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PCDP Final
PCDP Final
Filo PROTOZOA
Género Giardia
G. canis (cão)
G. felis/cati (gato)
Distribuição geográfica
Cosmopolita
Epidemiologia
Sintomatologia
Diagnóstico
• Clínico
• PCR
Tratamento
Metronidazol(67% eficácia) Cães – 25mg/kg BID, 5 dias Gatos- 10-25 mg/kg BID , 5 dias
Albendazol(mais eficaz que o Metronidazol) Cães- 25mg/kg BID, 2 dias (90% eficácia)
Tb eficaz em gatos (5 dias - tóxico medula óssea)
Febendazol(50 mg/kg/dia)
Fluidoterapia
• Desparasitação - Febendazol
Filo PROTOZOA
Subfilo SARCOMASTIGOPHORA
Género Tritrichomonas
Espécie - T. foetus
Distribuição geográfica
cosmopolita
Epidemiologia
• foi classificada como uma pandemia, sendo esperada uma distribuição mundial, no
entanto não existem registos de prevalências.
Sintomatologia
Diagnóstico
• Cultura
• PCR - pesquisa de ADN de T. foetus tem uma maior sensibilidade que os meios de
cultura
Tratamento
• apenas está indicado nos animais que apresentem sinais clínicos e nos quais tenha
sido identificado o parasita.
• febendazol, furazolidona, metronidazol (não erradica a infeção por T. foetus),
nitazoxanida, paramomicina, tinidazol e ronidazol
Profilaxia
• Diagnóstico de portadores
Filo PROTOZOA
Género Cryptosporidium
Distribuição geográfica
Cosmopolita
Epidemiologia
Transmissão
Sintomatologia
Os parasitas se localizam à superfície das células e por isso são considerados pouco
invasivos. O mecanismo patogénico é multifatorial.
• diarreia intermitente
• má absorção
• perda de peso
• anorexia
• desidratação
Diagnóstico
• Clínico
• Laboratorial
PCR
Tratamento
• Fluidoterapia
Profilaxia
Género Toxoplasma
Espécies: T. gondii
Distribuição geográfica
Cosmopolita
Vias de infecção
• Transplacentária
Sintomatologia
Sinais Oculares:
Sinais Respiratórios:
Sinais Neuromusculares:
Sinais Cardíacos:
Sinais Digestivos:
Hepatite e colangiohepatite
Pancreatite
Enterocolite
Linfadenite mesentérica
Sinais Reprodutivos:
Nados-mortos (++)
Sintomatologia Homem
Diagnóstico
• Clínico
• Laboratorial
Coprológico
PCR (líquido amniótico, humor vítreo, placenta, sangue fetal, fluido cerebroespinal,
biópsias)
Tratamento
Gato/cão
Profilaxia
• Utilização luvas quando contactar com carne crua, fezes da gato ou durante
jardinagem
• Lavar bem e desinfectar fruta e vegetais que vão ser ingeridos crus
Filo PROTOZOA
Género Neospora
Espécies: N. caninum
Responsável por:
Vias de infecção:
Transplacentária (++);
Oral
Sintomatologia
Bovino- aborto
Diagnóstico
Tratamento
Idêntico à toxoplasmose
Profilaxia
Filo PROTOZOA
Ciclo monóxeno
Sintomatologia
Diagnóstico
Tratamento
Profilaxia
Filo PROTOZOA
Género Sarcocystis
Espécies:
• Cães- são os HD para S. cruzi (S. bovicanis), S. miescheriana (S. suicanis), S. tenella (S.
ovicanis), S. arieticanis, S. capracanis e S. hircicanis.
• Gatos – são HD para S. hirsuta (S. bovifelis), S. porcifelis , S. moulei, S gigantea (S. ovifelis),
S. medusiformis, S. muris, S. leporuum, S. fusiformis, S. cymruensis e S. cuniculi.
Ciclo biológico
Sinais clínicos
• HD - diarreia moderada
• É pouco provável que os sinais clínicos sejam observados nos gatos ou cães que
servem como hospedeiros definitivos. As infeções entéricas experimentais são
assintomáticas ou leves.
Diagnóstico
• Clínico
Manifestações nervosas
• Laboratorial:
Coprologia – oocistos e esporocistos nas fezes são sugestivos da doença, porém são
indistinguíveis morfologicamente e difíceis de serem observados na técnica de
flutuação.
Imunoblotting e teste de aglutinação direta - detetar anticorpos
PCR
Necropsia
Tratamento
Não efetivo
Amprolium
Profilaxia
Tripanosomatídeos
Família Trypanosomatidae
Leishmania e Trypanosoma
Filo PROTOZOA
Subfilo MASTIGOPHORA
Ordem KINETOPLASTIDA
Família TRYPANOSOMATIDAE
Género Trypanosoma
Distribuição geográfica
Patogenia
Multiplicação dos amastigotas nas células sistema reticuloendotelial, fibras
musculares, células neurais e da glia.
Cardiomegalia.
Vias de infecção
Transplacentária
Galactogénica
Sexual
Transfusão sanguínea.
Diarreia
Linfadenopatia
Taquicardia
Fase crónica
Fraqueza
Síncope
Diagnóstico
• Clínico
• Laboratorial
PCR
Xenodiagnóstico (método diagnóstico usado para documentar a presença de um
patógeno causador de uma doença infecciosa pela exposição de material infectado a
um vetor e então examina-lo para a detecção do micro-organismo.)
Tratamento
Sem Tx específico
Profilaxia
Filo PROTOZOA
Subfilo MASTIGOPHORA
Ordem KINETOPLASTIDA
Família TRYPANOSOMATIDAE
Género Leishmania
Vetor
Leishmanioses Humanas
Doença polimorfa da pele e das mucosas causada por vários protozoários pertencentes
a espécies do gênero Leishmania que são parasitas intracelulares nos seres humanos e
outros hospedeiros mamíferos.
Formas clínicas:
• Cutânea (LC)
• Mucocutânea (LMC)
Endémica em 98 países
Leishmaniose Visceral
Nepal
Sintomatologia
• Febre
• Esplenomegalia
• Hepatomegalia
• Hipergamaglobulinémia
Leishmaniose Cutânea
Afeganistão
Brasil
Irão
Peru
Arábia Saudita
Síria
Leishmaniose Mucocutânea
Bolívia
Brasil
Peru
Leishmaniose canina
Reservatório
• Doença crónica
Sinais clínicos
Alopécia
• Adenomegalia
• Anorexia
• Febre
• Onicogrifose
• Hiperqueratose
• Perda de peso
• Seborreia seca
• Epistáxis
• Anemia
• Diarreia
• Poliartrite
• Alterações oculares
• Caquexia
• Hepato-esplenomegalia
• Insuficiência renal
Diagnóstico
Os sinais clínicos são inespecíficos podendo ser confundidos com outras doenças; cães
com leishmaniose podem encontrar-se coinfetados com outras doenças. A realização
do exame físico e a recolha de uma anamnese completa são fundamentais para a
decisão e direcionamento das técnicas de diagnóstico.
Parasitológico
• Exame cultural
• PCR Serológico
• CIE – Contraimunoelectroforese
Diagnóstico
Exame direto - através da punção aspirativa de linfonodos, baço, medula óssea e/ou
do produto de raspagem de lesões dermatológicas após coloração com o corante
Giemsa ou Diff-Quick.
Tratamento
Na maioria dos casos, ocorre diminuição dos sinais clínicos, obtendo-se, por vezes,
cura clínica durante seis meses a um ano e findo esse período, existe a possibilidade de
reaparecimento dos sinais clínicos
• Terapêutica:
Prognóstico
• Carga parasitária
• Proteinograma
• 80% Recaídas (> 1 ano) Profilaxia
Imunoprofilaxia
As vacinas são utilizadas em cães saudáveis fazendo com que ocorra uma resposta
imunitária eficaz quando o hospedeiro se infecta com o parasita, evitando a
progressão da doença e mantendo uma carga parasitária baixa. Através deste
mecanismo, limita a transmissão da doença dos cães para os Humanos e entre
canídeos.
Porém, a Leishmune® foi retirada do mercado por decisão das autoridades de saúde
brasileiras
Ectoparasitas
Ordem ACARINA
Família DEMODICIDAE
Género Demodex
Distribuição geográfica
Cosmopolita
Vias de infecção
• contacto directo da mãe com a ninhada durante os seus primeiros 2 a 3 dias de vida.
• face dos cachorros (folículos pilosos por volta das 16 horas de vida)
Patogenia
Epidemiologia
• Demodicose localizada/seca/escamosa
• Demodicose generalizada/supurada/pustular
• Pododemodicose
• Otodemodicose
Demodicose localizada
CÃO
• Hipertermia
Demodicose seca/escamosa
GATO
Demodicose generalizada
CÃO
GATO
Demodicose supurada/pustular
• Pele inflamada, enrugada com pústulas pequenas com exsudado, pus e sangue
(sarna vermelha)
• Odor a ranço
• Linfadenopatia, septicemia
Pododemodicose
CÃO
GATO
Otodemodicose
CÃO
GATO
Diagnóstico
Clínico
Doenças predisponentes:
• FIV, FeLV
Laboratorial:
Tratamento
Devido à sua localização ácaros não são facilmente acessíveis aos acaricidas tópicos -
tratamentos repetidos:
• Benzoato de benzilo
• AB (infecções bacterianas)
Ordem ACARINA
Família SARCOPTIDAE
Género Sarcoptes
• Afeta primariamente cães mas também pode provocar doença em gatos, raposas,
porcos, coelhos, cobaios e humanos.
Distribuição geográfica
Cosmopolita
Vias de infecção:
Sintomatologia
• Afeta as zonas glabras da pele, como as axilas, virilhas, orelhas, região peri-ocular,
codilhos e zonas ventrais do peito, tórax e abdómen, dispersando-se em cerca de um
mês ao resto do corpo
Diagnóstico
Clínico
Laboratorial:
• Raspagens na periferia das lesões em diferentes locais (achado negativo não impede
diagnóstico terapêutico)
Diagnóstico diferencial
Diagnóstico diferencial
Tratamento
• Selamectina - 6-12 mg/kg, via tópica (unção punctiforme), cada duas semanas - três
administrações;
• Ivermectina – 0,2-0,4 mg/kg, SC, cada 14 dias (2-3 administrações, ou PO, uma vez
por semana num total de três a seis administrações);
• AB (infecções bacterianas)
• Corticosteróides, anti-histamínicos
Família SARCOPTIDAE
Género Notoedres
Espécies: N. cati
• Sarna notoédrica
Distribuição geográfica
Cosmopolita
Vias de infecção
contacto direto
Orelhas, focinho
Sintomatologia
• Geralmente há muitos ácaros e são fáceis de visualizar (ao contrário da sarna canina)
Diagnóstico
Clínico
• Prurido intenso
Laboratorial
Diagnóstico diferencial:
Tratamento
• corte do pêlo para facilitar as ações de limpeza e o tratamento tópico +
queratolíticos ( amolecer crostas)
• Selamectina; ivermectina
• AB (infecções bacterianas)
• Corticosteróides, anti-histamínicos
Ordem ACARINA
Família PSOROPTIDAE
Género Otodectes
• O ácaro sobreviver fora do hospedeiro durante 8-12 semanas, podendo assim haver
transmissão por via indireta
Distribuição geográfica
Vias de infecção
Contacto direto
Orelhas
Ciclo biológico
3 semanas
Sintomatologia
• Infecções bacterianas secundárias - otite purulenta (estima-se que 10% das otites em
cães e mais de 50% em gatos são causadas por ácaros do canal auditivo)
• Abanar cabeça
Diagnóstico
Clínico
• Prurido auricular
Laboratorial
Diagnóstico diferencial
Tratamento
• tratamento tópico e/ou sistémico - dos animais doentes e dos que com estes
contactaram, assim como o tratamento do ambiente e dos objetos possivelmente
contaminados.
• Milbemicina oxima
Família CHEYLETIDAE
Género Cheyletiella
• Queiletielose
Distribuição geográfica
Cosmopolita.
Vias de infecção
contacto direto
Sintomatologia
• Podem surgir outras lesões como pápulas, crostas, eritema, escoriações e alopécia.
• Casos mais graves - crostas, alopécia na região periocular e face interna das coxas
Diagnóstico
Clínico
• Baseia-se na história pregressa (ex. cão jovem, indícios de más condições de higiene)
• Colheita com pente - consiste em passar um pente de dentes finos pela pelagem do
animal nas áreas com descamação e proceder à recolha do material numa folha ou
tecido escuro ou numa placa de Petri - na observação das escamas no animal constata-
se que muitas se deslocam “caspa andante”
Laboratorial
• Colheita com pente - amostras são visualizadas ao microscópio óptico- óleo mineral,
KOH a 10% ou de lactofenol de Amann - visualização dos parasitas.
• Colheita com fita adesiva transparente (fita-cola) - com o lado colante sobre a
superfície da lesão e seguidamente colada sobre uma lâmina de vidro
Tratamento
• Isolamento e tratamento dos animais infestados dos animais seus co-habitantes -
podem existir portadores assintomáticos, simultaneamente o ambiente e os objetos
suspeitos de contaminação
• Permetrina - cão: aplicação tópica- 1 tx/semana, 6-8 semanas mas não deve ser
utilizada em casos de cães que co-habitam com gatos.
• Milbemicina oxima – PO , 2 mg/kg cada sete dias (reservado para casos refractários a
outras substâncias, uma vez que é muito dispendioso e a duração da administração é
prolongada.
• Ivermectina - 0,2 a 0,3 mg/kg, quer por via oral a cada sete dias (total 6
administrações) ou subcutaneamente cada 14 dias por 3-4 administrações.
• Localização
Diagnóstico
Clínico
Laboratorial
• Microscopia (raspagens)
Tratamento
Ácaros escavadores:
• Grande quantidade pêlo ou pele - digestão com KOH 10% durante 12-24 h
Ordem: Phthiraptera
Subordem: Mallophaga
Espécies: Trichodectes canis (cão), Felicola subrostratus (gato)
Distribuição: cosmopolita
Vias de infecção: contacto direto (parasitas alojados nos pelos)
Epidemiologia
Sx
Dx
Clínico
Lab → parasitas adultos, ninfas e ovos (lêndeas) facilmente visíveis a olho nu
Trichodectes spp. pequenos e amarelos
Linognathus spp. largos e azulados
Tx
Px
Ordem: Phthiraptera
Subordem: Anoplura
Família: Pediculidae
Espécies: Pediculus humanus capititis, P. humanus corporis, Phthirus pubis
Pediculus humanus capititis
Tx
Phthirus pubis
Ordem: Siphonaptera
Género: Ctenocephalides
Espécies: C. felis, C. canis
Distribuição cosmopolita
Dx
Clínico
Presença de adultos e fezes de pulga no hospedeiro
Tx
Px
Família Ixodidae
Efeitos patogénicos directos:
Bactérias
→ Ehrlichia canis
→ Anaplasma spp.
→ Rickettsia rickettsi (D. variabilis), R. coronii (febre do botão) (R. sanguineus)
→ Coxiella burnetti (Febre Q) (R. sanguineus)
→ Borrelia burgdorferi (I. ricinus)
Helmintoses
→ Acanthocheilonema spp., Cercopithifilaria spp. (R. sanguineus)
Tx
Extracção manual (infestações fracas) (remoção do aparelho bucal (abcesso por CE))
Acaricidas (amitraz, piretrina, fipronil) (spot on, stray, champô, coleira, per os)
Anti-histamínicos, antissépticos
Despiste infecções em que os ixodídeos actuem como HI
Tetraciclinas (infecções bacterianas)
Px
Acaricidas
Inspecção animal após passeio pelo campo,jardins…
Desinfecção das instalações
Ordem Diptera
Subordem: Nematocera → transmissão de doenças (malária,
Psychodidae filarioses, leishmaniose, oncocercose
Culicidae
Simuliidae
Ordem Diptera
Família Cuterebridae
Hospedeiros: gato, cão, roedores, coelho, Homem
Larva entra no hospedeiro pelos orifícios naturais (oral e nasal)
Localização: tecido SC, cérebro (+ raro e fatal)
Tx
Remoção da larva com anestésico local, AB (infecções secundárias)
Px
Insecticidas utilizados para prevenção de pulgas e carraças
Ciclo biológico
Dx
DD
Tx
a) Coccidiose hepática
Sx
Diarreia/copróstase
Ascite
Poliúria
Anorexia
Icterícia
b) Coccidiose intestinal
Sx
Desidratação
Diarreia (hemorrágica = E. media)
Esteatorreia
Fezes região perineal
Morte súbita com fenómenos convulsivos
Dx
Tx
Px
Manutenção boas condições higieno-sanitárias: limpeza jaulas, vazio sanitário,
quarentena (animais externos). Evitar humidade elevada
Gaiolas com fundo em rede (não contacto com fezes)
Ração - Coccidiostáticos incorporados na alimentação
Sx
Anemia
Enterite
Perda de peso
Caquexia
Morte
Tx
Benzimidazóis
Levamisol
Linguatula serrata
Fasciola hepatica (+++ coelhos silvestres que habitam zonas húmidas, alagadas)
→ P. cuniculi (otocariose)
Sx
Dx
Sx: prurido intenso, altamente contagioso (raro casos isolados em animais mantidos
em contacto íntimo)
Diagnóstico laboratorial
Otoscópio
DD
Encefalitozoose
Abcessos pasteurélicos
Tx
Px
Sx
Tx
Cheyletiella spp.
Sx
Dermatite
Prurido intenso
Tx
Ácaros do pêlo
Tx = Cheyletiella spp.
Pulgas
Piolhos
→ Haemodipsus ventricosus
Tx
FURÕES
→ Dirofilariose
→ Bailisascariose
→ Ectoparasitoses
Dirofilaria spp.
→ Espécie: D. immitis
Epidemiologia
Sx
Dx
Px
Baylisascaris procyonis
HD - guaxinins, doninhas…
HI - roedores, furões, chinchilas, leporídeos) (Zoonose: encefalite, larva migrans visceral)
Elevada mortalidade
Sx
Dx
DD → Toxoplasmose
Tx (pouco eficaz)
Fenbendazol, ivermectina
Px
Evitar contacto com fezes de guaxinins, doninhas (ovos embrionados com larvas
infectantes após 30 dias)
Boas condições higio-sanitárias
→ Espécies: O. Cynotis
Distribuição - Cosmopolita.
Vias de infecção - contacto directo
Zonas mais atingidas - orelhas
Sx
Dx
Sx:
Estimulação reflexo oto-podal
Prurido auricular
Altamente contagioso
Zaragatoa ótica
Esfregaço - estereoscópio/microscópio (fundo escuro)
Otoscópio - Presença de ácaros brancos sobre cerúmen escuro
Tx
Sarcoptes spp.
Sx
Dx
Sx
Lab: Raspagens na periferia das lesões em diferentes locais
Lesões primárias
pápulas com crosta → prurido intenso
Auto-mutilação → alopécia, dermatite húmida
Dermatite miliar → pequenas pápulas (palpação) castanhas com crosta
Tx
Px
ROEDORES
→ Protozooses
Protozooses intestinais
→ Helmintoses
→ Ectoparasitoses
Pulgas
Pediculose
Demodecose
Sarna
Protozoários
Sx
Dx
Tx
Px
Criptospodiriose
→ Cobaios: Cryptosporidium wrairi
→ Outros roedores: C. muris
Sx
Anorexia, depressão
Diarreia aquosa, desidratação
Perda de peso/atraso de crescimento
Dx
Tx
Px
Nemátodes
Sx
Dx
Tx
Px
Céstodes
→ Hymenolepis nana (cb in/directo) zoonose
→ H. diminuta
Sx
Assintomático
Enterite, impactação, abcessos gânglios linfáticos mesentéricos
Tx
Praziquantel, niclosamida
Pulgas
Sx
Prurido, Auto-traumatismos
Tx
Piolhos (pediculose)
Piolhos sugadores
→ Polyplax serrata (murganho), P. spinulosa (ratões)
→ Vetores - Eperythrozoon spp., Francisella tularensis, Haemobartonella muris,
Rickettsia typhi
Piolhos mastigadores
→ Cobaios: Gliricola lindolphi, G. procelli, Gyropus ovalis
Sx
Tx → Ivermectina
Px
Manutenção boas condições higieno-sanitárias: limpeza jaulas, vazio sanitário,
quarentena (animais externos)
Ácaros
Sx
Tx
Px
Demodicose
Sx
Tx
Ivermectina
Procurar causas de imunosupressão
Px
→ Cryptosporidium serpentis
→ C. saurophilum
Sx
Depressão, anorexia
Gastrite hipertrófica crónica (regurgitação pós-prandial, distensão abdominal, perda
de peso) (serpentes)
Enterite (lagartos)
Dx
Tx
TMP+ sulfas
Espiramicina
Paramomicina
Sx
Dx
Tx
Metronidazol
Tetraciclinas
Paramomicina (ineficaz fase hepática)
Px
a) Coccidioses
→ Eimeria (vesícula biliar)
→ Isospora spp. (vesícula biliar + intestino)
Sx
Tx
TMP + Sulfamidas
Fluidoterapia
Limpeza terrários, recipientes de comida e bebida
Nematodoses
→ Strongyloides sp.
Adultos - ID
Larvas - aparelho respiratório, granulomas cutâneos (larva migrans cutaneae)
Sx
Dx
Sx
Úlceras gástricas
Granulomas com obstrução gástrica (Kalicephalus sp.)
Regurgitação pós-prandial de comida e parasitas adultos
Anorexia
Tx
Px
→ Spirometra sp.
Sx
Abcessos subcutâneos
Dx
Tx
Praziquantel
Remoção cirúrgica das larvas no interior dos abcessos
Trematodoses
Dx
Acarioses
Astenia, prurido, lesões pregas de pele, pele áspera, anemia, infecções 2ias, morte
Dx
Tx
Carraças
Sx
Tx
Remoção manual
AB (infecções bacterianas nos locais de fixação das carraças)
Px
Aves
Aves de Falcoaria
Psitaciformes
Ordem: Psitaciformes
Família: Psittacidae
→ 82 géneros e 303 espécies
→ Animais de estimação
Protozoários
a) Hematozoários
Dx
b) Coccidiose
→ Atoxoplasma (Família: Eimeriidae)
É considerada a coccídia das aves com + ampla distribuição geográfica, estando apenas
ausente na Antárctida e com > incidência em Passeriformes.
Frequente em: Passeriformes, Psitaciformes, Falconiformes, Galiformes e
Columbiformes
Associadas a células intestinais
Ciclo de vida direto (indireto nas aves de rapina)
Sx → inespefícica
Helmintes
a) Nemátodes
Sx
diarreia esverdeada, regurgitação, anemia, fraqueza, prostração, obstrução intestinal,
desidratação e morte.
Sx → diarreia com alimento mal digerido, perda de peso, podendo levar a morte
Sx → inespecifica
Sx
Aves assintomáticas
Sx inespecífica
Sx
Dx
Lab
Pesquisa de formas parasitárias presente nas fezes (+ comum ovos )
Recolha de fezes por zaragatoa cloacal ou recolha de fezes nas instalações
Manter amostras refrigeradas
Primeiro exame - exame macroscópico
Métodos principais: exame direto, método de flutuação, método de
sedimentação, técnica de Baermann, PCR, ELISA, IFI
Outros: McMaster, FLOTAC e cultura fecal
Post-mortem → Necrópsia
Ectoparasitas
a) Piolhos
b) Carraças – Ixodídeos
Dermanyssus gallinae
CB - Dermanyssus gallinae passa grande parte do seu ciclo biológico fora do hospedeiro,
recorrendo a este apenas durante a noite para se alimentar.
Sx
Ornithonyssus spp.
→ O. bursa
→ O. sylviarum
CB - Ovo, larva, protoninfa, deutoninfa e adulto
Sx → ≈ D. gallinae
Tx e Px
Acaricidas sintéticos - piretrinas (permetrina), piretróides sintéticos, organofosfatos
(malatião, diclorvos, diazinião) e carbamatos (carbaril)
Pós inertes (sílica)
Utilização de armadilhas – captura dos ácaros
Knemidocoptes spp. → são ácaros profundos da pele desprovida de penas nas aves.
Patogenia
Dx
Com uma lâmina de bisturi ou uma espátula, obter uma pequena amostra de detritos,
escamas e crostas queratinizadas da área afetada.
Em seguida, colocar amostra numa uma lâmina pré-humedecida com uma gota
lactofenol de Amman ou de óleo mineral.
Tx e Px
Isolar e tratar todas as aves com lesões e todas as aves que tiveram contato direto com
aves sintomáticas.
Ivermectina → droga de eleição, pode ser administrada PO, tópica ou injetável.
Moxidectina - pou-on ou injetável
Evitar o uso de ectoparasiticidas tópicos + antigos, (rotenona e lindano, tóxicos)
A terapia adjuvante inclui amolecimento de crostas com emolientes não tóxicos e
solúveis em água, como o gel de aloe vera (cuidado para não entupir as narinas)
Se as narinas estiverem obstruídas com crostas, remova-as cuidadosamente para
restaurar o fluxo de ar normal.
A reprodução deve ser interrompida até que a infestação seja eliminada e alguns
indivíduos podem precisar ser abatidos.
Desinfestar gaiolas, poleiros e poleiros para evitar a propagação para outras aves.
Se possível, realizar uma avaliação clínica completa das condições subjacentes, porque
a infeção por Knemidocoptes geralmente é secundária a outros processos de doenças
imunossupressoras.
Tx e Px das Parasitoses
Tx → Como tx/px geralmente é utilizada Ivermectina mas esta não abrange os todos os
parasitas (céstodes e tremátodes)
Coccidiose → Metronidazol
Giardia → Metronidazol
Helmintes → Ivermectina
Parasitoses dos Peixes
PEIXES
Presença de parasitas em pequenas quantidades poderá ser considerada normal
PROTOZOARIOS FLAGELADOS
Biologia
x 23-25º.
Patologia
especificidade de espécie.
Diagnóstico/Tratamento.
Biologia
Biflagelados
Vector – sanguessuga
Patologia
Sinais:
anorexia e emagrecimento.
Biologia
Patologia
PROTOZOARIOS CILIADOS
Sinais
Diagnóstico
ID do parasita nos exame a fresco em lâmina e lamelas dos tecidos lesados. Histologia.
Tratamento
Sinais
Tratamento
Patologia
Diagnostico Tratamento
Biologia
Patologia
TT:
Biologia
Patologia
patogenicidade.
Sinais e lesões
Tratamento
Biologia
Patologia
Diagnostico
Manipulação de salinidade.
Biologia
C.B. directo
(≈ 2 parasitas)
C.B.:
15 dias a 15ºC
10 dias a 20ºC
6 dias a 27ºC
Patologia
Diagnostico/Tratamento
Intervalos:
5 dias se >16ºC
7 dias se 10-16ºC
14 dias se <10ºC
Via oral: cloroquina - será eficiente contra trofonte. Tratar também bactérias
secundárias.
Profiláxia
PROTOZOARIOS MICROSPORIDEOS
Dg
TT
Não há. Não há tratamento. Estudos com investigado fumagillin ( usado micrósporideo
Nosema sp. nas abelhas)
Major pathogens
Parasites - brain, spinal cord, gonads and muscles. “Free spores” suspended in water/bottom
tanks
No treatment available / tank isolation / follow-up of related animals / secure progeny and or
culling (if positive tank - cull?!)
Sinais:
excesso de muco cutâneo, alterações focais de cor da pele, prurido, anorexia, dispneia,
edema corneano, letargia e morte
Lesões:
Dx
Prevenção e atenuação:
TT
Importância da quarentena
DDO
Dactylogyrus sp. AD
Benedenia sp. AS
Neobenedenia sp. AS
METAZOARIOS/TREMATODES DIGENEOS
Lesões:
Sinais:
Dg:
TT:
Clinostomum sp. AD
Diplostomum sp. AD AS
Neascus sp. AS
Posthodiplostomum sp. AD
Sanguinicola sp. AD
Infectam sangue, coração, rim e brânquias.
METAZOARIOS NEMATODES
Dg:
TT:
Isolar pxs com nematodes de ciclo directo e destruir os parasitas que estão no tanque.
Camallanus sp. AD
Infectam o tubo digestivo. “Red worm”. Infecta vivíparos. Parasitas pendurados no anûs.
Capillaria sp. AD
Infectam o tubo digestivo. Grande parte com ciclo biológico directo. Frequente em ciclídios e
peixe anjo. Fezes + claras por aumento do muco.
Philometra sp. AD AS
Anisakis sp. AS
METAZOARIOS COPEPODES
Geralmente ectoparasitas.
Sinais:
Tratamento
Caligiformes
Infectam a pele.
Caligus sp. AS
Caligus sp.: baixa especificidade de hospedeiro. “Sea lice”. Machos e fêmea são
parasitas.
Patologia
Patologia
Branquíuras
Hematófagos.
Patologia
Sinais:
TT:
Biologia
Patologia