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- 08-17 - Politicas Saude da Mulher Y Asatide da mulher foi incorporada as politicas nacionais de satide nas primeiras décadas do século XX, sendo limitada as demandas relativas & gravidez e ao parto. Y Os programas matemo-infantis, elaborados nas décadas de 30, 50 e 70, traduziam uma visao restrita sobre a mulher, baseada em sua especificidade biolégica e no seu papel social de mae e doméstica Y Em 1983 0 Ministério da Satide elaborou 0 Programa de Assisténcia Integral a Satide da Mulher, com 0 objetivo de reduzir a morbi-mortalidade da mulher e da crianga (PAISMC). Y Em 1984 0 PAISMC foi implantado no Distrito Federal. * 252" 7 Em 1991 houve a separacao do Programa da Crianga (PAISC) do Programa de Assisténcia Integral 4 Satide da Mulher (PAISM). Y Incorporou a integralidade e eqilidade da atengao, com propostas de descentralizacao, hierarquizagao e regionalizagao dos servigos. Y Incluiu agées educativas, preventivas, de diagnéstico, tratamento e recuperagao, inserindo aassisténcia A mulher em clinica ginecoldgica, planejamento familiar, climatério, cancer de mama e colo uterino e outras necessidades a satide feminina. As areas de atuagao do PAISM - fases da vida da mulher: F Assisténcia ao ciclo gravidico puerperal: pré-natal (baixo e alto risco), parto e puerpério. ncia ao abortamento f 7 ia 4 concepgdo e anticoncepgdo ¥ Prevenco do cancer de colo uterino e de mama ncia ao climatério Assisténcia as doencas ginecoldgicas prevalentes Prevengao e tratamento das DST/AIDS isténcia a mulher vitima de violencia Rente 2008 Em 2004 c ° Ministétio da Satide langou a Politica Nacional de Atengao Integral a,Satide da Mulher - Principios e Diretrizes, construida a partir da proposig¢ao do SUS e respeitando as caracteristicas da nova politica de saude. Objetivos: + Promover a melhoria das condigées de vida e satide das mulheres brasileiras, mediante a garantia de direitos legalmente constituidos e ampliagao do acesso aos meios e servigos de promocao, prevencao, assisténcia e reciperagao da satide em todo territério brasileiro. + Contribuir para a redugao da morbidade e mortalidade feminina no Brasil, especialmente por causas evitéveis, em todos 0s ciclos de vida e nos diversos grupos populacionais, sem discriminacao de qualquer espécie. + Ampliar, qualificar e humanizar a atengao integral 4 satide da mulher no Sistema Unico-de- Satide. ILPLANO NACIONAL DE POLITICA PARA AS MULHERES (2008, 04 EIXOS ~ Autonomia econémica e igualdade no mundo do trabalho, com inclusao; + Educacao inclusiva, nao-sexista, nao-racista, ndo-homofébica e nao-lesbofébica; + Satide das mulheres, direitos sexuais e direitos reprodutivos; + Enfrentamento de todas as formas de violéncia contra as mulheres. + Promover a atengao a satide das mulheres no climatério; @ Estimular a organizagao da atengao as mulheres, jovens e adolescentes com queixas @yinecolégicas; ®~ Estimular a implantacao e implementacdo da assisténcia em planejamento familiar, para homens pe mulheres, adultos, jovens e adolescentes, no ambito da atencdo integral 4 satide, respeitando os pprincipios dos direitos sexuais e reprodutivos; ~+Promover a assisténcia obstétrica qualificada e humanizada, especialmente entre as mulheres negras € indigenas, incluindo a atengéo ao abortamento inseguro, de forma a reduzir a morbimortalidade materna; 8 Promover a prevengio e o controle das doencas sexualmente transmissiveis e da infeccao B pelo HIV/Aids na populacdo feminina; p> Reduzir a morbimortalidade por cancer cérvico-uterino e a mortalidade por cancer de mamas a populagao feminina; + Promover a implantagao de um modelo de atencdo a satide mental das mulheres na yPerspectiva de género, considerando as especificidades étnico-raciais, >» VIOLENCIA CONTRA A MULHER A partir da Conferéncia Mundial de Direitos Humanos da ONU, realizada em Viena em 1992, a pVioléncia contra a mulher passou a ser considerada como uma violagao dos direitos humanos yena Convengao de Belém do Paré, realizada em 1994, foi definida como: ) “Qualquer ato de violéncia baseado no género cujo resultado seja causar dano ou sofrimento ) fisico, sexual ou psicolégico as mulheres, incluindo ameacas, coer¢ao, privacao arbitraria de , liberdade, na vida piblica ou na vida privada". : Lei Maria da Penha - Lei n° 11.340 de 07/08/2006 , ) Cria mecanismos para coibir a violéncia doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § ) 8° do art. 226 da Constitui¢éo Federal, da Convengao sobre a Eliminagao de Todas as Formas de ; Discriminagao contra as Mulheres e da Convengao Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violéncia contra a Mulher; dispde sobre a criagao dos Juizados de Violéncia Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Codigo de Processo Penal, 0 Cédigo Penal e a Lei de Execugao ’ Penal; e da outras providéncias. TIPOS DE VIOLENCIA CONTRA A MULHER (LEI MARIA DA PENHA) + Violéncia Doméstica: qualquer ago ou omissao baseada no género que cause 4 mulher morte, leso, sofrimento fisico, sexual ou psicolégico e dano moral ou patrimonial no ambito da ‘unidade doméstica, no ambito da familia ou em qualquer relacao intima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de coabitagao. ‘ ‘ + Fisic: lualquer conduta que ofenda sua integridade ou satide corporal; + Psicolégica: qualquer conduta que Ihe cause dano emocional e diminuigao da autoestima ou que Ihe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas agdes, comportamentos, crengas e decisées, mediante ameaca, constrangimento, humilhacao, manipulagao, isolamento, vigilancia constante, perseguicao contumaz, insulto, chantagem, ridicularizagao, exploragao e limitacao do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que Ihe cause prejuizo a satide psicoldgica e a autodeterminagao; + Moral: qualquer conduta que configure caluinia, difamagao ou injiria; qualquer conduta que configure retengao, subtragao, destruigéo parcial ou total de Rus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos bconémicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades; : ‘Sexual: qualquer conduta que a constranja a presenciar, a manter ou a participar de relagao ee nao desejada, mediante intimidagao, ameaga, coagao ou uso da forga; que a induza a mnerclalizar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, que a impega de usar qualquer ‘énio, & gravidez, ao aborto ou a prostituic&o, Bétodo contraceptivo ou que a force ao matrim limite ou anule o exercicio de seus Ihediante coagdo, chantagem, suborno ou manipulagao; ou que Bireitos sexuais e reprodutivos (Art. 72 Lei 11.340/2006). > 7 7 Questao: BADES, EBSERH/MEJC-UFRN, 2014) Con: $.c4o Integral a Satide da Mulher,em nosso piternativa correta. siderando o histérico de evolugao da Politica Nacional de pals, os seus objetivos e as estratégias, assinale a .s politicas nacionais de satide nas primeiras BL) No Brasil, a satide da mulher foi incorporada a! iodo as demandas relativas @ gravidez e ao parto Biecadas do século XVIII, sendo limitada nesse pe > tratégias da Politica Nacional de Atengao Integral 4 Satide da #B) Os objetivos especificos e as es! luiher devem ser rediscutidos para que haja a inclusao da atengao a salide da mulher indigena, gpmpliando e qualficando a atencao integral a sua satide. de implementagdo da politica de sade da mulher agées; e, embora sem um panorama abrangente da dificuldades politicas, técnicas € BC) Estudos realizados para avaliar os estagios Biemonstram facilidades na implantagao dessas psituacdo no Brasil, nao ha que se falar em enfrentamento de padministrativas. s da Politica Nacional de Atengao Integral a Saude da Mulher, inclui- ‘a e neonatal, qualificada e humanizada para mulheres e s inseguras. Bo) Entre os objetivos especifico Bsc promover a atengao obstétric: Dadolescentes, excluindo a assisténcia ao abortamento em condigoe: pE)Em 1988, 0 Ministerio da Saude elaborou 0 Programa de Assisténcia Integral a Satide da Mulher (PAISM), marcando, sobretudo, uma ruptura conceitual com os principios norteadores da politica de ® aide das mulheres e os critérios para eleigao de prioridades nesse campo. REFERENCIAS tégieas. Politica Nacional de Atengao 2011. 820, ual e saide reprodutiva. Cadernos de de Atengao & Satide. Departamento de ApSes Programaticas Estrat Setegral 2 Satie da Mul ‘Dietizes - 1. ed, 2.relmpr, Brasilia: Edtora do Ministerio da Saude, = Srasi Mristério da Sauk te Atengao & Saude, Departamento de Atenglo Basica, Saido sex! ‘Atengdo Basica n. 26. Brasilia: Ministrio da Saide, 2010, 200 D > Sass Presidéncia da Repiblica. Secretaria Especial de Polticas para as Mulneres, I Plano Nacional de Politicas para as Mulheres. Brasilia: pp Sezeas Especial de Poicas pare a» Muors, 208 208 Serene Especial de Polis? Fecactara Je Acngao 4 Sabde, Departamento de Aptos Programtcas Esratégicas, Diros sexual, deine gp seosstvos e metas antconcepclonas. Brasia: Minter da Sale 200 Fes at arn Doparament de Nengio Gasca, Controle dos cdnceres do colo do taro e da mama. Cademos de B hevngho Sasican 13.2 eto. rata: Mito da Sade, 215.124. SiS tere ca Sauce gp 2 Bast Mritéro da Said, Secretaria Revisao de Anatomia: SISTEMA REPRODUTOR FEMININO. O sistema reprodutor feminino é constituido por dois ovarios, duas tubas uterinas (trompas de Falopio), um tero, uma vagina, uma vulva. Ele esta localizado no interior da cavidade pélvica. A pelve constitui um marco ésseo forte que realiza uma fungao protetora t Ureter y ¥ Ampola da tuba uterina Fimbrias da tuba uterina Ovario ‘ Istmo da ‘ tuba uterina Fundo uterino Utero 2s. Bexiga vrindria Cérvix (colo uterine)- : AE sintise piica Orifice extere do colo uterino — “Uretra Reto = Sa Vagina ; j Meato (éstio) ue c tretralexterho Perineo— - : = =~ Pequeno lébio SS Grande tbo Oriticio vaginal Corte da regiao pélvica feminina Y Genitalia externa: vulva: 2 grandes ldbios e 2 pequenos labios e clit6ris: rico em terminagées nervosas e drgao receptor de estimulos. A genitalia externa ou vulva é delimitada e protegida por duas pregas cutaneo-mucosas intensamente irrigadas e inervadas - 6s grandes labios. Na mulher reprodutivamente madura, 98 grandes labios so recobertos por pélos pubianos. Mais internamente, outra prega cutaneo- ‘mucosa envolve a abertura da vagina - os pequenos labios - que protegem a abertura da uretra © da vagina. Na vulva também esté o clitoris, formado por tecido esponjoso erétil, homélogo ao pénis do homem. Clitoris Labios maiores Labios menores Uretra Vagina Anus ~ Orgaos reprodutores femininos internos: vagina, titero, tubas uterinas e ovavios Vagina Resumo: Orgao de cépula feminino; entrada de espermatozdides e saida do bebé (parto normal). Trompa Utero de Falopio Ovario Cuello ——{ uterino Os externo Vagina Labios menores #®AIDAM. A vagina é um canal de 8 a 10 cm de comprimento, de paredes elasticas, que liga 0 colo do itero aos. genitais externos. Contém de cada lado de sua abertura, porém internamente, duas glandulas denominadas glandulas de Bartholin, que secretam um muco lubrificante A entrada da vagina é protegida por uma membrana circular - 0 himen - que fecha parcialmente o orificio vulvo-vaginal e é quase sempre perfurado no centro, podendo ter formas diversas. Geralmente, essa membrana se rompe nas primeiras relag6es sexuais. A vagina é 0 local onde o pénis deposita os espermatozdides na relagao sexual. Além de possibilitar a penetragao do pénis, possibilita a expulsao da menstruagdo e, na hora do parto, a saida do bebé. Ovarios: sdo as génadas femininas. Produzem estrégeno e progesterona, horménios sexuais femininos que serdo vistos mais adiante. No final do desenvolvimento embrionario de uma menina, ela j4 tem todas as células que iro transformar-se em gametas nos seus dois ovarios. Estas células - 0s ovécitos primarios -encontram- se dentro de estruturas denominadas foliculos de Graaf ou foliculos ovarianos. A partir da adolescéncia, sob acdo hormonal, os foliculos ovarianos comecam a crescer e a desenvolver. Os foliculos em desenvolvimento secretam o horménio estrégeno. Mensalmente, apenas um foliculo geraimente completa o desenvolvimento e a maturaco, rompendo-se e liberando 0 ovécito secundario (gaemta feminino): fenémeno conhecido como ovulagao. Apés seu rompimento, a massa celular resultante transforma-se em corpo |teo ou amarelo, que passa a secretar os horménios progesterona e estrégeno. Com o tempo, o corpo liiteo regride e converte-se em corpo albicans ou corpo branco, uma pequena cicatriz fibrosa que ira permanecer no ovario. © gameta feminino liberado na superficie de um dos ovarios é recolhido por finas terminagoes das tubas uterinas - as fimbrias. . {bas uterinas, ovidutos ou trompas de Falépio: sao dois ductos que unem o ovario a0 Utero. Beu epitélio de revestimento € formados por células ciliadas. Os batimentos dos cilios microscépicos p os movimentos peristalticos das tubas uterinas impelem o gameta feminino até o Utero. Y Local de liberagao do gameta feminino; V Na maioria dos casos é onde ocorre a ) fecundagao; Conduz 0 embriéo em desenvolvimento para o utero. Infundibulo y , ) ) ) ) ) ) ) : 6rgao ovo situado na cavidade pélvica anteriormente a bexiga posteriormente ao reto, de parede muscular espessa (miométrio) © com formato de péra invertida. E revestido internamente por um ecido vascularizado rico em glandulas - o endométrio. } ¥ Orgéo muscular e oco; ) -¥_Processa todo 0 desenvolvimento embrionario; y v Revestido internamente pelo endométrio. , ; Fundo do titero » Tuba uterina > , y ~ . Ligamento redondo > en Cavidade do ster yiero , je do istmo Perimétrio Canal do colo do titero ve (cervical) Gstio do dtero EXAME FiSICO Orgaos Genitais Feminino Técnicas inspegao, palpagdo, epereussao. Sinais e sintomas:Ciclo menstrual,menopausa, sangramentos, secreg6es, pruridos, lesdes, dor(célica - dismenorréia), edema. Orgaos genitais externos femininos 4 - Monte pubiano Inspegao: posigao litotmica. inspecionar quantidade ¢ distribuicao de pélos, presenga de parasitas, aspecto e alterag6es da pele da vulva, perineo e anus. Monte pubiano Normal: distribuigo de pélos no formato de triangulo invertido cuja base ¢ a base da sinfise pibica. Quantidade variavel. Pele levemente mais pigmentada em relagao a0 corpo Mucosa rosada, aparéncia umida. Monte pubiano Problemas: parasitas, quantidade de pélos aumentada (hirsutismo), quantidade de pélos diminuida (endocrinopatias). Lesées(DST); leucoplasias (placas esbranquicadas com espessamento do tecido cutaneomucoso - lesdes pré-cancerosas). Edema; varicosidades; prurido; eritema (inflamagées, alergias). 2 Grandes e pequenos labios Inspego e palpagdo: Simetria, aspecto da pele, desenvolvimento compativel com a idade, consisténcia dos tecidos. Grandes e pequenos labios Normal: simétricos, textura homogénea, consisténcia macia, planos na infancia, cheios e curvos na fase adulta; na menopausa, mais finos. . Grandes e pequenos labios Problemas: assimetrias; leucoplasias; atrofias (antes da menopausa); exsudagées; edema, les6es; parasitas; nédulos 4- Clitoris | Normal: tecido erétil. Coloragéio normal é rosada. Porgao visivel nao excede 1 cm. . Problemas: inflamagdes(coloragao vermelho-cereja); lesdes (DST ou neoplasias). 5 — Meato uretral/ uretra . Normal: localizado posteriormente ao clitoris, mesma coloragao rosada, sem drenagem de secregées. . Problemas: eritemas(inflamagao); drenagem de secregdes; dor a palpacao 8 -Glandulas de Bartholin Normal: Localizam-se perto da extremidade posterior do orificio vaginal. Nao sao palpaveis. Problemas de enfermagem: edema; drenagem de secregdes e dor (inflamagées) D 9 - Orificio vaginal ) Normal: Localiza-se imediatamente apés 0 meato uretral. Ele pode ser uma abertura fina vertical ou rande com bordas irregulares, dependendo do inicio da vida sexual. roblemas de enfermagem: cistocele, retocete, corrimento vaginal, prolapso uterino (1°, 2°, 3° prau). 8-Perineo Normal: localizado entre o intréito vaginal e o anus. Consisténcia firme integridade tecidual. Problemas: roturas(causadas por parto vaginal sem episiotomia prévia); fistulas. Exame dos érgaos internos: > E necessiirio o espéculo vaginal, que afastaré as paredes da vagina, permitindo a visualizacdo do colo | do colo do titero e também da vagina quando 9 do utero, e do contetido vaginal. Pode-se colher material fa secregdes ou rotineiramente para prevencao do cancer uterino (Papanicolau). A palpagso é p ‘ealizada enluvada e a bexiga vazia. A primeira estrutura a ser palpada é o perineo. Depois penetrando trai a mao palpa-se 0 colo do titero, investigando sua consisténcia e formato, Para palpar os outlos P é-ga0s deve-se usar a palpagao bimanual, isto é, a outra mao & pousada sobre o abdome para auxiliar ; a mo que esté na vagina. @ Prolapso uterino + 1° grau — colo uterino aparece no arificio vaginal aos esforgos da paciente + 2° grau — colo uterino sai do orificio + 3° grau — exteriorizagao do utero Se << Cl erlCU rmUCU !mUCUClUL UT : Ss SURE aes ( 7 PROLAPSO UTERINO “ BALPAGAO BIMANUAL Cancer de Colo de Utero , PREVENGAO E CONTROLE DO CANCER DE COLO DE UTERO Fatores de Risco: } Infecgao pelo Papiloma Virus Humano — HPV, sendo este o principal fator de risco; y Inicio precoce da atividade sexual; y Multiplicidade de parceiros sexuais; ~ Tabagismo, diretamente relacionados a quantidade de cigarros fumados; ; Baixa condido sécio-econdmica; . imunossupress4o; ). Uso prolongado de contraceptivos orais; }. Higiene intima inadequada. , Manifestagées Clinicas: ) P A z © cancer do colo do itero & uma doenga de erescimento lento e silencioso; '- Existe uma fase pré-clinica, sem sintomas, com transformagées intra-epiteliais progressivas Mmnportantes, em que a detecodo de possiveis lesdes precursoras so por meio da realizacao periédica 0 exame preventivo do colo do utero. )- Progride lentamente, por anos, antes de atingir 0 estagio invasor da doenga, quando a cura se yoma mais dificil, se ndo impossivel. Nesta fase os principais sintomas sao sangramento vaginal, ycorrimento e dor. , , No Brasil, a principal estratégia utilizada para detecgdo precocelrastreamento do cancer do Vcolo do iitero é a realizacéo da coleta de material para exame citopatolégicos, conhecido Poopularmente como exame preventivo do colo do titero ou exame de Papanicolaou. ) A efetividade da deteccdo precoce associado ao tratamento em seus estadios iniciais tem yresultado em uma reducao das taxas de incidéncia de cancer invasor que pode chegar a 90%. ‘De acordo com a OMS, quando o rastreamento apresenta boa cobertura — 80% —e € realizado dentro 530s padrdes de qualidade, modifica efetivamente as taxas de incidéncia e mortalidade por esse yoancer > ) < uma técnica de coleta de material citolégico do colo do Utero, sendo coletada uma amostra da parte externa, ectocérvice, e outra da parte interna, endocérvice. Para a coleta do material, € Stroduzido um espéculo vaginal e procede-se & escamagao ou esfoliagao da superficie externa e y terna do colo por meio de uma espatula de madeira e de uma escovinha endocervical. Deteccao Precoce/Rastreamento: Coleta do Material para o Exame Preventivo do Colo do Utero: : Faixa Etaria e Periodicidade para Realizaco do Exame Preventivo do Colo do Utero y % © método de rastreamento do cancer do colo do tero e de suas lesdes precursoras 0 exame citopatolégico. O intervalo entre os exames deve ser de trés anos, apés dois exames negativos, com intervalo anual. 4+ O inicio da coleta deve ser aos 26 anos de idade para as mulheres que ja tiveram atividade pexual. > Os exames devem seguir até os 64 anos e serem interrompidos quando, apés essa idade, as inulheres tiverem pelo menos dois exames negativos consecutivos nos ultimos cinco anos. ~ Para mulheres com mais de 64 anos e que nunca realizaram o exame citopatolégico, deve- realizar dois exames com intervalo de um a trés anos. Se ambos forem negativos, essas mulheres podem ser dispensadas de exames acicionas, JRecomendagées prévias a mulher para a realizagao da coleta do exame preventivo do colo de litero 1. Nao utilizar duchas ou medicamentos vaginais ou exames intravaginais, como por exemplo ya ultrassonografia, durante 48 horas antes da coleta; > Evitar relagdes sexuais durante 48 horas antes da coleta; + Evitar anticoncepcionais locais, espermicidas, nas 48 horas anteriores ao exame; > O exame nao deve ser feito no periodo menstrual, pois a presenga de sangue pode prejudicar ) 0 diagnéstico citolégico. Aguardar o 5° dia apés o término da menstrua¢ao. JOBS: No caso de sangramento vaginal anormal, o exame ginecolégico € mandatério e a coleta, se jindicada, pode ser realizada. J , TIPOS DE CANCER DE COLO DO UTERO , Pode ser tipo epidermdide 0 mais comum, e também pode ser do tipo adenocarcinoma, o qual é bem ymenos frequente. O primeiro pode ser diagnosticado na sua forma pré-invasora: NIC (Neoplasia pintraepitelial Cervical), geralmente assintomatico, mas facilmente detectavel ao exame ginecolégico Periodico JA NIC 6 caracterizada om graus |, Ile Ill dependendo da proporgao da espessura do epitélio que lapresenta células maduras e diferenciadas. Os graus mais graves da NIC sao Ile Ill que apresentam Imaior proporcéo da espessura do epitélio composto das células diferenciadas. REFERENCIAS inisterio da Satide, Secretaria de Atengao a Sade. Departamento de Agdes Programaticas Estratégicas. I de Atencao Integral Satide da Mulher: Principios e Diretrizes - 1. ed., 2. reimpr. Brasilia: Editora do pisos Sate, 2011. 82 p. istério da Satide. Secretaria de Ateng3o Saude. Departamento de Atencao Bésica. Sade sexual e satide cca Cadernos de Atencao Basica n. 26. Brasilia: Ministério da Satide, 2010. 300 Brasil. Presidéncia da Republica. Secretaria Especial de Politicas para as Mulheres. Il Plano Nacional de Politicas ‘as Mulheres. Brasilia: Secretaria Especial de Politicas para as Mulheres, 2008, 204 p. ‘© Brasil, Ministério da Sade, Secretaria de Atencao @ Salide. Departamento de AgSes Programaticas Estratégicas. ‘sexuais, direitos reprodutivos e métodos anticoncepcionais. Brasilia: Ministério da Saude, 2009.52 p. ‘Bresil. Secretaria de Atencdo & Sade. Departamento de Atencao Basica, Controle dos canceres do colo do utero ‘Cadernos de Atengao Basica n. 13. 2 edicao. Brasilia: Ministério da Sade, 2013. 124p. 'do Ministério da Saude br EXAME FISICO: Mamas e Axilas » & 4 BEevENCAO E CONTROLE DO CANCER DE MAMA % Fatores de Risco: Idade, Menarca precoce, Menopausa tardia, Primeira gravidez apés os 30 anos, Nuliparidade, Exposigdo a radiagao, Terapia de reposi¢ao Hormonal, Obesidade, Ingestao regular de alcool, ‘Sedentarismo, Hist6ria familiar. =e He b 2 FATORES DE RISCO PARA CA DE MAMA + Risco muito elevado (RR >3) + Mae ou irma com ca de mama na pré menopausa + Antecedente de Hemorragia Gastrointestinal ou Neolplasia Lobular in situ + Mutagdo do BRCA 1-2 (fator genético) | + Risco medianamente elevado ( RR 1,5 a 3) + Mae ou irma com ca de mama na pés menopausa + Nuliparidade (nunca pariu) + Antecedente de Hemorragia gastrointestinal ou macrocistos apécrinos + Risco Pouco elevado (RR 1a 1,5) + Menarca precoce (< 12 anos) + Menopausa tardia (> 55 anos) + Primeira gestagao apés 34 anos + Obesidade + Dieta gordurosa + Sedentarismo + TRH (terapia de reposigdo hormonal) por mais de 05 anos + Ingestao excessiva de alcool ) ) ANATONIA E FISIOLOGIA DA MAMA Exame das mamas ) ) Ctavicula” ( Costela | Pa \ Musculo peltoral \ Teck conjuntivo ” Argola ~ Mamilo™ COMO REALIZAR © AUTO-EXAME JL viante co espetno observe s@ nd alterasoes na pele como fetragdes © abaulamentos, alérn de aiteragoes NO formato das mamas Cleve © abaixe os bragos tentamente Durante o banho faga 2 pulpagao de ambas a> mamas, com a pele molhada ou ensaboada. Cleve o praco atras ca cabega € desiize 05 dedos suavemente por toda a mama até 2 aia = Dertada, reahze a paipagao da mama esquerda mantendo 3 mso esquerda sob a | cabega © depors fepita o exame com o Brase — Ww esquerdo préwme ao corpo. Desuze 0% dedos da mao direcita Pelas partes mMternas © externas do mama Repita o procedimente na outra mama } Exame Fisico da Mama 4° - Inspecdo estatica: Paciente em posigao sentada ou em pé, com os bragos ao longo do corpo. JObservar: tamanho, simetria, contomo, textura e caracteristicas( vascularizagao, manchas, integridade, cor). Mamilos e aréolas:tamanho e forma, drenagens, pigmentagao,simetria, lesdes. )Inspecao dinamica: Paciente em posi¢ao sentada ou em pé, com os bragos erguidos, comprimir ) mos na nuca e depois quadril, Observar: tamanho, simetria, contomo, textura e caracteristicas( J vascularizagdo, manchas, integridade, cor). Mamilos e aréolas:tamanho e forma, drenagens, y pigmentagao.simetria, lesdes. Aten¢éo para surgimento de retragées, depressées ou y abaulamentos. . ) 2° - Palpagdo: Paciente em decubito dorsal, bragos e! ) digitais em movimentos circulares, pressionando delicadamente 0 tecido mamari y toracica. Espreme-se as aréolas. y presenca de massas rguidos, maos na nuca. Usam-se as polpas contra a parede Investigar elasticidade, consisténcia, sensibilidade dolorosa e l~euuvvvvvrvr","”."” Mamas femininas Normalidade: tamanhos variados, relativamente simétricas. Forma arrendondada, textura macia, Jlisa sem depress6es ou abaulamentos. Consisténcia e elasticidade variam conforme a idade. ) Sensacaio lobular do parénquima mamario. ’ Problemas de enfermagem: Sinais inflamatorios, Retragao de pele, Assimetria Nédulos (localizagdo, forma, consisténcia, sensibilidade e mobilidade), Edema ) Lesdes e ulceragées, Hipersensibilidade e dor. ) Mamilos e aréolas ) Normalidade: Simétricos no tamanho, formas arrendondadas ou ovaladas e superficie continua. Em ) geral, evertidos, sem drenagens, apontam em diregao simétricas e possuem capacidade erétil. Problemas de enfermagem: Assimetria, Retragao da aréola ou mamilo, Inversdo mamilar(investigar se & congénita ou recente e fixa, Drenagem de secre¢ao(purulenta. Hemorragica,serosa, uniductal, ) unimamilar), Edema, fissuras, ulceragbes, Hipersensibilidade, Auséncia de eregao Expressao do mamilo ; Cc») G) Cc» Nédulo Pele com Alteragso aspectoem da textura ‘casca de @ colorado, Taranja cutanea Retracdo Secrecso domamilo — sanguinolenta mamilar Figura 2 Fonte: www.breastcancer.com | sti . LU Atteragses no Mudanes nn Pele do seio com fentorno do. direcgao do premas na pele aspecto de seases eigen Mamas masculinas Normatidade: Nao se observa tecido glandular, A mama pode estar aumentada devido ao tecido gorduroso de obesidade Problemas de enfermagem: Nédulos, Edema, Ulceracdes, Aumento glandular (ginecomastia) : ) ) ) ) Axilas , j F Inspegao: Paciente sentada ou em pé, inspecionar a pele das axilas ,Palpagao: Palpar linfonodos axilares ¢ adjacentes, paciente sentado Jou em pé com bragos relaxados , * Normalidade: Ganglios axilares normalmente nao so ) palpaveis ) + Problemas de enfermagem: Nédulos sensiveis e sem ; mobilidade, Sinais inflamatérios, Erupgoes na pele, r , Pigmentaco incomum | 3 , ) Linfonodos: Nédulos dolorosos sugerem inflamagao. Nédulos fixos & duros sugerem neoplasias DIRETRIZES ESTRATEGIAS + consolidar uma base geopolitica gerencial do Programa a LC a fe ® articular uma rede de comunicagdo com a mulher Cee Me el ae Ae 2 redimensionar a oferta real de tecnologia para detecgio precoce, diagnéstico e tratamento err ed Cee ee roan ae ed SoS SS © informar, capacitar e reciclar recursos humanos e disponibilizar recursos ea © eriar um plano de vigilancia e Ce ed avaliag&o CANCER DE MAMA Fase de promoca Fase de iniciag&o Fase de progresstio fe ee fan rr Mecanismo de formagdo Historia Natural Carcinoma ductal Carcinoma ductal invasor in situ Normal Sitios de metastases linfonodos cervicais e supraclaviculares. (LYM) cadeia mamaria interna (LYN) medula 6ssea (MAR) pele (alem dos. limites da mama) (SKI) figado (HEP) ovario esqueleto peritoneo (Oss) (PER) Nédulo: Indolor, Com limite impreciso, Superficie irregular, Aderido ao tecido vizinho, Com microcalcificagbes pleomérficas. Comprometimento axilar 60 50 40 20 10 Tis Tla Tib Tle 12 13 Tamanho tumoral Silverstein e al., 1994 > CARCINOMA DE PAGET DA MAMA: Prurido papilar, Unilateral, Erosao_papilar, Sangramento papilar. CARCINOMA INFLAMATORIO: Hiperemia em toda a superficie mamaria, Endurecimento da mama, Edema, Indolor, Geralmente sem nédulo palpavel, Linfonodos axilares frequentes y > CARCINOMA OCULTO: Linfonodo axilar de consisténcia dura, Linfonodo axilar aderido, Linfonodo axilar volumoso, Auséncia de tumor mamério, tanto ao exame fisico como aos exames de imagem. DIAGNOSTICO CLINICO: Auto-exame E Exame fisico (inspegao, Palpagao dos linfonodos, Palpagao da mama e Expressao) RASTREAMENTO DE MULHERES ASSINTOMATICAS: RASTREAMENTO DE MULHERES ASSINTOMATICAS: ¥ Exame Clinico das Mamas (ECM): para todas as mulheres, com mais de 40 anos, com periodicidade anual, independente da faixa etaria ¥ Mamografia: para mulheres com idade entre 50 a 69 anos de idade, ~~ ‘com intervalo maximo de 2 anos entre os exames. V Exame Clinico das Mamas e Mamografia Anual: para mulheres a partir de 35 anos de idade, pertencentes a grupos populacionais com risco elevado de desenvolver cancer de mama. ¥ Garantia de acesso ao diagnéstico, tratamento e seguimento para todas as mulheres com alteragdes nos exames realizados. POPULAGAO-ALVO E PERIODICIDADE DOS EXAMES NO RASTREAMENTO DE CANCER DE MAMA Saal Mulheres de 40 a 49 anos £CM anual e, se alterado, mamografia Mulheres de 50 a 69 anos ECM anual e mamografia a cada dois anos | Mulheres de 35 anos ou mais ECM e mamografia anual com risco elevado AUTO-EXAME DAS MAMAS © auto-exame das mamas tem sido recomendado desde a década de 30 e fol incorporado nas politicas da satide publica norte — americanas desde os anos 60. Considerando-se que até 90% dos casos de c4ncer de mama sao detectados pelas proprias mulheres. OBSERVACOES: O auto-exame consta de trés etapas : inspecdo, palpacdo e expressdo. As mamas nao sao rigorosamente iguais. <> O auto-exame nado substitui o exame ginecoldgico de rotina. + A presenca de um nédulo nao significa cancer. Qualquer anormalidade detectada é o bastante para se procurar um servico de satide. CLIMATERIO: é definido pela Organizagao Mundial de Satide como uma fase biolégica da vida da mulher que compreende a transigao entre o periodo reprodutivo e 0 nao reprodutivo, quando a fungdo ovariana e a produgao de horménios declinam. Corresponde ao periodo que se inicia partir dos 35 anos de idade e vai até os 65 anos. MENOPAUSA: correspondendo ao tiltimo ciclo menstrual, somente reconhecido depois de passados 12 meses da sua ocorréncia e acontece geralmente entre 48 € 50 anos de idade, SINAIS E SINTOMAS: > Mamas: Nédulos, Mastalgia (Dor nas Mamas) , alteracéo de tamanho, secregao e/ou sangramento pelos mamilos, alterag6es de pele, conhecimento da técnica de auto-exame da mama + Axilas: Nédulos, alteragdes de pele. CONDUTAS DE ENFERMAGEM NO PRE-NATAL REGULAMENTAGAO DO EXERCICIO PROFISSIONAL: Baseado na Lei n° 7.498, de 25 de junho de 1986, que disp6e sobre a regulamentagao do exercicio da Enfermagem, do Decreto n? 94.406, de 08 de junho de 1987, 0 qual regulamenta a Lei n® 7.498, ¢ da resolugdo COFEN n® 271/2002 que a reafirma, diz: * 0 pré-natal de baixo risco pode ser inteiramente acompanhado pela enfermeira (MS, Brasilia 2000). Ly Qual pine pod o nO pri-rdel, neo Ra wdlr»V0 do umetmuro eunlibube- Resolugao COFEN N° 271/2002 Art.1° - E ago da Enfermagem, quando praticada pelo Enfermeiro, como integrante da equipe de satide, a prescrig&o de medicamentos Art.2°- Os limites legais, s40 0s Programas de Saude Publica e rotinas que tenham sido aprovadas em Instituigées de Satide, ptiblica ou privada. Art, 3° - O Enfermeiro tem autonomia na escolha dos medicamentos e respectiva posologia, respondendo integralmente pelos atos praticados Art 4° - O Enfermeiro pode solicitar exames de rotina e complementares Resolugao COFEN n° 4195/1997 IMPORTANCIA DO PRE-NATAL ‘Sabe-se que um pré-natal inadequado é espelho dos altos indices de morbimortalidade, uma vez que 90% das causas de morte matema diretas sao evitaveis no pré-natal e menos de 10% morrem de Ss Co rdomces cb govidy, Cy ceidirten di C0079. ASSISTENCIA PRE-NATAL O controle pré-natal visa: Y Adetecgao de doengas maternas subclinicas; Y Apprevengao, diagnéstico precoce e tratamento das complicagées da gravidez; ¥ Avigilaincia do crescimento e da vitalidade fetal; ¥ Apreparacao psico-fisica para o nascimento. + Sasertn a rulbur a Corun allirwrbr + Jo piirmrine eondulbla oun. SCO Im ise. 2omo {aii Yon, ye pode Puen wn @ Juguin dey srcutay. Com o [inal do medion ‘hoo: om 2Ri Gr anemia pus nT oh rior 02 rae i L aerviawm - a bb moceo . sali freee: amdicach ne | 4 prunnneco do.anemie *S aan sree Anammnese Geral @ Histéria clinica; 7 Dados séci 1s € culturais; ¢@ Antecedentes familiares; @ Antecedentes pessoais, @ Sexualidade; w* ds ponedtiar, carcda . @ Antecedentes ginecoldgicos; @ Antecedentes obstétricos: v Numero de gestagées; -» Gx ¥ Ntmero de partos;-» Px v Numero de abortamentos; Ax v Ntimero de filhos vivos; v Numero de recém-nascidos: pré-termo (antes da 37° semana de gestacdo); v Numero de recém-nascidos de baixo peso (menos de 2600g) e com mais de 40009; Y Mortes neonatais precoces; v Intercorréncias ou complicagées em gestacdes anteriores); PERIODO PRE NATAL CONTADO EM SEMANAS = 40 SEMANAS PRE-TERMO: < 36 SEMANAS ATERMO: 37 A 42 SEMANAS POS-TERMO: > 42 SEMANAS MEDIA 2 SEMANAS PARA MAIS E PARA MENOS Calculo da DPP e Regra de Nadegele A partir da DUM Somar 7 dias ao 1° dia da ultima menstruagao e diminuir 3 meses ao més da Ultima menstruagao (ou somar 9 meses se janeiro, fevereiro ou margo) EXEMPLO: 41. DUM: 12/11/14 DPP: 12+7/11-3 = 19/8/2015 ; 9. DUN: 35105/86 D?P : 3547/0399, , 3.Dum 1935/05/56 pPP: 98+4/05-3 Soe &. dum + 4/9995 DPP 9447/9 -3 = oH ” 64/3019056. fs F hee wis @ daasl0? no colndane alo « déacov CAlculo da Idade Gestacional IG: Setembro: 10 Outubro: 31 Dezembro: 34 Janeiro: 31 Fevereiro: 28 Margo: 31 Abril: 15, 207 7 29 1G = 29 semanas e 4 dias * Gestograma (Disco Gestacional) - DUM conhecida * US precoce (07 a 12 semanas, pelo desenvolvimento fetal). Ex: gestagdo em curso com DUM = 15/06 / 2010 DUM = 15/ Jun (Jun é de 30 dias, falta 15 dias para terminar 0 més) = 15 : Jul= 31 , Ago = 37 . Set = 30 : Data de hoje = 18 / Out G4 transcorreram 18 dias de Out) = 18 Soma = 15 +31 +31 +30 +18 = 125 dias Divigag por 7 = 128/ 7 = 17 @ restarn 6, ou seja, IG = 17 semanas e 6 las. 125 |'7 55 6 Exame Fisico v Exame clinico geral: v Exame mamas: ¥ Medida da altura uterina: v Ausculta dos batiments cardiofetais: Vv Identificagao da situagdo ¢ apresentagao fetal: v Céleulo do TMC: VY Avaliagéo dos niveis presséricos: v Inspegao dos genitais externos: v Exame especular: a) Inspegdo das paredes vaginais: b) Inspegado do contetido vaginal e do colo uterino: ¢) Coleta de material para exame colpocitoldgico. wm Ganho Ponderal eovees eeooed Indice de Massa Covporal (MC) = _ Peso ka) Estate (m) Esume o ganho de peso para gestantes, utilizande © Quadro 2- Estado Ganho de peso total Ganho de peso semanal Ganho de nuticional — (kg) no 1° trimestre medio (kg) no peso amc) total (kg) Baixo Peso 23 12,5 - 18,0 Adequado 16 aa 11,8 - 16,0 Sebrepeso os 03 7.0-11,5 Obesidade - 03 70 ponte: ton, 199%, aka tad Pressao Arterial Niveis de PA conhecidos ou desconhecidos, antes da gestagao: > Valores da pressti sistlica inferiores a 140 mmHg e da pressao diastélica inferiores 2 ‘90mmbg — Risco Habitual. Y Cuidados com a alimentacao; ¥ Redugao da ingesta de sal; V Realizacao de atividade fisica; YPré-natal de risco habitual. V Valores da pressdo sistélica iguais ou superiores a 140 mmHg e da pressdo diastolica iguais ou superiores a 90mmHg, sem sintomas: « Repetir a medida apés 4 horas de repouso; V Orientar para sinais como: cefaléia, epigastralgiaedema, movimentacao fetal; V-Agendar consulta com médico para acompanhamento do quadro; Y Realizar exame de proteintria; V Valores da pressao sistolica iguais ou superiores a 140mmbg e da pressao diastélica iguais ou superiores a 90mmHg, sintomatica (cefaleia, dor epigdstrica, escotomas) e proteindria positiva - Pré-eclampsia, encaminhar a0 PNAR e/ou a unidade hospitalar de referencia, Verificagao da Presenga de Edemas Objetivo: Detectar precocemente a ocorréncia de edema patol6gico. Achados ¥ Edema ausente( ~) V Apenas edema de tomnozelo, sem hipertenso ou aumento subito de peso (+): Observar se 0 edema aparece ao final do dia. V Edema limitado membros inferiores, com hipertensao ou aumento de peso, proteinuria (++): atentar para pré-ecldmpsia e vitalidade fetal, encaminhar para o PNAR ou acompanhamento com 0 médico da unidade. Y Edema generalizado (face, tronco e membros), ou que jé se manifesta ao acordar, acompanhado ou néo de hipertenstio ou aumento stibito de peso (+++): atentar para pré- eclampsia ¢ vitalidade fetal, encaminhar para o PNAR ou acompanhamento com o médico da unidade. 4 poe GG MANOBRA DE LEOPOLD ALTURA UTERINA 2 g Z a Medico: Borda superior da sinfise pubica até fundo do utero. SEATS DS GESTAGAC dida da Alt terim PONTO ACIMA CURVA SUPERIOR Conduta: Erro calculo IG? . « Avaliar possibilidade de: . idramnio (> h20) 3 Macrossomia (> peso) PONTO ABAIXO CURVA INFERIOR ° & « Obesidade © Conduta: Erro calculo IG? * Avaliar possibilidade d * Feto morto; @ Oligohidramnio (baixo liquido amnistico); * Restrig&o do crescimento fetal. Ausculta Fetal Gouneo, ret Ombro Pulso total materno Yecrita para 5 adscund fetal Ausculta dos BCFs: entre 10° e 12% semana (c/ Sonar Doppler) e entre 17° @ 20° semana (estetoscopio de Pinard). Variam de 120 a 160 bpm e devem ser diferentes do pulso materno. Ausculta Fetal Objetivo: Constatar ritmo, frequéncia e normalidade dos BCF (Normal: 120 a 160bpm) Taquicardia Bradicardia Afastar: Afastar: * Febre Bradicardia materna « Taquicardia materna * Medicagoes * Medicagées * Suspeita sofrimento fetal « Suspeita sofrimento fetal * Avaliagao médica ; * Persisténcia => Encaminhar Avaliagao médica « Persisténcia => Encaminhar Avaliagéo Vitalidade Fetal Teste estimulo fetal simplificado: Técnica: Palpar polo cefalico Realizar estimulo actistico sobre o pélo cefalico por 5 segundos Observar movimentos fetais Auscultar e contar novamente BCF por 4 periodos de 15 segundos Normal: Movimentos fetais bruscos, T BCF em 15 bpm_ Registro movimentacao fetal- Mobilograma: Simples, baixo custo, sem contra-indicagdo, nao requer instrumentos, raro falso- negativo. Técnica: Contar movimentos fetais num periodo maximo 1 hora Normal: 6 movimentos até 1 hora Anormal Inatividade fetal, < 6 movimentos/hora por 2 horas Esquema escalonado de decisées para vacinagao anti-tetanica We de VAT prévia nao sim sim ESauema completo 55 “‘Ménos de 5 anos oe _ ie: oe 7 N&O vacinar Reforgo Completar esquema VAT (dupla-adulto) OBS: Segunda dose deve ser aplicada até 20 dias, no maximo, antes da data provavel do parto. Exames Laboratoriais de Rotina Outros Exames: Corrimento vaginal; Cloasma gravidico; Estrias; ‘Aumento da secregdo vaginal. Queixas urinarias; ¥ Hemograma; ¥Sorologia Ig e IgM para ¥ Grupo sanguineo e _ texoplasmose; YSorologia IgG € IgM para rubéola; fator Rh(-e+, vacina vy Yping Rotinae urocuitura; — ¥ EPF: 28 semanas); V HosAg V Bacterioscopia da secreco vaginal: ¥ Glicemia de jejum; j ¥ Colpocitologia oncética; ¥VDRL: ¥ Teste para HIV (Autorizado); ¥ Ultra-som Obstétrico. CONDUTAS NAS QUEIXAS MAIS FREQUENTES NA GESTAGAO v Nauseas, vomitos e tonturas; ¥ Pirose; ¥ Dor nas mamas; Y Sialorréia; ¥ Dor lombar; V Fraquezas e desmaios; Cefaléia; ¥ Dor abdominal, cblicas, flatuléncia e ¥ Sangramento nas gengivas; obstipacao intestinal; v Varizes; Hemorrbidas; ¥ Caimbras; v v v we Falta de ar e dificuldade para respirar; CONSULTAS SUBSEQUENTES Revisdo do cartdo de pré-natal e anamnese atual; Céloulo e anotagao da idade gestacional; Controle do calendario de vacinagao; Exame fisico geral e gineco-obstetrico: Y_ Determinagao do peso e IMC; Medida da pressdo arterial; Palpagdo obstétrica e medida da altura uterina — anotar no grafico; Ausculta dos batimentos cardiofetais; CARN Pesquisa de edema; ¥ Toque vaginal, exame especular e outros, se necessarios. Interpretagao de exames laboratoriais e solicitagao de outros, se necessérios; ‘Acompanhamento das condutas adotadas em servicos clinicos especializados; Realizagao de ages e praticas educativas (individuals e em grupos); Encaminhar gestantes identificadas com risco para o médico; ei de consultas subsequentes, busca ativa das gestantes faltosas. “Oo ey Entre as consultas deve ser de 4 semanas. Apés a 36 semana, a gestante deverd ser acompanhada semanalmente, visando @ avaliagao da pressao arterial, da presenga de edemas, da altura uterina, dos movimentos do feto e dos batimentos cardio-fetais.” (MS, 2006), S048 v Gestacao de risco habitual exames a serem repetidos entre 30 semanas VDRL, HIV, HbsAg; Hemograma; Urina Rotina e Urocultura; Toxoplasmose (Susceptivel) ‘pos 36 semanas: Cultura para Streptococcus do grupo B. Referéncias Bibliografica CORREA, Mario D. Nocées Praticas de Obstetricia. 123 ed. Belo Horizonte: COOPMED EDITORA, 1999. CUNNINGHAM, et all. Williams Obstetricia. 203 ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2000. ‘Manual de atendimento pré-natal da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte. Hospital Sofia Feldman. Guia de Praticas Clinicas (2004). Brasil, Assisténcia pré-natal : normas e manuals técnicos,3° ed. - Brasilia: Secretaria de Politicas de Satide ~ SPS/Ministério da Sauide, 2006.

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