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Jaque
Jaque
PROCESSOS
AULA 6
CONTEXTUALIZANDO
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b. Análise do ponto de equilíbrio.
c. Análise da mão de obra direta e indireta.
d. Análise nos pontos de gargalo.
e. Análise estratégica por departamentos.
Análise
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Scucuglia, e foram adaptadas à rota de aprendizagem. Vale ressaltar que essas
informações se referem a sugestões para possíveis soluções para elaboração
do estado futuro, não devendo o analista de processos se limitar a este menu
proposto. Ressalto também que os dados apresentados a seguir demonstram
grande parte da realidade das empresas em que atuei. Segue abaixo quadro-
resumo com os gatilhos da análise (o que se quer resolver) e as possíveis
soluções.
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reduzindo-se o tempo de processamento e do lead time (conforme exemplo de
agregação de valor na Aula 3). Deve-se, portanto, assegurar um fluxo contínuo.
Outro fator importante diz respeito a um outro princípio básico do
pensamento lean: foco nas atividades que agregam valor e eliminação das
atividades que não agregam valor. Se o gatilho é o resultado-alvo de indicadores,
para obtenção de um bom resultado as atividades que não agregam valor, na
medida do possível, devem ser eliminadas. Vale salientar que muitas vezes,
principalmente nos processos administrativos, incorporam-se atividades sem
agregação de valor e criam-se profissionais que as executam por um longo
período.
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1.4 Automatização
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Figura 1 – Análise de restrição de processo
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1.8 Designação de atividades
1.12 Terceirizações
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que se fosse realizado internamente com os recursos das organizações. Além
dos processos mencionados, que já são padrões de terceirização, outros podem
ser detectados por meio da modelagem e analisados quanto à possibilidade de
terceirização. O fato é que empresas que adotaram a terceirização costumam
relatar que seus custos reduziram, na maioria das vezes, sem alteração da
qualidade do serviço.
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● Check (“Verificar”): verificar os resultados e analisar os dados gerados
pelo processo durante a execução, identificando as diferenças entre o
planejado e o alcançado.
● Action (“Agir”): agir no sentido de realizar as correções das falhas
verificadas durante o processo. Mesmo após a correção ser realizada,
deve-se repetir o ciclo.
Percebe-se que com essa metodologia o ciclo não deve parar no primeiro
giro, devendo girar até que se tenha plena convicção da solução do problema.
Quando se fala de melhoria contínua, parte-se do pressuposto de que esse ciclo
deve sempre estar em movimento. Portanto, o ciclo PDCA permite de forma
otimizada e contínua a análise e o controle dos mais diversos processos
existentes em uma organização.
Durante a análise, deparamo-nos com a necessidade ou oportunidade de
melhoria, que é o denominado gatilho (Pavani Junior; Scucuglia, 2011). Dentre
esses gatilhos, ressaltam-se duas categorias:
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ser formalizado ou explicado a outra pessoa) deve ser levado em
consideração (Pavani Junior; Scucuglia, 2011)
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Para utilização dessa matriz, cada processo é listado em algum ponto do
quadro, levando-se em consideração a severidade e o impacto para a
organização. Os processos que apresentarem uma elevada pontuação no
impacto e na severidade serão os processos que precisam de mais atenção.
Qualquer que seja a forma de priorização, os processos escolhidos devem
atender diretamente aos objetivos da organização e ter um impacto positivo no
resultado-chave do negócio.
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Figura 4 – Processo A
Figura 5 – Processo B
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O entendimento das causas e a proposição de melhorias para variações
de um processo são mais complexas e exigem um maior esforço, no entanto, ter
um processo com o mínimo de variabilidade e sob controle proporcionará
resultados mais previsíveis, que com certeza irão melhorar a capacidade de
planejamento de seus administradores. Neste contexto, as ferramentas
estatísticas são um grande aliado.
Seguem algumas sugestões dadas por Edson Vaz Musa1 (citado por
Pavani Junior; Scucuglia, 2011, p. 189) durante um seminário da Fundação
Nacional da Qualidade, realizado em 19 de abril de 2006, que considero
relevantes e pertinentes para análise da variação dos indicadores de processo:
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• Layout e ambiente inadequados
• Formação de filas
• Pessoas controlando pessoas
• Valor agregado baixo ou negativo
• Inflexibilidade comportamental
• Respostas muita lentas de outras áreas
• Pequenos conflitos de relacionamento entre pessoas
• Falta de credibilidade na liderança
• Etapas sendo executadas “porque sempre foi assim”
• Procedimentos operacionais desnecessários
Segue um exemplo de mapeamento de um processo no qual o analista
detectou um gap:
FONTE: O Autor
FONTE: O Autor
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O exemplo acima ilustra uma situação na qual não se detectaram
problemas de performance por meio de indicadores, porém um tipo de gap muito
comum foi identificado: “porque sempre foi assim”. Trata-se de uma inspeção
realizada no produto antes de embalá-lo, sendo que todo produto estocado deve,
pelo procedimento da empresa, ter sua checagem realizada. Houve também
ganhos referentes aos desperdícios catalogados pela produção enxuta, tais
como: eliminação de retrabalho e excesso de processo.
De acordo com o exemplo anterior, cabe ao analista de processos a
função de entender a lógica do sequenciamento de atividades e compreender,
se existir, possibilidades de execução diferenciada que resulte em algum tipo de
ganho. Conforme Mike Rother e John Shook (2009): “Sempre que há um produto
para um cliente, há um fluxo de valor. O desafio é enxergá-lo”.
TROCANDO IDEIAS
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d. O estudo mostra que as restrições que afetavam a empresa estavam
contidos nos elementos máquina e mão de obra.
e. O estudo mostra que as restrições que afetavam a empresa estavam
contidos nos elementos de gestão administrativa.
NA PRÁTICA
1. Difundida nos anos 1950 por Willian Edwards Deming e muito utilizada na
administração geral, possui como característica o controle e a melhoria de
processos de uma forma contínua e está vinculado à filosofia kaizen (cultura
japonesa referente à melhoria contínua e um dos pilares da administração da
qualidade). Essa definição se refere:
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Assinale a alternativa correta:
I. Início,
II. Cachorro dá entrada no pet shop.
III. Recepcionista do pet shop verifica se o animal está cadastrado. Se estiver
cadastrado, segue para o próximo passo; se não, deve providenciar
cadastro.
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IV. Recepcionista do pet shop verifica quais serviços devem ser executados.
Se tosa e banho, segue o processo 5 em diante; caso apenas banho, segue
para o processo 6.
V. Cachorro é levado para a tosa.
VI. Cachorro é levado para o banho.
VII. Após banho, cachorro é encaminhado para secagem.
VIII. Cachorro é encaminhado para aplicação de antipulga e colocação de
coleira e adereços.
IX. Cachorro é encaminhado ao canil.
X. Aguardo pelo dono do cachorro.
XI. Pagamento pelo serviço efetuado.
XII. Devolução ao dono.
XIII. Fim.
FINALIZANDO
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REFERÊNCIAS
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RESPOSTAS
1. e.
2. a.
3. Conforme fluxograma do pet shop a seguir.:
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