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TEOLOGIA PRÓPRIA

OS ATRIBUTOS DE DEUS
O ponto central da doutrina de Deus são os atributos de Deus, porque eles são a
única coisa revelada que nos diz algo sobre a natureza do ser divino. Ninguém é
capaz de entender Deus em sua essência – daí ele ser incompreensível. Deus
pode ser conhecido, mas nunca compreendido. Em sua essência Deus é
incompreensível, mesmo que conheçamos muitas coisas que Ele revelou de si. Deus pode ser conhecido até
onde ele se nos revela, mas não pode ser compreendido porque a compreensão do seu interior envolve um
conhecimento exaustivo dele, e isso, obviamente, não é possível, por duas razões:
1. Porque Ele não nos deu a conhecer tudo o que Ele é;
2. Porque não seríamos capazes de absorver tudo o que Ele é devido a nossa finitude.
Os atributos são ‘qualidades’, ‘propriedades’, ‘virtudes’ ou ‘perfeições’ de Deus. Os atributos não são algo
que se acresce a Deus, mas são qualidades essenciais d'Ele. Berkhof define atributos como sendo “as
perfeições atribuídas ao Ser Divino na Escritura, ou as que são visivelmente exercidas por Ele nas obras da
criação, providência e redenção”.
Divisão dos Atributos de Deus
Várias divisões têm sido sugeridas na história da teologia sistemática:
Atributos naturais e morais
Os naturais são auto existência, simplicidade, infinidade, etc. que não dependem de Sua vontade. Os morais
são bondade, verdade, misericórdia, justiça, santidade, etc. que caracterizam Deus como um ser moral.
Atributos absolutos e relativos
Os primeiros correspondem à essência de Deus considerado em si mesmo (auto existência, imensidão,
eternidade, etc.) ao passo que os segundos correspondem à essência divina em relação à criação
(onipresença, onisciência). A objeção a essa divisão é que todas as qualidades de Deus têm de algum modo a
ver com o mundo que Ele criou, embora elas já existissem em Deus antes do mundo ser criado. Todas fazem
parte do Ser de Deus.
Atributos imanentes (intransitivos) e emanentes (transitivos)
Os primeiros são os atributos que não se projetam nem operam fora da essência divina (imensidão,
simplicidade, eternidade, etc.); os segundos são aqueles que se irradiam e produzem efeitos externos de
Deus (onipotência, benevolência, justiça, etc.). A objeção a essa divisão é que se alguns atributos fosse
estritamente imanentes, o conhecimento deles seria totalmente impossível.
Atributos comunicáveis e incomunicáveis
Podemos classificar os atributos de Deus de duas formas: Comunicáveis e Incomunicáveis – os últimos são
aqueles que não encontram nenhuma analogia no ser humano, e tem a ver com o Ser Absoluto de Deus
(imensidão, simplicidade, eternidade, etc.), apontando para Deus como o Deus escondido; os primeiros são
os que encontram alguma ressonância nos seres humanos. Eles são transmitidos, em algum grau, aos seres
humanos, e tem a ver com o Ser pessoal de Deus (poder, amor, bondade, justiça, etc.), apontando para o
Deus revelado que se nos dá a conhecer mais facilmente.
OS NOMES BÍBLICOS DE DEUS
Os nomes de Deus são fundamentais para que possamos conhecer mais sobre Ele. Muitas pessoas se
perguntam se Deus tem um nome, e a própria Bíblia responde a essa pergunta de forma bastante extensiva,
nos fornecendo uma importante lista sobre os títulos e nomes de Deus.
Qual a importância dos nomes de Deus?
Diferente do que geralmente acontece na atualidade, os nomes na antiguidade não serviam apenas para
distinguir uma pessoa de outra, mas era uma expressão da própria pessoa em si, refletindo sua natureza,
importância e posição. Por conta desse princípio, às vezes um nome poderia ser entendido como sendo uma
benção ou uma maldição, bem como não era raro que alguém mudasse de nome devido a algum
acontecimento extraordinário.
É muito importante conhecermos os nomes de Deus, pois eles simplesmente revelam quem Deus é, ou seja,
Deus se revela através de seus nomes e títulos, de forma que tais nomes nos levam a conhecer e admirar seus
atributos que também são inseparáveis de sua Pessoa.
Qual é o nome de Deus?
O nome pessoal de Deus é YHWH. Os judeus da Antiguidade consideraram esse nome tão sagrado que o
deixaram de pronunciar. Hoje, também não sabemos exatamente qual é a pronuncia correta desse nome, mas
provavelmente sua vocalização seja Yahweh, transliterada para o português como Jeová ou Javé.
Além desse nome principal, encontramos vários outros nomes que se referem a Deus. Geralmente esses
nomes são classificados em: títulos e nomes próprios, termos genéricos, descrições e termos pessoais.
Um dos termos mais amplamente usados para a divindade nos tempos antigos é EL, com seus derivados
Elim, Elohim.
O Theos grego, o Deus latino e português é um nome genérico, incluindo todos os outros membros na classe
das divindades.
Jeová ou Yahweh é o nome pessoal do Deus de Israel (Eu sou quem sou – o auto existente).
LISTA DOS NOMES DE DEUS
Antes de apresentarmos uma lista dos principais títulos e nomes de Deus na Bíblia, vale destacar os termos
Pai, Filho e Espírito, que expressam a verdade de que na unidade de Deus existe uma diversidade de Pessoas
divinas, ou seja, no único Deus há três Pessoas.
Aqui também podemos destacar o nome de Jesus e as palavras Cristo e Messias. Jesus, no hebraico/aramaico
Yeshua, e no grego Iesous, significa “Jeová é Salvação”, ou simplesmente “Salvador”. Cristo, do grego, e
Messias, do hebraico, significam “ungido”. Aplicados a Jesus, esses termos significam que ele é o Ungido
prometido por Deus nas Escrituras.
A seguir, apresentamos uma lista dos vários nomes, títulos e termos empregados nas Escrituras para se
referir ao Deus verdadeiro, acompanhados, quando necessário, de seus respectivos significados:
YHWH: Yahweh, transliterado para Javé ou Jeová, e significa “Eu sou o que sou” (Êxodo 3:13,14).
Yah: essa é a forma abreviada de Yahweh, e geralmente pode ser encontrada no livro de Salmos. Além disso,
essa palavra também está presente na composição do termo Hallelu[Yah], que significa “louve ao Senhor”.
El: um termo muito antigo para se referir a Deus, e a palavra mais comum nas línguas semíticas para se
referir a uma divindade. Sua forma plural é Elim. Geralmente quando essa palavra é utilizada para se referir
a Deus no Antigo Testamento, ela é acompanhada de um complemento formando um nome composto, como
por exemplo, El Shaday (Deus poderoso).
Elohim: uma palavra hebraica que significa “Deus”. Essa palavra está em sua forma plural, mas quando
aplicada com referência a Deus, o plural deve ser entendido como um plural de intensidade, ou seja, com
relação ao Deus de Israel ela não significa “deuses”, mas unicamente Deus, enfatizando sua grandiosidade.
A forma singular de Elohim é Eloah.
Elah: é uma palavra aramaica utilizada para se referir a Deus nos trechos do Antigo Testamento que foram
escritos em aramaico, nos livros de Esdras e Daniel.
Adonai: uma palavra hebraica que está em sua forma plural denotando intensidade, e significa “Soberano”,
“Senhor”, sua forma singular é Adon.
Theos: essa é uma palavra grega muito utilizada no Novo Testamento e traduzida como “Deus”.
Hupsistos: uma palavra grega utilizada pelos escritores neotestamentários que significa “digníssimo”. Ela
geralmente é traduzida como “Altíssimo”.
Pantokrator: um termo grego utilizado no Novo Testamento para se referir ao Deus onipotente. A
Septuaginta, versão grega do Antigo Testamento, também utiliza esse termo para traduzir o significado de
Todo-Poderoso.
Kyrios: mais uma palavra grega amplamente utilizada pelos escritores bíblicos do Novo Testamento,
principalmente para se referir a Jesus. Seu significado genérico pode referir-se tanto a um homem poderoso
como a uma divindade. A Septuaginta utiliza muito esse termo para traduzir o hebraico Yahweh.
Septuaginta é a versão da Bíblia hebraica traduzida em etapas para o grego coiné, entre o século III a.C. e o
século I a.C., em Alexandria.
Despotes: uma palavra grega utilizada tanto no Novo Testamento quanto na Septuaginta para se referir a
Deus, transmitindo o significado de “Senhor”, “Dono” ou “Mestre”. O significado original desse termo não
deve ser confundido com sua aplicação negativa na atualidade.
Principais títulos e nomes compostos de Deus
 Yahweh Jirê: significa “O Senhor proverá” (Gênesis 22:13,14).
 Yahweh Sabaote: significa “Senhor dos Exércitos” (Salmo 24:10).
 Yahweh Tsidkenu: significa “Senhor Justiça nossa” (Jeremias 23:5-6).
 Yahweh Nissi: significa “O Senhor é minha Bandeira” (Êxodo 17:15).
 Yahweh Rafá: significa “O Senhor que sara” (Êxodo 15:26).
 Yahweh Shalom: significa “O Senhor é paz” (Juízes 6:24).
 Yahweh Raah: significa “O Senhor é o meu Pastor” (Salmo 23:1).
 Yahweh Shamá: significa “O Senhor está presente” (Ezequiel 48:35).
 Yahweh Kadesh: significa “O Senhor que vos santifica” (Êxodo 31:13).
 Yahweh Elyon: significa “O Senhor Altíssimo” (Salmo 7:17).
 Yahweh Elohim Yisra’el: significa “Senhor Deus de Israel” (Salmo 59:5).
Muitos outros termos são aplicados pelos escritores Bíblicos para se referir a Deus como: Leão (Isaías
31:4,5), Deus dos Deuses (Deuteronômio 10:17), Deus Invisível (Colossenses 1:15), O Santo (Isaías 40:25),
Deus Zeloso (Josué 24:19), Criador (Romanos 1:25), Oleiro (Romanos 9:20), Senhor dos Senhores (Salmo
136:3), Fogo Consumidor (Hebreus 12:29), Redentor (Jeremias 50:34), Libertador (2 Samuel 22:2),
Salvador (Isaías 45:21), Torre Forte (Provérbios 18:10), Refúgio (Salmo 59:16), Escudo (2 Samuel 22:3),
Esconderijo (Salmo 32:7), Sol (Salmo 84:11), Amparo (Salmo 18:18), Orvalho (Oséias 14:5) e muitos
outros.
Realmente é bem difícil catalogar todos os títulos, descrições, palavras e nomes utilizados para se referir a
Deus na Bíblia. No entanto, todos os títulos e nomes de Deus expressam, em diferentes aspectos, a
plenitude, o poder, a força, a majestade, a grandiosidade e os demais atributos do indescritível Deus
verdadeiro, o Criador dos céus e da terra.
A EXISTÊNCIA DE DEUS
A crença em Deus (ou deus) é um fenômeno universal. Todos os povos em qualquer tempo ou cultura,
manifestam sua crença numa divindade suprema.
Essa crença não adquire nas escolas, nem depende, basicamente, da tradição dos pais.
Verdade primária ou fundamental: ela é necessária para que se possa explicar as demais realidades. São
aceitas como verdades primárias: o tempo; o espaço; o número; causa e efeito; ideia do bem e do mal.

PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS


Deus não se preocupa em provar a sua existência. E mesmo não sendo o objetivo principal da Bíblia, ela
deixa claro que Deus existe. Esta crença não se trata de vaidade, mas de necessidade. O ser humano precisa
crer na existência Divina.
Neste item veremos três provas desta sublime existência: cosmológica, teológica e antropológica.

COSMOLÓGICA
As presenças dos cosmos (mundos) como: o sol, as luas, a terra, os demais planetas e as estrelas, não têm
nada a ver com a teoria do Big Bang. A Bíblia que não erra e que é a verdade, afirma que foi Deus quem os
criou, Ele é o Criador do universo (Gênesis 1: 14-18; Isaias 45: 18).
Temos um exemplo muito especial relacionado ao nosso planeta: A sua exata distância do sol é propícia para
a vida; A sua exata distância da lua é propícia para o oceano não submergir a terra; Os gases da atmosfera
tem a concentração exata para manter a vida terrestre. Caso houvesse uma alteração no percentual no
oxigênio, ou no Co2, ou no neônio, e etc. não teria condições de haver vida na terra; As quatro estações do
ano garantem os temperos adequados responsáveis pelo clima propício pela vida na terra; e sucessivamente.
É impossível que tudo isso acontecesse por um acaso. Tudo isso foi muito bem projetado, arquitetado,
construído e mantido. Toda essa perfeição demonstra um Criador Perfeito, Onipotente e Sábio por trás destas
incríveis obras.
TEOLÓGICA
A Teologia já traz Deus desde o seu nome: “Teo” (do grego é Deus), e “Logia” que é um adjetivo derivado
de “Logos”. (Logos do grego é estudo, ciência, tratado). Então, a terminologia, “Teologia”, é o estudo, ou a
ciência, ou um tratado sobre Deus.
A base da Teologia precisa ser a Bíblia. Uma teologia que não tem base bíblica, não é Teologia. E a Bíblia
deixa claro, de Gêneses a Apocalipse, que Deus existe (Gênesis 1: 1). O primeiro passo para a nossa
salvação, é entender e aceitar que a Bíblia Sagrada é a maior autoridade visível e palpável na face da terra.
Deus é revelado nas Sagradas Escrituras, desde o primeiro versículo (Gênesis 1: 1). Mas, o próprio Deus
mesmo, não se preocupa em provar a sua existência.
ANTROPOLÓGICA
O substantivo, homem, do grego é anthropos ). A existência do homem é uma das provas da
existência de Deus. Os incrédulos sugerem que o homem veio do macaco. Mas segundo a Química, todos os
elementos químicos encontrados na terra são também encontrados no homem. Isto quer dizer que Deus criou
o homem do pó da terra (Gênesis 1: 26; 2: 7). E nenhum dos elementos químicos encontrados no homem é
encontrado no macaco. Então, como o homem veio dele? Segundo a Biologia é impossível uma espécie se
transformar em outra, visto que, há um infinito abismo entre ambas. Deus criou cada espécie
individualmente (Gênesis 1: 20 – 25). O ser humano não é como os animais irracionais, ele é muito
diferente, Deus o criou de corpo, alma e espírito (1ª Tessalonicenses 5: 23). Isto é porque o Senhor o criou
conforme a sua imagem e semelhança (Gênesis 1: 26). Então, o ser humano é um mecanismo físico, perfeito
e vivo, isto deixa claro que o seu Criador é Vivo e Perfeito.
DEUS É CONHECÍVEL
Deus não apenas existe; ele existe de tal modo que podemos conhecer coisas a seu respeito e chegar a
conhecê-lo pessoalmente. Nunca, em verdade, poderemos conhecer plenamente a Deus. Ele é infinito,
enquanto nós somos finitos. “É impossível medir o seu conhecimento” (Salmos 147:5).
Embora nunca conheçamos a Deus completamente, podemos conhecê-lo pessoalmente.

DEUS É INDEPENDENTE
A independência de Deus significa dizer que ele, de fato, não precisa de nós ou de nada mais na criação para
o que quer que seja. Ele não nos criou porque estava solitário ou necessitado de companhia de outras
pessoas. A existência pessoal de Deus sempre foi perfeita, completa e satisfatoriamente feliz em si. Paulo
diz, em Atos 17:24-25: “O Deus que fez o mundo e tudo o que nele há […] não habita em santuários feitos
por mãos de homens. Ele não é servido por mãos de homens como se necessitasse de algo, porque ele
mesmo dá a todos a vida, o fôlego e as demais coisas”. Deus sempre existiu. Ele não foi criado; ele nunca
passou a existir.
Embora Deus seja completamente independente, ele também escolhe dar-nos valor e significado. Embora
Deus não precise de nós, ele nos permite levar alegria a seu coração, alegria que resulta em alto louvor! Isso
é um sinal de verdadeiro significado.
DEUS É IMUTÁVEL
Deus é imutável, mas não de todas as maneiras que possamos pensar que ele seja. Em vez disso, ele é
imutável apenas nas maneiras pelas quais as Escrituras nos dizem que ele é imutável: Deus é imutável em
seu ser, atributos, propósitos e promessas.
“De fato eu, o Senhor, não mudo” (Malaquias 3:6). Além disso, Deus é imutável em seus propósitos. Uma
vez que ele determine que fará algo, aquilo será feito.
Ainda assim, há partes na Escritura que parecem, à primeira vista, contradizer a imutabilidade divina,
especialmente as relacionadas a seus propósitos e promessas. Por exemplo, Deus não castigou Nínive como
prometido quando o povo se arrependeu (Jonas 3:4,10, para outros exemplos, ver Êxodo 32:9-14 e Isaías
38:1-6). Mas esses casos devem ser entendidos como reais expressões da atitude presente de Deus ou
intenção referente a uma situação específica. Na medida em que a situação muda, a atitude ou expressão da
intenção divina também se altera. A imutabilidade de Deus não significa que ele não agirá nem ficará
indiferente em resposta a uma situação diferente (pois ele dificilmente seria bom ou justo se não respondesse
de maneira diferente ao pecado, do que em face ao arrependimento e justiça).

DEUS É ETERNO
Deus, sendo eterno, não tem início nem fim ou sucessão de eventos em seu próprio ser. Isso é afirmado em
Salmos 90:2: “Antes de nascerem os montes e de criares a terra e o mundo, de eternidade a eternidade tu és
Deus”. Ele estava trabalhando “antes da fundação do mundo” (Efésios 1:4). Ele sempre existiu. Ele é o
primeiro e o último, o começo e o fim.
Em razão de Deus ser eterno, sua visão do tempo é radicalmente diferente da nossa. Por exemplo, “mil
anos” são para ele “como o dia de ontem que passou, como as horas da noite” (Salmos 90:4). Assim, toda a
história passada é, para Deus, como se tivesse acontecido há pouco. Pedro afirma isso ao dizer que “para o
Senhor, um dia é como mil anos” (2Pedro 3:8). Mas o apóstolo também nos diz que para o Senhor “um dia é
como mil anos” (2Pedro 3:8).
10 TERMOS QUE VOCÊ PRECISA CONHECER PARA ESTUDAR TEOLOGIA
Apologética: Ramo da teologia que se dedica à defesa da fé ou da religião, contra heresias,
falácias e ataques.
Eclesiologia: Disciplina da teologia cristã dedicada ao estudo da “Doutrina da Igreja”. Ela
abrange aspectos como história, natureza e função da Igreja e a compreensão de seu
propósito divino e potencial transformador, tanto num âmbito pessoal quanto coletivo.
Escatologia: Do grego eschatos “final”, é o ramo da teologia dedicado ao estudo das
“últimas coisas” ou dos “acontecimentos finais” (aqueles que, do nosso ponto de vista, ainda
são futuros). “Abrange o ensinamento bíblico a respeito do estado intermediário, as
ressurreições, o arrebatamento da Igreja, a Segunda Vinda de Cristo e o milênio”.
Exegese: Investigação do texto bíblico em seu respectivo contexto, com o objetivo de
entender o significado do texto em seus próprios termos. Ela envolve a análise histórica,
literária e teológica da porção estudada e usa métodos e princípios que visam à correta
interpretação e aplicação das Escrituras.
Hamartiologia: Estudo sistemático a respeito do pecado, o que é, como se dá e suas
implicações.
Hermenêutica: No contexto da interpretação bíblica, refere-se à correta explanação e
interpretação dos textos sagrados.
Homilética: É a teoria e arte de pregar um sermão. Ela envolve técnicas para tornar a
mensagem transmitida pelo orador mais fácil de ser compreendida. Envolve preparo
intelectual e espiritual, tendo por objetivo a entrega de um sermão que fale à consciência das
pessoas, que seja relevante, edificante e transformador.
Pneumatologia: é o estudo sistematizado da pessoa, natureza e obra do Espírito Santo. Além
de ser importante para o crescimento espiritual do cristão, aprofundar-se na pneumatologia
ajuda o estudioso a estar atento às heresias que distorcem a correta compreensão acerca da
terceira pessoa da Trindade.
Soteriologia: É o estudo da salvação a partir da obra redentora de Jesus Cristo.
“Soteriologia, a doutrina da salvação, é um dos temas mais importantes das Escrituras. Ela
aborda a totalidade do tempo e também a eternidade passada e futura. De uma maneira ou de
outra, está relacionada com todos os seres humanos, sem exceção. E possui ramificações
inclusive na esfera angelical. Esse é o tema tanto do Antigo quanto do Novo Testamento.
Trata-se de algo pessoal, nacional e cósmico. E está centrada na maior de todas as pessoas:
nosso Senhor Jesus Cristo.
Teontologia: De Teo “Deus”, onto “ser” e logia “estudo”, é a disciplina teológica que se
dedica à “Doutrina sobre o ser de Deus” ou ao “estudo de Deus”. Dentre diversos assuntos,
analisa mais profundamente questões relacionadas à existência e ao conhecimento de Deus, à
Santíssima Trindade, seus atributos, sua vontade e soberania.

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