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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Percepção e Motivação

Consolata de Fátima Narciso


Código: 708223342

Curso: Licenciatura em ensino de


Língua Portuguesa
Disciplina: Psicologia Geral
Ano de Frequência: 10

Pemba, Novembro de 2022

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problema)
• Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
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adequada ao objecto 2.0
do trabalho
• Articulação e
domínio do discurso
Conteúdo académico
2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão • Revisão bibliográfica
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
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Conclusão 2.0
práticos
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Aspectos gerais Formatação paragrafo, 1.0
espaçamento entre
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• Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia

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ÍNDICE
1. Introdução.......................................................................................................... 5

1.1. Objectivo Geral .............................................................................................. 5

1.2. Objectivos específicos .................................................................................... 5

2. Percepção e motivação ...................................................................................... 6

2.2. Percepção ....................................................................................................... 6

2.2.1. Teoria Piagetiana do Desenvolvimento perceptivo .................................... 6

2.3. Motivação ....................................................................................................... 7

2.3.1. A motivação para Piaget ............................................................................. 7

5. Conclusão .......................................................................................................... 9

Referencias Bibliográficas .................................................................................. 10

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1. Introdução
O presente trabalho tem como tema a“”percepção e motivação”. Nossas percepções do
ambiente em que vivemos serão transpassadas pelas motivações de vida e assim modificadas
de acordo com a forma como lidamos com cada estímulo, baseado em nossa realidade e
entendimento das situações. Segundo Lucia S. Sebbem, em seu livro “Avaliação Psicossocial:
psicologia aplicada à segurança no trabalho”, a forma como percebemos um objeto específico
depende de muitos fatores emocionais, por exemplo: tristeza, felicidade, euforia, angustia, e até
mesmo físicos, por exemplo: dor de cabeça, fadiga, doença grave, sendo importante que estes
sejam considerados ao tratarmos de um assunto sob a perspectiva da percepção.

Desta forma, para entendermos qual a relação entre a motivação e percepção, é necessário
determinar alguns aspectos importantes da motivação, pois através desta, nosso comportamento
e capacidade de análise crítica serão moldados.

Para a materialização deste trabalho, a metodologia descritiva foi usada, baseando -se na revisão
da literatura para o desenvolvimento do mesmo, tendo como objectivos os seguintes:

1.1. Objectivo Geral


• O presente trabalho tem por objectivo geral conhecer a influencia da percepção e
motivação na vida social dos indivíduos.

1.2. Objectivos específicos


• Conceituar a percepção e a motivação;
• Sintetizar as teorias da percepção e da motivação;
• Falar da tipologia da motivação.

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2. Percepção e motivação
2.2. Percepção
A Percepção é o “acto ou efeito de perceber”, é a “tomada de conhecimento sensorial de
objectos ou de acontecimentos exteriores”, ou seja, está directamente relacionada aos órgãos
sensoriais, como a visão, a audição e o olfacto, mas também ao conhecimento perceptivo
directo, sem intervenção de órgãos receptores, designado por percepção extra-sensorial (Costa
e Melo, 1999, p.1251).
Esta descrição é também defendida por outros autores. Kotler (2000) defende que a percepção
não depende unicamente de estímulos físicos, mas também da relação com o meio envolvente
e com o que é intrínseco à pessoa. Este autor definiu o conceito de percepção como “o processo
por meio do qual uma pessoa selecciona, organiza e interpreta as informações recebidas
paracriar uma imagem significativa do mundo”, ou de uma forma mais específica, de uma
situação ou de um objecto. (p. 195)
A percepção extrassensorial (risco percebido) é bastante complexa e de difícil avaliação, ao
contrário da avaliação real do risco que se baseia em métodos científicos, esta é baseada na
experiência, na intuição, nos valores e receios de cada indivíduo. O processo para a percepção
individual passa pela recepção e transformação de estímulos sensoriais e posteriormente pela
atribuição de um sentido a esses mesmos estímulos. Este processo fortemente influenciado
pelos valores e receios de cada indivíduo indica que a forma como recepcionamos informação
do exterior, como a transformamos, como reagimos aos estímulos, ditam a forma como vamos
reconhecer uma dada situação, sendo que a nossa percepção não identifica o mundo exterior
como ele é na realidade (Oliveira & Campello, p. 206).

1.2.1. Teoria Piagetiana do Desenvolvimento perceptivo

Segundo Piaget, citado por Rocha (2000), “...a percepção do bebê é determinada
primordialmente por processos sensoriais periférico, enquanto que na criança mais velha e no
adulto os processos nervosos centrais desempenham o papel principal”, (p. 68).
Para Piaget, a percepção não é uma atividade única, fazendo parte, sim, de processos diversos
como a exploração, reorganização, esquematização, transporte e antecipação.
Mas os processos perceptivos podem ser vistos como incorporados em uma espécie lógica.
Então podem ter a seguinte classificação, segundo (Schultz, 1992, p. 290):
a) Exploração perceptiva – é a capacidade de explorar sistematicamente uma formação ou
figura, de modo a perceber todos as suas particularidades, por exemplo, o jogo dos erros.

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b) Esquematização perceptiva – é a capacidade de organizar as partes e o todo de tal forma
que um e outro conservem suas características peculiares, mas sem perder sua
independência.

c) Reorganização perceptiva – é a capacidade de reorganizar mentalmente um modelo ou


formação, sem modificá-la fisicamente. Um exemplo é a figura/fundo citada acima.

2.3. Motivação
De acordo com A palavra motivação é definida pelo “conjunto de factores que determinam a
conduta de alguém” de forma a atingir algo que as satisfaça num determinado estágio. É
uma das grandes forças impulsionadoras do comportamento humano, estando directamente
relacionada com o desempenho do indivíduo. Quanto mais motivado estiver o indivíduo,
melhor será o seu desempenho e, consequentemente, maior será a produtividade da
organização. (Costa e Melo, 1999, p. 1126).
Para Steiner e Berelson, citados por Teixeira (1998) a motivação é “um estado interno
quecanaliza o comportamento no sentido de metas e objectivos” (p. 120). Tal como estes
autores, Kotler afirma que a motivação tem um papel fundamental no comportamento de um
indivíduo, assegurando que “uma pessoa motivada está pronta para agir” (Kotler 2000, p. 195).
Tendo por princípio estes pressupostos, reconhece-se que é de extrema importância que a
motivação dos colaboradores seja alvo de permanente atenção dos gestores. A “liderança como
sendo a influência, isto é, a arte ou processo de influenciar pessoas para que se esforcem por
vontade própria e entusiasmo em direcção à obtenção dos objectos do grupo”, e que, “a
liderança e a motivação estão intimamente interrelacionadas” (Costa & Melo, 1999, p. 11).

2.3.1. A motivação para Piaget


De acordo com Rocha, A. (2000), A motivação é impulso essencial da actividade cognitiva e
faz parte do próprio aparato cognitivo (p.120).
Assim, para explicar o desempenho intelectual não é necessário recorrer ao conceito de tensão,
gerada em uma necessidade básica, e nem a um complexo modelo de reforço secundário.
Piaget afirma que o motivo fundamental que governa o esforço intelectual é inerente às próprias
estruturas cognitivas. A necessidade de conhecer não é um motivo extrínseco, independente da
actividade intelectual; trata-se, pois, de uma propriedade intrínseca desde o princípio.
A teoria motivacional de Piaget valoriza os impulsos de exploração, as necessidades de
actividade e sensoriais. Trata-se, pois de uma teoria que admite o conhecimento como uma

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construção dependente da actividade do sujeito, na relação com o objecto, e nega a existência
de uma realidade pronta, independente que se impõe o sujeito. O organismo cognoscente não é
pressionado, de fora, por estímulos externos, que provocam reacções e nem é impulsionado por
necessidades orgânicas (Rocha, 2000, p. 121).
De acordo com Kotler (2000), a necessidade de conhecer está contida na actividade intelectual,
na actividade assimilativa cuja natureza essencial é funcionar. Não é, pois, necessário que se
recorra a um factor separado de motivação, porque está nos processos complementares de
assimilação e acomodação. A motivação deriva-se da própria necessidade de acção de que são
dotados os esquemas ou estruturas cognitivas (p. 195).

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5. Conclusão
A motivação é uma energia interna que faz com que a pessoa se sinta impulsionada a realizar
feitos e alcançar as suas metas, esta irá depender diretamente de fenômenos biopsicossociais
que irá garantir que o sujeito tenha os comportamentos necessários para cumprir seus objetivos.
Quando nos sentimos motivados e impulsionados a realizar uma tarefa com qualidade, e
colocamos entusiasmo nesta ação, nossa percepção com relação aos detalhes relacionados a tal
ato se torna mais aprimorada, logo, estaremos mais atentos e cuidadosos com os possíveis riscos
da ação.
Portanto, podemos afirmar que, quando falamos da relação entre motivação e percepção de
riscos, ambas devem ser complementares para que o desempenho dos funcionários esteja em
um nível que os mantenham motivados em suas funções diminuindo assim os riscos e danos de
suas atuações profissionais.

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Referencias Bibliográficas
Costa, J.A. e Melo, A.S. (1999). Dicionário da Língua Portuguesa. (8ª Edição). Porto: Porto
Editora.
Kotler, F. (2000). Administração de Marketing. 10ª Edição. São Paulo: Prentice Hall.
Oliveira, J.S.G. e Campello, M. (2006). Clima Organizacional e o desempenho das
empresas. XIII SIMPEP – Bauru, SP, Brasil
Rocha, A. (2000). Psicologia. Lisboa: editora texto Lda.
Schultz, P. (1992). História da Psicologia Moderna. (5ª edição). São Paulo: Editora Cultrix,
TEIXEIRA, S. (1998). Gestão das Organizações. Amadora: McGraw-Hill.

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