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OSCE IV

COMO PASSAR!!

HAM IV

FELIPE RIBEIRO - MEDICINA


OSCE IV - ADULTO
FELIPE RIBEIRO – MEDICINA

ANAMNESE Paciente relata que há quinze dias surgiu caroços


do lado esquerdo do corpo que coçam. Relata
 Identificação
também que o mesmo teve infecção de urina há
 Queixa principal 2 meses, que foi tratada com
 História da doença atual – HDA amoxicilina+clavulanato 400mg, 3ml de 12/12h por
 História patológica pregressa – HPP 7 dias. Há aproximadamente 40 dias o paciente
 História patológica familiar – HPF tem dificuldade ao urinar, faz força e chora. Teve
 História social – HS febre há dois dias. Nega sintomas respiratórios
 Interrogatório sintomatológico – IS e gastrointestinais

IDENTIFICAÇÃO HISTÓRIA PATOLÓGICA PREGRESSA - HPP

Nome, idade, sexo, cor, estado civil, profissão, Cirurgias, alergias, traumatismo, internações,

naturalidade e religião. outras doenças recentes

Paciente relata episódios anteriores de ITU. Fez


QUEIXA PRINCIPAL
tratamento medicamentosos por 7 dia. Nega
Motivo que trouxe o paciente ao médico nas demais comorbidades. Nega alergia
palavras dele medicamentosa ou alimentícia. Nega internações
“Paciente vem ao consultório relatando infecção previas, cirurgias e tratamento para outras
de urina novamente e “carocinhos” no corpo ” doenças.

HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL - HDA HISTÓRIA PATOLÓGICA FAMILIAR - HPF

Início, localização, duração, intensi dade, tipo, Patologias na família, câncer, HA, TB ...
fatores de melhora, fatores de piora, sintomas Paciente nega comorbidades pregressas
associados, situação atual, medicamentos (familiares) ou não se lembra de forma sucinta.
usados

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HISTÓRIA SOCIAL - HS  Plano
 Globoso – panículo adiposo ou liquido
Alimentação, atividades físicas, digestão, etilismo,
ascítico
tabagismo, sono, tipo de moradia, renda familiar,
mora com mais alguém, animal doméstico,  Escavado – emagrecimento

medicações que se faz uso  Avental – paciente obeso


 Pendular – gravidez
Paciente não faz atividades físicas e se alimenta
 Cicatriz
com muito carboidrato. Nega etilismo e
tabagismo. Mora em uma residência de alvenaria,  Abaulamentos

possui saneamento básico e mora sozinho, c uida  Pilificação


de um cachorro e só faz uso da medicação para  Lesões cutâneas
tratamento de ITU.
AUSCULTA
ABDOMEM Realizado nos quatros quadrantes
1. Inspeção
 Presença de ruídos hidroaéreos
2. Ausculta
3. Percussão PERCUSSÃO
4. Palpação Percussão nos quatros quadrantes

INSPEÇÃO PALPAÇÃO

Palpação nos quatros quadrantes

Dividida em

 Superficial - suave
 Profunda

PALPAÇÃO DO FÍGADO

Pede ao paciente que inspire e expire.

Dividida em

 Técnica de mathieu ou em garra


 Técnica de lemos-torres

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Palpação com técnica em garra

Palpação em posição de Schuster

PONTOS DOLOROSOS

Palpação com técnica de lemos-torres

PALPAÇÃO DO BAÇO

Posição de Schuster. Paciente lateralizado, perna


direita ereta, esquerda dobrada e mãos atrás da
cabeça.
SINAL DE MURPHY

 Ponto cístico – Sinal de murphy


 Peça que o paciente continue respirando.
 Será positivo quando tiver parada brusca
da inspiração durante a compressão do
Posição de Schuster ponto cístico indicando colecistite aguda

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Sinal de Murphy Sinal de Rovsing

SINAL DE BLUMBERG SINAL DE GIORDANO

 Ponto de McBurney – Sinal de blumberg Paciente sentado, fazemos a punho percussão no

 Manobra da descompressão súbita. flanco direita e esquerdo (atrás) (indicativo de


inflamação ou infecção)
 Dor à descompressão abdominal
indicando irritação peritoneal ou
apendicite

Sinal de Giordano

COMO ESCREVER

ABDOME: plano, sem lesões de pele, cicatrizes,


circulação colateral, retrações ou abaulamentos.
Sinal de Blumberg
Peristalse não identificável à inspeção. Ruídos
SINAL DE ROVSING hidroaéreos presentes nos quatro quadrantes

Examinador com punho fechado vai fazendo (+/IV). Ausência de timpanismo difuso e macicez

movimentos “em rolamento” seguindo o trajeto do em flancos. Traube livre. Fígado e baço não

colón descendente. Ou se preferir, faz palpáveis. Abdome indolor à palpação profunda e

compressão em um lado onde queixará de dor superficial

no outro lado (vamos movimentar o gás e o


paciente sentirá dor no outro lado do corpo)

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HEPATIMETRIA impulsos (vontade de urinar durante o exame da
próstata ou vontade de defecar durante a
inspeção das mucosas intestinais). Também
mencione que isso não vai levar a micção ou
defecação real. Peça ao paciente para avisá -lo,
no entanto, se ele sentir dor.

1. Coloque as luvas
2. Utiliza-se luva e gel lubrificante
Dividida em 3. Peça ao paciente que esteja de bexiga
vazia
 Inspeção
4. Solicite que o paciente fique na posição
 Percussão
genupeitoral (de 4 com o peito sobre a
 Hepatimetria
mesa) ou de sims
Percutir acima do mamilo e vai descendo 5. Exponha o anus com o dedo indicador
polegar da mão esquerda e com o
Acima do mamilo você está percutindo som claro
indicador da mão direita introduza e faz-
pulmonar
se compressão continua e firme para
Chegou no fígado o som será maciço (macicez
baixo, com intuito de relaxar o esfíncter
hepática) percuti até o som mudar (próximo ao
externo.
abdômen – som timpânico)
6. Verifique se há anormalidades na pele,
Pega uma fita de medição e mede do início do fissuras, abaulamentos e nódulos.
som maciço ao final do som maciço 7. Veja simetria, tamanho, limites, superfície,
consistência da prostata
Normal: 6 a 12cm

TOQUE RETAL

Explique ao paciente o que vai acontecer

Diga ao paciente que você logo irá inspecionar a


porção final do intestino (e próstata), examinando
o ânus e apalpando dentro do ânus com um
Posição genupeitoral
dedo. Explique que, em princípio, o exame é
indolor, mas o paciente pode sentir alguns

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AFU – ALTURA DO FUNDO UTERINO

1. Higienização das mãos


2. Explicação do procedimento
3. Posicionar a gestante em decúbito dorsal,
Posição de SIMS com o abdome descoberto
4. Pegue a fita métrica
OBSTETRÍCIA
5. Se coloque a direita do paciente
 Exame físico no pré-natal 6. Parte metálica da fita (a pontinha) na
 AFU – Altura do fundo uterino sínfise púbica
 Manobras de leopold 7. Segura a fita na sínfise púbica e com os
 Mamas dois dedos da outra mão (indicador e
médio em formato de tesoura) coloca -se
EXAME FÍSICO NO PRÉ-NATAL a fita no meio deles e vai subindo a
 Examinar as mucosas barriga até o final do útero
 Verificar a pressão arterial, peso e pulso
 Realizar AFU
 Realizar manobras de leopold (após 28 ª
semana de gestação)
 Realizar exame das mamas
 Ausculta do BCF
o Normal entre 120 a 160 bpm
o Entre a 7ª e a 10ª semana com
auxílio do sonar doppler, e após a
24ª semana, com pinard.
o Lembrar que se verifica no DORSO
Na Figura acima, mostra-se a técnica de medida
fetal
na qual a extremidade da fita métrica é fixada
 Fazer outros exames se necessário
na margem superior do púbis com uma mão,
deslizando a fita entre os dedos indicador e
médio da outra mão até alcançar o fundo do
útero com a margem cubital dessa mão .

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Na Figura acima, a fita é colocada debaixo da
borda cubital.

MANOBRAS DE LEOPOLD

MNEMÔNICO: SOAI

 S ituação – 1º TEMPO
o Longitudinal
o Transversa
o Oblíqua

 O rientação – 2º TEMPO
o Dorso fetal

 A presentação – 3º TEMPO
o Cefálica
o Pélvica MAMAS
o Córmica
 Inspeção estática
 I nsinuação – 4º TEMPO  Inspeção dinâmica
o Penetração da apresentação  Palpação mamaria
 Palpação de linfonodos
 Expressão papilar

INSPEÇÃO ESTÁTICA

Solicite que a paciente fique despida e sentada


com os membros superiores relaxados ao lado

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do seu corpo. Nessa etapa se avalia pele, A palpação mamaria deve seguir movimentos
contorno, forma, volume, abaulamentos, aspecto horários da porção mais externa a mais interna,
pupilar, edemas e simetria. até chegar a porção central da mama, onde está
o complexo aerolopapilar

Lembrar que a palpação envolve as mamas,


INSPEÇÃO DINÂMICA axilas e fossas supra e infraclaviculares

Solicite que a paciente fique sentada e iremos PALPAÇÃO LINFONODAL


pedir que ela realize alguns movimentos, como
Solicite que a paciente fique sentada.
por exemplo levantar os braços para acima da
cabeça ou colocar as mãos na cintura. A Vale salientar que o exame e feito com as mãos
avaliação será com o mesmo objetivo da anterior. trocadas, ou seja, a mão direita verifica os
linfonodos do lado esquerdo.

Apoie o braço da paciente em seu braço para


que relaxe os músculos. Os dedos do examinador
devem ser colocados na parte superior da axila.

PALPAÇÃO MAMARIA

Solicite que a paciente fique em decúbito dorsal


e coloque as mãos atrás da cabeça com os
braços abertos. A paciente deve estar coberta
pelo lençol, quando for iniciar o exame da mama EXPRESSÃO PAPILAR
direita, descobre a mama direita e faça o exame,
Após a finalização da palpação, faz-se uma
ao finalizar cubra a mama direita novamente.
delicada pressão no nível da aréola e da papila
*Faça o mesmo para a outra mama*

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para que seja analisado as características da
secreção

Utiliza-se o dedo polegar e indicador aplicando


pressão suave.

Nota: A locais que informam que o exame de


mamas só se finaliza com a expressão papi lar.
Entretanto, outros locais afirmam que a
expressão papilar deverá ser realizada
rotineiramente se houver história de secreção
espontânea ou presença de nódulos, devendo ser
registrado a cor, consistência, quantidade e local
exato.

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OSCE IV - PEDIATRIA
FELIPE RIBEIRO – MEDICINA

MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS > 2 ANOS

 Peso  Utiliza a balança vertical


 Estatura  Lembrar sempre de regular a balança

PESO ESTATURA

 < 2 anos  Comprimento – individuo deitado


 > 2 anos  Altura – individuo em pé

< 2 ANOS < 2 ANOS

 Utiliza a balança de bancada


 Paciente despido
o Lembrar de retirar a frauda.
 Cobrir a balança com um lençol e/ou algo
que estiver no local
o Lembrar de tarar a balança após
cobrir

 Utiliza o estadiometro
 Lembrar que o ponto fixo fica na cabeça
e o móvel nos pés
 Deixar o bebê em posição ereta

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> 2 ANOS PERÍMETRO TORÁCICO E ABDOMINAL

FONTANELAS
 Utiliza o estadiometro vertical
 Lembrar que a criança deve estar em
posição ereta, descalça e com as costas
na haste olhando para frente.

PERÍMETRO CEFÁLICO

Geralmente palpadas até os 2 anos de idade

 Fontanela anterior – bregmática


 Realizada em toda consulta até os 3 anos
o Cerca de 1 – 3cm
de idade
o Fecha entre 8 – 18 meses
 A fita métrica deve ser posicionada no
 Fontanela posterior – lambdoide
occipício (parte de trás da cabeça) do
o Cerca de 1cm
bebê e conduzida até a glabela (parte da
o Fecha aos 2 meses
frente)
 Lembrar que a fita deve passar pelo
pavilhão auricular

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REFLEXOS PRIMITIVOS PRESSÃO PALMAR

 Reflexo de moro
 Pressão palmar
 Pressão plantar
 Reflexo cutâneo-plantar
 Reflexo da marcha reflexa
 Reflexo de busca ou voracidade
 Reflexo de sucção Como fazer: Examinador deve posicionar o dedo

 Reflexo de galant indez na palma da mão da criança.

Oque será observado: Flexão dos dedos “ele irá


REFLEXO DE MORO
pegar seu dedo”

PRESSÃO PLANTAR

Como fazer: Num movimento súbito, o examinador


solta a criança, simulando uma queda. Como fazer: Examinador coloca o polegar na
planta do pé do bebê, logo abaixo dos dedos.
Oque será observado: Abdução e extensão dos
membros superiores. Oque será observado: Flexão dos dedos

Desaparecimento: por volta do 5º ou 6º mês de


vida do bebê

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REFLEXO CUTÂNEO-PLANTAR REFLEXO DA BUSCA OU VORACIDADE

Como fazer: Examinador deve tocar a região


perioral da criança, o que fará com que ele vire
Como fazer: Examinador deve estimular a porção a cabeça em direção ao estimulo.
lateral do pé da criança, no sentido proximal -
Oque será observado: Criança irá abrir a boca e
distal.
realizará uma tentativa de sucção com protrusão
Oque será observado: Extensão (para trás) do da língua
hálux que, apesar de ser um indicativo patológico
de lesão neurológica no adulto, é considerado REFLEXO DE SUCÇÃO
normal na criança

REFLEXO DA MARCHA REFLEXA

Como fazer: Introduz um objeto na boca da


criança, como uma chupeta ou o próprio dedo do
examinador

Oque será observado: O Bebê iniciará um


processo de sucção, imitando uma amamentação
Como fazer: Examinador deve segurar e
mamaria.
suspender a criança pelo tronco, mas permitindo
que ela toque os pés em uma superfície

Oque será observado: Através da inclinação do


corpo da criança ela irá obter apoio plantar
querendo “caminhar”

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REFLEXO DE GALANT

Como fazer: Criança em decúbito ve ntral,


suspenso ou não pelo examinador, o qual deve
realizar um estimulo tátil na região dorso -lateral
da criança.

Oque será observado: Tanto o quadril quanto o


tronco da mesma se direcionarão para o lado no
qual ocorreu o estimulo, ou seja, será observado
um encurtamento do tronco ipsilateral

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