Você está na página 1de 5

Sinais Vitais • Frequência: quantos batimentos

por minuto, bpm.


Pulso, Pressão arterial, Ritmo e • Normal: 60 a 100bpm
Frequência respiratórios e Temperatura • Taquicardia: > 100bpm
corporal. • Causas: exercício
físico,taquicardia sinusal,
emoções, gravidez, estados
febris, hipertireidismo,
hipovolemia, fibrilação atrial,
miocardites, colapso periférico,
taquicardias paroxísticas.
• Bradicardia: < 60bpm
Obrigatoriamente devem
• Causas: Condicionamento físico,
ser verificados bradicardia sinusal, bloqueio
• Pacientes admitidos com suspeita atrio- ventricular, hipertensão
de lesão em qualquer órgão. intracraniana, infecções virais.
• Antes e após procedimentos
Pressão arterial
invasivos ou cirúrgicos.
• Antes e após a administração de • É a força exercida pelo sangue nas
medicamentos que interferem na paredes dos vasos
função cardíaca, respiratória e • Relaciona-se com o trabalho do
cerebral. coração:
• Sempre que o paciente apresente • Débito cardíaco
piora clínica inesperada. • Elasticidade das paredes dos
• Sempre que o paciente apresente vasos
desconforto inexplicável. • Resistência periférica
• Pulso: Radial, carotídeo e femoral • Volemia
• Estado da Parede, ritmo, • Viscosidade sanguínea
frequência, amplitude, tensão e
tipos de onda.
Tipos de aparelhos de
Ritmo pressão
• Regular: pulsações acontecem • Coluna de mercúrio, aneroide e
com intervalos iguais semiautomático.
• Irregular: os intervalos entre as • Para verificar a PA o ideal é
pulsações ora são maiores, ora repouso mínimo de 3 minutos, e
são menores. verificação da PA com o paciente
deitado, sentado e em pé.
• Localizar a artéria braquial, Tipos de choque
colocar o estetoscópio na posição
correta, nunca abaixo do • Choque hipovolêmico:
manguito, inflar o manguito até o Hemorragias, diarreia, vômitos,
desaparecimento do pulso radial, queimaduras, cetoacidose
soltar o ar de maneira contínua. diabética, íleo paralítico,
• É conveniente medir em ambos pancreatite aguda, IAM,
os braços e se for hipertenso miocardite, arritmias,
também nos membros inferiores. tamponamento cardíaco,
insolação.
Erros comuns na medida da • Choque séptico: Infecções em
PA qualquer região, tratamento com
imunossupressores,
• Colocação do manguito em cima quimioterápicos, pulsoterapia.
da roupa do paciente • Choque anafilático: picadas de
• Colocação inadequada do insetos, medicamentos,
manguito e do receptor do alimentos.
estetoscópio • Choque neurogênico: lesões do
• Inadequação do manguito à SNC, trauma raquimedular,
circunferência do braço bloqueio anestésico.
• Não calibração do
esfigmomanômetro Hipotensão postural ou
HAS ortostática
• Frequente em idosos e em
• HAS: > 140/90mmHg
pacientes em uso de
• HAS Primária
medicamentos hipotensores
• HAS Secundária: doenças renais,
acontece quando o paciente
endócrinas, vasculares
passa da posição deitada para a
• Hipotensão arterial: hemorragias,
de pé apresentando tontura ou
desidratação, infarto agudo do
lipotimia.
miocárdio.
• Para identificar: verificar a PA em
• Choque: PA < 80/50mmHg ou
decúbito dorsal, após 5’de
30mmHg < que a PA basal: pele
repouso
fria, pálida e sudorética, cianose
• Em seguida: verificar a PA com o
de extremidades, pulso filiforme,
paciente em sentado e em pé
oligúria, torpor, apatia, confusão
(fazer duas medidas: após 1 min e
mental.
após 3min.
• Normal: PAS = ou< 5 a 10mmHg • Taquipnéia: em adultos,
e PAD se eleva 5 a 10mmHg. frequência respiratória > que
• Teste positivo: PAS < 10 a 20irpm.
20mmHg e PAD inalterada. • Bradipneia: em adultos,
frequência respiratória < que
Causas de hipotensão 16irpm.
postural ou hipotensão • Dispneia periódica ou respiração
de Cheyne Stokes: incursões
ortostática respiratórias que vão ficando mais
• Repouso prolongado, anemia, profundas até atingirem uma
perda de sangue, desidratação, amplitude máxima, seguindo-se
desnutrição, hipopotassemia, movimentos respiratórios de
AVC, mal de Parkinson, tumor amplitude progressivamente
cerebral, neuropatia periférica, menores, podendo chegar a
EAO, IC, IAM, cardiomiopatia apneia.
hipertrófica, Insuficiência • Respiração de Kussmaul: amplas e
suprarrenal, Diabetes insipidus, rápidas inspirações interrompidas
tumor carcinoide. por curtos períodos de apneia.
Comparada à respiração de peixe
fora d’água.

Temperatura corporal
• Temperatura interior é quase
sempre constante.
• Ritmo e Frequência respiratórios • Temperatura externa:
• Normal: 16 a 20 irpm eupneia • Temperatura axilar: no oco axilar.
• Alterações do ritmo e da • Temperatura bucal: sob a língua,
frequência: no canto bucal. Não fazer esta
• Apneia: parada da respiração medida em crianças, idosos,
• Dispneia: sucessão de pacientes graves inconscientes,
movimentos respiratórios amplos pacientes psiquiátricos, c/
e quase sempre desconfortáveis alterações orofaríngeas, após
para o paciente. fumar e após ingestão de
• Ortopneia: dificuldade para alimentos de alimentos quentes e
respirar na posição deitada e que gelados.
obriga o paciente a ficar na
posição sentada ou
semissentado.
• Temperatura retal: utiliza-se um • Realizar a leitura.
termômetro especial de maior
calibre e bulbo arredondado.

Valores normais
• Temperatura axilar: 35,5 a 37
graus centígrados, em média 36 a
36,5 graus centígrados.
• Temperatura bucal: 36 a 37.4 Febre
graus centígrados.
• Temperatura retal: 36 a 37,5graus • Febre ou febrícula: até 37,5 graus
centígrados (0.5 graus maior que centígrados
a axilar). • Febre moderada: 37,6 a 38,5
• Alterações corporais: graus centígrados
• Hipotermia: valores abaixo dos • Febre alta: > que 38,6 graus
normais. centígrados
• Febre: valores acima dos normais. • A intensidade da febre depende
• Hipertermia: valores acima dos da capacidade de reação do
normais por fatores ambientais. organismo.
• Pessoas em CHOQUE, IDOAS E
Técnica para medição da DIABÉTICOS podem não ter febre
temperatura axilar ou apenas febre baixa em estados
infecciosos.
• Desinfetar o termômetro com
álcool. Tipos de febre
• Observar se a coluna de mercúrio
• Febre contínua: a temperatura
está em 35 graus. Caso não esteja,
sempre aparece acima do normal
fazer manobras até ficar em 35
com variações de até 1 grau.
graus.
Causas: Pneumonia, Endocardite,
• Secar a região axilar, se
Tuberculose, LES, Tromboflebite,
necessário.
Arterite temporal, Sarcoidose,
• Colocar o termômetro no oco
lesões cerebrais, viroses.
axilar, posicionando o braço sobre
• Febre irregular ou séptica: Picos
o peito.
muito altos intercalados por
• Manter o termômetro por
temperaturas baixas ou períodos
aproximadamente 5 minutos.
de apirexia. Causas: Septicemias,
• Retirar o termômetro segurando
abscesso pulmonar, TB, Fase
pelo lado oposto ao bulbo.
inicial da malária, ITU, Neoplasias, responde às perguntas de modo
Lesões cerebrais. coerente, reage aos estímulos de
• Febre remitente: hipertermia maneira apropriada.
diária com variações de mais de • Consciência alterada: alteração
1grau centígrado. Causas: leve (torpor- indiferente ao
septicemia, TB, abscesso ambiente ou só responde quando
pulmonar, abscesso hepático. solicitado-confusão mental).
• Febre intermitente: intercalam-se • Inconsciente: não toma
períodos de temperatura elevada conhecimento do que acontece
com períodos de apirexia. Causas: ao seu redor, não responde aos
malária, ITU, septicemia, linfoma. estímulos, mesmo os dolorosos
• Febre recorrente ou ondulante: (coma).
temperatura elevada durante • Causas: lesões cerebrais (AVC),
alguns dias interrompida por tumor cerebral, meningite, TCE,
períodos de apirexia que dura distúrbios metabólicos
dias ou semanas. Causas: (hipoglicemia, cetoacidose
linfomas, brucelose. diabética, insuficiência renal,
• Hipotermia: Redução da intoxicação por medicamentos ou
temperatura retal a menos de 35 drogas psicoat.)
graus.
• A temperatura axilar não é
Oximetria de pulso
adequada para se avaliar a • Dispositivo eletrônico que mede a
hipotermia, mas se estiver < que quantidade de oxigênio
35,5 graus, o dado deve ser disponível no sangue do paciente,
valorizado. ou seja, informa a saturação de
• Sintomas: calafrios, confusão O2 no sangue.
mental, taquicardia, delírio, • Pode ser colocado no dedo ou no
hipotensão arterial, cianose, lobo da orelha e o resultado
rigidez muscular, torpor e coma. aparece em segundos na forma
• Causas: imersão em água muito de saturação do oxigênio no
fria, desabrigados no inverno, sangue.
distúrbios de termorregulação e • Normal: 95 a 100%
HAS. • Causas de insaturação:
insuficiência cardíaca,
Nível de consciência insuficiência respiratória e
• Normal: O paciente está alerta, hipotensão arterial.
atento ao que acontece ao redor,

Você também pode gostar