionais especiais e requeiram atenção individualizada nas atividades da vida
autônoma e social, recursos, ajudas e apoios intensos e contínuos, bem como adaptações
curriculares tão significativas que a escola comum não consiga prover podem ser atendidos,
em caráter extraordinário, em escolas especiais, públicas ou privadas, atendimento esse
complementado, sempre que necessário e de maneira articulada, por serviços das áreas
de Saúde, Trabalho e Assistência Social.” Nesse sentido, é INCORRETO afirmar:

A) As escolas especiais, públicas e privadas, devem cumprir as exigências legais similares


às de qualquer escola quanto ao seu processo de credenciamento e autorização de
funcionamento de cursos e posterior reconhecimento.
B) Nas escolas especiais, os currículos devem ajustar-se às condições do educando e ao
disposto no Capítulo II da LDBEN.
C) A partir do desenvolvimento apresentado pelo aluno, a equipe pedagógica da escola
especial e a família devem decidir conjuntamente quanto à transferência do aluno para
escola da rede regular de ensino, com base em avaliação pedagógica e na indicação, por
parte do setor responsável pela educação especial do sistema de ensino, de escolas
regulares em condição de realizar seu atendimento educacional.

60
D) A decisão sobre esse tipo de atendimento basta ser diagnosticada pelo professor,
devendo a escola encaminhar o aluno para a escola especial, independentemente da
opinião da família.

11 - Acompanhando o processo de mudanças, as Diretrizes Nacionais para a Educação


Especial na Educação Básica, Resolução CNE/CEB nº 2/2001, em seu Art. 2º, determinam
que “os sistemas de ensino devem matricular todos os alunos, cabendo às escolas
organizar-se para o atendimento aos educandos com necessidades educacionais
especiais, assegurando as condições necessárias para uma educação de qualidade para
todos. (MEC/SEESP, 2001.)
Sobre as condições que contribuem para uma inclusão eficaz, assinale a alternativa
correta.
A) Os professores devem buscar aprimoramento da prática educacional sempre que
possível, não tendo responsabilidade nas adaptações curriculares que preconizem o AEE.
B) As condições necessárias que trata o referido artigo, diz respeito ao uso de atividades
comuns, iguais a todos os alunos, uma vez que não deva haver disparidades em alunos
com deficiência e alunos típicos.
C) Ao se matricular alunos com deficiência na escola, a equipe pedagógica deverá analisar
cada caso, buscando alinhar os professores no processo de inclusão. Recursos didáticos
e adaptações curriculares serão necessários.
D) Os alunos com deficiências deverão ser encaminhados para serviços clínicos, para
propor possíveis soluções, uso ou não de medicações que ajudem na aprendizagem em
sala de aula; após o diagnóstico, a escola deverá efetuar a matrícula dos alunos.

12 - Segundo Art. 5º da Resolução CNE/CEB nº 2, de 11 de setembro de 2001, consideram-


se educandos com necessidades educacionais especiais os que, durante o processo
educacional, apresentarem, EXCETO:
A) Dificuldades de comunicação e sinalização diferenciadas dos demais alunos,
demandando a utilização de linguagens e códigos aplicáveis.
B) Altas habilidades/superdotação, grande facilidade de aprendizagem que os leve a
dominar rapidamente conceitos, procedimentos e atitudes.
C) Necessidades educacionais diferenciadas e professores mediadores e/ou interlocutores
no processo de escolarização desse aluno; deve-se levar em consideração as habilidades
e as competências de sua aprendizagem.
D)Dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de
desenvolvimento que dificultem o acompanhamento das atividades curriculares,
compreendidas em dois grupos: sendo aquelas não vinculadas a uma causa orgânica
específica e aquelas relacionadas a condições, disfunções, limitações ou deficiências.

13 - Sobre os educandos que são considerados com necessidades especiais, de acordo


com a resolução CNE/CEB nº 2, de 11 de setembro de 2001, analise as opções a seguir e
identifique com V as verdadeiras e com F as falsas.
( ) Educandos altas habilidades/superdotação com grande facilidade de aprendizagem, que
os levem a dominar rapidamente conceitos, procedimentos e atitudes.
( ) Educandos com dificuldades de comunicação e sinalização diferenciadas dos demais
alunos, demandando a utilização de linguagens e códigos aplicáveis.

61
( ) Educandos com dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de
desenvolvimento que dificultem o acompanhamento das atividades curriculares. Como por
exemplo, aquelas relacionadas a condições, disfunções limitações ou deficiências.
A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é
A) V V V
B) V F V
C) V F F
D) F V V

14 - A educação inclusiva tem como objetivo garantir o acesso e a participação plena e


efetiva de todos os alunos, incluindo aqueles com deficiência, no processo de
aprendizagem. Qual das práticas a seguir é um exemplo de ação inclusiva na sala de aula?
A) Utilização exclusiva de materiais didáticos impressos para a transmissão de conteúdos.
B) Divisão dos alunos em turmas homogêneas de acordo com o desempenho escolar.
C) Adaptação de atividades e materiais didáticos para atender às necessidades específicas
dos alunos com deficiência.
D) Restrição da participação dos alunos com deficiência em atividades extracurriculares.

15 - De acordo com o art. 6º, da Resolução CNE/CEB nº 02/2001, para a identificação das
necessidades educacionais especiais dos alunos e a tomada de decisões quanto ao
atendimento necessário, a escola deve realizar, com assessoramento técnico, avaliação do
aluno no processo de ensino e aprendizagem, contando, para tal, com:
A) a experiência de seu corpo docente, seus diretores, coordenadores, orientadores e
supervisores educacionais.
B) o setor responsável pela educação especial, independente do respectivo sistema
educativo.
C) a experiência de uma psicopedagoga e de um profissional dos serviços de Saúde para
elaboração do laudo pedagógico.
D) o setor responsável pela educação especial independente e, ao mesmo tempo,
interligado a Assistência Social e ao Trabalho com fins a inclusão integral do educando.

62
3.6 - Declaração de Salamanca sobre princípios, políticas e práticas na
área das necessidades educativas especiais. Conferência Mundial de
Educação Especial. Salamanca, Espanha, 1994.

Introdução
Documento elaborado na Conferência Mundial sobre Educação Especial, em
Salamanca, na Espanha, em 1994, com o objetivo de fornecer diretrizes básicas para a
formulação e reforma de políticas e sistemas educacionais de acordo com o movimento de
inclusão social.
A Declaração de Salamanca é considerada um dos principais documentos mundiais
que visam a inclusão social, ao lado da Convenção de Direitos da Criança (1988) e da
Declaração sobre Educação para Todos de 1990. Ela é o resultado de uma tendência
mundial que consolidou a educação inclusiva, e cuja origem tem sido atribuída aos
movimentos de direitos humanos e de desinstitucionalização manicomial que surgiram a
partir das décadas de 60 e 70.
A Declaração de Salamanca é também considerada inovadora porque, conforme diz
seu próprio texto, ela “…proporcionou uma oportunidade única de colocação da educação
especial dentro da estrutura de “educação para todos” firmada em 1990 (…) promoveu uma
plataforma que afirma o princípio e a discussão da prática de garantia da inclusão das
crianças com necessidades educacionais especiais nestas iniciativas e a tomada de seus
lugares de direito numa sociedade de aprendizagem”.
A Declaração de Salamanca ampliou o conceito de necessidades educacionais
especiais, incluindo todas as crianças que não estejam conseguindo se beneficiar com a
escola, seja por que motivo for. Assim, a idéia de “necessidades educacionais especiais”
passou a incluir, além das crianças portadoras de deficiências, aquelas que estejam
experimentando dificuldades temporárias ou permanentes na escola, as que estejam
repetindo continuamente os anos escolares, as que sejam forçadas a trabalhar, as que
vivem nas ruas, as que moram distantes de quaisquer escolas, as que vivem em condições
de extrema pobreza ou que sejam desnutridas, as que sejam vítimas de guerra ou conflitos
armados, as que sofrem de abusos contínuos físicos, emocionais e sexuais, ou as que
simplesmente estão fora da escola, por qualquer motivo que seja.
Uma das implicações educacionais orientadas a partir da Declaração de Salamanca
refere-se à inclusão na educação. Segundo o documento, “o princípio fundamental da
escola inclusiva é o de que todas as crianças deveriam aprender juntas,
independentemente de quaisquer dificuldades ou diferenças que possam ter. As escolas
inclusivas devem reconhecer e responder às diversas necessidades de seus alunos,
acomodando tanto estilos como ritmos diferentes de aprendizagem e assegurando uma
educação de qualidade a todos através de currículo apropriado, modificações
organizacionais, estratégias de ensino, uso de recursos e parceiras com a comunidade (…)
Dentro das escolas inclusivas, as crianças com necessidades educacionais especiais
deveriam receber qualquer apoio extra que possam precisar, para que se lhes assegure
uma educação efetiva (…)”.
ATENÇÃO: O DOCUMENTO COMPLETO ESTÁ NA MESMA ABA IDENTICADO
COMO: “DECLARAÇÃO DE SALAMANCA”
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3.7 Simulado Declaração de Salamanca e demais assuntos

1 (SELECON 2022) - A Declaração de Salamanca (1994) foi elaborada com base em


discussões promovidas pela Conferência Mundial sobre Necessidades Educacionais
Especiais. Nesse documento, apresentam-se princípios, políticas e práticas na área das
necessidades educativas especiais. A decisão central desse documento indica que:
A) crianças e jovens com necessidades educativas especiais têm direito a educação, no
mesmo modelo de todas as crianças
B) haverá uma única abordagem de ensino, que será realizada em um espaço comum a
todas as crianças e jovens
C) crianças e jovens com necessidades educativas especiais devem estar incluídos no
sistema regular de ensino
D) devem ser criados espaços educacionais, especial e exclusivamente, para acolher
crianças com necessidades educativas especiais

2 - Quanto à educação, a Declaração de Salamanca orienta que:


A) as escolas deveriam acomodar todas as crianças independentemente de suas condições
físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras.
B) a educação da pessoa com deficiência se concentre basicamente no ensino de trabalhos
manuais, na tentativa de garantir-lhes meios de subsistência e assim isentar o Estado de
uma futura dependência desses cidadãos.
C) seja adotado o modelo médico em relação às múltiplas deficiências, passando a ser
enxergadas, não como uma condição espiritual ou um castigo, mas sim como uma condição
médica, a partir de um viés científico. O objetivo principal é a reabilitação do indivíduo,
tornando-o capaz de produzir e viver em sociedade.
D) seja priorizada a educação em instituições de referência, especializadas no atendimento
às pessoas com uma determinada deficiência, objetivando assim um atendimento
específico às suas necessidades

3 - Quanto ao currículo escolar, a Declaração de Salamanca salienta que:


A) é indispensável a presença do mediador escolar para auxiliar o aluno com necessidades
educacionais especiais durante a rotina escolar, atraindo sua atenção quando os temas
abordados em sala de aula não abarcarem ao seu próprio interesse.
B) os conhecimentos curriculares não devem ser a maior preocupação do educador diante
de um aluno com necessidades educacionais especiais. Importa que o aluno interaja com
os demais colegas para que, com eles, estabeleça para si mecanismos de convivência
social.
C) é importante que o currículo apresente padrões repetitivos, para auxiliar aos alunos com
necessidades educacionais especiais a memorização dos conceitos abordados em sala de
aula.
D) o currículo deveria ser adaptado às necessidades das crianças, e não viceversa. Escolas
deveriam, portanto, prover oportunidades curriculares que sejam apropriadas a criança com
habilidades e interesses diferentes.

4 - A Declaração de Salamanca é um documento internacional que apresenta proposições


sobre:
A) Propostas de educação em Direitos Humanos.
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B) Orientações de Educação para o trabalho coletivo e sustentável.
C) Propostas para umaEducação inovadora para o séculoXXI
D) Perspectivas para uma educação inclusiva

5 - Como resultado da Conferência Mundial sobre Necessidades Educacionais Especiais,


realizada em 1994, na cidade espanhola de Salamanca, a Declaração de Salamanca trata
de princípios, políticas e práticas na área das necessidades educativas especiais. A
Declaração de Salamanca foi um documento assinado por vários países e se constituiu
como um importante marco na luta pelos direitos humanos, pela igualdade de
oportunidades para todas as pessoas e pela participação social efetiva da pessoa com
deficiência. A principal premissa a ser defendida por essa Declaração, com relação ao
sistema de ensino, foi que a educação deve se organizar:
A) para oferecer vagas nos Anos Iniciais da Educação Fundamental.
B) depois que absorver profissionais especializados.
C) criando turmas específicas para o atendimento especial.
D) de forma a atender a todos os alunos na rede regular.

6 - A Declaração de Salamanca sobre Princípios, Políticas e Práticas na Área das


Necessidades Educativas Especiais
A) propõe que crianças com necessidades especiais nas escolas regulares recebam apoio
instrucional adicional no contexto de um currículo diferente e construído a partir de suas
demandas singulares.
B) refere-se a um conjunto de propostas educativas que beneficiam tanto crianças com
deficiência quanto aquelas consideradas superdotadas.
C) propõe que a trajetória das crianças com deficiência na escola regular seja definida por
meio da avaliação somativa e da progressão automática.
D) prescreve, para crianças com necessidades especiais, novas práticas educacionais
multidisciplinares que integrem as áreas pedagógica, terapêutica e ocupacional.

7 - Uma das contribuições da Declaração de Salamanca foi a implementação do termo


“necessidades educacionais especiais”. Essa conceitualização refere-se:
A) a todas as crianças com deficiência que sofrem algum tipo de preconceito ou
discriminação devido as suas características.
B) a todas as crianças ou adolescentes que vivem em condições de extrema pobreza,
carecendo de cuidados específicos diante a sua condição de vulnerabilidade social.
C) a escassez de recursos específicos a serem utilizados em ambiente escolar, em
especial, nas salas de recursos, vislumbrando o pleno desenvolvimento das habilidades
dos alunos com deficiência.
D) a todas aquelas crianças ou jovens cujas necessidades educacionais especiais se
originam em função de deficiências ou dificuldades de aprendizagem.

8 - A Declaração de Salamanca faz algumas proclamações relativas às pessoas com


necessidades educativas especiais. Dentre essas proclamações, NÃO se inclui o fato de
que
A) cada criança tem o direito fundamental à educação e deve ter a oportunidade de
conseguir e manter um nível aceitável de aprendizagem.

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B) os sistemas de educação devem ser planejados e os programas educativos
implementados, tendo em vista a vasta diversidade destas características e necessidades.
C) as crianças e jovens com necessidades educativas especiais devem ter acesso às
escolas regulares.
D) os sistemas de educação inclusiva devem ser implementados preferencialmente no
âmbito da educação básica.

9 - A Declaração de Salamanca apresentou princípios, políticas e práticas, que são


explicitados nas legislações atualmente vigentes e nos documentos oficiais. Sobre tais
princípios, é correto afirmar que:
A) a Declaração de Salamanca refere-se à necessidade de todas as crianças se adaptarem
à educação regular, a partir dos esforços da família e da comunidade.
B) a Declaração de Salamanca acentuou as desigualdades historicamente construídas em
nossa sociedade, reforçando a segregação e a exclusão.
C) a Declaração de Salamanca refere-se à educação nos países em desenvolvimento, fruto
das desigualdades promovidas pelo sistema capitalista.
D) a Declaração de Salamanca ressalta que os sistemas educativos devem ser projetados
e os programas aplicados de modo que tenham em vista toda a gama das diferentes
características e necessidades.

10 - A Política Nacional de Educação Especial, na perspectiva da educação inclusiva,


intensificou-se, a partir de 1994, com a Declaração de Salamanca.
A ideia da educação inclusiva é que as crianças com necessidades educativas especiais
sejam incluídas:
A) Em quaisquer escolas de ensino regular.
B) Apenas em institutos de atendimentos especiais.
C) Somente em escolas específicas para crianças com deficiências.
D) Em quaisquer unidades de atendimento para educação especial.

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