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BR8883: Calculo e fabricagiio de comportas hidraulicas Pagina 1 de 1 NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 8883 Sogunda odi¢ao 26.05.2008 Velida a partie de 26.06.2008 Versa corrigida 23.03.2010 a Calculo e fabricagdo de comportas hidraulicas Calculation and manulacture of hydraulic gates ICS 93.160 {SBN 978-85-07-00720-3 ASSOCIACAO Nomero de reforéncia CRY) Bass sar eas TECNICAS: 42 paginas @ABNT 2008 BR8883: Célculo e fabricagio de comportas hidréulicas Pagina 2 de 1 ABNT NBR 8883:2008 @ ABNT 2008 Jodos os direitos reservados. A menos que especiicado de outro modo, nenhuma parte desta publicagae pode ser reproduzida durutlizada por quakjver melo, olalrSnico en tecanico,inckindo fotocspin e micrfima, sem pormissde por escrito pala ABNT. ABN ‘av.Treze de Malo, 13 - 28° andar 20034-90' - io de Janeiro - RU Tel: + 55 21 3974-2300 Fax: + 65 21 2220-1762 abni@abniory.br \wraabnt org br Iimprasio no Brasil i ©.ABNT 2008 - Todos 06 diraltosraservatos BR8883: CAlculo e fabricagdo de comportas hidréulicas Pagina 3 de 1 ABNT NBR 8883:2008 Sumario Pagina Preticlo, 1 Escopo.. 2 Referéncias normativas je... et Termos e definigdes. Requisitos Projeto mecénics A Documentos... 2 Materials . 3 Constantes fisicas 4 Valores de referéncia :5 Agées a considerar. 6 7 8 Forgas do acionamento.. Casos de carga. Dimensionamento das comportas, seus component 4.4.9 Dimensionamento das estruturas metallcas. 4.140. Dimensionamento dos componentes mecanico: 42 Fabricagio. . 5 42.4 Geral 4.22 Material 4.2.3 Inspegio de materiais, 424 SOldBS 427 Componentes mecdnicos do aclonamento da comporta. 423 Monuscio e transporte das estruturas | ARNT 2008 - Todos oa destos roservatos i BR8883: Calculo e fabricagao de comportas hidréulicas Pagina 4 de } ABNT NBR 8883:2008 Prefacio ‘A Associagdo Brasilira de Nomas Técnicas (ABNT) ¢ o Foro Nacional de Normalizagao. As Normas Brasileiros, tujo contetido 6 de responsablidade dos Comités Brasileos (ABNTICB), dos Organismos de Normalizagho Sulorial (ABNTIONS) @ das Comiss6es do Esludo Especials (ABNTICEE), sdo elaboradas por Comissoes do Eeludo (CE), formadas por representantes dos selores envolvides, Jolas fazendo parte: produtores, consumidores ¢ nculros (Universidade, laboratétio e outros). 05 Documentos Técnicos ABNT séo elaborados conforme as regras das Direlivas ABNT, Parte 2, {A Assoclagio Brasliira da Normas Técniens (ABN) chama atenglo para a possiblldade de que alguns dos dlementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT néo deve ser considerada responsdvel pela identificagéo de quaisquer direitos de patentes. [AABNT NBR 8889 foi cloborada no Comité Brasileiro da Maquinas e Equipamentos Mecdnicos (ABNT/CB-04), pela Comissao de Estuda de Grades, Comportas ¢ Condos Forgados (CE-04:007.03). 0 seui 4* Projeto ciroulet tm Consulta Nacional conforme. Edital a? 11, de 29.11.2002 a 28.02.2003, com 0 numero te { projeto ABNT NBR €683. © seu 2° Projelo circuloy_em Consulta Naciowal conforme Edital 1 Ot, do 31.01.2008 a 01.04.2008, com o ntimera de 2" Projeto ABNT NBR 8883. O seu 3° Projoto circulow em Consulta Nacional conforme Ecital n® 08, de 20.07.2006 a 18.09.2006, com o niimero de 3° Projoto ABNT NBR 8883. (© seu 42 Projeta eirculou em Consulta Nacional conforme Edital n® 03, de 24.02.2008 a 20.03.2008, com o nlimero de 4” Projato ABNT NBR 8883. Esta segunda edigéo cancola e substitul a edigéo anterior (ABNT NBR 8883:1996), a qual fol tecnicamente revisada. Esta versdo corrigida da ABNT NBR 8883:2008 incorpora a Errata 1 de 23.03.2010. iv © ANT 2008 - Todos 08 whos reservsios BR8883: Calculo e fabricag%o de comportas hidrdulicas Pagina 5 de } tt NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 8883:2008 CAlculo e fabricagéo de comportas hidraulicas 4 Escopo 1.4 Esta Norma fixa 08 requisites oxigivels para o cétculo e a fabricagdo de comportas hidriulicas. 4.2. Fsta Norma so aplica ds comportas © acionamentos oleodindmicos por cilindros, bem como aos demais componentes, ta's como: supories, (ravas, fampas para ranhuras, hastes, pinos, vigas pescadoras, cllindros aleodinamicos, tubulagoes etc. 2 Referéncias normativas 0s documentos relacionados a seguir edo indispensdvels 4 aplicago deste documento. Para referéncias datadas, aplicam-se somente as ecigées ciladas. Para referéncias nao daladas, apicam-se as edigdes mais recontes do referido documento (incluindo emendas) ABNT NAR 6123:1988, Forgas devidas ao vento em edilicagdes ~ Proodimento ABNT NBR 7188:1984, Carga mével em ponte rodeviéria e passarela de pedestre ~ Procedimento ABNT NBR 7259:2001, Cunportas hidréulicas ~ Terminologls ABNT NBR 11389:1990, Sistemas de pintura para equipamentos e instalagses de usinas hidroelétricas @ termoelétricas ABNT NBR 11889:1992, Bobinas grossas @ chapas grosses de ago-carbono e de ago de baixa liga ¢ alla resisténcia - Requisites gerais ASME 836.10M 2004, Welded and seamless wrought stes! pipe The american society for mochanicals enginaors ASME section VII division 1: jul ~ 2007, Bollor and pressure vessel code ~ Rules for constriction of prossure vossel [ASTM A108:2006, Standard spocifcation for soamloss carbon stool pipo for high-temperature sorvice ASTM A435:2007, Standard specitication for straight-hean ultrasonic examination of steel plates AWS A2.4:1998, Standacc! symbols for wolding, brazing and nondestructive exan AWS D1.1:2006, Structural welding code — stool DIN 4114 P1:1952, Steel structures; stabiliy (buckling, overturning. buiging) method of catculotion, regulations DIN 4414 P2:1983, Stoo! constructions; stabilty cases (buckling, tting, bulging), design principles, guidelines DIN 18800 ~ 1/A2:2007, Ste! structures; design and construction (© AUNT 2008 - Todos os relos reservados 1 BR8883: Caleulo e fabricagéio de comportas hidraulicas Pagina 6 de } ABNT NBR 8883:2008 3. Termos e definigées Para os efvilos deste documento, aplicam-se os terms ¢ dafinigdes da ABNT NBR 7258. 4 Requisitos 4A Projeto mecénico 44.4 Documentos 4.444 S40 considerados integrantes do proceso de fabricagde os documentos, quando aplicéveis, citados a seguir a) memorial de edleulo; bb) dosenhos de Implantagao do equlpamento nas abras civs; ©) desenhos de conjunto, subconjunto e de detothes da comporta ¢ sous componentes, d)_tista de materiais com a especificagao dos materiais, suas quantidades e suas massas; €) manuiais de montagem, operagao, manutenc&o ¢ de comissionamento no campo; 1) especificagso de protege anticorrasiva; 9) programa de inspegao e controle. 44.2. Materials 41.24 A escolha dos materials para a construg’o das comportas © seus componentes, bem como 8 dos materiais das coldas de monda das pogas, devem ser determinadas pelas caractertslicas de cada estrulura @ das tonsdas a que elas astao submetidas. 41.2.2 As constantes dos maleriais empregados (médulo de elasticidade, limite da escoamento etc.) davem sor tomadas das normas dos respectivos materials. Materials néo padronizados devem ter suas caracteristicas mecanicas comprovadas através de ensaios acompanhados da emissdo de relatorio de ensalo. 44.2.3 Devem ser levados em consideragao todos os fatores que influenciam os valores das constantes dos materiais, por exemplo: espessura, tratamento térmico, temperatura de servigo et. 44,3 Constantes fisicas ‘rita, as constantes fisicas de 4.1.3.1 a 4.1.3.4 devem sor emprogadas nesta Jose acordados entre comprador Caso neniiuma condigao seja pr Norma (outros valotes podem ser usados, desde que sejam jusilic: fornecedor. 44.3.1 Massa espectfica Devem ser adotadas as massas especificas dos materials como as indicadas na Tabela 1. 2 © AGNT 2008 - Todos of dear vesarvatios BR8883: CAlculo e fabricagdo de comportas hidréulicas Pagina 7 de | ABNT NBR 8883:2008 Tabela 1 — Massa especifica Agua 1,00 kof ‘Agua do mar 4,04 gtd? Galo 0.70 kgf? Essgoto 1.15 kav Ayo 7,85 kfm uma 2,10 kgld™ Bovecia natural | 0,93 kyldn’ ovacha sinoica [1,28 kafden® Bronze 8,80 ki Goncrato 2,00 hin Piastieo gla 4,02 bat Gieo mineral 0,90 kad! 44.82 Goeficientes de atrito de destizamento Podom-se adotar 0s valores do coeticiente de alrite de desiizainento da Tabela 2. Tabela 2 —Cooficiontes de atrito Coeficiente de atrite Materisis an ~ Estatico | Dinamico ‘Ago x ago (néo lubrificado) 040 020 ‘Ago x ago (ubriieaio) 9,30 015 ‘Ago x igas de cobre (n8o lubrificado) 020 os ‘Ago x ligas de cobre (ubrificado) 0.15 0.10 Ago x ligas do cobre autolubifeant 0.15 0,t0 ‘Ago x poliamida 025 015 ‘Ago x paliatilono 0.20 0,10 Ago x olastémero 4,00 0.70 Ago x PTFE 0,10 0,10 ‘Ago x concreto od o4 Ago x madeira (longitudinal floras) 045 : ‘Ago x madoira (transversal as bras) 0,85 : @ ARNT 2008- Todos ox ctitos reservados 3 BR8883; Calculo e fabricagiio de comportas hidréulicas Pagina 8 de | ABNT NBR 8883:2008 4.1.3.3. Coaficientes de atrito de rolamento 4.43.34 Para o brago de resisténcia ao rolamento entre rodaliolo @ pista de rolamento, devem ser adotados 08 valores da Tabola 3 Tabela 3 — Brago de resisténeta ao rolamento Braco deresisténcla ao rolamento ' mm Em movimento | Na parlida_ ‘Apo com HB < 150 HB 0,50 “00 ‘Ago corn HB 2 300 HB 0,20 4,00 NOTA Valores inlarmadiiios podem sor inerpolados. 44.3.3.2 Pera manceis de rolamento, caso nao sejam executados calculos mais precisos, pode-se adoter para 0 cooficlonto de alrite ostallco p= 0,01 e para 0 cooliciente de atito dindimico 4x = 0,005. AA3A Constantes do material 44.344 — Indicativamente, para ago estulural ago fundido, podem ser adotados os seguintes valores Ge ‘constantes do matetial_ para 0 modulo de elasticidade longitudinal, médulo de elasticidade transversal, inle de Poisson a coaficiante de dilalagao térmica: 106 000 MPa; 1) mdulo do vlacticidade longitudinal: E b)_médulo de elasticidade transversal: G = 80 000 MPa; ©) cooficiente de Poisson: v = 0,3; 2x 10%'C", 4) coeficiente de dilatagéo térmica: « 4.4,3.4.2 Caso sejam adotados outros valores, estes devem ser claramente justificados. 4.1.4 Valores de referéncia Caso nenhuma condigao seja prescrita ou nenhum céloulo/demonstragao mals apurado soja oxecutada, os valores de referéncia do 4.1.4.4 2 4.1.4.10 devem ser empregados nesta Norma (outros valores podem ser usados, desde ‘que sojam justificadas @ acordados entre comprador ¢ fornecedar), 44.41 Peso da protegao anticorrosiva Pode ser adatado o valor de 10 Nim. 4AA2 Peso do corpos ostranhos Para 0 paso de compos estranhos ofou de Agua retidos na parte nao submersa da comporta, pode ser adotado © valor correspondente a 6 % do peso da parle estrutural da comporta, Este valor deve ser considerado no sentido mais desfavordvel. 4 ‘© AQNT 2008 - Tvlos 0s direitos eeservados BR8883; Cilculo e fabricago de comportas hidréulicas Pagina 9 de | ABNT NBR 8883:2008 44.4.3 Cargas vivas 44.4.3.1 Pata tréfego de veloulos sobre tampas de ranhuras ou suportes previstos nesta Norma, deve ser ‘omprogacla a ABNT NBR 7488. AAA3.2 Para passarelas ¢ plataformas de oparacdo, devem ser adotados os Valores da Tabela 4. Tabela 4 — Cargas verticais em passarelas © plataformas de operaco e cargas horizontals, em cortimaos Pasenrelae | 2,5 KNin’ = 254.9 kgf? 0,5 kN = 51,0 kgf Comin 4.1.44. Impacto devido & movimentagéio 4.1.4.4,1 Para dispositivos de armazenamtento ou estocagem, deve-se majorar o peso total sobre o dispositive ‘nultiplicando-0 polo fator de 1,25. AAAA2 Para o igamento ou movimentagio de componentes, deve-se majorar a forga total sobre ‘0 componente, mulkiplicanda-a pelo falor de 7,05. Para componentas que serio movimentados por sistema oleoditiémico, nao é necesséria a aplicagdo deste fator de majoragao. 4445 Temperatura 44451 As veriagdes de temperatura devem ser adotadas de acordo com a Tabela 5 (valores usados em relagao & temperatura de montagem). Tabela 5 — Varlagdo de temperatura ‘Gomparia temporariamento fora da qua 439°C ‘Comperta mifhada em um Lado 120°C. ‘Comporia parciaimente malhada ios dots lads | # 20 % ‘Comporta complatamente submergida 140°C 44.452 Caso a temperatura de montagery soja desconhecida, deve-so adotar 0 valor da temperatura média anual €, nafalle deste, adota-se 0 valor de 15 © (288,15 K), 44.46 Atrito em flange de redas Para a forga de alrito devida ao flange de roda, deve-se adotar 0 valor de 1/100 da carga radial na roda estudada. 4.4.4.7 Agées nos componentes de gulamento lateral Caso néo existam outras exigencias para 08 componentes de guiamento lateral (patins de guia, roda do guia etc.) fesles Gevem ser nnalisados com uma carga equivalente a 10 % do peso do elemento de comporia que est sendo guado ov 10 % do peso da coraporla que possul eleinenlos ligados (por exeimplo: elementos. Higados por articulaydes ou soldados), ©AONT 2008 - Todos 05 dretos reservados 5 BR8883: Calculo ¢ fabricagdo de comportas hidréulicas, Pagina 10 de! ABNT NBR 8883:2008 4.1.4.8 Atrito de embarcagdes em comportas de eclusa Na diregao petpendicular ao movimento, deve ser considerada para o atito de embarcagies: uma carga horizontal de 100 KN, aplicada ao nivel d’égua, 4.4.4.8.2 No sentido do movimento, deve ser considerada para 0 altito de embarcagées uma carga horizontal de 50 KN, aplicada ao nivel d'agua. 4 9 Vazamento polas vedagées das comportas 44.4.9.4 Vedagées de borracha e similares Nas condig6es normals de operagso, 0 vazainento maximo admissivel deve ser de 0,10 dm‘¥s por metro linear de vedagao. 44.4.9.2 Vedagées metalicas (© vazamento maximo admissivel deve ser previamente acordado entra comprador e fomnecedor. 44.440 Aclonamento oleodinamico da comporta Pressiio de trabalho no cilindro oleodinamico de acionamento A pressio de trabalho do cllindro oleedinamico do aclonamento deve sor igual 4 mAxima pressio calculada, dovido & forga de acionamento conforme 4.6.2, para cada caso de carga correspondente, 4A.4.40.2 Prossdo de tegulagem na valvula de seguranga principal do acionamento oleadinamico ‘A vlvula de seguranga principal deve ser ajustada para um valor no minimo igual a 10 kPa acima do valor maximo do somalério das perdas de carga mais 2 presse do Kabalho nominal do cllindro na pior condigdo do trabalho, 4.1.440.3 Pressdo de requlagem nos pressostatos e/ou dispositives de seguranga secundarios do aclonamento oleodinamico ‘A pressao de regulagem em pressostatos efou dispositives de seguranga secundéries do acionamento ‘oleodinamico deve ser ajustada para um valor Igual @ 95 % do valor de ajuste da valvula de seguranga principal. 44410.4 Velocicades 4A.410.4.1 Velocidade do cllindro de aclonamento Dove ser acordada ontre comprador e fornecedor. 4AAADA.2 Velocidade de fechamento da comporta no final do curso A velocidade de fechamenta no fina do curso deve ser menor que 1,0 mimin. 4A.4.A0.4.3 Volocidade do fluido do trabalho nas tubulagdes do circuito oleodinamico do acionamento 0s seguintes limites de velocidade devem ser adotados para o fluldo do acionamento oleodindmico nas diversas tubulagdes para todos os regimes de movimentagao (abertura, fechamento normal, fechamento ent emergéncia ele,): a) tubulagao de presséo: 6,0 mls; 6 © ARNT 2008 - Tados os deeitos reservados BR8883: Célculo e fabricagito de comportas hidréulicas Pagina 11 de} ABNT NBR 8883:2008 bb) tubulagdo de ratomo: 4.5 mvs; ©) tubulago de suegao: 1,2 m5; J) tubvlagéo de aspiragdo: 1,2 mis 4.1.4.10.5 Volume do reservatério do fluido no circuito oleodinamico do acionamento 4.4.4410.5.1 © volume minim (Vmu) do reservatério deve ser 20 % maior que 0 volume de passagem no reservatério, mals 20 % maior do que 0 volume necessario para a suogao dos componentes € mals o volume para 0 “respiro” do reservatério. 4A,440.8.2 0 volume de passagom (Vpysgeu) 6 2 diforenca maxima do volume de fluido que circula pelo reservatério, consideranda uma manobra completa do(s) cilindro(s) (estender ou recolher @ haste). 4AAAD.S3 0 volume de sucgAo (Veuci) € 0 correspondiente ao volume minimo para a operagéo correla ‘dos componentos do circuto oleod ndmico (Sucgio das bombas etc) 4A.AA0.5.4 © volume do respite (Veuia) dO reservatério & 0 volume minimo de ar que deve ficar ho resetvatério pata o comreto funclonamento do sistema, Deve ser maior ou igual ao volume das tubulagies de interigagao entre 3 central o o(s) cilindro(s) oleodinamico(s). Portanto, tem-se: Von > 12x (¥, +V, 4.1.4.40.6 Regime do fluido de trabalho 0 fluido de trabalho deve trabalhar no regime laminar com niimero de Reynolds (Re) menor que 2 200. 4A,440,7 Poténcia de acionamento 4AAAD.7.4 A poténcla nominal de acionamento deve ser 5% maior que a paténcia requotida, considerando a pressdo de regulagem da valvula limitadora de pressiio e o rendimento mecanico hidraulico do sistema, 44410.7.2 Caso néo estejam disponivels os dados necessérios, pode-se usar o seguinte rendimento mecanico-hidrSulico (j) para acionamento direto motor elétricorbamba hidréulica: e085 44.8 Agées a considerar As agées de 4.5.1 a 4.5.19 devem ser consideradas no catculo das comportas e seus componentes. 4454 Catga hidrostatica Deve-se usar a carga hidrostalica mais desfavordvel para 0 caso de carga analisado. 44,62 Carga hidrodinamlea As cargas hidrodinamicas que atuam sobre a comporta deve ser determinadas com base om dados ‘experimentais (ensaio em modelo reduzido, por exomplo) oU por método analitica conforme acordo preestabelecido entre comprador @ fornecedor. @ ARNT 2008 - Todos 08 datos reservados 7 BR8883: Calculo e fabricagdo de comportas hidréulicas Pagina 12 de | ABNT NBR 8883:2008 aad 3 Peso © peso da comporta é a soma das seguintes parcelas: a) peso da parte estrutural; b) peso das conjuntos mocanicos apoiados na tulura da comporta; 6) peso do lastreamento; 4d) peso da protagao anticorrosiva; ©} peso dos carpos estranhas: 1) peso da dgua retida. 44.5.4 Empuxo de Arquimedes © empuxo dove ser considerado om todas as partes submersas da corpora 4 5.5 Atrito Os atritos de destizamento de rolamento devem ser considerados nas condigbes mals desfavordveis. Sempre {que aplicdvel, dove-se execular a andilse sob os coeficientes de atito estalico e dindmico. 44.5.6 Vento 44.5.64 A dtea exposta ao vento deve ser cateulada como sendo a projecdo ortogonal da superficie exposta {0 vento sobre um plano perpendicular a dizegao do vento. 4s 6.2 As presciigdes da ABNT NAR 6123 devem ser empragadias no calculo. 7 Vatlagdo da temperatura Os wfeitos térmicos sobro a comporta devem ser considerados separadamente para os casus de: 1a) variagéo de temperatura em relagso & temperatura de montagem; 1b) aluagdo dasigual sobre a estrutura 418.8 Sedimento 44.8.8.1 As cargas devidas a pressdo de sedimentos depositados na comporta devem ser consideradas 44.8.8.2 Aprosséo vertical deve sor calculnda como o peso do sadimento na agua. 44.58. Aprossdo horizontal dovia ao sedimanto pod ser ealulada pela equacdo @ seguir Coepondl, " 9.80665 onde H, 6 a pressdo horizontal devida ao sedimento no ponto considerado, om metros do colune de Sguai 8 ©ANHT 2008 - Todos 05 dts roservados BR8883: Célculo e fabricagdo de comportas hidréulicas Pagina 13 de 1 ABNT NBR 8883:2008 6, 6 0 fator de pressao do sedimenta (valores variam de 0,40 a 0,80); te 60 peso ospectfico do sedimento na 4qua, expresso em quilonewtons por metro clibico (KN/m"), di, €2 profundidade do ponto estudado em relagao 20 nivel do sedimento, expresso em metros (m). Figura 4 — Pressdo horizontal devida ao sedimento 44.69 Onda AA.5.9.4 AS cargas devidas as ondas suoerficais devem ser consideradas om fungio das condigbes locais. es mais, 4.1.59.2 Em comportas de eclusas, deve ser considerado um acréscimo de 0,25 mea, caso condigér destavorévels nao selam prescitas. 44,510 Abato sismico 44.5404 A influéncia de sismos deve ser considerada no projato das comportas, padendo 0 seu ofeito ser simulade como uma forga horizontal de intensidade igual & massa da comporta multiplicada pela aceleragto sismica horizontal provavel na ragido. Deve ser verifieada no projeto a possibilidade da ocorréncia de ressonancia ‘8 seus ofeitor. 4.4.840.2 Apressio dindmica devida a0 sismo pode set celculada pela equagao de Westergaard: : iz py éaprossfo dindmica no ponto considerado, expressa em metros de coluna de agua (m.c.A); 40 poso especitica da agua, expresso ern tonetada forga por metro cuibico (Yin); Kk 80 fator devido ao sismo (expresso como a relagao entre aceleragao horizontal devida ao sismo @ aceleragao da gravidade: a/g), a diferenga de cota ontio o nivel d’Agua (N.a.) € a profundidade do fundo do reservatério (N.) ‘expressa em metros (™m); fh a profundidade do panto estudado em telagao ao nivel d'agua, expressa em metros (m). @ AQNT 2008 - Torts os direitos eservados 9 BR8883; CAlculo e fabricagao de comportas hidraulicas ABNT NBR 8883:2008 EY Led Figura 2— Pressao dinamica devida ao sismo 4.1.5.41 Impacto e presse de geto As infludncias do impacto e da presse de gelo devem ser consideradas em fungo das condigbes locals. 4.1.5.12 Embarcagées em comporta de eclusa 44.512.1 —Impacto devido as embarcagées Se houver a possibilidade de impacto de embarcagées, deve ser prevista uma estrutura separada da comporta para absorver este impacto. 4.4.5.12.2 Attito devido as embarcagées ‘As cargas provenientes do eventual alrito das embarcagdes com as comportas da eclusa em posigdo aberta deve ser consideradas, 4 A3 Cargas vivas, ‘As estrutures dovem sor verificadas quando submetidas a cargas vivas (passarela, corriméo, tampa de ranhura submetida a tréfogo rodevidrio, comportas previstas para servirem como ponte). O comprader devo ospectficar quai sdo as cargas vivas sobre todos os componentes a elas sueitas. 4.4.5.14 Forgas devidas a inércla ‘As esiruturas devem ser verlficadas quando submetidas a forgas devido @ inércla. Na andlise das estruturas podem ser desprezadas as forcas devidas as aceleragbes inferiores a 0,60 mis’, referindo-se a0 centro de gravidade da comporta ou estrutura analisada, 4.1.8.15 Transporte, montagem e repatos As agées durante @ montagem ou durante os reparos nas comportas devem ser consideradas. As agdes durante ‘transporte devem sor consideradas somente quando necessarias. 4.4.5.6 Altoragio das condigées de apolo Quando informade pelo comprador, 28 agdes provenientes de eventuals alteragGvs de apolo devidas aos recalques diferenciais das fundagées ou ao deslacamento das estruturas de concreto devem ser considcrades: no ptojeto das comportas (traladas como caso de carga excepeional). 10 © AONT 2008 - Todos os drotosroservatos Pégina 14 de | BR8883: Célculo ¢ fabricagio de comportas hidréulicas Pagina 15 de | ABNT NBR 8883:2008 44.8.7 Impedimento do movimento Caso o movimento da comporta possa set impedio por corps estranhos (maletiais Muluantes presos A comporta, sedimentagio sobre a comporta, goto sobre a comporta ou obstiugdes similares), as ages © as possiveis combinagdee destas devom sor convideradas (tratadas como caso do carga excopcional). 4.1.5.48 Comportas com acionamento em dois tados Em comportas que sejam acionadas por mecanismos nos dois lados, 0 comprador deve especiticar qual ‘a combinagtio de agées a ser considerada (tratada como caso de carga excepcional} a) sustenter © comporta por um lado e execular um movimento curto para posicionar a comporta para uma posigao de reparo; b)fechar a comporta temporariamente por um s6 lado. 4.1.5.19 Agées do actonamento de ocorréncia anormal 441.5494 Em caso de oconéncia de agdes anormals do acionamento da comporta (por exompla, a compotta lravar nas suas guias devido a um dosbalanceamento), dove ser considerada, om todos a componontos © estruluras envolvidos, a malor ago possivel do acionamanto, A maxima agao deve ser aquela limitadia pelo tema de saguranca do aclonamento (por exemplo, a forca gerada em um cilindro devida @ atuagao da valvula dg sequranga na sua pressdy de regulagem no sistema cleodinamico). 41,649,2 Estas agées devem ser tratadas como caso de carga excepcional. 4.1.8 Forgas de acionamento 44.64 A infludncia dos esforgos da _manobra sobre os elementos estruturais deve ser considerada no dimonsionamonto da compora, de acordo com a capacidade nominal do sistema de acionamento, para 0 casa ude carga normal, ou com a capacidade maxima, para o caso excepcional. A capacidade méxima a considerar, ho caso de sistemas oleodinamicos, é a cortespondente a press4o da vélvula de seguranga e, no caso de sistemas eletromecanicos, a do dispositiva limitador ou, na sua auséneia, a do torque maximo do motor. 4.1.6.2 A capacidade nominal do sistema de acionamonto ¢ a maior forga de acionamento calculada, majorada em 15% (forya nominal = 1,15 x forga calculada), com excegaio do caso de carga excepcional definida om 4.1.7.3. 4.1.8.8 Em comportas que devem fechar pela agdo do peso proprio, deve ser comprovada a preponclerancia de fachamento, mulliplicando-se as forgas de alrto pelos seguintes valores! 8) caso da carga normal: 1,25 (forgas que fecham > forgas que abrem + 1,25% Fav) b) caso de carga ocasional: 1,20 (Torgas que fecham > forgas que abrem + 1,20 Fen) 44.7 Casos do carga ilidades: de sua simultaneidade, devern ser considerados os casos Conforme a freqiiancia das cargas 0 as probal do carga de 4.4.2.4 a 4.1.7.3. 44.7.4 Caso de carga normal 44.74.41 Oevem ser considerados neste caso os valores © combinagdes mais desfavordvels das cargas hidrostaticas para os niveis d'agua maximos normals (inclusive a influéncia das ondas na varlagdo do nivel d’Sgua), das agées indicadas em 4.1.5 0 das forgas devidas aos asforgos de manobra. © ARNT 2008- Todos 08 diailos reservados "1 ABNT NBR 888; AATA.2 A exist@ncia simultinea destas agdes @ niveis, @ suas combinagées, s6 devem ser consideradas quando isso for possivel e provavel, 44.7.2. Caso do carga ocasional aA. 1.24 Devem ser consideradas naste caso as agdes que aparecem com menor freqaéncia como: a} _catgas hidrostaticas © hidrodindmnicas devidas ao nivel de dgua maximo maximorum provisto; b) ago devida ao vento; ¢) _influéncia da variagso da temperatura; 4d) alrito devido ao contato com embarcagbes: e) impacto e pressao devidos ao gelo. 447.2.2 A existéncia simultanea dostas ages niveis, inclusive com as agéos indicadas em 4.1.7.1.41 ¢ das forgas devidas aos esforgos de manobra e suas combinacées, s6 deve ser considerada quando for possivel @ provavel. 44.2.3. Caso do carga excepcional 44.7.3.1 Deven ser consideradas neste caso as agdes que eventualmente aparecem durante o transporte, na montage, durante a manutengao e om outros casos excepcionais, bem como as seguintes: a} carqas hidrodindmicas e sobrecargas devidas aos esforgos de manobra no caso de ruplura de blindagens ou de condutos forgados; b) agdes assimétricas ou sobrecargas devidas aos esforgos de manobra, em conseqlléncia de eventuals travamentos da comporta por corpos estranhos ou danificagso dos apoios ou pistas de rolamento; ©) agdes devidas ao sismo; 4d) _alleragao das condigdes de apoio(s).. 41.7.3.2 A oxisléncla simultanea destas ages © niveis, ir 0 4.1.7.2.1, @ das forcas devidas aos esforgos de manobra @ suas combina for possivel e provave. \lusive com a6 agdeo indicadas om 4.1.7.1.4 , SO deve ser considerada quando 4.4.8 Dimensionamento das comportas, seus componentes e acionamento oleadinémico 4ABA Vida itil Considerando sua fungao, as comportas hidrdulicas # seus componentes devem ser projetadas de modo a serem simples, robustos e operacionalmente seguros. Se ndio for especificado om contrétio, a vido itil das estruturas © campanentes abrangidos nosta Norma dave ser de 50 anos. 44.8.2 Contetido das memérlas de cétculo 418.24 Amemétiade: uulo deve conter pelo menos os seguintes elementos (quando aplicaveis): a) croquis da estrutura metélica com as dimensées necessérias ao célculo © os respectivos carregamentos; b) grandeza e localizagio das cargas pare cada caso de carga considerado; 12 © ABNT 2008 - Todos os direlios roserados ABNT NBR 8883:2008 1c) materiais de construgso @ elementos de ligagéo; d) dimensoes spGes dos elementos estruturais: incipais, ©) tenses admissiveis; f) _tensées atuantes em todos os elementos nas segies principais e nas conexéies; gy) andlise da estabilidade eléstica; h)__ondlise de fadiga 0 vibragao, sempre que necessarios; i) Valores das deformagoes © dos deslocamentos méximos que possem afetar o funcionamento correto da comporta; J) esforgos de manobra que ocorrem durante as oporagées da comporta; k) _esforgos que ocorrem durante as aperagées de montagem e reparos nas comportas (ver 4.1.5.15); 1) esforgos que ocorrem durante o transporte, quando necessérics (ver 4.1.5.18); im) citérios de caloulo 6 fontes da consulta, 441.82.2 Os célculos efeluados por processos computacionais devem ser acompanhados de uma doscrieao tio método ou formulagées empregadas, da forma de andlise da estrutura, dos dados de entrada ¢ dos resultados. Os ‘caleulos oxecutados pelo método dos clementos finitos ou similares devem ser acompanhados do ume listagem dos dados de ontrada do calculo. 0 memorial deve também roforenciar o name do programa Utlizado, sua verstio e o(s) tipo(s) éo{s) clementa(s) ullizado(s). 41.8.3 Método de céloulo Os mélodos de célculo s4o oppo do sesponsével palo projelo e devem garantir uma andlise completa da esteutura, 41.8.4 Catregamento estatico 41.844 As estruturas © componentes abrangidos nesta Norma sao analisados como carregados esiaticamente, isto 4, as cargas aplicadas aumentam de intensidade a partir de zero, de manoira lento o gradual. 441.842 — 0s efellos de concentragao de tensdes devern ser considerados pelo responséivel do projato, no que lange aos furos © a8 transig6os de chapas com ou sem variagées de espessuras. Ficam dispensadas as verificagéos de concentragées de tensdes para recortes de cantos e para o efcito de chapas dobradas. 441.8.4.3 Coeficiente de seguranga ao carregamento estatico 441.8.4.3.4 Os cosficlentes de seguranga ao carregamento estalico so os indicados na Tabela 6, sendo que costes sto aplicados sobre a tens limite do escoamento “Ge do material, nas condigées de operagao. 4A,8.4,3.2 Para agox sem patamar de escoamento, toma-se como base a tensdo correspondente 4 defonmagao permanente de 0.2 %. 44,8.4.3.8 Os cocficientos da Tabela 6 nao se aplicam aos agos cujo limite de escoamente utrapasse 80% do limite de cuptura, considorades os valores minimos dostes limites da norma do material, @AQNT 2008 - Todos 08 detox cwservados 13 ABNT NBR 8883:2008 ‘Tobela 6 — Cooticlentes “s” definidores de tensdes admicsiveis i Tensiio Normal Ocastonal | Excepcion 5 je brett no paramento: 992 comprimidas e verificadas Estruturais: conforme DIN 4414, 0,59 0,68 nee: Pressao de contato com 55 | ‘ movimento relative 0.65 0.60 9.70 movimento relalivo 9.90 9,00 Tensao virtual de comparagao 0,50, 0,80 Tensdo de tragaio om olhais: {s0ga0 que passa palofuro) | 0,30 0,35 0,40 analisados conforme 4.10.4 Tonséo de wagao na haste do] 0.33, - 0.59 ellindro oleodinamico Mecanicos “Tensdo de cisalhamento ‘om elementos curtos 0,39 043 081 0,85 0,60 0,70 conforma 4.8.6.6.3 Pressio de contato com ‘movimento relativo Preasao de contato sem ‘movimento relativo 0.90 0,90 0,90 t 4185 Fadiga 4.41.8.5.4 — Averificagao a fadiga & dispensada se: a < 26 MPa, ou <5 x 10° x (26/Aa)" Onde: Aa Ga diferenga entre as tensées maxima ¢ minima (amplitude); nn ondmero do ciclos de tensdo, 14 © ABNT 2008 - Todos 0s dretos reservados ABNT NBR 8883:2008 4.4,8.5.2 Arosisténcia A fadiga deve ser determinada par um dos sequintes modos: 1a) adotando-se o limite de fadiga para o qual o material suporta um ndimero ilmitado de ciclos; } dolorminando-se a parlir da curva do Wohler do material o valor da rosisténcia & fadiga correspondento ‘a0 niimero total de ciclos de sua vide tit 41,85.3 Coeficiente de seguranga a fadiga 4.1.8.5.3.1 Os coeficientes de seguranga a fadiga sao os Indicados na Tabela 6, sendo que estes sao aplicados sobre a tensdo limite de resistencia 4 fadiga “SI” do material nas condig6es de operagao (temperatura e numero do cielos esperados). 44,8.5.3.2 Os efeitos de concentragao de tenses devem ser sempre considerados na verificagéo a fadiga. 448.54 Caso nenhuma condigso seja presciita, o nimero de ciclos a ser considerado no dimensionamento A fadiga dove ser a) _barragons @ hidrelétricas — usualmente nao & requerida a verificagao de fadiga. Em comportas usadas para regulagio da descarga, a frequéncla de operagao deve ser informada pele comprador; b) para portas de oclusas @ comportas do aquedutos, deve-se considerar no minimo 300 dias de operagiio por ano, com polo menos 20 operagées disrias. 44.8.5.5 Elementos macnicos solicitados em sua vida dtil em mais de 10° ciclos devem ser dimansionados A fadiga. 41.86 Tensées 41.8.8.1 Gorais 4.1.8.6.1.1 A verificagao das tens6es deve ser fella para todes os elementos da estrulura @ componentes relacionados, para cads caso de carga a considerar. 441.8.6.4.2__ As tensées devem sor calculadas levando-se om considetagao a presenga de turos & suas quantidades, formas e localizacéo. tontes nas 44.8.6.1.3 A cstabilidade cldstica deve sor comprovada nos casos de compressi, tloxéo, flexéo composta @ cisalhamento, 44.8.6.2 Tensdes de cisalhamento em almas de pertis laminados As tensées de cisalhamento em almas de perfis laminados (I, H ou (J) podem ser calculadias pala seguinte equacdo: v fy (-2-tm) Onde: 6a tensao de cisathamento; Vé.a forga cortante; t, 6a espossura da alma; @ADNT 2008 Toul os dretosreservatos 15 ABNT NBR 8883:2008 hha altura do perfil tu 6 a ospessura média da mesa do perfil 41.8.6.3 Torgo uniforme 4.4.8.6.3.1 No caso de pecas de perfil fechada unicolular de paredes finas, 0 médulo de resistencia A torcao WA. para a avaliagao das tensoes méximas de clsalhamento, deve ser avaliado por: W, = 2-tinin-Am 44.6,63.2 No caso de pegas de perf abeito composto por retangulos com aspessuras ft @ alturas b, dove:se ullizar a seguinte equagio: 1 : = — Eb, do b> t Bn ine ™ ‘Onde! W, 6 oméddulo do resisténcia A torgio; fein @ @espessura minima da parede; fase a malor espessuta dos retangulos elementeres que compSem um perfil aberto: An 6a area da secdo transversal de uma perfil fechado de parede fina, limitada pela linha média das parades, Incluindo a parte vazada. 4.1.8.6.3.3 Leva-se em conla a influéncia de furos ndo preanchidos na segao, aumentando-se om 10 % ‘as tonsies calculadas como indicado em 4.1,8.6.3.4 & 4.1.8.6.3.2, quando representatives, 44.8.6.4 Torgio niio uniforme 44.8.6.44 No caso de forgo ndo uniforme, o empanamenta é impadido e o momento de torgso Té dado por: ToT Onde: 7; 60 momento de torgae uniforme (St. Venant); Tz 0 momento de flexo-torgéo. 418.8.4.2 As (ensées de dsahamento devidas a Tp devem ser calculadas de acordo com a teoria da flexo-torgao. 16 © ARNT 2008 - Todos 08 eos losorvados ABNT NBR 8883:2008 5 Tenstio virtual de comparagao de Von Mises 4.1.8.6,5.1 Para qualquer estado de tenséo atuante, deve ser utilzada a equagao geral da tenséo virtual de comparagao de Von Mises: ny — Gan Te 8; {oho coin Onde: oy indica o valor numérico da tensao virtual de comparagao, associado ao oritétio de Von Mises; ‘or. indica que a tensio normal possui a diregéo do cixo x © alua num plano ortogonal ao oxo x; ‘jy. indica que a tensdo normal possul a diregao do elxo y e atua num plano ortogonal ao eixo y; 7x. indica que a tenslo normal possui a diragéo do clxo z ¢ alua num plano ortogonal ao cio 2; fy Indica que a tenséo de cisalhamento possui a diregio do elxo x ¢ alva num plano ortoganal a0 oixo yi; fe indica que a tensao de cisalhamanto possui a drego do ebxo x e alta num plano ortogonal ao #ixo 2; fy indica que a tensdo de cisalhamento possui a direcio do eixo y e alua num plano oftagonal ao elxo 2. 41.86.52 As tensdes nas estiuturas ¢ seus componentes devem ser avaliados pola tenséo virtual de comparacao de Von Mises e oslas tens6es devem estar dentro dos valores das tensées admissiveis para ‘0 caso de carga estudado, exceto pata elementos mecénicos cuttos. 44.8.6.5.3 As tensdes em elementos mecdnicos curlos (elementos cuja relagéo enire a maior © @ monor dimensdo nao ultrapasse 3,5, como, por exemplo, rebites, pinos de guia, pinos de acoplamento entre olhais, chavetas), serdo avaliadas pela tensdo de clselhamento confotme a hipdtese simplificadora da resisténcia dos materia, 4.1.8.6.5.4 A validade do critério de Von Mises esté condicionada a desigualdade: WSS, ‘Onde: } Ba lnvatiante de primeira ordem = yy + Oy T0203 s, a tonsao de escoamento do material no ensaio de tragao. 44,8.6.5.6 Caso a dosigualdade de 4.8.5.7.4 nao seja atendida, ainda pode-se ullizar a formula da tensao virtual de Von Mises, desde que a seguinte desigualdade seja contirmada: 2K +) < 8 Ondo: hy @ ainvatiante de primeira ordem = oy, 4 oy 8473 Jy Ga lnvattante de segunda order 60 cosficiente de Poisson; p a tensao de escoamento, ARNT 2008 - Todos o8 dstoscoservados 47 ABNT NBR 8883:2008 41.8.7 Tensées admissiveis 448.74 As tensées admisstveis para os materiais adequados a fabricagao de comportas, seus componentos ‘© o.acionamento oleodinamica, so as carrespondentes ao praduto dos coeficientes "s" da Tabela 6 pelo: . ) limite de resistencia 2 fadiga do material “S;, no caso de andlise a fadiga (5.5). a) limite de escoamento “S,", no caso de camegamento estatico (s. S, 41.8.7.2 As tensdes admissivels no paramento das computtas podem ser majoradas em 20 % nos casos ‘em que ocorram tensdes secundirias, localizadas ou de pico, desde que a soma das tensées normals no ponto estudado (invariante de 1 ordem) seja negativa. 448.8 Estabilldade elastica 44.8.8.1 A vetificagio da establlidade pode ser efetuada de acordo com a DIN 4114 P1 @ deve analisar separadamente 03 casos de carga mencionados em 4.1,7. Para pogas essencialmente comprimidas, cuja ostabilidade 6 veriicade conforme DIN 4114 P1, a tensao adiissivel 8 comprossao ¢ obtida conforme a Tabela 6. Na Verificagéo da resisténela @ Namhagem de placas, 08 casos de carga deseritos em 4.1.7 devem relacionar-se com 0s casos de carga da DIN 4114 Pf, como mostrado na Tabsla 7. Para as chapas solictadas & comprosséo devido & participagao na estrutura principal @ que estejam submetidas flexio por efelto da cargas locais {paramento, por exemplo), deve ser demonatrada a seguranga A astabilidada para essa combinagao da esforgos, Tabela 7 — Coeficientes de sequranca a flambagem de placas Caso de carga Tipo de carga Coeficiente de seguranga (4.7) (DIN 4114) A flambagom, min Normal 1 1,35 casional 2 1.25 Excepcional eee: 1,26 441,8.8.2 Outros processos para a verifieagan da estabilidade podem ser usados, desde que sejam acordados entre comprador e fomecedor. 44.8.9 Vibragées A Influéncia de vibragées, quando detectadas em ensalos de modelos reduzidos, deve ser levada fem consideragéo nto projeto do equipamento, Caso ndo seja executado onsalo de modelo reduzido, proventivamente podem ser previstas sapatas antivibragao na posi¢ao totalmente aberta da comporte. 4.4,8.10 Deformagdes Deve ser comprovado que as deformagdes da ostrulura no comprometam a estanqueldade e durablidade das vedagées, a possibildade de movimentacao e as condigées de apoio da comporta, 44,9. Dimensionamento das estruturas metalicas 0s elementos ostruturais pertencentes & comporta, como tabulelro, suportes do sistema de acionamento, suportes para calagem, suporles para montagem, hastes de manobra, vigas pescadoras, pegas fixes, devem sor dimensionados estatica e dinamicamenta, conforme disposto nesta subsea, 8 ‘@ ADH 2008 - Toss 0s datos ceservatos _Acossorosieato ato Pea Target de uso exlvuvo de THEMAG ENOENHARIAE CEMENCIAMERTOLTOR om GOWGDIE ABNT NBR 8883:2008 44.94 Chapas AA9AA — Largura atl de chapas planas 44.94.44 Em chapas quo atuam como abas om sogdos compostas solicitadas & flextio (por exemplo, chapas de paramonto enrijacidas conforma a Figura 3), a larguta titi Ly deve ser caloulada peta seguinte equayao: Ly=2.BA Onde: 6 largura tll de chapas que aluam como abas em sagées compostas solictadas a lexio; B 6.amolade da distancia entre eixos do duas vigos consecutivas ou comprimento do balango (Figura 3): 2 €ocoeficiente de reat AA.BAA2 0 cosficiente de redugdo 2. 6 dado na Figura 4 em fungao da rolagao L/B, om que L é a distancia medida entre dois pontos consecutivos de momentos nulos. Adotam-se para L 2 os valores Ly € 44 oul La @ An, conforme as Figuras 3 e 4, SEGAQ C-D Figura 3 — Distribuigao da largura itil do paramento 19 © ANT 2008 - Todos 08 dritos reservados ABNT NBR 8883:2008 Figura 4 — Coeficiente de redugao% 44.9.4.2 Largura itil de chapas curvas No caso de chapas curvas, a largura itl da aba das vigas localizadas no plano de curvatura, calaulada conforme 4.1.9.1.1 deve ser limitada a Lys 1,66 (Rt)® Onde: Léa lergura atl da chapa} R G0 ralo de ourvatura; {8 a espessura da chapa curva 44.943 Largura stil Cétculo alternativo A ciitério do projetista, o célculo da largura iil das chapas pode ser executado de acordo cam a DIN 18800-Pt, 4AOAA Tensdes nas placas ‘As placas solictadas & flexao por presso hidrdulica devem ser calculadas pela teoria de placas, baseada eorla da elasticidade, considerando as condigdes de apoio. O célculo das tenséos méximas de flex4o om placas retangulares deve ser ofetuado pola sequinte equagio: k 6 0 coeficlonte dado na Tabela 8 em fungdo das condigées de apolo e das dimens6es da placa pressdo hidrastatica no centro da placa; aa monor dimensao da placa, +b 6 @ maior dimensdo da placa; 162 espessura da placa. 20 © ASNT 2008 - Tadus us datos teservados ‘Tabela 8 — Cooticiantes k para tensio de placa ABNT NBR 8883:2008 Joustrolados apotados} Quatro lados engastados Un ado mator apolato © {ids engostaves Um ato menor apotado & leds engostados. ba a—t we | ton | sey [son] tou | tou [tox | ton [ten [20m | tom | tom | 50 | 25 | 250| 75 | m2 are | 119 | ave | 750 | 290 | 75 | 942 | 600 soo] 713 | 244 [250] 75 | 349 ara | 120 | a7 | 740 | 250 | 26 | 342 | 500 2,50] 67,7 25.8 | 250] 80 | 343 36,6 | 133 | 47.0 | 73.2 | 250 | 80 | 34,2 | 50.0 20] sio | 270 |2a7| 96 | 349 vee | 166 | 470 | 6a | 250 | 00 | 34.2 | 50.0 4,75] 55,8 289 239 | 108 34,3 308 | 165 | 465 | 63,2 | 246 | 10.1 | 341 | 489 1,50] 48,7 29,9 | 22,1 | 12,2 | 34,3 27,1 | 18,1 | 458 | 56,6 : a | 341 304 aa | 40a | aia | taa | 42s | azz | aoe mA 100] 27 | 27 | 137 ana [aoa | 142 | 166 | a0 | 328 | 166 32.8 4A,9.2 Pegas fixas 41.9.2.1 Ocalculo estrulural dave basear-se na leorla da olasticidade ou na leotia de viga sobre base elislica 44.9.2.2 Omédulo do reagio da fundagsio deve ser calculado pola saguinte equagdo: fe,.08 onde: 6 0 médulo de reago da fundagao; 6 0 médulo de elasticidade secante do conereto; K E, E, 6 omédulo de elas b idade longitudinal do a 6 a largura de calculo da viga do caminho de rolamento ou destizamento: 1 éo ARNT 2068- Todos os dretos reservados nento de inércla da Sogo da viga, 24 ABNT NBR 8883:2008 449.2.3 Na falta de outros valores, 0 médulo de elasticidade secante do concreto deve ser calculado pela seguinte equagao: £,=085-5000: Jc IMPa] onde: 8 0 médulo de elasticidade secante do concreto, expresso em megapascals (MPa); fa, 6 aresisténcla caracteristica do concrete A compressio, oxpressa em mogepascals (MPa). 4.1.9.2.4 © valor minimo da resisténcla caractertstica do concreto a compressao deve ser de 18,0 MPa, Valores inferiores podem ser usados quando justlicados pelo construtor evil, 4.4,9.2.5 No cdlculo da viga sobre base elastica, coneidara-se que 0 contato entra a perfil de apoio # o concreto 6 felto apenas pela aba inferior (aba mais interna ao concreto), exceluando-se 08 casos em qui fique comprovada, por céleulo, a ofotiva colaboragaio do concroto envolvente, 44.9.2.6 Para o dimensionamento do caminho de rolemento, procedar como descrito em 4.1.9.2.6.1 0 41.9.2.6.2, 4A,9.2.64 Os caminhos de tolamento apolados continuamente sobre o concreto devem ser dimenstonados considerando-se a pressao de contato entre a rada e o caminho de rolamento, a superposigéo dos efeitos das rodas adjacentes, a compresséo no cunereto, a flexao, o cisalhamento e eventuals compressées na alma e torgéo do perfil de apoio, 4.1.9.2.6.2 A dureza superficial do caminho de rolamento deve exceder no minimo $0 HE a do material da roda; todavia outro valor pode ser usado, desde que acordado entre comprador @ fornecedor. Esta exigéncla ndo se aplica aos equipamentos de uso provisério (por exemplo, equipamentos para o desvio do tio), nem aos elementos do guia lateral @ de contraguia. 4.1.9:2.7 Para o dimensionamento do caminho de destizamento, aqueles caminhos que estiverem apolados continuamente sobre © concrelo devem ser dimensionados, considerando-se @ pressdo de conlato entre 8 cutelos laterais ou sapatas do apoio © 0 caminho de desiizamento, a compressao no conereto, a flexéo @ 0 cisalhamento. 4.1.9.2.8 Para a compresséio maxima admilssivel no concreto, deve-se observar o descrito a seguir: a) nos casos de carga normal ¢ ocasional, a tensdo efetiva de compressio maxima no concreto a, hao deve ‘exceder a tensao de compressao adinissivel f,, que é dada por: no caso em que a superficie do concrete imediatamente abaixo da superficie de transmissao nao ¢ armada: f, = 0325 fe Para fa, $180 MP: FS O)95- ry +2914 para f,180 MPa 1) no caso em que a superficie do concreto imedialamente abaixo da superficie de transmisso 6 armada, conforme a Figura 3: 150 MPa 22 © ADNT 2008 - Todos os dirates reservados no caso de: @2 a; 24 = 8 # 2.0, no caso de: ea 02 0Ad ‘Onde: F @aforga atyante no olhal; a @ovalor de calcula confonme Figura 6; b 6 conformo Figura 6; 1 @ conforme Figura 6: Figura 6 — Olhal 4.1.0.2 Buchas. 44.40.24 Dimensionamento ‘As buchas séo dimensionadas com base na tenséo de compressdo diametral (aqui designada por pressdo na bbucha), dada por: F at, Po onde: 6 pressifo na bucha (lensfo de compressio diamotral) F 62 forga de dimensionamento; dG odiametro interno da Ly @0 comprimento efetive da bucha. 24 © AQBIT 2008 - Todos 0 ellos reservados ABNT NBR 8883:2008 44.10.22. Pressao admissivel nas buchas 4440.22.41 Em 44.10.2.4.2 0 4.4.10. nas huchas @ as condigbes do aplicacao, onde: 5 sfio indicadas as press6es admissivek {HB bucha) é a dureza da bucha na escala Brinell; Pury 6 A pressao admissivel na bucha nos casos de carga normal ¢ ocasional, expressa em megapascals (MPa). 44.10.22.2 0 valor da presséo admissivel nas buchas para o caso de carga excopcional, quando nso especificado, deve seguir as recomendagses do fabricante das buchas. 4.4.40.2.2.3 Bucha de material nao ferroso ‘A dureza Brinell miniina do eixo deve ser de 220 HB ou a lensde de ruplura minima do elxo deve ser de 690 MPa. Valores menores podem ser usados, desde que sejam provados ¢ acordades entre comprador ¢ famecedor. A.dueza Brinell da bucha deve ser menor que a do elxo. A pressao admissivel é 0 maior valor entre 15 MPa e 0,9 (HB bucha): aim ~ max [15 MPa ; 0,90. (HB bucha)) Para buchas que giram em relagao A carga, valor da pressao admissivel deve ser reduzido am 80 %: 0,45. (HB bucha) Pr 44,40.2.24 Bucha auitolubrifieante de materlal néio ferroso com lubrificanto séiido ‘A duroza Brinell minima do eixo deve ser de 220 HB ou a tensio de rupture minima do cixo devo ser de 690 MPa. Valores menoros podem ser usados, desde qua sejam provados e acordados enire camprador @ forneceder. (0 material autolubrificante deve estar em 100 % da superficie Interna da buch. ‘A dureza Brinell da bucha deve cor monor que a do bx. A presséo admissivel 6 45 MPa. Caso haja dados disponivels, seja acordado entre comprador e fomecedor, @ pressdo admissivel na bucha pode ser malor que 45 MPa, ullizando-se a pressao admisslvel dada pols seguinte ‘equagiio: d 1 do; 8 Pag #1300 (1B bela) ) + sendo: $= 95 onde: 5 60 comprimento de deslizamento anual, expresso em metros {m) (0 valor 86 de 30m), imo a ser adotado para n onGmero de movimentos em um ano, 60 Angulo de movimento, expresso em em radianos (rad), d_ &0diémetro intemo da bucha, expresso em metros. Para buchas que glram em relagao & carga, o valor da pressao admissivel deve ser reduzido om 60 %. @ AUNT 2008 Todos ox direitos wservatos 25 ABNT NBR 8883:2008 44.10.2.2.8 Bucha de material plastico aso nao haja uma comprovagdo através de céleulo oui de dados adicionais, a presto adimissivel para buchas de metericis plésticos dove ser du: sen = 6,0 MPa ou arruelas de encosto 44.40.38 Andi ‘Anéis ou artuolas do encosto sujeites a forgas normais ao seu plano médio so dimensionados para a tenso média de compressdo limtade aos valores admissiveis especificados em 4.1.10.2.2 para buchas do mesmo matertal 4.4.10.4 Rodas de apoio 4AADAA Gerais AAAQAAA As rodas de apoio devem ser analisadas através da pressao de Hertz 41,10,44.2 Para a aplicagao da formulagaio de Hertz, davem set obedecidos os requisitos da Figura 8 ¢ 9 eded. 110d 19.a4.1.10.8.5 Cy ht23b Figura 8 — Pista de rolamento fixada por solda na pega fixa embutida no concreto 26 © ALN 2008 - Todos os drotosresmvados ABNT NBR 8883:2008 [2o ja pat 0280 (eplicavel tambem para rodas oe 2a cilindricas) Figura 9 — Area de contato rodalpista de rolamento 4.4.40.4.4.3 Considerando a condigAo mais dosfavordvel, a distancia “e” deve ser no minimo 3b do ponto mais cexlero da superficie de contato e extremidade da pista de rotamento, 4.4.10.4.4.4 Em caso de revestimento da pista de rolamento, por deposito de solda, a espessura do depésito deve ser no minimo 1,55, incluindo a penetragao do material depositado, bem como obedecida a espessura total do ravestimento mais @ matal-base, de no minima &b, 4.1.10.4.1.5 A dureza requerida no calcula deve ser garantida em uma profundidade de 1,5, no minima, abalxo da superficie de contato, tanto na pista de rolamento quanto na toda, respeltando-se as preinissas de 4.1.9.2.6.2. 4440.42. Pressao admissivel na roda cllindrica no caso de carga normal 4.440.424 Para um nimero de ciclos (himero de gitos da toda) Inferior a 100 000 (N < 100 000), a pressao admigsivel 6 do: 4H IMPa} ou ainda pode-se usar: Pas 1,85.Sp Onde: HB & omenor valor da dureza na escala Brinell entre o conjunto rode @ pista de rolamento; Sig omenor valor da tensio de ruptura entre o conjunto roda e pista de rolamento, 4.410.4.2.2 Para um nimoro do clos (nimore do gros da reda) euparior a 400 000 (N > 100 000), 0 prossao dmissivel é de: Pan © 3-HB-YE EP IMPa} Onde: HB é 0 menor valor da dureza na escala Brinell entre 0 conjunto roda e pista de roleamento; Né ondmero de cietos, ‘DABNT 2008. Todos ox dltetos reservados ar ABNT NBR 8883:2008 4440.4.3 Prosatio admissivel na roda cilindrica no caso de carga ocasional ao do caso nas todas de apoio para o caso de carga ocasional 6 12 % sup (© valor da pressio admissivel normal, 4.4.40.4,3.4 Pressao admissivel na roda cilindrica no caso de carga excepeional © valor da presséo admissivel nas rodas de apolo para 0 caso de carga excepcional ndo é limitado, 41.10.45 Rodas merguthadas sob forte correnteza Para todas mergulhadas ¢ sob forte carrentoza, o vator da prossdo admissivel no caso de carga normal e ocaslonal dove ser multiplicado pelo falor 0,9. 4410.4,6 Pressio admissivel na roda abaulada Em rodas de superficies de rolamento convexas com relagao de raios inferior ou igual a 18:1, as pressdes admissiveis de Herlz podem ser clevadas em 50% om rolagso as pressées admissiveis calculadas conforma 44.104.2.04.1.10.4.3. 4.4.40.8 Cilindro oleodinamico AAAOEA Corpo do cilindro © carpo do cilindso 6 seus componentes devem ser calcutados de acordo com a ASME Vill div. 44.10.52. Haste A tensdo admissivel para a haste deve ser aquela definida em 4.1.8.7.4 4.2 Fabricagao 4.24 Goral 4244 Acesso Se possivel, a comporta © suas partes dovem ser acessivels. Para este propdsito devem ser previstas escadas, passarelas 6 bocas de visita, onde necessario, 4.24.2 Salade comando 4.24.24 Assalas devem ser ventiladas e ter drenagem para Agua. 4.24.2.2 As salas de comando devem ter espago suficiente para acomodar todos 08 equipamentos previstos @ ler acesso sufficlente para a operagdo @ para as inlorvengdes de manulengao e regulagem dos componentes rela instalados. 4242.3 As distancias minimas que devem ser consideradas na sala de comando so conforme a Tabola 9 e Figura 10, 28 © ADNT 2008 - Todos 98 datos reservados ABNT NBR 8883:2008 ‘Tabela 9 — Distancias na sala de comando Distincia entce parade @ equipamento fixado no piso (A) Distincia ene equipamentas (B) 400 mm £809 mm Di pen opto o 1000 A 8 < | ? Se |-2.| Figura 10 — Distancias na sala de comando 424.24 — As pottas de acesso nao devem interferir com o equipamento no interior da sala. 4.2.2 Materials 42.24 Os maleriais utlizados devem ser acompanhados de ceriificado do fornecedor que comprove ‘ae suas propriodades fisicas @ quimicas. A ullizagao de materials que ndo possuam corlificados de qualidade esta Sujeita a uma comprovagio com o mesmo valume de ensalos previstos para os materiais cerlificados. 42.2.2 Para os componentes socundarios, tals como chumbadores, chapas de espera, contrapesos otc. 6 suficiente um certiicado do fornecedor contendo a composigao quimica, o qual pode ser dispensado mediante facordo entre este © 0 comprador, porém, para os componentes secundarios que tequciram verificagées por caculo, dovem também ser fomecidos scus respactives cerlficados de propriadades mecénicas. 422.3 Para componentes soldados, devem ser utiizados materials de uma classe de qualidade cor soldabilidade comprovada, 4.2.2.4 Ensoios exigidos que ndo constam nas respectivas normas dos materisls devem ser previamenio estabelecidos em comum acorda entra comprador e fornecedor. 4.2.3 Inspegdo de materials 4 A Ghapas, pertis e barras 42.34.41 Todas as chapas, perfis ¢ barras com fungao estrulural devem ser qualificados em suas composigoes quimicas © propriadados mecdnicas, comprovadas por meio de cartificados de qualidade do material, omitidos pelo fornecedor ou através de ensaios ospeciticos. 4.2.34.2 As chapas com espessura igual ou superior 2 19 mm devem ser controladas através de ensaio do ullra-som de acordo com a ASTM A 438, @AONT 2008- Todos 08 dite roservados 29 ‘cestoreao pel et Tage Us oxcivo de THELIAG FROEKHARAE GERENGIIERTOLTDA om C2042 ABNT NBR 8883:2008 4.2.31.3 Para caso de chapas grossas, o afastamento inferior permissivel na espessura deve ser conforme 2 ABNT NBR 11889, Excogoes devem ser justiicadas pelo fornecedor do equipamento, 4.2.3.2 Pecas forjadas e fundidas 4.2.3.24 As pegas forjadas ou fundidas devem ser qualificadas em suas composigdes qulmicas @ propriedades mecénicas comprovadas por meio de certificados de qualidade do material, emitidos pelo formacedor ou através de ensaios especifices. 4.23.2.2 As pecas forjadas devem ser submetidas a Inspecao visual, por ullra-som ¢ iquide penetrante apos ausinagem bruta (desbaste). 4.2.3.2. As pegas fundidas devem ser submotidas 4 inspegio visual, por ultra-som @ particula magnética ‘04 liquido penetrante apés a usinagem bruta (desbaste). 4.23.24 Eventuais defeitos devem ser reparados, desde que ndo comprometam o desempenho ¢ a seguranga do equipamento, Estos reparos devem ser executados com controle de qualidade especifico © sempre com ‘oconhecimento @ aprovagao do pessoal do projeto. 4.2.3.3 Vedagio fados emilicos pelo fomecedar, contendo o tipa de. material mas especificas: As vodagies dovom ser acompanhadas de cart © 08 rasullados dos sequintes ensalos, executadas conforme n a) tenstio de ruptura; b) alongamento até a ruptura; ©) médulo de elasticidade; 4) dureza na escala Shore: ¢) tenado do ruplura apés envelhocimonte acalorado; 1) absorgaio de Agua; 49) compresséo residual; h) resiaténcia a0 ataque de oz6nio; |) inspagao visual e dimensional, 4.2.3.4 Outros componentes 4.2.3.4.1 — Rodas, elxos, mancals, buchas principals etc. devem ser submetidos inspegao dimensional, apos a usinagem final @ antes de qualquer montagem em 100 % dos lotes quando a febricagéio é cxeculeda por processo ndo aulomalizado © por amostragom quando a fabricagao 6 executada por processo aulomalizado (contrate numérico). Os materiais devem ser acompanhados dos respectivos certificadlos de composigao quimica © propridades mecénicas. 4234.2 Buchas, parafusos, chumbadores etc. devem ser submetides & inspegdo dimensional por amestragem, apés a usinagem final © antes de qualquer montagem, Os parafusos e porcas de alta resisténcia devem sor acompanhados dos raspactivos cerlficados de composi¢ao quimica e propriedades mecénicas. 30 © ABNT 2008 - Todos os drltos reservados ABNT NBR 8883:2008 42.4 Soldas 4.2.44 Material ‘As caracteristicas mecénicas das soldas devem ser superiores as do matorial-base. 4.2.4.2 Indicagées em desenho As indicagées @ simbologias de solda nos desenhos devem estar de acordo com a AWS A2.4. 4.24.3 Solda de filete 4.24.34 Soldas intermitontes 66 devem ser parmilidas em pagas embutidas no concreto. 4.2.43.2 Soldas de ilete em um s6 lado da pega soldada 56 devem sar permitidas em pottis fachados ‘ou em partes embutidas no concrete, 4.2.44 Solda de topo Emendas de partes com diferenga entre espessuras maior que 3 mm devem ser biseladas na proporgdo 1:3. 4.24.5 Inspegio nas soldas ‘As soldas devem ser inspecionadas de acordo com a Tabela 10. Tabela 10 — Ensalos nas emendas soldadas Localizagao da junta Ensaio [100 % (RX ou US) e Ponetracao total | Todas as estruturas 1100 % (LP ou PM) e 100% EV Othais de igamento 00 % «LP ou Pe : Vigas de comportas 0 grodes 00% EV Solda de | Ponetiagao | See topo ou | Percial (25 % (LP ou PM) angular Demais estruturas: e 100% EV Othais de igamento [100 % (LP ou PM) Vigas de comporta o grado 100% (eV) Soldas de filte 25% (LP ou PM) Demais estruturas e 100% EV 1100 % (LP ou PM) duntas bimotio ° duntas que requecem estanqueldade 100 % EV @ABNT 2008. Todos os detox reservados 3a ‘AcssayoazaHopto Pr Tage Ga uen aus de THENRAG ERGENKORIAF GERENCIANENTOLTOA em c6e2012 ABNT NBR 8883:2008 4.2.4.8 Critérios de aceitagio das emendas soldadas 08 ciitétios de aceitagao devemn estar de acordo com a Tabela 14 Tabela 11 — Critério de aceitagio nas emendas soldadas Critério do acsitagio Tipo do ensaio ft Norma tem PM -Paiticula maynetica ASME Vill div.t, ota wd. | apéndice & LP - Liquide ponatrante ASME VI div.t, tina ed. | apandico 8 US. Ulra-som ASME VII div. dtima ed. | apéndice 12 RX- Radiografia ASME Vill div.1, Gina ed, | UW5t (b) ofou UW 52 apendi EV Exame visuole dimensional — | AWS D4.1 425 Toleranclas As twleréncias de fabicagdo @ de montagem davent ser escolhidas para garantir um bom funcionamento e estanqueidade. 4.2.84 Toleranclas para dimensées lineares diversas Quando nao indicado, as dimensées lineares de caldelraria ¢ usinagem devem ser de acordo com a Tabela 12. ‘Tabela 12 —Tolerancias para dimensées lineates, Dimonsdes fineares ~ | -30 | ~120 | ~315 |>1000]>2:000] » 4000 | »8 ean | +2 000 | 16 000] > 20 000 Proceso 30 | < 120 |

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