AMINOÁCIDOS, PEPTÍDEOS E PROTEÍNAS: ESTRUTURA E FUNÇÃO
Estrutura Tridimensional de Proteínas
1. Visão geral sobre a estrutura das proteínas 115 O arranjo espacial dos átomos em uma proteína ou qualquer parte da proteína é chamado de conformação. As conformações possíveis de uma proteína ou de qualquer segmento proteico incluem qualquer estado estrutural que ela possa assumir sem a quebra de suas ligações covalentes . As conformações que existem em determinadas condições são, normalmente, aquelas termodinamicamente mais estáveis – isto é, aquelas com energia livre de Gibbs (G) menores. Proteínas dobradas, em qualquer uma de suas conformações funcionais, são chamadas de proteínas nativas. 1.1. A conformação de uma proteína é estabilizada por interações fracas 116 o termo estabilidade pode ser definido como a tendência em manter a conformação nativa, ou seja, manter uma conformação funcional; 1.2. A ligação peptídica é rígida e planar 117 2. Estrutura secundária das proteínas 119 2.1. A hélice a é uma estrutura secundária comum em proteínas 119 2.2. A sequência de aminoácidos afeta a estabilidade da hélice a 121 2.3. As conformações b organizam as cadeias polipeptídicas em forma de folha 123 2.4. Voltas b são comuns em proteínas 123 2.5. Estruturas secundárias comuns têm ângulos diedros característicos 123 2.6. As estruturas secundárias comuns podem ser identificadas por dicroísmo circular 124 3. Estruturas terciária e quaternária das proteínas 125 3.1. As proteínas fibrosas são adaptadas às funções estruturais 125 3.2. A diversidade estrutural reflete a diversidade funcional nas proteínas globulares 130 3.3. A mioglobina forneceu os indícios iniciais sobre a complexidade da estrutura globular proteica 131 3.4. As proteínas globulares têm uma diversidade de estruturas terciárias 133 3.5. Motivos de proteínas são as bases da classificação estrutural 138 3.6. A estrutura quaternária varia de dímeros simples a grandes complexos 140 3.7. Algumas proteínas ou segmentos proteicos são intrinsecamente desordenados 141 4. Desnaturação e enovelamento das proteínas 143 4.1. A perda de estrutura da proteína resulta na perda de função 143 4.2. A sequência de aminoácidos determina a estrutura terciária 144 4.3. Os polipeptídeos dobram-se rapidamente por um processo gradual 144 4.4. Algumas proteínas se dobram de forma assistida 146 4.5. Defeitos no enovelamento proteico fornecem a base molecular para uma ampla gama de doenças genéticas em humanos 148 FUNÇÃO PROTEICA 5. Interação reversível de uma proteína com um ligante: proteínas de ligação ao oxigênio 158 5.1. O oxigênio liga-se ao grupo prostético heme 158 5.2. As globinas são uma família de proteínas de ligação ao oxigênio 159 5.3. A mioglobina tem um único sítio de ligação ao oxigênio 159 5.4. As interações proteína-ligante podem ser quantitativamente descritas 159 5.5. A estrutura da proteína afeta a forma de interação com o ligante 162 5.6. A hemoglobina transporta oxigênio no sangue 163 5.7. As subunidades da hemoglobina têm estrutura semelhante à da mioglobina 163 5.8. A hemoglobina sofre mudança estrutural quando se liga ao oxigênio 163 5.9. A hemoglobina se liga ao oxigênio de forma cooperativa 165 5.10. A interação cooperativa do ligante pode ser descrita em termos quantitativos 167 5.11. Dois modelos sugerem mecanismos para a ligação cooperativa 167 5.12. A hemoglobina também transporta H1 e CO2 169 5.13. A ligação do oxigênio com a hemoglobina é regulada pelo 2,3-bifosfoglicerato 171 5.14. A anemia falciforme é uma doença molecular da hemoglobina 172 6. Interações complementares entre proteínas e ligantes: o sistema imune e as imunoglobulinas 174 6.1. A resposta imune caracteriza um conjunto de células e proteínas especializadas 174 6.2. Os anticorpos têm dois sítios idênticos de ligação ao antígeno 175 6.3. Os anticorpos se ligam ao antígeno de modo firme e específico 177 6.4. A interação antígeno-anticorpo é a base para uma grande variedade de procedimentos analíticos importantes 178 7. Interações proteicas moduladas por energia química: actina, miosina e motores moleculares 179 7.1. A actina e a miosina são as principais proteínas do músculo 179 7.2. Proteínas adicionais organizam os filamentos finos e grossos em estruturas ordenadas 181 7.3. Os filamentos grossos de miosina deslizam sobre os filamentos finos de actina 182