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A Cidade do Oeste

Tabela de ideias
1 Tiroteio
2 Abuso de poder
3 Traição
4 Valores postos a prova
5 Trabalho
6 Conflito verbal

Risus Personagem
Astrofo Dorghenms
clichês: bruta montes (4), pai de familia (3), colheita (2), atirar com armas (1)
objetivo: ganhar dinheiro honesto
motivação: sua fámilia (mulher e filho)

listas da aventura
Personagens:
Sr. Strautsborn (podre de rico (4)...
Mary (esposa de astrofo. Dona de casa (4) mãe (3)...
Filho (rebelde (2)...
Curandeira (curas naturais (4) sabedoria anciã (3)

Aventura

Cena 1 (traição)

Meu chefe, sr. Strautsborn, me chama e me oferece dinheiro para deixar um objeto na casa da
curandeira da cidade para que ela seja encriminada por bruxaria. O objeto é um pequeno bode dourado
com um pentagrama na cabeça! (simbolos pagãos)
"Senhor, desculpa, mas eu não posso! Sei que o senhor tem suas razões, mas não posso fazer algo
assim!" Ele não parece bravo mas fica com um olhar estranho e diz:
"Olha, é uma boa quantia em dinheiro, posso oferecer um pouco mais!"
"Realmente senhor, minha familia ficaria feliz e farta com essa quantia, é mais do que eu ganho nas
colheitas, mas como eu faria isso senhor!?"
"Bom, eu tenho um plano, é um tanto complicado, primeiro eu preciso que consiga que alguém finja que
esta doente e chamem a velha curandeira, e então você vai até a casa dela e implanta o objeto satânico."

"Senhor, eu não tenho bons amigos assim, mas eu acho que talvez minha mulher e meu filho possam
ajudar! Deixe-me falar com eles."
"Tudo bem, mas cuidado, tente não falar de mais por ai!" me diz ele e então eu me retiro.

Cena 2 (em casa pra convencer a esposa)


Eu sento com minha esposa e conto a ela sobre o plano do patrão, eu não estou muito satisfeito mas é
um dinheiro que fará a diferença para nosso filho. Ela argumenta que não acha certo e que isso pode dar
muito errado, eles vão mata-la na fogueira. Eu sinto que eu mesmo vou ficar com um peso enorme na
consciência. Mas o dinheiro ainda mexe comigo, é uma quantia que eu poderia ficar um ano sem
trabalhar, ou investir em algo, a cidade poderia ter mais um saloon ou mercearia! Vamos tentar explicar
a nosso filho o que ele tem que fazer. Vamos simular uma febre com panos quentes e dizer que ele
vomitou, mas a criança diz que não vai ajudar e que acha errado. Eu faço uso do meu poder como pai,
ele não pode questionar minha autoridade e tem que nos ajudar, vamos conseguir comer melhor,
comprar doces pra ele! Então ele concorda, e fica até animado quando digo sobre os doces! Crianças!

cena 3 (volto ao patrão para fechar o negócio!)

Eu chego ao meu chefe, sr. Strautsborn, e o conto que esta tudo certo com minha fámilia. Ele fica
bastante animado com minhas novidades, e então vamos ao seu escritório:
"muito bem Astrofo, aqui estão o dinheiro e a estatua. Você sabe que não deve falar para mais ninguém,
que esse segredo deve ser levado ao túmulo de você e sua fámilia!" Eu me sinto um pouco intimidado e
digo que sim, que estou ciente disso... com o dinheiro e o objeto em mãos. Eu acho que devo arriscar
uma pergunta:
"Senhor, se me permite, com a antemão de uma desculpa se lhe incomodo for! Porque Senhor!? Porque
a quer morta, sabe da condição de nossa cidade, e só há ela aqui para cuidar de nossos enfermos!?"
Ele me fita por uns instantes, coça o queixo. Me pede para sentar e me oferece uma bebida, eu dispenso
cordialmente. Ele então começa:
"Sabe, Astrofo, com dinheiro você subsequentemente ganha poder, não há praticamente nada que o
dinheiro não compre. Mas aquilo que ele não compra, geralmente é o que mais temos de precioso." Ele
da uma golada tensa e continua: "Minha esposa tem alguma doença cruel que a faz ter convulsões. A
curandeira disse que não poderia ajudar! Eu lhe ofereci todo dinheiro e ela se negou! Não fez nenhum
chá para ela tomar nem nada! Apenas deu as costas e se foi. Minha esposa piorou desde então! Ela
precisa pagar por isso! Ela se negou porque somos nobres, ela nunca se relacionou bem conosco da
nobreza local!" Falou enchendo o peito! "é por isso meu filho, apenas por vingança, logo minha esposa
morrerá, quero que antes ela assista essa maldita queimar!"
Eu não posso julgá-lo, não ouso imaginar como seria perder a minha esposa. Mas querer a morte de
alguém. Eu preferiria que eu não tivesse sido tentado por esse dinheiro:
"Eu entendo senhor... com licença... volto quando tiver feito!"

cena 4 (executar o plano)

Decido que executaremos o plano durante o dia, para não levantar suspeitos de eu não estar em casa,
porém será dificil invadir a casa dela sem ser visto. Minha esposa então prepara panos quentes para
simular a febre, ela ira dizer que o garoto vomitou e esta tendo febre. Eu tenho o objeto em mãos
enrolado à um pano. Digo que vou partir, minha esposa não parece muito feliz. Eu a questiono tentando
reconforta-la:
"Ei amor, o que foi!? vai dar tudo certo, ta!?" E ela me da um pequeno sorriso e diz:
"Olha ta tudo bem, eu só estou preocupada de algo dar errado"
"Não irá!" reafirmo pra ela e a beijo. Ela recolhe os panos e diz pro garoto ficar deitado e coloca-los na
testa. Quando ele nos ouvir abrir a porta, deve jogar os panos de baixo da cama e ficar quieto, fazer cara
de doente e que esta com dor! Ele emburra novamente, mas diz que vai ajudar. Eu então digo pra ele:
"Cara, não se esqueça dos doces! Vai ficar tudo bem, não é muita coisa que você tem que fazer! Que
tal!?" Ele não gosta muito, os panos estão quentes, eu digo para deixa-los esfriar um pouco mais, mas
que não deixasse de os por ainda quentes para que ele fique quente também! Ele então concorda!

Saio com a mãe dele a cavalo, a deixo ir de cavalo e dou a volta pelo quarteirão, eu irei conseguir ve-las e
elas não irão me ver. As ruas estão muito movimentadas, isso é um grande problema, elas passam de
cavalo, mas eu nem se quer imagino como vou entrar na casa da curandeira! Não há cavalos parados
sem estarem sendo vigiados e estão amarrados também. A cerca da casa dela é bem baixa, consigo pula-
la sem problemas. Talvez se eu esperar de frente, haja um momento que eu possa invadir sem ser visto,
mas não acontece. Então vou começar a brincar com o chapéu o jogando pra cima, e depois eu finjo
jogar errado e o deixo cair dentro do quintal dela. Eu jogo o chapéu algumas vezes distraidamente
quando eu finjo tropeçar e o lance lá pra dentro da sua propriedade, mas eu não consigo jogar muito
longe. As pessoas não ficam olhando pra mim, eu então pulo a cerca e vou pegar o meu chapéu e então
continuo sem olhar pra trás rezando para que ninguém tenha me visto. A porta por sorte esta aberta, ela
deve ter saido com pressa para ajudar nosso filho, é uma mulher boa, mas não posso pensar nisso agora.
Tenho que esconder a estatueta, não há plantas dentro da casa dela, mas há muitos objetos de enfeite.
Escolho um qualquer para esconder a estatueta e já saio novamente. Quando saio, alguém me vê sair da
casa da curandeira. É a vizinha da curandeira, que me questiona se esta tudo bem:
"Sim, eu só fui lavar meu chapéu que caiu em algumas fezes de gato!" ela faz uma cara de muito
desconfiada, e só faz um "HUM" com a boca. Eu então digo segurando o chapéu:
"Uma pena que o cheiro ainda esta aqui!" e faço uma cara de nojo! Ela olha então pra mim e gargalha
espontaneamente, me pareceu real o bastante, então eu digo "uma boa tarde minha senhora, até mais!"
Ela me cumprimenta de volta, mas o sorriso já tinha desaparecido de novo. Saio desconfiado mas o que
posso fazer agora, já esta feito! Vou voltar pra casa.

Cena 6 (conclusão?)
Quando chego em casa a curandeira já havia ido embora! Minha esposa estava preocupada comigo, mas
rapidamente se alivia ao meu ver me dando um abraço. Ela me conta que ao chegar o garoto não estava
quente o suficiente pra dizer que estava com febre, porém ao molhar o rosto com as toalhas, ficou com
aparência de suado e foi o suficiente para ela acreditar! O garoto está bem. Então decido ir até o Sr.
Strautsborn. Chegando lá eu aviso a ele que está feito. Ele então diz que fará a denúncia amanhã cedo ao
delegado e que ela será queimada naquela mesma tarde! Eu fico em silêncio, o cumprimento e me
retiro, ele então me para e diz para esperar. Ele quer saber com detalhes como foi, e eu conto como
disfarcei com o chapéu e entrei na casa rapidamente, mas preferi não contar sobre a vizinha
desconfiada! No fundo estou preocupado com ela. Ele fica bem satisfeito, me cumprimenta e eu me
retiro. No dia seguinte, o xerife faz uma batida na casa dela, e ao encontrar a evidência do bode de ouro
com o pentagrama na cabeça, ele a leva presa! A notícia rapidamente se espalha e enquanto sigo
trabalhando na colheita, também fico sabendo do que irá acontecer naquela tarde. Fico aliviado. O que
está feito, está feito! As pessoas então se reúnem ao entardecer no centro da cidade. toras estão
preparadas para serem queimadas, alguns carregam tochas nas mãos! Eu deixo minha esposa e meu
filho em casa e vou observar de longe, quando ela morrer, estará tudo acabado, eu quero ter certeza
para ficar mais calmo.

Já de noite o xerife surge carregando ela, onde as pessoas gritam ofensas. Eles sobem no palanque e ele
então diz:
"Sobre a denúncia de bruxaria, no meu dever de manter a ordem e a lei em nossa cidade, realizei uma
batida na casa dela, onde encontrei isto! Uma estatua de um bode dourado com um pentagrama na
cabeça, simbolo claramente satanista e de adeptos da magia negra! Por isso, com esta prova eu a
sentencio a morte pela fogueira!" As pessoas gritam e comemoram. Enquanto o xerife a carrega para a
fogueira ela grita que foi enganada, que é tudo mentira, mas todos a mandam calar a boca. Eu então
vejo a vizinha dela e ela me vê também. Ela esta com uma cara de desconfiada e com lagrímas nos olhos.
Ela vem na minha direção e então me questiona:
"Você teve algo a ver com isso não teve!?"
"Mas, mas do que esta falando?!"
"Era a casa dela que você esteve ontem, e hoje isso!"
"Desculpe eu realmente não sei do que esta falando, o que isso tem a ver com as práticas dela!?"
"Eu não sei, mas eu sei que você teve algo a ver com isso!"
Então o xerife acende a fogueira e o grito da curandeira gela a minha alma! A vizinha dela vai embora de
cabeça baixa! Eu vejo no palanque o sr. Strautsborn e sua esposa de cadeira de rodas! Ele me vê
também, mas não expressa nada e se vira rapidamente para a esposa, que esta bem satisfeita com o que
esta vendo que até aplaudi! Eu então saio também, agora eu tenho uma nova preocupação, a vizinha da
curandeira!

FIM da Aventura 1

AVENTURA 2

Cena 1 (trabalho)

No trabalho me lembro da vizinha da curandeira, ela anda me olhando estranho pela cidade, tenho
medo que faça ou fale algo que possa me envolver com a morte da curandeira. Em casa por outro lado
esta tudo muito bem, minha mulher feliz, conseguimos dar uma reformada na casa e meu filho também
já comeu todos os doces que tinha prometido.
No outro dia o sr. Strautsborn manda me chamar em seu escritório. Ele parece bravo com algo e indo
direto ao ponto ele diz que vai me demitir:
"Mas senhor, porque eu? Eu produzo tão mais que a maioria, sou um bom funcionário, trabalho aqui há
anos!"
"Olha, não vou demitir só você, outros também seram!" o que me deixa incomodado.
"Senhor, isso não seria pelo trabalho que fiz ao senhor!?"
"Não!" um não seco e direto.
"Então porque!? Não entendo, eu produzo bem!"
"Desculpe-me, aqui estão suas contas, por favor, saia!"
Eu o fito por um segundo, pego o dinheiro e saio de cara fechada.

cena 2 (me aconselhar com minha esposa)

Eu chego em casa e minha esposa nota a minha cara. Digo que depois do jantar conversamos. Eu a conto
que o sr. Strautsborn me chamou em seu escritório e me demitiu. Eu conto então da vizinha da finada
curandeira. Ela fica brava porque não a contei antes sobre a vizinha. Eu então digo que estive pensando
em contar ao sr. Strautsborn e tentarmos compra-la ou algo do tipo. Ela não acha tão interessante, talvez
aborda-la seja melhor. Questionar o que ela acha que aconteceu ou algo assim. Eu concordo.

Cena 3 (questionar a vizinha)

"Senhora, boa tarde. Posso ter com a senhora algumas palavras?!" Digo a ela assim que a encontro na
rua:
"Não senhor, mas eu não quero criar atritos. Talvez em um outro momento!"
"Mas senhora, não é nada de mais, não entendo porque faz tanto caso!"
"Tudo bem, o que deseja!? Mas seja breve!" - diz ela rispidamente
"Bom, na verdade eu que lhe pergunto! Me parou no dia em que a senhora curandeira foi morta na
fogueira" agora eu falo mais baixo "e me acusou de algo sem cabimento, senhora. E agora fica me
olhando torto na rua!? O que acha que eu fiz por cristo, minha senhora!?"
"Senhor, eu o vim entrar na casa dela um dia antes, eu a conhecia, sabia que não fazia bruxaria. No
maximo remédios caseiros que mal nenhum fazia ao povo dessa cidade!"
"Mas senhora, eu disse, as pessoas viram meu chápeu cair no quintal dela, ele se sujou e eu fui limpa-lo
com um pouco de agua!"
"Ora, eu me lembro. E o senhor me pareceu bem gentil, eu não sei o que se passou, mas o senhor há de
admitir, qualquer um estranharia!"
"Senhora, o xerife investigou e achou provas disso, eu sou apenas um trabalhador das fazendas, não sei
como eu poderia ser culpado por isso, a senhora compreende? como eu faria algo que levasse a alguém
morrer na fogueira!?"
Ela concorda comigo e relata que elas se viam todas as manhãs, molhando o jardim, a acusação de
bruxaria e a morte dela, talvez tenham a deixado um tanto desnorteada:
"Acredita que eu ainda passei na casa dela para ir atrás de algum remédio, mas parei na porta e me
lembrei dela, a fumaça da fogueira ainda ia aos céus! Pobre mulher!"
"Sim, triste!" digo eu também lamentando. "Pois bem senhora, espero que tenhamos eclarecido as
coisas. Passar bem"
"O senhor também!" E então me retiro com meu cavalo.

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