UFSM-CS | Arquitetura e Urbanismo | julho de 2023

MACROZONEAMENTO UP 5 - CANDELÁRIA, RS Planejamento Urbano e Regional III | Docentes: Raquel Weiss e Michelle Morais
Discentes: Eduardo Moreira, Gulitt Grafolin, Henrique Soares e Louise Pinheiro
01
MAPA SÍNTESE - UNIDADE DE PAISAGEM 5 MATRIZ CPD - UNIDADE DE PAISAGEM 5
PADRÃO DA PAISAGEM COM USOS DE AGRICULTURA E
CORREDOR ANTRÓPICO ERS-400 QUE POSSUI CORREDOR AZUL DE MAIOR HIERARQUIA DA UP, RIO
FORMAÇÃO FLORESTAL COM TRAÇADOS MAIS
ACESSO AO MUNICÍPIO DE SOBRADINHO. PARDO. ESCALA: 1/75.000
IRREGULARES.
UP CONDICIONANTES POTENCIALIDADES DEFICIÊNCIAS DIRETRIZES
LEGENDA

PADRÕES DE PAISAGEM DE USO AGROPECUÁRIO DESENVOLVIMENTO DA ECONOMIA DO AVANÇO DA AGROPECUÁRIA SOBRE ÁREAS DE INCENTIVAR O USO DO SOLO EM ÁREAS
EM GRANDE PARTE, PRINCIPALMENTE SOJA, MUNICÍPIO, QUE GIRA PRINCIPALMENTE EM PRESERVAÇÃO AMBIENTAL, EM ENCONSTAS DE PROPÍCIAS À AGRICULTURA, COM DECLIVIDADES
Área Urbana
PASTAGENS E MOSAICO DE USOS TORNO DE ATIVIDADES DE AGROPECUÁRIA MORRO E MARGENS DE CURSOS D'ÁGUA ADEQUADAS E EM REGIÕES DE MENOR
CENTRO URBANO DE CANDELÁRIA. INTERESSE DE PRESERVAÇÃO ECOLÓGICA
Área de Preservação Ambiental Formação Florestal Consolidada
Corredores Verdes Propostos Ideia de Expansão Urbana
Rio Pardo PRESENÇA DE FORMAÇÃO FLORESTAL NATURAL PRESERVAÇÃO DE PAISAGEM NATURAL E FRAGMENTAÇÃO DE MANCHAS VERDES E LIGAR ÁREAS FRAGMENTADAS E PROTEGER
Expansão Agrícola Sobre as Formações Florestais
Maiores Altitudes EM ÁREAS DE MAIOR DECLIVIDADE, AO REDOR DE POSSÍVEL EXPLORAÇÃO TURÍSTICA DE CERTAS PAISAGEM POTENCIAL DEVIDO AO USO DO SOLO ZONAS DE MAIOR DECLIVIDADE E PRÓXIMAS DE
Agricultura Invadindo as APP's
MORROS ÁREAS MAIS VOLTADO A AGROPECUÁRIA CURSOS D'ÁGUA

PEQUENAS LOCALIDADES RURAIS PRÓXIMAS A RSC-287, QUE USO E COBERTURA DO SOLO 2021 UP 5 PRESENÇA DE 99% DAS ÁREAS URBANIZADAS DO MAIOR ATIVIDADE TURÍSTICA EM PONTOS PONTOS AFASTADOS DO CENTRO URBANO E DE CONECTAR PONTOS SIGNIFICANTES ATRAVÉS DE
FACILITAM O ACESSO AO CENTRO URBANO DO MUNICÍPIO. UP 5
MUNICÍPIO DENTRO DA UP, ASSIM COMO CULTURAIS E HISTÓRICOS MAIS DIFÍCIL ACESSO ROTAS E PARQUES, FACILITANDO O TRAJETO E
PONTOS HISTÓRICOS LIGADOS À COLONIZAÇÃO FORMANDO UMA UNIDADE HISTÓRICO-
DO MUNICÍPIO CULTURAL MAIS COESA DENTRO DO MUNICÍPIO
ERS-400 ACESSO AO
MUNICÍPIO DE
SOBRADINHO.
CORREDOR ANTRÓPICO LIGANDO O MUNICÍPIO PEQUENAS PROPRIEDADES E NEGÓCIOS RODOVIAS QUE CORTAM PAISAGEM NATURAL EM RECONECTAR ÁREAS NATURAIS SEPARADAS POR
DE CANDELÁRIA COM CACHOEIRA DO SUL (RSC- FAMILIARES NO ENTORNO, LIGADAS CERTOS PONTOS, CONTRIBUINDO PARA CORREDORES ANTRÓPICOS
287), ALÉM DE OUTRAS RODOVIAS DE MENOR DIRETAMENTE A UM FLUXO MAIOR DE VEÍCULOS FRAGMENTAÇÃO DA PAISAGEM E
HIERARQUIA PREJUDICANDO PASSAGEM DE FAUNA

IDEIA DE EXPANSÃO DA
ÁREA URBANA TABELA USO E COBERTURA DO SOLO 2021 UP 5 GRÁFICO VALORES DA PAISAGEM
LEGENDA O Macrozoneamento da Unidade de Paisagem 5 e a visita técnica foram capazes de auxiliar quatro padrões da
CORREDOR ANTRÓPICO DE MAIOR HIERARQUIA DA paisagem. Nesse sentido, pode-se afirmar que após cada aspecto ter sido analisado dentro da metodologia,
NATAURAL
UP, RSC-287, RESPOSÁVEL POR LIGAR O MUNICÍPIO ESTÉTICO foram classificados como: Natural, Estético, Histórico e Produtivo.
DE CANDELÁRIA A CACHOEIRA DO SUL HISTÓRICO Com os critérios estabelecidos o gráfico de valores da paisagem foi elaborado, e por ser uma região de área
PRODUTIVO predominantemente rural, assim, boa parte dos valores vem da naturalidade, porém nem todos são estéticos, já
RSC-287 ACESSO A que a matriz em questão trata-se da agricultura. Entretanto, quando o valor estético aparece no catálogo,
CACHOEIRA DO SUL
refere-se as partes mais elevadas da topografia, Morro do Botucaraí e Morro das Antenas, uma vez que também
são pontos turísticos do município de Candelária.
Além disso, também possui o valor histórico na paisagem, uma vez que, dentro dessa unidade, também é
possível encontrar o Aqueduto João Kochenborger e a Redução Jesuíta Jesus Maria. Junto a produção, foi
AVANÇO DA AGRICULTURA SOBRE AS
percebe-se, moradias rurais onde moram os pequenos agricultores da região. Na zona urbana da cidade, o
ÁREAS DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL.
AVANÇO DA AGRICULTURA SOBRE AS centro comercial também caracteriza-se pelo valor produtivo, estético e também histórico, já que, é importante
ÁREAS DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL. salientar a presença de casas antigas em Candelária.
AVANÇO DA AGRICULTURA SOBRE AS
ÁREAS DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL.

Os mapas bases de declividade, recursos hídricos, de áreas de preservação, ocupação humana, paisagens NÍVEIS DE CLASSIFICAÇÃO PADRÕES CATÁLOGO DA PAISAGEM
potenciais e emergentes, estruturas fundiárias e também pontos turísticos, auxiliaram a propor o mapa
síntese da unidade de paisagem 5 do município de Candelária- RS. Nesse contexto, destaca-se que esse PADRÃO 01
estudo deu a possibilidade de ser hierarquizado em - Baixo, Médio ou Alto- eixo potencial de acordo com a
INSTÁVEL
Padrão da paisagem encontrado nas bordas da UP,
tabela de usos na prancha 02. Dessa forma, foi possível realizar os cruzamentos primários, secundários e Local onde ocorrem maiores conflitos entre as
que ocorre na região de planalto, próximos ao centro
síntese final. O cruzamento A uniu, Declividade Ecológica, Recursos Hídricos, Áreas de Preservação e paisagens naturais e as emergentes, destacando, o
Paisagem Potencial. O cruzamento B de Potencial Histórico-Cultural, foram utilizados os mapas de Áreas de urbano, com traçados irregulares e de menor
avanço da agricultura sobre as áreas de
Preservação, Recursos Hídricos, Pontos Históricos e Pontos Turísticos. No Desenvolvimento Econômico, ou tamanho.
preservação.
cruzamento C, Declividade (Antrópico), Recursos Hídricos, Paisagem Emergente, Pontos Históricos, Pontos
Turísticos e Estrutura Fundiária deram origem a um mapa de média sensibilidade nas áreas em que não
PADRÃO 02
estão sendo exploradas e com baixo desenvolvimento econômico para agricultura. Por fim, o cruzamento D,
que caracteriza a sensibilidade antrópica com áreas de declividade menor que 20% com mecanização
TRANSIÇÃO Pequenas comunidades rurais que caracterizam o
agrícola e maior produtividade econômica, foi gerado a partir dos mapas de Declividade (Antrópico), Regiões em que os usos e as paisagens estão bem padrão, estão em grande parte das vezes próximas a
Recursos Hídricos, Paisagem Emergente e Ocupação Humana. Assim, para os cruzamentos secundários definidos sem que um avance sobre o outro. RSC-287, facilitando o acesso dos moradores ao
foram unidos os cruzamento A e B, com o intuito de hierarquizar a sensibilidade Ecológica e Histórico- centro urbano.
Cultural da UP. Já a união dos mapas C e D a sensibilidade Antrópica e Econômica. Pode-se afirmar,
portanto, que o Síntese final foi a junção de ambos pré-sínteses, destacando áreas com grandes Potencias
Econômicos e Potenciais Históricos Culturais, em que foi Históricos Culturais, em que foi possível
ESTÁVEL PADRÃO 03
estabelecer corredores verdes e também destacar áreas já consolidadas.
Além disso, após todos esses estudos, também foi possível criar um Mapa Síntese para a Unidade de Zonas onde as paisagens potenciais estão bem Padrão caracterizado por grandes lotes mais lineares
Paisagem 5 - prancha 01-. A Cobertura de Usos do ano de 2021, Áreas de Preservação Ambiental, definidas e não geram conflitos, uma vez que, e regulares, localizados ao norte da RSC-287, com
Hidrografia e Declividades, foi possível visualizar onde a Formação Florestal está consolidada, e onde a mosaico de usos na agricultura.
possuem preservação.
agricultura vem invadindo seu espaço, assim como também invade as APPs, além das maiores altitudes da
UP, onde fica o Morro Botucaraí e o Morro das Antenas. Ademais, também foi possível observar o sentido de
uma possível expansão urbana.

1. DECLIVIDADE ECOLÓGICA
As áreas de alta sensibilidade apontadas acima caracterizam-se pelas áreas com maior declividade e de maior vegetação florestal intacta. As
médias contabilizam as áreas transicionais entre os dois extremos de declividade e as áreaa de menor sensibilidade são caracterizada pelas áreas
de vegetação campestre e principalmente utilizada como uso agrícola e de produção.
MAPAS BASE
2. DECLIVIDADE RURAL
De acordo com a Embrapa, a mecanização da produção agrícola não é recomendada em declividades acima de 20%. Considerando
que a mecanização permite atingir níveis maiores de produtividade, por consequência, acaba tendo maior importância econômica para o
município onde ela é possível. Com base no mapa de declividades da UP, as áreas com até 20% de inclinação foram consideradas de
alta sensibilidade para o potencial uso agrícola, mais próximas aos limites do recorte. As áreas com >20% de declividade, em torno dos
morros da região, foram consideradas de baixa sensibilidade para esse uso.
3. ÁREAS DE PRESERVAÇÃO 4. RECURSOS HÍDRICOS
Ambas as áreas de vegetação em análise são caracterizadas como APPs, a diferença é que as reservas são as que localizam-se dentro de O Rio Pardo está situado logo à leste da UP, em sua borda. Dentro da área do recorte existem diversos arroios, inclusive próximos a rodovia. É
algum loteamento. Os níveis de sensibilidade se basearam no nível de proteção de cada uma das áreas. Por mais que as mesmas sejam necessário cuidado com as zonas de APP adequadas próximas aos cursos d'água, especialmente devido ao uso agrícola que já avança sobre eles
legalmente protegidas, as reservas estão, muitas das vezes, em contato direto com o uso agrícola e plantações, que se expandidas tendem a e causa assoreamento.
ameaçar a saúde destas áreas. Diferente das APPs, que por não estarem localizadas dentro da propriedade de alguém, estão muito menos
propensas a serem desrepeitadas e violadas, por conta da melhor facilidade de percepção e controle.

ESCALA: 1/75.000 ESCALA: 1/75.000

ESCALA: 1/75.000 ESCALA: 1/75.000

Legenda Legenda
Unidade de Paisagem 05 Unidade de Paisagem 05 Legenda
Declividade para uso Ecológico (%) Declividade para uso Antrópico (%) Unidade de Paisagem 05
Legenda
0 - 12 % - Baixa sensibilidade Ecológica 0 - 12 % - Alta sensibilidade Areas de Preservação Unidade de Paisagem 05
de produção Agrícola
12,01 - 47% - Média sensibilidade Ecológica APPs | Reserva Legal
12,01 - 30% - Baixa sensibilidade Recursos Hídricos
> 47% - Alta sensibilidade Ecológica de produção Agrícola Sistema Viário Rio | Corredor Azul 1
Sistema Viário Sistema Viário Rodovias (RSC-287/ERS-400) Arroio | Corredor Azul 2
Rodovias (RSC-287/ERS-400) Rodovias (RSC-287/ERS-400) Recursos Hídricos Outros | Corredor Azul 3
Recursos Hídricos Recursos Hídricos Rio Sistema Viário
Rio Rio Arroio Rodovias (RSC-287/ERS-400)
Arroio Arroio Outros

Outros Outros

Sistema de coordenadas geográficas: SIRGAS 2000 Sistema de coordenadas geográficas: SIRGAS 2000 Sistema de coordenadas geográficas: SIRGAS 2000 Sistema de coordenadas geográficas: SIRGAS 2000
Sistema de coordenadas projetadas: SIRGAS 2000 UTM Zona 22S Sistema de coordenadas projetadas: SIRGAS 2000 UTM Zona 22S Sistema de coordenadas projetadas: SIRGAS 2000 UTM Zona 22S Sistema de coordenadas projetadas: SIRGAS 2000 UTM Zona 22S
Fonte: IBGE, Laboratório de Geoprocessamento UFRGS, SICAR, MapBiomas, CPRM Fonte: IBGE, Laboratório de Geoprocessamento UFRGS, SICAR, MapBiomas, CPRM Fonte: IBGE, Laboratório de Geoprocessamento UFRGS, SICAR, MapBiomas, CPRM Fonte: IBGE, Laboratório de Geoprocessamento UFRGS, SICAR, MapBiomas, CPRM
Elaborado pelos autores Elaborado pelos autores Elaborado pelos autores Elaborado pelos autores


MACROZONEAMENTO UP 5 - CANDELÁRIA, RS
5. PAISAGEM POTENCIAL
ESCALA: 1/75.000
Legenda
Unidade de Paisagem 05
Usos Potenciais (MAPBIOMAS)
Formação Florestal
Formação Campestre
Pastagens | Silvicultura
Sistema Viário
Rodovias (RSC-287/ERS-400)
Recursos Hídricos
Rio
Arroio
Outros
Sistema de coordenadas geográficas: SIRGAS 2000
Sistema de coordenadas projetadas: SIRGAS 2000 UTM Zona 22S
Fonte: IBGE, Laboratório de Geoprocessamento UFRGS, SICAR, MapBiomas, CPRM
Elaborado pelos autores
As áreas foram delimitadas em diferentes sensibilidades baseada na segurança e nas chances que os locais delimitados teriam de serem afetados
pelo uso antrópico. Desta forma, As áreas de alta sensibilidade localizam-se nas áreas de formação florestal e nos pântanos e campos alagados,
visto a dificuldade de intervenção humana em tais locais. As sensibilidades médias se dão em áreas campestres, que com o esforço e investimento
do homem, pode se tornar área de plantações e/ou de produção agropecuária. Finalmente, a área de baixa sensibilidade se caracteriza pelas áreas
que já são utilizadas antropicamente porém apresentam características naturais e potenciais, como pastagens e locais de silvicultura
9. OCUPAÇÃO HUMANA
ESCALA: 1/75.000
Legenda
Unidade de Paisagem 05
Densidade de Edificações por Setor
Alta densidade de edificações
Média densidade de edificações
Baixa densidade de edificações
Sistema Viário
Rodovias (RSC-287/ERS-400)
Recursos Hídricos
Rio
Arroio
Outros
Sistema de coordenadas geográficas: SIRGAS 2000
Sistema de coordenadas projetadas: SIRGAS 2000 UTM Zona 22S
Fonte: IBGE, Laboratório de Geoprocessamento UFRGS, SICAR, MapBiomas, CPRM
Elaborado pelos autores
Maior parte da UP possui baixa densidade populacional, o que reflete o seu uso principalmente agropecuário. Somado do acesso de maior
dificuldade em certos pontos, pode indicar maior falta de infraestrutura e de sua manutenção, como foi observado em alguns locais durante a visita
em campo. A área de maior concentração de habitantes do município está contida dentro da UP, através da malha urbana, onde há melhor acesso
a serviços.
CRUZAMENTOS PRIMÁRIOS
CRUZAMENTO A - SENSIBILIDADE ECOLÓGICA
ESCALA: 1/75.000
Legenda
Unidade de Paisagem 05
Sensibilidade Ecológica
Alta sensibilidade Ecológica
Média sensibilidade Ecológica
Baixa sensibilidade Ecológica
Sistema Viário
Rodovias (RSC-287/ERS-400)
Recursos Hídricos
Rio
Arroio
Outros
Zonas de Análise
Pontos que necessitam
Sistema de coordenadas geográficas: SIRGAS 2000 Zona de alta
Sistema de coordenadas projetadas: SIRGAS 2000 UTM Zona 22S sensibilidade ecológica com estratégias de controle
Fonte: IBGE, Laboratório de Geoprocessamento UFRGS, SICAR, MapBiomas, CPRM fragmentação exacerbada
Elaborado pelos autores
Pontos a serem preservados
Para a sensibilidade ecológica, se cruzaram mapas de declividade, paisagem potencial e áreas de preservação. Áreas de maior declividade, aqui
consideradas como >20% (o inverso do potencial antrópico) e que possuem zonas de preservação e paisagem potencial ainda existente foram
considerados de alta sensibilidade, mais concentradas no entorno dos morros. Áreas de maior declividade mas que já foram tomadas pela
paisagem emergente são de média sensibilidade, enquanto o restante acaba sendo de baixa sensibilidade.
CRUZAMENTO C - DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
ESCALA: 1/75.000
Legenda
Unidade de Paisagem 05
Sensibilidade Econômica
Alta sensibilidade Econômica
Média sensibilidade Econômica
Baixa sensibilidade Econômica
Sistema Viário
Rodovias (RSC-287/ERS-400)
Recursos Hídricos
Rio
Arroio
Outros
Zonas de Análise
Sistema de coordenadas geográficas: SIRGAS 2000
Zonas de Baixa Produção agrícola
Sistema de coordenadas projetadas: SIRGAS 2000 UTM Zona 22S
Fonte: IBGE, Laboratório de Geoprocessamento UFRGS, SICAR, MapBiomas, CPRM
Zona de Alta Produção agrícola
Elaborado pelos autores
Elaborado pelos autores
De acordo com o potencial agrícola permitido pela declividade, assim como da estrutura fundiária, se delimitaram áreas de baixa sensibilidade para
o desenvolvimento econômico em locais sem potencial agrícola. Áreas com potencial mas que não estão sendo exploradas foram consideradas de
média sensibilidade, assim como a Rota dos Dinossauros, trajeto que pode trazer ênfase para atividades econômicas nos seus arredores. Áreas
de potencial agrícola e que atualmente são utilizadas foram consideradas de alta sensibilidade, da mesma forma que os pontos turísticos
presentes na UP.
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Planejamento Urbano e Regional III | Docentes: Raquel Weiss e Michelle Morais
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MAPAS BASE
6. PAISAGEM EMERGENTE 7. PONTOS HISTÓRICOS 8. PONTOS TURÍSTICOS
ESCALA: 1/75.000 ESCALA: 1/75.000
ESCALA: 1/75.000
Legenda
Legenda Unidade de Paisagem 05
Legenda
Unidade de Paisagem 05 Pontos Turísticos
Unidade de Paisagem 05
Pontos Históricos Trilha do Morro Botucaraí
Usos Emergentes (MAPBIOMAS)
Ocupação Indígena Topo do Morro Botucaraí
Soja | Arroz
Redução Jesuíta Jesus-Maria Topo do Morro das Antenas
Malha Urbana | Outras Lavouras
Ocupação de Imigrantes Alemães Aqueduto João Kochenborger
Mosaico de Usos (Matriz da UP 5)
Aqueduto João Kochenborger Sistema Viário
Sistema Viário Sistema Viário Rodovias (RSC-287/ERS-400)
Rodovias (RSC-287/ERS-400) Recursos Hídricos
Rodovias (RSC-287/ERS-400)
Recursos Hídricos Recursos Hídricos Rio
Rio Rio Arroio
Arroio Arroio Outros
Outros Outros
Sistema de coordenadas geográficas: SIRGAS 2000 Sistema de coordenadas geográficas: SIRGAS 2000 Sistema de coordenadas geográficas: SIRGAS 2000
Sistema de coordenadas projetadas: SIRGAS 2000 UTM Zona 22S Sistema de coordenadas projetadas: SIRGAS 2000 UTM Zona 22S Sistema de coordenadas projetadas: SIRGAS 2000 UTM Zona 22S
Fonte: IBGE, Laboratório de Geoprocessamento UFRGS, SICAR, MapBiomas, CPRM Fonte: IBGE, Laboratório de Geoprocessamento UFRGS, SICAR, MapBiomas, CPRM Fonte: IBGE, Laboratório de Geoprocessamento UFRGS, SICAR, MapBiomas, CPRM
Elaborado pelos autores Elaborado pelos autores Elaborado pelos autores
Os níveis de sensibilidade se basearam na importância econômica que as áreas geram em comparação umas com as outras. As mais fracas, O aqueduto João Kochenborger está situado próximo a malha urbana, tendo contribuído para o surgimento desta. A Redução Jesuíta Jesus- Além do Morro do Botucaraí e sua trilha, já muito conhecidos na região, também há o Morro das Antenas, não muito distante. É possível propor
correspondem aos mosaicos de usos, que não possuem uma característica marcante de meio de produção; As áreas caracterizadas como média, Maria se encontrava mais ao oeste, também tendo importância histórica ligada ao surgimento da cidade, porém não mais existente. uma conexão entre eles, ligando seus interesses turísticos e também conectando as manchas verdes associadas, visíveis em outros mapas.
são delimitadas pela área urbana e silvicultura, cujo papel na economia apresentam maior relevância; e finalmente, as áreas caracterizadas como
forte são os usos agrícolas, como soja, arroz e outras lavouras, principais responsáveis pela economia do município.
TABELA DE USOS TABELA DE CRUZAMENTOS
10. ESTRUTURA FUNDIÁRIA CRUZAMENTOS
MAPAS BASE CRUZAMENTOS PRIMÁRIOS MAPA SÍNTESE
SECUNDÁRIOS
ESCALA: 1/75.000
Legenda 1 Declividade (Ecológico)
Unidade de Paisagem 05 A 1 3 4 5
Lotes Rurais (ha
2 Declividade (Antrópico) PS1 A B
Legenda Sensibilidade Ecológica
0,06 - 15,00 ha | Baixa Produção 3 Áreas de Preservação
Pré-Síntese 1
Agrícola (Produção Familiar)
MS PS1 PS2
15,01 - 45,00 ha | Média Produção 4 Recursos Hídricos Áreas de maior importância
Agrícola (Produção Pequeno Porte) B 3 4 7 8 ecológica e histórica;
Mapa Síntese
45,01 - 140,55 ha | Alta Produção 5 Paisagem Potencial valores naturais e culturais.
Agrícola (Produção de Médio Porte) Mapa Síntese com base em todos
Potencial Histórico-Cultural
Sistema Viário 6 Paisagem Emergente os cruzamentos, classifica a UP
em áreas de alta sensibilidade
Rodovias (RSC-287/ERS-400)
7 Pontos Históricos ecológica/histórico-cultural ou
Recursos Hídricos
Rio C 2 4 6 7 8 10 econômica/antrópica, assim como
as áreas de transição entre elas;
Arroio
8 Pontos Turísticos PS2 C D
Permite a visualização de
Outros Desenvolvimento Econômico possíveis problemas a serem
9 Ocupação Humana corrigidos e propostas individuais
Pré-Síntese 2
Sistema de coordenadas geográficas: SIRGAS 2000 que dão seguimento à esta etapa.
Sistema de coordenadas projetadas: SIRGAS 2000 UTM Zona 22S 10
Fonte: IBGE, Laboratório de Geoprocessamento UFRGS, SICAR, MapBiomas, CPRM Estrutura Fundiária Áreas de maior importância
Elaborado pelos autores
D 2 4 6 9 antrópica e econômica;
Viés Ecológico valores produtivos.
A estrutura fundiária remete aos tempos de colonização do município, com lotes estreitos e compridos, com fundos que vão até o curso d'água. A Corredores Azuis
Viés Antrópico Sensibilidade Antrópico
região da encosta dos morros também é usada por muitos lotes. Apesar de alguns serem maiores, grande parte dos lotes da UP é de menor área,
contribuindo para a fragmentação de usos e separação de zonas de paisagem natural.
CRUZAMENTOS SECUNDÁRIOS
PRÉ-SÍNTESE 01 PRÉ-SÍNTESE 02
CRUZAMENTO B - POTENCIAL HISTÓRICO CULTURAL
ESCALA: 1/75.000
ESCALA: 1/75.000
ESCALA: 1/75.000
Legenda
Legenda
Legenda Unidade de Paisagem 05
Unidade de Paisagem 05
Unidade de Paisagem 05 Pré-Síntese 01
Alta sensibilidade Ecológica
Pré-Síntese 02
Potencial Histórico-Cultural Alta sensibilidade Antrópica
e Histórico-Cultural
e Econômica
Alto potencial Histórico-Cultural Média sensibilidade Ecológica
Média sensibilidade Antrópica
Médio potencial Histórico-Cultural e Histórico-Cultural
e Econômica
Baixa sensibilidade Ecológica
Baixo potencial Histórico-Cultural Baixa sensibilidade Antrópica
e Histórico-Cultural
e Econômica
Sistema Viário Sistema Viário
Rodovias (RSC-287/ERS-400)
Sistema Viário
Rodovias (RSC-287/ERS-400)
Rodovias (RSC-287/ERS-400)
Recursos Hídricos Recursos Hídricos
Rio
Recursos Hídricos
Rio
Rio
Arroio Arroio
Arroio
Outros Outros
Outros
Zonas de Análise
Sistema de coordenadas geográficas: SIRGAS 2000 Sistema de coordenadas geográficas: SIRGAS 2000 Sistema de coordenadas geográficas: SIRGAS 2000
Sistema de coordenadas projetadas: SIRGAS 2000 UTM Zona 22S Zonas de Conflito Sistema de coordenadas projetadas: SIRGAS 2000 UTM Zona 22S Sistema de coordenadas projetadas: SIRGAS 2000 UTM Zona 22S
Fonte: IBGE, Laboratório de Geoprocessamento UFRGS, SICAR, MapBiomas, CPRM Fonte: IBGE, Laboratório de Geoprocessamento UFRGS, SICAR, MapBiomas, CPRM Fonte: IBGE, Laboratório de Geoprocessamento UFRGS, SICAR, MapBiomas, CPRM
Elaborado pelos autores Elaborado pelos autores Elaborado pelos autores
Zonas de Interesse
Para o primeiro mapa pré-síntese, se analisou mais além os mapas de sensibilidade ecológica e sensibilidade histórico cultural. Áreas de alta Áreas de maior sensibilidade antrópica se espalham mais ao redor do contorno da UP, com áreas de menor sensibilidade concentradas no centro
Se chegou em zonas de maior sensibilidade histórico cultural ao analisar mapas de pontos históricos e pontos turísticos, assim como de áreas de
sensibilidade ecológica, com áreas de preservação, maior declividade e paisagem potencial, que se sobrepõe por áreas de alta e média do recorte. A distância entre zonas de maior sensibilidade exige maior extensão da infraestrutura para ligá-las até as principais rodovias e fazer o
preservação. Próximos à Rota dos Dinossauros há uma região de baixa sensibilidade, principalmente pelas áreas de preservação existentes.
sensibilidade histórico cultural, aqui foram caracterizadas por alta sensibilidade nesta análise. Áreas médias x médias/baixas se tornam médias, transporte da produção, atualmente dependendo de estradas de chão muitas vezes precárias, como pode ser observado em visita a campo na
Pontos históricos, da antiga Redução Jesuíta e do Aqueduto, foram considerados de média sensibilidade por estarem fora de zonas de
enquanto o resto permanece de baixa sensibilidade. Há uma concentração de altas sensibilidades na região dos morros, também seguindo o região da UP.
preservação, assim como arroios de potencial turístico. Os pontos turísticos dos morros, por também estarem inseridos em áreas de preservação,
trajeto da Rota dos Dinossauros, gerando um corredor de importância ecológica/histórica/cultural que atravessa a UP em sentido norte-sudeste.
foram considerados de alta sensibilidade.
SÍNTESE FINAL | MACROZONEAMENTO
Corredor de usos de
CRUZAMENTO D - SENSIBILIDADE ANTRÓPICA potencial cultural,
turístico e ecológico
Beira de corredor azul sem
proveito turístico / cultural
Potencial de proposta
Corredor de usos de ESCALA: 1//50.000
potencial cultural, Corredor antrópico
ESCALA: 1/75.000 turístico e ecológico conectando área urbana
Corredor antrópico com áreas de uso agrícola
conectando área urbana Legenda
Legenda com áreas de uso agrícola Áreas de grande potencial de criação de
Beira-rio de uso
Unidade de Paisagem 05 antrópico consolidado trilhas, rotas e mirantes aliadas aos morros
Potencial de proposta
Sensibilidade Antrópica Área perigosa ao trânsito de animais pela rodovia
Alta sensibilidade Antrópica Área transicional com Áreas interessantes para propostas contrapondo
baixo potencial de uso o padrão de potencialidades atuais
Média sensibilidade Antrópica
Unidade de Paisagem 05
Baixa sensibilidade Antrópica
Sensibilidade Econômica Sistema Viário
Sistema Viário Alto Potencial Histórico-Cultural
Área agrícola Rodovias (RSC-287/ERS-400)
Rodovias (RSC-287/ERS-400) consolidada e Sensibilidade Ecológica
Trilha existente do Recursos Hídricos
Recursos Hídricos Morro do Botucaraí Área de Transição entre as Rio | Corredor Azul 1
Rio potencialidades e sensibilidades Arroio | Corredor Azul 2
Arroio Alto Potencial Econômico Outros | Corredor Azul 3
Zona de potencial ocupação Outros e Sensibilidade Antrópica
humana sem ligação com
produção agrícola Zonas de Análise Bordas da UP de uso Áreas ao sul da UP em
Zona de potencial expansão agrícola consolidado desenvolvimento agrícola
agrícola em conflito com a Zonas de Interesse
Sistema de coordenadas geográficas: SIRGAS 2000
declidade
Sistema de coordenadas projetadas: SIRGAS 2000 UTM Zona 22S RSC 287, fluxo de
Fonte: IBGE, Laboratório de Geoprocessamento UFRGS, SICAR, MapBiomas, CPRM Zona de Conflito
carros o dia inteiro.
Áreas de menor declividade (<20%) que permitem mecanização da produção agrícola e maior produtividade econômica foram sobrepostas com
áreas de paisagem emergente. Áreas de maior declividade foram consideradas de baixa sensibilidade por não serem recomendadas à agricultura, Sistema de coordenadas geográficas: SIRGAS 2000
principal atividade antrópica do município. Áreas de baixa declividade mas que não são utilizadas para tais atividades são de média sensibilidade, Ciclo-trilha existente da Potencial de conectar Sistema de coordenadas projetadas: SIRGAS 2000 UTM Zona 22S
duas áreas de grande Fonte: IBGE, Laboratório de Geoprocessamento UFRGS, SICAR, MapBiomas, CPRM
rota dos dinossauros Elaborado pelos autores
enquanto baixa declividade e uso antrópico são de alta sensibilidade. Corredor de usos de potencial verde gerando
potencial cultural, novo corredor de usos
turístico e ecológico