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Questões 1
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1 - 2021 UNESP
Secundigesta de 22 anos, com 36 semanas e 2 dias, procura a maternidade com desconforto abdominal e um pequeno sangramento
vaginal há 1 hora. Exame físico: BEG, eupneica, hidratada, FC 110 bpm, PA 150x100 mmHg, tônus uterino aumentado, BCF 170 bpm.
Presença de discreta quantidade de sangue coletado em fundo de saco vaginal, colo grosso e impérvio. O diagnóstico e a conduta são,
respectivamente:
2 - 2021 HIAE
A) o sangramento ocasionado pelo descolamento prematuro da placenta costuma ser insidioso e indolor.
B) o descolamento prematuro da placenta, o abortamento tardio e a placenta prévia são as principais causas de sangramento da segunda
metade da gestação.
C) os principais fatores de risco para placenta prévia são cesárea anterior, miomectomia e curetagem uterina.
D) o descolamento corioamniótico é diagnosticado por meio de ultrassonografia e o tratamento é feito com progesterona e anti-
inflamatórios.
E) o descolamento corioamniótico, a neoplasia trofoblástica gestacional e vasa prévia são as principais causas de sangramento da primeira
metade da gestação.
3 - 2021 UNICAMP
Primigesta, 16a, com idade gestacional de 10 semanas e 3 dias procura o serviço médico referindo dor abdominal e sangramento vaginal.
Nega comorbidades, tabagismo e uso de medicações. Exame físico: FR= 14 irpm, FC= 98 bpm, PA=148x96mmHg, descorada +/4+, afebril,
hidratada; exame especular: sangramento discreto pelo orifício externo do colo; toque vaginal: colo fechado com útero aumentado para
14 semanas. Beta-hCG= 230.000UI/ml e ultrassonografia transvaginal com a imagem: O CASO ACIMA É COMPATÍVEL COM:
4 - 2021 HSJC - SP
5 - 2021 HSJC - SP
A hiperemese gravídica é caracterizada por vômitos constantes que acabam levando a alterações hidroeletrolíticas ou metabólicas. Essa
situação ocorre com mais frequência nas gestantes com:
6 - 2021 USP - RP
Paciente 22 anos, G1P0A0, tempo de amenorreia de 8 semanas e 2 dias, dá entrada na unidade de emergência com queixa de
sangramento vaginal há 4 horas. Ao exame a paciente está em bom estado geral, descorada +/4+, afebril, pressão arterial = 110/50 mmHg,
frequência cardíaca = 90 bpm. Especular: presença de sangue em fundo de saco com saída ativa pelo orifício externo do colo em pequena
quantidade. Ao toque, o colo está amolecido, fechado. O útero é globoso, amolecido e palpável 2 centímetros acima da sínfise púbica. Foi
realizado exame ultrassonográfico transvaginal (imagem abaixo). Qual a conduta terapêutica mais adequada no momento?
Gestante, após 28 semanas de gestação, ao ultrassom via vaginal, apresenta tecido placentário parcialmente inserido no segmento
inferior do útero e que não chega a atingir o orifício interno e localiza-se em um raio de 2 cm de distância desta estrutura anatômica.
Considerando a atual definição e classificação da inserção da placenta, é correto afirmar que, nesse caso, trata-se de placenta
A) de inserção baixa.
B) prévia.
C) prévia centro total.
D) prévia marginal.
E) prévia centroparcial.
8 - 2021 USP - RP
Nuligesta, 25 anos, procura pronto atendimento com cólicas intensas em hipogástrio há 1 dia e sangramento vaginal moderado há 2
horas. A última menstruação da paciente foi há cerca de 2 meses. Nega doenças e tem usado preservativo em suas relações sexuais.
Exame físico: descorada (+), pressão arterial 90/50 mmHg, frequência cardíaca 100 bpm. Exame especular: moderada quantidade de
sangue em vagina. Toque vaginal: útero aumentado compatível com 9 semanas e colo pérvio 1 polpa. O teste imunológico para o
diagnóstico da gravidez está mostrado abaixo (Figura). Qual é a conduta mais adequada?
A) Ultrassonografia transvaginal.
B) Aspiração manual intrauterina.
C) Prescrição de progesterona via oral.
D) Repouso físico relativo e abstinência sexual.
9 - 2021 SUS - SP
10 - 2021 UNICAMP
Mulher, 33a, G3P2A1, em alojamento conjunto com 24h de puerpério, tipo sanguíneo A e Rh negativo, com Coombs indireto positivo anti-
D (coletados na admissão hospitalar para o parto). Recém-nascido (RN): tipo sanguíneo O e Rh positivo. Antecedente pessoal:
Imunoglobulina anti-Rh após o primeiro parto, após o aborto e às 28 semanas desta gestação. A CONDUTA É:
Uma gestante de quarenta anos de idade, secundigesta, com antecedente de miomectomia há cinco anos, sem acompanhamento pré-
natal prévio, e com altura uterina de 42 cm, deu entrada no pronto-socorro da maternidade. Encontrava-se em trabalho de parto normal,
com bolsa rota e contrações uterinas frequentes e intensas, caracterizando parto taquitócico. Houve rápida progressão até a dilatação
total, quando se observou sangramento vaginal moderado, sem descida da apresentação. Com base nesse caso hipotético, assinale a
alternativa que apresenta, correta e respectivamente, o diagnóstico mais provável e a conduta a ser adotada.
12 - 2021 HSL - SP
Gestante a termo chega com dor abdominal intensa e súbita, associada a sangramento vaginal e parada de movimentação fetal.
Apresenta hipertonia uterina, ausência de batimentos fetais, colo impérvio e sangramento vaginal moderado. O fator de risco mais
associado a essa intercorrência obstétrica é
A) obesidade.
B) primiparidade.
C) idade materna abaixo de 20 anos.
D) hipertensão arterial.
E) cirurgia uterina prévia.
13 - 2021 SCMSP
Uma parturiente (G3 PC1 A1), com idade gestacional de 39 semanas e três dias e gestação de risco habitual, na admissão, refere trabalho
de parto de início espontâneo. Apresenta, ao exame físico, altura uterina de 41 cm, dinâmica uterina de quatro contrações de 35” em 10’ e
batimentos cardíacos fetais de 148 bpm. O toque vaginal: colo posteriorizado; esvaecido 60%; dilatado 4 cm; bolsa íntegra; e apresentação
cefálica. Durante a evolução do trabalho de parto, detectou-se taquissistolia (6 contrações de 50” em 10’), bradicardia fetal e intensa
hemorragia vaginal. A paciente foi imediatamente encaminhada para a sala cirúrgica para cesariana de emergência. Após a anestesia
geral e com a paciente em mesa cirúrgica aguardando a antissepsia abdominal, o que se viu foi a imagem mostrada a seguir. Com base
nesse caso hipotético, é correto afirmar que o diagnóstico é o de
14 - 2021 SCMSP
Uma gestante (G4 PC3 A1), com idade gestacional de 36 semanas e quatro dias, ao exame ultrassonográfico, apresenta feto único e vivo,
em situação transversa. Biometria fetal de 34 semanas e seis dias e peso fetal estimado de 2.377 g no percentil entre 10 e 50 (curva de
Hadlock). Líquido amniótico normal, com maior bolsão vertical de 38 mm. A placenta estende-se anterior e posteriormente, recobrindo o
colo uterino, com sinais de invasão do miométrio. Colo uterino e Dopplervelocimetria mostram vascularização anômala, sugerindo invasão
vesical na topografia da cicatriz das cesarianas prévias. Nesse caso hipotético, o diagnóstico é o de placenta prévia
Paciente de 25 anos, GIIP0AI (gestação anembrionada), encontra-se na 11ª semana de gestação, tendo recebido resultado de tipagem
sanguínea B, Rh negativo, Coombs indireto 1/4, às custas de anti D. A avaliação adicional identificou parceiro Rh positivo. Diante desse
quadro, a conduta a ser adotada é realizar:
16 - 2021 UFRJ
Mulher, 37 anos, apresenta histórico de 3 perdas gestacionais de primeiro trimestre. Após cada aborto, houve necessidade de 3 aspirações
manuais intrauterinas. Para a investigação dessas perdas de repetição, o exame obrigatoriamente solicitado é:
17 - 2021 UNIRIO
Gestante, 30 anos, G4 P0, foi encaminhada para o pré-natal de alto risco com diagnóstico de incompetência istmocervical. Foi programada
a realização da cerclagem uterina com 14 semanas, que ocorreu sem intercorrências. Durante a evolução da gestação, a remoção dos
pontos da cerclagem está indicada nas seguintes situações, EXCETO:
18 - 2021 UFRJ
Um dos principais diagnósticos diferenciais de placenta prévia (PP) é com o descolamento prematuro de placenta. Pode-se afirmar que o
sinal clínico, melhor preditivo, de PP é relacionado com a hemorragia que:
A) é inicialmente interna
B) é única, em geral
C) diminui com as metrossístoles
D) cessa após a amniotomia
19 - 2021 UNIRIO
A prenhez ectópica é caracterizada pela implantação ovular fora da cavidade uterina. Em alguns casos selecionados de gestação tubárea,
opta-se pelo tratamento conservador, evitando a cirurgia e tentando a preservação da tuba uterina acometida. O medicamento utilizado
para essa escolha de tratamento é
A) Ciclofosfamida.
B) Azatioprina.
C) Cloreto de potássio.
D) Metotrexate.
E) Doxorrubicina.
20 - 2021 HUOL
Apesar dos avanços da medicina, a hemorragia obstétrica ainda é considerada uma causa importante de morte materna. No terceiro
trimestre, as causas mais importantes de hemorragia anteparto são a placenta prévia e o descolamento prematuro de placenta. Considere
os fatores de risco elencados a seguir: I - Número de cesáreas prévias; II - Gestações múltiplas; III - Uso de cocaína; IV - Doença
hipertensiva específica da gravidez. São fatores de risco comprovadamente associados com a placenta prévia os que estão presentes nos
itens
A) II e III.
B) I e IV.
C) I e II.
D) III e IV.
21 - 2021 HCPA
Ultrassonografia obstétrica de uma paciente indicou gestação de 8 semanas, compatível com a data da última menstruação (DUM). Após 6
semanas, procurou a Emergência por apresentar cólicas abdominais e sangramento vaginal. Ao exame físico, foram identificados colo
uterino fechado e sangramento oriundo do interior do colo uterino. Nova ultrassonografia mostrou um embrião de 8 semanas e 5 dias,
sem atividade cardíaca. Com base nessas informações, assinale a assertiva correta.
A) Trata-se de ameaça de abortamento, havendo necessidade, por ser uma gestação inicial, de nova ultrassonografia em 1 semana para
confirmar o diagnóstico.
B) A idade gestacional do feto apresenta erro superior a 10 dias em relação à DUM, sinalizando que a DUM está incorreta.
C) Para induzir a evacuação dos produtos da gestação, devem ser administrados 400 mcg de misoprostol, por via vaginal, 3 horas antes do
procedimento, considerando tratar-se de uma gestação com cerca de 8 semanas.
D) Para induzir a evacuação dos produtos da gestação, devem ser administrados misoprostol e ocitocina, considerando tratar-se de
gestação de 14 semanas.
22 - 2021 AMP
As doenças trofoblásticas gestacionais (DTGs) constituem grupo heterogêneo de doenças raras originadas da proliferação atípica do
epitélio trofoblástico placentário. Sua patogênese é peculiar, uma vez que as lesões maternas são originárias dos tecidos resultantes da
fertilização, e não de tecidos maternos. Sobre esta situação, analise as afirmativas abaixo. I - As molas hidatiformes são normalmente
benignas, mas podem adquirir potencial maligno em algumas circunstâncias, como nas molas invasivas. II - Em termos de gestações
molares, estimam-se uma completa e três parciais em cada 1.000 gestações. III - Pacientes com gestação molar apresentam-se com
sangramento a partir do terceiro trimestre da gravidez e a ultrassonografia (US) falha muitas vezes em detectá-la. IV - O risco de nova
gravidez molar, caso haja anterior, é de 1-2%, subindo para 15-20% se duas previamente. Estão corretas apenas as afirmativas
A) I e IV.
B) I, II e III.
C) I, II e IV.
D) II, III e IV.
E) I, II, III e IV.
23 - 2021 AMRIGS
Quais os fatores de risco mais importantes para o descolamento prematuro de placenta (DPP)?
24 - 2021 AMRIGS
Em relação às Doenças Trofoblásticas Gestacionais (DTG), analise as seguintes assertivas: I. As DTG são eventos patológicos relacionados a
erros de fertilização. II. Na mola hidatiforme parcial, é possível encontrar macroscopicamente embrião e membrana amniótica. III. São
consideradas complicações possíveis: pré-eclâmpsia, hipotireoidismo, anemia e hiperêmese gravídica. IV. A aspiração a vácuo é o principal
método de esvaziamento uterino nas gestações molares. Quais estão corretas?
A) Apenas I e II.
B) Apenas III e IV.
C) Apenas I, II e IV.
D) I, II, III e IV.
25 - 2021 HC - UFPR
Paciente de 28 anos, sem comorbidades, G3P1A1, com IG (DUM): 8 semanas, chega ao pronto atendimento de ginecologia e obstetrícia
referindo dor abdominal, em fossa ilíaca esquerda, tipo cólica, contínua, de fraca intensidade, associada a discreto sangramento vaginal.
Trouxe BHCG sérico quantitativo de 3500 UI/mL realizado há 48 horas. Ainda não havia realizado exame de imagem. Ao exame físico: sinais
vitais estáveis, sem defesa abdominal, especular com OCE fechado, com pequena quantidade de sangue em fundo de saco (sem
sangramento ativo). O médico residente de plantão solicitou nova dosagem de BHCG quantitativo e ultrassom transvaginal. O novo BHCG
foi de 2875 Ul/mL e o USTSV realizado no serviço demonstrou massa íntegra, de 3,0 cm (no maior diâmetro), em tuba esquerda. Diante
desse diagnóstico, assinale a alternativa correta.
A) Metotrexato intramuscular na dose de 50 mg/m2 de área de superfície corporal é uma opção de tratamento para a paciente.
B) Dosagem de creatinina sérica, tipagem sanguínea, hemograma completo e TSH fazem parte da propedêutica para iniciar tratamento
com metotrexato.
C) Dor referida no ombro direito na situação acima descrita é uma das indicações para o uso do metotrexato.
D) O seguimento com BHCG quantitativo deve ser repetido nos dias 5 e 8 da aplicação da injeção de metotrexato.
E) A infecção por Chlamydia trachomatis e o uso crônico de anticoncepcional oral combinado podem ser considerados fatores de risco para
gravidez ectópica.
26 - 2021 SES - PE
27 - 2021 SCMBH
Após a fecundação e trânsito pela tuba, o blastocisto implanta-se no endotélio da cavidade uterina, sendo qualquer outro local de
implantação considerado gravidez ectópica. Sobre as gravidezes ectópicas, é correto afirmar:
A) Em 95% dos casos, o blastocisto implanta-se nas tubas uterinas, a maioria ampular, mas com maiores complicações quando são
ístimicas.
B) O conceito de nível discriminativo de βhCG associado à ultrassonografia tem pouco valor diagnóstico, sendo mais usado como
acompanhamento após o tratamento.
C) A tratamento conservador não aumenta o risco de uma nova gravidez ectópica tubária.
D) A laparotomia com salpingectomia parcial é o tratamento mais indicado nas pacientes com sinais de ruptura da tuba.
28 - 2021 HUBFS/HUJBB
J.H.S., 16 anos, G0P0A0, com atraso menstrual; apresentando dor em baixo ventre, adotando posição antálgica e discreto sangramento via
vaginal. Realizou beta HCG na instituição com resultado positivo. Ao exame especular, colo com orifício externo fechado e pequeno
sangramento em borra de café coletado em fundo de saco posterior. Ao exame físico, abdome distendido, descompressão brusca
presente, e, ao toque bimanual, intensa dor em fundo de saco posterior, e útero intrapélvico. Paciente encontrava-se com queda do estado
geral e mucosas hipocoradas. O exame de ultrassonografia demonstra imagem heterogênea em anexo esquerdo e líquido livre em
cavidade abdominal. Sobre esse caso, é correto afirmar que se trata de
29 - 2021 HUBFS/HUJBB
Paciente, 19 anos, G2P0A1, BETA-hcG positivo, idade gestacional pela data da última menstruação: 18 semanas e 5 dias. Paciente
comparece a consulta obstétrica com dor tipo cólica e pequeno sangramento via vaginal. Ao exame especular: colo uterino aberto e
observa-se protrusão de saco gestacional. Realiza ultrassonografia transvaginal no serviço com presença de atividade cardíaca fetal. O
quadro descrito revela um caso de
30 - 2021 HUBFS/HUJBB
J.H.G, 29 ANOS, G2P0A1, idade gestacional de 13 semanas baseada na data da última menstruação, apresentando leve dor tipo cólica e
pequeno sangramento via vaginal em borra de café. Ao exame obstétrico, observa-se útero abaixo da sínfise púbica, não sendo possível
ausculta de batimentos cardíacos fetais. Ao exame especular, colo com orifício externo fechado e presença de pequena quantidade de
sangramento em fundo de saco posterior. Ao toque vaginal, útero intrapélvico, colo fechado e anexos não palpáveis. Sobre este caso, é
correto afirmar que se trata de
A) provável prenhez ectópica íntegra, devendo-se realizar ultrassonografia transvaginal para definir conduta.
B) provável abortamento retido, devendo-se realizar ultrassonografia transvaginal para definir conduta.
C) provável abortamento infectado, devendo-se iniciar tratamento com antibioticoterapia.
D) provável ameaça de abortamento, devendo-se tranquilizar a paciente e orientar repouso.
E) um abortamento inevitável, devendo-se programar o esvaziamento uterino.
31 - 2021 UFMA
Mulher comparece na emergência relatando sangramento vaginal de moderada intensidade associado a cólicas. Refere atraso menstrual
de 10 semanas. Não tem ultrassonografia. Ao exame físico: bom estado geral, hidratada, eupneica; PA: 100/60mmHg, abdome flácido,
levemente doloroso em região suprapúbica, fundo de útero não palpável. Toque Vaginal: colo uterino fechado, sangramento discreto. Qual
a hipótese diagnóstica MENOS PROVÁVEL para o caso acima?
A) Ameaça de abortamento.
B) Abortamento completo.
C) Gravidez ectópica.
D) Abortamento inevitável.
32 - 2021 UFMA
Mulher de 26 anos procura maternidade com história de 6 semanas de atraso menstrual, dor pélvica e sangramento vaginal. Tem beta-
HcG qualitativo positivo. Relata laparotomia exploradora há cerca de 1 ano por gestação ectópica. Tem passado de endometriose. Assinale
a alternativa INCORRETA acerca desta provável patologia obstétrica:
A) Ausência de embrião vivo associado a níveis baixos de beta-HCG (menor que 5.000 mUl/mL) é um dos critérios para uso de Metotrexato.
B) O tratamento é sempre cirúrgico, podendo ser feito com via laparoscópica se houver estabilidade clínica materna.
C) A ultrassonografia para confirmação diagnóstica deve ser realizada preferencialmente via transvaginal.
D) São fatores de risco: cirurgia tubária prévia (esterilização feminina, reanastomose tubária) e doença inflamatória pélvica.
33 - 2021 HFA
A hipertensão arterial crônica não aumenta a incidência de descolamento prematuro de placenta, especialmente em pacientes com pré-
eclâmpsia sobreposta.
A) CERTO
B) ERRADO
34 - 2021 HCG
Paciente com amenorreia de dez semanas e B-HCG positivo. Apresenta dor em cólica no baixo ventre e sangramento vaginal. Exame
especular apresenta sangramento pelo óstio externo do colo uterino. Toque: útero levemente aumentado de volume, de formato globoso,
consistência pastosa, colo uterino amolecido e impérvio. Com base apenas nos dados apresentados, o diagnóstico clínico é:
A) abortamento inevitável.
B) abortamento incompleto.
C) ameaça de abortamento.
D) trabalho de parto prematuro.
35 - 2021 SES - DF
Uma paciente de 15 anos de idade vai à consulta com o ginecologista assistente, referindo que a ""camisinha estourou"" durante relação
sexual consensual há cerca de quatro semanas. Relata que o parceiro procurou um urologista e foi diagnosticado com alguma doença
sexualmente transmissível (DST), sendo prescrito tratamento com azitromicina e ceftriaxone, ambos em doses únicas. A paciente queixa-se
de dor em baixo ventre, náuseas e vômitos nos últimos dois dias. Nega febre. Ao exame físico, é identificado corrimento amarelo-
esverdeado e com odor fétido, e demonstra dor à mobilização do colo do útero e à palpação dos anexos. Apresenta uma ultrassonografia
transvaginal sem laudo, com sinais de salpingite. Demais aspectos do exame não puderam ser avaliados, pois as imagens estavam pouco
nítidas. Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir. Entre os diagnósticos diferenciais,
deve-se considerar o abortamento séptico.
A) CERTO
B) ERRADO
36 - 2021 PMF
Gestante, 19 anos, com 10 semanas de gestação procura o PS devido queixa de sangramento vaginal, com cólicas. Ao toque vaginal,
apresenta útero de dimensões aumentadas, com orifício cervical interno dilatado 1,5cm e saída de moderada quantidade de sangramento
vaginal. O diagnóstico clínico dessa paciente é:
A) Ameaça de aborto
B) Abortamento em curso
C) Aborto retido
D) N.D.A.
37 - 2021 PMF
Gestante, 19 anos, com 10 semanas de gestação procura o PS devido queixa de sangramento vaginal, com cólicas. Ao toque vaginal,
apresenta útero de dimensões aumentadas, com orifício cervical interno dilatado 1,5cm e saída de moderada quantidade de sangramento
vaginal. Diante do caso acima, deve-se:
38 - 2021 IOVALE
Mulher de 30 anos, quartigesta, tercípara, com duas cesáreas anteriores, realiza ultrassom de rotina com 16 semanas que mostra placenta
recobrindo o orifício interno do colo uterino. O diagnóstico e conduta são ;
Gabriela, 15 anos de idade, primigesta, 7 semanas de idade gestacional, de acordo com amenorreia, ainda não iniciou seguimento pré-
natal. Comparece ao pronto atendimento com queixa de dor abdominal, iniciada há 1 semana. Soma-se ao quadro sangramento vaginal,
em pequena quantidade, no mesmo período. Ao exame clínico: sangramento coletado em fundo de saco, em pequena quantidade, útero
intrapélvico, anexos não palpáveis. Descompressão brusca abdominal não dolorosa. Qual deve ser a propedêutica complementar para o
caso?
40 - 2021 HIS
Joana, 16 anos de idade, primigesta, 7 semanas de idade gestacional, de acordo com amenorreia, ainda não iniciou seguimento pré-natal.
Chega ao pronto atendimento com queixa, há 1 hora, de dor abdominal lancinante e sangramento vaginal, em pequena quantidade. Ao
exame clínico: sangramento coletado em fundo de saco em pequena quantidade, útero intrapélvico, anexos não palpáveis.
Descompressão brusca abdominal dolorosa. Realizada punção de fundo de saco posterior, com presença de sangue na aspiração. A
conduta para o caso, neste momento, deve ser:
A) Metotrexato
B) Videolaparoscopia
C) Laparotomia exploradora
D) Ultrassonografia transvaginal
E) Dosagem de Beta HCG
41 - 2021 UAM
A) insuficiência placentária.
B) eritroblastose fetal.
C) restrição do crescimento intrauterino.
D) agenesia renal bilateral do feto.
42 - 2021 HIS
Helena, 35 anos de idade, G4P3C1, idade gestacional = 34 semanas, deu entrada no pronto-socorro com queixa de sangramento
abundante e dor abdominal intensa. Ao exame clínico: pressão arterial = 160 x 110 mmHg; frequência cardíaca = 100 batimentos/minuto;
altura uterina = 35cm; batimentos cardíacos fetais = 100 batimentos/minuto; dinâmica uterina: útero de consistência lenhosa, sem
períodos de relaxamento. Exame especular: sangramento em grande quantidade, com coágulos. Toque vaginal com 4cm de dilatação, 80%
esvaecido, anterior. Qual deve ser a conduta para a paciente neste momento?
Sobre a Neoplasia Trofoblástica Gestacional, analise os itens para assinalar a alternativa verdadeira. I. A doença trofoblástica gestacional é
a proliferação de tecido trofoblástico em gestantes ou em mulheres que tenham passado recentemente por uma gestação. II. As
manifestações podem incluir aumento excessivo do útero, vômitos, sangramento vaginal e pré-eclâmpsia, em especial durante o início da
gestação. III. O diagnóstico é feito por dosagem da subunidade beta da gonadotrofina, ultrassonografia pélvica e confirmação por biópsia.
IV. Os tumores são removidos por curetagem. Se a doença persistir após a remoção, indica-se quimioterapia. Estão corretos os itens:
44 - 2021 SCMV
A) Gravidez Ectópica é a ocorrência de vômitos incontroláveis durante a gestação, resultando em desidratação, perda ponderal e cetose.
B) A Gravidez Ectópica é a ligação (implantação) de um óvulo fertilizado em um local anômalo, ou seja, fora do útero.
C) A Gravidez Ectópica é uma intensa erupção pruriginosa que ocorre apenas durante a gestação.
D) A Gravidez Ectópica, também chamada de pseudociese, é um problema emocional que acontece quando os sintomas de gravidez estão
presentes, mas não existe feto se desenvolvendo no útero da mulher, o que pode ser confirmado nos testes de gravidez e no ultrassom.
45 - 2021 SMS - SP
A) A presença de cistos tecaluteínicos, na ultrassonografia, está mais comumente associada à mola hidatiforme incompleta.
B) Deve-se avaliar a função tireoidiana, pois o hCG pode ligar-se a receptores de TSH localizados na tireoide, provocando hipotireoidismo.
C) As pacientes que tiveram gestação molar no passado e engravidaram novamente deverão realizar o exame do β-hCG quantitativo
quatro semanas depois do término da gravidez atual, para identificar a ocorrência de neoplasia trofoblástica gestacional.
D) Pacientes com Rh negativo deverão realizar imunoglobulina anti-Rh após a aspiração intrauterina, mesmo quando a suspeita é de mola
hidatiforme completa.
E) A presença do marcador p57 sugere a ocorrência de mola hidatiforme completa.
46 - 2021 HMMG
Nos casos de aborto séptico, o ginecologista deve solicitar dosagem de bilirrubinas, em casos de: I - necessidade de culturas para aeróbios
e anaeróbios. II - suspeita de corpo estranho intrauterino e em situações onde há suspeita de perfuração uterina ou intestinal. III -
suspeita de embolia pulmonar por desprendimento de êmbolos sépticos. Está correto o que se afirma em:
A) I e II, apenas.
B) I e III, apenas.
C) II e III, apenas.
D) Nenhum dos itens.
47 - 2021 FAMERP
Quartigesta, 42 anos de idade, com 3 partos cesáreos anteriores, tabagista, hipertensa crônica, com história obstétrica de ocorrência de
pré-eclâmpsia grave nas duas últimas gestações. Encontra-se na 28ª semana de gestação, sem intercorrências e faz suas consultas de
rotina no pré-natal na Unidade Básica de Saúde. Retorna hoje para trazer o resultado dos exames solicitados há 15 dias. Está ansiosa
devido resultado do exame ultrassonográfico, que mostrou placenta prévia centro-total. De acordo com esses dados, responda,
respectivamente, qual é o principal fator de risco citado no caso para a ocorrência dessa patologia gravídica, qual complicação pode estar
associada a esta patologia e qual exame complementar deverá ser solicitado para diagnóstico da possível complicação:
48 - 2021 UNAERP
Mulher, 40 anos, G4P2A1, TA = 13 semanas, refere o sangramento vaginal com coágulos há 4 horas, acompanhado de dor hipogástrica em
cólica de moderada intensidade. Apresenta náuseas e vômitos frequentes. Ao exame: BEG, eupneica, afebril, hipocorada (2+/4+),
consciente e orientada. Ao exame: PA = 140x90mmHg. Abdome flácido, indolor, altura uterina = 18 cm, BCF = ausente, colo pérvio uma
polpa, útero aumentado de volume e amolecido. Avalie e assinale a opção correta.
49 - 2021 FAMEMA
No que se refere às causas de sangramento de primeiro trimestre da gestação, assinale a opção correta.
A) Uma paciente, no 1.º trimestre de gestação, com uma falha de implantação da placenta ainda em formação, apresenta o chamado
descolamento prematuro de placenta, que se inclui entre as principais causas de sangramento nessa fase da gestação.
B) Nessa fase da gestação, BHCG com resultado de valor de 1.000 mUI/mL e ausência de saco gestacional intraútero à ecografia, seriam
insuficientes para o diagnóstico de gestação ectópica, causa comum de sangramento no primeiro trimestre de gestação.
C) Sangramento vermelho vivo significa ameaça de abortamento, ainda que o exame revele colo do útero fechado.
D) Em caso de quadro de abortamento em curso com dor e grande volume de sangue vaginal, deve-se adotar uma conduta expectante, já
que as taxas de sucesso de tal conduta podem chegar a mais de 95% em duas semanas.
A) Puerpério precoce
B) Puerpério tardio
C) Parto obstruído
D) Wintercuretagem
E) Cesariana.
51 - 2021 SCMSJC
Paciente em seguimento pós-molar, usando contraceptivo hormonal, apresenta elevação dos níveis de beta-hCG três meses após o
esvaziamento uterino. Considera-se:
A) restos molares.
B) recidiva de mola parcial.
C) malignização.
D) falso-positivo pelo uso de contraceptivo.
52 - 2021 UNAERP
Puérpera de 37 anos, G3 P3 C0 A0, primeiro dia pós-parto normal, sem intercorrências. Durante a visita, ela lhe questiona se não vai tomar
a “vacina” em virtude do seu tipo de sangue, pois nos dois partos prévios ela tomou a tal “medicação”. Os exames de pré-natal e da
internação disponíveis foram: Tipagem sanguínea ABO: “B”; Fator Rh: negativo; Coombs indireto: negativo. Recém-nascido: Tipagem
sanguínea ABO: “O”; Fator Rh: negativo; Coombs direto: negativo. Sua resposta para essa puérpera foi:
A) Sim, você vai receber uma dose da imunoglobulina anti-D em virtude da incompatibilidade Rh do seu sangue e do seu filho.
B) Não, você não vai receber uma dose da Imunoglobulina anti-D porque já é isoimunizada.
C) Sim, você vai receber uma dose da Imunoglobulina anti-D porque já é isoimunizada.
D) Não, você não precisa receber uma dose da imunoglobulina anti-D, porque não existe incompatibilidade Rh.
E) Não, você não precisa receber uma dose da imunoglobulina anti-D, porque não existe incompatibilidade ABO.
53 - 2021 HOS
J.G.A., nulípara, com diagnóstico de prenhez ectópica íntegra a E, com embrião vivo, apresenta como antecedente de salpingectomia D por
gestação ectópica há 4 anos e salpingostomia a E por gestação tubárea há 8 meses. Assinale a alternativa que apresenta a conduta correta
nesse caso.
A) Salpingectomia.
B) Salpingostomia.
C) Tratamento medicamentoso com metotrexate.
D) Controle ultrassonográfico em 7 dias.
E) Controle com beta HCG quantitativo em 24/48 horas.
54 - 2021 PMG
Na primeira consulta pré-natal, foi solicitada tipagem sanguínea ABO e fator RhD. Constatou-se que a gestante é RhD negativo. Qual(is)
exame(s) deve(m) ser solicitado(s) a seguir na investigação?
A) RhD da gestante.
B) Tipagem sanguínea com fator RhD do pai da criança e pesquisa de anticorpos irregulares da gestante.
C) Hemograma e eletroforese de hemoglobina da gestante.
D) Tipagem sanguínea do pai da criança.
E) RhD e pesquisa de anticorpos irregulares do pai da criança.
55 - 2021 HPEV
Mulher, 20 anos de idade, no pronto-socorro com dor pélvica aguda e sangramento genital, em pequena quantidade. Refere
irregularidade menstrual e nega uso de método contraceptivo. Dosagem de beta-HCG sanguíneo = 3.500 mUI/L, do dia anterior. Ao
exame, apresenta pressão arterial = 80 x 50 mmHg, pulso = 104 bpm, com dor à palpação de fossa ilíaca direita, com sinal de
descompressão brusca positivo. À ultrassonografia transvaginal, encontra-se útero com endométrio de 15mm, sem saco gestacional no
seu interior, com grande quantidade de líquido livre na cavidade pélvica. A conduta a seguir será:
A) Laparoscopia ou laparotomia
B) Ressonância magnética da pelve
C) Internação para observação clínica
D) Curetagem uterina
56 - 2021 FMJ
Paciente com resultado de teste urinário positivo para gestação e DUM há 5 semanas procurou pronto-socorro com queixa de
sangramento vaginal. Ao exame: útero intrapélvico, colo epitelizado, discreto sangramento coletado em fundo vaginal, sem sangramento
ativo, colo impérvio. Realizado BHCG quantitativo com valor de 2400 mLU/mL e USTV evidenciando saco gestacional tópico de 14 mm de
diâmetro médio, com vesícula vitelínica de 3 mm, não sendo visualizado embrião. O diagnóstico e conduta adequados são:
57 - 2021 HOS
B.M.V., 20 anos, deu entrada no PSGO com quadro de sangramento vaginal, náuseas e vômitos, emagrecimento e cefaleia occipital.
Apresentou beta HCG qualitativo positivo. Ao EF: volume abdominal aumentado, PA 170 x 110 mmHg, FC: 90 bpm e obnubilação de
consciência. A ultrassonografia pélvica achou o ilustrado na figura a seguir. Diante da suspeita referida, indique a primeira conduta para a
paciente do caso clínico, a melhor técnica cirúrgica para a resolução do caso e a orientação correta para o seguimento da doença,
respectivamente.
A) Prescrever soro fisiológico; histerectomia; iniciar o segmento pós-molar após o resultado do AP.
B) Prescrever antieméticos; administração de misoprostol; repetir o USG 7 dias após, para avaliar a existência de restos molares.
C) Prescrever metildopa; curetagem; realizar o acompanhamento com dosagens mensais de beta HCG, para detectar a presença de NTG.
D) Prescrever sulfato de magnésio; AMIU; realizar a contracepção hormonal rigorosa e acompanhar o beta HCG semanal.
E) Prescrever hidralazina; administração de dinoprostona; repetir USG 3 dias após, para avaliar a existência de restos molares.
58 - 2021 ABC
Paciente G2A1 (ectópica anterior, com realização de metotrexate), comparece em consulta no pronto atendimento, com queixa de
sangramento há 4 dias, sem outros sintomas. Realizou dosagem de beta HCG há 2 dias = 1200 mUI/mL, com ultrassonografia sem
evidência de gestação. Repetiu exames após 48 horas: beta HCG = 1600 mUI/mL e ultrassonografia com imagem paraovariana à direita,
heterogênea, com fluxo ao estudo Doppler. Cavidade endometrial vazia. Sem líquido livre em pelve. Qual a conduta apropriada para o
caso?
A) Videolaparoscopia
B) Laparotomia exploradora
C) Novo beta HCG em 48 horas
D) Ressonância magnética de pelve
Mulher de 28 anos de idade, tabagista, sem comorbidades, 3G2PC, 32 semanas de gestação pela DUM, não está fazendo pré-natal pois
não aceitou a gestação. Procura o Pronto Socorro hoje por apresentar contrações dolorosas há duas horas e sangramento vaginal há 30
minutos. Refere tontura e escurecimento visual, sem mais queixas. Há duas semanas apresentou outro episódio de sangramento vaginal,
mas não procurou o Pronto Socorro na época. Ao exame clínico: REG, descorada 2+/4+, acianótica, eupneica, anictérica, afebril, PA 84x46
mmHg, FC 124 bpm, tônus uterino normal, dinâmica uterina com 2 contrações moderadas/10 minutos, BCF 144 bpm. Ao exame especular:
moderada quantidade de sangue coletado e sangramento ativo vermelho vivo pelo orifício externo do colo. Qual é a conduta a ser
adotada neste momento?
A) Paciente instável hemodinamicamente. Deve ser realizada resolução da gestação por via de parto mais rápida.
B) Paciente deve ser internada com medidas para ressuscitação volêmica e programação de parto para 37 semanas.
C) Paciente deverá ser internada, receber betametasona IM, ampicilina EV e tocolítico.
D) Paciente deve ser submetida à resolução imediata da gestação por via alta.
60 - 2021 HMMG
A doença hemolítica perinatal (DHPN) é caracterizada pela ação de anticorpos maternos contra antígenos de grupo sanguíneo, de origem
paterna, presentes nas células fetais ou do recém-nascido (RN). Apenas anticorpos da classe:
61 - 2021 SCML
A) deve ser pedido Coombs indireto na primeira consulta e se estiver normal, programar imunoglobulina anti-Rh pós-parto caso o RN for
positivo.
B) caso o Coombs indireto for negativo e apresentar sangramento no primeiro trimestre, a gestante deverá receber imunoglobulina anti-
Rh.
C) caso o Coombs indireto for positivo e apresentar sangramento no terceiro trimestre, a gestante deverá receber imunoglobulina anti-Rh.
D) caso o Coombs indireto for positivo, acima de 1/16, a gestante deverá interromper a gestação.
E) caso o RN for Rh positivo e não houver incompatibilidade ABO que destrua as hemácias com os anticorpos naturais, deverá receber
imunoglobulina anti-Rh.
62 - 2021 HOS
T.G.F., 36 anos, GV PIV (4 cesáreas) A0, IG (USG precoce): 25 semanas, é encaminhada para hospital terciário com obstetrícia por achado
ecográfico de percretismo placentário em placenta prévia centro total. Sem história de sangramento pregresso. Assinale a alternativa que
apresenta a melhor orientação para o caso.
63 - 2021 HMMG
A) X e Y, apenas.
B) W e Z, apenas.
C) X e W, apenas.
D) Y e Z, apenas.
64 - 2021 IGESP
Dos citados, não se caracteriza como fator de risco para descolamento prematuro de placenta:
A) Amniorrexe prematura.
B) Oligodramnia.
C) Hipertensão.
D) Uso de cocaína.
65 - 2021 HMMG
A gravidez tubária interrompida de forma aguda tem os seguintes sinais e sintomas, exceto:
66 - 2021 SCMA - SP
Primigesta de 36 semanas, usuária de cocaína, dá entrada na maternidade com PA 80x40 mmHg, útero lenhoso e BCF negativo. Não
apresenta sangramento via vaginal no momento. O mais provável diagnóstico é:
A) Placenta prévia.
B) Rotura uterina.
C) Descolamento prematuro de placenta.
D) Prolapso de cordão.
67 - 2021 SCML
Mulher de 29 anos, com 3 cesáreas, na quarta gestação, apresentou sangramento vaginal há duas semanas e parou, tendo retornado
novamente hoje. O sangramento é moderado, o aspecto é de sangue vivo e a gestante está estável hemodinamicamente. Tem 35 semanas
de gravidez. Frente ao quadro apresentado, é correto
68 - 2021 IGESP
São situações que permitem o tratamento conservador (metotrexate) na prenhez ectópica, exceto.
69 - 2021 SCO
A) trissomia autossômica.
B) monossomia X.
C) triploidia.
D) tetraploidia.
70 - 2021 PUC - SP
Gestante de 37 semanas, tabagista, usuária habitual de álcool e cocaína sofreu um acidente automobilístico com trauma de face, tórax e
abdome. É atendida pelo SAMU. Após avaliação inicial no setor de urgência, onde se procedeu a rotina de admissão nesses casos, e se
constatou níveis normais de hematimetria, ela foi encaminhada para a maternidade. Ao exame, a paciente apresenta-se com Glasgow 12,
sinais de hematomas no tórax e abdome e pequenos cortes na face. Ela tem muita dor no abdome e refere discreto sangramento vaginal.
No exame obstétrico há dificuldade em se perceber as partes fetais, pela dor e pelos hematomas abdominais. Sua pressão arterial está
preservada. O exame obstétrico revela altura uterina de 32cm, batimentos cardíacos fetais presentes com 144 batimentos por minuto, e há
movimentação fetal ativa. Assinale abaixo a afirmação CORRETA sobre esta situação clínica:
A) São fatores de risco para o descolamento prematuro de placenta: o tabagismo, o uso de cocaína e o trauma agudo pelo acidente
automobilístico.
B) Está indicada a punção do líquido amniótico para investigar se há hemoâmnio, que daria o diagnóstico de descolamento prematuro de
placenta.
C) Os níveis normais de hematimetria se justificam, porque não há correlação entre o grau de hemorragia materna e as alterações nos
exames laboratoriais.
D) Indica-se a cesárea de urgência, sem aguardar mais exames, porque a paciente está com quadro sugestivo de descolamento prematuro
de placenta.
71 - 2021 teste_homol
Gestante de 30 anos, Gesta III, Para I, Aborto I, com idade gestacional de 27 semanas, acompanhada no pré-natal por isoimunização Rh,
apresenta, ao exame obstétrico, altura uterina de 33 cm e resultado de ultrassonografia mostrando ascite e derrame pericárdico fetais.
Outra alteração encontrada como parte do quadro descrito é
A) edema subcutâneo.
B) hidrocefalia fetal.
C) oligoâmnio severo.
D) hidronefrose fetal.
E)
72 - 2021 HAS
A) Quando se nota o anel que separa o corpo uterino do segmento inferior é o sinal de Zavanelli.
B) Quando se nota o anel que separa o corpo uterino do segmento inferior é o sinal de Frommel.
C) A paralisação do trabalho de parto é um sinal de esgotamento do miométrio e não costuma estar relacionado com a rotura consumada.
D) Os ligamentos redondos retesados palpáveis caracterizam o sinal de Frommel.
E) Os ligamentos redondos retesados palpáveis caracterizam o sinal de Bandl.
73 - 2021 CHN
A) Trata-se de emergência obstétrica que necessita de confirmação ultrassonográfica para decisão terapêutica
B) Tem como características sangramento vermelho rutilante recorrente
C) É uma emergência obstétrica com diagnóstico exclusivamente clínico devendo-se intervir imediatamente
D) A cardiotocografia deve ser solicitada para confirmação diagnóstica
E) É diagnosticado com exames laboratoriais e de imagem
74 - 2021 UHG
Gestante de 38 semanas de gestação apresentou sangramento genital de grande volume, de coloração vermelho-vivo, indolor, e o exame
especular confirmou a hemorragia pelo orifício externo do colo. A ultrassonografia que foi sugestiva de placenta prévia centro total. A
avaliação de vitalidade fetal foi normal. Diante das informação, qual deve ser a conduta?
75 - 2021 INTO
Paciente de 33 anos, G4P2A1, com 31 semanas de gestação, apresenta Coombs indireto em titulação 1/32 (anti-D). Trata-se de uma
paciente com tipo sanguíneo O negativo. Foi solicitado o Doppler de artéria cerebral média, que evidenciou velocidade máxima de 1,65
múltiplos da mediana. A conduta subsequente deverá ser:
76 - 2021 IDOR
Em gestante Rh negativa casada com parceiro Rh positivo é imperativo a realização no início do pré-natal de:
Mulher, G3P1A1, encontra-se na 9ª semana de gestação pela última menstruação e apresenta sangramento transvaginal ativo, de
moderada intensidade, associado a cólicas leves. O colo é impérvio e a ultrassonografia identifica a imagem mostrada na figura abaixo:
A) Gestação ectópica.
B) Aborto incompleto.
C) Ameaça de aborto.
D) Mola hidatiforme.
E) Mola parcial.
78 - 2021 SEMAD
Puérpera, G4P4, com tipo sanguíneo A negativo, no 2º dia após parto cesáreo e laqueadura tubária. Fez seguimento em pré-natal sem
intercorrências. Recebeu imunoglobulina anti-D na 28ª semana. Recém-nascido com tipo sanguíneo A positivo. Com relação à profilaxia da
aloimunização Rh com imunoglobulina anti-D, marque a assertiva CORRETA:
A) Deve ser administrada, se o resultado do Coombs indireto materno colhido antes do parto for negativo.
B) Não deve ser administrada, pois já foi administrada com 28 semanas de gestação.
C) Deve ser administrada imediatamente, já que o tipo sanguíneo do recém-nascido é positivo, se o Coombs indireto materno pós-parto
for negativo.
D) Não deve ser administrada, pois a paciente não terá mais filhos.
E) Somente administrar se o Coombs indireto materno for positivo.
79 - 2021 FESO
Sangramentos na segunda metade da gestação são intercorrências que geralmente inspiram cuidados especiais com o binômio mãe-feto.
Dentre as alternativas abaixo, todas são causas de sangramento de 2ª metade da gestação, EXCETO:
Primigesta, 41 anos de idade, com 10 semanas de gestação é portadora da síndrome de Eisenmeger (hipertensão pulmonar e inversão do
shunt atrioventricular). Após aconselhamento por equipe multiprofissional, deseja interromper a gestação. Nessa situação, respeitando os
princípios da bioética e com os cuidados adequados para a paciente, qual a melhor conduta?
A) Recomendar a manutenção da gravidez por não haver previsão legal para o aborto
B) Realizar o aborto legal caso a paciente apresente piora clínica após 14 semanas
C) Realizar o aborto legal nessa semana de gestação por AMIU (aspiração manual intrauterina)
D) Aguardar 12 semanas e realizar o aborto com misoprostol e curetagem uterina
E) Aguardar 20 semanas e realizar micro-cesárea
81 - 2021 FESO
Paciente de IG 19 semanas refere perda de líquido em grande quantidade confirmada pelo exame especular, e colo aberto ao toque. O
diagnóstico é:
A) Aminiorrexe prematura
B) Adramnia
C) Abortamento inevitável
D) Infecção genital
E) Corioamnionite
82 - 2021 SMA - VR
A.M.S.M., gestante de 32 semanas, apresentando perda sanguínea por via vaginal vai ao pronto socorro para avaliação. Ao exame clínico,
normotensa, apresenta altura uterina compatível com o tempo de gestação, BCF presente e normal, sangramento vivo em pequena
quantidade se exteriorizando pelo orifício externo do colo, sem dinâmica uterina. Qual seria o diagnóstico provável e qual a conduta?
83 - 2021 IBAP
Jessyca, gesta V para IV, partos normais, 37 anos, não está fazendo pré natal, pos tem um filho com paralisia cerebral que necessita de
cuidados especiais. Procura a maternidade, pos acordou à noite apresentando sangramento transvaginal moderado, vermelho vivo e
indolor. Informa que está no 6º mês de gestação. Ao exame: BCF 144bpm, tônus uterino normal, atividade uterina ausente, FU de 28 cm,
exame especular com sangramento moderado proveniente do orifício externo do colo uterino. O quadro descrito é compatível com:
MSN foi admitida no pré-natal com a seguinte história obstétrica: Gesta 3 Para 2 (1° parto transpélvico operatório à fórcipe) com 38
semanas, 2° partos com 23 semanas e óbito neonatal) Aborto 0. Baseado nos desfechos obstétricos pregressos foi feito o diagnóstico de
incompetência istmo cervical. A conduta a ser adotada é:
85 - 2021 FMC
Paciente de 20 anos de idade, Gesta 2 Para 1 aborto 0, comparece à emergência do Hospital dos Plantadores de Cana relatando atraso
menstrual de 4 semanas. Desde ontem, vem apresentando dor em andar inferior do abdome e sangramento vaginal discreto em ""borra
de café"". Ao exame físico, apresenta-se com frequência cardíaca de 110 bpm e PA = 90 x 60 mmHg. Referia dor em fossa ilíaca esquerda
de forte intensidade à palpação. Ao toque percebia-se útero discretamente aumentado de volume, e dor lancinante no fundo de saco
vaginal posterior. A paciente foi admitida na maternidade. Solicitado exames laboratoriais, que revelaram: beta HCG 2.500 UI/ml;
hemoglobina 10,5g/dl; leucócitos 10.500/mm³ e EAS normal. A ultrassonografia transvaginal evidenciou ausência de gestação intrauterina
e massa anexial heterogênea à esquerda medindo 6,2 x 4,5 cm de diâmetro e líquido no fundo de saco de Douglas. Como deve ser
conduzido esse caso.
86 - 2021 IO
Gestante com diagnóstico de descolamento prematuro de placenta com sangramento discreto vaginal e feto vivo, sem dor. O grau de
descolamento é:
A) 0.
B) 1.
C) 2.
D) 3.
87 - 2021 HPM - MG
Mulher na menacme chega ao Pronto Atendimento com queixa de dor pélvica, sangramento genital e atraso menstrual. Submetida a
exames de BHCG e ultrasson transvaginal que levantaram a hipótese de gravidez ectópica. Assinale a alternativa que CONFIRMA essa
hipótese diagnóstica:
Uma paciente de 21 anos, que está com 28 semanas de gestação, tem sangramento vaginal e é diagnosticada com placenta prévia. Entre
as alternativas seguintes qual é uma característica típica dessa condição?
A) Sangramento.
B) Associação comum com coagulopatia.
C) O primeiro episódio de sangramento geralmente é profuso.
D) Associado ao sangramento pós-coital.
89 - 2021 UNESC - ES
Paciente GII PI A0, idade gestacional de 15 semanas. Comparece para atendimento no pronto-socorro obstétrico por apresentar discreto
sangramento vaginal. Ao exame físico o colo está fechado, observa-se discreto sangramento vaginal e o bcf é inaudível ao sonar. Não há
taquicardia, hipotensão ou febre maternas. Realiza-se então uma ultrassonografia que evidencia gestação tópica com feto apresentando
biometria de 15 semanas e bcf ausente. Assinale a conduta adequada frente a este diagnóstico:
90 - 2021 IO
Em gestações complicadas por Doença Hemolítica Peri-natal, a imunoglobulina que atravessa a placenta é:
A) IgA.
B) IgG.
C) IgM.
D) IgE.
A moradora Paula, de 24 anos, foi encaixada para atendimento na agenda da residente Ana, pois estava agitada na recepção do Centro de
Saúde. Ela havia feito um teste de gravidez ""de farmácia"", o resultado foi positivo e gostaria de uma confirmação. Ao ser indagada, disse
que não fazia uso de método contraceptivo, estava mantendo relações sexuais com seu atual companheiro que conheceu há 3 meses e
sua data da última menstruação tinha 2 meses. Sobre seu histórico gestacional prévio, referiu ter engravidado quando tinha 16 anos de
idade. Na época, morava em uma cidade do interior do estado e realizou aborto com chás e introduzindo um objeto pontiagudo pela
vagina. Referiu que foram dias de muito medo e dor. Ao realizar o teste, o resultado confirmou a gestação e Paula desabou em prantos.
Disse que não gostaria em hipótese alguma de seguir com a gestação por motivos pessoais e estava decidida que iria abortar novamente.
Diante da situação de abortamento inseguro, a condução da consulta deveria prosseguir de maneira a:
A) Desencorajar a paciente a realizar o procedimento pois é ilegal e ela poderia sofrer punições penais pelo ato.
B) Orientá-la sobre as questões relacionadas ao aborto e os riscos associados à luz da medicina baseada em evidências, como estratégia
de prevenção secundária.
C) Tentar convencê-la de não realizar o procedimento pelo risco a sua vida e questões morais relacionadas ao tema.
D) Prescrever misoprostol por via vaginal, uma vez que, essa droga apresenta nível de evidência A e provoca aborto em até 90% das
gestações até 12 semanas.
92 - 2021 HMDI
Uma das principais causas de hemorragias no 3º trimestre de gestação é o descolamento prematuro de placenta normoinserida. Ao
analisar essa situação, pode-se concluir que:
93 - 2021 CEPT
A) Relação SD;
B) Índice de Resistência (IR);
C) Índice de Pulsatilidade (IP);
D) Pico de velocidade sistólica (PVS).
94 - 2021 HSM - MT
Primigesta, IG de 12 semanas, vem para consulta obstétrica trazendo tipagem sanguíneo do marido Rh positiva e sua Rh negativa, com
Coombs indireto negativo. Dessa forma, idealmente, deverá ser administrada a imunoglobulina anti-D:
A) à termo
B) imediatamente
C) na 28ª semana
D) no dia do parto
95 - 2021 HECI
A) A tríade clássica de sintomas de gravidez ectópica é dor, amenorreia e hemorragia vaginal, porém esse grupo de sintomas está presente
em apenas 30% das pacientes.
B) A gravidez tubária representa em torno de 75% de todas as gravidezes ectópicas, sendo que a gravidez ampular corresponde a 45%
dessas.
C) A gravidez ectópica ovariana representa 2,7- 5,2% de todas as gravidezes ectópicas e é o tipo mais comum de gestação ectópica não
tubária
D) São fatores de risco independentes e consistentemente demonstrados para o aumento da incidência de gestação tubária; doença
inflamatória prévia; gravidez tubária prévia; uso atual de DIU e; cirurgia tubária prévia.
96 - 2021 SMS - PR
É de suma importância atentar durante o pré-natal sobre o correto manejo com uso de medicações e procedimentos que porventura
possibilitem prevenção das complicações obstétricas e/ou fetais. Assinale alternativa INCORRETA:
A) Os inibidores da enzima de conversão da Angiotensina e os antagonistas dos receptores da Angiotensina II são contraindicados na
gravidez devido à sua associação com restrição do crescimento fetal, oligohidrâmnio, insuficiência renal neonatal e morte neonatal.
B) Em gestantes com insuficiência istmo cervical, com história de duas ou mais perdas no 2º trimestre, sem sangramento, com dilatação
cervical e sem dor, recomenda-se a cerclagem eletiva, que deve ser realizada entre 12–14 semanas da gravidez, após a ultrassonografia
mostrar feto vivo e sem anomalias.
C) Em gestantes Rh-negativo e coombs indireto negativo sempre deve ser feita a prescrição de imunoglobulina anti-D quando ela
apresentar sangramento em qualquer período gestacional a fim de evitar isoimunização ABO - RH.
D) Nem toda gestante que for submetida a uma ultrassonografia obstétrica entre 20 e 24 semanas deve ter uma avaliação do
comprimento cervical por via transvaginal visto que os estudos atuais mostram não haver correlação desta medida com risco de parto pré
termo.
Na enfermaria de uma maternidade, encontram-se internadas quatro puérperas. Todas tiveram partos vaginais sem intercorrências.
Paciente 1: 22 anos, G2P2A0, classificação sanguínea da mãe foi A positivo; classificação sanguínea do recém-nascido foi O negativo.
Paciente 2: 30 anos, G1P1A0, classificação sanguínea da mãe foi O negativo; classificação sanguínea do recém-nascido foi O negativo.
Paciente 3: 27 anos, G1P1A0, classificação sanguínea da mãe foi O negativo; classificação sanguínea do recém-nascido foi A positivo.
Paciente 4: 20 anos, G2P2A0, classificação sanguínea da mãe foi A positivo; classificação sanguínea do recém nascido foi A positivo. Deve
ser prescrita imunoglobulina anti-Rh, antes da alta hospitalar, apenas para
A) a paciente 1.
B) a paciente 3.
C) as pacientes 1 e 4.
D) as pacientes 2 e 3.
98 - 2021 IO
Em uma gestante de 32 semanas, que dá entrada na maternidade em bom estado geral, com sangramento vaginal indolor de moderada
quantidade, com feto morto por anemia aguda, o MAIS provável diagnóstico é:
A) Placenta Prévia.
B) Descolamento Prematuro de Placenta.
C) Rotura de Vasa Prévia.
D) Rotura de Seio Marginal.
99 - 2021 CEPT
Paciente de 38 anos dá entrada na Emergência de Ginecologia e Obstetrícia da Maternidade Brasília queixando-se de dor abdominal e
sangramento há aproximadamente 1 hora. Na triagem aferida pressão arterial em 143 x 91 mmHg, frequência cardíaca materna de 90
bpm e SatO2 em 97%. Ao avaliar o cartão pré-natal verificado que se trata de primeira gestação com idade gestacional de 35 semanas e 4
dias tanto pela DUM como por ultrassonografia de 9 semanas, com 7 consultas pré- natais prévias com PA máxima aferida de 110 x 74
mmHg. Ao exame físico altura de fundo uterino (AFU) de 29 cm, com aumento do tônus. Toque vaginal com colo fechado, mas com
sangramento moderado com coágulos. Decidido por realização de cardiotocografia que mostrou o seguinte traçado: Diante do quadro
clínico, qual a melhor associação entre diagnóstico e conduta?
A) Coombs indireto.
B) Ultrassonografia obstétrica.
C) Dopplerfluxometria.
D) Espectrofotometria de fluxo.
Quanto aos fatores de risco para gravidez ectópica, considere os itens a seguir. I. Coito interrompido. II. Doença inflamatória pélvica. III.
Idade materna avançada. IV. Tabagismo. Assinale a alternativa correta.
Paciente gestante com 16 semanas de idade gestacional, G1P0A0, chega em seu primeiro retorno ao Pré-Natal mostrando exame de
tipagem sanguínea com sangue A Rh Neg e variante DU positivo. Nesse caso, como rotina de acompanhamento, a conduta indicada é:
Gestante de 32 anos, GIV, PIII (partos hospitalares, pré-natais e partos sem intercorrências) apresenta-se refe- rindo que apresentou
sangramento via vaginal, estando com 12 semanas de gestação pela cronologia. Seus exames laboratoriais do primeiro trimestre são
normais. Ao exame: Normocorada, PA: 110/66 mmHg, Pulso 84, FC: 84. Altura uterina: 8 cm. Batimento cardíaco fetal não detectado ao
doptone. Exame especular mostra pe- quena quantidade de sangue escuro, sem sangramento ativo. Colo e vagina sem lesões. Colo longo,
grosso, posterior e impérvio. É solicitado ultrassonografia para avaliação que mostra gestação compatível com 12 se- manas, batimentos
cardíacos fetais presentes e normais para a idade gestacional, assim como a morfologia, saco gestacional regular, mas com descolamento
subcoriônico que corresponde a 10% do saco gestacional. Colo uterino fechado medindo 35 mm de comprimento. Assinale a alternativa
CORRETA.
A) Trata-se de ameaça de abortamento e a conduta é expectante, mantendo as consultas de pré-natal de acordo com o protocolo.
B) Trata-se de abortamento em curso, visto que há descolamento subcoriônico, o que eleva a taxa de abortamento para taxas próximas a
90%.
C) Se a paciente tiver sangue Rh negativo e coombs indireto reagente está indicada imunoglobulina anti-Rh.
D) A paciente deve ser encaminhada para o alto risco, conforme o protocolo mãe Curitibana 2020.
E) O quadro é de descolamento prematuro de placenta, sendo indicado o uso de progesterona via oral ou via vaginal.
Mulher de 26 anos com dor pélvica há 3 dias, não lembra a data da última menstruação. Relata ser usuária de contraceptivo hormonal oral
continuo há cerca de 6 meses. Ao exame físico: abdome levemente doloroso na fossa ilíaca direita, depressível, Blumberg negativo. Toque
vaginal: dor moderada à mobilização do colo uterino, anexo direito levemente aumentado de volume, doloroso à palpação e discreto
sangramento vaginal. Qual a conduta inicial mais adequada?
Paciente com 25 anos, DUM há 6 semanas, dá entrada no pronto socorro com: taquicardia, sudorese, hipotensão postural e dor
abdominal. Qual o provável diagnóstico e conduta respectivamente?
L.R.C., 22 anos, refere atraso menstrual de 7 semanas, queixa-se de dor em baixo ventre e sangramento vaginal em pequena quantidade.
Ao exame físico, está afebril, corada e hidratada. Ao exame especular, sem evidência de sangramento. Ao toque, colo impérvio. A dosagem
sérica de beta-HCG foi de 2100 UI/mL, e a ultrassonografia transvaginal não evidencia saco gestacional intraútero. O provável diagnóstico
para essa paciente é:
A) Gestação anembrionada.
B) Ameaça de abortamento.
C) Gestação ectópica.
D) Abortamento incompleto.
Paciente MSF, vai ao serviço da maternidade de urgência de sua cidade, com queixa de sangramento vaginal há 3 dias e relata que houve
intensa piora do quadro há 1 hora, juntamente com o surgimento de uma dor de forte intensidade, que melhorou e houve diminuição do
sangramento. Além destas informações, relata atraso menstrual prévio de 7 semanas, secundigesta e não usava métodos contraceptivos
efetivos. Ao exame físico: sangramento discreto e colo uterino fechado com o volume uterino apresentando-se menor do que a suposta
idade gestacional. Diante destes fatos, avalie o diagnóstico e a conduta, respectivamente.
Paciente de 33 anos, sexo feminino, branca, casada, G2P1A0 com idade gestacional de 36 semanas e 5 dias é encaminhada ao pronto
atendimento, onde você é o plantonista da clínica médica. Na chegada, paciente apresentava dor abdominal intensa há quatro horas e
sangramento vaginal de coloração escurecida há menos de uma hora, sem perda de líquido. Não apresentou caderneta da gestante ou
exames complementares realizados durante o pré-natal. Refere realização irregular do mesmo, comparecendo apenas a uma consulta
desde o diagnóstico de gravidez. Referiu que durante a gestação, não apresentou nenhuma intercorrência, exceto alteração pressórica na
consulta de pré-natal (IG 23 semanas, aproximadamente), entretanto a paciente não refere bem valores pressóricos. Tabagismo iniciado
aos 17 anos de idade. Não refere nenhuma outra comorbidade. EXAME FÍSICO: • Geral: Ansiosa e levemente confusa, desidratada 1+/4+,
em regular estado geral, hipocorada 3+/4+, anictérica, acianótica, ausência de linfadenomegalia palpável e de lesões de pele ou mucosa,
com edema 1+/4+ em membros inferiores, com sudorese em extremidades. • Sinais Vitais: PA 85x55mmHg; FC: 138 bpm; FR: 30 irpm; TAX:
35.6 ºC; SatO2: 95%; • Pulmonar: taquidispnéia e MV+ sem ruídos audíveis. • Cardíaco: taquicárdica, 2BNF sem sopro audível. • Sistema
digestório: abdome gravídico, com dor em hipogástrio e tônus uterino aumentado. Abdômen muito doloroso em hipogástrio. • Avaliação
ginecológica-obstétrica; • Ausculta fetal: 112 bpm; • Altura uterina: 33 cm. • Tônus uterino: hipertonia uterina. • Genitália externa: sangue
no óstio vaginal; • Especuloscopia: sangramento moderado de origem uterina, sem coágulos em canal vagina. • Toque Vaginal: colo
amolecido e centra, apagado, dilatação de 7 cm e bolsa protrusa. Baseado nos dados clínicos do caso descrito, responda as questões que
se seguem: Considerando a etiologia da síndrome clínica apresentada, sobre a avaliação laboratorial é verdadeiro:
Paciente de 33 anos, sexo feminino, branca, casada, G2P1A0 com idade gestacional de 36 semanas e 5 dias é encaminhada ao pronto
atendimento, onde você é o plantonista da clínica médica. Na chegada, paciente apresentava dor abdominal intensa há quatro horas e
sangramento vaginal de coloração escurecida há menos de uma hora, sem perda de líquido. Não apresentou caderneta da gestante ou
exames complementares realizados durante o pré-natal. Refere realização irregular do mesmo, comparecendo apenas a uma consulta
desde o diagnóstico de gravidez. Referiu que durante a gestação, não apresentou nenhuma intercorrência, exceto alteração pressórica na
consulta de pré-natal (IG 23 semanas, aproximadamente), entretanto a paciente não refere bem valores pressóricos. Tabagismo iniciado
aos 17 anos de idade. Não refere nenhuma outra comorbidade. EXAME FÍSICO: • Geral: Ansiosa e levemente confusa, desidratada 1+/4+,
em regular estado geral, hipocorada 3+/4+, anictérica, acianótica, ausência de linfadenomegalia palpável e de lesões de pele ou mucosa,
com edema 1+/4+ em membros inferiores, com sudorese em extremidades. • Sinais Vitais: PA 85x55mmHg; FC: 138 bpm; FR: 30 irpm; TAX:
35.6 ºC; SatO2: 95%; • Pulmonar: taquidispnéia e MV+ sem ruídos audíveis. • Cardíaco: taquicárdica, 2BNF sem sopro audível. • Sistema
digestório: abdome gravídico, com dor em hipogástrio e tônus uterino aumentado. Abdômen muito doloroso em hipogástrio. • Avaliação
ginecológica-obstétrica; • Ausculta fetal: 112 bpm; • Altura uterina: 33 cm. • Tônus uterino: hipertonia uterina. • Genitália externa: sangue
no óstio vaginal; • Especuloscopia: sangramento moderado de origem uterina, sem coágulos em canal vagina. • Toque Vaginal: colo
amolecido e centra, apagado, dilatação de 7 cm e bolsa protrusa. Baseado nos dados clínicos do caso descrito, responda as questões que
se seguem: São fatores de risco para a patologia em questão, EXCETO:
A) Tabagismo.
B) Idade.
C) Hipertensão gestacional.
D) Tipo sanguíneo.
Paciente de 33 anos, sexo feminino, branca, casada, G2P1A0 com idade gestacional de 36 semanas e 5 dias é encaminhada ao pronto
atendimento, onde você é o plantonista da clínica médica. Na chegada, paciente apresentava dor abdominal intensa há quatro horas e
sangramento vaginal de coloração escurecida há menos de uma hora, sem perda de líquido. Não apresentou caderneta da gestante ou
exames complementares realizados durante o pré-natal. Refere realização irregular do mesmo, comparecendo apenas a uma consulta
desde o diagnóstico de gravidez. Referiu que durante a gestação, não apresentou nenhuma intercorrência, exceto alteração pressórica na
consulta de pré-natal (IG 23 semanas, aproximadamente), entretanto a paciente não refere bem valores pressóricos. Tabagismo iniciado
aos 17 anos de idade. Não refere nenhuma outra comorbidade. EXAME FÍSICO: • Geral: Ansiosa e levemente confusa, desidratada 1+/4+,
em regular estado geral, hipocorada 3+/4+, anictérica, acianótica, ausência de linfadenomegalia palpável e de lesões de pele ou mucosa,
com edema 1+/4+ em membros inferiores, com sudorese em extremidades. • Sinais Vitais: PA 85x55mmHg; FC: 138 bpm; FR: 30 irpm; TAX:
35.6 ºC; SatO2: 95%; • Pulmonar: taquidispnéia e MV+ sem ruídos audíveis. • Cardíaco: taquicárdica, 2BNF sem sopro audível. • Sistema
digestório: abdome gravídico, com dor em hipogástrio e tônus uterino aumentado. Abdômen muito doloroso em hipogástrio. • Avaliação
ginecológica-obstétrica; • Ausculta fetal: 112 bpm; • Altura uterina: 33 cm. • Tônus uterino: hipertonia uterina. • Genitália externa: sangue
no óstio vaginal; • Especuloscopia: sangramento moderado de origem uterina, sem coágulos em canal vagina. • Toque Vaginal: colo
amolecido e centra, apagado, dilatação de 7 cm e bolsa protrusa. Baseado nos dados clínicos do caso descrito, responda as questões que
se seguem: Considerando que você, como médico emergencista, faz o atendimento inicial, avalia todos os dados do contexto do caso e
estabiliza a paciente. Porém, a mesma apresenta, após 120 minutos de estabilização inicial, persistência da dor abdominal, algum
aumento do sangramento vaginal e confusão mental. Ao chegar resultado de exames é observado queda de fibrinogênio, anemia e
elevação do TAP. A melhor conduta é:
Paciente de 30 anos, Gesta 3 Para 2 Aborto 0, idade gestacional de 26 semanas, tipo sanguíneo A Rh negativo, retornou à consulta de pré-
natal com resultado de teste de Coombs indireto não reagente. Informa que o cônjuge tem tipo sanguíneo B Rh positivo. Ao médico
compete:
A) Solicitar exame de cordocentese ou dopplervelocimetria para avaliar anemia fetal com 34 semanas.
B) Prescrever imunoglobulina anti-Rh com 28 semanas, em função do feto poder ser Rh positivo.
C) Orientar a paciente que não há necessidade de imunoglobulina anti-Rh após o parto, pois o tipo sanguíneo do cônjuge é do grupo B e
ocorre proteção.
D) Orientar a paciente que a imunoglobulina anti-Rh deverá ser aplicada após o parto se o seu teste de Coombs indireto tornar-se
reagente.
G₃P₂A₀ com 36 semanas de gestação chega à maternidade com quadro de cefaleia, epigastralgia, pressão arterial 170x120 mmHg,
hipertonia uterina, sangramento transvaginal abundante iniciado de maneira súbita e não ausculta de batimentos cardíacos fetais ao
sonar portátil. Nega história de sangramento anterior durante a gestação. Assinale a opção CORRETA.
A) Trata-se de um quadro de placenta prévia, tendo em vista o sangramento súbito e útero hipertônico.
B) Deve-se conduzir apenas reavaliação da pressão arterial após administração de hidralazina uma vez que não se trata de uma
emergência obstétrica.
C) É possível afirmar que se trata de um quadro de amniorrexe prematura de membranas e o possível óbito fetal deve-se provavelmente à
prematuridade extrema do feto.
D) É possível afirmar que se trata de um quadro de Síndrome HELLP.
E) Trata-se de uma hemorragia do terceiro trimestre com um quadro provável de descolamento prematuro de placenta, sendo apontado o
quadro hipertensivo como fator causal.
O aborto é permitido no Brasil em apenas 3 situações. Assinale a alternativa que NÃO corresponde a situação de aborto permitido por lei
no Brasil:
Gestante de 16 semanas procurou hospital, relatando um exame de ultrassonografia, realizado por seu médico de confiança, cujo laudo
revela ser o feto anencéfalo. O exame foi um ultrassom de rotina realizado há dois dias. Ela solicita que lhe seja interrompida a gestação.
Diante disso, a conduta adequada deve ser:
A) Esclarecer à paciente que ela não poderá mais realizar a interrupção legal da gestação, pois a idade gestacional é maior que 12
semanas.
B) Internar a paciente, induzir o abortamento com misoprostol e realizar esvaziamento uterino posterior, se necessário.
C) Encaminhar a paciente a um juiz para solicitar autorização de interrupção legal da gestação, como preconizado em lei.
D) Realizar novo exame dentro dos padrões estabelecidos pela resolução do CFM que trata do assunto.
115 - 2021 HSM - DF
Uma paciente de 16 anos de idade, com sangramento de início há três horas após relação sexual, foi encaminhada ao pronto-socorro, com
data de última menstruação há 56 dias, referindo cólica e sangramento vermelho vivo. Ao exame físico, encontra-se em BEG, descorada
+/4+, hidratada, acianótica, afebril, anictérica, com TAX = 36ºC, RCR a 2T, SSFM 2+/6+, BNF, PA = 80 mmHg x 60 mmHg, FC = 110 bpm,
murmúrios vesiculares presentes bilateralmente, sem ruídos adventícios e abdome doloroso à palpação em baixo ventre, defesa presente
e descompressão brusca presente à direita. Ao exame especular, verificam-se colo com volume normal, superfície regular, sangramento
escurecido em fundo de saco posterior, toque de colo doloroso à mobilização, útero de tamanho habitual e massa palpável em topografia
anexial direita. No que se refere ao caso clínico descrito, assinale a alternativa correta.
A) Trata-se de um caso de sangramento de primeira metade de gravidez, com diagnóstico mais provável de abortamento infectado.
B) Os diagnósticos diferenciais de sangramento de primeira metade de gravidez incluem tumor ovariano, gravidez ectópica e
abortamento.
C) O sangramento vaginal observado nos casos de gravidez ectópica só ocorrem em razão de rotura do saco gestacional e exteriorização
pelo colo uterino.
D) O tratamento clínico da gravidez ectópica inclui o uso de methergin, quimioterápico que impede a replicação celular do saco gestacional
com posterior reabsorção dele.
E) O sangramento pós-coito durante a primeira metade da gestação não aumenta o risco de abortamento, mas é considerado um sinal de
ameaça de abortamento.
Mulher de 25 anos dá entrada no pronto-socorro com queixa de dor em baixo ventre e sangramento vaginal. Não faz uso de
anticoncepção e sua menstruação está atrasada há 5 semanas. Apresenta β-hcg de 1700 mUI/mL e ultrassonografia transvaginal que
evidencia endométrio espessado, medindo 11 mm, ausência de saco gestacional intraútero e imagem compatível com corpo lúteo em
anexo direito. Qual o provável diagnóstico nesse momento e conduta adequada?
Em uma paciente que dê entrada num serviço de urgência de obstetrícia, hemodinamicamente estável, com queixa principal de
""sangramento vaginal há 2 horas"", com algumas cólicas, tem no exame especular saída ativa de sangue pelo orifício externo do colo
uterino, sem saída de restos ovulares, e ao exame de toque, dilatação do orifício interno de uma polpa digital. Ao exame de
ultrassonografia de beira de leito, observa-se ausência de batimento cardíaco fetal e uma provável idade gestacional de 6 a 7 semanas,
com saco gestacional irregular. Assinale a alternativa correta que apresente a forma clínica correta do tipo de abortamento que se
apresenta no caso e uma possível conduta a ser tomada nesse caso:
Paciente com atraso menstrual de 9 semanas apresenta sangramento transvaginal importante com eliminação de conteúdo vesicular.
Possui β-HCG qualitativo reagente e ausência de embrião à ultrassonografia pélvica. Sobre o caso de mola hidatiforme acima, assinale a
resposta CORRETA.
A) Trata-se de uma mola hidatiforme incompleta, uma vez que não há embrião.
B) Possui como diagnósticos diferenciais abortamento e gestação ectópica.
C) Após esvaziamento uterino de material molar, o acompanhamento é feito pela dosagem semanal de β-HCG qualitativo.
D) Metotrexato não é a droga usada em caso de possível persistência da doença.
E) Doença trofoblástica gestacional não apresenta evolução para casos de metástases.
Mulher, 33 anos, Rh negativa, vem á consulta de pré-natal com 28 semanas de gestação, trazendo teste de Coombs indireto de 1:32.
G2P1A0. A gestação anterior apresentou evolução normal. No dia da consulta, foi realizada ultrassonografia obstétrica com resultado
normal e dopplervelocimetria do pico_______________da artéria cerebral média fetal (ACM) com resultado convertido em múltiplos da
mediana (MOM) e corrigido para a idade gestacional de 1,29. A partir desses resultados, a conduta é _______________. As informações que
completam corretamente as lacunas, na ordem em que se encontram, estão contidas na alternativa:
A) placenta que ocupa total ou parcialmente a área do segmento inferior do útero na segunda metade da gestação.
B) placenta que ocupa totalmente a área do segmento inferior do útero na segunda metade da gestação.
C) placenta que ocupa total ou parcialmente a área do segmento inferior do útero em qualquer fase da gestação.
D) placenta que ocupa totalmente a área do segmento inferior do útero em qualquer fase da gestação.
Gestante G6P5A0 (duas cesáreas anteriores), 39 semanas de gestação, nega acompanhamento de pré-natal. Deu entrada no pronto-
atendimento obstétrico com queixa de dor em baixo ventre. Ao exame na admissão: BCF: 138 bpm, dinâmica uterina de cinco contrações
em dez minutos, cervicodilatação de 9 cm, apresentação cefálica no plano +1 de De Lee. Após a admissão, referiu aumento excessivo da
dor, com contrações intensas que então cessaram e houve parada súbita da dor. Ao toque vaginal, houve subida da apresentação, não se
auscultando mais os batimentos cardíacos fetais. Diante do exposto, assinale a alternativa que comtempla o provável diagnóstico:
Gestante de 38 semanas comparece à emergência referindo rompimento de bolsa amniótica há 1 hora, cursando com saída de grande
quantidade de líquido amniótico claro com grumos. Durante o atendimento, passa a apresentar tetania uterina e sangramento vaginal de
moderada quantidade e bradicardia fetal. O diagnóstico mais provável no momento é
Paciente, 22 anos, G1P0A0, IG 30 semanas, chega à unidade de saúde com sangramento genital moderado, hipertonia uterina,
hipotensão, FC 123 bpm. O bebê encontra-se vivo, porém com queda do BCF. A suspeita diagnóstica principal deve ser de:
A) ITU.
B) Corioamnionite.
C) Descolamento prematuro de placenta.
D) Trabalho de parto prematuro.
Paciente de 30 anos, G3P2, com 10 semanas de gestação pelo 1o ultrassom, relata início espontâneo de sangramento vaginal em grande
quantidade, associado à cólica abdominal. Ao exame especular nota-se moderada quantidade de sangue em canal vaginal com
sangramento espontâneo pelo orifício cervical externo. Ao toque vaginal, apresenta 2 cm de dilatação. Qual a principal hipótese
diagnóstica:
A) Incompetência Istmo-Cervical;
B) Abortamento retido;
C) Abortamento inevitável;
D) Descolamento Prematuro de Placenta;
E) Gestação incipiente.
FMB, 23 anos, G3 Pn2 A0, idade gestacional de 6 semanas e 6 dias, procura a maternidade próxima de sua residência com relato de
sangramento vaginal e cólicas intensas há 1 dia. Ao exame físico, foram observadas as seguintes alterações: sangramento vaginal
volumoso, orifício interno do colo uterino entreaberto e saída de restos ovulares. Assinale a alternativa que apresenta o diagnóstico MAIS
PROVÁVEL para essa paciente.
A) Ameaça de abortamento.
B) Abortamento iminente.
C) Abortamento incompleto.
D) Abortamento retido.
126 - 2021 SCMGO
A) às cesarianas prévias.
B) à síndrome HELLP.
C) ao diabetes gestacional.
D) ao pós-datismo.
Primigesta, 26 semanas, Rh negativo, com diagnóstico de placenta prévia, foi a maternidade com sangramento vaginal abundante.
Informa que o marido é Rh positivo homozigoto. Qual o acompanhamento da gestante:
Gestante no curso de 37 semanas, Gesta 3 Para 2 (2 partos vaginais), em uso de metildopa devido a pré-eclâmpsia diagnosticada com 28
semanas de gestação. Trazida ao pronto-socorro obstétrico, após ter apresentado episódio de desmaio no domicílio. Queixa-se de
sangramento vaginal leve, acompanhado de dor intensa em baixo-ventre, que iniciou subitamente. Ao exame: hipocorada (++/4+),
hipotensa (TA 90 x 50 mmHg), FC 120 bpm. Abdome: útero hipertônico e doloroso à palpação. Ausculta fetal não detectada ao sonar
Doppler, mesmo após extensa avaliação. O diagnóstico provável é:
A gravidez ectópica ainda é uma grande urgência ginecológica, responsável por muitas mortes no passado, que atualmente possui
condução de acordo com a precocidade diagnóstica, os achados clínicos e a opção da paciente. No que se refere às opções de tratamento,
assinale a alternativa correta.
A) Paciente com beta hCG de 40.000 mUI/mL e muito líquido na cavidade possui uma alta taxa de eficácia do tratamento medicamentoso,
mesmo assintomática.
B) O uso de metrotexate é possível quando o saco gestacional for maior que 5,0cm
C) Pacientes em tratamento cirúrgico possuem esse método conservador da trompa eficaz por laparoscopia; não há possibilidade de
salpingostomia em laparotomia.
D) Paciente com quadro de gravidez ectópica íntegra pode ser tratada de forma eficiente por salpingectomia quando não há intuito de
fertilidade futura.
A mola hidatiforme é uma complicação da gravidez com potencial para evolução para doença com comportamento maligno. O tratamento
consiste no vácuo-aspiração do conteúdo uterino seguido do acompanhamento clinico cujo objetivo mais importante consiste em detectar
precocemente os casos que apresentem persistência da doença. Sobre o seguimento da mola hidatiforme é INCORRETO afirmar:
A) Dosagem semanal de βhCG até que haja três dosagens consecutivas negativas.
B) Seguimento com dosagens mensais de βhCG durante 2 anos.
C) Para os casos com evolução espontânea, o seguimento por seis meses após a negativação das dosagens de βhC é considerado
adequado.
D) Resolução próxima ao termo com esvaziamento tardio implica em pior prognóstico.
Gestante de 42 anos, G2P1A0, com 34 semanas e 2 dias de gestação, hipertensa crônica em uso de metildopa 500mg de 12/12 horas,
procurou a maternidade, com quadro de sangramento vaginal iniciado de início súbito. Ao exame físico: PA: 140x90mmHg; tônus uterinos
aumentados; BCF: 100bpm; colo centralizado, 100% apagado; 4cm de dilatação; sangramento vaginal vermelho-escuro em moderada
quantidade. Levando em consideração a PRINCIPAL hipótese diagnosticada, o melhor método para o diagnóstico é:
Mais de 80% dos abortamentos ocorre nas primeiras 12 semanas de gestação. Qual o percentual corresponde àqueles causados por
anormalidades cromossômicas?
A) 25.
B) 35.
C) 50.
D) 75.
E) 100.
A) placenta que ocupa total ou parcialmente a área do segmento inferior do útero na segunda metade da gestação.
B) placenta que ocupa totalmente a área do segmento inferior do útero na segunda metade da gestação.
C) placenta que ocupa total ou parcialmente a área do segmento inferior do útero em qualquer fase da gestação.
D) placenta que ocupa totalmente a área do segmento inferior do útero em qualquer fase da gestação.
Adolescente, grávida de 12 semanas, procura o pronto-socorro obstétrico com queixa de cólicas e sangramento vaginal, há cerca de 6
horas. Ao exame: bom estado geral, hipocorada (+/4+), FC 90 bpm, TA 110 x 80 mmHg, temperatura 36,5 ºC. Abdome plano, flácido, pouco
doloroso à palpação em hipogástrio. Especular: presença de pequena quantidade de sangue em fundo de saco vaginal, com discreto
sangramento ativo, proveniente do orifício cervical. Não foi identificada a presença de restos ovulares. Toque: colo uterino amolecido,
pérvio, permitindo a passagem de uma polpa digital pelo orifício interno. Útero aumentando de volume, compatível com a idade
gestacional. O diagnóstico é:
A) Ameaça de abortamento.
B) Abortamento incompleto.
C) Abortamento inevitável.
D) Abortamento infectado.
Qual das seguintes anormalidades cromossômicas é mais frequentemente identificada em abortamentos do primeiro trimestre?
A) Triploidia.
B) Monossomia X (45,X).
C) Trissomia autossômica.
D) Translocação Robertsoniana.
E) Mosaicismo.
138 - 2021 UFAL
Há indicação de histerossalpingografia
A maioria das gestações ectópicas ocorre nas tubas uterinas. Qual é a região anatômica da trompa em que MENOS comumente ocorre a
implantação nesses casos?
A) Fímbrias.
B) Istmo.
C) Ampola.
D) Mesossalpinge.
E) Ovário.
Gestante de 38 semanas comparece à emergência referindo rompimento de bolsa amniótica há 1 hora, cursando com saída de grande
quantidade de líquido amniótico claro com grumos. Durante o atendimento, passa a apresentar tetania uterina e sangramento vaginal de
moderada quantidade e bradicardia fetal. O diagnóstico mais provável no momento é
A) Amniorrexe prematura.
B) Placenta acreta.
C) Descolamento prematuro de placenta .
D) Diabete gestacional.
142 - 2021 HOA - AC
Uma paciente gestante a termo, multípara, sem pré-natal procurou o pronto-socorro em trabalho de parto franco. G6PN3PC2. Ao exame
na admissão, apresentou BCF positivo, dinâmica uterina de quatro contrações em dez minutos, colo pérvio para 8cm e apresentação
cefálica no plano +1 de De Lee. Logo após a admissão, iniciou quadro de dor súbita e intensa e, ao toque, subida da apresentação, não se
auscultando os batimentos cardíacos fetais. Considerando esse caso hipotético, assinale a alternativa que apresenta o provável
diagnóstico para o quadro Clínico.
Uma mulher de 32 nos, G3P2, com idade gestacional de 25 semanas, refere ter “Rh negativo” e o pai da criança tem “Rh positivo”. O teste
indireto da antiglobulina( Coombsindireto) é positivo, com identificação de anticorpo anti- Lewis A, classe IgM. A conduta é:
Uma paciente gestante a termo, multípara, sem pré-natal procurou o pronto-socorro em trabalho de parto franco. G6PN3PC2. Ao exame
na admissão, apresentou BCF positivo, dinâmica uterina de quatro contrações em dez minutos, colo pérvio para 8cm e apresentação
cefálica no plano +1 de De Lee. Logo após a admissão, iniciou quadro de dor súbita e intensa e, ao toque, subida da apresentação, não se
auscultando os batimentos cardíacos fetais. Alguns sinais clínicos sugerem a Iminência ou até mesmo o diagnóstico da paciente em
questão. Com relação a esse assunto, assinale a alternativa que apresenta a correta associação entre o sinal e sua explicação clínica.
Paciente de 23 anos, primigesta, comparece a consultório de ginecologista com quadro de abortamento de 7 semanas de gestação. A
provável causa de abortamento, nesse caso, é:
A) Anormalidade uterina.
B) Anormalidade cromossômica.
C) Infecção.
D) Insuficiência de corpo lúteo.
146 - 2021 AMS - APUCARANA
Primigesta de 30 anos, com 34 semanas de gestação, apresentou sangramento vaginal abundante, de cor vermelho viva, sem queixa de
cólica. O colo uterino está fechado e normal e não há evidência de perda de líquido amniótico e de sangramento no momento. Os dados
vitais encontram-se normais, bem como os exames laboratoriais. O feto esta reativo, com frequência cardíaca de150 bpm e seu peso
estimado é de 2kg. Neste caso o diagnóstico será de:
Assinale a alternativa com a sequência correta sobre a gravidez ectópica: ( ) Paciente que usa DIU de Cobre apresenta um risco aumentado
de gravidez ectópica. ( ) A culdocentese é um procedimento útil para diagnóstico de gravidez ectópica rota. ( ) O tratamento conservador
com metrotexato pode ser indicado para pacientes com gravidez ectópica rota. ( ) O diagnóstico de gravidez ectópica necessita exame de
gravidez positivo.
A) V, V, F, V.
B) F, V, F, V.
C) V, V, F, F.
D) F, F, V, V.
Mulher, 33 anos, é levada à Maternidade pelo SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) devido a episódio de síncope. Relatou
dor localizada em baixo ventre e no mesogastro, com um dia de evolução; G6P4A1, com atraso menstrual de sete semanas e um dia.
Negava sangramentos genitais, disúria ou febre. Não relatou comorbidades, negou uso de medicamentos. Relatou ciclos menstruais
previamente regulares, ser sexualmente ativa, eu usar irregularmente método contraceptivo. Negou manipulação vaginal ou tentativa de
extração de concepto. Ao exame: PA: 70x40 mmHg, FC: 120 BPM, FR: 20 IRPM. Abdome globoso, discretamente distendido, de difícil
palpação, sem sinais de irritação peritonial, ruídos hidroaéreos presentes. Exame Especular: sangramento cervical discreto, ativo. Ao
toque: colo fechado, doloroso à mobilização, útero de consistência amolecida, fundo de saco livre. O diagnóstico mais provável é:
A) Ameaça de abortamento.
B) Descolamento prematuro de placenta.
C) Gravidez ectópica cornual rota.
D) Placenta prévia.
Você atendeu na unidade de saúde uma mulher primigesta de 28 semanas, tipagem sanguínea B negativo e Coombs indireto negativo.
Traz resultado de tipagem paterna A negativo. A indicação nesse caso será:
A eritroblastose fetal é uma doença que requer o acompanhamento adequado para ver o nível de comprometimento fetal. O doppler tem
papel importantíssimo em gestantes sensibilizadas. Qual parâmetro de onda de fluxo que reflete o quadro de anemia fetal:
A) relação S/D.
B) pico de Velocidade Sistólica.
C) indice de Resistência.
D) indice de Pulsatilidade.
Paciente com 8 semanas de gestação realiza ultrassonografia em que não são detectados batimentos cardíacos fetais. Pode-se classificar o
caso somo:
A) Ameaça de aborto.
B) Aborto retido.
C) Aborto incompleto.
D) Aborto inevitável.
E) Aborto infectado.
Qual é o teste que identifica a presença e o volume de eritrócitos fetais no sangue materno?
A) Relação lecitina/esfingomielina.
B) Coombs direto ou indireto.
C) Kleihauer-Betke.
D) Clements.
E) Azul de nilo a 0,1%.
Gestante de 35 semanas, com dois partos cesáreos anteriores, encontra-se em trabalho de parto pré-termo, há três horas, com 4 cm de
dilatação. Enquanto se montava a sala de cesárea, a paciente referiu tonturas e melhora da dor. Neste momento, a pressão está em 80
mmHg x 40 mmHg. Ao palpar o abdômen, você sente facilidade em palpar o feto, com batimentos inaudíveis. O provável diagnóstico e o
tratamento a ser realizado constam, respectivamente, na alternativa:
Paciente com 34s2d de gestação, com história de pré-eclâmpsia grave, chega ao hospital com sangramento genital, aumento do tônus
uterino e intensa dor abdominal. A PA é 140/100mmHg. A principal hipótese diagnóstica é:
A) Placenta prévia.
B) Descolamento prematuro de placenta.
C) Ameaça de aborto.
D) Rotura de vasa prévia.
E) Síndrome HELLP.
Gestante, GIV PCII AI, no terceiro trimestre de gestação, sem pré-natal adequado, dá entrada no pronto socorro com quadro de dor
abdominal, sangramento vaginal em moderada quantidade vermelho escuro, tônus fetal aumentado e diagnóstico de óbito fetal. Os
exames apresentaram trombocitopenia e fibrinogênio baixo. Sobre esse quadro podemos dizer que se trata de:
Paciente, 20 anos, primigesta, idade gestacional com 8 semanas, vem ao pronto- atendimento queixando-se de sangramento vaginal de
pequena quantidade com início há 1 dia. O exame físico evidencia sangue em fundo de saco e toque vaginal com colo impérvio. Ultrassom
mostra embrião único, vivo e hematoma pós-descolamento de cerca de 20% do saco gestacional. A conduta diante do caso clínico é
A) conduta expectante.
B) repouso domiciliar absoluto.
C) progesterona via vaginal.
D) curetagem uterina.
E) internação hospitalar e repouso.
Paciente secundigesta com 9 semanas de gravidez pela data da última menstruação, refere cólica abdominal de forte intensidade
sangramento vaginal volumoso e espontâneo. Ao exame especular, moderada quantidade de sangue em fundo de saco posterior, com
sangramento ativo. Toque vaginal com colo pérvio para 2 cm. Qual é a principal hipótese diagnóstica?
A) Abortamento retido.
B) Gestação incipiente.
C) Abortamento inevitável.
D) Incompetência istmo cervical.
E) Ameaça de abortamento.
Os abortos espontâneos do primeiro trimestre referem-se a aberrações cromossômicas. Qual das aberrações relacionadas a seguir é a
mais frequente?
A) Trissomia Autossômica.
B) Monossomia.
C) Triploidia.
D) Tetraploidia.
162 - 2021 SES - GO
A causa mais comum de necrose cortical aguda dos rins no ciclo gravídico puerperal é:
A síndrome hipercinética consiste em alterações fetais que podem ser identificadas no doppler da artéria cerebral média fetal, encontrada
nos casos de
A) pré-eclâmpsia grave.
B) síndrome HELLP.
C) anemia fetal.
D) cardiopatias congênitas.
Assinale a alternativa que tem orientação do uso de imunoglobulina anti-D na profilaxia da aloimunização.
Uma mulher de 33 anos, que está com 37 semanas de gestação, confirmada por ultrassonografia no primeiro trimestre, apresenta
sangramento vaginal moderadamente grave. Na ultrassonografia, é observada placenta prévia. Qual das alternativas seguintes é o melhor
manejo para essa paciente?
A) Cesariana
B) Tocólise do trabalho de parto
C) Indução do trabalho de parto.
D) Manejo expectante
E) Transfusão intrauterino
166 - 2021 UEPA - BELÉM
Paciente 30 anos de idade, no decorrer de 11 semanas de gestação. Queixa de dor em baixo ventre e sangramento genital de pequeno
volume. Ao exame físico observou-se útero intrapélvico e não palpável, colo com 2cm de dilatação. B-hCG positivo. A ultrassonografia
evidencia espessamento endometrial de 25mm e descreve imagem sugestiva de restos ovulares. O diagnóstico e conduta adequada neste
caso, é:
Qual das alternativas a seguir é o fator de risco mais significativo para descolamento de placenta?
A) Cesariana prévia
B) Apresentação pélvica
C) Tabagismo
D) Trauma
E) Acretismo
O tratamento da gestante abortadora habitual, cujo exame sorológico mostra presença de anticoagulante lúpico, inclui:
A) Cápsulas de progesterona.
B) Aspirina e corticoide.
C) AZT e aspirina.
D) Estrógeno e progesterona.
Sobre placenta prévia, assinale a alternativa incorreta: (Rotinas em obstetrícia, 7a edição, capítulo 18)
A) Os fatores de risco mais comumente associados são cesarianas prévias, fumantes endometrites anteriores.
B) O principal sintoma é a hemorragia no segundo ou terceiro trimestres, dolorosa de início súbito.
C) É classificada como marginal quando a borda da placenta alcança a borda do orifício cervical interno.
D) É um fator de risco para hemorragia pós-parto.
E) A cesariana é a via de escolha na placenta prévia.
170 - 2021 UEPA - BELÉM
Multípara, 33 anos de idade, com 4 partos normais anteriores, 39 semanas de gestação. Relata que apresentou vários episódios de
pequeno sangramento vaginal vermelho vivo desde o sexto mês de gestação. Exame físico: hipocorada 1+/4, PA= 100/60 mmhg, pulso =98
ppm, tônus uterino normal, dinâmica uterina com 3 contrações fortes em 10 minutos, contorno uterino normal, batimentos cardíacos
fetais=125 bpm, presença de sangramento uterino ativo, colo médio centralizado pérvio para 5 cm, sendo observado tecido placentário
obstruindo todo o orifício interno do colo uterino. Considerando a principal hipótese diagnóstica diante do quadro clínico é correto
afirmar, que:
Feminino, 37 anos, encontra-se em acompanhamento ginecológico. Foi submetida a esvaziamento uterino por doença trofoblástica
gestacional (Mola Completa) há 40 dias. Retorna à consulta ginecológica com queixas de sangramento genital, vermelho vivo, em pequena
quantidade, há 5 dias. Nega febre. Apresentava valores de BHCG 70.000mUI/ml (pré-esvaziamento), 8.000mUI/ml (10 dias após o
esvaziamento), 2.000mUI/ml (20dias após o esvaziamento), 600mUI/ml (30dias após o esvaziamento). Baseado no caso apresentado, a
alternativa correta quanto à conduta médica é:
A) existe indicação de histerectomia imediata, devido ao sangramento genital e a idade avançada da paciente.
B) deve-se afastar restos molares infectados, responsáveis pelo quadro apresentado pela paciente.
C) a quimioterapia profilática com metotrexate deve ser instituída, por suspeita coriocarcinoma.
D) solicitar novo BHCG quantitativo para controle habitual após esvaziamento molar.
E) indicar novo esvaziamento uterino imediato guiado por ultrassonografia transvaginal.
Secundigesta, com 22 semanas de idade gestacional, comparece à consulta de pré-natal trazendo exames recentes de coombs indireto
com título= 1:64 e tipagem sanguínea= O RH negativo. Considerando o diagnóstico diante deste quadro é correto afirmar que:
A) há risco de anemia fetal, que pode ser monitorada por meio da medida do pico de velocidade sistólica na dopplervelocimetria da artéria
cerebral média.
B) a gestação pode cursar com hidropisia fetal, que deve ser diagnosticada por meio da dosagem de anticorpos anti-Rh no capilar fetal.
C) há risco de anemia fetal, que deve ser diagnosticada por meio da dosagem de anticorpos anti-Rh no capilar fetal.
D) a gestação pode cursar com hidropisia fetal, que pode ser monitorada por meio da medida da translucência nucal na ultrassonografia.
E) a gestação pode cursar com hidropisia fetal, cujo manejo deve ser realizado por meio da amniodrenagem.
173 - 2021 HAC - PR
Assinale a alternativa que não incluiu uma manifestação clínica da doença trofoblástica gestacional: (Rotinas em obstetrícia, 7 a edição,
capítulo 11)
A) Hiperêmese gravídico
B) Pré-eclampsia antes de 20 semanas de gestação
C) Hipotireoidismo
D) Cistos ovarianos tecaluteínicos
E) Útero aumentado em relação à idade gestacional
A amniocentese é um método de diagnóstico pré-natal que consiste na aspiração transabdominal de uma pequena quantidade de fluido
amniótico da bolsa amniótica que envolve o feto. Pode ser usada para acompanhar a anemia fetal. Os critérios para definição da anemia
fetal foram determinados pelo estudo espectrofotométrico do líquido amniótico (denominado curva de Liley). De acordo com o enunciado,
é CORRETO afirmar:
Na abordagem multifatorial da paciente com perdas fetais ou abortamentos recorrentes, o médico obstetra deve atentar para vários
fatores. Assinale a CORRETA.
A) A Síndrome Antifosfolípide é clinicamente definida por tromboses recorrentes, arteriais ou venosas, perdas fetais de repetição e;
laboratorialmente pela presença de anticorpos antifosfolipídeos (aPL), a saber: anticardiolipina (aCL), anti-beta2 glicoproteína1 (B2GP1) e o
Lúpus Anticoagulante (LAC).
B) O tratamento de pacientes com síndrome antifosfolipídeo e antecedentes de abortamentos precoces ou perdas fetais tardias, e em
nova gestação, pode ser realizado com aspirina em baixas doses e dicumarínicos.
C) Todas as mulheres portadoras de hipotireoidismo, especialmente aquelas com pretensão de engravidar, devem ser estimuladas a obter
um bom controle da sua doença antes da concepção. O tratamento de escolha deve iniciar com metimazol ou tapazol.
D) A incompetência istmo-cervical caracteriza-se por abortamentos recorrentes até 12 semanas de gestação e deve ser tratada com
procedimento cirúrgico eletivo (cerclagem do colo uterino ou pessário cervical).
E) As infecções feto-placentárias são causas raras de perdas fetais, tendo o seu custo não justificável na propedêutica investigativa.
177 - 2021 FUBOG
Paciente gestante, 24 anos, G2P1 com 39 semanas completas de gestação, apresentando contrações uterinas dolorosas e sangramento
vaginal sem presença de muco. Nesse caso pode-se excluir como provável etiologia do sangramento:
A) Placenta prévia.
B) Descolamento da placenta.
C) Tampão mucoso sanguinolento.
D) Rotura de vasos prévios.
Gestante, G3P2(C2)A0, idade gestacional compatível com 36 semanas e 6 dias, peso materno 112,0 Kg, em uso de insulina NPH 90
unidades/dia, desde a 24ª semana. Realizou pré-natal em sua cidade de origem. Foi regulada para maternidade de referência devido a
sangramento intenso há cerca de 2 horas. Ao exame admissional: sangramento abundante e de aspecto avermelhado, ausência de
contratilidade uterina, tônus uterino normal; feto vivo, apresentação córmica, batimentos cardíacos fetais=140 bpm; PA:150/90 mmHg;
toque vaginal não realizado. Decidiu-se internar para cesariana de emergência. Tendo em vista o caso, deve-se atentar para:
A) A diabetes gestacional é o principal fator de risco isolado para hemorragias do terceiro trimestre.
B) A ultrassonografia transvaginal é metodologia indispensável para conduta terapêutica .
C) O Descolamento Prematuro de Placenta (DPP) é a principal hipótese diagnóstica, pois a avaliação do tônus uterino não é relevante para
o caso.
D) Placenta prévia e acretismo placentário, obrigatoriamente devem ser hipóteses diagnósticas aventadas. O preparo da equipe cirúrgica e
da estabilização hemodinâmica são essenciais.
E) A melhor opção deveria ter sido o tratamento clínico, pois trata-se de placenta prévia e prematuridade.
A prevenção da eritosblastose fetal depende do manejo adequado durante o pré-natal na unidade básica de saúde. Qual a conduta inicial
quando temos uma gestante com fator RH negativo e parceiro desconhecido?
A taxa mundial de natimortalidade foi de 18,9 para cada 1.000 nascidos em 2015. A Organização Mundial de Saúde (OMS) tem como meta
reduzir essa taxa para 12 ou menos natimortos por 1.000 nascimentos em todos os países do mundo até 2030. O que NÃO podemos
afirmar sobre esse importante tema:
A) O protocolo SPIKES deve ser utilizado nos casos de óbito fetal intrauterino (OFIU).
B) “As três demoras” estão intimamente relacionadas com a qualidade da linha de cuidados para a gestante e consequente aumento na
taxa de OFIU.
C) Placenta prévia centro-total é indicação absoluta de cesárea em caos de OFIU.
D) A declaração de óbito deve ser preenchida nos casos de OFIU quando a idade gestacional for maior ou igual a 23 semanas
independente do peso ou estatura ao nascer.
A.C.N., 23 anos, G1 P0 A0, gestante no curso da 5o semana, comparece à Unidade Básica de Saúde (UBS) referindo dor pélvica discreta e
sangramento transvaginal em dedo de luva (discreto). De acordo com o caso o que podemos AFIRMAR:
A doença trofoblástica gestacional (DTG) pode ser definida como uma anomalia proliferativa que acomete as células que compõem o
tecido trofoblástico placentário, cito e sinciciotrofoblasto, ainda que seus diferentes estágios histológicos difiram na propensão para
regressão, invasão, metástase e recorrência. Marque a alternativa CORRETA
A) Todas as formas de apresentação da DTG são caracterizadas pela presença sérica de um marcador tumoral biológico e específico, o
fragmento beta da gonadotrofina coriônica humana (beta-hCG), um hormônio glicoproteico produzido quase que na totalidade pelo
sinciciotrofoblasto placentário.
B) A imagem ultrassongráfica minuciosa permite distinguir os diferentes estágios da doença, a saber: mola hidatiforme completa (MHC),
mola hidatiforme parcial (MHP), mola hidatiforme invasora (MHI), coriocarcinoma (CCA), tumor trofoblástico do sítio placentário (TTSP) e
tumor trofoblástico epitelioide (TTE).
C) Em relação aos sintomas clínicos em uma gravidez molar, de modo geral, todas as manifestações comuns à gravidez encontram-se
diminuídas, sejam elas a presença de náuseas e vômitos.
D) Ao exame físico, é comum encontrar útero diminuído para a idade gestacional, assim entendido quando sua altura está menor que 4
cm ao tamanho esperado.
183 - 2021 UEM
Paciente com vida sexual ativa, 30 anos, nuligesta, procurou o ambulatório de ginecologia com história de atraso menstrual de 50 dias.
Apresenta ciclos menstruais regulares e há três dias iniciou sangramento vaginal em borra de café. Refere dor abdominal em cólica,
predominantemente em hipogastro, de moderada intensidade. Ao exame físico: regular estado geral, descorada, abdome doloroso em
fossa ilíaca esquerda, descompressão brusca positiva. Exame ginecológico dor intensa ao toque em fundo de saco uterino, útero de
tamanho normal, colo uterino amolecido e impérvio. Realizou beta HCG quantitativo: 5225 mUl/mL. Ultrassonografia transvaginal:
endométrio linear + líquido livre em fundo de saco. Qual o diagnóstico mais provável e a conduta mais adequada frente aos achados
descritos acima:
Paciente, 28 anos de idade, G2 P0 A1, IG: 32+5/7 dias, realizando pré-natal de risco habitual após fertilização in vitro. Comparece para
atendimento de pré-natal com o exame a seguir. Sobre esse caso, assinale a alternativa incorreta.
Uma mulher com 26 anos de idade, primigesta, chega á emergência de uma maternidade confusa e com cefaleia por estar apresentando,
há cerca de 30 minutos, um sangramento vivo que chegou a ''escorrer por suas pernas'', além de dor abdominal intensa. A paciente nega
trauma e/o outras queixas. Relata ainda ter feito duas consultas de pré-natal, mas não trouxe consigo o seu cartão de pré-natal e trouxe
ultrassonografia gestacional normal de duas semanas atrás. Pela data da última menstruarão, o médico calcula a idade gestacional em 32
semanas. Em seu exame físico constatou-se PA = 180 x 120 mmHg, pulso = 114 bpm, abdome gravídico com dinâmica uterina ausente,
altura uterina compatível com a idade gestacional, útero lenhoso e frequência cardíaca fetal de 108 bpm. Em exame especular, foi
visualizado sangramento vivo ativo vindo do orifício cervical externo. Proteinúria de fita revelou +++. Após iniciado o sulfato de magnésio,
qual a conduta médica imediata a ser tomada.
Aborto espontâneo é uma das complicações mais comum em obstetrícia. Analise as informações: I - Anomalia cromossômica é a causa
mais comum de aborto espontâneo; II - Aborto tardio é aquele que ocorre após a 12 semana; III - Imunoglobulina Rh está indicada após
aborto espontâneo nas pacientes Rh negativo quando a tipagem do cônjuge é desconhecida; IV - A anticoncepção hormonal pode ser
iniciada logo após o esvaziamento uterino. É correto dizer:
A) Raios X.
B) Tomografia.
C) Toque vaginal.
D) Ultrassonografia.
E) Gintilografia.
Placenta prévia incide em 1:300 a 1:400 gravidezes no terceiro trimestre. Não é fator de risco para a placenta prévia:
A) Cesariana anterior.
B) Curetagem uterina.
C) Gemelaridade.
D) Primiparidade.