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Liderança

As empresas atuais necessitam de líderes capazes de trabalhar e facilitar a resolução de problemas


em equipe, motivando os colaboradores e contribuindo para uma melhor produtividade.

Liderança e motivação constituem-se de ações para conduzir pessoas em busca de benefícios para o
próprio indivíduo e para o grupo no qual esse membro está inserido.

Conceituando Liderança:

A liderança é necessária em todos os tipos de organização humana, seja nas empresas, seja em cada
um de seus departamentos. Ela é essencial em todas as funções da Administração: o administrador
precisa conhecer a natureza humana e saber conduzir as pessoas, isto é, liderar. (CHIAVENATO,
2004, p. 18 -19 ).

Dentro das organizações, percebemos que existem pessoas que nos inspiram e motivam, que
agregam valor e estão sempre dispostas e de bom humor, que são proativas e disponíveis a
contribuir, mesmo que não seja a sua área de trabalho. Mas também, já nos deparamos com
pessoas que oprimem, pressionam, são autoritárias, não motivam, apenas estão focadas em
alcançar os objetivos, sem se preocupar com o clima e satisfação da equipe.

Diferença entre líder e chefe

Liderar - é a arte de conduzir as pessoas para que façam o que é necessário por livre e espontânea
vontade. É conseguir que seus liderados queiram fazer o que precisa ser feito.

Chefiar - é fazer um grupo trabalhar para que os objetivos sejam atingidos.

Principais diferenças entre líder X chefe

O líder, muitas vezes não tem o cargo de chefia, mas se destaca no meio da equipe por seu
carisma e ideias que conquistam o respeito da equipe. No entanto, o chefe, por sua vez,
pode apresentar características típicas de um chefe, no qual o respeito é conquistado
porque ele se encontra em uma posição de hierarquia.
Primeiramente, precisamos entender que cada equipe e cada situação tem sua
particularidade e necessidade de lideranças distintas.
O líder precisa conseguir ler a equipe e a situação e, então, utilizar o estilo adequado para
conduzir as pessoas para os resultados necessários. Em uma equipe com pessoas
automotivadas e maduras, o líder poderá fazer uso preponderante do estilo de liderança
liberal, por exemplo.
Veja a seguir os principais estilos de liderança e suas características.
Líder Característica Pontos Positivos Pontos Negativos
Ele “sabe tudo” e Detalhamento das Centralizador e
Autocrático
manda fazer. atividades. inflexível.
Realista, conhece suas Demora para resolver
Delega
Democrático limitações e as da problemas e analisar
responsabilidades.
equipe. oportunidades.
Foco no resultado,
Delega quase tudo a Pouco participativo e
Liberal equipe treinada e
cargo da equipe. apoiador.
motivada.
Tabela 1 - Estilos de Liderança
Fonte: <http://zamplex.com/gestao/curso-de-formacao-e-retencao-de-lideres-parte-2/>. Acesso em: 09 mar. 2017.
Em termos estratégicos, ou seja, conforme a cultura e os valores de cada organização,
diferentes estilos de liderança são incentivados. Cada empresa deve estar sempre atenta e
capacitando os líderes para mudar quando necessário a fim de manter um ambiente
organizacional saudável.

Competências e Habilidades do Gestor


Cada vez mais, a gestão de pessoas baseia-se no desenvolvimento das competências dos
colaboradores, independente do cargo e nível hierárquico na organização. Assim, para o
gestor desenvolver as atividades na organização em que está inserido, é necessário que
desenvolva algumas habilidades e competências condizentes a sua função.
Dentro do aspecto competências, podemos citar as habilidades mais conhecidas pela sigla
CHA: Conhecimentos, Habilidades e Atitudes.
A competência é a habilidade de saber, saber fazer e saber agir. É a capacidade de
articular e mobilizar os conhecimentos com habilidade e atitudes adequadas na atuação
profissional diária.
O que entendemos por conhecimento?
O conhecimento é o saber teórico. Uma pessoa sabe língua portuguesa. Para o
conhecimento contribuir para uma competência, é necessário que a pessoa consiga dados
em informações e que aplique na obtenção de resultados. A pessoa precisa saber língua
portuguesa e conseguir redigir um e-mail sem erros.
A habilidade é o saber fazer algo com agilidade e qualidade. Seguindo nosso exemplo, a
pessoa, além de conhecer a língua portuguesa e conseguir redigir um e-mail sem erros, ela
sabe escrever diversos tipos de documentos dentro das normas da língua sem muito
esforço, bem como se expressa adequadamente e com facilidade, ou seja, ela é hábil com
a língua portuguesa.
O que entendemos por atitude?
A atitude é o resultado do que a pessoa é, ou seja, do que ela sente e pensa. Para saber
agir não basta apenas sentir, ou apenas agir, é necessário articular ambos e escolher como
agir e ter atitudes assertivas. Vamos ao exemplo novamente: a pessoa sabe língua
portuguesa, domina habilmente a linguagem escrita e verbal e consegue pensar antes de
responder um e-mail indelicado recebido de um cliente descontente. Sentiu (sentir) um
desconforto ao lê-lo, pensou (pensar) em como seria mais adequado responder e escreveu
(atitude assertiva) um e-mail educado, porém firme.
Como surgem as competências? Como se desenvolvem?
Cada pessoa terá algumas competências mais desenvolvidas e outras menos
desenvolvidas. Haverá colaboradores/gestores que têm competência para trabalharem
sozinhos e outros em equipe, por exemplo.
Tem crescido muito o investimento da área de gestão de pessoas no desenvolvimento das
competências, principalmente no que tange à atitude. Esse desenvolvimento se dá a partir
de palestras, capacitações e treinamento, mas dependem em grande medida do empenho
da própria pessoa em autoconhecimento e vontade de crescer emocionalmente (sentir).
Alguns pensadores agregam ao CHA mais dois fatores importantes:
Trabalho em Equipe
O futuro pertence às organizações baseadas em equipes. As pessoas são a força que
movimentam uma empresa, são o principal pilar de uma organização, tendo em vista que
são elas quem realizam todas as ações que fazem uma organização funcionar e crescer.
A necessidade de um ambiente organizacional saudável aliado à qualidade de vida no
trabalho, exige das empresas, atualmente, que seus times sejam formados por equipes e
não mais apenas por grupos de trabalho.

Ao contrário do que a maioria das pessoas pensam, grupo NÃO É a mesma coisa que
equipe.
O Grupo
É a união de duas ou mais pessoas que interagem com as outras e dividem algumas
tarefas, visando objetivos inter-relacionados.
Uma equipe
É um tipo de grupo, mas com três propriedades específicas:
 As ações dos indivíduos devem ser interdependentes e coordenadas.
 Cada membro deve ter um papel específico determinado
 Deve haver tarefas com o mesmo objetivo.
Um grupo transforma-se em equipe quando incorpora ao seu funcionamento as habilidades
de resolução de problemas e na troca de experiências múltiplas. Além disso, as pessoas se
unem em um esforço coordenado pela produção/execução do trabalho e se unem também
para uma interação maior entre todas as pessoas.
Equipes são capazes de melhorar o desempenho dos indivíduos e pela maior interação
existente aumenta a motivação.

O trabalho em equipe proporciona a oportunidade de socialização aprendizado e


crescimento dos componentes. É necessário que o líder e a empresa invistam no
desenvolvimento e crescimento dos indivíduos para que o grupo progrida para se tornar
uma equipe. Nesse processo, um dos principais aspectos é o aprendizado sobre as
diferenças, afinal o grupo é formado, inevitavelmente, por pessoas diferentes,com opiniões
diferentes, visões de mundo diferentes, níveis de inteligência emocional diferentes e assim
por diante.
Quando o grupo se torna equipe, as diferenças passam a ser respeitas e, mais do que isso,
as pessoas aproveitam as diferenças para promoverem enriquecimento de ideias, a
inovação, encontrarem falhas e proporem soluções.
Saber aceitar, respeitar e lidar com as diferenças, ou seja, saber utilizá-las em benefício da
execução satisfatória é indispensável para que o trabalho em equipe seja bem sucedido.

Habilidades essenciais para o trabalho em equipe


O trabalho em equipe proporciona a oportunidade de socialização aprendizado e
crescimento dos componentes. É necessário que o líder e a empresa invistam no
desenvolvimento e crescimento dos indivíduos para que o grupo progrida para se tornar
uma equipe. Nesse processo, um dos principais aspectos é o aprendizado sobre as
diferenças, afinal o grupo é formado, inevitavelmente, por pessoas diferentes,com opiniões
diferentes, visões de mundo diferentes, níveis de inteligência emocional diferentes e assim
por diante.
Quando o grupo se torna equipe, as diferenças passam a ser respeitas e, mais do que isso,
as pessoas aproveitam as diferenças para promoverem enriquecimento de ideias, a
inovação, encontrarem falhas e proporem soluções.
Saber aceitar, respeitar e lidar com as diferenças, ou seja, saber utilizá-las em benefício da
execução satisfatória é indispensável para que o trabalho em equipe seja bem sucedido.

Habilidades essenciais para o trabalho em equipe

Saber Ouvir
É necessário que a equipe tenha o hábito de ouvir o outro, além de expor seus posicionamentos
respeitosamente.
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Saber se comunicar
A comunicação é fundamental, é importante que todos consigam se expressar bem, deixando
claro suas opiniões e dúvidas a respeito das questões discutidas e sempre propondo melhorias
para a empresa.
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Comprometimento
É preciso que todos sejam ativos e dispostos a trabalhar em conjunto para atingir os objetivos
propostos, estando entusiasmados e motivados para contribuir em todos os processos.

Confiança é a base de tudo


Quando os membros do grupo podem confiar uns nos outros, sentirse-ão confortáveis para
dividir informações e opiniões.

Conhecer o funcionamento de toda a organização


Cada pessoa deve saber o que fazer, o que os outros integrantes estão fazendo e a sua
importância para que a tarefa seja concluída com êxito. Compartilhar informações e
responsabilidades faz com que cada um possa dar o melhor de si e também ajudar aos outros,
deixando o sucesso mais próximo da equipe.

O trabalho em equipe permite resultados mais eficientes do que as atividades realizadas


individualmente. Assim, as organizações passaram a estimular a união e a formação de
equipes como estratégia para aprimorar a efetividade do trabalho e aumentar a satisfação
dos colaboradores.
A chave para integrar as equipes e resolver (ou até mesmo evitar) conflitos é a
comunicação. O líder deve manter um contato próximo com todos os envolvidos, atentar-se
às atividades de cada um deles, bem como as dificuldades expostas. Muitos conflitos
podem ser evitados com uma simples conversa “olho no olho” e boa capacidade de escuta
entre líder e integrantes e entre os integrantes.
A comunicação deve ser eficiente. Reuniões constantes, sem pautas claras e com duração
indefinida costumam não trazer resultados efetivos. O RH precisa incentivar os gestores a,
sempre que reunirem equipe(s) terem um objetivo claro e fazerem destes encontros os mais
curtos possíveis, ouvindo sempre todos os lados e com foco na busca por solução. Se
definir e limitar bem o “problema” a ser resolvido previamente, maior será o ganho de tempo
e eficiência.
Você sabe como conduzir uma reunião eficaz?
A reunião eficaz tem como objetivo ter o melhor aproveitamento do tempo despendido para
resolução de problemas, dentre eles podemos mencionar o de gestão de conflitos.
Os conflitos são inerentes as rotinas das organizações, sendo percebidos por meio da
diversidade de opiniões e pensamentos das pessoas que compõem as equipes de trabalho,
tendo como objetivo chegar a um acordo que beneficie a todos: colaboradores, líderes e
organização.

Entendendo o conceito de Conflito


Pode-se definir conflito como uma tensão que envolve pessoas ou grupos quando existem
tendências ou interesses diferentes.
A situação de conflito pode assumir o caráter de conflito intrapessoal (conflito interno),
conflito interpessoal (conflito entre pessoas) e conflito intergrupal (conflito entre grupos).
A administração de conflitos exige habilidade por parte de quem for tratá-la e o RH precisa
investir no desenvolvimento dessa competência em seus líderes. Ainda mais que o conflito,
nem sempre é ruim, pois possibilita mudança e crescimento para as pessoas e para a
equipe, e assim gera crescimento para as empresas.

Conflitos Interpessoais
O conflito em si não é danoso, suas consequências poderão ser positivas ou negativas,
construtivas ou destrutivas, de acordo com o grau de aprofundamento e intensidade que
toma, considerando, ainda, o contexto e o modo como será enfrentado e administrado.
As pessoas têm personalidades e opiniões diferentes, por isso, é comum ter situações
divergentes na convivência, tanto em ambientes familiares quanto empresariais. Mas
choque de opiniões e outras diferenças podem trazer uma mudança importante e
necessária para os envolvidos e toda a equipe.
Existem várias maneiras de lidarmos com os conflitos, desde a simples negação até a
resolução. Dentre estas modalidades mais utilizadas pelas organizações podemos citar: as
de luta/fuga e as de diálogo.

Ter pessoas e líderes que tenham abertura e disposição para enfrentar e


resolver conflitos é o maior desafio, pois técnicas e treinamentos não faltam.
Sendo os conflitos parte da convivência humana, é desafio do RH estar atento à
forma como a cultura da organização lida com essa temática e sempre propor
inovação e melhorias para o desenvolvimento de líderes, equipes e de toda a
organização.

Motivação
O grande desafio dos gestores é olhar as pessoas como seres humanos e não
apenas como recursos organizacionais. Um ingrediente vital para o sucesso de
uma organização consiste em saber o que realmente motiva as pessoas.
Conceituando motivação
A palavra MOTIVAÇÃO deriva de “motivo”, que vem do latim motivos “o que
impele, o que move”, de motus, particípio passado de movere, “impelir, colocar
em movimento”. Podemos dizer que motivação é o que nos faz querer, o que
nos faz agir em qualquer situação. E isso pode ser em dois sentidos: no de obter
prazer ou evitar a dor.
Entendemos, então, que motivação é o motivo para a ação - seja para ter
prazer, seja para evitar a dor. E isso é algo individual: apenas a pessoa consigo
própria pode realmente saber o que a motiva diariamente.
Partindo da premissa de que a motivação é determinada por um impulso no
sentido de satisfazer necessidades e sentir prazer, e uma vez que a necessidade
tenha sido satisfeita, ela não mais determina o comportamento (ao menos, até
que a necessidade apareça novamente).
Para entender melhor, pense quando você está com fome. Movido pela
necessidade de se alimentar, você se motiva a cozinhar ou ir até um restaurante.
Um exemplo de motivação para evitar a dor poderia ser ficar desempregado.
Imagine a situação: a pessoa está trabalhando em um lugar que não gosta, mas,
para evitar ficar desempregada, ela se motiva a seguir trabalhando todos os
dias.
As necessidades atuam sempre em conjunto, prevalecendo a mais elevada,
desde que as inferiores estejam satisfeitas. A hierarquia das necessidades
humanas é dividida em cinco classes, para que possam ser colocadas em ordem
conforme seu grau de importância.
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Necessidade de auto realização


São aquelas necessidades intrínsecas a todas as pessoas perante a realização de um trabalho.
A sensação de dever cumprido pode trazer o comportamento e a aptidão necessária para um
melhor desempenho ocupando o topo da pirâmide.

Necessidade de estima
Trazem a teoria de que o homem trabalha melhor confiando em seu próprio trabalho. Tendo em
vista que com a autoavaliação, o colaborador pode gerir e avaliar o seu desempenho podendo
assim aprimorá-lo, ocupando o quero nível da pirâmide.

Necessidades sociais
Entendem-se por trazer relações com os indivíduos em um determinado ambiente, agregando
amizades e companheirismo. Permitindo melhor visão perante aos seus colegas, por ser
conhecido, lembrado e respeitado diante de um grupo de pessoas. Relações estas que nos
levam a necessidade de estima, ocupando o terceiro nível da pirâmide.
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Necessidades de segurança
São aquelas que compreendem a preservação da vida do ser, Maslow acreditava que um sujeito
só poderia ter seu rendimento ao máximo se houvesse plenitude em sua segurança e total
tranquilidade perante sua integridade, ocupando o segundo nível da pirâmide.
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Necessidades fisiológicas básicas
Necessidades que compreendem as medidas necessárias para a sobrevivência e a propagação
de uma espécie, por ser a mais básica e a primordial para que haja o desenvolvimento das
outras necessidades ela ocupa a base da pirâmide.

Para entender melhor essa hierarquia das necessidades, sigamos no exemplo anterior.
A pessoa que se motiva a ir trabalhar mesmo insatisfeita está buscando evitar a dor de ficar
desempregada, e mantém atendida a necessidade de segurança – e importante: a necessidade
fisiológica também está atendida, pois é hierarquicamente inferior à necessidade de segurança
(vide a Pirâmide).
Agora, suponhamos que se passaram meses e ela está tendo problemas de saúde em
decorrência desse trabalho.
O que acontece?
Ela vai ser motivada a resolver seus problemas de saúde, ou seja, é uma busca por prazer/bem-
estar, que neste caso se dará pela busca de tratamento e saúde física e emocional. Em seguida,
pode ser que, agora sim, ela consiga iniciar a busca por outro emprego, pois a necessidade de
segurança já não é tão importante quanto a necessidade fisiológica.
Outros dois fatores que explicam que o ambiente de trabalho e o conteúdo do trabalho
interagem mutuamente para motivação do funcionário, são os fatores higiênicos e os fatores
motivacionais.
1. Fatores higiênicos - São aqueles que não são da alçada dos colaboradores, ou seja,
tudo aquilo que está além do poder do empregado e não pode ser mudado.
2. Fator motivacional - Engloba o conteúdo do serviço prestado e a natureza das tarefas
realizadas, podendo variar de pessoa para pessoa, pois é focada na motivação própria
utilizando-se do próprio trabalho como realização e combustível para o crescimento.
O investimento na motivação e realização profissional dos colaboradores, garante maior
produtividade e eficiência no trabalho. Cabe à área de gestão (lideranças) e recursos humanos
identificar em qual ponto da carreira o colaborador está e qual é a sua atual necessidade.

Diferenças de gerações no ambiente de


trabalho
Com toda a diversidade de gerações e respectivos comportamentos, o conflito no ambiente
de trabalho pode ser mais constante - afinal, já sabemos que ele é inerente e natural na
convivência humana. Porém, podemos aproveitar todas as diferenças de forma construtiva
e gerar valor para a organização. Dentro do ambiente de uma grande empresa ou de um
pequeno escritório, trabalharemos e conviveremos com as mais diversas gerações e os
mais diversos comportamentos e opiniões.
O convívio de várias gerações no ambiente de trabalho pode ser tanto benéfico quanto
prejudicial ao desenvolvimento de uma organização, dependendo de como é a cultura
organizacional, o RH e o desenvolvimento dos líderes no que tange a lidar e conduzir
conflitos e relações intergeracionais. Esses fatores impactarão os resultados da
organização como um todo – resultados estratégicos.
Veja na tabela 2 um comparativo entre as gerações baby boomers, X, Y e Z.
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Pós-guerra
Prosperidade econômica.
Conservadores.
Ambiciosos.
Plano de carreira/estabilidade financeira.

Guerra Fria
 Luta por valores liberais.
 Autoconfiantes.
 Carreira como item complementar.

Globalização
 Tecnológicos.
 Mutáveis.
 Trabalho como meio para atingir objetivos pessoais.

Era da informação
 Não conhecem mundo sem internet.
 Forte interação social digital.

E como lidar com toda essa diferença?


 Estimular o trabalho em equipe, aproveitando as particularidades de cada um,
objetivando a conquista de um resultado mais assertivo.
 Estimular o diálogo e a valorização das diferenças de cada um e de cada geração.
 Promover o bom relacionamento e a troca de saberes e experiências.
 Estabelecer regras claras sobre formalidade e individualizar a comunicação – na medida
do possível – para entender a realidade e as preferências de cada pessoa.
 Identificar os fatores motivacionais, seja trabalho, respostas ou reconhecimento. Muitas
vezes, é preciso trabalhar com as gerações mais recentes sobre a ânsia do imediatismo
versus a questão do tempo necessário para o crescimento profissional e, consequente,
recebimento de reconhecimento.
A liderança é fundamental na administração das relações intergeracionais nas organizações,
buscando o equilíbrio e o bom relacionamento. É importante estar preparado para influenciar
positivamente a empresa no enfrentamento desses desafios.

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