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O Decreto Nº: 5.626 de 22 de dezembro de 2005 que regulamenta a Lei de nº 10.

436 de 24 de
abril de 2002 dispõem sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras e o art. 18 da Lei de nº
10.098/2000, no seu art. 3º, § 1º e § 2º, capítulo II nos orienta sobre a “Inclusão da Libras
como disciplina curricular obrigatória nos cursos de formação de professores para o exercício
do magistério, em nível médio e superior, em todos os cursos de licenciatura, nas diferentes
áreas do conhecimento e optativa nos demais cursos de educação superior e na educação
profissional.
No cotidiano atual dos professores no Brasil, há um profundo sentimento de desmotivação
como inúmeros parâmetros já bastante conhecidos como: baixos salários, falta de recursos,
escolas sucateadas, conflitos entre alunos e professores, falta de apoio das famílias, e outros
tantos problemas. As maiores dificuldades do professor é compreender a importância e a
necessidade de apreender a língua de sinais, descrevem que a maior dificuldade no seu
aprendizado de Libras para surdos está no desconhecimento da cultura surda e de como vive e
interage socialmente essas pessoas.
Penso que uma importante valorização para os professores é mantê-lo atualizado em sua
profissão, a formação continuada é uma ferramenta excelente para tal finalidade, acredito que
nesta formação também caberia o estudo de LIBRAS, certamente no médio prazo, teríamos
todos os professores mais preparados para exercer sua profissão de forma a atender a todo e
qualquer tipo de aluno.
Apesar do início da linguagem de sinais datar de meados século 17, fruto de uma mistura de
uma linguagem desenvolvida aqui no país com outra de origem francesa, só em 2002 que a
Linguagem Brasileira de sinais foi oficializada.
O Decreto Nº: 5.626 de 22 de dezembro de 2005 e a Lei de nº 10.436 de 24 de abril de 2002
dispõem sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras e o art. 18 da Lei de nº 10.098/2000, no
seu art. 3º, § 1º e § 2º, capítulo II não só oficializou a linguagem, como regulamentou os
aspectos no que tangem a todos os tipos de deficiência auditivas e principalmente,
estabeleceu o direito de todos os alunos com deficiência auditiva de usarem a Linguagem
Brasileira de Sinais. E que o português seja sua segunda língua.
E para que isso seja possível, foram estabelecidas metas para implementação do uso de LIBRAS
na escolas e para tanto a capacitação dos professores é necessária e fundamental.
Muito se avançou nesse segmento nos últimos anos, porém nada próximo ao que se tinha
como meta. O objetivo era capacitar os professores, porém o que temos hoje são tradutores
que as escolas, principalmente as públicas, contratam quando há necessidade. É muito válido,
porém para uma inclusão mais efetiva, os professores e a alunos deveriam também ser
fluentes em LIBRAS.
Ainda há muito a se fazer, porém, com organização, trabalho e capacitação é possível que o
objetivo seja atingido.

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