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Transações imobiliárias

Macroeconomia: política, economia,


indicadores econômicos e forças de mercado
(oferta, demanda, renda nacional, salário)
A economia faz parte do cotidiano das pessoas, afinal, todos consomem bens e
serviços, constantemente. O comportamento do ser humano, no sentido de acumular
riquezas, organizar a sociedade, relacionar-se socialmente e estabelecer padrões
culturais impacta diretamente na economia de um país.

A atividade econômica fundamental é a produção, pois ela gera renda, as


diversas formas de gastos e a acumulação de riquezas. Para que a produção
aconteça, são necessários alguns elementos conhecidos como fatores da produção,
que resumidamente são:

Terra
Dispõe dos recursos naturais com suas respectivas reservas. Esses recursos
podem ser renováveis, como a água, os produtos agrícolas; e não renováveis, como
os minerais e o petróleo. Não podemos deixar de citar o solo como fator de fixação e o
sol como gerador de energia. Assim podemos trabalhar também com os imóveis feitos
com materiais sustentáveis, estes que na sua construção utilizam energias renováveis
com o objetivo de reduzir os custos do condomínio.

Trabalho
É a parcela da população apta para desenvolver atividades produtivas, que é
constituída pela população economicamente ativa - englobando os empregados,
empregadores e os profissionais autônomos - e também pela população

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economicamente inativa - os desempregados involuntários ou voluntários. Muitas


construtoras contratam funcionários próximos do local da construção, a finalidade é de
melhorar a qualidade de vida dos funcionários pela proximidade do trabalho.

Capital
É toda a riqueza acumulada por uma sociedade, independentemente de sua
categoria, e empregada na geração de novas riquezas. Podemos citar como alguns
exemplos de capital na sociedade as construções e edificações, máquinas,
equipamentos, instrumentos de transporte e ferramentas.

Capacidade tecnológica
É o conjunto de conhecimentos e habilidades que sustentam o processo
produtivo, gerando energia, facilitando o processamento dos suprimentos, extraindo
recursos naturais e melhorando o desempenho dos produtos finais.

Capacidade empresarial
Compreende o esforço para mobilizar, organizar e coordenar outros fatores de
produção, de modo que as necessidades humanas sejam atendidas.

Terra

Dispõe dos recursos naturais com suas respectivas reservas. Esses recursos
podem ser renováveis, como a água, os produtos agrícolas; e não renováveis,
como os minerais e o petróleo. Não podemos deixar de citar o solo como fator de
fixação e o sol como gerador de energia. Assim podemos trabalhar também com
os imóveis feitos com materiais sustentáveis, estes que na sua construção utilizam
energias renováveis com o objetivo de reduzir os custos do condomínio.

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Trabalho

É a parcela da população apta para desenvolver atividades produtivas, que é


constituída pela população economicamente ativa - englobando os empregados,
empregadores e os profissionais autônomos - e também pela população
economicamente inativa - os desempregados involuntários ou voluntários. Muitas
construtoras contratam funcionários próximos do local da construção, a finalidade
é de melhorar a qualidade de vida dos funcionários pela proximidade do trabalho.

Capital

É toda a riqueza acumulada por uma sociedade, independentemente de sua


categoria, e empregada na geração de novas riquezas. Podemos citar como
alguns exemplos de capital na sociedade as construções e edificações, máquinas,
equipamentos, instrumentos de transporte e ferramentas.

Capacidade tecnológica

É o conjunto de conhecimentos e habilidades que sustentam o processo


produtivo, gerando energia, facilitando o processamento dos suprimentos,
extraindo recursos naturais e melhorando o desempenho dos produtos finais.

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Capacidade empresarial

Compreende o esforço para mobilizar, organizar e coordenar outros fatores


de produção, de modo que as necessidades humanas sejam atendidas.

Esses fatores implicam diretamente na demanda, na oferta e no equilíbrio do


mercado, que também podemos chamar de Forças de Mercado. Quando o preço de
determinado produto está abaixo do mercado, os consumidores são estimulados a
comprar, porém muitas vezes o produtor não dispõe de grande quantidade de produto.
Também pode ocorrer o processo inverso: quando o preço de determinado produto
está alto, o consumo fica comprometido e sobram produtos.

A demanda é a quantidade de determinado produto ou serviço que uma pessoa


está disposta a consumir, por um preço determinado e em certo momento. A demanda
é a necessidade de um produto. Ela é afetada diretamente pelo preço, mas também
pelo poder de compra do consumidor, pelo preço dos produtos semelhantes no
mercado, as preferências do consumidor, a qualidade do bem em questão e as
expectativas do consumidor em relação à renda pessoal e aos preços do mercado.

Já a oferta está relacionada ao outro lado da demanda, ou seja, à quantidade de


um produto ou serviço oferecido no mercado em determinado momento, por um preço
previamente estipulado. A oferta também sofre influência dos preços, mas fatores
como a tecnologia, as condições climáticas e a quantidade de insumos disponíveis –
como a disponibilidade dos fatores de produção - alteram a vontade do produtor em
colocar mais ou menos produtos no mercado.

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Nessa queda de braço entre o consumidor e o produtor, há uma posição de


equilíbrio, pois existe um nível de preços que consegue harmonizar os interesses dos
diferentes agentes econômicos. Quanto mais baixos os preços, maior será a
quantidade de produtos procurados, e é possível demonstrar essa relação existente,
entre os preços e a necessidade dos produtos, por meio de uma curva de demanda.

Uma das principais variáveis que age no equilíbrio entre a oferta e a demanda é a
Renda Nacional, que nada mais é que a soma da remuneração dos fatores de
produção, como juros (remuneração do capital), aluguéis (remuneração da terra) e
salários (remuneração do trabalho). O salário nada mais é que o valor pago pelo
empregador para o empregado pela produção de um determinado bem ou serviço.

No Brasil, desde 1930, existe a figura do salário-mínimo, que constitucionalmente


deveria suprir todas as necessidades vitais básicas do trabalhador. A constituição
garante ainda que o salário-mínimo sofra reajustes periódicos. O salário-mínimo tem
grande influência nas forças de mercado, uma vez que, por um lado aumenta a
capacidade de compra dos empregados e, desta forma, a demanda de mercado, e por
outro lado também aumenta os custos de produção, podendo afetar a oferta.

Na tabela 1 podemos perceber o comportamento da curva de demanda, nos


valores e na procura de imóveis, de uma cidade, em uma determinada região, com
predomínio da classe média:

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Preço unitário do imóvel (em R$ Quantidades


mil) procuradas

90,0 22

90,8 20

92,6 19

93,4 17

94,2 16

95,0 14

95,8 13

96,6 11

97,4 10

98,2 5

Tabela 1 – Demonstra o valor do imóvel bem como a quantidade procurada

Na tabela 1 fica claro que, quanto maior o preço de um imóvel, em uma


determinada região da cidade, menor será a sua procura. Esses valores utilizados são
valores hipotéticos, mas servem bem para representar e entender o princípio do
mercado. Outro aspecto relevante a ser observado com relação à demanda, à procura
e ao ponto de equilíbrio é a estrutura de mercado na qual a empresa atua, no caso
imobiliário, e como a realidade do mercado é percebida pelos consumidores e
concorrentes.

Os conceitos descritos acima estão relacionados com um seguimento da


economia que chamamos de microeconomia, que estuda as decisões das pessoas de
forma individual, sejam elas consumidores ou empresas. Ao fazer as análises da
formação de preços, dentro das diferentes estruturas de mercado, a microeconomia
tenta chegar à compreensão do equilíbrio geral da economia.

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Já macroeconomia é o estudo da economia como um todo, levando em


consideração todos os elementos que afetam esse ramo da economia, como a
variação no valor das moedas, o papel do governo, a distribuição de renda, a
riqueza das nações e seu grau de desenvolvimento. Além disso, a
macroeconomia pode ser usada para definir políticas que fomentem o
crescimento econômico, que combatam o desemprego e que promovam a
estabilidade de preços dos produtos.

Para tudo isso, é preciso entender as diferenças entre os agentes, estudar o


comportamento de variáveis agregadas como a produtividade, o desemprego, a
inflação, a taxa de juro, o investimento, a dívida pública, o défice externo etc.

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Em 1936, o economista inglês John Maynard Keynes, lança um estudo que pode
ser considerado como obra fundadora da macroeconomia: A teoria geral do
emprego, dos juros e da moeda. Ele queria explicar o comportamento do nível de
produção e do desemprego, assim como a sua relação com os gastos públicos e

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impostos com a taxa de juro e a quantidade de moeda em circulação. Acreditava que a


economia estaria funcionando abaixo de seu potencial, deixando assim uma
capacidade ociosa, por isso a importância e a necessidade da intervenção do Estado
na economia.

Com essa teoria, os métodos de estudo da macroeconomia foram assim


divididos:

Observar

Compreender

Agir

Desta forma, para os estudiosos, a economia, para funcionar de maneira


satisfatória, deve observar as estatísticas da economia, compreender a teoria
econômica e agir aplicando uma política econômica.

Com isso, os ciclos econômicos permaneceriam estáveis, pois seria possível


identificar o ciclo a longo prazo, compreender os fatores e mecanismos, que originam e
influenciam o ciclo e a tendência, a longo prazo, intervir (ou não), no sentido de
estabilizar o ciclo econômico, sem prejudicar a tendência, a longo prazo.

Os principais indicadores macroeconômicos que podemos citar são:

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Moeda

A interação entre os agentes de base de uma economia gera trocas monetárias, pois
para comprar e utilizar os fatores de produção é necessário o dinheiro. A moeda é
utilizada também para pagar salários das famílias, movimentar empresas, o governo e
as instituições. Assim, a moeda é fundamental para uma economia.

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PIB

O Produto Interno Bruto é o índice relativo à soma de todas as riquezas (bens e


serviços) produzidas dentro do território nacional de um país em um determinado
período. O PIB do Brasil é divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE).

Inflação

A inflação é o processo de elevação do nível geral de preços, isto é, da média dos


preços de uma economia, que provoca uma perda do poder aquisitivo da moeda.
Quando a inflação está elevada é um sinal de instabilidade da economia. Há muitos
exemplos que geram a inflação, por exemplo: se o governo gasta mais do que
arrecada e cobre seus gastos extras emitindo dinheiro através do Banco Central, ele
está provocando uma desvalorização de sua moeda. Consequente a isso, à medida
que a moeda vale menos, os produtos sobem de preço, gerando a inflação. Outro
exemplo é o do petróleo: quando aumenta muito seu preço básico, contamina o preço
de muitos outros produtos, provocando inflação.

Juro

As taxas de juros de um empréstimo ou financiamento, por exemplo, incluem uma


correção monetária (correção pela inflação do período). Em geral, as taxas de juros
oferecidas nos financiamentos são nominais, já que não há o desconto da inflação. O
juro real desconta a inflação do período.

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Emprego

Um dos objetivos do governo é a expansão da oferta de emprego. Em uma economia


que a taxa de desemprego é baixa, o desenvolvimento social e o crescimento do
produto atingem níveis ótimos.

Entre outros indicadores econômicos podemos citar o Índice de Desenvolvimento


Humano (IDH), poupança, as taxas de desemprego, o crescimento econômico, entre
outros.

E qual a relação da situação imobiliária com este


contexto?
Se há muito desemprego, inflação alta, juros elevados e a consequente perda de
poder aquisitivo, todos esses fatores contribuem para a paralisação do mercado
imobiliário.

O emprego é um dos principais impulsionadores do setor imobiliário, porque,


para alguém se comprometer com uma dívida de 20 a 30 anos, que é o tempo
de duração de muitos dos financiamentos imobiliários, é preciso ter estabilidade
de renda.

A restrição de crédito também limita o setor, tanto na oferta quanto na demanda


de imóveis. Na prática, os juros elevados encarecem a parcela do financiamento, o
que faz com que muitos consumidores adiem a decisão de compra. Do lado das
construtoras e investidoras, o custo financeiro dos empreendimentos aumenta, o que
faz com que haja a redução da margem de lucro, no momento em que há estagnação
do preço dos imóveis. Com isso, o profissional de TTI deve ter claro seu planejamento
estratégico e seus objetivos, para que possa trabalhar em qualquer circunstância em
que a economia se apresentar.

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