Você está na página 1de 19
Capituto 1 SSexTA DESANDA-CHAVE PARA 4 ORIENIAGAO PROFISSIONNL {COMO AUDAR 0 INDIIDUO A CONSTRUIR DINABICAMENTE SUA CARREIRA FM UM MUNDO EM TRANSIGAO? ENFOQUES CConTEMPORANEOS Morseo Afonso Ribeiro Parre | 1 Enlogues comamponinuos om Onleragho Paosional: tas inrnoducto ‘Aenntomporancidade trouxe novus demands para a Orin: ‘acta Profesional, principalmerte marcas pela Nexbiizagto, hoterogencidade, complexidad efragmentagio do mundo so. F CARLES'DE ESCOLA & DESENVOLOIMENTO cdolahoral Saves (2000) aponta que a Psicologia Vocaconal ' ‘tem tentado responder a esas muidangas soioaborais, que DE CARREIRA: ENFOQUES CONTEMPORANEOS reconfiguraram o trabalho ea enganizacio socal etem demar Mids senerepes todos oa ‘neu easel sobre ox ut edo, es There noes vale pra evftaae Os eonstrctos ‘Sonal moderna, tai eta sendoveesaminados ‘ita wey tantra SAVICKAS, 200, p50 Collin (1998) apontou, des anos ates, que viviamos um ‘momento de transigio important, no qual eoexstiam velhos © ‘novor modelos, coneomitantemente, bora oss uma situagio dedescontinoiade, ou sj, ows models no seriam somente ‘um peogesso don existe nas equisitariam a emersinela de novas ori, tendo como fator de unifiaginofatode que {ards estariam confrontados peas mudaneas. ‘Sequnlo Brown (2002), Guichard (2003), Guichard e Hr ‘wv (2001), Guicharde Lena (2005), Metz eGuichard (2009), Richards, Constantine « Washburn (2005), Walsh Savi ‘kas (2065) e Young e Collin (2000), a Psicologia Voeacional ‘eonsequentemente, a Orientagdo Profisiona, tém estado fem xeque nas times décadas a busca de compreender © Stender teérico-tenleamente as novas demanas sociolabo: ais. Para Guichard (2008, p. 308), “contextos emergentes produzom novas questies e« necosidade de atualizagio das intervensdes em Orientagio Profissional” De acrrdo com Richardson, Constantino e Washburn (2005), Orientagio Proissional teria que lidar com trés fondens d questdos: 1) Como responder adequadamente as demands scolaboraicontemporineas? 2) Como incorporar ‘as novasvishes ontoldgica,epistemoliiea e metodolégicn prodizidas pelas ciéncias eontemporineas na Orientacao Profissiona!? 2) Como introdsie @ visto contextualista na teoriae a pica da Orientagio Profissional? ‘Walsh (2001) noe alta que vsko tradicional na Orion tagio Profssonal deveria ser expandida para poder levar fem conte enfoques mai ideogratios, qualtativose contex: tuaistas que possam seossar maltipos aspectos da vida das essoas em sets contextos. Segundo importantes autores da Orientagio Profissional YOUNG; COLLIN, 2000; DUBER- LEY; MALLON; COHEN, 2006; SCHLOSSBERG; WATERS; ‘GOODMAN, 2006,SUPER; SAVICKAS, 1996; WOOD, 2000), ‘carters cm fungio dessecontesto de transformagées, no veri sr mais enericamente pensada como “umaestrutura predeterminada, mas sim um peojeto social em construgio ‘onjuntacom o projet de vida de cada individu, sempre uma Aindmicarelacional” (RIBEIRO, 200%, . 148) ‘ares gue a Pcl Voaional de ae 6 carat ‘ade por ma dupa sntrovirsa om terme Go tar © (fe pertigna que pe erar adele a freat fe invetgngn «da prin de neevengi sorrento. ‘aura; GUICHARE: 2008». 209, © sjustamento e s adaptagio vocscional, operagies tra icionais de relagao entre indviduo e eontexto, nortearam hoa parte da histria da Orientacio Profisional, mas que ‘agora no di conta de responler a todas as demandas ol ‘las pelo mundo sciolaboral, apenas parte delas, erando ‘2 nocessidado da concepeio de construgio, como eperacio de relagio entre individuo ecantexto num mundo intavel e ‘em eonstante mudanca. Hartung (2005) indica ue devemes incorpora a tarefa tradicionaldo making matches azer com binagoes ou ajustamentos)atarefacontemporinea do making ‘meaning (onstruir signiicadss) para tornarasintervengies ‘om Oriontagto Profesional wale abrangontos o completa, ‘Nesio sentido, construc rarece sera palavra-chave atual para descrever @ operagio de elagdo entre pessoa e mundo socielaboral que da origem acarreira, operacao que pode ser pistemolgeamente analisnda de dans maneiras: de forma ‘onstrutvista ou construcionista Somadas ens chs vistes ainda temos as operagées mals tradicionalmente postuladas de ajustamento eadaptagin, Fm temas ie mals tris, Picola Veena parc star dvsnente borden maa posits ‘nn oe eng ppl dae martian © ‘Sbtc al continue apr un det pars x crotadoes Inter, GUICHARD, 2018p 315) (0 embateepistemoligco contemporineo coloca em jogo, sim, tts grandes forcas: a tradicional visio obetiva de mundo embasad no positiviamo, a vis construtvista e a ‘isto construcionista. A primeira nomotétin as outras dus ileografeas (DIEMER; GORE JR. 2007). Vejamos como se ddenroli ease embate, para depos aprosenta alguns exen pls de camo cada visio tem elahorado suas propostastdrieas fe tdenion na atualidade, 1.2 Ewareepistewobicico contewponinco ew Onlen acho Prolisional: objets vensus covstaurviswo veases 1.21 Visi oberon ‘Aiadyobjedivata tm seu foo no psitivismo que eompre- nde ost human como urna méquina (visio mecanicsta ou personalade, interoeses, ‘ooscada diretamonto por intrumentos ‘depois peesibiltarem a deserigio da pessoa e sua combinagao ‘nm as oeupagies (CRITES, 1969; GUICHARD; HUTEAU, 2001; SAVICKAS, 2002), Seguro Guba (1900, p. 20), a “roalidade exist I fora 6 6 dirigid por leis c mecanismos naturaisimutaves”, sendo objetiva, natural e dada (erenea numa ordem natural dos ondmenne psicosocinis) ¢ hi a busea de comprovacio de hipitesso de leis gerais(verdades objetivae). Na Psicologia ‘Voecaioralo enfoquesterico rago-tatr tipoligico (cap tulo)representam ees visto cbjtivista tradicional, além do stualenfoque teGrco do aos PRIOR; BRIGHT, 2008, PRIOR, AMUDSON; BRIGHT, 2008; RIVERIN-SIMARD, 1996, 1998, 2000), que vera aoresentado mais adiante. ‘Com base em Guba (1990), pode-se fundamentar essa ‘Ontologiarealisa reaidate objetiva! Epistemologia dualista(individun © contesto sto coisas istintas)eobjetivsta, pois oemecimento werdadeobjetiva) ‘std na realidade e deve ser aessado pelo individuo ‘Metodologia centfice experimental eempirico-analtica, 122 Visto consnuthista AA visio consrutvista 6 baeada na Psicologia do Desen- volvimento e no Cognitive e prope que (Cada iodividun menaments consti o manda da ex ‘eric através de proceans contin Ela ier de tredoincientifien dy pontine de {quco mundo nia peer cond eames ih ‘income, peta do mente, NOUNGS COLLIN, ‘Teen a fen mom lribatone india (prem nm tivas e saciis) e naa influéncias que Fecehe do meio externa ‘omo forma de entender o comportamento humano, senda a possoa um sistema complexo de processosauto-ryanizativos Ae atividade interatividade ro interior des contextos sci ‘esimbslicos. A realidad no pode ser aessada diretamente ‘mas por meio de rpresentagies que canstruimos acerca desta ‘que gulam nossoscomportamentos (SAVICKAS, 2002). Na Paicologia Voeaconal, iam uma base eonstrutivista ‘ostradicionnisenfoqus teérices desenvalvimentistas capitulo {)e decisional capitulo 7) osatuai enfoquessoiacogntivo (capitulo 7) transicional capitulo 8) apresentadon lémn Ado enfogue cantemporineo do desenvolvimentista contextual CVONDEACEK, 1990; VONDRACEK; LERNER; SCHU: SNBBRG, 198, 1086) que ser intradvid neste osm0 cent "Com taco em Guba (190), pode-sefandamentar esa Onaga realist: realidad objetivo existe, mas he somente a pcntilidade de constructs de represontagSes Sabre areal, nao de aca reaidade desta, que ein inacssieldiretamente(GUBA, 190 pistemalogia ubjtivista, piso conbecimento emerge taropresntagio do indivi sobre sare nbre oon texto no qul extra ineridoereftirin realidad, po eae essen forma de conatragiesmentainmlt plas ers enpcicy, ted ile exereniments Aependentes, para sua formn conte, ds pass que a8 Getim (GUBA, 100, p27 Metdlogiahermendati eatin Constr nid elias refines harmo tas qunis havea im eonsenso sbetancal.(GUBA, 1.25 Visio constacionors ‘Aviadoconstrucionista tem seu fo em torias da Sociolo ‘ia, Lingtsticae Antropologa postula que realidad no im divo natural aprioristien, mas, antes, & construida or mec das priticas ediscursos engendrados nas relat sisson ‘ea rend, ste rm rnd ars © ‘Seno posiivsmo arealdadeobjtivacdivtamente acess ddacconhocia plas desergs no consrutotaa a realidade 6 conhecda pela construgio de representagice dest, operada pals process engnitivn individu; no constractontana Fealidade ¢ construila em relagio, por meio da pratica © do Aliseurso sil, no uma vere jet, ma sim discurece Draduzides eenmpartilhados bre a realidad. ‘Segundo Paiva (2008), © enstrucionismo tem seu Teen na passa na enntzato en eontextona pessoa experineia da vida ‘otidiana 6 oeu em qu ossigificao oprodidasedevers ‘ar studadoa) comproende awalidade pi meio deconstrags iscursivas wobre a pesoa, os procssos as prticas soi Asn partir uma prepectivaconstacionisa tcl ‘fond procera nas dead trap ea ‘era ctv. BLUSTEIN: SCHULTHEISS FLU, Na Paeslogia Vocacional,eriam uma base construconista © enfoque do contextualiani proposte por Young, Vlas ¢ Collin (2002) e- enfaque do Life-Designing (Construgio da Vida, tradugio de DUARTE, 2009) postulado por Savickas, Nota, Roseier, Dauvealder, Duarte, Guichard, Soresi, Van Bsbroock e Van Vianen (2008), que serdo apresentados no presente capitulo, ‘Com hase em Guba (1980), pode-se fundamentar esta ‘Ontologia relaivsta: realidad intersubjetivamentecons- truida via discursoe prticas socials pistemologia subjetvsta,poisaconbccimento emerge da tama intersubjetiva, endo um dseurso sobre a realidade, nunca a realidade mestna, Metadtogiadialigicaetransformatia, como prope San tos (2002) ao postular uma hermenduticadiatépies, onsen, ‘interprtagio sobre a realidade éconstrufda enegoeiada na ‘lag psenssoial, que cria a prOpria realidad com o di ‘curso aspriticasresultantes dessa relacé. A hormenéutica iatpica“exige uma produgho de conheimentocoleetva in teractiva intersubjectiva rtiular” (SANTOS, 2009, p.448) Podernns apresentarsineticamente o embateepistemol so contempordneo em Orientacto Profssonal na Figura 1 Enfoques de base Pnfoques de base censtrutivista ‘constracionista seciocognitive contextualista sransicional ) Hotstca: evantamento doe paps clientes que dover fer ovados em conta na constrgio do projeto de vida «© Contextual: 0 contexto deve ser tomado em tados seus dominios no proeesso de eonstrugo de 4) Preventing: o futuro 6 parte integrante na eonstrugio de ‘Dasmudangas operadas e dos principio pstulados emer ‘gem tris objetivos centras para intervengio em Oriontagio Profiasonal ‘) Adortabildade: Orient Profisional deve ausiir ne farticulagio e no desenvolvimento de um projeto de vida based em estratégiasNlexiveis, interativas ede eocons trugio de ina relagso eam o mundo; [Narrebilidade: a Orientacio Pofissional deve auxlia na ‘der tificagio das formas identirias subjetiva edas fer tad identdade, qe maream a configuragio dos papels sets permitem a autoconbecimento eo rechecimento ‘do outro, que so hases para aconstrugio da identidadee de 4, sev que os signifiendos produsidos, via narrativa bog, equipam a peevons & dar com a constantes trarsigbea de aus vidassciolaborais, ©) Atisidade: Orientagio Profisional deve incentivar a ago ‘sobre o mundo como forma de cnstrugio do posibilidades ¢ linites para sino mundo, grand a intencionalidade na ‘qual “ago contra parao nosso pensamento, porque en ‘ose comportamento mais significado” (SAVICKAS et 2009, p. 246), O significado surge de intengbes prospect. ‘vase reflendesretrospectivase, sendo a intengio central ‘na canstrucio do projet de vida, a OrientactoProfssonal “deve we concentrar na construgio de signifeados através de process interacionais na continua construc de (GAVICKAS etal, 2008, 246, favorecendo urtculagio de intengiese antocipages reativas& postive projetos no future, 1.6.4.2 Bases metodo téenien Os prineipas nstrumentos para realiagio da Orient so Profissional sao a entrevista, narrativase atividades, 0 métedo de intervencio édvidido om seis etapas grain, ‘que nto obedecom, necessaramiente, a uma ord, feand ddopondentes da relagio edo process de coconstrugio entre orientador eorientando, Si las 2) defini do problema ¢ levantamento de expostativas 1) exploragio do sistoma comrente de formas identitdrias subjotvas ©) abertura de perspectvas a partir da rletura ds histrias de vida dos orientandos, tética © logicas: estratégt { localizagdo do problems central sob uina nova perspect va, antecipando difculdadss e articular possiveis modos de ser, agi intoragie no munde; «) estabelecimento de um plano de aso, 1 acompanhamento (eurto elongo prac). Referéncias [BERGSON,H. Leeolution eae, Pais: PUF, 1904, BLUSTEIN, D.e;SCHULTHENSS, D8, P, PLUM, I. Towarda relational perspective ofthe prchology af areers ad working ‘coca constructionist analysis Journal of Vcatonal Behav 8, p. 425-40, 2008, BROWN, D, al. Carer choice and development. San Francisco: sostey-Bas, 2002, UJOLD, © GINGRAS,M. Choc professionne! et deta de carritre, Montréal: Gain Norin, 2000, COLLIN, A. Human resource management in context. In SPARDWBLL. 1. HOLDEN, L. (Orgs. Human resouree management: contemporary perspective, London: Toot 28-06 COLLIN, A. New challenges in tho study of caver, Personne! Fevieny 27m. 5, p-812425, 1098 CCRITES, 4.0. Vocational peycology the study of voestonal Inhavior and its davelopment. New York: MeGraw Hil, 1969. DELONVMOMBERGER,C ngraphie, socialization, formation ‘Comment sind deviennent st desindvidae Orientation ‘Scolar ef Professionnelle, . 551-520, 200, DIEMER, M. A; GORE JR. A. Culture and asseesment hhomothetie and idiogeaphic considerations. The Carcer Development Quarterly «87, . 2-47, 2007 DUARTE, M,E, Ui séeulo depois do Fronk Parsons: ecsthor ta prfizcto ou aportar na aicologia da constrain da vida? eviste Bronlira de Orientago Profesional, «10,029.54 [DURAR, ©. La criss ident nerpetaton d'une mutation Pacts: UF, 2000 DUBERLEY, 4; MALLON, BL; COHEN, Raplorng cree transitions: accounting for structure and egency Personne! ese, 38,0. 3,9. 281-298, 2008. FORD,D. H; LERNER, R.M.Davelopmentat ystems theory: an Intogrtive sproch, Newbury Park, CA! Sage, 19 CGERGEN,K J. Realities and slationships, Cambri: Harvard Univesity Pres, 1994. (GUBA.E. G. The paradigm dialog. Newbury Park: Sage, 1800. (QUICHARD, 4 La DAPP: Nowvslle méthode pour ader Iyséens st tutiants& construire ours projets. L'Orientation Sevleireet Profevonnelte 16, . 7-295, 198 Career education in France: now objeetives and new ‘methods. British Journal of Gudance and Counselling, 17, p ‘Cadres ot formes identares viariantes et pratiques Sm orientation, LOrentation Solaire ot Profssionnele, «29, i. p 161-212, 2000. Caco ounscling for haan development: sn interationat Forepective. The Carver Deslonmen! Quarter, Sl, m4, P 506-821, 2005. Lifelong se-consteucion. International Journal for Bilacational and Vacational Guidance, by, 11-124, 2008 Proposition d'un sehéma dentretien constructivate do ‘ipaal en oventtion pour dex allecents ou de eu adultes Wonientaton Scoleiree Profesional, 3p 419-440, 2008. (Ong). La nowelleddomurte er activi professionals prot personnel. Pasa: Qui Plus Bs, 30080. constructing Jura! of Vocational Behav 2008, 1, HUTEAU M.Priclogiada orients. Liskow natitto rage, 2001 orientation sslareet prafesionnells. Dunod Paris 2005, LEN, Carer thaory fom an international perspective. {Carer Deeetopment Quateriy x4, np 17-28, 2005, HARTUNG, Pd. Integrated carter antessmont and counseling ‘mindsets, model snd methods x: WALSH, WB; SAVICKAS, M L-(Orgs) Handbook of ocational pvchoogy: theory, esearch and practice. Mabwab: Lawrence Erlbaum Atsociatey, 2008, p METZ, A. J; GUICHARD, J. Weatlonal peychology and neve ‘hallengos The Carzer Development Quarterly ¥ 1, p 310-318, 2009, PAIVA,¥ A psiologiaredescobrir a nx? Psicologia em nuda, Ep. 1-651, 2008 ‘PRYOR. RG. LAMUDSON, NF; BRIGHT. H. Probes nt posites: the strategie counseling inplictions of the {Chet Theory of Carers. The Carer Development Quarter ‘56, p 909.318, 2008, BRIGHT. JLE.H, The chaos theory ofexrers Australian Taare of Carer Desslopment, 12,2 12-20, 2030, Tralaion ofcarvers Australian sournal of Psyehology 88 dp 121125, 20038, ‘Thad soen onder and chaos, but had thought iBay were diferent” The challenges of Chaos Theory fr carver ‘evelopment, Australian Journal of Career Decelopment 13, p62, 2008 ms Chaos in practice: techniques for earcer ‘mansions Avatralianstourel of Career Detlopment, 14, ____ Luck readiness index manual. Sydney racricTBright and Associates, 2008, Counseling choos: techniques for counselors, Fours af Emplayment Counseling. ©. 2.1.9. 217. 200, Applying Chaos Theory to earcs and iractors Journal of Voeational Behavior, 2007 RIBEIRO, M.A. Carreira: transformagbes de ums concypeio na teoritona priien In; Pacalogiae gata de psoas: fallin eins temas alls (ica, competenca e carrer. ‘So Pauls Veto, 20004 p. 119-168, A trsetria da careira como construc teéricopriticn ‘em poposta dilétien da carveirapaicssocal. Cadernos de Prstlgia Social dy Trabolho, 12, n-2,p 208-216, 2000 RICHARDSON, MS; CONSTANTINE, K; WASHBURN, M [Newelirections or theory development in vocational psychology p. 37540, In: WALSH, WB, SAVICKAS, M. L. (Orgs). Hendbook of socational pavchology:theors research and practice. 3, of Maha, Ni: Lawrence Erlbaum Associates, 2005.81 84 RIVERIN-SIMARD, D. Le concept du chaos vocationnel: un ps thedrigue a abe dy XXI stele? L‘Orientation Selaire et Profersvonnll, 2,04, ps A078 1996 RIVERIN-SIMARD, D, Work and personality. Monteeah Meridien, 1908 Career development ine dhanging content ofthe second iartol working lif In: YOUNG, %-A COLLIN, A. (Orgs Phe Futur of career Cambridge: Cambridge, 2000, p, 116-180. SANTOS, B§. Por uina concepio multicultural de direitos hhumanos In: SANTOS, 1. 8 (Ore Resonherr para err (Or caminhos do cosmopaitnano ulteultural. Rio de Janene Cele Broiler, 2008p. 47-488 SAVICKAS, ML. Constructivist counting for career indecision, Carver Development Quarterly, 43,198, p. 969-95, __. Cavour adaptability: an integrative construct for lio: ‘Span lie-space theory. The Career Development Quarter, 46, m8, p 247-259, 1997, Renovating te psychology afeareers fr the twenty-first, untury. Inv COLLIN, A YOUNG, R.A. (Ongs). The future af aver: Cambridge: Cassie Usivorsity Prov, 2000p. 8-68 Carer construction: dveopmental theory of vocstiona ishavio. In: BROWN, Dot ol. Cirer choice and development San Francie: Josey Baos, 2002 p. 140-208,

Você também pode gostar