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Faculdade de Filosofia
Departamento de Graduação
(Licenciatura em Filosofia)
Maputo
Setembro de 2022
UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE
Faculdade de Filosofia
Departamento de Graduação
(Licenciatura em Filosofia)
Maputo
Setembro de 2022
Índice
Introdução.........................................................................................................................................4
Conclusão.......................................................................................................................................14
Bibliografia.....................................................................................................................................15
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Introdução
O presente trabalho tem como tema, Resumo do livro I dois tratados sobre o governo - John
Locke. O problema que norteia a pesquisa se articula da seguinte forma: o que é um
governo legítimo?
A pesquisa tem como objetivo geral, refletir sobre tipo de governo que Locke propõe.
E tem como objetivos específicos: identificar a relevância da pesquisa em questão para
aplicar na realidade da nossa época. Para melhor alcance dos objetivos propostos temos
como alicerce a seguinte bibliografia: LOCKE, John. (1998). Dois tratados sobre o
governo. Trad. Julio Fischer. ed., 3. São Paulo: Martins Fontes.
A pesquisa observou como metodologia a pesquisa bibliográfica. O método de pesquisa
bibliográfica consistiu no levantamento do material bibliográfico, nomeadamente, obra em
formato físico e digital. O método hermenêutico consistiu em ler e analisar o texto
recolhido durante a pesquisa bibliográfica, para em seguida compilar o corpo do trabalho.
O trabalho esta estruturada da seguinte maneira, um titulo desenvolvimento e por fim a sua
conclusão.
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paternidade teve início com Adão porque seguiu o seu curso e manteve a ordem do mundo
por toda a era dos patriarcas. Essa autoridade paterna caracteriza-se por Adão ser o senhor
de tudo, ele governa segundo nenhuma lei a não ser a de sua própria vontade já no poder
real é baseada na citação em Samuel que “os reis estão acima das leis”, um reino perfeito é
aquele em que o rei governa todas as coisas segundo o seu próprio arbítrio e pode fazer a
qualquer um o que quiser tinha este a autoridade sobre a vida e morte porque ele é o senhor
o proprietário de tudo o quanto há. O rei tem o poder de dar poder a qualquer um. E nessa
explicação toda o autor não consegue encontrar provas e razoes da soberania de Adão além
da frase hora a teu pai e que nessas palavras é uma confissão de que “a criação fez do
homem príncipe da sua descendência” e isto este escrito nas escrituras, no final do segundo
capitulo o resumo de todo o argumento a favor da soberania de Adão e contra a liberdade
natural foram encontrados na obra de Hobbes o leviatã com as seguintes palavras: se Deus
criou somente Adão e da sua costela a mulher e que partindo deles a humanidade se
multiplicou, Deus deu o direito a Adão não apenas o domínio sobre a mulher e seus filhos,
enquanto Adão estivesse em vida ninguém poderia reclamar ou possuir algo a não ser por
doação, transmissão ou por permissão da sua parte.
Se admitirmos que um homem é governante dos seus filhos por natureza Adão não poderia
ser monarca porque este direito esta ligado a sua paternidade. Diz se Adão tinha o poder
monárquico em hábito e não em ato porque não tinha como aplicar o seu poder antes de ter
filhos, é como dizer que eu já sou uma coisa antes de a ter como Noé seria o monarca do
mundo dado que tinha a possibilidade de sobreviver a humanidade inteira antes de se
salvar. O autor diz que não entende a relação que existe entre a criação de Adão e seu
direito de governação em que antes uma liberdade natural da humanidade sem negar a
criação de Adão. Deste modo conclui-se que Adão foi rei desde a sua criação não em ato
mas em hábito ou seja na verdade absolutamente rei nenhum.
sobre as restantes espécies do mundo “e disse Deus: façamos o homem a nossa imagem e
semelhança, e que tenham eles domínio sobre os peixes etc.” a eles seria concebido o
domínio. Eles quem? Todos quantos houvessem de ser a imagem de Deus, os indivíduos da
espécie humana que ele estava prestes a criar. Na história de Noé segundo o nosso autor diz
que nada do que foi dito ali a Noé e seus filhos conferiu-lhes algum domínio ou
propriedade apenas a liberdade de fazer o uso delas, o autor diz ainda que nem Adão e nem
Noé dispunham de domínio privado algum sobre os seus descendentes uma vez que estes
iriam sucessivamente crescendo necessitando delas e adquirindo a capacidade de utiliza-las.
O autor diz que se alguém ainda insistir em que por obra dessa doação de Deus, Adão se
fez proprietário de toda a terra, levantam-se vários questionamentos e, ele conclui que, o
proprietário de todo mundo todo pode negar alimento ao resto da humanidade e assim
mata-lo a fome pelo belo prazer caso não reconheça a sua soberania e obedeça sua vontade.
Contudo ele diz caso isso fosse verdade jamais ele conferiu essa propriedade de dominou
privado porque Deus determinou a humanidade crescer e multiplicar-se. No final deste
capitulo o nosso autor diz que com essa explicação esta claro que ainda que Deus houvesse
concedido a Adão um domínio privado, tal domínio privado não poderia conferir-lhe
soberania alguma. Porque até já foi provado suficientemente que Deus não concedeu a ele
domínio privado algum.
submissa ao seu marido e não se trata aqui de um poder de governação sobre os seus
súbditos assim como apenas os animais devem obediência ao homem.
outro direito que não é o da geração. O nosso autor diz que passara a conciliar duas formas
de governo: o domínio natural e o domínio privado de Adão, Adão por fonte divina foi feito
o único proprietário do mundo e que na verdade todo o homem que nasce converte-se, por
seu propósito de nascimento, num súbdito daquele que o gerou, um homem esta submetido,
por nascimento, ao domínio natural de seu pai unicamente porque este gerou e que esta
submetido, por nascimento,, ao domínio natural do seu irmão mas velho embora este não o
tenha gerado, o direito que Adão tinha passou imediatamente para os seus filhos logo apos
a sua morte tendo eles direito a propriedade.
qualquer outro. E nunca deve um homem ser forcado a obedecer. e se fosse assim aquele
que tivesse forca deveria ser obedecido de pronto e as coras e cetros se converteria na
herança apenas por violência, roubo. Para saber a quem se deve obediência é necessário
saber que quem é esta pessoa investida de poder sobre me. O nosso autor diz ainda que se
essa monarquia de Adão fosse clara não teria ela utilidade para o governo dos homens no
mundo atual a menos que apos a sua morte fosse esse poder transmitido integralmente a
alguma outra pessoa entre seus descendentes, assim por diante e se os governantes atuas
estivesse de posse desse poder de Adão a eles outorgados de forma lícita de transmissão. O
nosso autor menciona diversas formas de transmissão de poder aos príncipes os que veriam
a ser o seu sucessor primeiro seria por forma de herança, pro forma de propriedade e por
paternidade, o direito a propriedade provem de uma doação direta de Deus, e o direito a
paternidade do ato de gerar, um homem pode alinear seu poder sobre os próprios filhos, e
aquele que não gera não pode ter direito a coisa alguma, porque a lei da natureza confere
aos pais por haverem gerado, por lei da natureza o homem tem o direito de herdar a
propriedade do outrem por ser seu parente já no final deste capitulo o nosso autor afirma
que o poder monárquico que existe no mundo não é aquele que tinha Adão em termos de
propriedade e de paternidade isso morreu com ele e não poderia ter sido transferido a seus
descendentes por herança.
reis sem o referido título, e esse tipo de soberania nada serve no que toca ao governo e a
obediência de seus súbditos. Pós se os reis que não são nem podem ser herdeiros de Adão
tem direito ao domínio e a obediência de seus súbditos que utilidade há em ter esse titulo se
somos obrigados a obediência sem ele? E se acontecer isso segundo o nosso autor diz ele
que somos todos livres ate que se indique quem é o verdadeiro legitimo herdeiro de Adão,
caso não exista um herdeiro direto de Adão não poderá existir um rei legítimo no mundo e
ninguém pode ser obrigado a consciência a obedecer sem que indique antes de quem se
trata. E se existe mais um herdeiro de Adão cada um é seu herdeiro e todos terem o poder
monárquico sendo assim um único homem é rei ou todos homens são reis e qualquer
alternativa rompera a forma de governo e de obediência porque se todos homens são
herdeiros não devem obediência a ninguém. e se há um único homem que é rei ninguém
deve-lhe obediência antes que se revele ser herdeiro direto de Adão
no final deste capitulo o nosso autor diz que Deus tem um certo cuidado em preservar a
paternidade, e prefere se basear nas escrituras para falar de autoridade.
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Conclusão
A conclusão esta alicerçada no entendimento para a qual segundo Locke o homem já nasce
com direito a liberdade, igualdade e com uma propriedade, neste primeiro livro Locke diz
que homem deve proteger a sua propriedade. Locke tinha um pensamento contrário ao do
Robert Filmer este que afirma que todo o governo é uma monarquia absoluta e que nenhum
homem nasce livre, e a relevância deste primeiro livro esta virada em torno desse debate
entre Robert Filmer e John Locke, sobre o governo como, surge a origem do governo
tentando explicar esse surgimento desta a era de Adão e com base nas escrituras.
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Bibliografia
LOCKE, John. (1998). Dois tratados sobre o governo. Trad. Julio Fischer. ed., 3. São
Paulo: Martins Fontes.