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eT ee or Fernao Lopes, fw Cronica de D. Joao. I © a) L Quem? ‘Solent ‘bro 2 rant Lopen créta de Jefe ‘Textoa A vida de Fern Lopes ¢ um mistério. Por noni do destino. ohomem através de quem conhe- ‘cemos a histra da geragio que o precedet €n0s ‘quase deseonheeido como pessoa. Nio saberos © quando nasceu, mas presumimos que tl tena aconteidonos anos da ris. Feri Lopes prten- ‘da primeira gercto de depois dos combatentes de Lisboa em se os da batalha de Aljubarota Isto € a gerago dos fihos de D. Jo I~ dino +e Antonio Jos Saraiva. A sua orgem era plebeia, © ese facto expla por certo aextraontndraaten- 0 que reserva na sua excita samaiemiida.O seu nome aparece nos pela primeira ver apenas em us, como guardamor das esrituas da Torre do 1 Castelo de Lisboa. Um ano depois, ¢excrivie dos lives de D Jato lem uaa exere o cargo de ecrt ‘vo da purdade do ifanteD. Fernanda, sendodepols nomeado tabelito gerald rina, ED. Duarte, de quem era muito préxime,atrbuihe uma tenga anual vitals em 13k para escever as crnicas da histra gerl do relna até D, Joo I. Come cronistamor vai 2» exererfungbes, com zlo ecompeténcia até 1s altura em que, por eta «mul velo @ flac €aposenado. Gomes Eanes de Zurara ¢j quem escrevea verso final da tecera prt da Cénica de, foo relativa &tomada de Ceuta (cul primeira versio Damo de Gis tribu ao proprio Fer Lopes Estando anda vivo, ¢ com avancada dade em 450, Julgse que morreu cerca do anode uso 2s Estamos dante de uma das primeira grandes referencias da lingua portugues ‘Com ela com asus excritafuldae atrante,presnciamos uma scestto de acontec: ‘mentos queanunciam um novo tempe, muito diferente da Idade Média az cathe ce sr Feta - tid Dem Li: eat 78 2X El Assinata no teu cadoro, todas as aineas que de acordo com 0 texto, correspen- dem a inormages verdadcras sobre Fem Lopes. 1 Pertonceu baba nobreza. Nasowu depos da Bataha de Ajubarota (1385) Concilouatiidade de cronista com outros cargos ofc (©) Foi incumbico por D. Duarte de recat as crvicas dos rot portugueses até Bivobo () Exerceua sua ativdade ot 20 final do sco XV | or Texto A } ee ee eet Que7y Beer eee eas eee es ee rncpaise a figuras que os viveram ou esto vive.) Pre una sha tne i ura para er Sr ‘pia de proczas ¢ de personalidades com um certo cardcter = terse pment cm nc oder de vor © Doren Poa sco poi si ma eo Scrape se geverg de igus cnet ere cine weer pnp cn connstavescOque ied got ae ‘nem sempre as crénicas eram objetivas e desapaixonadas,sendo ee tte vnc or qm asrcommdea | rn ero Let pode (em ceric acer druntemyoe go Fe onic Ge gst cad ng ta emi [arctan ouotaa amar de verdes era eee cal ina Avan Prema tum deser—Pornatseos herds ¢ 0 povo (sobretudo o povo de Lisboa), formando uma a excwwervornoresson | ess pesotane te dracesn mbt plr ar apesepos a eh, 2 ‘ ean oe "A Cronica de D, Jodo I fou Cronica dlRei dom Joham da boa memoria) de Ferno forclal= Lap ava tenet ange As ear 6 tee fa acne pene prs camps fang on a no oii 0 acini 8 fom Pee inci tates to rane dD Tos operon mal oi as tos da stra de Portugl E fo. a0 mesmo tempo, de uma manera ugestiva sto & he eanareee acon tps ncoptar one senior Gandara wer og08 eee spe aoe Pe cece aren as rene nee rere boca as [Esme nates osc nor oe, gone PF eaten snes rica rao Same 1B} Transcreve do ultimo parégrafo a passagem que explicita 2 finalidade da Crénica de Aer onc oe Sao xi xi NX XIV Créniea de oso 2 Fernie Lopes, Grénica de. Jose! Sr Textoc. Qhuan do? _ orsreresen tenn ent es nsntca dum rs mua ee rece ums crise dindstica em Portugal: D. Bestia fa de D. Fernanda, casa com Joo I de Castel peo qu 3 um futuro filho seu podera subir a0 tono poruguls | Onde? ‘asim que anor Teles asume aregtciadoreina secundada peo se favorito, o conde! PAS = « Andeiro. Aumenta ent, o descontentamento gra durante o renado deD. Fernando sobretudo da burguesia e das clases babs, que viam a nobreza tise dividends da guerra com Castel. fo Mestre de Avi que por incativa propria ou talvearastao pela situago, assume o protagonisme da revolute de Lisboa ao aseasinar o conde Andeio =, ‘em 138, © 20 ser elevado a Regedor e Defensor do Reino. A primeira parte da Crénica de Bie: + D. Joao narra precisamentea morte de Andeioe a progresiva consolidate do Mestre Sy Seater ‘enguanto garantia da independéncia nacional face 4s investidas castelhanas (cerco de pe Lisboa de maioasetembro de1at)[.} A ese contrac period de dole anc de istéria Saas (0985-1385) dedica o cronista 198 capitulos, nos quais se multiplicam as inhas da intriga istic, “%_Femo Lopes di um dro rlevo ao cescete sentiment de naconalidade,o qual fomentado pelos ataques de D. Jodo I de Castela nomeadamente peo longo ceco de isos perantesta ameaca A ntegridade do pls os portugues rektem até timas ‘onsequencas garentnaa asamaindependencia nacional ‘A segunda pare da Crénicade , Jodo éocupada por um period de maior estabi- 2» dade, em que Portugal tem é no aclamado Doo 1a figura do monarca que Ie faltava, Inclusvamente para a fra do pai perante as poténcaseetrangeiras.A batalha de ‘Aljubarrotaea consequente vt sobre ocatelhanos continue onele aglitinador esta parte da crnica na qual se destacam a ages armada condusidas plo rele pelo condestivel An crs Cala Ade Ninn Lieu artes De Famas Lopes dl Bots Did CAM pra {Bi Sintetiza, nummaximo de quarenta cinco patavas, os metvos da sci dint vida om Portugal em 1283, 2 Gi seteciona nica ope que canta pales que preerenem,sequenciamen, ‘2s espagos presents em cada uma cas rass, de acordo como sentido do text, oy / erica de to soars srtinato de naconsidademotiacs vols ——eastehana Pots daconscénlanscora 7 ~e ns 2. itimagdo ..consottagso +. ava... consotsaga0 1. ajuda .ndeinigdo timo go.. inde igo nm hie paeiicamere aceite que Ferdo Lopes ultrapsssou em muito © estatuto de (onista para se tomar am historador no sentido modern doterno. Qual aifrenca? ‘Um cronista er na Idade Média alti encarregado epago por um senor pare complar fais histtrico.O objetivo era ode fzer 0 eogio do senor sobre [quem esreviae qu fisanciavao trabalho. Pr iso mesmo, D. Duarte recomendava, em particular que fossem relates os grandes eto e alta do mui virtuoso e grandes vr es de sepa 20 fzzo,apontava para um rlatoeogieo panegiico ds ets em ‘No entantoFerto Lops fo mais lém do que aqua que dele eexperava: no s6 cae com o possvel rigor of facts. servindo-e dae mals diversas fontesdocumen- fais monumental tesemunhals- como procuros interprets, relatos coreta- mente de modo afaer da sua histra uma lara ceri da verdade- Por isso pide fantia exatdto do que narrval. Mas apesar do seu propéito de sengto total surpreendemosnele multas vezes © ‘omentiiosubjeivo que em naa prejudica de esta 2 sua qualidade de histoiaor. Not as conicas el oferece-nos uma vio caret eintegrada dos diferentes fares que in ‘term no process histric equ tim a ver nomeadamente com aimportincia doe [enhada,nosacontecients plas mascas populares porum ade por outro, peas per sonagensindivuais que lideram ou grupos socials de que io porc-vons. ‘As Crnicas de Femlo Lopes representam asa visto da sociedad, uma visio Bur. gues progresista para alem de serem conatiuides por saboross relatos de acontec ‘mentos em que se recrim ambientes uss, costumes fal de pesonagens individuals © Ccletivasemoctes etrazédas da histria que vio fazendo, or lisa suas Cricas tim ‘9 sabor da reportage. om a marca da subjelvidade espreitando por dette da objetv- ade do relat histrce e factual £ também ido artista da are narrativa qu falamon, naturale. nti ania atrmapso correta de acordo com o sentido da text. (A) Ferno Lopes representa oparadigma docronista medieval (@) Frocurando um:omlaudatir,o ator recoreu a facto ea fontes dverticadas. (6) As passagens deserts por Frndo Lopes deforma menos objeta comprome- = tem eat Fistrico do cronista (0) Nas suas creas, o autor apresenta uma cimensiomutfacstada das agbes © ~ dos protagonists. () AassociocS0 dos textos de Ferto Lopes areportagns .2-25\destacaarele- ‘aneia que reles adqurem os espsgosdescitos. Crdnea do 0 fo! 7 2 Farnbtapes réntce ded, Jefe! EEE aaa Lotras prévias Dieta) ves cuvroprerae Onc tri, Po Sues Pro rena 2 coco 205 aa" dia 6 Ge Gezemoro ge 1383. eee A | A atentamantn ae natn que deves responder depois primera suai. -Apée uma sogunda sudo, verfica as tuasrespostas, 2 I Owns crocs osscontecimertos mencionacos decarer da ubca rndotrice, 1 Regncin de Leonor ees (2. Conmeniade0 Betizcam 0 Jofod Castel |. Det wore sconce ngeeo 6 62% ~ 1 92 Lib\ommecerrenercccncaes? 923 (Fe Bataina de Ajubarrota Lipp wore ded Ferenc OS (Gplr Camractrer co1980-1285 2K EPAssinaa, pare cade tem, 2 oppo que permite obter ume afrmagto adequada 20 ( cent do tet 2.1.0 Cond rio ea ua road tec aorta ress devise (A) a evn pretonsdes 90 trono portugues ‘sua elevinisem nglatora. {sua ascendénca sobre os manarces stones 2.2 Kagtagfosocil subsequent morte de. Femando. 8 de austncia de heros dretos 0 ono portugues. a 4 do desdqrade face 8 solu potiicaimplementada. ‘do perurbaeo gevada peo golpe am que fomorto oConde Ander, 2.3 Segundo Paulo Sousa Pinto a guera civ de 1389-1985 ol motivada (0) pels anbigso do Mestre de Ais Bl peo desejo de poder do Conde Ander (c) betes wpantes polices dorelcastahano. 28, Nexprossto scores patcularmente vias» uti rosa oFemdo Lopes, origoreo vaualsmo, ‘ematvidade, (©) sobjtvicade oo imparciaidade para suger relatvamerta oo coo Cries ded Jof01- apt Hdueagéo Literéria Capitulo n 14) _Doalvorogo que fina cidade cuidando que matavom o Meestre, ‘como al foi Alvoro Paaez e muitas gentes com ele. (0 Page do Meestre queestava a porta, com Ihe distrom que forse pela vila se- ‘indo jt era percebide!. omesou dic rijamente! a galope em cima do cavalo em que + ets dando alta ots brsadando pla: Matom o Mestre! matom o Meestre nos Paar da Rainhal Acoree' ao Meestre ‘que mata! ass chegou.a casa dAlvoro Pazez que era dali grande esparo. ‘As gentes que esto ouvam, slam aa mua veer que cousa era + comesando de falar wis com os outros alvoracavom-se nas oontaded, e come;avom de tomar armas cada uO como radhore mais sink podiaAlvoro Paaez que extavapestes «mado com Ga cof! a cabega segundo usanca daquel tempo cavalgou log a presa em cima dud cavalo que anos 1 havia que nom cavalgara:e todos seus llados com ee. braa- andoaquaes que? que echavadizendo: ~ Acorramos ao Meeste amigos acorrames ao Meese ca Ftho debi dom Pero. asl braadavom el oPage indo pela rua 22 Soarom as votes do arodo" pela cidade ouvindo todos braadar que matavom o Meer easl como vuva que re nom tna, e como she ts fcara em logs de maid, se moverom todos com mio armada, correndoa press era derlam que se eso fai. por Ihe darem via eescusar more. Alvoro Paaez ‘nom quedava” ir pera al braadando a todos % ~Acorramos o Meest, amigos acorramos a0 Meesre que tam sem por qué! ‘Agent comesou de sejuntaraele, cera tanta que era estranha cousa de veer Nom ‘atiam peas rua pincipes.estrevessavom logaresesrusoe™desejando cada u0 de ster 0 primeir;e preguntando us aos outros quem matava o Meese, nom min- uve" quem rospondec® que matava 0 Conia Ioam Feranden per mandarin da ‘© Rainha per woontade de Deos todos fits uo coragom com talent” deo ving, coma! ‘oromaas ports do Paagoque cram carrada", ante que chegassemcom espantosas Palavrascomerarom de dizer =U atom o Meostre? qu & do Mestre? quem garrou estas portas? Lorcsmicmmar ecisanenrn? snipe tote pawermnaen aes coae em 4 e CxIm os Alleram ouvidos braados de desvairadas” maneiras. Tues F* havia que certefca vom" que Meestre era morta peisas portasestavomcarradas, dizendo que as britae sem” pera entrar dentro.everiam que etado Meestre.ou que cousaeraaquela. Deles™ beaadavom por lenha € que veesse lume pera poerem fozo 308 Paages ef ‘queimar otreedor”e a aleivosa™, Outros se aftavom™ pedindo escaadas pera sobir _acima pera veerem que era do Meestre:¢em todo ito ero atoida” stam grande que ‘senomentendiam us com os outros. nem determinavom neOacousa Enom soomente ‘era istaa porta dos Paagos, mas ainda arredor dees peru” hometeemolherespodiam ‘estar Jas vlnham com fixes de lena outrastragiam carqusia pera acender 0 fogo ‘euldando queimar omuro dot Pascoe com ela dizendo muitos doetae” contraa Rainha. De cima nom minguava quem braadar* que o Mestre era vivo,» © Conde Joam Fernandez mort: mas sto nom queria neua creer, dizendo Poise vio é mortre-noloe veelo-emes Entomos do Meeste vendo tam grande alvoroo como ete,equecada vez acen ia mai. aiserom que fosse sua merce dese mostrar aaquelas gents douttsgulsa” poderiam quebrar as portas.ou the poerofoga © entranda asi dentro per fora, nom he poderiam depois olher* de fazer o que quisessem. ‘Ali se mostrou o Meestre a da grande janela que vilnha sobre a rua onde estava ‘Alvoo Pazez ea mais forga de gente disse: Amigos, apacifice vos, ca" eu vivo sto som a Deos grag. "tanta er atorvacam deles, eas tinham tem ereenga que o Meestreera mort ‘que taes hava i que aperfiavom™ que nom era aquele: porem conkecendo- todos eaorogo{neidaden Fcabgies: | onjenos: IB etee as sensagdesreprosentadas durant a descrig da concentragloe da movi- rmentagio dos popuares 12 1)e expla a sua expresshidade. XDA gente da cidade, enquanto personagem coletva, 6 uma das protagonists do capiso Justiea aatmacse. 3.4. Transereve passagent textuols que evidenciem os sontimentos parthades pelos populares no decorer da oe30. |GB Menciona o recurso xpre:sivoutzado no excero@ refers 0 Seu valor: ass como ‘inva que ret nom ira or Bh este ficra emoge de mado. 21-Z2k Il Retete sobre a tniprcaldade de Ferto Lopes face as personagens individuals € coltvasenvovdas nos acanteceentos,conskerando a iformaggo do verbete. Cénica de DJodo 1 Crtnicadointeregna de3898 ¢doreinado de D Joo (0oe514 af cerca de un, esrta por Fer Lopes na quinta década do stculo XV Ao fazer da narativa do perio de revoluga evazo do trono ‘uma parte da crénica que eanunclaa pel titulo dediadaaD.Joa0.o autor ‘afrmava desde logo o papel dominante que nele desempenou o Mestre de ‘Avis logo deD Jodo Tera ums obrigacio do seu cargo de cronista da corte a ea nitive parti importinda que atbul participa popular no rumo em que stuago evolu. Tratavase de antes de ncetarahistria do relnado. demonstraralegtimidade duma elegio ria que no fora determi ‘ada pelo direto de sangue, max pea wortade a populyau (wwe bang, ppequena parte da nobel ses ie on LANCAN Clo HAN Cpe eC nics Utne Heel cae bir mio cr ‘ones deo. Jose capt 11 [Bl Caracterza 0. Jot canfrmande a tas afmagBes com ctagbes do tate. | a iterpreta as justcagies pare a detesa do Mestre do Avs aprocentads ns fle. os nas 17-18, 66-67, 78-79, 85-88, + ae ‘Gramatica \ [exten promos toigevetenosnavotsoasspiome | fA Vimar 1, eMeestren 1)» Mestre «© epoerei 01 por Lodria K setememaanene Scorn a nao 4 Srecn agai een Bearita bprectagéo critica / Cartoon yf x f wile 24S see srt reco caren un i ba evi ents aru ortoevores Oteutexte deveinchir: = sma etrodugso, coma descrigbo sucnta dos lementosinicos do cartoon = am desenvotvimeto, no qual concrtizes 0 coment erica da imagem exh ‘undo a sus dimenséo metafoca e a forma como se reacion com o contesto stereo da Crénica de D. Jodo = uma conclusdoadequada d apreciagao procul Pnifica prevamente ote taxtoe, depois de recigido fa as revit culdada LUSTES nook 2012 Sem Bua nV Para Caron Woes Tse: uses impen138) rene Rete ose sie aa =e ne Em destaque Atores individuals e coletives Texto Se alamos em stores é porque tomos a noc de como ¢ importante aquia aco (ova ages) de quam se movmena fla © age como se estvesse a representa um cram.) 'As figuras histricas de que Femndo Lopes 68 ocupa aparecem-nos no apenas. + como persoraidades que realmente exist, mas também como personagens de uma ado naratva que, em certos momentos. pode ser kde quase come se se ‘ratase de um conta ou de um romance, Além dso. esas personagens 2odem ‘gener ua cmenso coletva, 0 que ¢ um artfcio sad para afrmar os interosses ‘a comunidade Asin: Ss =O Mestre de Avs tem ums participaeSo na histra que em determina tre- chos faz dele um protagoncta nda asim ols tm hestapSe @ momentos de lum certo apagamento; S80 aspetos que, no sence esconcidos pelo cesta, azem parte da sua condo de pessos humana. Leonor Teles 0 conde ode Fernandes Andere podem se entendies como 03 _atagoristas isto & 2s personagensnegatvas fu 05 vibes) de ua fgS0. 0 confito qu ets parsonagene vivem com o Mestre de Av a atu deste (come quando mata © conde Andoira por exemple embram a intiga de uma arava de aS, =A invidualeacdo de algunas figuras toma-se mals event quando ebs so 2 trtedas como representantes do cletvo [10rd Castla poe cercoa isboa, come lider dos castahanos,o Mes de ls 6 seu adoro. “=A cidade de Usboa @ a sua popuiacao formam personagens, que valen pelo cole que representam. A cidade ¢personifcada como ses atasse de uma pessoa humana, com emagbes, com sentiments @com softimentos 2 = Como ator cola, povo domina a apse. € ele quo age, qu faa, que gta que se emociona e expressa vontades, sem que algums vez 0 consta estaque ddaqete conjunto uma igurindivdualzadae com nome. = Nas igus enénimas qu formam ocoltve da popuiagdo de Lisboa estamos ‘von0s e reconhecemos pofssoes condigSes social. Com base isto, pode 2% mos daor que Femio Lopes compte tpos como os que mals tarde encontra- ‘mos. teatro Vcentina, em contos e em romances ratte, “A fied coletva da persoragem fa cidade, 0 pov de Lisboa az parte de un rocesso que, partindo da eréica anuncia a epopsia Conforme dopcis se ve ‘cam Os Lusiadss. epopea elt destino de um pov € © seu perours HstS- 2 igo sso destino coletve que est em causa em epsédos queacrénice relat ‘Confrma, com basora letura do Gapulo 11 da Grénca dD. Jodo. tacos Spresentadas nos tipicos ds line 22.31 deste texto, ri Crna de Jako !-Capie 1 Texto Hi em Feo Lopes estofo de um crameturgo poderose, Como poucos escrito: ‘res portuguese ol soube rar © aproveta situagtes e deserves alravés do controno de personagens. As ernie esto chein de stuagSes dramsticas desen- wolvidas em dlogos eem gests.) 1 Apesar do preconcebimento do cronista, © rtrato de Leonor ‘ees ¢ uma grande cracio dramatica.Nngindo-a.com a forga de um do popular recalcado de muitos anos. com as acusagées de todo um partido que necesstava de ivr os detos da ‘na, noa poupendo 20s comentarios maistbtals. sem exci 0 +» 6e wcomborgaw, 0 autor parece sugestonado pela randeza @ pelo vigor desta sua heroins, que, de longe. domina os teres” rmenciados por a ‘Outas persensgens. porém, de recorte menos nico, vio lemergndo pouco a pouco da naregsa, segundo um process ‘5 mais préprio do romance moderno.FatamIhe 25 grandes frases © 0s grandes gestos: 3 ges detiner-se pela acurur lapdo de factos mitdos caso do Mestre de Avis: sem uma ‘eio caracteristica sm uma fei muito sallenta, homem ‘wlgar variando com as creunsténcas, winervel todas asfra- 1» quezas © capaz também daquelesatos de deaicacSo espontinea insprados pelo ‘sentment, esta personage & apesar dso, ave att por iso, nesquocivaL.) Fernfo Lopes. abu um papel dcisa a foreas que no caberam num paleo 6e testo, snpas« iresistiveis como enchentes sobre 2s quia bolam, a dra, 38 grandes personagens eas suas scuidagdesn So as forgas regia” armada de + uma vontade defini, como a cidade de Lisboa ou 08 pov0s do Rein. ‘Sto frequents no nosso autor formulas como todos postos ob um mesmo uidadon, ets armas de ume £6 vortades, «quando cidade suben, <9 voz de ‘grande espanto fl owida por todo o Reins, et. outro processo muito seu 6resumir Lm sentmentocoletvo através de um lt, Ge uma wor que sa de usa multe 40 Ferndo Lopes ¢ ass levado a ratar ua cletvidade como se fosse uma ossoo, Ao encontrando outa manera de defini vontade €o sentmento com qu intervém “SHAN tins ne 00 Orne om Pore ed Lito Gus 6:65) “Tanscreve do texto os names, os ajetivos ou ss expressties constiuidas por paavas destas das lasses que caractorizom: = Leonor Teles = Mestre do Avs = As etorgas greériass lo pove) 2. Mie Sto oom ra Soe ne ae Soc tk Titan Seon te ‘Se Seeera in are pa” Secreta power Someone Co Letras prévias Deri, Bh cteens 0 excrete The Kg. . aa quem tae coe canton ngs i oe {de Henrique V a Azincour, ants da bate o i Sin fhcomoteooreme on 8 \ i Durante a visualzago, toms nots sobre as oiculdades impostas plas tropasata- antes &populagsocercad o “1. Estabeloce gages entre a situarHo que visualaste no excerts do ime & 05, acontecimentos decries no captule ca Crénica de D. Jodo que se segue Educagio Literévia Capitulo ns Per que guisa' estava a cidade corregida’ pera se defender, ‘quando el-Rei de Castela pés cerco sobriela. [Nem ui ‘alamento* deve mas vizinho seer deste capitulo que havees ouvide!, que -poermos loge aqu Brevemente de que gusaestava a cidade, jazendc el-Beide Castla «sobre per que modo polnha em si guarda o Meestre, «as gentes que dentro eram. ‘por nom receber dano de seus émigos: eo esforgoefoutera que contra eles mostra~ "vom, em quanto asl steve cercada (Onde sabee que coma’ 0 Meestre« os da cidade souberom a vinda deel. de ‘Castla¢ experarom seu grande e poderoeo ceco, ago fol ordenado de ecolherem ‘» pera a cidade os mais mantimentos que haver podessem, ass de pant ecarmes come ‘quaes quer otras cousas Elam-se muitos as lias’ em barca ebatees, depois que ‘Santarem eteve por Castela dali traglam muitos guados mortos que salgavom em, ‘tina. outras cousas de que fezerom grande aralmament:ecalherom dentro a8 -ldade muitos lnvradores com as molheres «flo, ecousas que tinham e douttas pessoas da comarca darredor,aquees a que prougue” deo fazer ¢ dees” passarom 0 “Teo com sets gaadose bests eo quelevar poderom. ese forom contra Setuval pera ‘Palmela outros ficarom na cidade enom quiserom dal partite taes* homveque pose: om todo ose" efcarom nas vilas que po Caselatomarom voz “enn cmp ec. cn wet Sencatenaeca wovenseecnamioele ali pmo (os muros todos da cidade nom haviam mingua" de boom reparamento™: e em setcentae sete torres qu la tom a redor des forom feitos fortes caramanchbes de ‘nadciraos quaes erambem fornecidos deseudoselancasedardosebestas de torno" ‘ dovtras maneiras com grande avondanea™ de muitos viatoes™ Hava mals em estastorresmuitasangas™ darmasebacinetes"edoutrasarmadu- tas que reluziam tantasque bem mostrava cada Qa torre per i que abastante era pera se delender. Em multas dels ertavom tro8e" bem acompanhados de pedras.ebandel- tas de sam Jorge, eds amas doreino eda cidade, dovtros guts senhorese capitis {que a poinham nas tones que hes eram encomendadas. ordenou o Meestiy com as gente da cidade que fosse repatida a guarda dos suos pelos fidalgosecidados honrados aos quaes derom crtasquadrilhas”e bees- {eiros" ehomées armas pera ajuda de cada uo guardar bem asua.Em cada quadrilha avis ul sino pera repcar quando tl cousavissem™ como’ cada ul ouviao sino da ‘ua quadrilha logo todos rjamente™ coriam pera els: por quanto aas vers 0s que tinham cérego® das o-res viinham esparar* pela cidade lebavor-nas encomenda~ ins « homeds de que muito flavom™ outras vezes nom flcavom em elas senom as stalalas*mas como’ davom #a camps" logo of muro erm cheose muita getefora. nom soomente os ue eramasslinados™ em cada logar pea defensom, mas ainda ss outras gentes da cidade, ouvindo replcar na See, enas outras torres. avivavom-se 0s coragdes dles eo meeiraes” dando folganca a seus ofcos” logo todos com armas ‘corriam ljamente” pera u® diam que os Castelaes mostravom de int. All virees os "nuros cheos de gentes com muita trombetas ebreados e apuposesgremindo espadas = tangas esemelhantes armas, mostrandofoutez contr seus émigos "Nom euravon ent do texto que diz: «Que mais ajuda a eprejao reno com suas rages, que 0 cavers com as arma: nom se guardava™ alia degrata «Clesct ‘ma portantes, aos quaes segundo derito nom convem de tomar armas, posto que seja pera defensom da terra: mas clerigos e frades especialmente da Trindade logo ram nos muitos com ai melhores que have podiam. Cada us de noite velavom suas torres os das quariasroldavom todo o muro e torres, da quadrilhaataa“outra: ‘ outras sobre-oldaeandavom pelos muros,dasindo eoutras indo, nom embargando todo sta o Meestre que sobre todos tina especial cuidado da zuardaegovernanga d eldade dando seu corpo a mi breve sonarequeria per mu tas vezes de noite os murs etoites com tochas acess antes bem acompanhado de ‘muitos que sempre cosigolevava. Nom havia * newts revees dos que haviam de ps ‘Crévoa do Jof01— Capito 116 ‘lar nem tala qu equeecess cousa do que he fosse encomendado:mas todos multas prestes™ a fazer o que Ihe mandavor, de gusa' gue todo boom regimenta” que o- Meeste ordenava, om minguava" avondanea” de trigost" executors, De trina oto portas que hi na cidade, as doze eram todo oda abertas encomen-+ dadas bods homies darmas que tinham culdado de as guardar elas quaes nea soa, que muito conhecida nom fose.havia entrar nem sirsem primero saber em, ‘certo porque rzom ia cu vinha:e all attevestavom pace com tavoado" pera dormir os ‘ue tal cidade tinham, por de note seerem dels acompanhadae, ene malicioso ser atrevido de cometer neu ero, E dag porastinham certas pessoas de noite as chaves por razom™ dos batees {ue taeshorasiame viinham daalem com trig outos mantimentos, egundoledes en seu logaroutras chaves apanhiava wl homem cada noite de que o Meestre muito flava veendo primeira com as portasficavom fechas Ihaslevava todas aos Paagos ‘onde pousava". Acerca™ da porta de Santa Caterina da parte doarreal™ per onde mals ‘costumavom sir aa ecaramuca® estava sempre a casa peste" com camas ¢ ove « estopas lengtes” velhos pera romper celorglam™ triage outs necesarias ‘cousas pera pnsamento™ do feridos quando tornavom das escaramugs, Naribeia”havia feitasduas grandes fortes estacadas" de grososevaletes pos, ‘queo Meestremandara fazer ante que el-Rel de Catelavesee por deferderocombato ds bei eram feitas des” onde o mar mais longe espraia aaa tera junto com a ‘lade. E df caminho de Santos, a fundo da torr da atalaa™ contra aquela parte, onde entendeo que el-Reipoeria seu arreakoutra fezerom no outro abo da cidade Junto com 0 muro ds foros da calcontrao moesteir de Santa Claa:asquaeseram \estacadas™ dobradas eas bastas™ que news de cavalapodia pasar prea e tam ouco os homeds de pee sem primelrosobinda per cima da altura dos pao, que Ine seria grave” cousa de fazer © antre™ as ordeSs” das dobradas estacashavia espace sem pera detada, em que ut batel podess caber sem remos postos através com- sso” de sai clhee”, a « Nom eixavom os da cidade, por seerem assicercados de fazt abarvacia”™darredor do muro da part do arrel”, des a porta de Santa Caterina ataa“torre dAlvoroPasez, ‘que om era ainda feta que seerlam dous tts de beestz¢asimogas sem neu medo, penhando pedrapelasherdades, cantavom alts voes dizendo: ota Linboa prada", sirélaeleila Seauiserdescarero. ‘qual derom a0 Andel: sequiserdes cabrit: cual derom 20 Bsp, « outras abe semlhantes. quando os &migos os torvar” queram,eram pstos fem aquelcudado, em que forom os flhs de Israel, quando Rei Serge. flo de Rel ‘erin de lcega ao profeta Neemias. que fefeaESs os murs de erusslem: que uer- {eos plo veanhosarredor qu os nom lassen com tami pinham ape. sh outa tisham a espada erase defender: ¢ os Portuguese fazendo tal obra. “sham as armasjunte consigo com que edefendiam ds &mgosquandosetrabaha- ‘vn deo embargr” que anom feresem. ‘Asoutras ous que perteenciam a egiento da cidade todas eran postas em “ba igual ondenanga" nom hava nud quecom outro levantassearodo" nem he eapecese pr alesse extsna mas adosusavom danigael concord acom- nada de provito com. ‘Oque femora cousa era de vert Un tam ako epoderosseor como ei de Cas: 1 com tanta mulidom de genes ass per mar come per ter. psts em tam rande boa ordenanga ter ead tar nbre cidade Fela asi guarmeid” conta ele de ‘entre darmas com tas avisamentod” por sua guar edefesom! Em tanto que d- ahi oe que virom, qi ta fret cee de ade nom eriem memoria Thames Aue ose veto de muilongs anos ats quel tempe On tow ners oa a aso de mi Crs croc vemen tk oper wpe t sa him cro oor pre fone oes Beauties sam omens be ess sgn enero Carpe rnc pa 2tocay poser pen nj mower ono cama 2 Femtotopee Ea [ET No primeto parsgrafo 27,0 eronstaanuncaoassunta do capitulo, » Ionia 0 tes reetvs clades uns pete que mercer smmmet k Pacie A d28. yg Conn Yun i [El eter quatro das inciotvas desenvohicas para proteger a capital durante o cerca. F 1 No crt osx pda 2844 desta a etc db wets ecco 2a tO eto mncwscanonpenr irene Los ahaa (0/252 ema caterers ses conscience do pow porta Expo como ae evdnciae tentica paseagens quelitvem atua resposta, 1B iret arostrogto gos wise 1 2129 rome Bbc arestta no atapenstimo pariaale plone, {Bio univereo humane considers por Feenso Lopes neste captul,destaca-se um protagonist individual" ‘dentiica-oecaracterz-o fundamentando ua esposta com elementos textual [Bi Mostra como os elogios digdos 20 rie & tropa castlhanos no timo parérat, ‘contrbuem paras exatacdo des portuqueses. [Bi Accistatodan ae caractariticas que canferam ocarcter descrtvo do canto. {Ay Predominio de formas verbais no presente eno pretért peta ee one Uso abundant de aces. iow cerpoeeeaen JRecurse &erumeragso, Shaman (0) Uszapto do cscurso increta. = mina de formas verbal no prosente eno pretéritoimperfto, ‘Gramética Wi eo trase segue ‘No caphso 199s Gini de ©. oto Fedo Lopes descrve-os, |) - com ig oe ra dlesa da cidade, m 11. Reeserove a frase: A y ‘a. substtundo 2 expressdo sublinhada pela forma adequads do pronome pessoa 'b. colocando a forma verbal no futuro simples doinecatie, (Se i! Emambos os casos, faz oponas as aterapbes necessérias 2 Ea rinea da Jos -Captulos 8 1) Associa cade forma verbal subinhada nas rasts de colne A eublasse que he corresponde nacouna B =a Lae coun 1) Ourente 9 co castehana, Ubon revue ‘etenehamenteber peperaca. 7) (7 ci lr tile ron a talaserecotnam (6) Em tacos a8 res hae ames deat € solos diigeres 9 (©) ones cin te oman ( folongo do tengo om au (eda cide escasarom ( oguém consid» gue cont seats (6) Fenko Lopes oferaca-nos um resto visa do ‘cept de Section ca coragen dos porugueses (coeienclac cons 5. Vero pn vanatnerpreseatio 7 Verb copuatvo Assia a frase em que a expressio subinhada desempenha# fungi sntica de ‘redieativo do sueto. |) OMestre de Avis andava mutas vores note junto dos muros ede toes JIB) Asmogas que cantavam andevam pls cidade ‘Apopulago oe Lisboa andave extrema ‘Asnaus castalhanas andavarn dapressa om redor ds moras do capt 11 ciossica as oragie introduces por equen nas frases. BAL 2 Nempecuins pe oe pron oncmaCen) tina sid stibuds alguns homens de armas. Toca popuacio se decicou co") coragem a detesa da capital que meres D> | 1 ra conc dea Jobo Fento Lopes eae et are reas eater eacae oes Scie (Beene, eel pone snore ie Saget isearseT osinimigos casthanos9? “12, Obeerao video interatio etka conclusbes sobre a utizagSodestas expresses co eed cee rm a cidade de Lisboa estava melhor preparad pararessti as adversidades do que om Scum mses. Lvrmeezer formes 1 om att a Colosimo salina ‘at eapna eae te ars nen: its eens vetls scans “Bete eons ago enn ry Vea to camp i een ete Educagiio Literdvia questionérioresolvido ~ 2 soup Into ca esae dog fo ca csetang ends > orca de qn ees ~enitoi coxpariess cde sabi que como‘e Meestre eos da cidade souberoma “linda debRel de Castel, eperarom seu grande epoderoso ‘cerca logo fovea de reotherem pera a cidade os mais mantimentos que haver podessem, assi de pam e cares, ‘come quaes quer outta cousas. lam-se muitos 25a ‘em areas e batees depois que Santarem esteve po Castelac -dalitragiam muitos gaados mortos que salgavom em tnas. © ‘outas cousas de que fezerom grande agalmamento® ecolhe- romse* dentro a cidade muitos lavradores com as molheres se filios«cousas que tinham: outros farom na cidade ‘nom quiseom dali partir e tes houwe que poserom todo.o seu" ficarom na ils que por Castelatomarom voz. (0s mugs todos da cidade nom haviarm mingua’ de boom repeiramentoeem seteenta eset torres que ela teem redor es, forom feitos fortes caramanchoes” de madeira os quaes eran bem fornecidos desrulas Jancis danos ebeestas de ‘wunv?,e doutras maneras com grande avondang" de mul tosis" | oxdoncu © Meestre com as gents da cidade que fosse ‘repertida a guarda dos muros pelos dalgos cidadaos honra- os; aos quaes derom certas quaciilhas® © bessteirs* ¢ ‘nome dzrmar pera luda de cada ud gvardarbem asua Em cada quadritha havia uo sis pera cepizat quando tal cousa ‘ode lament cova ‘qe tinham cirepp” das torres vilnham espacar* pela ‘ate, «eixavom-nas encomendadas a homeds de que mito favor outras wezes nom flesvomn em elas Senom as at lass mas coe! hes emuita gente fora £ i i ign ‘ineervouamgnunon’ meter htesonns rats oar EI ‘Génica dD JoS01-Captso 5 [Be onze as das hinétasos a seguir apresontadss (A ou Bl seleciona aque corres- onde ao tlo do capitulo aque pertenceoexcertotransrto, Justia atu op¢é0, ‘om base em elementos do texto. Fonsi ‘Per que guia estava a cidade correida pera se defender, quando a-e de ‘Casita pos ceo sort o Hipotesa a ‘Cama o-Reichogee sobre a cided aca comhatn qu de y titulo do coptlo a que pertenceoexcerto transrto corresponded hipétese A uma vez que ose aeunto se prende com adescrigt das inilativaslevadaeacabo na Thane. Assim, ocrnists rela a forma como comecam a reunirse mantimentos com ‘bundancia em particular pe carne (3), parofernecer aos abitantes ea muita ‘pessoas e familia intra que se refupiam no interior da murah (830). Descreve ‘também. investimento nas defescs, reparados com constagdes, armas (1638) ¢ um sistema de vigae declare. 1524) B Rotere ac ordone dads polo Meds «plas gontoe da cided (0 Mestre e as gente da cdade ordenam, primeira recolha ea conseragto do ‘maximo de mantimentos possvl log fol ordenado de rcolherem pera acdade ‘nals manimentoque haverpodesem, de de pam ecares come quoes quer outras ‘cousase— IL 35} depois que a quorde das murathas sea ditribulda pelos idalgos e ‘eddadgos honrados (I. 202 atrbuindo uma queda acada um, bem camo a ajuda ‘deum certo nmerodebestiasehomens de armas (222, Bl exptcia wis cos rapes coracwerizadores da populsyo evidenelades no wxceto ‘A populoctn €dligente a cumprit as ordens do Mestre. nomeadamente no gue ‘concerned reco de alimentos (28) «organizada ness process de conserva de ‘mantimentos (7). Mosro-se também prudent, que wmuitos lavradores com as iolhers ils € cous que tinhom (lL $0) acamem a potegense em Lisboa {4L.69) emborasimultaneamentetemerdra pos euros cidaddos esolberam guardar ‘fs seus pertencs na cidade permanecend «na vias que por Castel tomarom Yor {2 A populgdo recalhida a interior das muroihasreelo-e anda corajosa € ‘lene reopino com rapdez quando soa osnoda sua quadriha (2425 2930). cum een [Eh Explicasfuneo dos sinos colocads om cada quadiha mer J ossmascobeados em cata quan 2 servem para tocar arebte quand ht Sree. ‘algum ataqu do inimiga chamando assim os homens de armas defesa da murah ates Este process mostrase adequado a proteto d cidade pois como cada ua ouvia 0 Some ee ‘sino da sua quai, logo tds rjamente coriam pra ea 225 8 2 remniotopes mtroaugae: ‘eteendn cate Seidae from 0 19 pores: tomers de tenade para ~etmca0 dos {joa de sho eset Teitura Exposicao sobre um tema Apeleja’ de 1384 ‘a tims vez qu Lisboa a via cared, um rel portugues — Afonso Henriques ~estava do lade defra. Mais de 200 anes depos, os portuguoses encontravam- “se dentro das murahas a tantar restr a0 poderosoinvaoreastehana, © Teo ‘voto ater um pape preponderante, novament @ nosso favor. {Se Lisboa nfo se entregasse de boa vontade, aria tomada pea forga A tareta bo se acvitnava cl, rem mesmo para 0 macigoexército de D, Jodo | de Cas ‘ela D. Fernando forficara a capital lergando as murahas e erguendo 7 torres etensivas,Sé6 pela fome,cortanoo abastecimento de comida Lisboa cara. No (i 29 ce mala de 1384, a8 orga estrangoras fecharam 0 corcoLargos heres +6 de soldados ccundaram as fontsiastarestes daimponente cidade, enquanto ‘ua numerosatrotasotou amaras porta do Teo (masa una dstnciasogura ds pergosas torre defensivas. para Impedi a entrada de barcos com prove 508, Joo, mestre de Aus, ficou preso dentro dems. ‘Atos do bloqusi, os conseheros do novo re antevam a etralégi navel — + ou melhor, fuval~ de Castela.O bispo de Brag, que acompanhave o mestre de ‘Aa, fora entzo ncumbido de euni todos 08 navios dlsponiveis no terrRrio lado e formar una armada que fossecepaz de entertar a rota rig. 1 ’A ota portuguesa chegou a Cascais 17 de ho, alfundecu, a proparar-se rao combate. Entretant,chegou aos owdos do meste do Avis (com 26 30s, 1 na altura) que o seu amigo Nuno ANvares Persia e respetiv exrcto no hava ‘embercado, e que os bacos estavam muito longe da forea de braros nacesséra ‘ara um embate com a srmeda inimiga.D. Joo ordenou, assim, que a esquadra se Smitaase 2 furor 0 bloquoio para entrogar os vveres & cidade, evtando tanto ‘quanto possivo ongronaremretregs" 18 Eramnove de manh8 de 18. juno quando a ‘totalusavroua porta de So Aiio ds Bar} (Os barcos de guerra eastehanos logo salam no seu encalgaprocurando abakoar as embarce- 65 portguesas, Aigunas nus portuquesss » aontaran-nose ourasftarar-nos. Segul-se Lum fuioso combate do estratigia € de navegs- ‘omimétiea Un jogo de xerezfutuats[-] Padatnamente, os ravios que peleiavam foram empurrdos pare 8 20n0 de Caclhas € ‘mada, fastando-se de Lisboa No pico da ba- talna 26 maiores nau isa ~ com 08 cuosos rnomes de Mitova, Esuela, Force © San- {renta = vireo rodeadas poles espanholes. “Tes delss no escaparam e foram capturades 1» pelos castehanos.[] EI ‘ric 0 Jo801-Capta 11 (0 sacrficio de alaumas pagas restos, 52 nSo num xeque-mate pele menos rum ampatetecrico ave pour garam ser poss face a poder caste: | Sovewsea: taro. Or 31 bares que avovessaram oogwenaprsmararse osfcerte | “uence vevmuranas-nundades de bestrer’ elanetos'-peracbrgw asrausegaies | tauhe «s ttebguderanarecurem oreo Restle As embaroybes ses carepndes de | -aretnce "Ertmertos aporerm em separa nes docas do capa Os cstahancs, | Peuten trxradon eresara 0s seu posts _| seeoo FEOMA Ada EIR La 20 Sper Mressare °187 stato 7014.16 18 pn nent tee mma enn a oo O Siena: IB Refer intengao comunicativa do texto, a expnena oer edutndy rm orgorzagse da informagio diugada no texto erevortreoe i Completa 0 quato, no teu caderna comexemplos do texto relatos ds carci om conien 28d Inguagom proprias de uma exposieSo. Enuncactona3 pessoa Froese decries Prodeinio de formas verbo pret pero dina —_ 7 |= ees eacordocomotera dsewoW o (ilisanaze ee ed i Selcions na teu coder, a opgBo corte Nos expreesSes elim jogo de xadrezfutvantes 2 #snundadas de estos cro 4, autor recore (0) aumaantitese ea uma etter respetvamente {@) ameter, em ambos 05 casos. {) aumametora ea um pieonasmo,resptivente. (0) Ahipérboe, om amv 08 casos ) Em destaque Senne Exposigéo sobre um tema o—— Une expongdo 6umtet de carter demonstra qu oa apresetr informa oa cost nans rn Setorma coven cj e fonda son terete = ee prelagen de tate peasol ar stg extasobeos, dev pra © tee oa peinéncisr presertapie dos cto asi como acterezaraeclotarso oosoee, “e confirmagio das ideias, recorrendo a vocabulério simples ¢ direto. San Se a 2 sone 12 Mage 2 lt rane feeuigoen Hetarteentoe 99 Gramética Aprender Etimologia- étimos e valores seménticos ‘Oneerva 0 excerto do capitulo 115 da Crénica de D. Jofo | stents nas palavas ‘sestacadaseespetvo étime (pala quoasoignou. Ecdalgtas portas tink a a “we 200 por razom dos bates que tes Noras fam vinkam dale om trigoe outro mantiments, segundo ledes em seu _-ogar otras chaves apanhava ud Rome cada ote de que Meet muito flava e vendo primero come as ports fice ‘vom fechadas har levara oda a8 Paagos onde pousava, Soar > ga nu into ‘cada um dos étimas de qe evolutam as uéspsawas deucrgem, por outravis.8 outros vocdbulos em portugues: one om haar mmr? Pree on see tal » oximsrio Nota que nas fecontes paras, se man, mais oumenos evento valor 2 mantic do tino que as determin, Praticar IED Apatova ences deriva co mo latino wocte. ntfs 8 processos fneléaics que ocoreram na volo da pla 4.2. Erumeraoutas palavas relacionadas com snotes em qu ainda soja poss: velreconhecer o timo que oriinou. XR entice os pares de paawas formadss 8 parte dos mesms étimos latinos, preenchendo a abe, no tu cademo, com os vocébuos adequados de eve os apresentacos. aria arena sinteqro ——“intoro.—smdcula ‘marcha pleno sober cheio ‘superar Crna Jobo! -Captl 48 Eduoagio Literdria Capitulo 148 Om. | Das tribulag6es' que Lixboa padecta per mingua? de mantlimentos. Sls Estando a cidade ass cercada na mancira qu jouvists, gastavom-s of manti- ‘mentos cada vz mais por as muitas genes que em ela hava, 2a? dos que se colherom* ‘entra do term, de homeésaldebos com molheese fils, come dos que veerom na ‘rota do Porte ¢alguts se tremetiam* aas vezas em batees ¢ passavom de note ‘scusamente’ contra as parts de ibateo,e metendo-se em algusesteiosalicarre- ‘vom de triigo que achavom prestes", pr recados que ante mandavom.E partiam de note remando mui ijamente ealgaas gales" quando os sentiam vine remando, ‘sso meesmo remavom apressa sobre les eos bates por lhe fui. elas por os tomat, 4 eram postosem grande trabalho (Os que esperavom por tal trigo andavom pera ribera® da parte de Exobrogas” ‘guardando quando veesse. 8 que velavom, se vilam as galees emar contra, xpicavom" logo por Ihe acorrerem®. Os da cidade come" cuviam o repica lesxavam o son tomavom as armas e sla multa gent, defendiam-nos aas beestas se compra erndo-se aas vezes daa parte e doutra: porem munca fi veo” que tomasser algud salvo Qa que certs batees estavorn «em Ribatejo com tiga forom descubertos per ua homem natural Almada, etomados pr o8 Castlsos efi depoistomado epresoe arrastado,¢ decepado” enfreado.E posto que tal trigoalgoa ajuda ‘> fecaeeeratam poucoe tam raramente, quehouvera mester deo mu- ‘plicar™ como fer Jesu Cristo as pes, com qué fartou os cinco mil home Em esto gastou-so™a cade ass pertadamente™.que as pubricas ‘esnolascomeyarom desfalecer”e neta gerapom de pobresachava| ‘quem lhe dap" pam de guisa que a perda comum™ vencendo de oa piedade.e veendo gram mingua dos mantiimentos estabelece- scm ditarforaasgentasminguadas™ enom perteencente pea dfen- meso fol feito duasou tres vezes,taa™lancarem fora as mancebas ‘ruindalisoeJudeus outras semelnantes.dizendo que pois taes pessoas x om eram pera plejc®,que nom gastassem os mantimentos aos defensores ‘mas sto nom aproveitava cousa que muito prestacs, _etieestemmann me tin st toa tts etre ‘Shes teemnmin oe pom gure cmt tea Bee [icSie maces eecetovmgn manag rps ts nats sea 12k Seoremem aro Sh mse pcre ane speconea pena Shoe eter rh enpene er tide pepoorary ‘Seon ‘etc evemme ‘Seat pe Soanigrten ‘mi one (eno 00 (0 Castlaos aa primeira praiathe com eles.edavorihe de comer ¢acolhimen depos vendo que esto eracam fame”, por gastar mai cidade fez eRe tl ordenanga” que néud de dentro fase reesbido em seu arreal”, mas que todos fossem langados for '20squese nom quisessem que os agoutassem e fezassem tomar pera cidade; esto "hes era grave de faze tomate pe fore pera tl loga. onde chorando nom esperavor de ser recebidos e tes havi que de seu grado se salam da cidade. ese iam pera areal querendo ante de tod seer cativos que ass pereerem morrendo de fame. (Como nom langariam fora gente minguada”e sem provita que o Meestre man ‘dou saber em certo pela cidae que pam hava pr todo em ela, assem covas™ come pet ‘outra manera eacharom queer tam pouco que bem havia mestersobreloconselho? "Na cidade nom havia trig pera vender ese ohavia.ere mul poucoe tam caro que as pobres gents nom podiam chepar a el; ca alla o alquete® quatro livas © 9 lqueire do milho quareentasoldoe ea canada™do vinho tres e quatro iva pade- ‘iam mul apertadamente,cadiahavia|®que,alnda que dessem por ud pam Ga dobre ‘que onom achariam a vender ecomesarom de come pam de bagaco fazeitonae dos _quejos das malvas” eralesdervas ¢ doutras desacostumadas”cousas. poco amigas ‘da naturezae aes havia que se mantinham em alfios™ Nologar coetumavom ‘vender o trlige, andavom homedse mogo egaravatanda a terre eachavom alguas ‘os de trlge, metiam-nos na boea sem teendo outro mantiment; outros ee fata ‘vom dervasebeviam tanta agua, que achavom mortos homeés ecachopes jezerincha ‘dos nas pragas.eem outros logares Das cares. iso meesmo': havi em ela grande mingua.e se algus criavom poreos, ‘mantihamse em eles e paquena posta de poro,valia cinco e sels lveas que era ‘ta dobra caste: a glint, quareenta sldos ea duzia dos ovos, doze sldos¢ se aimogivares* taglam alguls bois, vai cada ui sateenta lvras, que eram eatorze ‘obras cruzadasvalend>entom adabra cinco eseislivaseacabega eas ripas a dobr: asst que os pobres per minguat de dinhere, nom comiam carne padeciam make ‘comegarom de comer ar cares das bert", e nom soomente ot pobres minguados, te mas grandes pesoas da cidade lzerando™ nom sabiam que fazer eos geesos™ muds ‘os com fame, bem mestrvom seus encubertes padecimentos™, Andavom os mogos de tees ede quatro anos pedindo pam pea cidade par amor de Des, como les ensina- +m suas madres, ¢ mites nom tinham outa couse que lhe dar senom lagrimas que -someleschoravom queera triste cousa de veer: ese hes davom tamanho pam come 0a 2 2x, haviam-no por grande bem. Desfalcia 0 leite zaquelas que tinham ertangas a seu peitos per mingua de mantimentae veendo lazerar seus flhos a que acorrer* nem podiam,choravom amedde™ sobréles a morte ante que os a morte privasse da ‘ida. Muitosesguardavnm as prezes” alheas com chorosos olhos por compriroque'a iadade manda, e nom eendo de que Ihesacorrer,calam em dobrada tristeza. 4» Toda a cidade era dada & ojo chea de mezquinhas" querelas", sem neu prazer sue # houvess: us com gram mingua de que padeciam; outres havendo doo" dos stribulados;eisto nom sem razom.ca"s86tristee meaquinhoo coragom cuideso" nas ousascontrairas que he aviine” podem, veede que fariam aqueles que as continuad ‘mente tam presenteslinham? Pero” com todo esto, quando repicavom, neul nom +s mostrava que era faint. mas forte ei contra seus &migos. Esforgavom-seuls por consola os outros, pordar remedio a seu grande nojo™ mas nom prestava conforto de plavra, nem podia tl door seer amansada com nedas doces razbese assi como @ ‘patra cousa a mio irametde" onde ste” door asl vas homed falando com outros, ‘pom podiam ema” devarti senom em na mingua que ada ub padeca, 11 2) femcoee Sitsenes (eas ‘Saou ob eon ecm 02 (6 quantas vezes encomendavom nas missase preegacSes que rogassem a Deas sdevotamente por estado da cidade! E fiados os geohos*,bejandoa terra braadavom a "Deos que hes acoresse, suas prezes nom eram compridas™ Us ckorevom antre” salizendo seus dls, quelsando-s por que tanto vviam como se dssessem com Profet: «Ora vestea morte ante do tempo, a tera cobrisse noss:s faces, pera nom ‘vermos tantos male As que rogavom a morte que os levasse, dizendo que melhor ‘he fora morrer, que Ihe seerem cada la renovades desvalrados padecimentes Outros ‘sequerelavom a seus amigos, dizendo que forom desaventulrada” gente. que se ante ‘mom derom ael-Rei de Cattela que” cada da padecernovas mizquliniades"Frmando- -edetoio nas peores cousas que fortuna em eso podia obra ‘Sabin porem isto o Mecctre eo de eeu Conzeho, e eramvhe docroras dove taee -novase veendo estes males aque acorrer nom podiam,carravont suas orelhas do rumor do poboo. ‘Come nom querees que maldiseessem s vida e desejassem morse alguishomeds¢ rmotheres, que tanta deferenca hé douvir estas cousas aaquees qué a5 entom passar rom, come hi da vida aa mort? Os padres emadresvlam estalar de ame os filhos que ‘mult amavor, romplam™ as faces e peitos sobrels. nom teendo cam quel acorer. 3m planto" eespargimento™ de lagrimas; sobre todo ist, edo grande da cruel \nganca que entendlam que e!-Re de Castela eles hava de tomar ass que eles pade- ‘iam duas grandes guerra. da dos &migos que os ercadostinham,eoutra dos mantit ‘mentoe que hes minguavom,degulsa™ que eram posto em cuidadode se defender da mort pe duasguisas. era que ¢ dizer mals de tes falecimentos"? Fol tamanhoo gas" das cousas que ester haviam que soou 0 dia pela edad que o Meestre mandava deta fora todo- Js que nom tevessem pam que comer, e que soomente o que tevessem fcassem em sda: mas quem podera ouvir sem gemidos e sem choro tl ordenanga™ de mandado ‘mqueles que o nom tiinham? Porem sabendo que nom era ass frihejé quanto de ‘nfort. Onde bee que esta fame falecimento que as genes ass padeciam.nomera "or seer o cero perlongade, ca nom hava tanto tempo que Linea ea cercada: mas 2a per aazo das muitas gentesqueseaelacolherom' de todo oternoe isso meesmo ¢afrotado Porto quando veo.¢ os mantimentnsseerem muito pours. (Ora exguardae" como se fosses presente a tal cidade asi desconfortada e sem ‘ea cert feza" desu ivamento”, como veviriam™ em desvarados cuidados quem ‘ofa ondas de taesaflicoes? O geeragom que depois veo, pboo ber aventuirado, ‘ue nom soube parte de tanto males, em foi quinhoeird* de taes padecimentas! OS ‘uaes a eos por Sua meroee prougue” de cedoabreviar doutra guisacomo acerca” set pn cn ire Ase nes seca) ‘tena emt a ote pce bp spese mnt weren ee 3 i f com (rome de Jogo Capito 148 [Oho do captulo anunca-nos os efitos do core castelhano Transoreve as alas que os lentfeam. [Bd Epica de que modo as adversicades vida contri, em simatic, pre «2. nluenciarnegatvamenteo estado aninico da populace: bb revelaracoragemeaforgacoletvas do pave capita Bi O nome acitadenrepeto-so no inicio de diversas pargrafos 123.4076 118180 Mestre de Avs mencionado apenas om ts momentos do texto 03, 68102, stcaaéerengaatendende 20 assunte do capita. [Bi boteprota a metifora padecio cuss grandes quoase i 90-9, consderando @ conti do pardgrafe em que ccore eo sentido global do capo. B Exptcta os rags caracterzadoces do Mesve de Avis evisencodos no text, funda- mentando aresposta com etapbes texuais pertnentes. G No decorer do captul, Feo Lopes procura comover 0 letorouvints,intere- londoo dretamente, demtfca os momentos em que tal acontace @ rofee os recursos fexpressivos & lingusticos) de que se serve para ang ese obetvo, a Gramiticn D Faz corrosponcera cada étime da coluna A pala ds colunaB que ne es associa, =a Ea =a a |e oe oo foe SESE 1.1. Refere ours palavas em que seraconhepam os times elencados na coluna A ‘exes 0 seu sentido, — Seine se a ee oon cewannce Eimear See eow oom ‘eoctoewn Vroronctea we ‘eae memeerme amen ‘Ww ats Tieton ‘Se ann oe oe ee Sst ncn et 2 ince ‘enmereons respi Seon 2acwandontne chon metre ‘ee oe 3 ithe ea Selanne = ae ‘Oralidade Documentario [El obeena stentamente um excerto do program Grandes Livos dedicado 8s Créncas de Ferro Lopes Durante a visualzacao, toma nota que te perritam. postariormente, responder as questtes que se segue 111. Bracke 2 rlevine confers a Femdo Loves. no contexte do séeulo XV ena tua aace Pere Tigers 112, Brsica em que consistisaerevoluge terran de Fern Lopes, spontando és cexoctristicns novadoras do eva prosa, [Bi Cexcetotmicoa que assstiste coresponde parte eum documento, Confrma a suaitegrago nesse género,considerance: -&. osouobjetwo » osstunto tatad «. achersidade de regstos imervnlentes. Consuta a informagéo apresentads acai inforativa que se seaue. Em destaque, Documentério Um documentirio ¢ um género textual de oraldade (um fe), habtalmente de curt ouméiacuaeSo, cj ntoncdo comunicatia passa pala disosgSoe nvorme 80 sabre wma rea ou um domi realdode Pode presertar uma lxpadverisade e temas, deserwotvendo-os através da apresentagSo de inormagio consderada Pertnente e evant erecorendo a dversos regists linusticos, ue podem nte- (7 ncusvament,testemunnos @ marcas de subetvdade do autor ‘Apresenta, assim as soguitoscaracterisicas: = variedade de temas: ‘proxmidace com o reat ‘Informagao seletva erepresentatia (cobertira de um tema ou acantecimanta, lstragdo de ua perspetiva sobre determinado asst = civersidado de registos marcas de subietvidode = wocabukirirelaconade com a rea que se associ o tea deserves: combnacSo adequide dos recursos verbis com of recraos no verbals (ostura, tom de voz articlago, to, entoagéo, exressvede sci, lar

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