intervenção em orientação profissional, de carreira e para a aposentadoria
(SOARES, KRAWULSKI, 2018)
referência SOARES, Dulce Helena Penna, KRAWULSKI, Edite. técnicas grupais e modos de intervenção em orientação profissional, de carreira e para a aposentadoria. In: LISBOA, Marilu Diez; SOARES, Dulce Helena Penna. Orientação profissional em ação: formação e prática de orientadores. v. 2. São Paulo: Summus Editorial, 2018. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br (cap 2) introdução ● As rápidas transformações na realidade ocupacional reforçam a necessidade de novos meios de intervenção. ● Modos de intervenção: individual, grupal (tudo depende do contexto e necessidades). ● Vamos ver as características de cada abordagem e os benefícios de cada um. ● Aspectos técnicos, teóricos e éticos envolvidos. modo individual e grupal de intervenção em OP. ● Geralmente predomina a modalidade individual na clínica. Não se exclui modalidade grupal. ● Cuidar com o foco do trabalho: atentar ao contrato terapêutico estabelecido. ● Principal técnica utilizada: entrevista clínica. ● Geralmente procura o atendimento individual quem prefere, tem uma demanda específica e prefere ser atendimento individual. modo individual e grupal de intervenção em OP. ● Não ocorre o compartilhamento de experiências. Em contrapartida é possível verticalizar a problemática apresentada (é necessário tomar cuidado, para não criar um processo psicoterapêutico). É um espaço mais protegido. ● Questões abordadas na entrevista: identidade pessoal, profissional, reunir o máximo de informações a respeito da pessoa, os interesses. modo individual e grupal de intervenção em OP. ● O objetivo é ajudar o indivíduo a perceber seus desenvolvimentos pessoais e profissionais durante toda sua vida e, gerir as transições às quais ele deve fazer face. ● Desenvolver a percepção da pessoa acerca dela mesma modo individual e grupal de intervenção em OP. ● No contexto grupal: observar como se configuram os vínculos entre os próprios integrantes, entre eles e coordenação e com a tarefa. ● Importância do referencial teórico e conhecimentos sobre a POT - Psicologia Organizacional e do Trabalho modo individual e grupal de intervenção em OP. ● Grupos: profunda mudança individual e social; ● Possibilita o processo de identificação recíprocas entre os membros do grupo; ● Há o enriquecimento pessoas a partir das trocas de ideias; ● Relato de experiências pessoais compartilhadas; ● Possibilidade de feedbacks entre os próprios membros do grupo. ● As técnicas devem ser bem pensadas pelo profissional de OP, para não ser um processo tecnicista apenas. ● Coordenar grupos não é uma atividade simples modo individual e grupal de intervenção em OP. ● Cuidado com a escolha de técnicas de dinâmica de grupos (TDG): não cair em tecnicismo. Não usar a técnica pela técnica em si. ● Discutir a relatividade das técnicas, fazer a leitura do movimento grupal, entender a demanda do momento, avaliar a melhor estratégia e recursos. ● As técnicas são um conjunto de procedimentos práticos que instrumentalizam o método, tornando-o viável na execução de seu objetivo final. ● Toda técnica deve ter uma teoria que a embase e a explicite As TDGs e sua utilização em OP
1. Para a aplicação das técnicas exige-se um conhecimento
sobre os grupos e seu processo de coordenação, incluindo sua constituição e seu funcionamento, etc. 2. Requer conhecimento e domínio do contexto grupal específico que vai ser trabalhado; 3. Escolher uma ou mais técnicas para que o resultado seja alcançado; 4. É importante que saiba o objetivo daquele grupo, para só assim escolher a melhor técnica; As TDGs e sua utilização em OP
5. Não existe uma técnica boa ou “má”, tudo depende do
contexto e do objetivo. 6. A leitura grupal é o recurso que por excelência acompanha qualquer trabalho que utilize TDGs: perceber, apreender e compreender movimentos do grupo, reações, recusas, silêncios, adesão, etc. 7. Escolher TDGs para aplicar em determinado grupo pressupõe a realização de planejamento de trabalho grupal, do começo ao fim das atividades. Recomendado ser registrado. exemplo
● 1- seleção dos participantes: entrevista inicial ou
grupal ● 2- levantamento de expectativas ● 3- estabelecimento de contrato psicológico ● 4- processamento/avaliação ● ● para que vai me servir tal procedimento? ● aonde pretendo chegar com essa técnica? orientador como coordenador de grupos
● É necessário assumir a direção do grupo a ser
coordenado ● Role-playing, role-creating, role-taking ● A formação do orientador: âmbito prático - supervisão. âmbito pessoal - autoconhecimento ● orientador como coordenador de grupos
● “Em síntese, na medida em que apropria da função de
coordenador de grupos, o profissional passa a (re)conhecer que sua atuação em orientação profissional, de carreira e para aposentadoria se caracteriza como a de um mediador de escolhas perante os sujeitos que demandam seu trabalho” (SOARES, KRAWULSKI, 2018, p.65) ● Papel de auxiliar a pensar, questionar parâmetros estabelecidos, autorizar sujeitos a alcançar novos vôos aposentadoria ● Preparação para aposentadoria: preparar para o processo de desligamento da vida laboral ● O objetivo da entrevista individual nesse contexto é incentivar a pessoa a buscar informações e a (re)construir caminhos. ● Esse processo requer muito mais perguntas, do que respostas. ● Elaborar interrogações, provocar reflexões e deliberações a respeito daquilo que se necessita definir as escolhas e decisões a ser tomadas pelos sujeitos em atendimento. ● Outros métodos complementares favorecem o envolvimento ativo do indivíduo no processo: ● Preenchimento de check list ● Elaboração de desenhos ● Destinação de atividades/tarefas