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Pedogeografia
Pedogeografia
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Máxima Do Subtotal
Tuto
Capa 0.5
Índice 0.5
Recomendações de melhoria
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Índice
1. Introdução.................................................................................................................................5
1.1. Objectivos..........................................................................................................................5
1.1.1. Geral...........................................................................................................................5
1.1.2. Especifico...................................................................................................................5
1.2. Metodologia.......................................................................................................................5
2. Contextualização.......................................................................................................................6
2.1. Propriedades físicas, químicas e biológicas dos solos.......................................................6
2.1.1. O Solo.........................................................................................................................6
2.1.2. Propriedades Físicas dos Solos..........................................................................................6
2.1.2.1. A Cor..........................................................................................................................6
2.1.2.2. A Textura....................................................................................................................7
2.1.2.3. A Estrutura..................................................................................................................8
2.1.2.4. Consistência............................................................................................................8
2.1.2.5. Tenacidade ou Dureza............................................................................................9
2.1.2.6. Adesividade............................................................................................................9
2.1.2.7. Plasticidade...........................................................................................................10
2.1.2.9. Contractilidade.........................................................................................................10
2.1.2.10. Drenagem..............................................................................................................10
2.1.2.11. Porosidade.............................................................................................................10
2.1.2.12. Permeabilidade......................................................................................................10
2.1.2.13. Densidade..............................................................................................................11
2.1.2.14. Temperatura..........................................................................................................11
2.1.3. Propriedades Químicas....................................................................................................11
2.1.3.1. Poder de Absorção....................................................................................................11
2.1.3.2. PH do Solo................................................................................................................11
2.1.3.3. Acidez do Solo.........................................................................................................12
2.1.4. A Retenção e Troca de Iões no Solo................................................................................12
2.1.5. Propriedades Biológicas do solo......................................................................................13
3. Conclusão................................................................................................................................14
4. Referência Bibliográfica.........................................................................................................15
1. Introdução
O presente trabalho é da cadeira de Pedogeografia que tem como tema: Propriedades físicas,
químicas e biológicas dos solos. Neste contexto as propriedades são também características que
conferem aos solos determinadas aptidões, aparência, aplicação, grau de fertilidade, em suma
influem na estabilidade do solo, na fixação de raízes e na maior ou menor facilidade de trabalho.
No estudo dos solos são utilizados vários critérios, entre eles a textura e a composição. No que
diz respeito a composição, no solo existem três fases de material: uma fase sólida, uma fase
líquida e uma fase gasosa. Solo é a camada mais superficial da crosta, e composto por sais
minerais dissolvidos na Água. O solo é um dos elementos naturais essenciais para a vida no
planeta, É o processo pelo qual o solo vai se Esgotando (perdendo Nutrientes).
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
1.1.2. Especifico
1.2. Metodologia
Para fazer face a realização do trabalho foi necessário a consulta de fontes de modo a adquirir
informações que versam sobre o conteúdo em estudo. As tais fontes incluem manuais físicos que
se referem a livros e trabalhos realizados anteriormente e manuais electrónicos adquiridos por via
da internet e os seus respectivos indicadores que estão presentes na última página do trabalho,
onde estão pontuados como referencia
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2. Contextualização
2.1. Propriedades físicas, químicas e biológicas dos solos
2.1.1. O Solo
O termo solo origina-se do Latim solum – suporte, superfície, base. A concepção de solo
depende do conhecimento adquirido a seu respeito, de acordo com o modelo conceptual que ele
representa nas diferentes actividades humanas. Dentre as diversas definições de solo, a que
melhor se adapta ao levantamento pedológico é a do Soilt axonomy (1975) e do Soil survey
manual (1984):
A cor o solo depende não só do material de origem mas também da combinação dos factores de
formação. A cor do solo é uma propriedade mais fácil de ser observada. Muitos solos são
conhecidos pelas cores que apresentam e é mais fácil memorizar os nomes quando associados as
core. Existem solos de várias cores: castanho, preto, vermelhos, esbranquiçados e outras. As
cores geralmente denunciam a riqueza em materiais orgânicos, textura, tipo de argila e compostos
presentes. Matéria orgânica sobretudo o húmus (Ca, Na, K, Mg, C, N) confere a cor escura aos
solos por isso intuitivamente associa-se a cor escura a fertilidade do solo. A cor afecta, porém,
directamente a temperatura e desempenha um papel importante em certos fenómenos no solo
como a fertilidade. De maneira geral, a matéria orgânica tende a comunicar aos solos cores
escuras, nomeadamente no estado húmido. Assim, os solos orgânicos têm as seguintes
características:
Horizontes orgânicos de solos minerais são geralmente pardos – escuros a negros (tanto
mais escuros quanto maior o grau de decomposição);
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A cor parda pode ser devida a óxido de ferro ou a influência combinada de óxido de ferro e
matéria orgânica;
A cor vermelha ou laranja dos solos é devida em geral a óxidos de ferro não hidratados ou
de certos compostos de manganês – indicam boas condições de drenagem e de arejamento;
As cores amarelas são devidas a óxidos de ferro mais ou menos hidratados e,
possivelmente a mistura de óxidos de ferro e de alumínio.
As cores cinzentas claras a esbranquiçadas de todo ou parte de perfil, podem ser devidas
a constituintes muito diversas: caulinite, carbonato de cálcio e de magnésio, gesso,
concentrações de sódio, materiais quartzosos e feldspatos entre outros.
2.1.2.2. A Textura
É a proporção relativa em tal solo de lotes constituídos por partículas minerais de dimensões
compreendidas entre certos limites. Para a definição de classes de textura consideram-se diversos
lotes da chamada terra fina, que passa por um crivo com orifício de 2 mm de diâmetro. O termo
textura refere-se a proporção relativa das fracções de areia, limo e argila em solo. Raramente um
horizonte é constituído de uma única fracção, mas de combinação dessas três, a qual define a
classe de textura. Estas são identificadas graficamente nos diagramas triangulares feitos com esse
propósito.
Uma amostra, por exemplo, é classificada como arenosa se tem mais de 80% de fracções de
tamanho areia; argilosa se possuir mais de 35% de argila; e barrenta, ou franca, se tiver as
três fracções em quantidades equilibradas.
Algumas vezes, com fins práticos, os solos arenosos são referidos como de “textura
grosseira”, os barrentos como de “textura média” e os argilosos como de “textura pesada”.
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2.1.2.3. A Estrutura
É a característica física do solo expressa pelo tamanho, forma e arranjo das partículas e dos
respectivos vazios, considerando-se não só as partículas individuais da areia, limo e argila, mas
também as partículas compostas (pedes ou agregados estruturais). Na estrutura distingue-se
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dos lotes a qualquer forca que tende a desfaze-los denomina-se consistência e, na prática, é
determinada pressionando-se um lote do solo entre os dedos. O grau de consistência do solo vai
mudando em função da:
Textura;
Tipos dos minerais;
Da fracção da argila;
Óxidos de ferro, entre outras.
A consistência do solo pode ser determinada em três estados de humidade:
Molhado – para determinar a plasticidade e a pegajosidade;
Húmido – para a verificação da freabilidade;
Seco – para a verificação da dureza ou tenacidade.
A consistência é a resistência que o solo oferece a deformação ou a ruptura por acção de força
externa através de instrumentos aratórios (enxada, charrua, etc.). A consistência pode influenciar
no crescimento das raízes, e a susceptibilidade do solo a compactação e a erosão. Dela depende a
escolha da altura para a mobilização do solo. Esta propriedade pode ser modificada incorporando
no solo correctivos (estrumes, calcário, etc.), ou por meio de trabalhos de mobilização bem
conduzidos. A consistência é avaliada pela:
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2.1.2.7. Plasticidade
É a capacidade que o solo tem de se deformar por acção da pressão exercida, ou seja é a
possibilidade de, amassando um pouco do solo com água, o moldar, de modo a conservar a forma
que for dada. Resulta da existência de quantidade suficiente de argila e, por isso pode ser usada
como forma de verificar no campo, aproximadamente a textura.
2.1.2.8. Expansibilidade
2.1.2.9. Contractilidade
É a capacidade que os solos têm de diminuir de volume. Os solos que se expandem ou contraem
podem formar fendas.
2.1.2.10. Drenagem
É a Capacidade que o solo tem de deixar passar água no seu perfil (drenagem interna),
Capacidade de escoamento de água à superfície esta relaciona-se estreitamente com a topografia.
Os solos leves, arenosos ou de baixa densidade têm geralmente boa drenagem; Os solos pesados,
argilosos, elevada densidade possuem menor capacidade de drenagem ou seja tem drenagem
deficiente.
2.1.2.11. Porosidade
É a proporção de poros em relação ao volume total, está relacionada com a densidade. A
porosidade regula a rapidez de transporte da água e do ar no solo. Aos solos que deixam passar
água e ar facilmente dizem-se premiáveis.
2.1.2.12. Permeabilidade
A permeabilidade pode ser medida por intermédio da porosidade, que é o conjunto de espaços
vazios entre as partículas ou agregados do solo. Podendo ser determinado pela seguinte fórmula:
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p− p '
p= Onde: P= peso especifica real e p’= peso especifica aparente
p
2.1.2.13. Densidade
Também designada por massa volumétrica aparente. Corresponde à massa de solo seco por
unidade de volume de solo. Este peso varia com a pressão, como é natural, porque os espaços
intercalares podem ser maiores ou menores. Determina-se colhendo um volume conhecido do
solo com uma sonda especial para manter a estrutura natural (sem compactar), e secando-o a
105ºC e de seguida pesa-se. Nesta propriedade verifica-se uma interessante contradição. Os solos
vulgarmente chamados pesados (argilosos), tem menor peso específico que as areias. Costuma-se
chamar-lhes pesados por causa da resistência que opõem aos instrumentos de trabalho o que
torna-se fácil nas areias.
2.1.2.14. Temperatura
O calor do solo provém, na sua quase totalidade, da energia radiante emitida pelo sol. Porém
existe outras fontes secundárias tais como: Calor proveniente do centro da terra; as chuvas
quentes do verão intertropical; calor da hidratação do material coloidal do solo (húmus);
decomposição da matéria orgânica. A temperatura do solo exerce maior ou menor influencia em
algumas das suas características:
O poder de absorção está relacionado com as partículas coloidais minerais (argilas) e compostos
húmicos. Portanto, é tanto maior quanto maior for a riqueza do solo em argilas.
2.1.3.2. PH do Solo
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caso do solo, o pH não constitui um valor constante e característico, sofrendo inúmeras variações
relacionadas, por exemplo, com o teor da água do solo.
O PH da maioria dois solos situa-se entre 4 e 8,5. O PH inferior a 4,5+ prejudica a nutrição e o
desenvolvimento das plantas pelas seguintes razões:
Há, no entanto plantas que preferem solos muito ácidos, como a Hortênsia e o chá. Desconhece-
se se trata de acidófilas ou de exigências de alumínio. O valor do pH do solo é mais elevado, por
Exemplo, nos solos de origem granítica, que são ácidos.
A maior ou menor acidez de um solo reflecte-se nas espécies vegetais que os cobrem, sendo
muito importante na distribuição da vegetação.
Por troca iónica intende-se o processo reversível pelo qual iões retidos na superfície de uma face
sólida são permitidos entrar em contacto com outros sem alteração sensível ou decomposição
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Equivalente de iões em solução de uma face líquida. A retenção de iões sob forma permutável é
uma das propriedades que se verifica em substâncias que se encontram no estado coloidal. Esta
retenção explica-se essencialmente por absorção electroestática. As partículas coloidais (iões)
têm cargas eléctricas, o que se comprova pelo fenómeno de electrofose ou catafose introduzindo
os eléctrodos ligados a uma bactéria numa Solução coloidal. Sob influência das correntes
eléctricas as partículas coloidais vão para o eléctrodo negativo ou para o positivo conforme se
trate de colóides de electronegativos e electropositivos respectivamente. Uma parte substancial de
argila do solo e as substâncias únicas propriamente ditas estão em estado coloidal.
Muitos solos desenvolvem carga de um e de outro tipo o que é evidenciado pela propriedade de
complexo coloidal de absorver catiões (cargas positivas) e aniões (cargas negativas) e diminui as
cargas positivas de complexos coloidais do solo, verificando-se o contrário quando o PH diminui.
A troca de catiões e a reacção de troca entre quantidade equivalente de catiões absorvidos nas
partículas coloidais do solo e soluções coloidais na água do solo, também há fenómenos de troca
entre os catiões absorvidos das partículas coloidais do solo e catiões das plantas ou catiões de
outras partículas. E os catiões de trocas quantitativamente mais importantes no solo: Ca, Mg, K,
Na, Al e H.
Dá-se o nome de húmus à parte da matéria orgânica que sofreu intensa decomposição e atingiu
um certo grau de estabilidade. A natureza do húmus está directamente relacionado com o seu
ambiente. Assim, classifica-se o húmus em 4 categorias, segundo a actividade biológica
decrescente:
A pois a contextualização deste trabalho pode se concluir que: apropriada física, químicos, e
biológicos podem ajudar a garantir a manutenção da qualidade física do solo. Os solos
apresentam uma incrível rede de complexos físicos de superfícies sólidas, poros, e interfaces que
fornecem o ambiente para inúmeros processos químicos, biológicos e físicos. Estes, por sua vez
influenciam no crescimento das plantas, hidrologia, manejo do ambiente, e usos do solo pela
engenharia. A natureza e propriedades das partículas individuais, sua distribuição de tamanhos, e
seu arranjo nos solos determinam o volume total do espaço poroso, bem como o tamanho de
poros, impactando desse modo nas relações de água e ar. A estrutura do solo está relacionada
com a presença no solo de grandes moléculas minerais, como as das argilas, e orgânicas, como as
do húmus ou ácidos húmicos. Dos diferentes aspectos estruturais característicos de um solo, uns
são observados à vista desarmada (a macroestrutura), e outros só são visíveis ao microscópio (a
microestrutura). A estrutura do solo é importante sob o ponto de vista pedológico e agronómico.
A consistência do solo está relacionada ao comportamento de solo a diferentes teores de
humidade. O PH dos Solos: o grau de acidez de um solo está ligado a concentração de iões de
hidrogénio e de alumínio – exprime-se em PH. A origem do PH dos solos está relacionada com a
matéria orgânica, os aluminocilicatos das fracções finas dos solos, os sesquióxidos, certos sais
solúveis.
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4. Referência Bibliográfica
CARNEIRO, M.A.C. SOUZA, E.D. REIS, E.F., PEREIRA, H.S.& AZEVEDO, W.C.
Atributos físicos, químicos e biológicos de solo de cerrado sob diferentes sistemas de uso
e manejo. Bras. Ci. Solo, 33:147-157, 2009.
AMARO F. J. - Física do Solo: Conceitos e aplicações. Fortaleza, 2008.
DA COSTA, J. Caracterização e constituição do solo. Lisboan, Fundação Calouste
Gulbenkian, 1991.
PALMIERl, F. e LARACH, 1.0.1. (1996). Pedologia e Geomorfologia. ln:
GeolllO/fologia e Meio Ambiente. Orgs. A1. T. Guerra e S.B.Cunha. Editora Bertrand
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RESENDE, M., CUR, N, REZENDE, S. B. e CORRÊA, G. F. (1995) Pedologia: base
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VERENNES, Amarelis de. Produtividade dos solos e ambiente. Lisboa. Escolar Editora,
2003.
https://sopra-educacao.com/2021/01/22/composicao-textura-e-estrutura-do-solo/
https://sopra-educacao.com/2021/02/12/propriedades-fisicas-dos-solos/
https://cetesb.sp.gov.br/solo/qualidade-do-solo/
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