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Sistemas de Transportes
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Sistemas de Transportes
SISTEMAS DE TRANSPORTES
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SISTEMAS DE TRANSPORTES
1ª edição
São Paulo
Platos Soluções Educacionais S.A
202
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Conselho Acadêmico
Carlos Roberto Pagani Junior
Camila Turchetti Bacan Gabiatti
Camila Braga de Oliveira Higa
Giani Vendramel de Oliveira
Gislaine Denisale Ferreira
Henrique Salustiano Silva
Mariana Gerardi Mello
Nirse Ruscheinsky Breternitz
Priscila Pereira Silva
Tayra Carolina Nascimento Aleixo
Coordenador
Mariana Gerardi Mello
Revisor
Bruna Pizzol
Editorial
Alessandra Cristina Fahl
Beatriz Meloni Montefusco
Carolina Yaly
Mariana de Campos Barroso
Paola Andressa Machado Leal
ISBN 978-65-89881-10-0
CDD 658.78
____________________________________________________________________________________________
Evelyn Moraes – CRB 010289/O
2021
Platos Soluções Educacionais S.A
Alameda Santos, n° 960 – Cerqueira César
CEP: 01418-002— São Paulo — SP
Homepage: https://www.platosedu.com.br/
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SISTEMAS DE TRANSPORTES
SUMÁRIO
Modelos de demanda_________________________________________ 38
Componentes de um sistema
de transporte
Autoria: Leonardo Hotta
Leitura crítica: Bruna Pizzol
Objetivos
• Conceituar a Engenharia de Transportes e o campo
de atuação da Engenharia de Tráfego.
1. Apresentação
Viagens anuais
Índice de mortes/
Modo
Bilhões % 100.000 habitantes
Transporte
28,0% 5,3 km 44 min 498 g R$ 23,1 bi
Coletivo (TC).
Transporte
Individual 30,3% 3,8 km 23 min 1069 g R$ 136,3 bi
(TI).
Transporte
41,7% 1,0 km 19 min N/A N/A
Ativo (TA).
Hoel, Garber, Sadek (2011, p. 22) definem que “um sistema de transporte
consiste em três componentes: 1) elementos físicos; 2) recursos
humanos; e 3) normas operacionais”. Dada a complexidade do tema
e quantidade de atores envolvidos, é necessário o conhecimento
adequado dos diversos organismos que interagem para otimização de
um sistema de transporte.
• Elementos físicos:
Infraestrutura:
Veículos:
Local:
Propulsão:
Grau de divisibilidade:
Referências
ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE TRANSPORTES PÚBLICO. Sistema de Informações da
Mobilidade Urbana: relatório geral 2018. São Paulo, 2020.
BRASIL. Departamento de Estradas de Rodagem do estado de São Paulo. Manual
básico de estradas e rodovias vicinais. V I. São Paulo, 2012. Disponível em: http://
www.der.sp.gov.br/WebSite/Arquivos/manuais/Manual_Basico_de_Estradas_e_
Rodovias_Vicinais-Volume_I.pdf. Acesso em: 19 maio 2021.
BRASIL. Imprensa Nacional. Diário Oficial da União. Entidades de Fiscalização do
Exercício das Profissões Liberais. Conselho Federal de Engenharia e Agronomia
(CONFEA). Resolução n. 1.096, de 13 de dezembro de 2017. Brasília, 2017.
Disponível em: https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/
content/id/1070532/do1-2017-12-15-resolucao-n-1-096-de-13-de-dezembro-
de-2017-1070528-1070528. Acesso em: 19 maio 2021.
BRASIL. Imprensa Nacional. Diário Oficial da União. Ministério das Cidades.
Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN). Resolução n. 638, de 30 de novembro
de 2016. Brasília, 2016. Disponível em: https://www.in.gov.br/materia/-/asset_
publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/24638201/do1-2016-12-01-resolucao-n-638-
de-30-de-novembro-de-2016-24638104. Acesso em: 19 maio 2021.
BRASIL. Ministério dos Transportes. Departamento Nacional de Estradas de
Rodagem. Diretoria de Desenvolvimento Tecnológico. Manual de projeto
geométrico de rodovias rurais. Publicação IPR 706. Rio de Janeiro, 1999.
BRASIL. Ministério dos Transportes. Departamento Nacional de Infraestrutura de
Transportes. Diretoria Geral. Diretoria Executiva. Instituto de Pesquisas Rodoviárias.
Manual de projeto geométrico de travessias urbanas. Publicação IPR 740. Rio de
Janeiro, 2010. Disponível em: https://www.gov.br/dnit/pt-br/assuntos/planejamento-
e-pesquisa/ipr/coletanea-de-manuais/vigentes/740_manual_projetos_geometricos_
travessias_urbanas.pdf. Acesso em: 19 maio 2021.
CAMPOS, V. B. G. Planejamento de transportes: conceitos e modelos. 1.ed. Rio de
Janeiro: Interciência, 2013.
HOEL, L. A.; GARBER, N. J.; SADEK, A. W. Engenharia de infraestrutura de
transportes: uma integração multimodal. São Paulo: Editora Cengage Learning,
2011.
SETTI, J. R.; WIDMER, J. A. Apostila de Tecnologia de Transportes. 2. ed. São Carlos:
–EESC/USP, 1999.
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Objetivos
• Apresentar as principais características técnicas dos
veículos.
1. Introdução
Bitrem lon-
Carreta Bitrem de 7 eixos Bitrem de 9 eixos
Dimensão Cegonheiro (CG) go / Rotr.
(CA) (BT7) (BT9)
(BTL)
Raio mín.
13,7 13,7 13,7 14,8 16,6
eixo diant.
Raio mín.
6,1 6,8 1,6 4,5 3,9
eixo tras.
Bal. diant. 0,9 1,5 1,5 1,5 1,5
Bal. tras. 4,2 2,3 3,0 1,9 2,9
2. Projetos
III Pista simples. VDM estimado no 10° ano > 300 veículos.
33
IV
VDM na data de abertura inferior a 50 veícu-
B Pista simples.
los.
RELEVO
CLASSE DE
PROJETO
PLANO ONDULADO MONTANHOSO
Referências
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9050: acessibilidade a
edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. São Paulo, 2020.
BRASIL. Ministério dos Transportes. Departamento Nacional de Estradas de
Rodagem. Diretoria de Desenvolvimento Tecnológico. Manual de projeto
geométrico de rodovias rurais. Publicação IPR 706. Rio de Janeiro, 1999.
BRASIL. Ministério dos Transportes. Departamento Nacional de Infraestrutura de
Transportes. Diretoria Geral. Diretoria Executiva. Instituto de Pesquisas Rodoviárias.
Manual de projeto geométrico de travessias urbanas. Publicação IPR 740. Rio de
Janeiro, 2010. Disponível em: https://www.gov.br/dnit/pt-br/assuntos/planejamento-
e-pesquisa/ipr/coletanea-de-manuais/vigentes/740_manual_projetos_geometricos_
travessias_urbanas.pdf. Acesso em: 19 maio 2021.
BRASIL. Ministério dos Transportes. Departamento Nacional de Infraestrutura de
Transportes. Diretoria de Planejamento e Pesquisa. Coordenação geral de Estudos
e Pesquisas. Instituto de Pesquisas Rodoviárias. Manual de estudos de tráfego.
Publicação IPR 723. Rio de Janeiro, 2006. Disponível em: http://www1.dnit.gov.br/
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Modelos de demanda
Autoria: Leonardo Hotta
Leitura crítica: Bruna Pizzol
Objetivos
• Apresentar o conceito de demanda e os impactos
nos sistemas de transporte.
Sendo:
Veículo de Semirrebo-
Comercial Moto Bicicleta Sem Informação
Tipo de veículo passeio que/ reboque
(VP) (CO) (M) (B) (SI)
(SR/RE)
Silhueta.
Fator de equi-
1 1,5 2 1 0,5 1,1
valência.
Fator de
1,00 0,33 2,00 2,00 3,00
equivalência.
2. Estimativa de demanda
Estimar o Volume Médio Diário, Volume Horário de Pico (VHP) para 30ª e
50ª hora, utilizando fator K da Região Nordeste (K30 = 9,0% e K50 = 8,5%)
e montar um gráfico de variação mensal a partir dos dados a seguir:
49
jan 31 183.830
fev 28 163.800
mar 31 189.410
abr 30 181.500
mai 31 193.130
jun 30 190.500
jul 31 187.240
ago 31 190.650
set 30 189.600
out 31 198.710
nov 30 191.400
dez 31 196.850
Resolução:
Vt 2.256.620
VMD
= = = 6183 veículos
365 365
50
Para 50ª hora: VHP50 = VMD × K50 = 6183 × 0, 085 = 526 veículos
Uma via urbana, com problemas de fluidez, está sendo avaliada para
desenvolvimento de possíveis soluções. Para tanto, foi feita uma
contagem volumétrica e classificada com os seguintes resultados:
A partir destes dados, calcule o Volume da Hora Pico (VHP), Fator Horário
de Pico (FHP) e faça uma avaliação sobre o estado da via. Considere
os valores recomendados pela Manual de Estudos de Tráfego para
equivalência veicular.
Período V15
Hora VH
c. Determinar FHP.
Vhp
FHP =
4 × V 15 max
Quadro 9–Dados de FH
Referências
BRASIL. Ministério da Infraestrutura. Conselho Nacional de Trânsito. Manual
Brasileiro de Sinalização de Trânsito: sinalização semafórica. V. 5. Brasília, 2014.
Disponível em: https://www.gov.br/infraestrutura/pt-br/assuntos/transito/arquivos-
denatran/educacao/publicacoes/manual_vol_v_-2.pdf. Acesso em: 19 maio 2021.
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Economia em transportes:
avaliação e custos
Autoria: Leonardo Hotta
Leitura crítica: Bruna Pizzol
Objetivos
• Apresentar a teoria da decisão aplicada a
transportes.
1. Introdução
Alguns custos não envolvidos com obras também podem ser estimados,
tais como o custo de acidentes, com auxílio de material que o Instituto
de Pesquisa e Estudos Aplicados (IPEA) regularmente divulga, custo de
operação por parte do usuário, que pode envolver custos do veículo e
o tempo dispendido, este é mais complexo de determinar, pois envolve
a análise dos deslocamentos realizados e os impactos financeiros
advindos destes deslocamentos.
• Diminuição de acidentes.
Exemplo:
R$ 142.857,14 R$ 136.054,42
Custo de manutenção. R$ 150.000,00
R$ 3.714.285,71 R$ 3.537.414,97
Custo usuário auto. R$ 3.900.000,00
R$ 3.047.619,05 R$ 2.902.494,33
Custo usuário ônibus. R$ 3.200.000,00
R$ 761.904,76 R$ 725.623,58
Custo usuário ônibus. R$ 800.000,00
• Nota: atribuindo nota para cada objetivo, que podem ter notas
iguais.
2. Processo de contratação
Referências
ALBANO, J. F. Vias de transporte. Porto Alegre: Bookman, 2016.
BRASIL. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). . Custos dos acidentes de
trânsito no Brasil: estimativa simplificada com base na atualização das pesquisas
do IPEA sobre custos de acidentes nos aglomerados urbanos e rodovias. Brasília:
IPEA, 2020. Disponível em: https://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/TDs/
td_2565.pdf. Acesso em: 19 maio 2021.
BRASIL. Empresa de Planejamento e Logística S.A. Manual de custo-benefício
para projetos de infraestrutura de transporte. Brasília: EPL, 2019. Disponível em:
https://www.epl.gov.br/html/objects/_downloadblob.php?cod_blob=6468. Acesso
em: 19 maio 2021.
BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos.
Lei n. 8.666, de 21 de junho de 1993.Brasília, 1993. Disponível em: http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8666cons.htm. Acesso em: 19 maio 2021.
CAMPOS, V. B. G. Planejamento de transportes: conceitos e modelos. 1. ed. Rio de
Janeiro: Interciência, 2013.
FURTADO, N.; KAWAMOTO, E. Avaliação de projetos de transporte. São Carlos:
EESC, 2002.
SENNA, L. A. dos S. Economia e planejamento dos transportes. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2014.
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BONS ESTUDOS!