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Exemplar para uso exclusiva - INSTITUTO DE PESQUISA TECNOLOGICA DO ESTADO DE SAO PAULO S.A - IPT - 60.633.674/0001-55 (Pedido 330828 Impresso: 12/01/2012) Ins DO NORMA ABNT NBR BRASILEIRA ISO 15589-1 STTUTO DE PESQUISAS TECNOLOGICAS ESTADO DE SAO PAULO SIA-PT Primeira edigao 31.01.2011 Valida a partir de 03.03.2011 Inddstria do petréleo e gas natural — Proteg¢ao catédica para sistemas de transporte de dutos Parte 1: Dutos terrestres Petroleum and natural gas industries — Cathodic protection of pipelines transportation system Part 1: On-land pipelines les 75.200 ISBN 978-85-07-02581-8 ASSOCIACKO Numero de referencia BRASTLERA ABNT NBR ISO 15589-1:2011 et TeeNicas 46 paginas @ ISO 2003 - © ABNT 2011 Exemplar para uso exclusiva - INSTITUTO DE PESQUISA TECNOLOGICA DO ESTADO DE SAO PAULO S.A - IPT - 60.633.674/0001-55 (Pecido 330828 Impresso: 12/01/2012) ABNT NBR ISO 15589-1:2011 © 180 2008 ‘Todos os direitos reservados. A menos que especficado de outra mado, nenhuma parte desta publicagao pode ser reproduzida ou utilizada por qualquer melo, eletrénico ou mecanico, incluindo fotocdpia e microflme, sem permisséo por escrito da ABNT, tnico representante da ISO ne territério brasileira. @ABNT 2011 ‘Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenfumna parte desta publicagdo pode ser reproduzida ou ullizada por qualquer meio, eletrénico ou mecéinico, incluindo fotocépia e microtilme, sem permissao por escrito da ABNT. ARNT ‘Av-Treze de Maio, 19 - 28° andar 20031-9014 - Rio de Janeiro - RU Tol: + 55.21 3974-2300 Fax: + 85 21 3974-2346 abnt@abnt.org.br wwwabnt.org.or ii (@1S0 2003 -© ABNT 2011 «Todos os direitos reservados, ‘Exemplar para uso exclusive - INSTITUTO DE PESQUISA TECNOLOGICA DO ESTADO DE SAO PAULO S.A - IPT - 60.633.674/0001-55 (Pedido 330828 Impresso: 12/01/2012) ABNT NBR ISO 15589-1:2011 TITUTO DE PESQUISAS TECNOLOGICAS ST TSTROO BE SAO PAULO SIA-IPT Sumario Pagina Prefacio Nacional Introdugao.. 1 Escopo 2 Referéncias normativas. 3 Termos e definigées. 4 ‘Simbolos ¢ abreviaturas. 5 Requisitos de projeto.. 5A Generalidades... 52 Informagées de projeto.. 53 Critérios para a PC... 53.1 Generalidade: 5.3.2 Critérios de protegao 53.3 Medigdes de potenciais de protegao. aT 54 Investigagées anteriores ao projeto... 55 Isolamento elétrico.. 56 Aterramento elétrico 57 Continuidade elétrica 58 Requisitos de corrente .. 9 59 Tipo de sistema de PC e selegdo de locais 10 5.9.1 Generalidades... 10 5.9.2 PC para dutos com isolamento térmico... 6 Sistemas de corrente impressa.. 64 Fonte de energia.. 62 Leitos de anados. 621 — Generalidade: 6.2.2 _Leitos de anodos em pogo profundo 6.2.3 _Leitos de anodos superticials. 6.2.4 — Anodos de corrente impressa e enchimento condutor 63 Controle e distribuigao de saida de corrente ... 6.3.1 Generalidades.. 6.3.2 _Distribuig&o de corrente para dutos multiplos.. 6.3.3 Controle automitico de potencial 6.3.4 Controle automatico de corrente. 7 Sistemas de anodos galvanicos 7A Generalidades.. 72 Anodos de zinco. 73 Anodos de magnési 74 Enchimento para anodos 75 Cabos e conexées de cabo: - 8 Monitoragao de potencial 7 a1 Generalidades.. 7 (© 180 2003 -@ ABNT 2011 - Todos os drsites reservados, Exemplar para uso exclusivo - INSTITUTO DE PESQUISA TECNOLOGICA DO ESTADO DE SAO PAULO S.A - IPT - 60.633.674/0001-55 (Pedido 330828 Impresso: 12/01/2012) ABNT NBR ISO 15589-1:2011 8.2 8.3 34 85 86 a7 9 94 9.2 9.3 94 95 9.6 a7 10 10.4 10.2 10.3 "1 WA 11.2 11.3 11.4 11.5 12 13 13.1 13.41 13.1.2 13.2 13.3 13.4 13.5 Anexo A (normativo) Medigdes de PC AA Az A2A A22 A23 A2a AS ABA AB2 Pontos de teste (estagées de monitoragao)... Ligago elétrica com outros dutos. Pontos de teste em cruzamentos com tubo-camisa. Pontos de teste em juntas isolantes Pontos de teste préximos ao retorno de correntes Pontos de teste diversos.. Instalagdes especiais. Protegao proviséria Tubos-camisa... Aproximagées com linhas de transmissao ou sistemas de tragdo por c.a. Protegdo contra descargas atmosféricas. Supressores de transientes. Cabos e conexées elétricas Pontos de teste e caixas de distribuigao. Pré-operagéo Generalidades. Ensaios em equipamento: Ensaios no sistema. Inspegao e monitoragao Generalidades... Periodicidade das inspecée: Plano de inspeca Instrumentos de inspecées... Inspegées especificas ... Manutencdo e reparo Documentacao. Documentagao de projeto Generalidades.. Detalhes de construgao e procedimentos de instalacao Documentacao de pré-operag: Documentagao de inspegao e monitoragao Documentagao de operacao e manutengao. Registros de manutengao. Generalidades.. Medigées de potencial Generalidades.. Medigao do potencial “ON” Medi¢ao do potencial “OFF” instantaneo Medigao em cupons. Controle do isolamento elétrico (© 180 2003-@ ABNT 2011 - Todos os dvetes reservados Exemplar para uso exclusivo - INSTITUTO DE PESQUISA TECNOLOGICA DO ESTADO DE SAO PAULO S.A - IPT - 60.633.674/0001-55 (Pedido 330826 impresso: 12/01/2012) ABNT NBR ISO 15589-1:2011 A3.3 Medigdes da resisténcia elétrica A34 _ Ensaios de corrente impressa 3.5 Uso de um gerador de audiofreqiiéncia. Anexo B (normativo) Interferéncia elétrica BA Generalidades. B2 Interferéncia c.c. B24 Medigées. B22 Mitigagao de problemas de corrosdo causades pel B3 Interferéncia c.a. B31 Generalidades. B32 Céloulo da indugao c.a.. B.3.3 Medigdes das correntes de interferéneia c. B34 _Limites de interferéncias c.a. Anexo C (informativo) Deteceao de falhas de a operagio .. Anexo D (informativo) Descrigao de levantamentos especializados Da Pearson. D2 Atenuagio de corrente .. istemas de corrente impressa durante D3 Potencial passo a passo (close interval potential survey — CIPS) .. ba Gradiente de tensdo c.c. (direct current voltage gradient survey — DCVG).. Ds Técnica de medi¢do combinada Bibliogratfia .. Figuras Figura A.1 - Diagrama de polarizagao de PC Figura D.1 - Locais de eletrodos de referéncia para a técnica de medi¢éo combinada Tabelas Tabela 1 ~ Densidades de corrente de projeto para tubo revestido (J- F;) na Equacao (1), para ago em solos com varios revestimentos de duto a serem usados no projeto de sistemas de PC para temperaturas de operacao < 30 °C. Tabela 2 — Composigao quimica tipica da liga usada para anodos de zinco .. ‘Tabela 3 - Composicao quimica tipica da liga-padréio usada para anodos de magnésio. Tabela 4 — Periodicidade de verificagées de rotina, Tabela C.1 ~ Possiveis causas de anomalias observadas .. (© 180 2003 -@ ABNT 2011 - Todos os direitos reservados v Exomplar para uso oxclusivo - INSTITUTO DE PESQUISA TECNOLOGICA DO ESTADO DE SAO PAULO S.A - IPT - 60,639.674/0001-55 (Pedido 390828 Impresso: 12/01/2012) ABNT NBR ISO 15589-1:2011 Prefacio Nacional A Associagao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalizago. As Normas Brasileiras, cujo contetido é de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizagao Setorial (ABNT/ONS) e das Comissées de Estudo Especiais (ABNT/CEE), so elaboradas por Comissées de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envoividos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratorios ¢ outros). ‘Os Documentos Técnicos ABNT sao elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2. A Associagao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atengdo para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT nao deve ser considerada responsavel pela identificagaio de quaisquer direitos de patentes. A ABNT NBR ISO 15589-1 foi elaborada no Comita Brasileiro de Corrosao (ABNT/CB-43), pela Co- missao de Estudo de Proteg&o Catédica (CE-43:000.03). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n® 09, de 17.09.2010 a 18.10.2010, com o ntimero de Projeto 43:000.03-002. Esta Norma 6 uma adogao idéntica, em contetido técnico, estruturae redacao, a ISO 15589-1:2003, que {foi claborada pelo Technical Committee Materials, Equipment and Offshore Structures for Petroleum, Petrochemical and Natural Gas Industries (ISO/TC 67), Subcommittee Pipeline transportation systems (SC 2), conforme ISO/IEC Guide 21-1:2005, A ABNT NBR ISO 1589-1, sob o titulo geral “indtistria do petrdleo e gas natural —~ Protegéo catédica para sistemas de transporte de dutos’, tem previsaio de conter as seguintes partes: — Parte 1: Dutos terrestres; — Parte 2: Dutos Offshore. © Escopo desta Norma Brasileira em inglés é 0 seguinte: Scope This part of ABNT NBR ISO 15589 specifies requirements and gives recommendations for the pre- installation surveys, desing, materials, equipment, fabrication, installation, commissioning, operation, inspection and maintenance of cathodic protection systems for on-land pipelines, as defined in ISO 13623, for the petroleum and natural gas industries. This part of ABNT NBR ISO 15589 is applicable to buried carbon steel and stainless steel pipelines on land. It can also apply to landfalls of offshore pipeline sections protected by onshore-based cathodic protection installations. This part of ABNT NBR ISO 15589 is also applicable to retrofits, modifications and repairs made to existing pipeline systems. NOTE — Special conditions sometimes exist where cathodic protection is ineffective or only partially effective. Such conditions can include elevated temperatures, disbonded coatings, thermal-insulating coatings, shielding, bacterial attack and unusual contaminants in the electrolyte. vi © 180 2003- © ABNT 2011 - Todos os diretos reservados ‘Exemplar para uso exclusivo - INSTITUTO DE PESQUISA TECNOLOGICA DO ESTADO DE SAO PAULO S.A - IPT - 60.633.674/0001-55 (Pedido 330828 Impresso: 12/01/2012) ABNT NBR ISO 15589-1:2011 Introducao Aprotecao catédica de um duto é atingida através do fornecimento de uma corrente continua suficien- te para a superficie externa do tubo, de modo que o potencial tubo-eletrdlito é diminufdo a valores em que a corrosao externa é reduzida a taxas insignificantes. Protec&o catédica é normalmente utilizada em conjunto com um sistema de revestimento protetor adequado a proteger a superiicie externa de dutos de ago da corrosao. ‘© controle da corrosdo externa em geral é coberto pela ISO 13623. Convém que os usuarios desta parte da ABNT NBR ISO 15589 estejam atentos aos requisitos adi- cionais ou diferentes que podem ser necessarios as aplicagées individuals. Esta parte da ISO 15589 no pretende inibir 0 uso de equipamentos ou solugdes alternativas de engenharia para aplicagbes individuais. Isto pode ser particularmente aplicavel onde houver tecnologia inovadora ou em desen- volvimento. Onde uma alternativa for oferecida, recomenda-se que qualquer mudanga nesta parte da ISO 15589 seja identificada. © ISO 2009 - @ABNT 2011 -Todos 08 doitos reservados: vil (choz/orzt osseduy| ezgoee opiped) S5-L000/PL9'€€9'09 - Lil - V'S OTNVd OVS JG OAVISS OC VOIOOTONDAL YSINOSSd JC O.A.LULSNI - o”}snjoxe osn ered sejdusexs Exemplar para iso exclusive - INSTITUTO DE PESQUISA TECNOLOGICA DO ESTADO DE SAO PAULO S.A - IPT - 60,633.674/0001-55 (Pedido 330828 Impresso: 12/01/2012) eee eee eee OLOGES NORMA BRASILEIRA NSTIUTODE FESQUSSS TTT Siaipt —- ABNT NBR ISO 15589-1:2011 Industria do petréieo e gas natural — Protegao catédica para sistemas de transporte de dutos Parte 1: Dutos terrestres 1 Escopo Esta parte da ABNT NBR ISO 15589 especifica requisites e fornece recomendagées para os levanta- mentos realizados antes da instalagao, projeto, materiais, equipamentos, fabricagao, instalag&o, pré- operaco, operacao, inspecdo e manutengao de sistemas de protegao catédica para dutos terrestres, conforme definido na ISO 13623, para as indéstrias do petréleo e gas natural. Esla parte da ABNT NBR ISO 15589 aplica-se a dutos terrestres enterrados em ago-carbono e aco inoxidavel. Também pode aplicar-se a trechos de chegada em terra de dutos submarinos protegidos por instalagdes de protegéio catddica terrestres. Esta parte da ABNT NBR ISO 15589 também é aplicavel a reformas, modificagdes e reparos efetua- dos em sistemas de dutos existentes. NOTA _ As vezes ocorrem condigdes especiais em que a protecéo cat6dica ¢ ineficaz ou apenas parcial- mente eficaz. Tais condigdes podem incluir temperaturas elevadas, revestimentos com descolamento, reves- timentos termoisolantes, blindagem, ataques bacterianos e contaminantes incomuns no eletrélito. 2 Referéncias normativas Os documentos relacionados a seguir s&o indispenséveis a aplicag&o deste documento. Para referéncias datadas, aplicam-se somente as edig6es citadas. Para referéncias nao datadas, aplicam- se as edigdes mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ISO 8044, Corrosion of metals and alloys — Basic terms and definitions ISO 13623, Petroleum and natural gas industries — Pipeline transportation systems 'SO 13847, Petroleum and natural gas industries — Pipeline transportation systems ~ Welding of pipelines ASTM G 97, Standard test method for laboratory evaluation of magnesium sacrificial test specimens for underground applications 3 Termos e definicdes Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos @ defini¢des da ISO 8044 ¢ os seguintes. 34 enchimento para anodos material de baixa resistividade, que pode apresentar reten¢ao de umidade, aplicado em torno de um anodo enterrado, com o propésito de reduzir a resisténcia real entre o anodo € 0 eletrélito e de impedir a polarizagao anédica (© 180 2003 -@ ABNT 2011 - Todos os drltos reservados: 1 Exemplar para uso exclusivo - INSTITUTO DE PESQUISA TECNOLOGICA DO ESTADO DE SAO PAULO S.A - IPT - 60,633.674/0001-55 (Pedido 330828 Impresso: 12/01/2012) ABNT NBR ISO 15589-1:2011 3.2 interligagao elétrica condutor metalico, geralmente de cobre, que conecta dois pontos nas mesmas ou em diferentes estru- turas, normalmente com a intengéo de estabelecer a continuidade elétrica entre os pontos 3.3 sistema de protegao catédica sistema constituico de uma fonte de corrente continua e um anode, que se destinam a fornecer cor- rente de protecdo para uma estrutura metdlica a4 cupom mostra de metal representativa de drea de superficie conhecida, usada para quantificar 0 grau de cor- rosie ou a eficdcia da protecao catédica aplicada 3.5 ‘supressor de transiente Gispositivo de protegao que conduz eletricidade quando valores limiares de tensdo predeterminados ‘so excedidos EXEMPLO —_Células de polarizacdo, centelhadores conjuntos de diodo. 36 ponto de retorno de corrente local da conexao do cabo negativo & estrutura protegida através da qual a corrente de protegao retorna sua origem 37 anedo galvanico eletrodo que fornece corrente para a protecdo catédica por meio da agéio galvanica 3.8 leito de anodos sistema de anodos galvnicos ou de corrente impressa enterradios ou imersos 3.9 anodo inerte eletrodo que fornece corrente para a protegao catédica por meio de corrente impressa 3.10 fonte de corrente impressa equipamento que fornece protegdo catédica por meio de corrente impressa 3.1 sistema de corrente impressa sistema que fornece protegaio catédica por meio de corrente impressa 3.12 potencial “ON” instantaneo 2 {© 180 2003 -© ABNT 2011 - Todos os siretos reservados Exemplar para uso excisivo - INSTITUTO DE PESQUISA TECNOLOGICA DO ESTADO DE SAO PAULO S.A - IPT - 60.633.674/0001-55 (Pedido 330826 Impresso: 12/01/2012) ABNT NBR ISO 15589-1:2011 3.13 técnica de medi¢do intensiva técnica que mede simultaneamente os potenciais tubo-eletrdlito e gradientes de potenciais perpendi- culares associados NOTA A técnica de medigao combinada identifica as falhas de revestimento e possibilita 0 célculo de po- tenciais sem queda IR nas falhas. - 3.14 queda IR tenséio, devido & passagem de qualquer corrente elétrica entre dois pontos, que aparece em uma estru- tura metalica ou em um eletrdlito, como 0 solo, medida entre eletrodo de referéncia eo metal do tubo, de acordo com a Lei de Ohm 3.45 potencial sem queda IR potencial polarizado potencial estrutura-eletrélito medido sem o erro de tenséio causado pela queda IR a partir da corrente de protegdio ou de qualquer outra corrente 3.16 junta isolante ‘componente que fornece isolamento elétrico, que & inserido entre dois trechos de uma tubulagao para impedir a continuidade elétrica entre eles EXEMPLO Junta isolante do tipo monobloco, flange isolante, acoplamento isolante. 317 estagao de monitoragao ponto de teste estagdo onde se localizam as instalagdes de medigao e teste do duto enterrado 3.18 potencial “ON” potencial estrutura-solo, medido enquanto o sistema de protego catédica opera em regime continuo 3.19 potencial “OFF” potencial “OFF” instantaneo potencial estrutura-eletrélite, medido imediatamente apés o desligamento de todas as fontes de cor- rente de protegdo catédica aplicadas NOTA Esse potencial 6 normalmente medido imediatamente depois que o sistema de protagao catédica 6 desligado, mas antes da polarizagao diminuir. 3.20 potencial de protegao potencial estrutura-eletrélito para o qual a taxa de corrosao do metal é insignificante 3.21 eletrodo de referéncia eletrodo cujo potencial de circuito aberto 6 constante sob condigdes de medic&o semethantes, usado para medir o potencial estruturaeletidlito (© 180 2003 -© ABNT 2071 - Todos os diritos reservados 3 Exemplar para uso exclusivo - INSTITUTO DE PESQUISA TECNOLOGICA DO ESTADO DE SAO PAULO S.A - IPT - 60.633,.674/0001.65 (Pedido 330828 Impresso: 12/01/2012) ABNT NBR ISO 15589-1:2011 3.22 terra remota regio onde no ha alteragéio de tensao causada pela passagem de corrente entre dois pontos quaisquer NOTA __ Essa condigao geralmente ocorre fora da zona de influéncia de um eletrodo de terra, um sistema de aterramento, um leito de anodos em corrente impressa ou uma estrutura protegida. 3.23 corrente de Interferéncia qualquer corrente diferente da corrente de protegéio em questo 4 Simbolos e abreviaturas ca. cortente alternada PC protege catédica ESC _eletrodo de referéncia de cobre-sulfato de cobre (saturado) cc. corrente continua CST —_corrosiio sob tensao ECS _ eletrodo de referéncia de calomelano saturado 5 Requisitos de projeto 5.1 Generalidades Para novos empreendimentos de construe, o projeto do sistema de PC deve fazer parte do projeto globat do duto e do gerenciamento da sua corrosdo. Devem ser incluidos os detalhes do isolamento do duto (por exemplo, localizagao de juntas isolantes) e do sistema de revestimento protetor, projeto, a fabricagdo, a instalacao, a operacdo e @ manutengdo dos sistemas de PC devem ser exe- cutados por pessoal experiente © qualificado. 5.2. Informagées de projeto As seguintes informacées técnicas devem ser oblidas e consideradas ao se projetar um sistema de PC: — _informagdes detalhadas sobre o duto a ser protegido, como, por exemplo, comprimento, diametro, espessura de parede, tipo e grau do material, revestimento protetor, perfil de temperatura de operaco, pressao de projeto; — produtos a serem transportados; —_avvida Util de projeto necesséria para o sistema de PC; — desenhos relevantes do tragado do duto, mostrando sistemas de PC existentes, estruturas/dutos de terceiros ete.; — _condigSes operacionais ambientais para os equipamentos de PC; 4 @180 2003- © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Exemplar para uso exclusivo - INSTITUTO DE PESQUISA TECNOLOGICA DO ESTADO DE SAO PAULO S.A - IPT - 60.633.874/0001-55 (Pedido 330828 impresso: 12/01/2012) ABNT NBR ISO 15589-1:2011 — detalhes topograficos e condigdes do solo, incluindo a resistividade do soto; — condigdes climaticas, como, por exemplo, solo congelado; — possibilidade de atividade de correntes teltiricas; — _ localizagao, tragado e caracteristicas elétricas de linhas de transmissao aéreas ou subterraneas de alta tensao; — localizagao de valvulas e estagées de controle; — cruzamentos com ferrovias, rodovias e cursos d'Agua; — tubos-camisa que permanecerao apés a construgao; — tipos de materiais usados na sustentagao de dutos; — tipos e localizagao de juntas isolantes; — aracteristicas de sistemas de tragdo de c.a. @ c.c. vizinhos (por exemplo, subestagées elétricas e suas polaridades e tensdes de operacdo) ¢ outras fontes de corrente de interferéncia; — tipos ¢ localizagies de sistemas de aterramento; — disponibilidade de alimentagéo elétrica. Recomenda-se que as seguintes informagdes sejam consideradas no projeto no sistema de PC do duto: — pH do solo e a presenga de bactérias que possam causar corroséo; — tipos e localizagées de sistemas de telemettia vizinhos que possam ser usados para a monitora- do remota. 5.3 Critérios para a PC 5.3.1 Generalidades © potencial metal-eletrélito, no qual a taxa de corrosdo é inferior a 0,01 mm por ano, é 0 potencial de protecdo, E>. Essa taxa de corrosao 6 suficientemente baixa para que a corrosdo se situe dentro dos limites aceltévels para a vida Util de projeto. Assim, o critério para a PC é: Ex Ep O potencial de protegéio de um metal depende do meio corrosivo (eletrélito) e do tipo de metal usado. O critério de potencial de protegao se aplica & interface metal/eletrdlito, ou seja, um potencial que é livre de queda IR no meio corrosivo (potencial sem IR/potencial polarizado). Alguns metais podem estar sujeitos & fragilizagao por hidrogénio em potenciais muito negativos, podendo ocorrer também um aumento nos danos no revestimento em tais potenciais. Para tais metais, © potencial nao pode ser mais negativo do que um potencial critico limite ES. Em tais casos, o critério para a PC é: EysE 1 000. onde p é a resistividade do solo, expressa em ohm metro. ‘Como alternativa para os potenciais de protegéio indicados acima, pode-se usar uma polarizagao catédica minima de 100 mV entre a superficie do duto e um eletrodo de referéncia em contato com 0 eletrdlito. A formagao ou decaimento da polarizagao deve ser medida em conformidade com A.2.3. 5.3.2.2 Deve-se evitar a aplicagao do critério de polarizagdo de 100 mV em temperaturas de opera- 40 mais elevadas, em solos contendo BRS, ou com correntes de interferéncia, correntes de equali- Zagao e correntes tellricas. Estas condi¢des devem ser caracterizadas antes de se usar esse critério. Além disso, este critério nao pode ser usado no caso de dutos conectados a outros metais ou consti- tuidos de mais de um metal. 5.3.2.3 Em certas condigées, dutos sofrem CST devido ao alto pH na faixa de potencial entre — 650 mV e ~ 750 mV ¢ isso deve ser considerado ao se usar potenciais de protecdo mais positives que - 850 mv. 5.3.2.4 Deve ser tomados os devides cuidados no uso dos critérios de protego quando o duto estiver eletricamente ligado a componentes feitos de metais mais nobres do que 0 ago carbono, como sistemas de aterramento de cobre. 5.3.2.5 Para dutos que operam a temperaturas acima de 40 °C, os valores acima podem no forne- cer um potencial de protegéio adequado. Nesses casos, critérios alternatives devem ser verificados @ aplicados, 6 @1S0 2003-@ ABNT 2011 - Todos os direitos reservados: Exemplar para uso exclusivo - INSTITUTO DE PESQUISA TECNOLOGICA DO ESTADO DE SAO PAULO S.A- IPT -60.633.674/0001-55 (Pedido 330828 Impresso: 12/01/2012) ABNT NBR ISO 15589-1:2011 5.3.3 Medigées de potenciais de protecao ‘As técnicas de medig&o devem ser conforme o Anexo A. Outros eletrodos de referéncia praticos, além do ESC, podern ser usados para os varios critérios, des- de que suas propriedades sejam confidveis e documentadas. Na presenga de tensées alternadas em um duto, pode ocorrer corroséio por o.a. mesmo que o poten- clal de protegao seja alingido (ver Anexo B). 5.4 Investigagdes anteriores ao projeto Deve-se realizar um levantamento de campo antes da elaboracao do projeto de PC do duto. Infor- magées obtidas em levantamentos de campo anteriores ao tragado proposto para 0 duto podem ser utilizadas, desde que a data e a fonte de tais levantamentos sejam documentadas. Se a drea a ser abrangida pelo levantamento for afetada por mudangas sazonais, estas devem ser levadas em conta @ as condigdes mais severas em relag&o ao solo devem ser usadas para o projeto. 0 relatorio do levantamento deve conter as informagées de projeto especificadas em 5.2. E recomendado que sejam obtides valores representatives da resistividade do solo na profundidade do duto ao longo do seu tragado e que sejam obtidos em varias profundidades nos possiveis locais dos leltos de anodos. O numero de medigdes deve se basear nas condigdes locais do solo. Caso ocor- ram mudangas nas caracteristicas do solo, medigdes adicionais devem ser efetuadas. Se forem previstas condigdes corrosivas devidas a atividade bacteriana, devem ser tomadas medi- das adequadas que possam incluir andlises quimicas e bacteriolégicas do solo. Esse requisito deve estender-se ao solo importado usado para a construgao de valas de dutos. Devem ser investigadas as possiveis fontes de interferéncia c.c. e c.a. consideradas prejudiciais, sen- do que o projeto deve incluir medidas para mitigar os efeitos dessas interferéncias. © Anexo B deve ser aplicado no que diz respeito & deteccao e controle de correntes de interferéncia. Devem ser identificados os locais com cruzamento ou paralelismo com linhas de transmissao c.a. ou sistemas de trem alimentados por c.a. 5.5 Isolamento elétrico E recomendado que sejam instaladas juntas isolantes acima do solo, sempre que possivel, em ambas as extromidades de um duto e que também sejam consideradas nos seguintes locais: — em interligagées com ramais; — entre trachos de dutos com diferentes sistemas de revestimento externo; — enire trechos de dutos estendendo-se através de diferentes tipos de eletrélitos (por exemplo, em cruzamentos de rios); —_ em areas de alta atividade teltirica; — em trechos de dutos afetados de forma diferente por interferéncias c.a. ou c.c.; — enire dutos com protego catédica e instalagdes ndo protegidas. ‘Sempre que possivel, utilizar juntas de isolamento do tipo monobloco. Recomenda-se que cada junta isolante/flange isolante seja fornecida com ponto de teste. © 180 2003 -© ABNT 2011 - Todos os droits reservados 7 Exemplar para uso exclusivo - INSTITUTO DE PESQUISA TECNOLOGICA DO ESTADO DE SAO PAULO S.A\- IPT - 60.633.674/0001-85 (Pedido 330828 Impresso: 12/01/2012) ABNT NBR ISO 15589-1:2011 aterramento de seguranga e de instrumentos deve ser mutuamente compativel com o sistema de PC, Juntas ou flanges isolantes devem ser protegidos por meio de aterramento elétrico ou supressores de transientes em locais onde exista um risco de elevagdo de tensdo no duto, causada, por exemplo, Por sistemas elétricos préximos ou descargas atmosféricas. O projeto, materiais, dimensdes e construgdo das juntas isolantes devem atender aos requisitos de projeto da ISO 13623. Se o duto estiver transportando quaisquer fluidos que sejam condutores elétricos, as juntas isolantes devem ser internamente revestidas no lado catédico (onde se espera um potencial mais negativo), considerando-se um comprimento suficiente para evitar a corrosio pelo fluxo de corrente ndo espe- rado pelo fluido. Todos os materiais de vedagao, revestimento e isolamento devem ser resistentes ao fluido transportado. Recomenda-se que a resisténcia elétrica das juntas isolantes seja superior a 10 MQ, medida a 1 000 (c.c.) no ar seco, antes da instalagao. Se a aplicagao de juntas de isolamento do tipo monobloco nao for praticével, o isolamento elétrico pode ser feito através de conjuntos de flanges de isolamento, Os flanges de isolamento dever ser protegidos contra a entrada de sujeira e umidade através do uso de protetores ou fita. O duto com PC deve ser isolado eletricamente de sistemas de aterramento, a fim de evitar um forneci- ‘mento inadequado de corrente de PC, a menos que sejam tomadas medidas para garantir a corrente de PC necesséria para o duto, levando em conta os efeitos galvanicos dos outros sistemas. 5.6 Aterramento elétrico Pode ser necessdrio aterrar eletricamente dispositivos instalados em um duto protegido por motivos de seguranga ou aterrar o préprio duto para mitigar os efeitos de tensGes elétricas induzidas. Caso seja necessario 0 aterramento elétrico de seguranga, este deve ser compatibilizado como siste- ma de PC através da instalag&o de células de polarizacao ou circuitos de diodo, devidamente especi ficados e dimensionados para essa finalidade no circuito de aterramento ou de aterramentos indepen- dentes compostos por eletrodos de ago galvanizado au de zinco, enterrados em enchimento de baixa resistividade e sem continuidade elétrica direta com outros sistemas de aterramento. O aterramento para reduzir os efeitos de tensdes alternadas induzidas no duto, quando necessario, deve ser aplicado em locais onde as tensdes, previstas ou medidas, sejam mais elevadas e em aflo- ramentos, onde o duto estiver exposto e possa ser tocado, Os requisites para a detecedo e controle de interferéncia elétrica esto contidos no Anexo B, 5.7 Continuidade elétrica ‘Sob certas circunstdncias, pode ser necessérria uma ligagdo elétrica através de dispositivos de isola- mento para a medica ou outros propésites. Se esta ligagdo elétrica for permanente, recomenda-se que seja feita em um ponto de teste. Caso seja necessario aplicar PC em dutos néo soldados, deve-se garantir a sua continuidade elétrica. Conectores de alta resisténcia mecdnica fixados adequadamente devem ser instalados entre cada junta, proporcionando ligagées elétricas permanentes. A continuidade elétrica de dutos néo soldados deve ser verificada através das medigdes de resisténcia e de potencial (ver Anexo A). 8 (© 180 2008 -@ ABNT 201 1 - Todos 0s ciretos reservados: Exemplar pata uso exclusivo - INSTITUTO DE PESQUISA TECNOLOGICA DO ESTADO DE SAO PAULO S.A- IPT -60.633,674/0001-55 (Pedido 330828 Impresso: 12/01/2012) ABNT NBR ISO 15589-1:2011 5.8 Requisitos de corrente Para dutos novos, a demanda de corrente total hot deve ser determinada avaliando-se os parémetros de projeto e/ou a partir da experiéncia prévia com sistemas similares, usando-se a Equacao (1): hor=J- Fes (2-m-r-L) a) onde J adensidade de corrente elétrica de projeto para ago nu, expressa em milidmperes por metro quadrado (mA/m?); Fe 60 fator de falha do revestimento, adimensional; 1 60 raio do duto, expresso em metros (m); L 6 0.comprimento do duto, expresso em metros (m). ATabela 1 apresenta valores para os efeitos combinados da densidade de corrente de projeto e de falha de revestimento que podem ser usados na auséncia de experiéncia prévia relevante. O fator de falha do revestimento Fe inclu os efeitos do revestimento de fabrica e de um revestimento de junta de campo compativel. Para determinar a demanda de corrente para dutos existentes, onde se desconhece a condigao real do revestimento aplicado, um teste de injegdo de corrente pode ser realizado. Tabela 1 - Densidades de corrente de projeto para tubo revestido (J- F,) na Equagao (1), para aco em solos com varios revestimentos de duto a serem usados no projeto de sistemas de PC para temperaturas de operagao < 30 °C Densidade da corrente de projeto 2 Revestimento do duto cand Vida atil de projeto | Vida util de projeto | Vida atil de projeto de 10 anos de 20 anos de 30 anos Esmaite de asfalto/aicatréo de hulha 4 06 08 Fita aplicada a frio FBE (fusion bonded epoxy) sedate 04 06 09 Epéxi-polietiieno em tipla caetectee : 0,08 oa 04 Epéxi-polipropileno em tripla camada Para uma vida it de projeto de mais de 30 anos, é recomendado que sejam usados fatores proporcional- mente superiores. Pressupe-se que a construgao e operago do duto sejam executadas de tal maneira a minimizar os danos no revestimento Para dutos que operam a temperaturas elevadas, os valores de densidade de corrente deve ser aumenta~ dos em 25 % para cada aumento de 10 °C na temperatura de operagao acima de 30 °C. Podem ser usados valores de corrente de projeto alternatives, se forem confidveis e devidamente documentados. (Os requisites de densidade de corrente também dependem do teor de oxigénio e da resistividade do solo. {© 180 2003 -@ ABNT 2011 - Todos os cretos reservados 9 Exemplar para uso exclusivo - INSTITUTO DE PESQUISA TECNOLOGIGA DO ESTADO DE SAO PAULO S.A - IPT - 60.633.674/0001-55 (Pedido 330828 Improsso: 12/01/2012) ABNT NBR ISO 15589-1:2011 O sistema de PC pode ser projetado de modo que a demanda de corrente crescente em fungéio da de- terioragao progressiva do revestimento seja atendida por uma instalagao programada de equipamen- tos adicionais. Podem ser realizados cdlculos de atenuagao do duto para se definir 0 espagamento entre os pontos de injegao de corrente e anodos, Consideragdes podem ser feitas ao risco do descolamento do revestimento ao longo de sua vida util € a possibilidade de corrosdo em decorréncia da blindagem da corrente de PC. Exemplos tipicos destas situagdes incluem potenciais excessivamente negativos (5.3.2) ou casos de tensdes extremas induzidas pelo solo. 5.9 Tipo de sistema de PC e selecdo de locais 5.9.1 Generalidades Recomenda-se preferencialmente que a PC seja implantada por meio da instalagao de sistemas de corrente impressa. Anodos galvanicos podem ser utilizados como alternativa, observando-se as limitagdes estabelecidas na Segao 7. Os seguintes fatores devem ser observados para definigéio dos locais de injegdo de corrente impressa para sistemas de PC: — disponibilidade de alimentacao elétrica; — _resistividade do solo na area dos possiveis leitos de anodos; — _ possiveis problemas de distribuigao de corrente e efeitos de blindagem por afloramentos de rochas, solos de alta resistividade, estruturas adjacentes, caracteristicas geolégicas nao uniformes etc.; — impacto do sistema sobre dutos existentes ou futuros (incluindo aqueles pertencentes a terceiros) @ outros desenvolvimentos; — bom acesso para a instalagdo de retificadores e pontos de teste; — distancia suficiente entre os locais propostos para os leitos de anodos e 0 duto para se obter uma distribuicao de corrente adequada ao longo do duto; —_ existéncia de Areas classificadas como de risco ao longo do tragado do duto; —_ existéncia de fontes de corrente de interferéncia. 5.9.2 PC para dutos com Isolamento térmico Em geral, os sistemas de isolamento térmico sao definidos como sistemas de revestimento que in- cluem uma camada para fornecer o isolamento térmico. Ela pode ser uma camada especifica adicional a.uma camada de protecao anticorrosiva ou uma camiada, como poliuretano ou borracha, que fornega tanto a protegao anticorrosiva como 0 isolamento térmico. Para se determinar a necessidade ¢ 0 tipo de PC para dutos com isolamento térmico, é necesséria uma avaliago adicional, levando em conta o seguinte: a) Materiais de isolamento térmico, como a espuma de poliuretano, possuem uma resisténcia elétrica extremamente alta @ 6 provavel, mesmo que fiquem cheios de gua, que as tentativas de fornecer protego catédica para o duto de aco subjacente sejam insuficientes devido ao efeito de blindagem do isolamento térmico, Métodos alterativos de controle de corroséio podem ser considerados em tais casos, 10 (© 1S0 2003 -@ ABNT 2011 - Todos os direitos reservados: Exemplar para uso exclusive - INSTITUTO DE PESQUISA TECNOLOGICA DO ESTADO DE SAO PAULO S.A - IPT - 60.633,674/0001-55 (Pedido 330826 Impresso: 12/01/2012) b) ABNT NBR ISO 15589-1:2011 A instalagao de um sistema de PC, exclusivamente para proteger um duto isolado, normalmente 6 dificil de se justificar, a menos que exista a preocupagdo de que o isolamento térmico possa vir a sofrer danos mecanicos significativos pela agdo de terceiros, o que levaré & exposigao direta do tubo ao solo. Se um sistema de PC j4 existir em uma estrutura adjacente ou vizinha e tiver uma capacidade reserva suficiente, entdo sua interligacéio ao duto isolado pode ser considerada. isolamento térmico impede o aterramento natural de altas tensdes induzidas por linhas de transmissao adjacentes etc. Se nao forem tomadas medidas para o aterramento do duto nas pro- ximidades da tenso induzida, essas varlagdes de tensdo podem ocorrer por disténcias conside- raveis e causar corrosao e/ou apresentar um risco & seguranga do pessoal que entrar em contato direto com 0 tubo. Qs potenciais de’ PC medidos em dutos com isolamento térmico geralmente no sao indicativos dos potenciais que existem na interface metal-cletrélito sob o revestimento, Dessa forma, recomenda- se que esses potenciais nao sejam usados para determinar a eficdcia da PC, sendo utilizado outro método para verificar a integridade do duto. 6 Sistemas de corrente impressa 6.1 Fonte de energia Recomenda-se que a fonte de tensao continua seja formada por um retificador alimentado por uma fonte de tensdio alternada, mas podem ser utilizadas outras formas de alimentagdo ou geragao de o.c. Antes de se especificar a fonte de tensao continua, deve-se levar em conta o seguinte: NOTA —_Elevados gradientes de tensao no solo nas proxi disponibilidade e tipo de conexéo a alimentagdo alternada; tipo de retiticador; dispositivos de medig&o, como, por exemplo, voltimetros e amperimetros; numero de terminais de sa(da; tipo de resfriamento (ar ou dleo); tipo de controle de saida; necessidade de instalacdo de um interruptor de corrente; requisitos elétricos e de sequranga para o equipamento; necessidade de protecdo contra transientes de tens c.a. e/ou c.c.; necessidade de protegéo ambiental ¢ abrigo; ‘componente c.a. na tensao de saida c.c. (fator de ripple aceitavel); detalhes da placa de identificacdo. lades dos leitos de anodos podem ser perigo- sos para animais e pessoas. (© 180 2003 -© ABNT 2071 - Todos os drotos reservados . a] Exemplar para uso exclusive - INSTITUTO DE PESQUISA TECNOLOGICA DO ESTADO DE SAO PAULO S.A-- IPT - 60.633,674/0001-55 (Padido 330828 Impresso: 12/01/20: ABNT NBR ISO 15589-1:2011 Em geral, recomenda-se que se evitem tensGes acima de 50 V (saida do retificador). Caso isso nao seja possivel, devem ser avaliados os riscos e as provaveis conseqiéncias no que diz respeito & seguranga, s retificadores devem ser especificamente projetados para sarvico de PC e devem ser adequados para a operago continua sob as condigdes de servico existentes. 6.2 Leitos de anodos 6.2.1 Generalidades Qs Ieitos de anodos de um sistema de PC por corrente impressa devem ser do tipo pogo protundo ou superficial e devem ser projetados e localizados de maneira a atender ao seguinte. a) Amassa ea qualidade do material devem ser adequadas para a vida titil de projeio especificada do sistema de PC. b) A resisténcia a terra remota de cada leito de anodos deve permitir que a demanda de corrente maxima prevista seja atendida em nao mais que 70 % da capacidade de tensdio da fonte c.c. du- rante a vida Util de projeto do sistema de PC. Os cdlculos devem ser efetuados para um leito de anodos novo. ©) Devem ser evitadas interferéncias indesejéveis em estruturas enterradas vizinhas. Para selego da localizagao e do tipo de leitos de anodos a serem instalados, devem ser levadas em conta as seguintes condigdes locais: — condigdes do solo e a variagéo da resistividade com a profundidade; — nivel do lengol freatico — quaisquer evidénoias de mudangas extremas nas condiges do solo entre as estagdes do ano; — natureza do terreno; —_blindagem (especialmente para dutos paralelos); — probabilidade de danos em decorréncia da intervencdo de terceiros. O projeto basico deve incluir os calculos da resisténcia do leito de anodes com base nos dados de resistividade de solo mais precisos a disposi¢ao. recomendado que a saida de corrente de cada anodo seja ajustada Independentemente. 6.22 Leitos de anodos em pogo profundo Recomenda-se que os leitos de anodos em pogo profundo sejam considerados onde: — as condigdes do solo em locais profundos forem mais adequadas do que na superficie, — exist risco de blindagem por dutos ou outras estruturas enterradas agjacentes, — cespago disponivel para um leito de anodo superficial for limitado, — existir risco de gerago de correntes de interferéncia nas instalagdes adjacentes. 12 © 180 2009 -© ABNT 2011 - Todos 0s direitos reservados Exemplar para uso exclusivo - INSTITUTO DE PESQUISA TECNOLOGICA DO ESTADO DE SAO PAULO S.A - IPT - 60.633.674/0001-55 (Pedido 330828 Impresso: 12/01/2012) ABNT NBR ISO 15589-1:2011 O projeto detalhado deve incluir um procedimento para a perfuragao do pogo profundo, definigéio da tesistividade do solo em varias profundidades, completago do pogo e método de instalagao dos ano- dos ¢ do enchimento condutor. projeto e a construgao do poco devem ser implementados de tal maneira a impedir a transferéncia indesejével de agua entre diferentes formagSes geolégicas, prevenindo a poluigio das camadas sub- jacentes. ‘Onde necessirio, tubos-camisa metélicos podem ser usados para a estabilizacdo do pogo na secdo ativa do lelto de anodos. O tubo-camisa deve ser isolado eletricamente de quaisquer estruturas na superiicie. NOTA Os tubos-camisa metélicos possibilitam apenas a estabilizago temporaria do pogo, pois o metal serd consumido pelo fluxo de corrente continua. Caso seja necesséria a estabilizagdo permanente, recomenda-se que sejam usados tubos-camisa perfurados nao metaticos. No calculo da resisténcia do leito de anodos, devem ser usados os dados de resisténcia do solo cor- tespondentes a profundidade no ponto médio do trecho ativo. Deve ser considerada a possibilidade de existéncia de solos com multiplas camadas, apresentando resistividades com diferengas significativas. Recomenda-se que leitos de anodos em pogo profundo sejam providos de tubos de ventilagao ade- quados para impedir 0 bloqueio de gas entre os anodos e 0 enchimento condutor. O material do tubo de ventilagaio deve ser feito de um material metdlico resistente ao cloro. 6.23 Leitos de anodos superticlals Leitos de anodos superticiais podem ser utilizados onde — as resistividades do solo junto & superficie forem bem mais adequadas do que profundidades de um leito de anodos em pogo profundo, —__néo houver risco de blindagem por dutos adjacentes ou outras estruturas enterradas, —_ houver espago disponivel para um leito de anodos superficial, —_ n&o houver risco de geragao de correntes de interferéncia em instalagdes adjacentes. Leitos de anodos superficiais podem ser instalados na horizontal ou vertical. Em ambos os casos, @ parte superior do enchimento condutor deve situar-se no minimo 1 m abaixo do nivel do solo. No calculo da resisténcia de leitos de anodos, devem ser usados os dados de resistividade do solo cor- respondentes ao eixo (leito de anodes horizontal) ou ponto médio (leito de anodos vertical) dos leitos. Deve ser considerada a possibilidade de existéncia de solos com miiltiplas camadas, apresentando resistividades com diferengas significativas. O projeto detalhado deve incluir um procedimento para a construgao do leito de anodos e para a ins- talagdo dos anodos ¢ do enchimento condutor. 6.2.4 Anodos de corrente impressa e enchimento condutor © material dos anodos pode ser selecionado entre as seguintes opcbes: — liga de ferro silicio, incluindo acréscimos de cromo, em solos com alto teor de cloreto; © ISO 200 -@ ABNT 2011 - Todos 0s direitos reservados 13 ‘Exemplar para uso exclusivo - INSTITUTO DE PESQUISA TECNOLOGICA DO ESTADO DE SAO PAULO S.A - IPT - 60.633.674/0001-55 (Pecido 330828 Impresso: 12/01/2012) ABNT NBR ISO 15589-1:2011 — magnetita; — grafite; — titanio revestido com éxidos de metais nobres; — titanio/niébio platinado; — polimeros condutores; — ago. Materiais alternativos podem ser usados se seu desempenho em relagéio as condigdes operacionais especificas for confidvel e documentado. O material especifico, as dimensdes e a massa devem fornecer 125 % da saida de corrente de anodo requerida para atender a vida Util de projeto especificada do sistema de PC. © anodo deve ser envolvido por um enchimento carbénico ou em outro material condutor, a menos que as condigdes do solo proporcionem uma resisténcia satisfatoria, 0 solo seja homagéneo e seja esperado um consumo uniforme de anodos. Deve ser considerado 0 impacto ambiental da dissolugo dos materials do anodo e do desgaste do material de enchimento condutor. Recomenda-se particularmente considerar uso de anodos de polimero condutor continuo em solos de alta resistividade em torno do duto. 6.3 Controle e distribuigao de saida de corrente 6.3.1 Generalidades A saida de corrente impressa pode ser controlada pela tensio de saida no retificador e potenciais correspondentes medidos ao longo do duto. 6.3.2 Distribuigdo de corrente para dutos miltiplos ‘Quando houver mais de um duto a ser catodicamente protegido, é recomendado que o retomo de cor- rente dos dutos seja ajustével de modo independente. Nestes casos, os dutos devem ser isolados um do outro @ possuir uma conexao negativa individual a fonte de corrente. Recomenda-se que sejam instalados resistores nas interligagées para equilibrar a corrente para cada um dos dutos adjacentes separadamente, Cada interligacdo deve possuir um “shunt e um diodo para impedir a influ€ncia mitua dos dutos durante medigaes de potencial “ON’ e “OFF (ver Anexo A). Recomenda-se instalar todos os cabos, diodos e instalagdes de medigéio de corrente em uma caixa de distribuigao ou dentro do préprio gabinete do retificador. 6.3.3 Controle automético de potencial A tonte de tense c.c. pode ser fornecida com controle de potencial automatico, que deve ser ligado ‘um eletrodo de referéncia permanente enterrado junto ao duto. Os eletrados de referéncia devem ser calibrados regularmente. 14 ©180 2003- © ABNT 2011 - Todos o¢ diretos reservados s 8 i — 5 3 3 2 a E & 4 8 g z 3 # 3 8 = 8 8 & 8 g 7 7 a & : a e a 4 3 e 5 : 2 i : a ABNT NBR ISO 15589-1:2011 O circuito de medigao de potencial deve ter uma resisténcia de entrada minima de 100 MQ. O sistema de controle eletrénico deve ter uma precisdo de + 10 mV e possuir alarmes e/ou circuitos de limitagao de corrente @ tensdo ajustaveis para proteger o duto contra polarizacao fora dos critérios estabeleci- dos em caso de falha de um eletrodo de referéncia. Um medidor montado no painel pode ser fornecido para permitir a leitura do potencial tubo-solo. 6.3.4 Controle automatico de corrente A fonte de tensao c.c. pode ser fornecida com controle de corrente para ajusiar a corrente para o duto ou sistema de anodes. controle de corrente automatico nao pode ser usado para estabelecer o fluxo de corrente onde a umidade do solo ou outras variagdes junto ao duto possam causar variagdes de potencial. 7 Sistemas de anodos galvanicos 7.1 Generalidades Sistemas de anodos galvanicos podem ser considerados para dutos de pequeno diémetro ou em trechos curtos de dutos de maior diZmetro com revestimento de alta qualidade, em solos de baixa resistividade, Agua, pantanos ou brejos. ‘Anodos galvanicos também podem ser aplicados nas seguintes situagdes — se n&o houver energia para corrente impressa, para a protegao tempordria de dutos recém-langados, — para a protegao temporaria de dutos existentes, — se nao for possivel manter um equipamento elétrico associado a uma corrente impressa, — pata a protegao localizada (pontos deficientes), como complemento de sistemas de corrente impressa, — onde sistemas remotos de corrente impressa nao possam ser utilizados, —_ em|ocais onde o solo em torno do duto possa congelar-se (permafrost), —_ sob a isolamento térmico em dutos isolados termicamente. Para sistemas de anodos galvainioos, aplica-se 0 seguinte: — a resistividade do solo ou do enchimento para anodos deve ser suficientemente baixa para uma aplicagao bem-sucedida dos anodos; — 0 tipo de anodo selecionado deve ser capaz de suprir continuamente a demanda de corrente maxima; — amassa total do material do anodo deve ser suficiente para fornecer a corrente requerida para a vida util de projeto do sistema. 6180 2003 -@ ABNT 2011 - Todos 08 direitos reservados: 15 Exemplar para uso exclusiva - INSTITUTO DE PESQUISA TECNOLOGICA DO ESTADO DE SAO PAULO S.A - IPT - 60.633.674/0001-55 (Pedido 330828 Impresso: 12/01/2012) ABNT NBR ISO 15589-1:2011 Os anodos galvanicos devem ser marcados com o tipo de material (por exemplo, nome comercial), massa liquida (sem enchimento) e ntimero de série. Deve ser fornecida a documentacéio dos anodos, especificando quantidade, tipo, massa, dimensées, andlise quimica e dados de desempenho. © impacto ambiental dos anodos galvanicos deve ser considerado. 7.2 Anodos de zinco Uma composigao tipica de anodos de zinco é apresentada na Tabela 2. Tabela 2 - Composicdo quimica tipica da liga usada para anodos de zinco Composigao Fragdo de massa Elemento % min. max. cu - 0,005. Al 0,10 0,50 Fe - 0,005 cd 7 0,07 Pb - 0,006 Zn Restante ‘A quantidade maxima de outros elementos deve ser de 0,02 % ([raglio de massa) cada, Outras ligas podem ser usadas, desde que 0 desempenho em solos semelhantes seja confidvel e documentado. Recomenda-se ndo utilizar anodos de zinco em eletrdlitos com resistividade superior a 30 Q.m, a me- nos que a avaliagdo de engenharia ou ensaio de campo confirme que 0s requisites do projeto podem ser atendidos. 7.3. Anodos de magnésio ‘O desempenho de anodos de magnésio deve ser ensaiado conforme ASTM G 97. Os valores obtidos a partir dos ensaios devem servir de base pata 0 projeto do sistema. A Tabela 3 mostra uma composi- 0 tipica de anodos de magnésio. Tabela 3 - Composigao quimica tipica da liga-padrao usada para anodos de magnésio Composigao Fragdo de massa Elemento oa min, max. cu - 0,02 Al 53 67 16 © 180 2003-© ABNT 2011 - Todos os direitos racervados Exemplar para uso exclusivo - INSTITUTO DE PESQUISA TECNOLOGICA DO ESTADO DE SAO PAULO S.A - IPT - 60.633.674/0001-55 (Pedido 330828 Impresso: 12/01/2012) ABNT NBR ISO 15589-1:2011 Tabela 3 (continuagao) Composigao Elemento baa fy ee min. max. Si - 0,1 Fe = 0,003 Mn 0,15 - Ni = 0,002 Zn 25 3,5 MG Restante A quantidade maxima de outros elementos deve ser de 0,005 % (frago de massa) cada. Qutras ligas podem ser usadas, desde que o desempenho em solos semelhantes seja confidvel e documentado. Recomenda-se nao utilizar anodos de magnésio em eletrélitos com resistividade superior a 150 Q.m, ‘a menos que a avaliagdo de engenharia ou ensaio de campo confirme que os requisitos de projeto podem ser atendidos. 7.4 Enchimento para anodos Recomenda-se que o enchimento para anodos galvainicos seja constituido de uma mistura de gesso, argila bentonitica sulfato de sédio. A composi¢ao especifica do enchimento para anodos deve ser determinada pela necessidade ou nao de se minimizar a resistividade e maximizar a retengdo de umidade. ‘A composigao requerida para o material de enchimento para anodos deve ser inclufda na especificagao do anodo. 7.5 Cabos e conexées de cabos Convém que os cabos de anodos galvanicos sejam conectados ao duto através de um ponto de teste com shunt incorporado para medigao da corrente fornecida. 8 Monitoracao de potencial 8.1 Generalidades ‘Ao longo do tragado do duto devem ser montados pontos de medigéio de potencial para garantir que a PC esteja sendo aplicada a todas as areas. 8.2 Pontos de teste (estagdes de monitoracdo) Para monitorar potenciais eletroquimicos tubo-solo, correntes elétricas e possiveis interferéncias, pon- tos de teste devem ser instalados em intervalos nao superiores a 3 km ao longo do duto. Em areas urbanas ou industriais, recomenda-se que os intervalos néio sejam superiores a 1 km. © 1SO 2003 - © ABNT 2011 - Todos 0s cretos reservados 7 Exemplar para uso exclusivo - INSTITUTO DE PESQUISA TECNOLOGICA DO ESTADO DE SAO PAULO S.A - IPT - 60.639.674/0001-55 (Pedido 330828 Impresso: 12/01/2012) ABNT NBR ISO 15589-1:2011 Pontos de teste também deve ser instalados em locais com caracteristicas especiais, tais como — cruzamentos ou paralelismos com sistemas de tra c.ac.c., — juntas isolantes, — conexdes com sistemas de aterramento, — _ tubos-camisa, — ligagées elétricas com outros dutos ou instalagoes, — conexées com cupons e aterramento. Recomenda-se que os pontos de teste também sejam instalados onde o duto — cruza com outros dutos, —_cruza com estradas principais e diques, — _cruza com ferrovias e rios, — aproxima-se de outras estruturas. Se dutos estiverem dispostos em paralelo, mas nao na mesma vala, cada um deve dispor de pontos de medig&o de potencial independentes. Em geral, recomenda-se que 0s pontos de teste sejam instalados acima do duto. Pelo menos dois cabos fixados ao duto devem ser levados a cada ponto de teste. Todos os cabos devem ser identificados através de cédigos de cores ou letras. 8.3 Ligagdo elétrica com outros dutos Em cruzamentos com outros dutos, deve-se verificar a necessidade de interligé-ios eletricamente. Esta interligacdo deve constituir-se de dois cabos separados, fixados em cada duto individualmente, terminando em um ponto de teste com instalagdes para a montagem de ligacdes diretas ou com re- sistores, caso necessario. 8.4 Pontos de teste em cruzamentos com tubo-camisa Para detectar um eventual contato elétrico entre um tubo-camisa metalico @ 0 duto, dois cabos devern ser instalados em ambas as extremidades do tubo-camisa e dois cabos devem ser instalados no duto ‘em ambas as extremidades do tubo-camisa. ‘Todos os cabos devem ser conectados em um ponto de teste. 8.5 Pontos de teste em juntas isolantes Deve ser instalada uma conexéo elétrica (constitufda de dois cabos) em cada lado de todas as juntas isolantes. Estes cabos devem ser levados para 0 interior de um tinico ponto de teste, onde devem ser interligados eletricamente, direta ou indiretamente, por meio de resisténcia, além de instalados os su- pressores de transientes. 18 © 1SO 2003 -© ABNT 2011 - Todos os drotos reservados [Exemplar para uso exclusivo - INSTITUTO DE PESQUISA TECNOLOGICA DO ESTADO DE SAO PAULO S.A - IPT - 60.633,674/0001-55 (Pedido 330828 Impresso: 12/01/2012) ABNT NBR ISO 15589-1:2011 8.6 Pontos de teste proximos ao retorno de correntes Em pontos de retorno de corrente, cada conexao negativa ao duto deve ter um ponto de medicao de corrente, normalmente na prépria fonte c.c, Onde forem instaladas conexses de muiltiplos negati- vos, devem ser fornecidos shunts e diodos separados. No local do retorno de corrente, recomenda-se instalar um ponto de teste, utilizando um cabo indepen- dente conectado ao duto, para a medigao do potencial. Se o ponto de retorno de corrente for instalado em um trecho do duto localizado acima do solo, o ponto de teste nao é necessério. 8.7 Pontos de teste diversos Quando os dutos atravessam areas remotas ou com dificuldades de acesso, recomenda-se utilizar um sistema de monitoragaio remota por meio de cabos de longa distancia, telemetria ou outro sistema de transmissao de dados, em conjunto com cupons e eletrodos de referéncia permanentes. 9 InstalagGes especiais 9.1. Protegdo proviséria Se a instalacao definitiva e a pré-operago do sistema de PC no puderem ser conclu(das durante um periodo de seis meses apés 0 enterramento do duto (ou um periodo mais curto, se 0 risco de corro- so for maior), um sistema de PC provisorio deve ser instalado. Este sisteria deve ser projetado para abranger 0 perfodo de construgao do duto até a pré-operagdo definitiva do sistema de PC. As ligagées de anodo devem ser executadas de maneira que possam ser facilmente conectadas @ desconectadas durante e/ou apés a pré-operacao do sistema de PC. Recomenda-se que os dispositivos definitivos de monitorag&o que so conectados ao duto sejam ins- talados simultaneamente com este, para permitir a monitoragdo do desempenho do sistema provisério. 9.2 Tubos-camisa Para uma PC eficaz, recomenda-se evitar 0 uso de tubos-camisa nos dutos. Se 0 seu uso for inevitavel, 0 tubo-camisa deve ser projetado para causar minimas interferéncias ou blindagem na PC. O duto no. interior do tubo-camisa deve ter um revestimento de alta qualidade para assegurar a protegao contra a corrosao. Os tubos-camisa de aco deve ser eletricamente isolados do duto, usando-se espagadores néo me- talicos, e 6 recomendavel que nao sejam revestidos. Para minimizar 0 risco da entrada e acémulo de 4gua nos tubos-camisa, recomenda-se que sejam instalados selos ¢ tubos de ventilagao. Como alternativa, convém que 0 espago entre o tubo-camisa € 0 duto seja preenchido com material com propriedades de protecao anticorrosiva de longo prazo. NOTA — Umtubo-camisa de ago ndo revestido pode conduzir corrente de PC parao duto.Se um revestimento extemno for aplicado a um tubo-camisa de ago, este nao conduziré corrente de PC para o duto dentro do tubo- camisa. A PC do duto pode ser melhorada através do aterramento do tubo-camisa por meio de hastes de ago. Para dutos no interior de tubos-camisa nao metalioos (e tubos-camisa de ago revestidos, se usados), recomenda-se que a PC seja fornecida através da instalagao de anodos galvanicos ou anodos de polimeros de corrente impressa ao longo do fundo da tubulacdio, juntamente com um eletrodo de refe- rénoia dentro do tubo-camisa. E recomendado que os anodos galvanicos sejam fixados ao duto atra- © ISO 2008 - @ ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 19 Exemplar para uso exclusive - INSTITUTO DE PESQUISA TECNOLOGICA DO ESTADO DE SAO PAULO S.A - IPT - 60.639.674/0001-55 (Pedido 330828 Impresso: 12/01/2012) ABNT NBR ISO 15589-1:2011 vés de um cabo em um ponto de teste. Convém que 0 cabo do eletrodo de referéncia seja conectado 20 ponto de teste @ termine em uma conexao separada. Para tubos-camisa de concreto, a corrente de PC pode passar através do concreto, se este for suficientemente condutor e se nao houver contato metélico entre a armadura de ago ¢ o duto. 9.3 Aproximagées com linhas de transmissdo ou sistemas de tragaio por c.a. Se 0 tragado do duto for paralelo ou cruzar com linhas de transmissdo ou sistemas de tragdo c.a. de alta tenséo, podem surgir altas tensdes alternadas no duto, devido & indugao eletromagnética ou 8 condugdo de correntes pelo solo ou pelos aterramentos locals. Quaisquer desses efeitos devem ser investigados e 0 seu provavel impacto sobre a integridade do duto e a seguranga do pessoal deve ser determinado (ver Anexo B). 9.4 Protegao contra descargas atmostéricas Para proteger juntas isolantes e equipamentos de PC em dreas com incidéncia de raios, deve-se ins- talar um dispositive de protegao contra descargas atmosféricas, Convém que supressores de transien- tes de tens&o (ver 9.5) sejam montados em juntas de isolamento e em terminais de safda de fontes de tensao continua. Recomenda-se que estas medidas levem em consideragao a necessidade de equalizagao de potencial entre 0 duto, anodos, fontes de energia, eletrodes de referéncia etc., durante a incidéncia de raios. 9.5 Supressores de transientes Recomenda-se que os supressores de transientes utilizados para extinguir tensdes elevadas em du- tos, devido a falhas em sistemas elétricos adjacentes ou descargas atmosféricas, sejam do tipo cen- telhador (spark gap) © devem ser projetados para atender ao seguint — a tensao de falha deve ser inferior & da junta isolante através da qual sao montados; —_ devem ser capazes de descarregar as correntes de falha e/ou de raio previstas som sotrer danos; — devern ser totalmente encapsulados para impedir centelhas na atmosfera e protegidos contra a entrada de umidade; — ocomprimento do cabo deve ser adequado. Outros dispositivos, além do tipo centelhador, podem ser usados se forem confidveis e devidamente documentados. 9.6 Cabos e conexées elétricas ‘Os cabos devem ser langados sem enrolamentos ou dobras e enterrados em solo ou areia de grau fino uma profundidade minima de 0,5 m, ou de acordo com os regulamentos locais, o que for mais pro- fundo. E recomendado que os cabos enterrados sejam de um comprimento continuo, sem emendas, € que nao sejam instatados préximos a cabos de forga. Convém que os cabos de anodos de corrente impressa passem por uma caixa de distribuigao aérea, para possibilitar a monitorac&o da sua corrente. Como alternativa, as conex6es entre 0 cabo positivo @ o retificador ¢ os cabos de anodos individuais podem ser subterraneas com derivacdes isoladas. Recomenda-se que os tragados de cabos sejam identificados usando-se marcos de sinalizago, ins- talados em intervalos de aproximadamente 100 m e a cada mudanga de diregao. 20 (© 180 2008 -@ ABNT 201 - Todos os direitos reservados: Exemplar para uso exclusivo - INSTITUTO DE PESQUISA TECNOLOGICA DO ESTADO DE SAO PAULO S.A-- IPT - 60.633.674/0001-56 (Pedido 330828 Impresso: 12/01/2012) ABNT NBR ISO 15589-1:2011 E recomendado que os cabos sejam feitos de cobre e que sejam isolados e revestidos para resistir as condigdes quimicas e mecnicas (do solo). Os cabos devem ser dimensionacos de modo que nao ocorra nenhuma queda de tensdo excessiva que reduza a capacidade do sistema, Recomenda-se que o tamanho minimo de condutores para cabos de medic&o seja 4 mm?. Para conexSes muitiplas, convém que a segao transversal de cada condutor seja 2,5 mm?. Recomenda-se que o tamanho minimo de condutores para cabos ligados a sistemas de corrente impressa seja 16 mm2, Para cabos de anodos galvanicos, recomenda-se que a segao transversal minima seja 4 mm2, recomendado que os cabos de anodes galvanicos sejam conectados ao duto em uma caixa de distribuicéio aérea, para permitit a monitoragéio de corrente e a desconexéo de cada anodo individualmente. As conexées dos cabos no duto devem ser projetadas para garantir uma resisténcia mecéni adequada e a continuidade elétrica, assim como para evitar danos no tubo no ponto da conexéo. Recomenda-se que seja minimizada a remogao do revestimento protetor do tubo. Apés a instalagao da conexdo cabo-tubo, o revestimento deve ser reparado usando-se um material adequado. Um procedimento de conexao cabo-duto detalhado deve ser incluido no projeto da PC. Os soldadores € procedimentos de soldagem devem ser qualificados para qualquer processo de soldagem aplicével em conformidade com a ISO 18847. A soldagem das conexdes de cabos nao pode ser realizada em curvas ou a uma distancia inferior a 200 mm das soldas do duto. As conexées elétricas subterraneas devern ser encapsuladas ou revestidas usando-se material que seja compativel com o revestimento do duto, Quando a soldagem exotérmica for usada, 0 procedimento de soldagem deve garantir que qualquer penetragaio de cobre no material do duto seja inferior a 1 mm e que a dureza local do duto permanega dentro das especificagdes do tubo. Recomenda-se que as cargas de soldas exotérmicas néo sejam superiores a 15 g. Caso seja neces- saria a fixagdo de cabos de segdes transversais maiores do que 16 mm?, as almas devem ser sepa- radas em partes menores e estas soldadas separadamente. Recomenda-se que a soldagem exotérmica néo seja aplicada a dutos com ligas resistentes & corrosao. Para a soldagem exotérmica em dutos pressurizadlos, deve ser feito um procedimento de seguranca, abordando o seguinte: — requisitos de teste para a integridade da parede do duto antes da soldagem; — transferéncia e remogo de calor pelo fluido no duto; — efeitos provocados pelo calor da soldagem no fluido, caso existam (por exemplo, para certos pro- dutos quimicos). Métodios alternatives, como soldas fortes com pino, solda branea, ligagao com substancia aglutinante ou soldagem por fuséio, podem ser usados, desde que o procedimento detalhado e o desempenho sejam confidveis e devidamente documentados. 9.7 Pontos de teste e caixas de distribuigao Pontos de teste e caixas de distribuigéo devem possuir espaco suficiente para dissipar calor ¢ para a terminagao de cabos ¢ interligaco direta ou por meio de resistores, quando necessério. Deve-se prever um espaco adicional para acomodar registradores de dados portateis, chaves temporizadas € outros equipamentos para realizacao de testes. © SO 2005 -© ABNT 2011 - Todos os ciratos reservados 2 Exemplar para uso exclusivo - INSTITUTO DE PESQUISA TECNOLOGICA DO ESTADO DE SAO PAULO S.A - IPT - 60.633,674/0001-55 (Pedido 330828 Impresso: 12/01/2012) ABNT NBR ISO 15589-1:2011 Quando for necessérrio, pontos de teste @ caixas de distribuigéio podem possuir portas ou tampas de acesso que possam ser trancadas, Recomenda-se que as caixas de distribuigéio sejam instaladas acima do solo e que se tenha acesso a todos os componentes internos. Ponios de teste ¢ caixas de distribuigio devem ser & prova de tempo para resistir as condiges ambien- tais mais rigorosas. Os pontos de teste e caixas de distribuigao devem ser acessiveis durante todas as estagdes do ano @ devem ser projetados e localizados de maneira a minimizar o vandalismo ou danos acidentais Recomenda-se que caixas de distribuig&o e pontos de teste usados para a ligagdo elétrica de cabos condutores de corrente sejam localizados fora das areas classificadas. Caso nao seja possivel, eles dever ser aprovados para a classificagao de area elétrica pertinente. 10 Pré-operacao 10.1 Generalidades ‘A pré-operago envolve a execugao de testes em equipamentos, acessérios e sistemas de PC para garantir que o duto seja protegido conforme os parametros de projeto. 10.2 Ensaios em equipamentos Antes da energizagao do sistema de PC, recomenda-se que os seguintes equipamentos sejam ensalados: a) Retificadores e drenagens: — medi a resisténcia de isolamento & terra (a resisténcia minima deve ser 10 Mo a 30 °C); — medir a resisténcia elétrica das ligagtes & terra; — verificar 0 aperto de parafusos ¢ porcas; — verificar se os acessérios estéo montados firmemente; — verificar 0 funcionamento correto do dispositive unidiracional (diodo); — verificar a saida de cortente de faixa compléta que pode ser obtida: — verificar a polaridade correta dos cabos do duto ¢ leitos de anodos. b) Adicionalmente, para retificadores resfriados a dleo, verificar o seguinte: — nivel de dleo; — resisténcia dielétrica do dleo. ¢) Eficacia das juntas isolantes, isolamento elétrico dos dispositivos de aterramento ¢ tubos-camisa metalicos; 22 © 180 2003-@ ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Exemplar para uso exclusive - INSTITUTO DE PESQUISA TECNOLOGICA DO ESTADO DE SAO PAULO S.A - IPT - 60.633.674/0001-55 (Pedido 330828 Impresso: 12/01/2012) ABNT NBR ISO 15589-1:2011 d) Resisténcia a terra do leito de anodos; ) Pontos de teste: — verificar a identificagao correta de cabos e terminais; — verificar a qualidade das conexdes de cabos e a integridade de dispositivos de seguranca (isolamento e aterramento, protecao contra descargas atmostéricas, classificagao de area elétrica pertinente); — verificar o aperto de terminagdes de cabos. 10.3 Ensaios no sistema Os ensaios de pré-operagao podem envolver atividades realizadas antes e depois da energizagao do sistema de PC. O Anexo A mostra detalhes das mediges necessérias. Recomenda-se realizar medigdes de potenciais naturais de corrosao nos pontos de teste antes da energizagao do sistema de PC. Quando estas medigdes forem realizadas, todos os sistemas provisdrios de PC devem ser desconectados e 0 duto deve estar completamente despolarizado (ver Figura A.1). Apés a energizagaio do sistema de PC, a corrente deve ser ajustada passo a passo até que o potencial no ponto de injegao atinja o valor-limite. O retificador deve ser deixado nesse ajuste até a polarizacao do duto. Devem ser tomadas medidas imediatas se 0 potencial do duto ficar mais positive apés a energizagao do retificador. © Anexo C descreve algumas informagées tipicas referentes & localizagéio de causas de problemas. Uma vez que o sistema de PC estiver energizado e ajustado conforme projeto, recomenda-se registrar a tensfo e a corrente de saida do retificador. O potencial tubo-solo deve ser medido para se verificar a eficacia do PC, usando-se os critérios de protegdo de 5.3. E conveniente realizar medigdes em estru- turas adjacentes onde possa existir algum risco de interferéncia. Caso os niveis de potenciais estejam distintos daqueles especificados no projeto, recomenda-se a realizagao de ajustes no(s) sistema(s) de PC. Quando existirem correntes de interferéncia c.a. ou c.c. devem ser efetuadas medigées para deter- minar o impacto destas correntes sobre a eficdcia da PC. Estas medigdes devem ser realizadas com o sistema de PC em operacdio e desligado. Em ambos os casos, 0 potencial tubo-solo deve ser regis- trado durante pelo menos 24 h. Quando o sistema de PC estiver energizado, recomenda-se registrar também as correntes fornecidas. Os métodos para a detecgao de corrente de interferéncia e solugao de problemas de corrosao relacio- nados a interferéncia estao descritos no Anexo B. 11 Inspecdo e monitoragao 11.1 Generalidades A inspegao e a monitorago do sistema de PC devem ser realizadas em intervalos regulares para con- firmar 0 atendimento aos critérios de protegao e detectar quaisquer deficiéncias (ver Anexo A). Além disso, a coleta de dados para a otimizagao de futuros projetos de PC é permitida. © 180.2009 - © ABNT 2011 - Todos 08 direitos reservados: 23 Exemplar para uso exclusivo - INSTITUTO DE PESQUISA TECNOLOGIGA DO ESTADO DE SAO PAULO S.A - IPT - 60.633.674/0001-55 (Pedido $0828 Impresso: 12/01/2012) ABNT NBR ISO 15589-1:2011 Os resultados das atividades de supervisao e inspeg&o devem ser analisados visando: avaliar a adequagao do gerenciamento de corrosao, identificar possiveis deficiéncias e melhorias necessérias, indicar a necessidade de uma andlise mais detalhada da integridade do duto. 11.2 Periodicidade das inspegées Os da AS seguintes fatores devem ser considerados na determinago da periodicidade das inspegdes e necessidade de investigagoes especiais: tipo de protegao; natureza corrosiva do solo; suscetibilidade do duto a danos mecénicos; correntes de interferéncia ¢.a. ou ¢.c.; suscetibilidade das instalagdes de PC @ revestimentos a danos mecnicos ou descargas atmosféricas; qualidade do revestimento; ‘questées ambientais e de seguranga; idade e histérico do duto. verificagdes de rotina, como, por exemplo, potenciais tubo-solo, tensiio e corrente de saida de reti- ficadores etc., devem ser realizadas em conformidade com a Tabela 4 ‘Tabela 4 ~ Periodicidade de verificagdes de rotina Item Agao Periodicidade De uma trés meses, dependendo das condices operacionais, tais como raios, correntes de interferéncias, Vorificar se a operagao e as Fonte de corrente impressa | condigdes do retificador estaio (retificadores) satisfatérias e registrar a tensdo e a corrente de saida atividades de construgo Medir 0 potencial e a corrente ni Drenagem de correntes Ba Serie elect No minimo uma vez por més ‘Conexdes com outras : Seilbeas cnieredae Medir o fluxo de corrente No minimo uma vez por ano Dispositivos de figagao elétrica e sistemas Medir a continuidade elétrica. | No minimo uma vez por ano de aterramento 24 (© 180 2003 -@ ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Exemplar para uso exclusive - INSTITUTO DE PESQUISA TECNOLOGICA DO ESTADO DE SAO PAULO S.A - IPT - 60.633,674/0001-55 (Pedido 330828 Impresso: 12/01/2012) ABNT NBR ISO 15589-1:2011 Tabela 4 (continuacdo) Item gto Periodicidade ones de seguranga Medir ajustes e fungao No minimo uma vez por ano Pontos de teste eee eae Uma vez por ano ‘MedigSes menos frequentes podem ser consideradas com base nos resultados das inspegies espectficas (vor 11.5) © na estabilidade do sisterna com referéncia & auséncia de interferéncia de correntes de fuga, raios, condigdes de solo varidveis etc. Para sistemas estdveis, 0 potencial “ON" instantaneo nos pontos de teste selecionados deve ser medido ho minimo uma vez por ano. ® Para sistemas estdveis, 0 potencial “OFF instantaneo deve ser medido em todos os pontos de teste cada trés anos. E recomendado que sejam realizadas inspegées especificas apds um ano de operagao do sistema. © Anexo D fornece informagdes sobre varios tipos de levantamentos especializados. tipo e a periodicidade de outras inspegdes especificas dependerao de fatores, tais como suspeita de deterioraco no revestimento, efeitos de temperaturas elevadas, atividades de construgo, corren- tes de interferéncia etc. Se um sistema remoto de monitoragao de PC tiver sido instalado e um eventual defeito de equipa- mento puder ser imediatamente detectado, as verificagdes de rotina podem ser realizadas em uma periodicidade menor do que aquela recomendada acima. Recomenda-se confirmar periodicamente os resultados fornecidos pelo sistema remoto de monitoragao com os dados registrados manualmenite, para garantir que o sistema esté funcionando corretamente. 11.3 Plano de inspegao Deve ser implementado e mantido um plano de inspec do sistema de PC, O plano de inspegao deve incluir no minimo o seguinte: — descriggo das medigdes a serem efetuadas; — locais onde tais medigdes séo efetuadas; — instrumentos necessérios para a realizago de tals levantamentos; t6cnicas de medigéio a serem usadas; — freqtiéncia com que cada tipo de medigéo deve ser realizado. 11.4 Instrumentos de inepegdes Voltimetros c.c. para inspegdo de sistemas de PC devem ter precisfio de 45 mV na faixa de 0 Va 40 V (para medigdes de potencial) e uma preciso de + 0,5 mV na faixa de 0V a 1 V (para medigoes de gradients), além de uma impedancia de entrada minima de 10 MO. Para solos de atta resistividade, pode ser necessario usar um medidor com impedancia de entrada de 100 MQ. © 1SO 2003 - © ABNT 2011 - Todos os deltas reservados 25 Exemplar para uso exclusive - INSTITUTO DE PESQUISA TECNOLOGICA DO ESTADO DE SAO PAULO S.A - IPT - 60.693.674/0001-55 (Pedido 330828 Impresso: 12/01/2012) ABNT NBR ISO 15589-1:2011 Quando medigdes de potencial forem realizadas em areas costeiras onde o solo contenha altas quan- tidades de sais de cloreto, o ESC nao pode ser usado. Embora 0 ESC seja usado na maioria das aplicagées, outros eletrodos de referéncia podem ser usa- dos. Trés eletrodos de referéncia alternativos esto relacionados abaixo, juntamente com seus respec- tivos potenciais de protegao para acos-carbono (a 25 °C), equivalentes a - 850 mV em relagdo ao ESC: a) Eletrodo de referéncia de calomelano de KCI saturado, para o qual o potencial de protegao 6 - 780 mV; b) Eletrodo de referéncia de prata/cloreto de prata saturado usado em Agua do mar de 25 Qem, para © qual o potencial de protegdio 6 — 800 mV; c) Zinco em um enchimento constituido de 75 % gesso, 20 % bentonita e 5 % sulfato de sédio, para (© qual o potencial de protegdo 6 + 250 mV. Os eletrodos de referéncia devem ser construidos de tal maneira que seu potencial no seja afetado durante a medig&o da tenséio. Recomenda-se que os eletrodos de referéncia sejam periodicamente calibrados, comparando-os a eletrodos de referéncia padtdio usados em laboratérios. 11.5 Inspegées especificas A necessidade e frequéncia de inspegées especiticas deve basear-se nos resultados de inspegdes € no histérico do duto (ver 11.2). Existem varias técnicas de inspegdes especificas que fornecem informagées adicionais detalhadas sobre a situagao do sistema de prevengao de corrosao de um duto. Estas inspegdes especificas sio normalmente realizadas por pessoal treinado, usando-se equipamentos e instrumentos concebidos especialmente para determinada aplicagdo. Sdo recomendadas quando ha suspeita de danos exces- sivos no revestimento e/ou em locais com deficiéncia de PC. 12 Manutengao e reparo A eficdcia do sistema de PC deve ser preservada durante toda a vida util de um duto. Devem ser tomadas medidas corretivas se for constatado que a protepao nao é mais adequada. Entre as possiveis medidas corretivas, podem-se citar: — manutengo, reparo ou troca dos componentes do sistema de PC; — fornecimento de instalagdes adicionais (retificadores, leitos de anodos, anodos galvanicos etc.) onde a protegao for inadequada; — reparo de falhas de revestimento identificadas; — reparo ou substituigdo de ligagdes elétricas interferentes; — eliminagao de contatos elétricos indesejaveis; —_reparo de dispositivos de isolamento defeituosos. Os potenciais que nao atendem aos critérios mencionados na Sego 5 devem ser investigados e todas as deficiéncias corrigidas logo que possivel, mas pelo menos até a préxima inspecao. Os retificadores 26 ©180 2003- © ABNT 2011 - Todos 0s direitos reservados Exemplar para uso exclusivo - INSTITUTO DE PESQUISA TECNOLOGICA DO ESTADO DE SAO PAULO S.A - IPT - 60.633.674/0001-55 (Pedido 320828 impresso: 12/01/2012) ABNT NBR ISO 15589-1:2011 inoperantes devem ser reparados e colocados novamente em servigo o mais rapidamente possivel, geralmente dentro de um prazo de 30 dias. Variagdes significativas de potencial positive no duto, causadas, por exemplo; por correntes de fuga, devem ser corrigidas dentro de 30 dias (ver Anexo B). Os retificadores e drenagens de corrente devem ser visualmente verificados quanto as condigdes do servigo © danos pelo menos uma vez por ano (ver 11.2). © desempenho dos instrumentos de.PC, como, pof exemplo, voltimetros ¢ eletrodos de referéncia, deve ser inspecionado regularmente através de verificagdes funcionais. Para estes instrumentos, também sao necessdrias calibragdes de rotina e inspegdes de seguranga periédicas. Os leitos de anodos podem sofrer ressecamento em certas épocas do ano, evidenciado pelo aumento de sua resisténcia elétrica. Esta situagao normalmente exige um aumento na tensao de saida do retifi- cador para atender & demanda de corrente de protegao. O acréscimo de agua ao leito de anodos pode ajudar a reduzir a resisténcia elétrica destes a niveis anteriores. E recomendado que os dispositivos de isolamento localizados acima do solo e expostos ao tempo sejam inspecionados periodicamente e que quaisquer detritos acumulados sejam removidos. Qualquer revestimento aplicado para impedira entrada de sujeira ou a absorcdo de dgua pelos materiais isolantes deve ser mantido em boas condicées. Devem ser tomados cuidados para garantir que os dispositivos de isolamento n&o sejam curto-circuitados eletricamente de modo nao intencional apés a instalagao. Sempre que a eficdcia de um dispositive de isolamento for ensaiada no campo, a integridade do supres- sor de transientes associado ao dispositive também deve ser verificada de acordo com as instrugdes do fabricante. 13 Documentagao 13.1 Documentacao de projeto 13.1.1 Generalidades ‘A documentacdio basica de um projeto deve incluir —_ 0s resultados da realizagdo de quaisquer inspegées e investigagées do solo, — 0s resultados de quaisquer ensaios de drenagem de corrente realizados para a melhoria da PC ‘em dutos existentes, — quaisquer mudangas necessdrias nos sistemas de dutos existentes, tais como isolamentos elétri- Cos ou reparos no revestimento, — céilculos da corrente necessdria ao sistema, atenuagdio de potencial, resisténcia elétrica e cor- rente de saida de leitos de anodos, — descrigao do projeto, incluindo um diagrama esquematico do sistema de PC proposto, — relagdo da quantidade estimada e tipos de pontos de teste, — qualquer fragilidade no sistema de PC que exija atengao especial, — lista de materiais, © 1S0 2009-@ ABNT 2011 - Todos 08 dreitos reservados: 7 Exemplar para uso exclusivo - INSTITUTO DE PESQUISA TECNOLOGICA DO ESTADO DE SAO PAULO S.A - IPT - 60.639.674/0001-56 (Pedido 330828 Impresso: 12/01/2012) ABNT NBR ISO 15589-1:2011 — conjunto de desenhos de projeto, — conjunto de procedimentos de instalagao. 13.1.2 Detalhes de construgao e procedimentos de instalagao Recomenda-se que os detalhes de construgo e os procedimentos completos de instalacao do sistema de PC sejam documentados para garantir que o sistema seja instalado de acordo com esta parte da ABNT NBR ISO 15589. Estes detalhes recomenda-se incluir, — procedimentos para a instalagdo de fontes de tenséo continua, Ieitos de anodos, cabos, pontos de teste, conexdes de cabos ao duto, — _ procedimentos dos ensaios necessérios para verificar se a instalaco esta de acordo com os requ sitos técnicos, — _ desenhos de construgao incluindo, porém nao limitado a, plantas de locacéio, distribuigao de equi- pamentos @ pontos de teste, encaminhamento de cabos, diagramas unifilares esquematicos, deta- thes de montagem de leito de anodos e construgdo civil, e — _procedimentos de seguranca do trabalho durante a instalagao e operagao do sistema de PC. 13.2 Documenta¢ao de pré-operacao. Apés 0 término da pré-operacdo do sistema de PC, deve-se preparar um relatério contendo: — desenhos de arranjo “conforme construido” do duto, incluindo estruturas ou sistemas vizinhos relevantes ao sistema de PC, — desenhos “conforme construido” (as built), relatorios outros detalhes pertinentes & PC do duto, — registros de ensaios de interferéncia (se houver), realizados em estruturas vizinhas, — _ tensdo e corrente de cada equipamento de PC inicialmente ajustado e os niveis de tens&o e cor- rente a serem usados durante futuros, ensaios de interferéncia. A localizagao e o tipo de fontes de correntes de interferéncia (se houver), — _registros dos potenciais tubo-solo em todos os pontos de teste antes @ apés a aplicado da PC. 13.3 Documentagaio de inspegao e monitoragao Os resultados de todas as verificagées de inspegdo e monitoragao devem ser registrados e avaliados. Eles devem ser conservados para serem usados como base para futuras verificagdes da eficacia da PC. 13.4 Documentagao de operagao e manutengao Um manual de operagéio € manutengao deve ser elaborado para garantir que o sistema de PC seja bem documentado e que os procedimentos de operagéo e manutengao estejam disponiveis aos ope- radores. Este manual deve constar de — uma desorigéo do sistema e de seus componentes, — elatério da pré-operacao, 28 @1S0 2003 -© ABNT 2011 - Todos 0s direitos reservados, Exemplar para uso exclusivo - INSTITUTO.DE PESQUISA TECNOLOGICA DO ESTADO DE SAO PAULO S.A - IPT - 60.633,674/0001-55 (Pedido 330828 Impresso: 12/01/2012) ABNT NBR ISO 15589-1:2011 — desenhos “conforme construido”, — documentagao do fabricante, —_telagao de todos os pontos de teste, — ctitérios de potenciais do sistema, — plano de inspegao, — planejamento de inspeao ¢ especificacao para os instrumentos, — procedimentos de inspeco para os pontos de teste e equipamentos de PC instalados no duto, ¢ — ditetrizes para a operacao segura do sistema de PC. 13.5 Registros de manutengao Para a manutengao das instalagdes de PC, as sequintes informagées devem ser registradas: — reparo de retificadores e outras fontes de alimentagao ¢.c.; — _reparo ou substituigéio de anodos, conexées @ cabos; — manutengdo, reparo @ substituigao do revestimento, de dispositivos de isolamento, de cabos e de pontos de teste; — drenagens de corrente, de tubos-camisa ¢ de equipamentos de monitoragao remota. © 1S 2003 -@ ABNT 2011 - Todos 08 direitos reservados: 29 Exemplar para uso exclusive - INSTITUTO DE PESQUISA TECNOLOGICA DO ESTADO DE SAO PAULO S.A - IPT - 60.639.674/0001-55 (Pedido 330828 Impresso: 12/01/2012) ABNT NBR ISO 15589-1:2011 Anexo A (normativo) Medigdes de PC A. Generalidades Devem ser efetuadas as seguintes medigdes elétricas durante as fases de pré-operagdo e operacao: —_tensao e corrente de sada do retificador; — potencial tubo-solo “ON” e, quando aplicaveis, potenciais “OFF instantaneos; — potencial tubo-solo “ON” em dutos de terceiros interligados e a intensidade e a diregdo do fluxo da corrente entre os dutos; — amplitude do potencial de qualquer interferéncia ¢.c. com um duto de terceiros; — amplitude do potencial de qualquer corrente de interferéncia c.a. ou c.c. originaria de fontes externas; — potencial e fluxo de corrente de cupons ou corpos-de-prova; — eficdcia de qualquer isolamento elétrico. NOTA © Anexo C mostra um esquema tipico para a deteogdo de falhas em um sistema de PC por corrente impressa. A.2 Medigées de potencial A.2.1 Generalidades Deve-se avaliar a eficdcia da PC através da medicao de potenciais, ou seja, medigdes do potencial instanténeo na interface tubo-solo em relagéo a um eletrodo de referénoia. Recomenda-se que a técnica usada seja selecionada com base nas condigdes locais de campo, como, por exemplo, o tipo ea qualidade do revestimento, a resistividade do solo e a presenca de cor- rentes de interferéncia, correntes de compensagdo, correntes tellricas etc. NOTA 1 Quando a corrente estiver fluindo através do solo e na diregdo do duto, havera uma queda ohmica ou queda IR no solo e através do revestimento. Assim, a medig&o do potencial com o eletrodo de referéncia nna superficie do solo incluiré uma contribuigéo da queda IR. Existem técnicas complementares que podem ser usadas para fornecer uma avaliago mais precisa da eficdcia da PC. NOTA2 Quando somente fluem no solo as cofrentes do sistema de PC do préprio duto, os potenciais medi- dos na superficie sao geralmente mais negativos do que os potenciais na interface tubo-solo, 30 (© 180 2003- © ABNT 2011 - Todos os diratos raservades |. Exemplar para uso exclusivo - INSTITUTO DE PESQUISA TECNOLOGICA DO ESTADO DE SAO PAULO S.A--IPT - 60.633.674/0001-55 (Pedido 330828 Impresso: 12/01/2012) ABNT NBR ISO 15589-1:2011 A.2.2 Medicao do potencial “ON” ‘As medigdes do potencial “ON” so efetuadas enquanto o sistema de PC esté operando em regime continuo. Para minimizar a queda IR, recomenda-se colocar o eletrodo de referéncia o mais préximo possivel do duto. NOTA _ Os valores medidos contém valores desconh da medig2o. As leituras podem nao refletir 0 potencial ni 8 de queda IR que varia com o tempo @ 0 local terface tubo-solo. A.2.3 Medig&o do potencial “OFF” instantaneo’ Utiizando a técnica do potencial “OFF instanténeo, pode-se eliminar a queda de IR causada pela cor- rente de PC. Os valores obtidos séio denominados potenciais “OFF ’instantaneos. Para dutos enterrados, o potencial deve ser medido em relagao ao eletrodo de referéncia, em um intervalo de tempo maximo de 1s apés 0 desligamento da corrente de protegao. Caso a despolarizacao soja muito répida, 0 potencial “OFF instanténeo deve ser determinado usando-se um registrador de dados de alta velocidade. potencial “OFF instantéineo deve ser medido através de um instrumento de resposta rapida. A rela- 80 entre os perfodos com fonte ligada e desligada deve ser apropriada para se evitar uma despolari- zagao significativa, Para uma medigéo eficaz do potencial “OFF” instanténeo, todas as fontes de corrente de PC para oduto devem ser desligadas ao mesmo tempo. A Figura A.1 mostra um perfil de potencial tipico durante uma medigdo de potencial “ON-OFF” e como o componente de queda de IR da medic&o de potencial, causada pelo fluxo de corrente de PC no solo, pade ser removido para fornecer um potencial polari- zado mais preciso. NOTA Outras fontes de corrente continua, correntes compensadoras, correntes tellricas e correntes de interferéncia podem influenciar a medigdo e, portanto, fornecer resultados que nao correspondem ao poten- cial polarizado real. ‘Técnicas alternativas de medig&o de potencial “OFF’ podem ser consideradas se demonstrarem ser precisas e eficazes. © 180 2003 -@ ABNT 2011 - Teds 08 diraitos reservados 31 Exemplar para uso exclusive - INSTITUTO DE PESQUISA TECNOLOGICA DO ESTADO DE SAO PAULO S.A - IPT - 60.833,674/0001-55 (Pedido 330828 Impresso: 12/04/2012) ABNT NBR ISO 15589-1:2011 Legenda 1 queda IR 6 — despolarizacao 2 polarizagéo 7 tetificador destigado 3 retficador ligado 8 _potencial “ON" 4 potencial de corrosio 9 potencial “OFF” instantaneo 5 _potencial “ON” instantaneo 10 potencial despolarizado (potencial de corroséo) x ‘Tempo Y — Potencial estrutura-eletrdlito, mV Figura A.1 - Diagrama de polarizago de PC 2.4 Medig&o em cupons ‘Também pode ser realizada uma avaliagéo do potencial livre de queda IR do duto em um local especi- fico a partir das medigées de potencial "OFF" instanténeo em corpos-de-prova localizados perto e na mesma profundidade do duto. Recomenda-se que as medigSes de potencial “OFF” instant&neo sejam efetuadas imediatamente apds se desconectar o cupom da tubulacéio e sem interromper as fontes de corrente de protegao. E recomendado que os cupons sejam feitos de um material semethante ao do duto sob ensaio onde sero aplicados e que tenham um revestimento similar, exceto por uma érea definida que é deixada sem revestimento. Os cupons sao conectados ao duto através de uma conexdo acessivel, que pode ser temporariamente desconectada. NOTA 1 Pode-se pressupor que o metal do cupom adotara um potencial em relagao ao solo adjacente similar a0 potencial tubo-solo em uma falha de revestimento do mesmo tamanho no tubo. NOTA2 Apesar de nao existir um fiuxo direto de corrente para o cupom quando ele é desconectado da tubulagao, a corrente continuaré fluindo no solo em torno da tubulagao e do cupom. Assim, com 0 eletrodo de referéncia localizado na superficie do solo, ainda pode haver uma contribuig&o significativa da queda IR na medigao do potencial do cupom. Os potenciais “OFF” instanténeos do cupom so mais precisos se medidos em relagao a um eletrodo de referéncia permanentenente enterrado ao lado do cupom cu permanentemente ‘embutido em um tinico elemento (sensor de polarizacéo). A queda IR residual também pode ser minimizada, colocando-se 0 eletrodo de referéncia portatil em um tubo no solo, com uma extremidade posicionada perto do cupom e esiendida até a superficie. 32 (©1S0 2009-@ ABNT 2011 ~ Todos os dieltos reservados [Exemplar para uso exclusivo - INSTITUTO DE PESQUISA TECNOLOGICA DO ESTADO DE SAO PAULO S.A - IPT - 60.633.674/0001-55 (Podido 330828 Impresso: 12/01/2012) ABNT NBR ISO 15589-1:2011 A.3 Controle do isolamento elétrico A.3.1 Generalidades Falhas nas juntas isolantes podem ocorrer em decorréncia de um dos seguintes fatores: — falha na prépria junta isolante dos componentes do kitde isolamento para flanges; — conexéo elétrica externa entre os lados da junta isolante, como, por exemplo, através de suportes de dutos, de outras tubulagdes ou do sistema de aterramento local; — degradagao ov falta de revestimento interno quando o duto esta transportando um fluido condutor de corrente elétrica. Existem varias mediges que podem ser efetuadas para determinar a eficdcia de uma junta isolante ou kit de flange isolante instalado, conforme descrito em A.32 a A.3.5. Quando houver duividas, uma combinagao de dois ou mais dos métodos deseritos pode permitir uma maior certeza. 3.2 Medigdes do potencial tubo-solo © potencial tubo-solo deve ser medido em ambos os lados de uma junta isolante. Caso haja uma dife- renga significativa em potencial, a junta isolante/flange isolante é eficaz. Um defeito parcial em um dis- Positivo isolante pode nao ser imediatamente identificado, pois o potencial em ambos os lados da junta ainda pode ser diferente. Geralmente, uma diferenga de potencial inferior a 100 mV nao é conclusiva. A3.3 Medigdes da resisténcia elétrica MedigSes diretas da resisténcia elétrica devem ser realizadas com um medidor de resisténcia c.a. NOTA 1 _Os medidores convencionais de resistencia c.c. fornecem indicagées falsas, devido aos efeitos de polarizacao. NOTA 2 0 resultado da medigao da resisténcia direta em juntas isolantes instaladas é de dificil interpre- tagao. Isto ocorre porque, eletricamente, a resisténcia da junta isolante 6 paralela a resisténcia do duto para terra e & resisténcia do fluido interno, se este for condutor. O valor medido pode, portanto, ser uma combina- ‘90 dessas trés e a medigao de um baixo valor de resisténcia nem sempre & uma indicagao confidvel de que 0 dispositivo de isolamento apresenta falha. Ao se instalar um kit de isolamento para flanges, recomenda-se ensaiar 0 isolamento satisfatorio de cada parafuso, usando-se um ohmimetro ou outro instrumento semelhante. A.3.4_ Ensaios de corrente impressa Os ensaios de corrente impressa para verificar a integridade de um dispositivo de isolamento devem seguir um dos seguintes métodos. — Método 1, no qual a corrente é aplicada ao duto em um lado do dispositivo de isolamento. Se o potencial no outro lado do dispositive de isolamento nao sofrer mudangas, ou sofrer uma mudanga de valor no sentido oposto (devido a alguma interferéncia), 0 dispositive de isolamento pode ser considerado eficaz. — Método 2, no qual se faz uma interligagao temporaria entre os lados do dispositive isolante @ aplica-se PC em apenas um dos lados. Se nao houver passagem de corrente na interligacdo, 0 dispositivo isolante esta defeituoso ou esta em curto-circuito. Este método pode nao identificar um defeito parcial no dispositive isolante, uma vez que a corrente pode se dividir entre a junta @ a imerligagao temporéria, @1SO 2003 -© ABNT 2011 ~Todos 0s dietos reservados: 33

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