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N
RESSIGNIFICAÇÃO
S
O parque foi projetado com o intuito de criar um espaço no qual as pessoas pudessem experienciar diferentes sensações, momentos e visuais. Para
desenvolvimento do projeto adotou-se o conceito de “ressignificação”. Este, defini-se devido às diversas interpretações que o local proporciona aos
visitantes. A ressignificação trata-se tanto do próprio terreno do parque, por se tratar de um local anteriormente não utilizado e vazio de significado,
quanto da experiência proporcionada pelo conjunto.
Através do aproveitamento de sua topografia e vegetação original, foi possível desenvolver espaços e visuais totalmente distintos entre si. Na parte
norte do recorte, com o uso da vegetação mais fechada e através da coloração fria nas florações arbustivas, apresentam-se espaços mais restritos e
escuros. Conforme o usuário percorre o parque em direção ao lago, a vegetação começa a abrir e a coloração da floração começa a esquentar. Um
espaço iluminado e vibrante é apresentado aos visitantes.
A presença de vários mirantes ao longo do percurso representa os abismos a serem superados na vida, proporcionando a evolução da percepção
humana e consequentemente a sua ressignificação. Assim como a vida, o importante do parque não é o destino final, mas sim que o usuário aproveite
e viva cada momento do espaço, seja ele, escuro e fechado ou iluminado e vibrante. No parque, é possível a apreciação de todos os espaços, pois
estes propõe aos usuários que se permitam sentir e vivenciar os diferentes sentimentos e visuais lá presentes.
O parque segue uma lógica projetual no qual o usuário o adentra em um espaço de conforto, onde encontra vegetações baixas. Um espaço mais
amplo e aberto e um lago com quedas d'água gerando um som ambiente agradável e relaxante. Ao longo do percurso, as vegetações vão se tornando 03.
maiores e mais densas, pensadas para tirar o usuário de sua zona de conforto e colocá-lo em sua busca pela resolução desse sentimento. Durante
esse percurso o visitante encontra locais que comportam diversas atividades sem uso definido. A utilização é oriunda da vontade e criatividade dos
08. 07.
visitantes. A mesma lógica é incorporada nos mobiliários ao longo de todo parque com bancos curvos e assimétricos que ficam mais altos e mais
baixos em seu decorrer possibilitando usos variados do usuário.

ÁREA DE INTERAÇÃO
A área de interação foi pensada para ser utilizada de diversas maneiras, nela há bancos, dentro e fora dos caminhos, possibilitando a interação do
usuário com o ambiente. O desnível de 2 metros de um platô para outro que é gerado no traçado, é trabalhado ora como parede verde e ora como 02.
um mobiliário interativo, no qual crianças e adultos podem escalar o desnível e em seguida descer novamente por escorregadores em um ambiente
acolhido pela sombra das árvores.
01.

ÁREA DE ATIVIDADES 04.

Tal espaço foi pensado para prática de atividades físicas em um espaço mais aberto, como ioga, alongamentos e ginástica. Além disso, bancos fora 05.
06.
dos caminhos foram incorporados à área para possibilitar atividades em grupo como piqueniques ou apenas habitação.

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DECK
O deck junto ao lago foi projetado com o intuito de ser o foco principal do parque, com dois níveis separados por uma área gramada, para o usuário
dispor de diferentes visuais da água, emolduradas pelas palmeiras. Em pontos mais extremos, o deck se projeta sobre o lago e gera um último espaço
de mirante diretamente sobre a água. Sua forma alongada e de vasta área aberta permite a prática de caminhadas à beira-lago e também a livre apro-
priação de visitantes.

ÁREAS DE CONVÍVIO
As áreas de convívio são espaços gramados cercados por vegetação e centrais em relação aos fluxos de caminhada. Estes, apresentam bancos e
sua ampla área sombreada possibilita um uso livre dos visitantes, de descanso, mateada, piquenique, apreciação da vista, etc.
Esc: 1/400

BOSQUE
O bosque caracteriza-se por ser a área mais densa em vegetação arbórea, proporcionando áreas totalmente sombreadas, frescas e mais escuras. É
um espaço ideal para o descanso devido a sua localização distante dos espaços mais movimentados e barulhentos do recorte.

06.

01. ÁREA DE CONVÍVIO 02. DECK 03.TRANSIÇÃO 04. ÁREA DE INTERAÇÃO

05. ÁREA DE INTERAÇÃO 06. ÁREA DE INTERAÇÃO 07. ÁREA DE INTERAÇÃO 08. DECK

UFSM/CS - FAU - PUP I - Entrega Final - Gulitt Grafolin e Henrique Soares - Prancha 01/04
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DETALHAMENTO

CORTES

C C'

Planta Baixa - Recorte detalhamento


Escala: 1/50

Corte CC'
Escala: 1/50

EXEMPLO:

MOBILIÁRIO REFERÊNCIA

UFSM/CS - FAU - PUP I - Entrega Final - Gulitt Grafolin e Henrique Soares - Prancha 04/04

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