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A Historia Da Psicologia Resumo
A Historia Da Psicologia Resumo
Apesar, que atualmente alguns desses princípios tenham sido abolidos dos
centros acadêmicos, muitos não possuem senso crítico do momento histórico atual
do Brasil, ou das ciências que formam e modelam seus cursos de formação.
Enquanto no estudo da Psicologia, em termos Brasil, não foi ameaça para o regime
implantado durante o sistema militar, pois o estudo da mesma e a sua concepção
como ciência se formou na qualidade tradicional, o que equivale uma visão
estritamente individual do homem, reduzindo sua concentração para reflexões
coletivas, a quais poderiam levantar questionamentos para tais mudanças políticas.
Portanto, a formação acadêmica em Psicologia possui deficiências, pois não está
sendo formado profissionais capazes de construir a Psicologia, apenas a
manifestação do passado imposto autoritariamente, a qual buscam o aprimoramento
técnico com base na análise das teorias.
Porém, ao olharmos na superação do estudo da Psicologia como ciência,
podemos entender que estudar a história da Psicologia é aprende-la na sua
totalidade, ou seja, compreender como, porque e quando ela foi criada. Estudando a
sua história é também estudar a história do homem como produtores de
conhecimento, pois é na história dos homens que se faz a história do pensamento
humano, apropriando da sua humanidade e dos seus fenômenos psicológicos como
algo que lhe pertence. Portanto, a construção da subjetividade humana está
interligada a processos de transformação, tanto material como espiritual, onde a
constituição de subjetividade é um processo que se dá pelas relações sociais do
homem no mundo, ou seja, a sua própria história.
Se analisarmos as sociedades pré-capitalistas, a construção da subjetividade
não se dava se forma plena, como para a sociedade grega colocava a natureza
como referência para o homem, enquanto a sociedade medieval tinha a ordem
divina como referência sobre o homem, impossibilitando uma apropriação plena de
si. Já na sociedade capitalista, o homem passa a ser livre e natural, ou seja, o
homem é naturalmente dono de si, buscando se realizar guiado por seus próprios
interesses, contrapondo qualquer característica sobrenatural.
Enquanto nas sociedades pré-capitalistas o indivíduo não era permitido
mover-se socialmente devido as estruturas sociais hierarquizadas impostas, na
sociedade capitalista há uma movimentação na estrutura social, ou seja, o indivíduo
constrói ou descobre a verdade a partir de si mesmo, a partir de suas capacidades,
independente de ordem externa. É assim, que nasce a Psicologia, para
compreender o comportamento, os fenômenos psicológicos, a subjetividade do
homem e garantir a sua adequação à sociedade vigente.
Para compreender a história da Psicologia é preciso compreender sua
constituição como ciência, aprendendo seus conceitos psicológicos em suas teorias,
é compreendê-la como produção humana, entendendo o homem como ser histórico
que se faz na e pela história. E a concepção de história que entende esses objetivos
é a Materialista Histórica Dialética (MHD) representada na Psicologia pela Teoria
Histórico-Cultural, que, segundo Bock, (2001, p.17-18)