Você está na página 1de 23

A NOSSA VIDA NA TERRA – 02-02-82

Meu filho, a nossa vida na Terra é cheia de sofrimentos e


dificuldades, e somente pelo amor e pela tolerância é que podemos
aliviar nossos momentos cármicos e de evolução.
Tranqüilize-se, pois estou realizando trabalhos em seu
benefício, para que sua vida seja mais tranqüila e possua, em seu
íntimo, as alegrias espirituais.
Jesus e Pai Seta Branca o protegem e estão sempre com você,
dando-lhe as forças necessárias para que possa levar, com otimismo,
todos os seus momentos difíceis e seja, assim, mais feliz.
Não se perturbe nem se deixe levar pelo desânimo, pois todas
as nossas dores e sofrimentos são passageiros e, em seguida, vem a
nós a suavidade da Paz, tão necessária ao nosso espírito já cansado
de tantas lutas e dias sofridos!
Procure ter muita paciência e, sobretudo, muito amor, pois
somente assim poderá alcançar a segurança, o equilíbrio e a
tranqüilidade em sua vida. É somente pelo amor que vencemos as
batalhas que travamos, às vezes conosco mesmo.
Lembre-se sempre que seu vizinho, seu semelhante, é sua
grande oportunidade de evolução.
Saiba colher estes ensinamentos e os cultive com amor, para
que tenha a verdadeira Paz e tranqüilidade espiritual!
Jesus esteja sempre em sua mente e em seu coração.

A HISTÓRIA DE MARTA – 18.02.82



Salve Deus, meu filho Jaguar!
Qualquer atitude do homem na faixa vibratória de evolução é
válida. Porque somos um mundo onde se confundem sombras e
claridade. Todos os males da vida concorrem para o nosso
aperfeiçoamento. Sob o efeito de todos estes ensinamentos, pela dor,
pela prova e humilhação, nos desprendemos lentamente para a vida
eterna.
Vivemos no meio de uma multidão invisível, que assiste
silenciosamente à lógica desta nossa Doutrina. Nos dão segurança e
nos facilitam a conduta de um mundo para outro. Filhos, quando o
homem aprender a trabalhar harmoniosamente deixará de enganar a
si mesmo, se sentindo injustiçado ou aguardando a compaixão sem
justiça. Sim, porque é na vida mesmo que se deve procurar os
mistérios da morte. A salvação ou a reparação começa aqui, o seu céu
ou o seu mundo interior.
Aqui, filho, a virtude é recompensada. Não faça da vida, desta
vida, o infernal templo dos teus anseios. As células do nosso corpo
agem sempre de acordo com os nossos impulsos nervosos, emitindo
do cérebro. Filhos, existe um exército de auxiliares medianeiros entre
nós e Deus, procurando velar por nós, embora conheçam o nosso livre
arbítrio. Vejamos a oportunidade rica daqueles que vieram na época
de Jesus de Nazaré, na qual pensamos... Viveram com Jesus na
mesma era e não souberam se evoluir! Porém, toda Jerusalém se
preocupava com o grande profeta Jesus. Sim, se falava das curas do
grande Jesus de Nazaré, se comentava em volta do leito de Maria.
Maria, uma pequena viúva que tinha uma única filha, Marta.
Nisto alguém correndo avisou... Ele está ali perto, Ele faz ressuscitar
os mortos. É verdade... Maria estava semimorta sobre o leito e Marta
sua filha chorava. Choravam também os demais vizinhos. Quando
Marta se levantou, dizendo de uma só vez: “Vou chamá-lo, vou pedir
que venha até aqui. Dizem que Ele gosta dos humildes. Vou falar com
Ele e trazê-lo! Ele irá curar a minha mãezinha”. E jogando o manto
sobre os ombros, se foi até o profeta. Lá chegando, a multidão não a
deixou entrar. Marta pedia a Deus que Ele pelo menos olhasse para
ela, porém Jesus, atendendo a milhares de pessoas, não reparava
nela. Triste e chorosa, Marta saiu dali com o espírito esperançoso e ao
mesmo tempo triste, por não ter falado com Ele.
Se pelo menos me visse, pensava... Ó, querido Profeta, olhe
esta pequena serva! Porém nada... Ele não volveu o seu olhar para a
pequena Marta.
Marta não soube por quanto tempo ficou ali parada. Já escurecia
e ela, sem esperança, decidiu voltar para casa. Encontrou em sua
casa quase uma multidão. E a sua mãe, que deixara em estado grave
de saúde, de cama, estava de pé, com os braços abertos, rindo e
chorando, e lhe disse: “Por que filha, não vieste com Ele?”
“Ele quem?” Perguntou Marta. Respondeu-lhe sua mãe: “Jesus
de Nazaré, o profeta de Nazaré. Ele me curou! Você não o chamou?”
“Sim, eu o chamei!”, respondeu Marta.
“Porque não veio com Ele, filha? Ele é maravilhoso, Ele é a
esperança e o amor!”
Marta saiu daquele êxtase e gritou: “Oh! Minha mãezinha, o
profeta me ouviu! O profeta me viu e me ouviu! Deus seja louvado!”
“Filha, disse a mãe, vamos aproveitá-lo!”. “Sim mãe, vamos
acompanhá-lo.” As duas seguiram aquela multidão.
Mais uma vez, filho Jaguar, Jesus de Nazaré ensinava a vida, a
verdadeira vida, que é o amor. Marta aprendeu a sua filosofia e os
seus ensinamentos. Não era preciso ir até Ele, o importante era estar
em paz com ela mesma e, ao lado dos seus irmãos, foi o paraíso...
Marta e sua mãe ajudavam, erguiam os enfermos e os leprosos e os
levavam em frente de Jesus e seus apóstolos. E, com Ele, Marta fez a
sua iniciação. Porém, sempre repetia: “Como podia pensar que Jesus
não me amava?”
Sim, filho, Jesus ama os que precisam... os fracos que confiam
nele.
Salve Deus, meu filho Jaguar!
Com carinho, a mãe em Cristo Jesus,

O VELHO CORONEL – ABRIL-1982


Salve Deus!
Pequenas viagens!...O sol já devia estar brilhando na Terra pois,
no plano onde me encontrava, lindos filetes dourados, sem brilho,
como que aveludados, se espalhavam por sobre aquele pântano, lá
em baixo, no Vale Negro.
Eu, sentada com Pai Joaquim das Almas de Enoque, sentia o
esplendor de tudo que víamos. Divisamos, ao longe, um homem de
branco que caminhava de um lado para outro, sem sossego.
- Quem poderia ser? - perguntei.
- Aquele homem é Eugênio, um velho coronel dos bons tempos.
- respondeu Pai Joaquim Das Almas.
O homem se aproximou, vindo ao nosso encontro.
- Salve Deus! - disse eu.
- Eu me chamo Frazão - falou o homem.
- Frazão? Ué, Pai Joaquim, o senhor disse que ele era
Engênio...
- Engênio Frazão. É porque minha vidência não está boa! - rimos
muito, descontraídos.
- É viva? - perguntou Eugênio Frazão.
- Somos todos vivos - disse Pai Joaquim, nos descontraindo -
Neiva tem grandes mediunidades, e está aqui, sonhando conosco.
Frazão se juntou a nós, e começou logo contar sua vida:
- Sou um pobre homem louco... Sou recém-chegado. Tenho
apenas nove anos... Vivia naquele pântano, sem destino, pedindo a
Deus que me deixasse sucumbir naquele lamaçal.
E foi dizendo, sem que ninguém perguntasse:
- Fui bem casado, tive dois filhos: um homem e uma mulher.
Ergui uma pequena vila com amor e harmonia, que se transformou
numa linda cidadezinha. Mal sabia que Deus havia me proporcionado
tudo para que eu ajudasse aquela gente, naquele tempo difícil.
Todos me respeitavam, por meu amor e dedicação ao povo
daquele lugar. Tudo teria continuado na maior felicidade se eu não
tivesse dado ouvidos a um tal secretário, espécie de ordenança,
homem muito ligado ao padre daquela paróquia. Ele foi me avisar da
chegada de um curandeiro que começara a fazer trabalhos nas
redondezas. Sem pensar, eu que era homem ponderado, mandei o
secretário ir até ele e ordenar que cessasse imediatamente aquelas
atividades. E não cuidei mais do assunto, pois estava com viagem
marcada para a capital onde ia fazer prestação de contas, devendo
me demorar por uns sessenta dias.
Foi mesmo... Ainda me lembro bem dessa viagem. Sem ter
muito consciência mas sentido que o destino, o meu pobre destino,
havia me reencontrado, cheguei àquela cidade grande. Comecei
minhas tarefas nos diversos órgãos públicos, e um dia, saindo de uma
das salas daquelas repartições, esbarrei numa moça que vinha pelo
corredor, derrubando sua pasta. Abaixei-me rápido, murmurando
desculpas e apanhei a pasta. E, quando nos olhamos, nos
reconhecemos: era Geruza, uma antiga namorada, com quem eu não
havia podido casar, porque seus pais não confiavam em mim. Gente
importante. Para romper o romance, haviam partido para a França,
levando consigo a filha obediente, da qual nunca mais eu soubera
qualquer notícia. A única coisa que sabia era que Geruza nunca havia
se casado.
Na força que age sobre duas pessoas que se amam, nos
abraçamos. E, quando acordamos da surpresa, estávamos abraçados.
Ficamos sem graça, sentindo o peso de nossa responsabilidade, tão
importante nas nossas idades. Não me recordo bem do que falamos,
mas sei que, com algum embaraço, mais uma vez a crueldade da
separação. Não combinamos um novo encontro, não nos demos
endereços, enfim, sabíamos que não tínhamos condições para nos
reencontramos.
Retornei à minha vila, mas meu pensamento permaneceu
distante. A estação movimentada, o trem elétrico, baldeações em
charretes para outra estação, o trenzinho de madeira enfumaçado
soltando faísca que ameaçavam nossas roupas, nada disso conseguia
desviar minha atenção, voltada totalmente para Geruza. Agia como
um autômato, e minha mente não se ligava na viagem e nem na minha
família que ia rever.
Meu Deus! O que fora fazer naquela repartição? Por que o
destino armara aquele encontro? E o pensamento em Geruza me
envolvia, tomava conta de mim. Lembrava-me daqueles dias felizes,
dos passeios, das cachoeiras. Aquela criaturinha meiga e amorosa,
que me completava e enchia minha vida de um colorido alegre, e
também, lembrei-me daqueles olhos cheios de lágrimas, o desespero
estampado no lindo rosto, quando me disse que os pais iriam partir e
ela teria que acompanhá-los. Não tinha coragem para desobedecer...
E partiu um dia, deixando aquela triste carta de adeus. E sobreveio
uma revolta em meu íntimo: por que me martirizar? Ora, se ela não
quis, não quis, e pronto! Cada um seguiu sua vida... Mas eram apenas
palavras para me consolar.
Quando dei conta de mim, as lágrimas corriam pelo meu rosto e
o trenzinho estava chegando ao meu vilarejo. Resolvi que ali era meu
lugar, e que tudo o mais teria de ficar para trás.
Ó, Tia Neiva, destino cruel! Em nenhum momento senti
enfraquecer o amor que dedicava à minha velha esposa. Comecei a
pensar nas diversas famílias e numerosas pessoas que eram felizes
naquele lugar, graças ao meu trabalho para desenvolvê-lo. Muitas
culturas, criações de grande futuro, todo aquele gado, as grandes
fazendas, tudo fruto de minha direção. Agora sabia de onde tirara a
força para tudo aquilo: procurara preencher o vazio que meu coração
sentia ao ter que me separar de Geruza. O grande amor que sentia
por ela havia, na sua falta, sido distribuído por todo aquele lugar,
dedicando-me àquela missão de corpo e alma.
- Sim, Coronel - disse eu, tenho certeza disso. O amor é a
grandeza absoluta do homem na Terra. O amor tira, realmente, muita
terra do coração do homem. Digo isso por mim: o grande amor que
sinto por meus filhos, um amor tão grande que ultrapassa as barreiras
do som e me faz amar todo este Universo. Só o amor edifica! Somente
o amor absoluto, como por exemplo: o amor das almas gêmeas que
se encontram na Terra, faz uma transformação tão grande que permite
o nascimento no homem. É do amor incondicional esta força bendita
que ilumina os três reinos de nossa natureza, aumentando o poder de
nosso sol interior, esse sol que exige nosso bom comportamento, que
nos faz sentir em cada ser o novo resplandecer dentro de nós.
- Ai! - disse Pai Joaquim - Aprendestes muita coisa na Terra,
muita coisa mesmo. Neiva, como estás falando bonito! Aliás, o que é
mais bonito na Terra, é ouvir o homem em seu sacerdócio. Sim,
mesmo o homem de poucas letras explanando o sacerdócio.
- O Senhor que dizer que esse homem de poucas leituras, que
se trata de um semi-analfabeto? – perguntei - Pois saibas, querido Pai
Joaquim, que tenho ricos professores, homens dotados de grande
sabedoria, que saem daqui, deste esplendor para irem me ensinar lá
em baixo... Sou mesmo uma protegida, Não sou?
- É fia, mas você não pode mentir. Seus olhos estão
empenhados a Jesus. O que te faz falar bonito é o que acabou de
dizer: o grande amor incondicional. Aqui, é fácil falar, porém, na Terra,
é muito difícil. O homem carrega consigo sérios defeitos através dos
milênios, e fica muito difícil amá-lo.
- Não quero saber dessas cargas! - tornei a dizer - Eu levo o
meu quinhão e, enquanto tenho forças, levo também o dele. Quando
vejo, ele já sem defeitos... Mas, vamos continuar com sua história
Coronel.
- Quando cheguei à estação, fiquei surpreso. Não havia qualquer
dos meus familiares a me esperar. Apenas estava me aguardando
aquele homem em que eu confiava, o meu ordenança. É, Tia, dizem
que ninguém engana ninguém, mas fui enganado por aquele homem a
quem tanto me dedicara. Logo após as saudações, começou a me
relatar coisas amargas, dizendo que o tal curandeiro não me
respeitava, e continuava fazendo seus feitiços. Como eu o proibira de
fazer sua sessões na casa dele, agora ele ia de casa em casa
realizando trabalhos e levando o povo ao fanatismo.
Era um mau momento o meu. Com a emoção me dominando,
cansado e magoado, aquela notícia foi a gota d'água que transbordou
meu cálice. Tomado pela fúria, ordenei que prendessem o curandeiro
e que lhe fosse aplicado uma surra na praça pública.
O perverso ordenança era o próprio mensageiro do mal. Disse
que meus filhos não puderam vir porque meu netinho estava doente,
muito mal. Essa notícia acabou de me derrubar. Meu neto era, há
muito, a devoção de minha vida. Alucinado, partimos para a casa, e
durante o trajeto, o ordenança ficou falando sobre as manobras do
curandeiro para burlar minhas ordens. E, mal chegamos à minha casa,
o ordenança correu à casa do curandeiro para prendê-lo.
Oh, meu Deus! Eu mal sabia que aqueles homens eram meus
algozes, e que Deus me colocara ali como missionário para evoluir
aquele povo e suavizar o terrível encontro, encontro esse em que o
obsessor era o meu próprio pai. Pelo meu amor, pela minha
compreensão, pela ternura que lidava com cada um, eu estava
encaminhando aquela gente.
Não podia saber que Deus havia mandado aquele pobre
homem, o curandeiro, para me ajudar. Não...Envenenado, preferi dar
ouvidos ao ordenança, que com sua mente deturpada, punha em jogo
toda aquela gente que eu tanto amava. Ó, meu Deus! Como se livrar
do terrível acusador?... Sim, hoje eu digo, Tia Neiva, que o missionário
nem por um instante pode ouvir outra voz que não seja o de seu
próprio coração.
- Sim, - disse eu - Jamais cairei nesta infração. Não aceito
comentários de ninguém: só ouço a voz do meu coração e só confio
na minha clarividência.
Rimos com amargura, e ele continuou:
- Chegando à minha casa, já ouvia os gritos tristes do povo.
Certamente estavam lamentando a prisão do curandeiro, pensei. Meu
filho e minha nora choravam, vieram ao meu encontro implorando-me
que os deixassem chamar o curandeiro, pois ele já havia curado
muitos casos daquela triste febre que estava matando meu netinho.
Sim, como pudera ser tão vil? Como pude, depois de tanta
experiência, fazer o que fiz? Tanta realização mas, na verdade, eu
estava desajustado.
Aproximei-me de meu netinho, que ardia em febre. Lá fora, a
algazarra havia aumentado. Podia ouvir o povo, e ninguém vinha me
dizer o que estava acontecendo. O ordenança havia sumido. Ó, meu
Deus! Por que, meu Deus, eu merecia passar toda aquela dor? Ver
morrer em meus braços o meu netinho... Apenas por uma palavra, um
gesto, eu podia perder o que me era mais caro.
Mais uma vez me sentia como que morto por dentro. Aquela
algazarra...se alguém viesse, pelo menos dizer que não era nada com
o curandeiro, e sim alguém que chegava e estavam festejando...
qualquer coisa, menos o castigo do curandeiro, pensava eu.
No quarto, ninguém falava. Apenas se ouvia a respiração
ofegante da criança moribunda e os soluços dos pais e de minha velha
esposa. Nesse momento, Tia Neiva, garanto que meu único
pensamento era salvar meu netinho. Minha nora parecia adivinhar
meus pensamentos, e levantando-se num repete, com firme
determinação, me disse que ia buscar o velho curandeiro. Não falei
nada. Eu pensava que era muito corajoso, mas não passava de um
grande covarde. Súbito, uma força incrível, um impulso violento
arrancou-me dali, e saí correndo, sem destino. Corria, corria, e, de
repente senti-me leve, como se não tivesse mais corpo, e me
transportei, chegando aos lugares onde meu pensamento me levava.
Cheguei até aqui, e, então, soube que morrera na mata.
Esta é a minha história, Tia tudo teria dado certo se não tivesse
ouvido as mentiras do meu ordenança. Triste e infeliz daquele
curandeiro era meu pai, que fora instrumento para testar a minha
humildade. E eu, que me sentia humilde, que me dizia humilde, porque
todos viviam a meus pés, à primeira prova caí como um louco.
Ó, meu Deus! Não me encontrei com o curandeiro para lhe pedir
perdão, pelo capricho do meu destino, de minha prova. Ele foi ter com
Deus, e eu fiquei aqui, Tia Neiva.
Pai Joaquim segurou a mão do velho coronel, e seus olhos
brilhavam quando falou:
- Não, meu filho. Você se enganou! A algazarra que você ouviu,
era o povo se distraindo com as graças que uma velha fazia na praça.
O seu ordenança não chegou até à casa do curandeiro, com medo
daquele povo que estava por ali. Sua nora conseguiu que o o
curandeiro fosse curar seu neto, e todos teria ficado felizes, não fosse
terem encontrado seu corpo na mata. Você foi um homem muito
honesto, e pensa sempre nessa lição, para que não tenha mais que
sofrer para não mais julgar, ou corrigir sem amar.
O coronel emocionado, começou a rir, dizendo:
- Agora, sim... Agora tenho cabeça para trabalhar, para cumprir
uma missão.
- Salve Deus! - dissemos juntos.
- Vai, fia, - disse Pai Joaquim olhando para mim - que os filetes
do sol já começaram a surgir.
E, logo, eu estava em casa.
Com carinho, a Mãe em Cristo,

O DIA DO DOUTRINADOR – 01-05-82


Salve Deus!
Jesus Divino e Amado Mestre, nesta bendita hora, eu estou mais
uma vez a teus pés, sentindo a grandeza do poder Iniciático que me
envolve e que me fez esperança de mundos melhores, a estes que
brilham como espadas vivas e resplandecentes por todo este universo
físico!
Sinto ao mesmo tempo a paz interior dos que buscaram e
encontraram. Aqui estamos com a certeza do que buscamos, esta
Doutrina intensa que tudo oferece e nada pede de volta.
Vinte e três anos de amor intenso; de amor incondicional!
Vinte e três anos de dedicação!
Vinte e três anos sob a luz dos teus olhos, Jesus, sempre na
certeza de que nunca foi preciso afastar os teus olhos de mim, nesta
minha jornada!
Salve Deus!
Neste momento, as forças se deslocam em meu favor, nesta
data tão importante para mim. Hoje, vinte, e três anos de puro amor e
dedicação por quem me fez eterna missionária, o DOUTRINADOR!
Vinte e três anos levando sempre com um sorriso este
sacerdócio, esta missão de mãe em Cristo, neste mundo de expiação
e provas.
Meu Pai Seta Branca, o Simiromba de Deus, há vinte e três anos
me entregou seu cajado, mostrando-me os vales e as portas estreitas
por onde eu deveria atravessar. Atravessei, penetrei nos grandes
vales e atravessei também, sem mácula, sem arrependimento, e
também, sem pretensão de ser o que sou.
Em toda a minha clarividência não registrei o meu futuro nesta
página bíblica, minha e do meu Pai que vive no céu, nos mundos
espirituais, e que me ensina somente o amor, o amor incondicional.
Vinte e três anos! Lembro-me quando, ainda moça, nos meus
trinta anos de vida na Terra, anunciamos no dia de hoje, a chegada do
DOUTRINADOR. O mundo não conhecia o grande missionário, o
DOUTRINADOR! O homem, a mediunidade! O homem com a mente
científica, de olhos abertos em sua silenciosa manifestação, emite o
seu canto fazendo um mundo melhor.
Hoje, neste exato momento, surge um novo AMANHECER,
porque este poder forma, hoje, o CICLO INICIÁTICO! Sete anos de
luta no verdadeiro amor incondicional!
Sete anos de dedicação, na lei do Auxílio, de homens que, na
pura fé evangélica de Deus Pai Todo Poderoso, buscam a realidade,
porque vivem irmanando-se na ajuda mútua, na sábia certeza de ser a
esperança de uma Nova Era!
O mundo precisava do DOUTRINADOR!
O mundo precisava de ti, filho, porque eram triste os caminhos
dos espíritos sofredores.
Quando meu Pai Seta Branca me chamou para este sacerdócio,
senti a falta de alguém, aqui na Terra, físico, que me dissesse
palavras, que me doutrinasse!
Hoje, o mundo tem o DOUTRINADOR! Espadas vivas e
resplandecentes por todo este Universo.
Quisera, filho, poder ajudá-los neste mundo físico, porém
escolhestes muito pobre e doente a tua mãe em Cristo Jesus,

MENSAGEM AO POVO DE ALUXÃ – 22-06-82

Meus filhos, mestres Jaguares de ALUXÃ do Amanhecer, Vila


Velha, Salve Deus!
É com muito amor e experiência que lhes mando este pequeno
esclarecimento sobre a Doutrina, concentrada em Vila Velha do
Amanhecer, porque, filhos, venho dando exemplo de que, em casa de
pobre, em um só colchão dormem três, e o maior império é pouco para
dois reis!
Pela vontade de Deus e dos Grandes Iniciados que nos
acompanham nesta jornada, ficou bem claro este pequeno provérbio,
escrito por um grande filósofo.
Meus filhos, eu desconheço qualquer doutrina, qualquer
ensinamento, qualquer escala que não seja feita pelo Presidente ou
Vice-Presidente dessa casa, Aluxã do Amanhecer.
É impossível, filhos, servir a dois senhores e, muito menos eu,
que vivo sob os olhos de Pai Seta Branca todos os meus instantes, em
Cristo Jesus, a bem desta Doutrina.
Aqui existe o Mestre Tumuchy, que é a cultura atualizada, que
transforma em seus livros a minha palavra.
Existe o Mestre Nestor, que é o 1º Mestre Jaguar Executivo, que
também ensina emanando as minhas palavras, e, assim, todos, todos
os Doutrinadores seguem a minha palavra nesta Doutrina porque,
filhos, entreguei meus olhos a Jesus e, aos 34 anos, esqueci que era
mulher, que era moça, que era uma profissional e, sem precisar da
Doutrina como alento, após dois anos de clarividência, entreguei meus
olhos a Jesus. E todos os dias ajoelho-me neste mundo e no outro,
nos planos espirituais, entrego meus olhos para Jesus arrancá-los no
dia em que eu disser uma palavra que não for verdadeira. Então,
meus filhos, deixarei de existir no dia em que não houver hierarquia,
no dia em que não houver uma lei espiritual!
Não cruzem forças, não falem por mim e obedeçam à hierarquia,
se quiserem que eu continue em Aluxã ou mesmo lhes aceitando aqui!
Eu não aceito o filho das conquistas descobertas, e, sim, o filho que
conquista com seu amor e adquire as coisas que são suas...
De que vale uma doutrina que emana o seu pensamento,
mesmo que fosse o meu pensamento, se não tivesse o meu
juramento? De que valeria?
Brevemente viveremos uma vida materializada, brevemente
viveremos todas as concentrações de seres de outras dimensões.
Aqui, para isso, dependemos de uma hierarquia, de uma obediência.
No mundo, ninguém terá respeito por nós se não seguirmos uma
hierarquia! Todos, todos neste mundo vivem sob uma disciplina. A
Estrela Candente e a sua lei vêm do princípio moral que se chama
Koatay 108, Neiva Chaves Zelaya.
Tenho filhos homens e genros nesta Doutrina. São grandes
mestres Doutrinadores e Trinos deste Amanhecer que nunca tiveram
certas pretensões.
Saibam, filhos, que eu quero o melhor para todos. Nunca me
influenciei com as palavras, com os trabalhos nem com as falanges.
Nunca aborreci ninguém. Uma coisa, porém, não aceito, não aceito
absolutamente, que é o obreiro das obras prontas, é o conquistador
das conquistas descobertas.
Nunca precisei criticar um filho nem dizer o que não quero. Suas
ações, seus caminhos, não me interessam, absolutamente! Interessa-
me, apenas, quando vocês estão sofrendo. Sempre digo: não
precisam lembrar-se de mim nas horas nas horas felizes de suas
realizações. Lembrem-se de mim nas horas tristes, quando vocês
sabem o que poderei fazer...
A vida tem seus grandes lances nesta jornada que escolhemos
como mestres Jaguares.
Por que não fazer, filhos, como Dubale e Reili? Não vimos Jesus
de Nazaré nesta encarnação, mas os senhores podem ter a certeza
de que nos encontramos com Ele nesta Doutrina.
Eu lhes amo muito, filhos, e sofro ao vê-los fazendo tantas
tolices, ou melhor, virando as armas contra seus próprios peitos!
Assim, se me perdoarem, marcharemos juntos nesta jornada. Se
quiserem fazer uma cachoeira, uma Estrela, um conjunto universal
como temos aqui, no Templo-Mãe, procurem outra cidade e outro
local.
Vamos emitir o seu canto, e estou disposta a estar junto a vocês.
Meus filhos, não emitam seus cantos onde não forem desejados!
Com carinho, a Mãe em Cristo Jesus,

MENSAGEM AO POVO DE YUCATÃ – 31-07-82

Somente a vontade de Deus nos daria afirmações seguras como


este resplandecer que ora estamos vivendo. Sempre ensinei que a
perseverança dos nossos espíritos nos traz as mais puras
oportunidades, como esta que acaba de resplandecer: o Amanhecer
de Yucatã!
Meus filhos, meus mestres! É perfeito este balé de luzes que se
desencadeia em nós...
Meu filho, Mestre Yucatã Alberto! Trouxestes, na perseverança
dos teus componentes, o poder afirmativo deste poderoso e humilde
Ministro, que vem se empenhando e se engrandecendo na tua
conduta doutrinária!
Mestre Yucatã, Adjunto Koatay 108 Herdeiro Triada Harpásios,
Mestre Adjuração!
Vê, filho, a rama que foi criada e se alastra de um nome jurastes,
sob os poderes de Amom-Ra e do rico Vale dos Reis: este Ministro
Yucatã!
Meu filho Jaguar, Adjunto Koatay 108 Triada Sívans, Mestre
Walter, Segundo Presidente deste Templo de Yucatã do Amanhecer!
Meu filho Adjunto Expedito e todos os componentes deste
Amanhecer!
A perseverança, a luta, o amor desta jornada são
incomparáveis... Não tenho palavras de afeto comparáveis aos vossos
esforços, às vossas lutas. Sim, filhos, é incomparável!
Quisera eu, neste meu sacerdócio, acompanhar outras vezes
esta verdade, o que podemos chamar esta realização.
Quisera, mil vezes, estar perto e ser sentida por todos vocês,
porém sei - e tenho certeza - que, ao lerem esta pequena mensagem,
já estarei aí, pedindo a Deus para vê-los nas figuras de Dubale e Reili.
Desde que partiram para Santa Teresa, eu sempre os vejo nas
figuras de Dubale e Reili!
E assim rompemos o véu das incompreensões e das
mesquinharias da vida. Diante deste quadro suntuoso, libertem-se das
lanças, arregacem as mangas e vamos servir a estes humildes
Cavaleiros das Legiões dos mundos de Deus.
Amai-vos uns aos outros. A Lei do Auxílio da cura desobsessiva
será a vossa redenção. Perdoai, componentes, trabalhadores
incansáveis que tanto produziram, dando testemunho do vosso amor
em Pai Seta Branca, mostrando o que é mais importante: a
conscientização da individualidade de cada um.
UM DIA DE AZAR? – 12-08-82

Salve Deus, Meus Filhos!


Meus Mestres Jaguares,
O motivo desta transmutação é porque nós, Jaguares, temos por
missão velar pela dor alheia. Não é porque amanhã será sexta-feira
treze, mas eu sempre lhes ensinei que a vibração é o princípio de
tudo.
A vibração tem destruído e, até mesmo, enlouquecido muitas
autoridades neste Brasil. A vibração do mês de agosto, em datas
periódicas, vem fazendo muita destruição. Nós estamos aqui, agora!
Eu lhes chamei para conseguir impedir o que já está escrito para
amanhã. O fenômeno sem importância, natural, deste cometa
manipulado com as vibrações que já estão em pauta, poderemos ter,
inclusive, um dia de escuridão, o que os cientistas haviam dito para
agosto.
Eu vejo três acontecimentos até o dia trinta e um de agosto. Farei
a chamada e espero que a prece de Simiromba tire a sintonia destes
fatos, que na minha clarividência, me fazem recordar a toda hora.
Por isto que lhes chamei, mesmo sabendo que não poderia estar
entre vocês, mas o importante é que todos façam também suas
emissões, porque são fenômenos universais. Não tenham dúvidas de
que vai agitar muita gente que bem poderá fazer o mal entre si.
Salve Deus, e até o dia 31 nós iremos fazer o meu Terceiro
Sétimo, e tenho certeza de que nós poderemos evitar qualquer
incompreensão dos muitos desatinos das coisas que eu vejo e ainda
não sei explicar claramente a vocês.
Que Jesus nos Ilumine!
A Mãe em Cristo,

SANDAYS SÃO CASAS TRANSITÓRIAS – 13-08-82


Meu filho, Jaguar, Salve Deus!
No campo da mediunidade muito pouco poderemos falar.
Falemos, então, nas duas forças básicas existentes no Mestre Jaguar,
em suas formas distintas.
Sabemos que o Apará é força vibratória e o Doutrinador é força
básica de sua manifestação silenciosa, porém concreta.
O Apará, em sua força vibratória, fica limitado a trabalhos de
comando, isto é, quanto mais forte a faculdade mediúnica de um 5º
Yurê, mais ele entra nas sete linhas de Olorum. É, então, Deus na sua
grandeza infinita.
Meus filhos, vamos falar agora na grandeza que acabamos de
receber: os Sandays.
Os Sandays são casas transitórias enormes que repousam perto
de Capela e espalham suas estrelas luminosas.
Aqui no Templo, nos Sandays, existem três Oráculos que já
estão em preparação para o III Milênio, que são: Oráculos de
Simiromba, Oráculo de Olorum e o Oráculo de Obatalá.
Destes Oráculos partiram 21 Sandays, ou seja, 3 falanges, que
se encontraram à minha mercê, à mercê de Koatay 108, e nesta força
decrescente, nesta contagem, vinte e uma estrelas denominadas a
cada mestre, porém, numa hierarquia.
Cada mestre tem a sua distribuição própria, a sua origem e a
sua tribo. Deixo bem claro que todos nós somos de uma mesma tribo,
porém, muitos mestres se comprometem com outros que não são da
sua tribo, da mesma origem. Porém, nós respeitamos a sua energia, o
seu ectoplasma. A força sendo a mesma, cada um tem a sua precisão
para cada trabalho: Harpásios, Sívans, Vancares, Cautanenses etc.
A Vancares e Cautanenses, por quem estamos aqui, devemos
todo este esclarecimento.
O 5º Yurê Vancares ou Cautanenses, após receber a instrução
de sua estrela, terá a força necessária e precisa para certos
comandos. No entanto, um 5º Yurê ou mestre Lua, não pode sentar-se
sozinho numa cassandra, porque ele entra nas sete linhas de Olorum
e vai formando a sua vibração fluídica, podendo assim, atrapalhar todo
o comando de um Trabalho Oficial.
Meu filho Jaguar, hoje é só o que te posso dar.
Com carinho a Mãe em Cristo,

PERSPECTIVAS PARA 1983 E O TERCEIRO MILÊNIO –


NOV-82
Meus filhos queridos e senhores Repórteres, Salve Deus!
Aqui está a mensagem para 1983. Antes, porém, de lhes
entregar as previsões para o ano que se aproxima, gostaria que os
senhores levassem em consideração, aqui, as minhas palavras em
nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, a quem entreguei os meus olhos
para que fossem arrancados se um dia, por vaidade enganasse em
seu santo nome, pela missão que me foi confiada.
Fala-se em III Milênio, fala-se nas previsões; o III Milênio está
chegando e atravessará com naturalidade. Fizeram a imagem do III
Milênio tão negativa, mas, muito pelo contrário, eu vejo nele, com
meus olhos de clarividente, a esperança do homem que luta neste
planeta há milênios.
Há vinte e cinco anos, como eu vejo, o III Milênio será o tempo
do grande elo de novos mundos e a Terra. Será o tempo em que a
nossa composição de homem terráqueo possa suportar viver a vida
simultaneamente em duas dimensões. Vejo, em nome de Jesus,
aparelho vindos de outras galáxias, dando-nos total libertação.
Os conhecimentos são as nossas asas; se os temos, somos
livres.
De época em época, como sendo nos diversos mundos de pedra
, onde desapareceram tribos e mais tribos, os aparelhos desciam
sobre aquelas civilizações, revestindo-as por uma manipulação de
força nuclear.
Entendiam-se perfeitamente, até o respeito do homem ao
visitante superior. Levado pelo seu egocentrismo, o homem quis ser
maior que os Deuses. Passou, assim, a brincar com os raios nucleares
dos aparelhos de outras galáxias. Se não houvesse tantas
desigualdades naqueles homens, até teríamos o contato livre. Houve
uma desintegração, e essas tribos desapareceram. O homem,
preocupado com a moderação e o equilíbrio ante os momentos felizes
dos outros, perdeu-se em meio a tanta inteligência. Esquecera que,
átomos por átomo, fora por Deus constituído.
O homem é guiado pela Força Divina, é quem sustenta as
estrelas no infinito e será o mesmo homem quem controlará a
passagem para o III Milênio... Com essa consciência, tenho certeza,
ele jamais provocaria tantos desatinos. Como sofrem os incrédulos
que não acreditam em Deus Pai todo Poderoso! Deus, neste planeta,
vive a sua figura simples e hieroglífica, porque todo o Astral se
preocupa e O respeita.
Se os homens entrelaçassem as suas mãos e se
compreendessem, acredite, meu querido repórter, que as previsões
seriam diferentes.
O homem cientista descobriu uma bomba nuclear, que vai
acelerar a nossa própria destruição. No entanto, a natureza
maravilhosa não precisaria do cientista defensor, porque nela existem
o nascimento, o crescimento. a manutenção e a transformação,
porque só sabe amar quem encontra a paz em Deus Pai Todo
Poderoso.
O homem precisa mudar esta figura triste do III Milênio. Não é
dado ao homem saber a hora de sua chegada e a hora de sua partida.
1983 - PARA O BRASIL E PARA O MUNDO
1983, ano de insegurança e rumores, por acontecimentos
diversos que pouco marcarão na História, tratados de outros países
em desajustes nos trarão tal insegurança. Novos candidatos políticos
farão bons governos. Um país vizinho inflamado por outros países
ficará por longo tempo em ameaças e desatinos contra o Brasil e
outros países sem nada conseguir, porém, levando inseguranças e
desespero aos leigos políticos.
Continuarão as descobertas de ouro, pedras preciosas e
minérios. Um grande lençol de água ameaça romper no fundo de uma
escavação, fazendo submergir uma fortuna em ouro, sem razão, pois,
a maior riqueza está mais perto da superfície. Se o homem despertar
poderá evitar tal desastre ecológico. Homens acrisolados no ódio irão
se aproveitar de mil outros, planejando e resultando o que nunca
aconteceu no Brasil: SANGUE
Teremos, sim, algumas guerras na natureza, como sendo:
enchentes e desabamentos.
Amazonas: o grande gigante que dorme não tardará a
desabrochar o que até então vem escondendo em suas águas e em
sua selva.
Amazonas: vida em outra dimensão que vive em outra
composição, cidade marinha, ruínas de antigas cidades, de homens já
preparados para o III Milênio. Tudo desabrochará nesta década de 80.
O velho mundo continuará marchando para sua destruição.
Harmoniosos contatos entre líderes do mundo poderão evitar choque
entre eles. Se os homens apertassem as mãos, e se
compreendessem, não precisaria a transformação para o III Milênio.
Os Altos Planos glorificam o Brasil, por este grande triunfo de 1982,
pela atitude desde nosso governo. A confiança traduz segurança. O
homem seguro não teme o outro, por conseguinte, não haveria
motivos de guerras. Nem toda profecia é fatal, a vibração do homem e
sua vigilância podem suavizar os desígnios das previsões.
Com carinho,

LEI DO PRISIONEIRO – 14-12-82

LEI DO PRISIONEIRO (parte final) – 14-12-82

Veja agora como o mestre que está prisioneiro deve agir para a
sua melhor comodidade dentro da prisão e a certeza de sua
libertação.
Item I – O prisioneiro, para obter bônus, deve se anodizar no
Turigano com sal e perfume, fazendo uma breve mentalização.
Item II - O mestre que está prisioneiro não pode sentar-se no
Radar para abrir a Corrente Mestra, porque ele tem poucas regalias de
trabalhos.
Item III – Ele sendo um mestre doutrinador, pode trabalhar na
Lei do Auxílio, tronos, cura desobsessiva, trabalhos evangélicos e
junção, dificilmente devem abrir seu plexo em outros setores de
trabalho. Podem receber consagrações com capas rosas e o
tradicional lençol. Só poderá ser o 2º Comandante da Estrela
Candente, nunca o 1º. É obrigado a usar morsas, e a ninfa sol quando
prisioneira não poderá deitar-se nos esquifes. O prisioneiro poderá
trabalhar em todos os Sandays.
Item IV – Nada impede o prisioneiro de fazer suas viagens,
podendo inclusive pedir bônus onde ele estiver, porém, se a viagem
for muito demorada, ele deve se encaminhar ao presidente do dia,
indo posteriormente á pira entregar seus bônus e se dirigindo em
seguida ao Preto Velho, pedindo assim sua libertação. Entrega sua
ataca e segue seu destino. Sentindo necessidade de voltar à prisão,
deverá fazê-lo até sentir-se totalmente liberto, graças a Deus... O
mesmo acontece com as ninfas na roupagem de prisioneira.
Item V – O mestre lua em hipótese alguma pode trabalhar onde
exija incorporação de sofredores, pois tão logo se torne um prisioneiro
é ionizado por uma força especial como o nêutron. Ele é totalmente
ionizado com uma aura que o defende e por este motivo não pode dar
passagem a espíritos sofredores. Se der passagem ao espírito
sofredor este pode permanecer na sua aura dificultando sua vida e até
se tornando prisioneiro do próprio médium. O mestre prisioneiro deve
se resguardar de certas tiranias e malcriações, porque se torna
perigoso, devendo fazer tudo para não baixar seu padrão vibratório.
Item VI – Os mestres devem estar com as atacas, pois estas
lhe dão mais condições de serem reconhecidos pelos velhos
cobradores e facilitam a ajuda do seu cavaleiro. Mas mesmo assim,
ele não deixará de estar dando oportunidade de receber seus
inimigos. O prisioneiro de Pai Seta Branca deveria se chamar de
“CAPTADOR DE INIMIGOS”.
Item VII – Á partir do dia 1º de janeiro de 1983, o bônus valerá
quatro, dois para quem dá e dois para quem recebe. Porém, seu
débito na espiritualidade continuará sendo de 2000 bônus, variando às
vezes no julgamento, a critério do advogado e dos sentinelas.
Item VIII – O médium que tiver seu Cavaleiro ou Guia
Missionária terá mais facilidade na roupagem de prisioneiro, pois com
a possibilidade destes grandiosos mestres usarem suas redes
magnéticas, resguardam os prisioneiros de cobradores milenares,
aliviando assim problemas mais sérios nesta atual roupagem, evitando
de ficarem irradiados com o conseqüente atraso de vida, provocado
por um espírito que pode, inclusive, levá-lo ao crime.
Item IX – O prisioneiro pode participar dos trabalhos de Randy
e do Leito Magnético, em qualquer lança, exceto na Lança do Reino
Central. Pode comandar trabalhos dentro do templo porém não pode
em hipótese alguma sentar no Radar, nem para assistir às aulas,
como vem acontecendo.
Item X – O prisioneiro tem que meditar com amor, não só na
vida passada, mas também continuar buscando seus objetivos desta
vida, seus erros e fracassos, consciência com muito amor e sempre
voltar sua mente ao seu Cavaleiro, lembrando que nada acontece sem
uma razão de ser.
Item XI – O mestre que tem o 1º Cavaleiro da lança “F” Anday,
reino central, como prisioneiro está mais ligado á lei do trabalho da Lei
do Auxílio. Se o prisioneiro tivesse clarividência, iria ver os mentores
ligados a ele.
Item XII – O prisioneiro dá oportunidade ao seu Cavaleiro com
suas redes magnéticas do outro lado do Nêutron. Posso dar
testemunho do que vejo: A prisão é algo sublime.
Item XIII – Devido à prisão ser um trabalho muito sério,
absolutamente, não quero médium prisioneiro por outros meios, sem
ser pela clarividência, pela minha determinação. A voz de prisão
partindo de uma entidade corre o grande risco de ser uma
interferência, e, por este motivo, as próprias entidades se abstém de
dar vós de prisão ao mestre.
Item XIV – Nos trabalhos de Sessão Branca e Angical, o
prisioneiro está liberado, devendo usar o uniforme próprio para cada
trabalho, não podendo nestes dias obter bônus até uma hora antes do
trabalho.
Tenho um filho Jaguar, em que o espírito estava atuando e
levando a agir de maneira que o conduziria à justiça dos homens. Vi
que o mesmo era um homem bom e eu o prendi, e acabei com
aqueles cobradores que o estavam perturbando. Com ajuda do
Cavaleiro, ele foi libertado com um simples pedido que fiz ao seu
Lança Verde. Já com outro mestre, não aconteceu o mesmo, ele não
veio, não quis aceitar à prisão e infelizmente lhe aconteceu o pior, sem
necessidade.
Muitas vezes o homem trás o destino tão diferente que o pobre
cobrador tira a liberdade de ação do seu próprio espírito. A vida do
homem na Terra é muito complexa, porque Deus não tem pressa,
mesmo com aquele que está a caminho de Jesus, pois Deus em sua
grandeza, ama o perseguido e o perseguidor com a mesma
intensidade. Devemos lembrar sempre que “A Lei Física que nos
chama à razão é a mesma que nos conduz a Deus”. A prisão é o
chamamento da Lei Física.
Portanto, o prisioneiro não deve esquecer o seu
comportamento. Às vezes ele está se queixando de sua vida mal
vivida e, no entanto, os espíritos não esquecem e voltam buscando o
que julgam ser deles. Sabendo que não incorpora no aparelho, entra
no seu quadro e busca criar situações convenientes a ele, iguais
àquelas vividas em outras vidas. É claro, muitas vezes estes
cobradores, assim como você, receberam a oportunidade de uma
encarnação e por ter ajuste com você, é considerado espírito de
outras vidas. Com o devido respeito a esta prisão, você eleva até as
vibrações dos vivos! Tudo é consciência.
O cavaleiro ou guia missionária é quem olha tudo na sua
prisão. Se você tiver concentração e conduta, você vai receber de
acordo com o seu merecimento, pois a partir de agora, o médium só
poderá ficar preso no máximo 15 dias. Às vezes conseguem sua
libertação, e no outro dia, eu vejo que um sofredor está com ele, e fico
sem graça de chamá-lo, porque se o mestre não atender a
mensagem, vai pensar que eu estou brincando com ele, e isto é muito
sério, meus filhos, a Lei do Prisioneiro é muito séria.
Esta rica oportunidade nos foi dada por um espírito chamado
ARAGANA e, naturalmente, ela não tinha o que temos hoje, nós
espíritos neste carreiro terrestre.
Agora, mediante esta Lei que acabo de fazer, vamos ter mais
critério, estamos conscientes e o Pai está dando facilidade,
concedendo o aumento de bônus. O prisioneiro ficará preso por 15
dias. Caso ele queira se libertar, poderá fazê-lo. Havendo disposição
em querer ficar preso, para ajudar na felicidade do seu ente amado,
poderá, mas nunca prendê-lo a si mesmo. Se ele mentalizar na
felicidade do seu amado, ele será muito feliz. Para aquele que entende
a Lei de Pai Seta Branca, o prisioneiro é tudo isto que eu estou
dizendo. É maravilhoso e além disso, para ser prisioneiro, não significa
que tenha que largar o seu trabalho, seu meio de subsistência. Pegue
seus bônus e em casa, mentalize o seu Cavaleiro e os seus
cobradores.
Vamos levar em consideração, melhorando seu quadro, tanto
material como espiritual, principalmente no seu quadro material.
Nossa Esther era uma jovem Yuricy. Morreu em um desastre,
estava prisioneira, e possuía 684 bônus; seu primeiro choque ao
chegar foi a presença de sua Guia Missionária, que antes de qualquer
ação, puxou para junto de si a Esther, que foi julgada, com a quantia
de 700 bônus e teve sua libertação. A consciência de Esther, como
Ninfa Sol Yuricy, foi levada para sua Guia Missionária Atareza Verde
Eskra. No julgamento, Esther não teve problemas com os seus
cobradores, nem desta encarnação nem de outras.
Apenas sente a saudade do filho que deixou.
Com carinho, a mãe em Cristo, Tia Neiva ( 14.12.82 )

Você também pode gostar