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Introdução
A Constituição Federal de 1988 (CF/88) não institui tributos, no sentido de os entes
federativos já estarem aptos a cobrar os tributos de sua competência. Ela desenha o perfil dos
tributos e define a competência de cada ente político da federação, para que os instituam por
meio de lei, que em regra, é a lei ordinária (princípio da legalidade).
Nas palavras de Douglas Yamashita 1
“Os arts. 145 a 162 da CF/88 confirmam que o Estado Democrático Federal de Direito no Brasil
é um ‘Estado Tributário’. Aliás, as altas despesas geradas pelo Estado Social (Sozialstaat)
positivado nos arts. 3º, I e IV, 6º e 7º, da Carta Magna de 1988 também reforçam ainda mais esta
princípio do Estado Tributário.
E ainda:
“como todo direito do cidadão tem um custo e como esses custos só podem ser financiados
pelo Estado através do dever de pagar tributos, logo, às garantias de direito do cidadão
corresponde o dever constitucional e fundamental de pagar tributos, evidentemente segundo as
limitações formais e materiais.”
A CF/88, em seu art. 145, dispõe que a União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios poderão instituir tributos, ou seja, têm eles a competência para instituir
determinados tributos.
2. COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA
2.1 Conceito
A forma de Estado adotada em nosso país é a federativa, onde há diversas esferas
políticas, que coexistem harmonicamente e atuam em um mesmo território, segundo
atribuições e competências rigidamente determinadas pelo texto constitucional. Nesse
caminhar, são pessoas políticas isonômicas e autônomas do Estado federativo brasileiro,
dotadas de competência tributária, a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios.
1
YAMASHITA, Douglas. Direito Tributário, uma visão sistemática, São Paulo: Editora Atlas, 2014, p. 44.
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Ver art. 11 da Lei de Responsabilidade Fiscal, 2 que trata o exercício da competência
tributária como um dever, sujeito à sanções em caso de descumprimento.
Decorre ela do princípio da federação da autonomia financeira. Esse poder de tributar,
então, é um atributo inerente ao Estado. Em outras palavras, o ente tributante, nos termos da
CF/88, recebe a faculdade de instituir o tributo.
Em suma, Competência tributária é a aptidão constitucional outorgada Acadêmica
à União
3
Federal, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios para instituírem tributos.
Há quem defenda4 que Poder de tributar não se confunde com competência tributária.
O poder de tributar refere-se à soberania estatal pelo qual o Estado exige dos indivíduos
recursos de que necessita, e a competência é a limitação constitucional desse poder. Ou seja,
a competência tributária impõe limites a esse poder de tributar do Estado.
A competência tributária abrange o poder de legislar plenamente, incluindo-se o
estabelecimento de normas gerais em matéria tributária, desde que não existam normas gerais
impostas pela União sobre a matéria (CF/88, art. 24).5
2
LRF. “Art. 11. Constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previsão e efetiva
arrecadação de todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação. Parágrafo único. É vedada a
realização de transferências voluntárias para o ente que não observe o disposto no caput, no que se refere aos impostos.”
3
PIERONI, Fabrizio de Lima. Direito tributário. Na visão das bancas examinadoras. Brasília: Vestcon, 2010, p.61.
4
MACHADO, Hugo de Brito. Curso de Direito Tributário. 27 ed. São Paulo: Malheiros Editores, 2006, p. 54.
5
CF/88. “Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: I - direito
tributário, (...) § 1º - No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas
gerais. § 2º - A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.
§ 3º - Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas
peculiaridades. § 4º - A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for
contrário.”
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Ocorre quando dois entes tributantes cobram dois tributos sobre o mesmo fato gerador do mesmo sujeito passivo.
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Ocorre quando um mesmo ente tributa mais de uma vez o mesmo sujeito passivo sobre o mesmo fato gerador. Consiste na
repetição (bis) de uma sanção sobre mesmo fato (in idem).
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2.4 Características das competências.
a) privatividade – privativo de cada ente que tenha a competência constitucionalmente
definida;
b) indelegabilidade – salvo as atribuições de arrecadação, fiscalização (CTN, art. 7º)=
capacidade tributária ativa – parafiscalidade (por lei). A delegação abrange a posição de
Acadêmica
sujeito ativo (ser credor do tributo), e pode ser revogada a qualquer tempo (CTN, art. 7º, §2º);
c) Inalterabilidade – suas dimensões são definidas pela Constituição e não podem ser
ampliadas ou alteradas pela pessoa política que a detém. CTN, art. 110 – os efeitos são os
constantes do CTN;
d) Incaducabilidade - pode não ser exercida, porém nunca caduca;
e) Imprescritível – a qualquer momento pode ser exercida;
f) Facultabilidade - é facultativa;
g) Irrenuciável – em favor de outro ente tributante.
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CTN, “Art. 119. Sujeito ativo da obrigação é a pessoa jurídica de direito público, titular da competência para exigir o seu
cumprimento.”
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3.1 OS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS TRIBUTÁRIOS
Princípio pode ser entendido como aquilo que vem antes, começo, nascedouro.
Os Princípios Constitucionais Tributários podem ser subdividido em:
a) segurança jurídica (legalidade, irretroatividade, anterioridade/noventena);
b) justiça tributária (igualdade, capacidade contributiva, não confisco,
progressividade, seletividade, generalidade, universalidade e não-cumulatividade); Acadêmica
c) Federação (proibição de vedação ao tráfego, de discriminação de origem/destino,
uniformidade geográfica).
Principais Princípios aplicáveis: Legalidade (art. 150, inciso I), Isonomia (art. 150,
inciso II), Irretroatividade (art. 150, inciso III, alínea "a); Anterioridade (art. 150, inciso
III, alíneas "b" e "c"); Não-confisco (art. 150, inciso IV); Imunidades (art. 150, inciso VI);
Capacidade contributiva (art. 145, parágrafo primeiro) e Competência (art. 150, parágrafo
sexto).
Passeamos a analisar, de forma sucinta os principais princípios tributários dispostos na
CF/88:
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BRASIL. CTN. Art. 97. Somente a lei pode estabelecer: I - a instituição de tributos, ou a sua extinção; II - a majoração
de tributos, ou sua redução, ressalvado o disposto nos artigos 21, 26, 39, 57 e 65; III - a definição do fato gerador da
obrigação tributária principal, ressalvado o disposto no inciso I do § 3º do artigo 52, e do seu sujeito passivo; IV - a fixação
de alíquota do tributo e da sua base de cálculo, ressalvado o disposto nos artigos 21, 26, 39, 57 e 65; V - a cominação de
penalidades para as ações ou omissões contrárias a seus dispositivos, ou para outras infrações nela definidas; VI - as
hipóteses de exclusão, suspensão e extinção de créditos tributários, ou de dispensa ou redução de penalidades. (Grifos não
do original).
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sujeito passivo, a fixação da alíquota e base de cálculo, a cominação de penalidades, sua
dispensa ou redução, e as hipótese de exclusão, suspensão e extinção do crédito tributário.
Relevante colocar que, nos termos da CF/88, art. 146, III, “a”, cabe à Lei Complementar
definir os respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes dos impostos
discriminados nela.
Pelo princípio do paralelismo das formas, a norma que institui e aumenta oAcadêmica
tributo é a
mesma que o extingue e reduz.
E ainda o CTN disciplina que não constitui majoração de tributo, para fins de exigência
de lei, a atualização do valor monetário da respectiva base de cálculo (ver Súmula nº 160 do
STJ).
EXERCÍCIO PRÁTICO:
O Poder executivo editou norma publicada no Diário Oficial da União do dia
15/09/2019, modificando a alíquota do IOF. O contribuinte, tendo dúvidas quanto à vigência
dessa norma, consultou seu escritório indagando quando o Governo Federal poderá exigir
(cobrar) o referido imposto? DIA:__________________, e qual o fundamento legal, disposto
na CF/88?________________________________
CTN é de 1966 e, assim, muitos artigos estão em descompasso com a CF/88, e havendo
conflitos, prevalece o que diz a Constituição. Nesse sentido, o CTN, em diversos dispositivos
(arts. 21, 26 e 65) referindo-se aos impostos de Importação, Exportação, e IOF, dispõe que “o
Poder Executivo pode, nas condições e nos limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas
ou as bases de cálculo do imposto”. A alteração da alíquota pelo Poder Executivo continua
válida, contudo, a alteração da base de cálculo não mais encontra suporte constitucional, por
causa do art. 153, § 1º. Ou seja, a alteração da base de cálculo somente poderá ocorrer por
meio de lei ordinária.
2) PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE
Dispõe a CF/88:
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos
Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
III - cobrar tributos:
a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver
instituído ou aumentado;
10
CF/88. Art. 153. (...) § 1º - É facultado ao Poder Executivo, atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei,
alterar as alíquotas dos impostos enumerados nos incisos I, II, IV e V.
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É um princípio geral de direito que visa impedir que determinada lei produza seus efeitos
sobre fatos ocorridos antes da vigência da lei.
Há exceções, quando tratar-se de lei interpretativa, fato ou ato ainda não transitado em
julgado, no que se refere a infrações e penalidades. 11
Na hipótese de “fatos geradores pendentes”, nos termos do art. 105 do CTN, Acadêmica
o STF já
decidiu (não é unânime) que o princípio da irretroatividade não impede que a lei nova que
institua ou aumente um tributo alcance todo o período de duração do fato gerador, desde que
este termine em data posterior à data de início de produção de efeitos da lei. 12
3) PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE
Disciplina a CF/88:
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos
Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
III - cobrar tributos:
(...)
b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou
aumentou;
EXERCÍCIO PRÁTICO
O poder legislativo editou norma publicada no DOU no dia 15/09/2019, modificando a
alíquota do IR. O contribuinte, tendo dúvidas quanto à vigência dessa norma, consultou seu
11
É excepcionado pelo art. 106 do CTN: I – em qualquer caso, quando for lei expressamente interpretativa, e II - tratando-
se de ato não definitivamente julgado, quando a lei reduz a penalidade e deixa de definir como infração, ou seja, quando
mais benéfica ao infrator.
12
BRASIL. STF. RE 194.612/SC, rel. Min. Sydney Sanches, 24/03/1998; RE 232.084/SP, rel. Min. Ilmar Galvão,
04/04/2000; RE 199.352/PR, rel. Min. Marco Aurélio, 06/02/2001/ AI 333.209 AgR/PR, Min. Sepúlveda Pertence,
22/06/2004.
13
No que se refere à medida provisória, dispõe a CF, no seu art. 62, § 2º Medida provisória que implique instituição ou
majoração de impostos, exceto os previstos nos arts. 153, I, II, IV, V, e 154, II, só produzirá efeitos no exercício financeiro
seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada.
14
BRASIL. CF/88. “Art. 150. § 1º A vedação do inciso III, b, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II,
IV e V; e 154, II; e (...).”
15
BRASIL. CF/88. “Art. 153. § 1º - É facultado ao Poder Executivo, atendidas as condições e os limites estabelecidos em
lei, alterar as alíquotas dos impostos enumerados nos incisos I, II, IV e V.”
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escritório indagando quando o Governo Federal poderá exigir (cobrar) o referido imposto?
DIA:__________________, e qual o fundamento legal, disposto na
CF/88?________________________________
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos
Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
III - cobrar tributos:
(...)
c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou
aumentou, observado o disposto na alínea b;
Era comum se notar nos diários oficiais dos entes tributantes a publicação de inúmeros
dispositivos legais instituindo ou majorando tributos nos últimos dias do exercício financeiro,
tendo em vista que pelo princípio da anterioridade bastava ultrapassar a barreira do dia 31 de
dezembro para poder ser cobrada a nova exação tributária. Com o objetivo de conferir maior
efetividade ao princípio da não-surpresa, inovou-se e estabeleceu-se, por meio da EC nº
42/2003, mais um prazo de noventa dias da publicação da lei, além do já fixado pelo princípio
da anterioridade.
EXERCÍCIOS PRÁTICOS
1. O Distrito Federal editou norma publicada no DODF do dia 15/12/2018, em que se
fixou a base de cálculo do IPVA. O contribuinte, tendo dúvidas quanto à vigência dessa
norma, consultou seu escritório indagando quando o Governo do Distrito Federal poderá
exigir (cobrar) o referido imposto? DIA:______________________, e qual o fundamento
legal, disposto na CF/88?__________________________________________________
16
BRASIL. CF/88. “Art. 150. § 1º (...); e a vedação do inciso III, c, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I,
153, I, II, III e V; e 154, II, nem à fixação da base de cálculo dos impostos previstos nos arts. 155, III, e 156, I.”
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Nos termos do art. 195, § 6º, da CF/88,17 as contribuições sociais, destinadas à
seguridade social, são cobradas somente após 90 dias após a publicação da lei que as instituiu
ou majorou.
EXERCÍCIOS PRÁTICOS
1. Norma legal publicada no Diário Oficial do dia 31/11/2018, aumentando Acadêmicaa
Contribuição Social do trabalhador, por ato do Poder Legislativo. O contribuinte, tendo
dúvidas quanto à vigência dessa norma, consultou seu escritório indagando quando o Governo
municipal poderá exigir (cobrar) o referido tributo? DIA:___________________, e qual o
fundamento legal, disposto na CF/88?____________________________________
17
BRASIL. CF/88. “Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos
termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,
e das seguintes contribuições sociais: (...)§ 6º - As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser exigidas
após decorridos noventa dias da data da publicação da lei que as houver instituído ou modificado, não se lhes aplicando o
disposto no art. 150, III, "b".”
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Visa a justiça fiscal e social, exigindo mais de quem tem mais condição econômica
e isentando ou reduzindo a incidência tributária para os contribuintes com menor capacidade
econômica e financeira.
A CF/88 refere-se e aplica esse princípio apenas à espécie imposto, por ser um tributo
não vinculado, que toma em conta fatos ou manifestações de riqueza do contribuinte.
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Forma de aplicar o princípio: imunidades, isenções, seletividade, progressividade.
9) PRINCÍPIO DA IGUALDADE
Dispõe a CF/88:
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos
Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
(...)
II - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente,
proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida,
independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos;
(...)
Art. 152. É vedado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer diferença
tributária entre bens e serviços, de qualquer natureza, em razão de sua procedência ou destino.
O princípio da igualdade tem como aspecto positivo atribuir o dever de pagar tributo
segundo a capacidade contributiva de cada um.
Há duas formas de atribuir tratamento diferenciado:
a) por meio de uma graduação do tributo conforme a capacidade contributiva de cada
um; e b) orientado por razões extrafiscais.
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Disciplina a CF/88:
“Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos
Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
(...)
V - estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais
Acadêmica
ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo
Poder Público;”
Por esse princípio faz-se ressalva expressa à cobrança de pedágio, podendo entender
que a CF/88 considera pedágio como tributo. Pedágio é tributo?
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BRASIL. STF. SÚMULA nº 70 “É inadmissível a interdição de estabelecimento como meio coercitivo para cobrança de
tributo. Data de Aprovação: 13/12/1963. SÚMULA nº 323 “É inadmissível a apreensão de mercadorias como meio
coercitivo para pagamento de tributos. Data de Aprovação: 13/12/1963. SÚMULA nº 547 “Não é lícito à autoridade
proibir que o contribuinte em débito adquira estampilhas, despache mercadorias nas alfândegas e exerça suas atividades
profissionais.” Data de Aprovação: 03/12/1969.
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