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Se no mundo do trabalho prevalece, de fato, uma ldgica classificaté- ria dicot6mica, qual é o lugar ocupado pelas categorias raciais interme- jdrias do tipo “pardo” ou “mulato”? Esta indagac3o nao pode ser exa- sem que antes se explore, ainda que brevemente, a specificidade do processo de insergio feminina no mercado de traba- lho carioca; isto porque, como o leitor certamente observou, a grande maioria das mensagens que explicitam a condigao racial reporta-se a lu- gares do mercado de trabalho a serem preferencialmente ocupados por mulheres. 3.4.1. De empregadas domésticas a secretarias: a “cor” da “boa aparéncia” Paola Cappellin (1994), ao reconstruir as “relagdes de género” no mer- cado de trabalho carioca entre 1872 e 1980, embora nio se atenha 4 especificidade da insergao feminina integrada 4 condig&o racial, faz al- gumas referéncias a ela. Em linhas gerais, indica, ainda que indireta- mente, algumas das modalidades de transferéncia de discriminacio de alguns lugares da hierarquia ocupacional para outros, discriminagao esta baseada no valor extraecondmico atribuido a “cor”. Ela trabalhou inicialmente os dados dos censos de 1872, 1890 e 1900. Em 1872, ain- da em plena escravidio, os dados revelam que, no estado do Rio de Janeiro, a forca de trabalho feminina estava 68% nos “servicos domés- ticos”; 36% na agricultura; apenas 2% no comércio (como comercia- rias). Ja em 1890, os dados citados pela autora contemplam a condi- cio racial: Os trabalhadores nacionais representam 61% da populagio ativa in- dustrial, brancos (70%), pretos (9%) e mulato e mestico (29%). As operarias agora aumentam para 44%, sendo a metade preta, mulata ou mestica (Cappellin, 1994:105). Na virada do século (Censo de 1900), a mulheres aumentam sua participagao na indistria (de vestuario e téxtil), no magistério, na 4rea 127 Segredos da Boa Aparéncia de saude e chegam a compor 80% da mio de obra engajada nos servi- gos domésticos remunerados (Cappellin, 1994:105-06). Em 1920 a participacdo neste setor alcanca a cifra de 83%. Estes dados nao fazem alusao & condigao racial. Sem duvida, isto se deve em parte ao fato de que, entre 1890 e 1930, a variavel “raca” (ou “cor”) foi excluida dos censos demograficos, voltando a ser incorporada, como ja assinalei no primeiro capitulo, apenas nos censos de 1940 e 1950, sendo novamen- te excluida em 1970 ¢ reintroduzida em 1980. Apesar de nao trabalhar com os dados relativos & “cor” (reintroduzidos nos anos 40 e 50), a andlise da autora pode fornecer a olhos atentos alguns indicios (che- cados mais adiante em decorréncia das analises de outro autor) sobre a condigao racial das mulheres no mundo de trabalho carioca no pe- riodo “varguista”. Assim é que, visualizando 0 ano de 1950, se descobre que diminui 0 contingente de operarias, expande-se o niimero “de empregadas na in- duistria, como datilégrafas ¢ vendedoras”, enquanto, por outro lado, “as mulheres se mantém significativamente presentes (80%) na prestacao de servigos pessoais, superando o nivel nacional” (Cappellin, 1994:110). Ora, o exame minucioso dos antincios mostrou que duran- te a década de 40 os anunciantes empregadores mostravam uma gran- de preferéncia por mulheres brancas para os “servicos domésticos”, exi- géncia que logo se transfere (principalmente depois de 1945) para as atividades de rotina de escritério ¢ do pequeno comércio, em que a “cor” submerge sob a rubrica 60a aparéncia. Como contraponto, as mu- theres de cor continuavam a se oferecer para os SDOs e, em menor es- cala, para os empregos de escritério e de comércio. Diante de tal quadro, nao seria uma impertinéncia considerar que as mulheres “brancas” deslizavam com mais frequéncia dos servicos domés- ticos remunerados para outros lugares mais valorizados do mundo do tra- balho — ainda que esses lugares fossem bastante limitados a participagao feminina. Sem divida, esse deslizamento dependia de varios e complexos fatores, dentre os quais é forgoso ressaltar as representagdes sociais sobre o lugar dessa mulher (“branca”) na familia ¢ no trabalho.52 Por outro la- do, a esmagadora preferéncia dos anunciantes empregadores por mulhe- 128 Segredos da Boa Aparéncia res “brancas” para os “servigos domésticos” nio significa que as mulheres “de cor” tenham sido de fato excluidas dessa limitada esfera de atividade. ‘Pelo contrario, os dados disponiveis em 1940 para o Rio de Janeiro, ana- lisados por L. A. Costa Pinto (1953), evidenciam que a maioria dos ocupados no servico doméstico remunerado do Distrito Federal é de cor preta e parda; minima é quota dos brancos, menor ainda para as mulheres do que para os homens deste grupo ét- nico [branco] (Costa Pinto, 1953:125). A expectativa de empregar mulheres “brancas” para o servico domés- tico remunerado, embora nao correspondendo 2 realidade cotidiana da cidade, parece falar acima de tudo das aspiragdes quanto aos novos es- tilos de vida que a Capital Federal prometia aos segmentos médios e “brancos” em ascensao. Tratava-se de marcar distdncias sociais basea- das em critérios raciais explicitos, ao mesmo tempo em que se almejava © engajamento em um novo estilo de vida urbano, “moderno”, do tipo american way of life. & mais uma vez Costa Pinto (1953) quem, na pio- neira pesquisa sobre O Negro no Rio de Janeiro, caracteriza o lugar so- ciolégico desses segmentos. Diz o autor: E sabido, por outro lado, que se nao distribui igualmente por todas as camadas sociais a possibilidade de ter empregados domésticos, 0 que realmente s6 comeca a se difundir e generalizar da classe média superior para cima, possibilidade que, alias, cada vez mais se restringe em conse- quéncia da solicitagéo dessa mao de obra pelo mercado de trabalho in- dustrial que se expande na cidade (Costa Pinto, 1953:125). Em seguida, baseando-se no censo de 1949 das favelas do Distrito Federal, o autor elucida quais so os espagos ocupados pela “populacio pobre e de cor”: as favelas localizadas “exatamente nos bairros [Santa Teresa, Gloria, Lagoa, Tijuca e Copacabana] onde brancos constituem a maioria [...]” (Costa Pinto, 1953:134). Essa “estranha” cooperaga0% en- tre os “de cor” ¢ os “brancos” sé se torna possivel porque sag Segredos da Boa Aparéncia [..] grande parte da populacao da favela vive em fungio e a servico dos mais afortunados que residem nas Areas no {aveladas adjacentes e [..] em regra, o favelado que tem atividade econémica definida tem sua ati- vidade na mesma zona em que reside [...] (Costa Pinto, 1953:134). E neste contexto urbano mais amplo que a distincao situacional en- tre mulheres “brancas” e “de cor” mostra-se relevante para os anun- ciantes que aprenderam qual é a “cor” da “doa aparéncia”. E igualmen- te nesse mundo do trabalho que o sentido das categorias raciais intermediarias pode ser apreendido de uma forma nio-axiomatica. A categoria “mulata’, por exemplo, embora amplamente utilizada em outros contextos sociais, como no samba que entao se fazia popular e na- cional (Damasceno, 1991), definitivamente nao aparece em qualquer dos anuncios. Por outro lado, “parda” é um termo muito pouco empregado, considerando-se a expressiva quantidade de antincios consultados. Além de rara, a sua utilizagdo deixa transparecer a face dicot6mica do mundo de trabalho porque, de fato, s6 aparece qualificada pelas expressées “cla- ra’, “de boa aparéncia” ou como a alternativa possivel a preferéncia por pessoas “branca: Dito de outro modo: uma pessoa “parda” é, antes de mais nada, “naio-branca” ou “de cor’,5* ainda que ela possa estar situa cionalmente representada como mais préxima de “branca”: “Precisa-se de ama-seca>> branca ou parda de 12 a 14 anos [. (JB/1940); “Cozinheira perfeita ¢ muito limpa para o trivial fino, precisa-se para pequena familia e que seja branca ou parda clara [...}” (JB/1940); “Moga — precisa-se, branca ou parda, boa aparéncia para apartamento LP” GB/1942); “Oferecem-se duas mogas de cor parda de boa aparéncia para auxiliar (JB/1945). de escritério, caixa ou consultério dentario [, 130 Segredos da Boa Aparéncia ~ A logica da “boa aparéncia”. Por que “em casa de enforcado nio se fala em corda”? O que me parece importante no conjunto de mensagens é como a as- sociacdo de todas as categorias raciais des4gua na supremacia da “boa aparéncia’, oferecendo subsidios para a compreensio desta expresso nao como algo dado, natural, mas como produto da combinagio de va- lores que, externos ao mercado de trabalho, sdo dentro dele recons- truidos. Assim, neste concerto entre os que oferecem emprego e€ os que procuram, a invengio das regras de etiqueta racial aprimora-se lenta- mente, ¢ é sobretudo nos anincios dirigidos aos SDOs que a combi- nagio da “cor” com a “hoa aparéncia” vai aos poucos sendo substitui- da pela segunda expressio como uma metafora englobadora da condicao racial. Neste ponto, é possivel aprofundar ainda mais a andlise do modelo em nivel das representag6es coletivas mais enraizadas, em que a perti- néncia da associagio entre a “cor” (“branca”), a “aparéncia” (“boa”) e certas qualidades fisicas e morais — “bons dentes”, “asseio”, “respeito”, “boa satide’, “boa conduta’, “de confianca’, “sossegada”, “alegre” e “ca- rinhosa” — requeridas pelos empregadores para os SDOs, é inequivo- ca. No polo oposto, para os lugares superiores da hierarquia ocupacio- nal, exige-se, porém, que o/a candidato/a seja “ativo/a’, “inteligente”, “instruido/a’, “enérgico/a”, “educado/a”, “ambicioso/a” ¢ “bem rela- cionado/a”, qualidades estas que, acopladas 4 “boa aparéncia” ou as suas equivalentes — “de fina aparéncia®, “de boa presenga*, “apresenta- vel“, “bem apessoado/a*, “bem apresentado/a* ou simplesmente, “de aparéncia* — amplificam o sentido moral das préprias “marcas” fenoti- pic misturam-se 4s categorias raciais (“cor” e/ou “boa aparéncia”) moral- mente qualificadas. Em resumo, as exigéncias profissionais (habilidades especificas) Neste modelo de caracteristicas opostas, porém complementares, as chances das pessoas que nao representam a associagao de tais qua- lidades morais e fenotipicas restringem-se, seja porque nao sao “bran- cas” e “asseadas”, seja porque nao tém “bons dentes”, “boa sade”, 131 Segredos da Boa Aparéncia “boa conduta” ou nao so “de confianga’, “sossegadas”, “alegres” ¢ “carinhosas”. A légica da classificacao racial que essa arqueologia da “60a aparén- cia” procura revelar completa-se gracas ao material discursivo de Oracy Nogueira, com o qual ele procura “administrar as provas” (no sentido durkheimiano) da “atitude desfavoravel de alguns anunciantes de Sao Paulo em relac3o aos empregados de cor”. Como vimos ha pouco, os depoimentos desses anunciantes — cuja légica, segundo o préprio au- tor, no era objeto de sua preocupacio — permitiram-me acompanhar com mais seguran¢a as sutis transformagdes no uso das expressdes ¢ dos termos que, destinados ao mundo do trabalho, se reportam direta- mente 4 condigo racial. Como todo esse arsenal terminoldgico em si mesmo nada significa, foi necessdrio procurar entender, com cautela, como as categorias raciais foram combinando entre si e com a “boa apa- réncia” ao longo do tempo até revelarem o modo com o qual esta ex- pressao se tornou tio essencializada a ponto de se transformar numa tradugio inequivoca de “sé para brancos”. Por outro lado, foi essa mesma arqueologia que me permitiu desco- brir que, embora frequentemente caracterizada pela literatura sociolé- gica como simbolo perverso do “aperfeigoamento” da ideologia (ou do mito, como querem alguns) da “democracia racial” e como reforgo do “embranquecimento” social, a “boa aparéncia” percorreu caminhos nao- lineares, mais paradoxais ¢ heterodoxos. De fato, a ldgica da classifica- go social em jogo nos falou menos sobre a universalidade do “bran- queamento” e mais sobre o preconceito racial — este sim, como sugere Maria Laura Viveiros de Castro Cavalcanti (1996), um fato social total (€ nao a “democracia racial”). Vimos no primeiro capitulo — por meio de detalhada descricio de Gilberto Freyre (1936) — que havia, para os segmentos aristocraticos da sociedade brasileira do final do século XIX, uma afinidade eletiva entre certas qualidades morais e certas caracteristicas fenotipicas que a nogao de “oa aparéncia” acabava por encapsular. Meio século mais tar- de, essa afinidade ganha contornos um tanto diferentes, pois é indis- pensével para os segmentos das classes médias que se expandem ace- 132. Segredos da Boa Aparéncia leradamente acentuar ou mesmo inventar dist&ncias sociais. Nos anos 40, nfo mais se trata apenas das qualidades estéticas (de “beleza” ou de “feiira”) abonadas por uma visdo t&o intima quanto aristocratica do mundo, mas do grau de exclusio ou incluséo no mundo do trabalho remunerado, tendo a “cor” e, em seguida, a “boa aparéncia” como cri- térios a serem negociados. Paradoxalmente, através da ética daqueles segmentos sociais que procuravam emprego nos anos 40 por meio dos métodos formais (tipi- cos dos que no pertencem a um universo de pessoas “bem relacionadas com os de cima”), a “boa aparéncia” caracterizou-se como um truque semantico destinado a minimizar (0 que nio significa necessariamente “embranquecer”) a importancia da condicSo racial justamente ali onde as regras de sociabilidade se mostraram especialmente séveras para com as pessoas “de cor”: o mundo do trabalho.55 E por esta razio que o ditado muito popular em varias regides do Brasil nos anos 40 e 50 — “em casa de enforcado nao se fala em corda” — serve-me de titulo, certamente ambivalente ¢ um tanto irénico, para este capitulo. Afinal, em terra de “democracia racial” nao se deveria fa- lar em racismo.5? 133, Segredos da Boa Aparéncia 3.6, Anuncios exemplares publicados entre 1940 e 1950 no Jornal do Brasil 01/03/1940 Amas/Arrumadeiras/Gopeiras FEMEREGADA — Familia esiraue géira, com‘ uma filha” do. 20 anos, procura uma empregada. pa= ra tado.o serziga, @ que durma no alugue] nSo‘preclea’iavar tov, pa, Divee proferoncia &. portugirs- fa, exigemes beng -teferencian = Pede-se anienenter ‘: dlariamente, 4 rua Siinoleo PE@REGADS portuguess, ‘casa qua trabaths fora, precisa do empregada: portuguesa que .eaiba comnhar“bem.o trivial 6 para to- do ‘ecrvigo Inctuslre:, tayagem. de Pequenes roupas. Ordenade 160 @ tun “Cupertino Burge, 28. Ap. 102. Lebion. ‘Tel. 47-2300. (727268, OPEIRA e arrumadclra — Pre- else-se de um com pratica ¢ re- ferencias, branca, de preferencia portuguesa, ‘Trater & cuz Gustavo Sampalo 193, apart. 83. 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(Biiag}8 RECISA-SE copeira de bon aparencia, © com pratica de pensfo; trater com urgencia: & Praga 18 de Novembro. $2, 1.9 (5057)3. ((OPEFRA de bea aparoucta, ps: ra pensio — Precisa-s2, qus dd referencias de sua ecnduts, & do casa] de tratomento; trata-s3 jPragn Tirndentes n 48. 1° an- na Avenida Gomes Frere 130, 2° |dar, péde Lrazer a ropa para andar. (82600)8 |trabalhar. (8278193 134, Segredos da Boa Aparéncia vadeiras/Engomadeiras PRECISA-SS Ge roa empregads portuguesa, para casa de fomit- Ma, para errumar e lavar roupa. Pade ser para mefo din séments. Baga-se bem. ‘Trater 4 Pedro 342, sobrado. Cozinheiras | ALUGA-SE ums coxvhelrs ds ets, do trivial fino © rariade j para casa de familia de ‘trata- mento, dormindo no alugnel, or- denado 1805, rus Ipirangs 44, ca- 46 14. Botafogo. (7392016 JABAL estrangelro — Precisa-cs de uma empregada clara, qus salba cozinher, iavar o pagsar, dor- mindo ne aluguel. tranmdo refe- renciae; 4 Praix do’ Russell 164, apart. 8, 4° andar. (82620) 6 CCOZINEEIRA perfaita o mute limpa para o trivial fino, prox clsa—o5 pars, pequene famlia'o qué aeja prance ou parda clara, pasa yu zo bom ordenado; & rus Joaq Nabuea 51, apto. 1. Posto 6. (83415)6 ‘OZINHEIRA — Frecisa-cs de / uma, do trivial {ino ¢ vara do, branea, para casa da NGe na familia, derminds no. alvgust, dando do-st boss tnformusdes Pago-se multo bom ordensdo; run Sebastlio Lacerda 31. Berar jeiras. {VISSTIG @)FERTCE-SE uma cenhore de cor fide;*com multe: pratice-~ faml- Ma; & ru B: d3_ Eng2- nha Novo 73. Tel. ~025 1978213 RGENTE — Precisa-se para fn- milla de tratamentu, copeira atrumadeira, cér branca, prete- ranela portuguesa ou brasileir:. Bons ordenados. Ales se abstur — 790, Avda, Atlantica, Apart, 32 (1432413 Na edicio do Jornal do Brasil de 30/03/1940 nao ha registro de prefer€ncia por “cor” para precisa de . cuzinhetra de for- no e fugns, tulle Hapa, para cvzl- ohare outry‘pequens s.rvigo. Dar- me no alusuel: ordenaca até 2008 mura bran Apricintar som 4th . Atlantica Sz 27-9016. (4925) IOZINHEIR.A Presisa-s2 uma do trivial fn> q no alugust o dé fere-sed2 cér, (3485215 OZINHEIRA Precisa—se de uma que ceja Iimpa ¢ assenda de boa aparencia, que face bem © trivial tino e@ variado e¢ love & roupa da casa de casal. Paga-se bom ordendo. Rua Bulhées de Carvalho 156. Copacabana. (1178616 OZLNHETRA — Preciss-se uma dz prefsrensin portuguesa. que Gaiba o bom triviale que lave rouse pa de um casal sem filhos, Paga- > 1503000 mensa!, B' para_dor- no aluguel; & rua Lopes Quin- 190, tel. 90-6131. (1445016 tag ASAL de trutamento — Precisa de moca branca, coz nhsira ce forna ¢ fogs, ¢ pzquenos servigos para o Rio v Potropolis. ‘Vratar & fua da Alfandega 101, loja. (1199016 PRECISA-SE de uma per- féita sozinheira de forno e fogao, branea, forte ¢ sa- dia, para casa de alto trata- mente. Ordenado 3008, 4 Avenida Osvaldo Cruz 149. Botafogo (13797)6 RECIBA: de bon cozinheira @ de arrumessira, bregicas, rua Soares Cabral 74. avto, 3. (18894)6 139 Segredos da Boa Aparéncia 01/03/1942 Empregos diversos MOoSss — Precisa-se de auias, braneas, dg boa aptiencia e@ boa altura, ‘servigo de grende fu- ture, Nao’ depende de {nstrugio, nias exige memoria regular, & rua ette de Setembro 84, 1) ander. Mocs = Precia astrutda ede bom apanncia cara au alitar dentista alg: nas horas & noe, podends sv ottangelrar 3 rua Conde a. Bont. 2 435) soba do. Tratar dae 9 & 10 horas, MOGs ce box sparencia, ener gica, cum pratica de consul~ forio Medico, dz boas referencias, tieseJa encontrar emprego em car sultorto medic erdenado a com= binar: chamar Marla Augusta, tel. 22-6886 das 9 As 11 horas. PMO¢s som ova apunucia, para trabathar no cumerciy, com praticn de Balvww; G4 as wessiwzes Hferencive: nha {an quecizu de ordeanag. Recado pars Murta Juse, com Dr. Morena, 449263. 2GOCIO -— Senior oon. 3) areneta, mi CirmMe veo: formado, meareno ¢ upo ut m1 cartas pam 19247, na pertaria des- Jornal, RECISA-SE- de. uni rapsz, ‘bran- co, de boas referencias de. trs- balho, para sgervigo ide entregas ein bictcleta © limpeza,' na cantel- tarla @ AV, Copacabana n./209. RECISA-SE do duzs mogus. on senhores bem desentberagadas e de boa aparencia, para trabalho de responsabliidade, Uma que sal- ba oserever & maquine regular- Mente. Hoa remuneracdo. Atan- dessa go Doings, rua da Consti- fiigho 10, 1°. proxim> & Fraga, Thraden tes. ‘ Empregos clasificados Chauffeurs CBaUEFEUR brasiiciro, brance, “ com long pratica, Referen- clas, saltelzo, padendo ‘dormir no einprego. 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Deve desmir no elprego e@ saber cnzinhar com 4 Nao e@ pretac # 40 ter praticn de toda © de watamenta. rriga de Nao bngoma, nao cera rem fax & cx denad> 2008000. ‘Tra ga Avanticn, iadeo do Léme, n. 295, Edifieio Majai, 7° andar. apartamento 701. Nao em atenie por ieictone, Amas/Arrumadeiras/Copeiras wima mega branea, | PREC mneia Idacde, bow spresencagig |+ [de boa Iegante, para copel- | aparen 5 Ta ar praticn de tele-|serjigo. para casa de pequena f3- tone, fe famiitia, orde-|mifia de alto tratamento. que nade m direito a salda | queira ra @. Pawo. Tratar & gas Dominges Gepels do almoco | A¥ abana, 166. ap. 101. Trater a Aveulda Gomes Fretre, | Te]. 2. Yeierone +2-9d8d, a __§__ JPRECISA-SE de uma moga dran- ea, de boa eaude, Ilmpa ¢ tra- ima moga purty | bilhadeira, que dé relerencias sai- ano: de idade, | Ot ler e eserever, para praticar ti- aa Pon? ade! [Pagem de marmiitas, ordenado tnt- 68 aie “aration de creangn, [44 1808 ou 1808 darmir no em- OW para dama de companhia au Prego; A rua Mariz e Barros O64, jira acompannar pestcas doen- < are sibs aplicar Injecdes, ot pa-| PRECISA-SE ai yal arrumar e culdar de roupae fl- has. Nao faz questéo de vinjar. Sé serve casa de tratamento, com ‘sam ordenado: & rua Machado de fs 74. Flamengo, mora de . Pi senhora. a, Grae de empregada us rumar e ajudar em leves em pensita enado 1008, FERECE-SE uma moga de boa _ aparenvig, de cdr parda, parajdorme fora, 4 T rmadelza, em casa de pequenalesqinnn de Ay. famillw de sto tracamenta. Tele for 47-3221, ordenado 3008000. |J>RECISA-SE de empregada ae edt, para todo servigo de trés pessous, fal variado, mutro PERECE-SE moga de cOr par-|ilmPa ¢ enprichosa, nfo lava» ; neramadetra para ra- Fine no aluguel. Ordenade on ed. Tel oe gesa |!208, r. Senado 312, apt. 4. 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