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Movimento Harmônico Simples

Bruno Osório
30 de março de 2023
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• Sobre o material do curso: slides e listas
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• Ementa do curso:
▶ 1º tri - MHS e ondas periódicas;
▶ 2º tri - Fenômenos ondulatórios;
▶ 3º tri - Acústica.
Uma motivação para nosso estudo
Uma motivação para nosso estudo

Como medir a massa de um corpo em regiões do espaço


onde a aceleração da gravidade é muito pequena?
Uma motivação para nosso estudo

Como medir a massa de um corpo em regiões do espaço


onde a aceleração da gravidade é muito pequena?

R: fazendo uma medida de tempo!!!


Movimentos periódicos

Definição

Movimento periódico é todo aquele que se repete a inter-


valos regulares (intervalos de tempo iguais).
Movimentos periódicos

Definição

Movimento periódico é todo aquele que se repete a inter-


valos regulares (intervalos de tempo iguais).

Exemplos:
Movimentos periódicos

Definição

Movimento periódico é todo aquele que se repete a inter-


valos regulares (intervalos de tempo iguais).

Exemplos:
Movimentos periódicos

Definição

Movimento periódico é todo aquele que se repete a inter-


valos regulares (intervalos de tempo iguais).

Exemplos:

Neste curso, estaremos sempre desprezando qualquer tipo de


força dissipativa (como o atrito).
O Movimento Harmônico Simples

O MHS é um tipo de movimento periódico e oscilatório (seu


sentido é regularmente invertido). Suas equações horárias
são expressas por funções seno ou cosseno, por isso são
denominados movimentos harmônicos.
O Movimento Harmônico Simples

O MHS é um tipo de movimento periódico e oscilatório (seu


sentido é regularmente invertido). Suas equações horárias
são expressas por funções seno ou cosseno, por isso são
denominados movimentos harmônicos.

Exemplo de MHS: Um bloco


de massa m preso a uma mola.
O Movimento Harmônico Simples

Caracterı́sticas do MHS:

• Trajetória retilı́nea;
• O corpo oscila em torno de uma posição de equilı́brio (O);
• O corpo está sob a ação de uma força proporcional ao seu
deslocamento (em relação à posição de equilı́brio);
• A força à qual está sujeito é do tipo restauradora;
O Movimento Harmônico Simples

Caracterı́sticas do MHS:

• Trajetória retilı́nea;
• O corpo oscila em torno de uma posição de equilı́brio (O);
• O corpo está sob a ação de uma força proporcional ao seu
deslocamento (em relação à posição de equilı́brio);
• A força à qual está sujeito é do tipo restauradora;

A força restauradora do MHS:

⃗Fel = −k · ⃗x

onde k é a chamada constante elástica e x é a posição do


corpo em relação à posição de equilı́brio (O).
Exercı́cio 1

Na figura abaixo, desenhe o vetor força elástica em cada


instante.

t0

t1

t2

t3

t4

t5

t6

t7
x
−A O A
O Movimento Harmônico Simples

t0

t1

t2
No exemplo ao lado, o bloco oscila
t3

t4
entre as posições x = A e x = −A,
t5 logo, dizemos que a amplitude
t6 desse MHS é A.
t7
x
−A O A

Amplitude do MHS

A amplitude A no MHS corresponde à posição de


máximo afastamento do corpo em relação à posição de
equilı́brio (O). No SI, a unidade de A é o metro.
O Movimento Harmônico Simples

t0

t1

t2
No exemplo ao lado, o bloco oscila
t3

t4
entre as posições x = A e x = −A,
t5 logo, dizemos que a amplitude
t6 desse MHS é A.
t7
x
−A O A

Perı́odo do MHS
O perı́odo T é o tempo que o bloco leva para efetuar uma
oscilação completa (ou ciclo).
No SI, a unidade de T é o segundo.
O Movimento Harmônico Simples

t0

t1

t2
No exemplo ao lado, o bloco oscila
t3

t4
entre as posições x = A e x = −A,
t5 logo, dizemos que a amplitude
t6 desse MHS é A.
t7
x
−A O A

Frequência do MHS

A frequência f corresponde ao número de oscilações que


o bloco realiza por unidade de tempo. No SI, a unidade
de f é o Hertz (Hz). Continua valendo a relação f = T1 .
Exercı́cio 2

Uma partı́cula em oscilação harmônica simples de perı́odo T


está em x = −A no instante t = 0 s. Sendo a posição de
equilı́brio x = 0 m, aonde estará a partı́cula nos instantes
a) t = 2,0T?
b) t = 3,5T?
c) t = 5,25T?
Exercı́cio 2

Uma partı́cula em oscilação harmônica simples de perı́odo T


está em x = −A no instante t = 0 s. Sendo a posição de
equilı́brio x = 0 m, aonde estará a partı́cula nos instantes
a) t = 2,0T?
b) t = 3,5T?
c) t = 5,25T?

R: (a) x = −A; (b) x = A; (c) x = 0;


Um belo exemplo de MHS
Função horária da posição do MHS

Consideremos um movimento circular uniforme (MCU), como


na figura abaixo:

y
ω vt
b
P
acp
S

ϕ
b
O x

R
Função horária da posição do MHS

Consideremos um movimento circular uniforme (MCU), como


na figura abaixo:
Neste caso, a função horária
ω
y
vt da posição do ponto P é dada
b
P por:
acp
S s = s0 + vt t

ϕ Dividindo membro a membro a


b
O x equação acima pelo raio R:
R
φ = φ0 + ωt

Onde lembramos do 1º ano que


s = φR e vt = ωR.
Função horária da posição do MHS

A projeção deste MCU sobre o eixo x descreve um MHS!


y ω
b
P

R .

ϕ
b b
Q
| {z }
O x x
| {z }
R=A
Função horária da posição do MHS

A projeção deste MCU sobre o eixo x descreve um MHS!


y ω
b
P

R .

ϕ
b b
Q
| {z }
O x x
| {z }
R=A
Função horária da posição do MHS

A projeção deste MCU sobre o eixo x descreve um MHS!


y ω
b
P Da figura ao lado:

R .

ϕ
b b
Q
| {z }
O x x
| {z }
R=A
Função horária da posição do MHS

A projeção deste MCU sobre o eixo x descreve um MHS!


y ω Da figura ao lado:
b
P

x = A cos(φ)
R .

ϕ
b b
Q Usando φ = φ0 + ωt:
| {z }
O x x
| {z }
R=A

x(t) = A cos(ωt + φ0 )

(função horária da posição no MHS)


Função horária da posição do MHS

x(t) = A cos(ωt + φ0 )

(função horária da posição no MHS)

• O termo ωt + φ0 é a chamada fase do MHS e é expresso


em radianos (rad).
• φ0 é a fase inicial e corresponde à fase em t = 0 s.
• ω é a chamada pulsação ou frequência angular
([ω] = rad/s) e está relacionado com o perı́odo (T) e com a
frequência (f ) do MHS por:


ω= = 2πf
T
Sobre a fase inicial

Note que a fase inicial relaciona-se com a posição inicial do


corpo. Verificamos isso usando t = 0 s, onde x(t = 0) = x0 :
• Caso φ0 = 0 rad:
x0 = A cos(φ0 )
x0 = A cos(0) ⇒ x0 = +A;
Sobre a fase inicial

Note que a fase inicial relaciona-se com a posição inicial do


corpo. Verificamos isso usando t = 0 s, onde x(t = 0) = x0 :
• Caso φ0 = π/2 rad:
x0 = A cos(φ0 )
x0 = A cos(π/2) ⇒ x0 = 0 m;
Sobre a fase inicial

Note que a fase inicial relaciona-se com a posição inicial do


corpo. Verificamos isso usando t = 0 s, onde x(t = 0) = x0 :
• Caso φ0 = π rad:
x0 = A cos(φ0 )
x0 = A cos(π) ⇒ x0 = −A;
Sobre a fase inicial

Note que a fase inicial relaciona-se com a posição inicial do


corpo. Verificamos isso usando t = 0 s, onde x(t = 0) = x0 :
• Caso φ0 = 3π/2 rad:
x0 = A cos(φ0 )
x0 = A cos(3π/2) ⇒ x0 = 0 m;
Exercı́cio 3

Dada a função horária de um MHS em unidades SI,



x(t) = 2 cos π2 t + π2 , determine:

a) sua amplitude;
b) sua pulsação;
c) sua fase inicial;
d) seu o perı́odo e frequência.
Exercı́cio 3

Dada a função horária de um MHS em unidades SI,



x(t) = 2 cos π2 t + π2 , determine:

a) sua amplitude;
b) sua pulsação;
c) sua fase inicial;
d) seu o perı́odo e frequência.

R: A = 2m; ω = π/2rad/s; φ0 = π/2rad; T = 4s; f = 0, 25Hz.


Velocidade no MHS


ω vt = ωR
b
P
v

ϕ
b b Q
O v x

R
Velocidade no MHS
Da figura ao lado:

ω vt = ωR
b
P
v

ϕ
b b Q
O v x

R
Velocidade no MHS
Da figura ao lado:

ω vt = ωR
b
P
v v = −vt sin(φ) = −ωA sin(φ),

onde vt = ωR é a velocidade tangencial


ϕ
b b Q com que o ponto P se move no MCU, v é a
O v x
componente x dessa velocidade e R = A.
R
Usando novamente φ = φ0 + ωt:

v(t) = −ωA sin(ωt + φ0 )


(função horária da velocidade no MHS)
Velocidade no MHS
Da figura ao lado:

ω vt = ωR
b
P
v v = −vt sin(φ) = −ωA sin(φ),

onde vt = ωR é a velocidade tangencial


ϕ
b b Q com que o ponto P se move no MCU, v é a
O v x
componente x dessa velocidade e R = A.
R
Usando novamente φ = φ0 + ωt:

v(t) = −ωA sin(ωt + φ0 )


(função horária da velocidade no MHS)
• |v| será mı́nimo (|v| = 0) nos pontos de inversão do
movimento (x = A e x = −A).
• |v| será máximo em x = 0 e o valor máximo de seu módulo
será |v|max = ωA
Aceleração no MHS

y
ω
b
P
ω 2R
acp
.

ϕ
b b
O a Q x

R
Aceleração no MHS

y Da figura ao lado:
ω
P
b
ω 2R a = −acp cos(φ) = −ω 2 A cos(φ),
acp
onde acp = ω 2 R é a aceleração centrı́peta
.

ϕ do MCU e a é a componente x desta


b b
O a Q x aceleração.
R Usando novamente φ = φ0 + ωt:

a(t) = −ω 2 A cos(ωt + φ0 )

(função horária da aceleração no MHS)


Aceleração no MHS

y Da figura ao lado:
ω
P
b
ω 2R a = −acp cos(φ) = −ω 2 A cos(φ),
acp
onde acp = ω 2 R é a aceleração centrı́peta
.

ϕ do MCU e a é a componente x desta


b b
O a Q x aceleração.
R Usando novamente φ = φ0 + ωt:

a(t) = −ω 2 A cos(ωt + φ0 )

(função horária da aceleração no MHS)

Mas lembrando que x = A cos(φ):

a = −ω 2 x
(função horária da aceleração no MHS
escrita em função da posição)
Aceleração no MHS
y
ω Da figura ao lado:
b
P
ω 2R
acp a = −acp cos(φ) = −ω 2 A cos(φ),
.
onde acp = ω 2 R é a aceleração centrı́peta
ϕ
b b do MCU e a é a componente x desta
O a Q x
aceleração.
R
Usando novamente φ = φ0 + ωt:

a(t) = −ω 2 A cos(ωt + φ0 )

(função horária da aceleração no MHS)

Mas lembrando que x = A cos(φ):

• a = 0 m/s2 para x = O; a = −ω 2 x
• |a|max = ω 2 A para x = ±A. (função horária da aceleração no MHS
escrita em função da posição)

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