Você está na página 1de 14
-PUBLICO- — Lj PETROBRAS 42/2010 Estruturas Oceanicas - Olhal de Igamento - Dimensionamento Procedimento Esta Norma substtui e cancela a sua revisto anterior. Cabe & CONTEC - Subcomissdo Autora, @ orientagio quanto @ interpretagtio do texto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuaria desta Norma é a responsavel pela adoc8o © aplicagdo das sues secées, subsecdes @ enumeresses, Requisito Técnico: Prescrigao estabslecida como a mais adequada e que deve ser ublzeda estitamente em conformidade com este Norma, Uma CONTEC . ‘eventual resolugao de n&o segui-la (‘néio-conformidade” com esta Norma) deve Comissao de Normalizagio ter fundamentos téenico-gerenciais ¢ dave ser aprovada e registrade pela Técnica Unidade da PETROBRAS usuéria desta Norma. E caracterizada por verbos de carater impositivo, Pritica Recomenclada: Prescriséo que pode ser utlizeda nas condigtes previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possblidade de attemativa (nda eserita nesta Norma) mais adequada @ apicacdo especifice. A attematva adotada deve ser aprovada e registada pela Unidade da PETROBRAS usuéria desta Norma. E caracterizada por veroos de carster 1no-impositvo. €indicada pela expresso: [Pratica Recomendada}. Cépias dos registros das “n8o-conformidades” com esta Norma, que possam contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a SC -05 CONTEC - Subcomisséo Autora. InstalagBes e Operacdes, As propostas para reviséo desta Norma devem ser enviadas & CONTEC - Martimas Subcomisso Autora, indicando a sua identiicagdo alfanumérica e revisdo, a seco, subsecdo © enumeracdo a ser revisada, a proposta de redacdo © a justificativa tecnico-econémica. As proposias sdo apreciades durante os trabalhos para alteracdo desta Noma, “A presente Norma é tiuleridade exclusiva da PETROLEO BRASILEIRO $.A. - PETROBRAS, de uso interno na PETROBRAS, e qualquer reproducao para utilizagao ou divulgagdo externa, sem a prévia e expressa autorizagao da titular, importa em ato ilicto nos termos da fegisiagdo. pertnemte, através "da qual serdo. Imputadas 25 responsabilidades cabiveis. A circulacao externa serd regulada mediante ‘ldusula propria de Siglo e Confidenclalidade, nos termos do dlrelto intelectual e propriedade industrial." Apresentacao As Normas Técnicas PETROBRAS séo elaboradas por Grupos de Trabalho = GT (formads por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsididrias), séo comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsididrias, sao aprovadas pelas ‘Subcomiss6es Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia © as Subsidiérias) e homologadas pelo Nucleo Executive (formado pelos representantes das Unidades da Companhia @ das Subsidiérias). Uma Norma Técnica PETROBRAS esté sujeita a reviséo em qualquer tempo pela sua Subcomisséo Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS so elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informacdes completas sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catélogo de Normas Técnicas PETROBRAS. ESS Sa SYR =Total PROPRIEDADE DA PETROBRAS. 13 paginas, Indice de Revisdes e GT -PUBLICO- — Lj PETROBRAS 42/2010 1 Escopo 1.1 Esta Norma estabelece um procedimento para o dimensionamento de olhal fabricado de chapa de ago a ser usado para igamento e sustentagao de estruturas de ago e equipamentos. 1.2 Esta Norma estabelece os requisitos minimos a serem atendidos, nao isentando o projetista de garantir e efetuar outras veriicagdes que sejam necessarias em cada caso, visando garantir a boa pratica de engenharia e a seguranca 1.3 Esta Norma se aplica a procedimentos efetuados a partir da data de sua edicao. 1.4 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Pratica Recomendada. 2 Referéncias Normativas Os documentos relacionados a seguir sao indispensaveis a aplicado deste documento. Para referencias datadas, aplicam-se somente as edigdes citadas. Para referéncias nao datadas, aplicam-se as edigdes mais recentes dos referidos documentos (incluindo emendas). ABNT NBR 13545 - Movimentagdo de Cargas - Manilhas; ISO 1990-6 - Petroleum and Natural Gas Industries - Specific Requirements for Offshore Structures - Part 6: Marine Operations. 3. Termos e Definigées Para os efeitos deste documento aplicam-se os seguintes termos e definicdes. 34 manitha acessério para movimentacéo ou fixagao de carga, formado por 2 partes facilmente desmontavels, consistindo de corpo e pino 32 olhal chapa plana com furo para introdugao do pino, fixada em uma estrutura com a finalidade de transferir a carga de um cabo, tirante ou aparelho de apoio 3.3 pino barra reta de se¢do circular que passa através do olhal de icamento 4 Condicées Gerais 4.4 Diregao da Forca O olhal de igamento deve ser projetado de maneira a minimizar o surgimento de cargas fora do plano da chapa do olhal e da manila. Configuragées que levem a falha com desvios moderados da forca da lingada devem ser evitadas. -PUBLICO- — Lj PETROBRAS 12/2010 4.2 Selecio da Manilha 4.2.1 Erecomendavel a utlizagdo de manilhas conforme a ABNT NBR 13545. [Pratica Recomendada] 4.22 Amanilha deve ser selecionada para uma carga de trabalho igual ou maior do que a forga na linga. 4.23 O encaixe da manilha no olhal deve ocorrer sem interferéncias, inclusive deve ser veriicado se hd espaco para a insereo do cabo de ipamento entre a manilha e 0 olhal. 4.2.3.1 A folga de montagem recomendada entre a altura interna da manilha e qualquer parte da chapa do olhal para insergao do cabo de igamento, conforme item anterior deve ser de 6 mm (ver Figura 1). [Pratica Recomendada] 4.2.3.2 A folga maxima de montagem entre a espessura do olhal na regido do furo e a abertura da manilha deve ser de 25% da abertura entre olhais da manilha ou de 12mm, o que for menos, conforme mostradio na Figura 1. [Prética Recomendada] fmm (vind Folga maxima ‘Meno: valor entre 25% WW e 12mm Figura 1 - Folgas de Montagom da Manilha no Olhal 3 -PUBLICO- — Lj PETROBRAS 42/2010 4.3 Anéis de Reforco 4.3.1 Os anéis de reforco, quando necessério, devem ser aplicados aos pares, em ambas as faces do olhal, conforme indicado na Figura 2. —- a) ‘anel aL taro Sanat \ mA Tonal tonal tanet Corte A-A Figura 2 - Olhal com Anéis de Reforco 4.3.2 Os anéis de reforgo devem ser soldados chapa principal do olhal. A solda abaixo da metade Inferior do anel (semicircunferéncia) deve ser suficiente para transmitir toda a forea que atua no anel de reforgo para chapa principal do olhal. A espessura do anel deve ser menor oU igual 4 espessura da chapa principal para evitar excesso de solda. Os didmetros internos dos anéis de reforco devem ser igual ao didmetro do furo. Apos a soldagem dos anéis, 0 furo deve ser usinado para garantir a istribuiggo uniforme da carga no pino da manilha entre @ chapa principal e os anéis de reforco. Também devem ser usadas chapas de reforco perpendiculares @ chapa principal do olhal para combater os momentos no plano e fora do plano da chapa do olhal. Os filetes de solda dos anéis de reforgo devem respeitar o lado minimo do filete segundo a Tabela 1 Tabela 1 - Filete de Solda Minimo para Anel de Reforco Espessura da chapa mais grossa do filete | Lado minimo do filete de solda ‘Ate 64 mm amm ‘cima de 6.4 mm até 12,5 mm, inclusive 5mm ‘Acima de12,5 mm até 19,0 mm, inclusive émm ‘Acima de 19,0 mm &mm 4.4 Material As chapas do olhial e dos anéis de reforgo devem ser de aco igual ou equivalente ao usado na estrutura a ser icada -PUBLICO- — Lj PETROBRAS 42/2010 4.5 Instalagao do Olhal © olhal deve transferir as cargas nas conexées com a estrutura icada preferencialmente por cisalhamento do que por tragdo. Altas tenses de trago na dirego da espessura do material devem ser evitadas. Caso ndo seja possivel evitar tenses na direeao da espessura, deve ser empregado material com resisténcia a decoesao lamelar (propriedade TTT - “Tension Through Thickness”). NOTA _ Para fixacéo de olhais com a espessura da chapa principal maior ou igual a 12,7 mm (1/2), a soldagem deve ser preferencialmente executada com penetracao total 5 Dimensionamento 5.1 O dimensionamento desta Norma considera como areas efetivas para calculo apenas as partes hachuradas na Figura 3, independentemente do formato e das condig6es de apoio da base do olhal OF Figura 3 - Areas Efetivas para Célculo 5.2 A forga na linga para dimensionamento dos olhais deve ser calculada conforme @ ISO 19901-6 ou de acordo com as regras do Marine Surveyor que est supervisionando a operagdo de igamento. Como exemplo, os seguintes fatores devem ser considerados: a) a reaodo no olhal deve ser multiplicada pelo Fator de Consequéncia (f,) de 1,30 que leva fem consideragdo a imoreciséo da carga, 0s efeitos dinamicos locais e possiveis consequéncias de falha em alhais de igamento; rmultiplicar também, por um Fator de Desvio de Carga (fx). por um Fator de Contingéncia de Peso (f..), por um fator de incerteza no Centro de Gravidade do icamento (f.3) ¢ por um Fator de Amplificagéio Dinamica (FAD); caso nao estejam incluides no ediculo da reacdo no olhal. Outros fatores podem ser necessarios para considerar icamentos por mais de um gancho ou por mais de uma embarcaco; 6) valores tipicos para igamentos no mar dos fatores acima retiracos da ISO 19901-6 sao mostrados no exemplo do Anexo A; a forea da linga no pino da manila usada para dimensionar o olhal deve ser calculada pela equacdo a seguir: cy qi -PUBLICO- — Lj PETROBRAS 42/2010 Fine 30 . Finga a forca resultante da linga no olhal Fings @ a fo. fe. fog. FAD Fohay, onde Femai & a reagdo teérica no olhal 5.3 O olhal deve ser dimensionado conforme os critérios estabelecidos em 6.3.12 5.3.3. 5.3.1. Diametro do furo: iyo = dane + folga Onde: dono & 6 didmetro do pino da manitha: folga € 0 1 mm para dan. < 33 mm: folga < 6 00,03. dro ou 6 mm, 0 que for menor, para dns > 33 mm. NOTA Folgas entre o didmetro do furo do olhal e 0 diametro do pino da manilha maiores que 3% do diametro do pine podem ser usadas. Para tanto as tensdes de contato devem ser verificadas pelas tenses de Hertz e comparadas com as tensdes de Hertz admissiveis. 5.3.2 Espessura total do olhal: Fino 09-Fy -Apino Onde: F, a tensdo de escoamento do material do olhal; dyno € 2 didmetro do pino da manilha Fono @ a forga atuante no pine da manilha da lingada de igamento. NOTA A espessura T deve ser menor do que a abertura da manilha; caso 0 caleulo indique um valor superior, deve ser escolhida uma chapa de aco com maior tensao de escoamento ou selecionada uma manilha de maior tamanho. 5.3.3 O diémetro interno do anel de reforco deve ser igual ao diémetro do furo. © diametro externo do anel de reforgo deve ser: dane) S 2R-N. tre’) Onde R__ € oraio externo do olhal tna € a espessura dos aneis de reforco; n- 0 fator para permitir a execugdo do filete de solda entre o anel de reforco ¢ a chapa principal do olhal a ser escolhido a critério do projetista. n pode ser definido, por exemplo, entre 1 e 1,5, [Prética Recomendada] 5.4 Verificagdes Uma vez concluldes os célculos do 5.3, as verificagdes descritas pelos 6.4.1 2 5.4.11 devem ser realizadas, sendo que todas as condigées devem ser atendidas. Caso contrario, os célculos devem ser refeitos, alterando-se, a critério do projetista, a espessura da chapa, o diémetro do pino ou 0 material (tenso do escoamento), -PUBLICO- — Lj PETROBRAS 12/2010 5.4.1 Contato entre pino e 0 furo’ F, pine “(tomnal +2 tanet 0,90 F, 5.4.2 Cisalhamento na area efetiva’ < 0.40 F, — Faro) 2 tan 5.4.3 Tragdo na area liquida efetiva na regido do furo: Fano © 2B tomas + 4°By “8 5.4.4 Escoamento da se¢do bruta na regio logo abaixo do anel de reforgo. Fs iano F Bo -totnal S080, 5.4.5 Arrancamento do conjunto do anel de reforco e da chapa principal do olhal: Fano <[2-R ra)l-tonai O6-F, A secdo critica de falha usada na equagao acima esta mostrada pela linha pontilhada (trago-ponto) na Figura 4. Figura 4 - Seco Critica para Arrancamento -PUBLICO- — Lj PETROBRAS 42/2010 5.4.6 Garganta da solda do anel de reforgo. Onde: Fring Fy =0,30 Fy do eletrodo ou 0,40 - Fy -./2, 0 que for menor. 5.4.7 Lado minimo do filete da solda do anel de reforgo: Ascizn= 12 + Gsoia = Amin 5.4.8 Para a aplicacdo das equacées indicadas nos itens 5.4.1 a 5.4.7, temos o seguinte: dio = didmetro do pino da manitha: duo = didmetro do furo do olhal; raio do furo do ola! fang = faio do anel de reforgo: toma = espessura da chapa principal do olhal: espessura do anel de reforeo; garganta do flete da solda do anel de reforgo: lado do filete da soida do anel de reforco: lado minimo do flete de solda tensdo de escoamento do ago; Fou = tensdo de rutura do eletrodo, sendo igual a 415 MPa para eletrodo E60xx & 485 MPa para eletrodo E70xx: Fae tana ease Fp _ = tensdo admissivel de contato entre o pino da manilna e o olhal, igual a 0,9.F) T= espessura total do olhal igual a tonai + 2 toes b, = menor valor entre [(4 -T); (0,8 - dare); (disténcia real da borda do furo para a borda ‘externa do olhal)]; menor valor entre [(Fanei ~ fruro); (b1)]; menor valor entre [(2R); (2b: + 2dnrc)], sem anel de reforgo; menor valor entre [(2R); (2b; + dao * dun), com anel de reforgo; 3.1416; Angulo conforme a Figura 4; Angulo conforme a Figura 4. 5.4.9 Para a verificaeao da ligaedo do olhal com a estrutura a ser icada, deve ser adicionado 5 % da Forga do Pino (Fpee) & componente horizontal perpendicular ao plano do olhal, aplicada no centro do furo, 5.4.10 Deve ser verificada a ligacao do olhal com a estrutura para combinagdo de forga axial, flexdo no plano e fora do plano da chapa do olhal e para cisalhamento de acordo com a norma de projeto de estruturas de ago aplicada ao projeto. 5.4.11 Averificagdo da ligagdo tratada no 5.4.10 pode ser realizada através de andlise com o método dos elementos finitos para olhais de grande complexidade da ligagSo entre o olhal e a estrutura/equipamento a ser icado. [Pratica Recomendada] 5.4.12 Um exemplo de dimensionamento de olhal com anéis de reforco esta indicado no Anexo A. 6 -PUBLICO- — Lj PETROBRAS 12/2010 Anexo A - Exemplo de Dimensionamento de Olhal de Icamento Al Dimensionamento de olhal de icamento para elevar um equipamento pesando 40 toneladas, igado por 4 cabos de ago, no mar, com as demais condigdes: a) f= 1,25 (fator de desvio de carga); b) fey = 1,10 (fator de contingancia de peso) ©) fg = 1,05 (fator de incerteza no centro de gravidade) d) FAD = 1,30 (fator de amplifcacao dindmica para igamento no mar) €) © = 60° (Angulo da linga com a horizontal) f) hh = 115mm (distancia do centro do furo até a base de apoio do olhal) o% = 31 graus = 0,5411 rad. (€ngulo confome a figura abaixo) h) f& = 1,30 (fator de consequéncia da falha do olhal) 4 F _ R125 65 J y R100 // Sy 80° y 25 _ 115 yw R ! Lo 400 | i} NOTA Dimensdes em milmatas, Figura A.1 - Exemplo de Dimensionamento A2 Calculos A241 Fingy = 1,10. 1,25. 1,05. 1,30 21,672 t A.2.2 Carga para dimensionar o olhal: Fpino = 1.30 - Finga = 28,173 t~ 276.400 N. A23 Fy = 250MPa A24 Fy = 60 ksi= 415 MPa (eletrodo 6018). A25.R = 125mm (raio do olhal). A26 tay = 100mm. e -PUBLICO- — Lj PETROBRAS 12/2010 A2.7 dogo = 63mm. A28 folga S 0,03. dono = 1,89 mm; maximo = 6 mm; valor adotado folga= 2 mm, A210 base = 400mm, A211 tye = 65/2 = 32,5 mm. A212 tena = 16 mm. A213 tare = 8mm. A214 T = 16+(2.8)= 32mm A246 (47) =4.32= 128mm, A216 (0,8 - drs) = 0,8 x 65 = 52 mm A217 (R= ujc) = 125 = 32,5 = 92.5 mm, A218 (Cane ~ fuse) = 100 - 32,5 = 67,5 mm, A2.19 Largura efetiva da chapa principal para resisténcia a trago no furo: bby = minimo [(4 + T); (0,8 dso); (R + Fo] = §2 mm. A.2.20 Largura efetiva do anel para resisténcia a tragdo no furo: bby = minimo (by); (ane = fyo)] = $2 mm A221 Largura efetiva da chapa principal para resisténcia a tragSo apés 0 furo: bby = minimo [(2R); (2b: + dryo * danei] = 250 mm. A3 Verificagées 3.1 Contato do pino com 0 olhal: 276400 = 197 MPa < Fp =0,9. 250 = 226 MIP °* §3.(16+2-8) eeFe ° 10 -PUBLICO- — Lj PETROBRAS 12/2010 A3.2 Cisalhamento da area em frente ao pino do olhal: 276400 2.1125 — 328) 16 + 2-(100 325) 8] 54 MPa

Você também pode gostar