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Estatuto Da Cidade
Estatuto Da Cidade
Lei6.53
nº 10.257 / 2001
ANTES... UMA PEQUENA REVISÃO
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PLANEJAMENTO URBANO
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ESTATUTO DA CIDADE
HISTÓRICO MOTIVAÇÃO
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ESTATUTO DA CIDADE
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CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada
pelo poder público municipal, conforme diretrizes gerais
fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno
desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir
o bem-estar de seus habitantes.
§ 1º O plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal,
obrigatório para cidades com mais de vinte mil habitantes, é o
instrumento básico da política de desenvolvimento e de
expansão urbana.
§ 2º A propriedade urbana cumpre sua função social
quando atende às exigências fundamentais de ordenação da
cidade expressas no plano diretor.
§ 3º As desapropriações de imóveis urbanos serão feitas
com prévia e justa indenização em dinheiro.
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CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Art. 182.
§ 4º É facultado ao poder público municipal, mediante lei
específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos
termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não
edificado, subutilizado ou não utilizado que promova seu
adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de:
I - parcelamento ou edificação compulsórios;
II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana
progressivo no tempo;
III - desapropriação com pagamento mediante títulos da
dívida pública de emissão previamente aprovada pelo Senado
Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas
anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da
indenização e os juros legais.
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CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Art. 183.
Art. 183. Aquele que possuir como sua área urbana de até
duzentos e cinqüenta metros quadrados, por cinco anos,
ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua
moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde
que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.
§ 1º O título de domínio e a concessão de uso serão
conferidos ao homem ou à mulher, ou a ambos,
independentemente do estado civil.
§ 2º Esse direito não será reconhecido ao mesmo
possuidor mais de uma vez.
§ 3º Os imóveis públicos não serão adquiridos por
usucapião.
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FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE
A função social consiste na utilização da propriedade, urbana ou rural, em
consonância com os objetivos sociais de uma determinada cidade. A função
social impõe limites ao direito de propriedade, para garantir que o exercício
deste direito não seja prejudicial ao bem coletivo. Isto significa que uma
propriedade rural ou urbana não deve atender apenas aos interesses de seu
proprietário, mas também ao interesse da sociedade.
FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE URBANA
I – DIRETRIZES GERAIS
V – DISPOSIÇÕES GERAIS
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I – DIRETRIZES GERAIS
Art. 2o A política urbana tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções
sociais da cidade e da propriedade urbana, mediante as seguintes diretrizes gerais:
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I – DIRETRIZES GERAIS
III – cooperação entre os governos, a iniciativa privada e os demais setores da
sociedade no processo de urbanização, em atendimento ao interesse social;
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I – DIRETRIZES GERAIS
VI – ordenação e controle do uso do solo, de forma a evitar:
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I – DIRETRIZES GERAIS
e) a retenção especulativa de imóvel urbano, que resulte na sua subutilização ou não
utilização;
(...)
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I – DIRETRIZES GERAIS
VII – integração e complementaridade entre as atividades urbanas e rurais, tendo em vista o
desenvolvimento socioeconômico do Município e do território sob sua área de influência;
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I – DIRETRIZES GERAIS
XI – recuperação dos investimentos do Poder Público de que tenha resultado a valorização de
imóveis urbanos;
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I – DIRETRIZES GERAIS
XIV – regularização fundiária e urbanização de áreas ocupadas por população de baixa renda
mediante o estabelecimento de normas especiais de urbanização, uso e ocupação do solo e
edificação, consideradas a situação socioeconômica da população e as normas ambientais;
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I – DIRETRIZES GERAIS
XVII - estímulo à utilização, nos parcelamentos do solo e nas edificações urbanas, de sistemas
operacionais, padrões construtivos e aportes tecnológicos que objetivem a redução de
impactos ambientais e a economia de recursos naturais
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I – DIRETRIZES GERAIS
XX - promoção de conforto, abrigo, descanso, bem-estar e acessibilidade na fruição dos
espaços livres de uso público, de seu mobiliário e de suas interfaces com os espaços de uso
privado, vedado o emprego de materiais, estruturas, equipamentos e técnicas construtivas
hostis que tenham como objetivo ou resultado o afastamento de pessoas em situação de rua,
idosos, jovens e outros segmentos da população.
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II - INSTRUMENTO DA POLÍTICA URBANA
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ART 4º - INSTRUMENTOS DA POLÍTICA URBANA
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PLANEJAMENTO MUNICIPAL
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INSTRUMENTOS DA POLÍTICA URBANA
IV – institutos
tributários e
financeiros:
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INSTRUMENTOS DA POLÍTICA URBANA
V - institutos
jurídicos e
políticos:
b) servidão administrativa;
c) limitações administrativas;
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l) direito de superfície;
m) direito de preempção;
n) outorga onerosa do direito de construir e de
alteração de uso;
o) transferência do direito de construir;
p) operações urbanas consorciadas;
q) regularização fundiária;
r) assistência técnica e jurídica gratuita para as
comunidades e grupos sociais menos favorecidos;
s) referendo popular e plebiscito;
t) demarcação urbanística para fins de
regularização fundiária;
u) legitimação de posse
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Art 4.
§ 1o - Os instrumentos mencionados neste artigo regem-se pela
legislação que lhes é própria, observado o disposto nesta Lei.
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A) DESAPROPRIAÇÃO
Lei 3.365/41 - Desapropriações por utilidade pública.
II - as entidades públicas;
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A) DESAPROPRIAÇÃO
Art. 5o Consideram-se casos de utilidade pública:
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A2) DESAPROPRIAÇÃO COM PAGAMENTO EM TÍTULOS DA DÍVIDA PÚBLICA
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B) SERVIDÃO ADMINISTRATIVA
Servidão administrativa consiste em restrições estatais que oneram
propriedade específica. Exemplos: servidão por passagens de fios e cabos
sob o imóvel, tombamento do imóvel, placa com nome da rua na fachada
do imóvel, faixas non aedificant entre outros.
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C) LIMITAÇÕES ADMINISTRATIVAS
A limitação administrativa tem como norte a adequação da propriedade e da
atividade privada ao interesse público que será concretizado, entre outros,
através da legislação urbanística, ambiental, tributária e administrativa.
Compreendem o conjunto de restrições impostas à propriedade de modo a definir
a extensão das prerrogativas que possui o proprietário. Conformam as
possibilidades de usar, gozar e dispor que, do ponto de vista jurídico, somente
existem nos termos amparados por lei. Os índices urbanísticos (coeficiente de
aproveitamento e taxa de ocupação do solo etc.) são espécies de limitações.
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LIMITAÇÕES ADMINISTRATIVAS
“A fim de compatibilizar o direito de propriedade com o cumprimento de sua
função social, o Poder Público poderá se valer dos instrumentos de intervenção
estatal, pelos quais poderá utilizar temporariamente da propriedade de
terceiros, nos casos da requisição e da ocupação temporária, condicionar o
seu uso ao atendimento do interesse público, viabilizar a prestação de
serviços públicos ou proteger o patrimônio cultural e histórico,
respectivamente, nos casos das limitações administrativas, das servidões
administrativas e do tombamento; ou chegar ao ponto de transferir propriedade de
terceiros para o patrimônio público, nos casos de desapropriação.”
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D) TOMBAMENTO DE IMÓVEIS OU DE MOBILIÁRIO URBANO;
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E) UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
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G) CONCESSÃO DE DIREITO REAL DE USO
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H) CONCESSÃO DE USO ESPECIAL PARA FINS DE MORADIA
Código Civil - A concessão de uso especial para fins de moradia tem por objetivo,
promover a utilização de bem público, levando em consideração a função
social e o direito de moradia. A Administração Pública pode conceder ao
ocupante um imóvel público urbano de até 250 metros quadrados, desde que
aquele que vier ocupar o imóvel não possua nenhum outro situado em área urbana
ou rural; que utilize o imóvel público para a sua moradia e de sua família, pelo
prazo de 5 anos, exercida de forma pacífica e ininterrupta. É importante destacar
que, o ocupante não adquire a propriedade do imóvel, já que os imóveis
públicos não podem ser usucapidos, conforme preceitua o art. 183. “caput” e § 3º
da Constituição Federal.
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I) PARCELAMENTO, EDIFICAÇÃO OU UTILIZAÇÃO COMPULSÓRIOS (PEUC)
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J) USUCAPIÃO ESPECIAL DE IMÓVEL URBANO
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L) DIREITO DE SUPERFÍCIE
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M) DIREITO DE PREEMPÇÃO
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N) OUTORGA ONEROSA DO DIREITO DE CONSTRUIR
Possibilita ao município estabelecer no PD uma relação entre a área do
terreno e a área edificável, instituindo uma área-limite de edificação. Após
esse limite, só é permitida a edificação sob contrapartida financeira
com valor proporcional ao custo do terreno. Os critérios para a outorga
onerosa devem ser definidos por lei municipal, que deve estabelecer a
fórmula de cálculo para a cobrança, os casos passíveis de isenção do
pagamento e a contrapartida do município. Portanto, o instrumento permite
o controle das densidades urbanas nas diferentes regiões do município.
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A OODC não é:
•cobrada de imóvel já construído
•cobrada de quem vai construir área igual ou
menor à área do terreno
•obrigatória ou compulsória
A OODC é:
•cobrada de novos empreendimentos que desejam
construir acima do CA básico
•geralmente investida em infraestrutura urbana
•um instrumento de gestão do território urbano,
com potencial para induzir o crescimento de
forma eficiente – por exemplo, em áreas
próximas a eixos de transporte
•um mecanismo que auxilia para a efetivação do
planejamento estratégico da cidade
O) TRANSFERÊNCIA DO DIREITO DE CONSTRUIR
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O) TRANSFERÊNCIA DO DIREITO DE CONSTRUIR
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P) OPERAÇÕES URBANAS CONSORCIADAS
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Bonfim - Operação Urbana Tietê II
VIGLIECCA E ASSOCIADOS
http://www.vigliecca.com.br/pt-BR/projects/bonfim-tiete-ii-masterplan 61
VIGLIECCA E ASSOCIADOS
Bonfim - Operação Urbana Tietê II
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VIGLIECCA E ASSOCIADOS
Bonfim - Operação Urbana Tietê II
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VIGLIECCA E ASSOCIADOS
Bonfim - Operação Urbana Tietê II
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VIGLIECCA E ASSOCIADOS
Bonfim - Operação Urbana Tietê II
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Q) REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA
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R) ASSISTÊNCIA TÉCNICA E JURÍDICA GRATUITA PARA AS
COMUNIDADES E GRUPOS SOCIAIS MENOS FAVORECIDOS
A Lei de Assistência Técnica para Habitação de
Interesse Social (Lei Federal nº 11.888/2008) garante
o direito para as famílias de baixa renda (até 3
salários mínimos) à assistência técnica pública e
gratuita para a elaboração de projetos, construção,
reforma, ampliação e regularização fundiária das
habitações, como parte integrante do direito social à
moradia previsto na Constituição Federal.
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S) REFERENDO POPULAR E PLEBISCITO
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S) LEGITIMAÇÃO DE POSSE
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POSSE X PROPRIEDADE
• Ex. O Locatário tem a posse física do bem que
aluga, ou seja, ele paga o aluguel para morar no
bem. Já o Locador tem a propriedade do bem
imóvel, que em outras palavras isso quer dizer
que ele é dono do bem, podendo ceder ou não
a posse do mesmo a alguém queira alugá-lo.
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ART. 4 - ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA)
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ART. 36 - ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA (EIV)
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ART. 4 – RELATÓRIO DE IMPACTO DE TRÁFEGO
É exigido para empreendimentos classificados como Polos Geradores de Tráfego. Tem como
objetivo fornecer dados para análise dos impactos viários que podem acontecer na
implantação de empreendimentos e estabelece medidas mitigadoras ou compensatórias, a
fim de garantir a qualidade na mobilidade urbana da região. O estudo contendo a
documentação e os dados do empreendimento serão levados ao órgão regulamentador de
tráfego, que fará uma análise, podendo exigir a entrega de informações adicionais, ou
mesmo, solicitar a alteração do projeto. Tendo o RIT em mãos, o órgão regulador do
trânsito irá apontar, em um parecer técnico, quais as obras e os melhoramentos públicos
que serão executados afim de mitigar os impactos causados pelo Polo Gerador de Tráfego.
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OBRIGADA!
Profa. Rafaela Pavanelli Chaves
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REFERÊNCIAS
Estatuto da Cidade: Lei no 10.257, de 10 de julho de
2001.<https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_20
01/l10257.htm#:~:text=Para%20todos%20os%20efeitos
%2C%20esta,bem%20como%20do%20equil%C3%ADbr
io%20ambiental.>
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