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MARIA CHRISTINA CHAGAS FERREIRA

ATIVIDADE COMPLEMENTAR 02

Síntese e questões para debate referentes ao


texto “Cosmologia e Intermedicalidade - o
campo religioso e autoatenção entre os índios
Munduruku do Amazonas”,
“Intermedicalidade: a zona de contato criada
por povos indígenas e profissionais de saúde”
e “O corpo que sabe: da epistemologia
kaxinawá para uma antropologia médica das
terras baixas sul-americanas“ apresentados
na disciplina de Saúde e Diversidade
Sociocultural na Amazônia em Saúde do
Curso de Mestrado Profissional em Ciências
da Saúde, da Universidade Federal de
Roraima - UFRR, para complementação da
avaliação do semestre.

Professor: Prof.ª Dr.ª Marcos Antonio


Pellegrini

BOA VISTA, RR
2023
RESUMO

Com base nos textos apresentados, podemos perceber pontos comuns em


relação às perspectivas apresentadas sobre saúde, biomedicina e
conhecimento tradicional nas comunidades indígenas.

Os textos enfatizam a valorização da diversidade cultural e do conhecimento


tradicional dos povos indígenas na busca pela saúde. Todos destacam a
importância de reconhecer e respeitar as perspectivas culturais das
comunidades indígenas e o papel fundamental que o conhecimento tradicional
pode desempenhar na promoção da saúde e do bem-estar das comunidades
estudadas.

McCallum enfatiza a relação entre corpo e ambiente na compreensão do


conhecimento tradicional, ampliando o indivíduo e consequentemente
impactando o entendimento do processo saúde-doença. Já os textos de
Scopell & Wiik e Fooller destacam a importância da intermedicalidade como um
processo de diálogo e colaboração entre diferentes sistemas médicos,
reconhecendo que essa colaboração pode ser uma ferramenta importante para
a promoção da saúde e do bem-estar das comunidades indígenas.

A intermedicalidade nascida da relação dos indivíduos com as diferentes fontes


de atenção à saúde pode ser uma ferramenta importante para o
desenvolvimento de políticas públicas de saúde mais inclusivas e respeitosas
com a diversidade cultural.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

WIIK; SCOPEL; SCOPEL. Cosmologia e Intermedicalidade - o campo religioso e


autoatenção entre os índios Munduruku do Amazonas, Brasil.
FOLLÉR, M-L. Intermedicalidade: a zona de contato criada por povos indígenas e
profissionais de saúde. In LANGDON, E. J.e GARNELO, L. (orgs.) Saúde dos Povos
Indígenas: reflexões sobre antropologia participativa. Rio de Janeiro: ABA/Contracapa,
2004. p. 129-147.
MCCALLUM, C. O corpo que sabe: da epistemologia kaxinawá para uma antropologia
médica das terras baixas sul-americanas. In: ALVES, P. C. e RABELO, M. C. (org.)
Antropologia da saúde: traçando identidade e explorando fronteiras. Rio de Janeiro:
RelumeDumará/Editora FIOCRUZ, 1998. p. 215-245.

QUESTÕES:

1. De que maneira poderíamos inserir esses conceitos em uma política


pública que resultasse em menor morbi-mortalidade na população
indígena?
2. A ciência médica realiza testes para validar terapias e tratamentos
médicos, de que forma poderíamos integrar um sistema de validação
objetivo no contexto da intermedicalidade?

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