Liberdade religiosa, também conhecida como liberdade de religião ou liberdade de crença, é um

princípio fundamental dos direitos humanos que garante o direito das pessoas de praticarem a
religião de sua escolha ou de não praticarem nenhuma religião, sem sofrer discriminação ou
perseguição por causa de suas crenças.
Esse direito é protegido por diversos instrumentos internacionais de direitos humanos, como a
Declaração Universal dos Direitos Humanos das Nações Unidas e o Pacto Internacional dos
Direitos Civis e Políticos. Além disso, muitos países incluem a liberdade religiosa em suas próprias
constituições ou leis nacionais.
A liberdade religiosa engloba vários aspectos importantes, incluindo:
1. Liberdade de crença: O direito das pessoas de acreditar em qualquer religião, crença ou
filosofia de vida, bem como o direito de mudar de religião ou abandonar uma crença.
2. Liberdade de culto: O direito das pessoas de praticarem sua religião ou crença de forma
individual ou coletiva, seja em público ou em particular, em templos, igrejas, mesquitas,
sinagogas ou outros locais de culto.
3. Não discriminação religiosa: A proteção contra a discriminação com base na religião ou
crença, seja no emprego, educação, acesso a serviços públicos ou outras áreas da vida.
4. Liberdade de expressão religiosa: O direito de expressar e manifestar as crenças religiosas
de forma pacífica e sem violência.
5. Neutralidade do Estado: O princípio de que o Estado não deve favorecer ou promover uma
religião específica, garantindo que todas as pessoas tenham igualdade de tratamento
independentemente de sua fé.
No entanto, é essencial ressaltar que, embora a liberdade religiosa seja um direito humano
fundamental, ela pode ser limitada em certas circunstâncias, principalmente quando o exercício da
religião colide com outros direitos fundamentais ou ameaça a segurança pública. O equilíbrio entre
a liberdade religiosa e outras preocupações legítimas é muitas vezes tema de debates e discussões
em sociedades diversas.